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O exercício físico como terapia de exposição no tratamento do transtorno de pânico / Physical exercise as exposure therapy in the treatment of panic disorderMuotri, Ricardo William 26 June 2018 (has links)
Introdução: O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou consequências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria, centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispneia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. Objetivo: O estudo visa verificar a influência do exercício como terapia de exposição nesta população, em comparação a atividades de relaxamento para pacientes com transtorno de pânico isentos de tratamento medicamentoso. Método: Foram incluídos neste estudo 72 pacientes, de ambos os gêneros com idades entre 18 e 55 anos, diagnosticados com TP com ou sem agorafobia. Foram submetidos a diferentes questionários e a uma ergoespirometria para avaliação inicial do transtorno de ansiedade e identificação de risco cardiovascular. Após adequar aos critérios de inclusão os pacientes foram dispostos aleatoriamente em dois grupos para realização dos protocolos. A ideia foi comparar os grupos e avaliar a eficiência do exercício (grupo ETE) e do relaxamento (grupo R) na amenização dos ataques de pânico e consequente aumento da qualidade de vida dos pacientes, através de diferentes testes e questionários. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos na redução dos sintomas de pânico, aumento da qualidade de vida e diminuição do número de ataques por dia e na intensidade dos ataques, porém o grupo ETE, que utilizou o exercício como terapia de exposição apresentou melhores resultados, comparado ao grupo R e maior eficácia de manutenção. Conclusão: a pesquisa destaca o potencial do exercício como um suporte autônomo ou intervenção complementar para tratamento de transtornos de ansiedade, e se tratando de TP, o exercício também pode ser considerado como uma exposição terapêutica / Introduction: The panic disorder is an anxiety disorder that is characterized by recurrent attacks of panic: sudden crises of malaise and sense of danger or imminent death, accompanied by various physical and cognitive symptoms. Individuals with panic disorder have, characteristically, concerns about the implications or consequences of the attacks of panic. A complex clinical condition involves different modalities or clusters of symptoms. Thus, the focus on physical sensations erroneously interpreted as a panic disorder and hypochondria, is basically centered in the autonomic manifestations such as tachycardia and dyspnea. There are few studies on physical activity and panic disorder. Purpose: The study is to investigate the influence of exercise as interoceptive exposure therapy in this population, compared to the relaxation activities for patients with panic disorder-free drug treatment. Method: We included 72 patients, of both genders aged between 18 and 55 years, diagnosed with PD with or without agoraphobia. They were submitted to different questionnaires and an ergospirometry for initial evaluation of anxiety disorder and cardiovascular risk identification. After adjusting for the inclusion criteria, the patients were randomly placed into two groups for the protocols. The idea was to compare the groups and to evaluate the efficiency of exercise (ETE group) and relaxation (R group) in the mitigation of panic attacks and consequent increase in patients\' quality of life through different tests and questionnaires. Results: Both groups presented significant results in reducing panic symptoms, increased quality of life and a reduction in the number of attacks per day and in the intensity of the attacks, but the TEE group, which used exercise as exposure therapy, presented better results, compared to the R group and greater maintenance effectiveness. Conclusion: the research highlights the potential of exercise as an autonomous support or complementary intervention for the treatment of anxiety disorders, and if it is a question of PD, exercise can also be considered as a therapeutic exposition
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Comparação entre clomipramina e fluoxetina para o tratamento de transtornos de ansiedade em crianças e adolescentes / Comparison between clomipramine and fluoxetine for the treatment of anxiety disorders in children and adolescentsCosta, Carolina Zadrozny Gouvêa da 12 March 2010 (has links)
Os transtornos de ansiedade são os quadros psiquiátricos mais comuns em jovens. Seu tratamento precoce pode evitar repercussões negativas na vida atual da criança e, possivelmente, na vida adulta. A associação da terapia cognitivo-comportamental à farmacoterapia é tida como o tratamento de escolha para a maioria dos jovens com transtornos ansiosos. Dentre os medicamentos, destacam-se os inibidores seletivos de recaptura da serotonina e os antidepressivos tricíclicos. A literatura demonstra que aqueles fármacos são eficazes e seguros para o tratamento agudo da ansiedade em jovens. Em relação aos antidepressivos tricíclicos, há uma escassez de estudos, possivelmente, pelos efeitos colaterais e pela necessidade de controles laboratoriais. Revisões apontam para a necessidade de novos estudos controlados com medicamentos. Objetivouse com este estudo: testar a eficácia da fluoxetina e da clomipramina, controlados por placebo; comparar a ação desses compostos em crianças e adolescentes com transtornos ansiosos. Foram estudados sujeitos (7 a 17 anos) com: transtorno de ansiedade generalizada e/ou transtorno de ansiedade de separação e/ou fobia social (incluídos os três diagnósticos, em razão de sua alta taxa de comorbidade). Incluíram-se 30 indivíduos, divididos aleatoriamente em três grupos: fluoxetina (n=10), clomipramina (n=9) ou placebo (n=11), acompanhados por 12 semanas. Os instrumentos usados foram: Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia; Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças; Inventário para Depressão em Crianças; Impressão Clínica Global; Escala de Avaliação Global. Na avaliação inicial, os grupos mostraram-se semelhantes em relação a sintomas ansiosos e nas avaliações globais. Na análise exploratória, os três grupos apresentaram uma melhora significativa. As taxas de resposta ao tratamento foram de 87,5% (n=7) no grupo clomipramina, 100% (n=8) no grupo fluoxetina e 77,7% (n=7) no grupo placebo. As taxas de remissão foram de 75% (n=6) no grupo clomipramina, 100% (n=8) no grupo fluoxetina e 44,4% (n=4) no grupo placebo, com uma diferença significativa entre o grupo fluoxetina e placebo na medida de remissão. O grupo que recebeu fluoxetina teve uma redução mais acentuada dos sintomas ansiosos em relação ao grupo placebo nas subescalas ansiedade social e índice de transtorno de ansiedade da Escala Multidimensional de Ansiedade. Não foram observadas diferenças significativas entre o grupo clomipramina e placebo ou entre o grupo fluoxetina e clomipramina. Na análise regressiva, observou-se um efeito significativo do tempo em todas as variáveis. Em relação ao efeito dos grupos de tratamento (grupo placebo como referência), não houve diferença significativa. Notou-se a interferência significativa do grupo fluoxetina na ação do tempo nas variáveis: Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças total (p=0,029), ansiedade social (p=0,007), ansiedade de separação (p=0,008) e Impressão Clínica Global (p=0,003). O presente estudo sugere que a fluoxetina seja eficaz e segura para o tratamento dos transtornos ansiosos na infância e adolescência, e seu efeito, em relação ao placebo, parece ser superior quanto maior a gravidade dos sintomas. A clomipramina parece não trazer benefícios superiores ao placebo, embora não tenha havido diferença significativa entre os grupos fluoxetina e clomipramina. Ressalta-se que este estudo encontra-se em andamento e esta foi uma análise preliminar dos resultados. / Anxiety disorders are the most common psychiatric disorders in youngsters. Early treatment can avoid negative repercussions in the childs current life and, possibly, in adult life. The association of cognitive-behavioral therapy with pharmacotherapy is regarded as the treatment of choice for most youths with anxiety disorders. Among the medications, selective serotonin reuptake inhibitors and tricyclic antidepressants stand out. The literature shows that those drugs are efficacious and safe for acute treatment of anxiety in youths. As regards tricyclic antidepressants, there is a lack of studies, possibly due to side effects and need for laboratory controls. Reviews indicate the need for new pharmacological controlled studies. This study aims: to test the efficacy of fluoxetine and clomipramine, controlled by a placebo; to compare the action of these compounds in children and adolescents with anxiety disorders. Subjects (7 thru 17 years) with: generalized anxiety disorder and/or separation anxiety disorder and/or social phobia (the three diagnoses were included due to their high rate of comorbidity) were studied. Thirty individuals were included, randomly divided into three groups: fluoxetine (n=10), clomipramine (n=9) or placebo (n=11), followed for 12 weeks. The following instruments were used: Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia; Multidimensional Anxiety Scale for Children; Children\'s Depression Inventory; Clinical Global Impression; Children\'s Global Assessment Scale. In start evaluation, groups were similar concerning anxiety symptoms and global evaluations. In the exploratory analysis, the three groups had a significant improvement. The treatment response rates were 87.5% (n=7) in clomipramine group, 100% (n=8) in fluoxetine group and 77.7% (n=7) in placebo group. Remission rates were 75% (n=6) in clomipramine group, 100% (n=8) in fluoxetine group and 44.4% (n=4) in placebo group, with a significant difference between fluoxetine and placebo groups in the remission measure. The group which received fluoxetine had a more marked reduction of anxiety symptoms than placebo group in the social anxiety and anxiety disorder index sub-scales of the Multidimensional Anxiety Scale. No significant differences were observed between clomipramine and placebo groups or between fluoxetine and clomipramine groups. In regressive analysis, a significant time effect was observed in all the variables. As regards the effect of treatment groups (placebo group as reference), a significant difference was not found. A significant interference of fluoxetine group was observed in the action of time noted in the variables: Multidimensional Anxiety Scale for Children (p=0.029), social anxiety (p=0.007), separation anxiety (p=0.008) and Clinical Global Impression (p=0.003). The present study suggests that fluoxetine is efficacious and safe for the treatment of anxiety disorders in infancy and adolescence. Its effect, compared to placebo, appears to be greater, the more severe the symptoms are. Clomipramine does not seem to bring greater benefits than placebo, although any significant difference was observed between fluoxetine and clomipramine groups. It should be pointed out that this study is in progress, and that this is a preliminary analysis of the results.
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Fobias e transtorno de p?nico em idosos atendidos pelo programa estrat?gia sa?de da fam?lia do munic?pio de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, BrasilSilveira, Kenia Foga?a da 26 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-26 / In addition to the worldwide increase in the geriatric population, is highlighting the
high prevalence of mental disorders in the elderly also have a tendency to growth.
We conducted a cross-sectional study with prospective data collection. The main
objective is to study the prevalence and associations of specific phobias (SPP),
social phobia (SP), agoraphobia (AGP) and panic disorder (PD) in a sample of
elderly in the city of Porto Alegre, RS. Data collection occurred in two stages
structured interviews. In addition to the estimates of prevalence of disorders, were
performed tests to detect associations of the factors in a study of sociodemographic
characteristics. Disorders with higher prevalence were SPP (17 %) and having ever
AGP, covering 8.7% of the interviewed subjects. 4 % showed SP and 3.7 % of the
elderly have PD diagnosis sometime in their lives. Older women had higher
association with SPP, PD and AGP. Noticed other associations with sociodemographic
data, but these, according to each specific disorder. It can be noticed
that even within a category of diseases, conditions vary from each other and has its
particularities associations. Thus, we need to be attentive to the singularities of each
patient, and especially in the case of the elderly, as they are more likely to possess
hidden diagnoses; like the Anxiety Disorders. / Al?m do aumento mundial da popula??o geri?trica, vem ressaltando-se a alta
preval?ncia dos Transtornos Mentais nos idosos, tamb?m com tend?ncia ao
crescimento. Realizou-se um estudo transversal com coleta prospectiva. O principal
objetivo ? estudar a preval?ncia e associa??es das fobias espec?ficas (FE), fobia
social (FS), agarofobia (AGF) e de transtorno de p?nico (TP) em uma amostra de
idosos no munic?pio de Porto Alegre, RS. A coleta de dados ocorreu em duas etapas
de entrevistas estruturadas. Al?m das estimativas de preval?ncia dos transtornos,
foram realizadas an?lises para busca de associa??es dos fatores em estudo com
caracter?sticas s?cio demogr?ficas. Os transtornos com maiores preval?ncia foram
de FE (17%) e o de AGF alguma vez na vida, contemplando 8,7% dos sujeitos
entrevistados. 4% da amostra apresentou FS e 3,7% dos idosos apresentam
diagn?stico de TP alguma vez na vida. As mulheres idosas apresentaram maior
associa??o com FE, TP e AGF. Puderam ser observadas outras associa??es com os
dados s?cio demogr?ficos, mas estes, de acordo com cada transtorno espec?fico.
Deste modo, evidenciou-se que mesmo, dentro da categoria dos transtornos f?bicoansiosos,
cada patologia diferencia-se em fatores predisponentes de acordo com
suas particularidades. Assim, precisamos estar atentos ?s singularidades de cada
paciente, e especialmente no caso dos idosos, mais propensos a possuir
subdiagn?sticos, como os Transtornos de Ansiedade.
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Preval?ncia de transtorno de ansiedade generalizada em idosos atendidos pela estrat?gia sa?de da fam?lia do munic?pio de Porto AlegreMenta, Caroline 17 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-17 / Generalized Anxiety Disorder (GAD) is a common mental disorder that typically has an early age of onset, a chronic course, and a high degree of comorbidity with other anxiety and mood disorders. Despite the high prevalence of GAD in older adults, little is known about psychopathological features of excessive worry in the elderly. This is a cross-sectional study with a population-based sample of 578 individuals aged 60 years or more from the Family Health Strategy (FHS) of Porto Alegre, Brazil. Diagnosis were made by psychiatrists using the Mini International Neuropsychiatric Interview plus (MINIplus). The objective was evaluated a prevalence of GAD in elderly and to correlate association between GAD and sociodemographic and health characteristics. Total sample was characterized by: predominance of women (63.8%), younger elderly (62.4%), illiteracy or very poor schooling (61.6%), and low income rates (93.2%). The prevalence of GAD was 9% (IC:6.9-11.6). The main uncontrolled findings shows higher frequencies of GAD in female gender (10.8%,P.04), 60-69 age group (11%,P.047), not retired (14.7%,P.001), cohabitation with 4 or more people (11.9%,P.019), and history of falls (18.8%,P.003). Not being retired, history of falls, cohabitation with four or more people, heaving more than one hospitalization per year and poor self-perceived health presented significant association with GAD. This study presents associations with sociodemographic characteristics that weren?t examined previously in current literature and that should be further researched. Associations with gender, income and health open possibilities for new hypothesis tests in GAD or other anxiety disorders in elderly population in low income countries. / O transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ? uma desordem mental comum, que normalmente tem in?cio precoce, curso cr?nico e um alto grau de comorbidade com outros transtornos de ansiedade e de humor. Apesar da alta preval?ncia do TAG em idosos, as caracter?sticas psicopatol?gicas da preocupa??o excessiva s?o pouco conhecidas. Este ? um estudo com desenho transversal, que conta com uma amostra de base populacional de 578 indiv?duos com 60 anos ou mais, pertencentes ? Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF) de Porto Alegre, Brasil. O objetivo ? avaliar a preval?ncia do TAG nessa amostra e correlacionar com caracter?sticas s?ciodemogr?ficas e de sa?de. O Mini International Neuropsychiatric Interview Plus (MiniPlus) foi o instrumento diagn?stico utilizado. Em rela??o aos resultados, a preval?ncia de TAG em idosos foi de 9% (IC:6.9 -11 .6). A amostra foi caracterizada por ser predominante em: mulheres (63,8%), idosos mais jovens (62,4%), analfabetos ou indiv?duos com baixa escolaridade (61,6%) e baixa renda (93,2 %). O TAG foi estatisticamente significativo nas seguintes vari?veis: sexo feminino (10,8%, P.04), faixa et?ria de 60-69 anos (11%, P.047) , n?o estar aposentada (14,7%, P.001), morar com 4 ou mais pessoas (11,9%, P.019) e ter hist?rico de quedas (18,8%, P.003). Al?m disso, internar mais do que uma vez no ?ltimo ano e apresentar auto-percep??o de sa?de regular tamb?m evidenciaram associa??o significativa. Este estudo demonstrou associa??es com caracter?sticas sociodemogr?ficas que n?o foram previamente examinados na literatura atual e que devem ser mais pesquisadas. Associa??es com sexo, renda e sa?de abrem possibilidades para novos testes de hip?teses em TAG na popula??o idosa em pa?ses de baixa renda.
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Transtorno de ansiedade: investigação da adesão à terapêutica medicamentosa / Anxiety disorders: an investigation of drug treatment adherenceCruz, Ligiane Paula da 30 September 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo geral investigar a adesão ao tratamento medicamentoso em pessoas com transtorno de ansiedade atendidas em um serviço de saúde mental comunitário, localizado em município do interior paulista. Estudo retrospectivo, transversal e descritivo, com abordagem quantitativa. Dados qualitativos foram utilizados para complementar os resultados. A população foi constituída por 161 pessoas com transtorno de ansiedade que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Para a coleta dos dados quantitativos recorreu- se ao teste de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT), ao Inventário de Ansiedade de Beck e à técnica de entrevista estruturada, com aplicação de questionário para obtenção de dados referentes ao perfil demográfico, socioeconômico, clínico e farmacoterapêutico. Para obtenção dos dados qualitativos, referentes às dificuldades de uma parcela dos sujeitos com relação ao seguimento da terapêutica medicamentosa, foi empregada entrevista semiestruturada gravada (N=32). Para análise dos dados quantitativos foi utilizado o programa SAS® 9 e, para os dados qualitativos, a análise de conteúdo, seguindo os passos propostos por Minayo. Os resultados revelaram que a maioria dos participantes era do sexo feminino (77,6%), na faixa etária entre 41-60 anos (50,3%), cor da pele branca (90,6%), com companheiro (62,1%) e renda familiar mensal de até três salários mínimos (50,7%). Os antidepressivos foram os medicamentos mais prescritos (91,3%). Ressalta-se o uso de ansiolítico por 69,5% dos participantes, apesar de terem iniciado o tratamento há mais de seis meses. A maioria dos participantes (85%) foi considerada aderente ao tratamento medicamentoso. Não houve associação estatisticamente significativa entre esta adesão e as variáveis investigadas neste estudo. Identificou-se alta porcentagem de pacientes com sintomas ansiosos moderados ou severos, apesar da adesão. Destaca-se o fato de 34,1% dos participantes desconhecerem a dose dos medicamentos prescritos. Os depoimentos dos sujeitos revelaram que, apesar da alta porcentagem de adesão, há dificuldades por eles vivenciadas na manutenção do tratamento medicamentoso, as quais foram sintetizadas nas seguintes categorias: \"Ter conhecimento insuficiente sobre o diagnóstico e tratamento medicamentoso\", \"Estar insatisfeito(a) com os efeitos do tratamento\", \"Desejar mais do que uma prescrição\", \"Apresentar temores e preocupações relacionadas ao tratamento\" e \"Identificar impedimentos para seguir a prescrição medicamentosa\". Este estudo sinaliza para aspectos, passíveis de intervenção, que interferem na segurança no tratamento farmacológico de pessoas com transtorno de ansiedade e contribuem para a implementação de estratégias nos serviços de saúde que otimizem a adesão ao tratamento medicamentoso / The general objective of this study was to investigate the drug treatment adherence among anxiety disorder patients following treatment at a community mental health center in an upstate São Paulo city. This retrospective, cross-sectional and descriptive study was performed with a quantitative approach. Qualitative data were used to complement the results. The population consisted of 161 people with anxiety disorders who met the inclusion criteria. The quantitative data was collected using the Treatment Adherence Measure (TAM) test, Beck\'s Anxiety Inventory and structured interviews, applying a questionnaire to obtain demographic, socioeconomic, clinical and pharmacotherapeutic data. A recorded semi- structured interview was conducted (N=32) to obtain qualitative data regarding the difficulty that some participants experienced in following the drug treatment. Quantitative data analysis was performed using SAS® 9, whereas content analysis was used for qualitative data, as proposed by Minayo. Results showed that most participants were women (77.6%), aged between 41 and 60 years (50.3%), white skin (90.6%), with a partner (62.1%) and with a monthly family income of three minimum salaries or less (50.7%). Antidepressants were the most commonly prescribed drugs (91.3%). It is noted that 69.5% of participants used anxiolytics, despite having been undergoing treatment for over six months. Most participants (85%) were considered compliant to the drug treatment. No statistically significant association was found between this adherence and the variables investigated in this study. A high percentage of patients with moderate or severe anxiety symptoms was found, despite their adherence. It is highlighted that 34.1% of participants were unaware of the prescribed medication dose. The participants\' reports showed that, despite the high adherence rate, they experience difficulties to maintain the drug treatment, which were summarized into the following categories: \"Having insufficient knowledge regarding the diagnosis and drug treatment\", \"Being dissatisfied with the treatment effects\", \"Wanting more than a prescription\", \"Showing fears and worries related to treatment\" and \"Identify obstacles to following the drug prescription\". This study points at aspects, subject to intervention, that affect the safety of the drug treatment of people with anxiety disorders and contribute with the implementation of strategies at health care services that improve the drug treatment adherence
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Associação entre buprenorfina e fluoxetina na manifestação de comportamentos defensivos relacionados com a ansiedade generalizada e com o pânico, no labirinto em T elevado /Tiemann-Araújo, Josimarí Cristiane. January 2018 (has links)
Orientadora: Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade / Banca: Camila Marroni Roncon / Banca: Lucinéia dos Santos / Resumo: Fármacos antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina são utilizados no tratamento da ansiedade, pânico e outros transtornos mentais. Os efeitos desejados ocorrem somente após administração crônica, em torno de 3 a 4 semanas após o início do tratamento, com aumento dos sintomas de ansiedade no início da terapia farmacológica, ocasionando a descontinuidade do uso desses fármacos. Além disso, há relatos de resistência a esse tipo de tratamento. Visando encontrar soluções para tais problemas, fundamentados em estudos que mostraram que mecanismos opioides favorecem a atividade inibitória da serotonina em neurônios da Substância Cinzenta Periaquedutal Dorsal que modulam a fuga/pânico, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da Buprenorfina, um agonista parcial de receptores μ-opioide e antagonista de receptores κ-opioide, como agente ansiolítico e anti-pânico, como também avaliar se o efeito ansiolítico e antipânico da Fluoxetina seriam antecipados pela associação com a Buprenorfina. Foram realizados 3 experimentos utilizando ratos machos Wistar com peso médio de 200g no início das sessões experimentais: 1. Tratamento agudo com Buprenorfina IP nas doses (0,015mg/Kg, 0,03mg/Kg e 0,3mg/Kg), tendo como controle positivo o Alprazolam IP (4mg/Kg); 2. Tratamento subcrônico 3 dias com Buprenorfina IP (0,3mg/Kg); 3. Tratamento agudo com Buprenorfina (0,3mg/Kg) - associado ao tratamento subcrônico com Fluoxetina 3 dias IP (10mg/Kg)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Antidepressant drugs such as selective serotonin reuptake inhibitors are used in the treatment of anxiety, panic and other mental disorders. The desired effects occur only after chronic administration, around 3 to 4 weeks after starting treatment, with increased anxiety symptoms at the beginning of pharmacological therapy, causing the discontinuation of the use of these drugs. In addition, there are reports of resistance to this type of treatment. Aiming to find solutions for such problems, based on studies that showed that opioid mechanisms favor the serotonin inhibitory activity in SCPD neurons that modulate scape/panic, the present study aimed to investigate the effect of Buprenorphine, a partial agonist of μ receptors-opioid and antagonist κ receptor-opioid as anxiolytic and anti-panic agents as well as assessing whether the anxiolytic and antipanic effect of Fluoxetine would be antecipated by association with Buprenorphine.Three experiments were performed using male Wistar rats weighing 200g at the beginning of the experimental sessions: 1. Acute treatment with Buprenorphine IP at doses (0,015mg/kg, 0,03mg /kg and 0,3mg/kg) or Alprazolan IP (4mg/kg); 2. Subchronic treatment 3 days with Buprenorphine IP (0,3mg/kg); 3. Acute treatment with Buprenorphine (0,3mg/kg) - associated to the subchronic treatment with Fluoxetine 3 days IP (10mg/kg). After the treatments, the animals were submitted to behavioral evaluation in the Elevated T Maze (ETM) and subsequently to the Open Field and the Light-Dark Transition Test. In experiment 1 the behavioral test was repeated 24 hours after the first behavioral evaluation. The results showed that Buprenorphine in the larger doses decreased the manifestation of the avoidances, without alterations of the scapes in the ETM, differently from what was (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O uso de benzodiazepínicos em populações paraibanos: a influência das relações de parentescoWanderley, Thyago da Costa 08 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Inbreeding is a tradition in populations of northeastern Brazil and is associated with the manifestation of psychiatric disorders such as anxiety disorders, usually treated with benzodiazepines. In this dissertation, two integrative reviews of the literature on use of psychiatric drugs and benzodiazepines in different populations were performed. From these findings and a pilot study, we developed a structured interview schedule to investigate, in a population of 4,543 inhabitants, if there was a higher prevalence of benzodiazepine users in the offspring of consanguineous couples. The users prevalence within the population was estimated to be 4.2%. Within the benzodiazepine users group (n=151), 107 (70.9%) were children of unrelated couples and 44 (29.1%) were consanguineous, whereas in the non-users group (n=251), these values were 177 (70.6%) and 74 (29.4%), respectively; therefore, a significant difference was not observed between the two groups (p=0.94). The users profile was made of women (70.9%), elderly (43.7%) and retired individuals (52.3%). Insomnia (25.8%), "nervousness" (21.9 %) and anxiety (20.5 %) were the main motivations for early usage of these drugs. The majority (97%) of users does not have a clinical diagnosis report and have used such drugs for 8.2 ± 8 years; and a quarter of them did not have an appointment with a physician in the past twelve months. The dependence was observed in 24.5% of the users and 35% of the elderly use these drugs inappropriately, considering the Beers criteria. In the state of Paraíba, it was estimated that R$30 million per year were used to finance the purchase of these drugs; and the users of this medication have not lost their labor capability. / A endogamia é uma tradição mantida em populações do nordeste brasileiro e está associada à manifestação de distúrbios psiquiátricos como os transtornos de ansiedade, usualmente tratados com benzodiazepínicos. Nesta dissertação, foram realizadas duas revisões integrativas da literatura sobre uso de psicofármacos e benzodiazepínicos em diferentes populações. A partir desses achados e de um estudo-piloto, foi desenvolvido um roteiro de entrevista estruturado para investigar, em uma população de 4.543 habitantes, se havia maior prevalência de usuários de benzodiazepínicos na prole de casais consanguíneos. Estimou-se que 4,2% dessa população eram usuários desses medicamentos; sendo que, neste grupo (n=151), 107 (70,9%) eram filhos de casais não consanguíneos e 44 (29,1%) tinham pais aparentados; já no grupo de não usuários (n=251), esses valores foram 177 (70,6%) e 74 (29,4%), respectivamente; não sendo observada, portanto, diferença significativa entre os dois grupos (p=0,94). O perfil dos usuários era de mulheres (70,9%), idosas (43,7%) e aposentadas (52,3%). A insônia (25,8%), o ―nervosismo‖ (21,9%) e ansiedade (20,5%) foram as principais motivações para o início da utilização desses medicamentos. A maioria (97%) dos usuários não possui laudo com diagnóstico clínico e faz uso crônico com média de utilização de 8,2 ± 8 anos; um quarto deles não realizou nenhuma consulta médica nos últimos doze meses. A dependência foi verificada em 24,5% dos usuários e 35% dos idosos fazem uso impróprio desses medicamentos, considerando o critério Beers. Estimou-se que no Estado da Paraíba, anualmente, sejam investidos trinta milhões de reais para financiar a aquisição desses medicamentos; e que o uso desses medicamentos não está relacionado à perda da capacidade laboral.
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O exercício físico como terapia de exposição no tratamento do transtorno de pânico / Physical exercise as exposure therapy in the treatment of panic disorderRicardo William Muotri 26 June 2018 (has links)
Introdução: O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou consequências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria, centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispneia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. Objetivo: O estudo visa verificar a influência do exercício como terapia de exposição nesta população, em comparação a atividades de relaxamento para pacientes com transtorno de pânico isentos de tratamento medicamentoso. Método: Foram incluídos neste estudo 72 pacientes, de ambos os gêneros com idades entre 18 e 55 anos, diagnosticados com TP com ou sem agorafobia. Foram submetidos a diferentes questionários e a uma ergoespirometria para avaliação inicial do transtorno de ansiedade e identificação de risco cardiovascular. Após adequar aos critérios de inclusão os pacientes foram dispostos aleatoriamente em dois grupos para realização dos protocolos. A ideia foi comparar os grupos e avaliar a eficiência do exercício (grupo ETE) e do relaxamento (grupo R) na amenização dos ataques de pânico e consequente aumento da qualidade de vida dos pacientes, através de diferentes testes e questionários. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos na redução dos sintomas de pânico, aumento da qualidade de vida e diminuição do número de ataques por dia e na intensidade dos ataques, porém o grupo ETE, que utilizou o exercício como terapia de exposição apresentou melhores resultados, comparado ao grupo R e maior eficácia de manutenção. Conclusão: a pesquisa destaca o potencial do exercício como um suporte autônomo ou intervenção complementar para tratamento de transtornos de ansiedade, e se tratando de TP, o exercício também pode ser considerado como uma exposição terapêutica / Introduction: The panic disorder is an anxiety disorder that is characterized by recurrent attacks of panic: sudden crises of malaise and sense of danger or imminent death, accompanied by various physical and cognitive symptoms. Individuals with panic disorder have, characteristically, concerns about the implications or consequences of the attacks of panic. A complex clinical condition involves different modalities or clusters of symptoms. Thus, the focus on physical sensations erroneously interpreted as a panic disorder and hypochondria, is basically centered in the autonomic manifestations such as tachycardia and dyspnea. There are few studies on physical activity and panic disorder. Purpose: The study is to investigate the influence of exercise as interoceptive exposure therapy in this population, compared to the relaxation activities for patients with panic disorder-free drug treatment. Method: We included 72 patients, of both genders aged between 18 and 55 years, diagnosed with PD with or without agoraphobia. They were submitted to different questionnaires and an ergospirometry for initial evaluation of anxiety disorder and cardiovascular risk identification. After adjusting for the inclusion criteria, the patients were randomly placed into two groups for the protocols. The idea was to compare the groups and to evaluate the efficiency of exercise (ETE group) and relaxation (R group) in the mitigation of panic attacks and consequent increase in patients\' quality of life through different tests and questionnaires. Results: Both groups presented significant results in reducing panic symptoms, increased quality of life and a reduction in the number of attacks per day and in the intensity of the attacks, but the TEE group, which used exercise as exposure therapy, presented better results, compared to the R group and greater maintenance effectiveness. Conclusion: the research highlights the potential of exercise as an autonomous support or complementary intervention for the treatment of anxiety disorders, and if it is a question of PD, exercise can also be considered as a therapeutic exposition
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Transtornos de humor, de ansiedade e risco de suicídio durante a gestação na adolescência e a sua relação com a prematuridadeSoares, Mariana Carret 25 November 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-02-09T12:55:20Z
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Previous issue date: 2014-11-25 / Objective: Verify the association between mood disorders and anxiety, and risk of
suicide among pregnant teenagers and their relationship to prematurity.
Methods: Cohort study with all pregnant adolescents aged 12 to 19 who attended
antenatal services in the urban area of Pelotas, during the period of October 2009 to
May 2011.
Results: 645 pregnant women aged between 12 and 19 years were interviewed. The
following disorders were not significantly associated with prematurity: Major
Depressive Episode Current (13.6% p = 0.55), dysthymia (16.7% p = 0.87),
hypomanic episode (10.7% p = 0, 31) manic Episode (18.5% p = 0.46) and
Generalized Anxiety Disorder (15.3% p = 0.98). Multivariate analysis adjusted for
maternal education, number of previous pregnancies, previous preterm birth and risk
of suicide indicated that adolescents who had suicide risk during pregnancy had a
likelihood of prematurity approximately two times higher compared to those who
did not were diagnosed at risk of suicide (PR 1.79; CI 1.06-3.03).
Conclusion: Pregnant adolescents who were at risk of suicide during pregnancy are
more likely to have premature babies. / Objetivo: Verificar a associação entre transtornos do humor e de ansiedade, e risco
de suicídio em adolescentes gestantes e sua relação com prematuridade.
Método: Estudo de coorte realizado com todas as gestantes adolescentes com idade
entre 12 a 19 anos que frequentaram serviços de pré-natal na zona urbana da cidade
de Pelotas, no período entre outubro de 2009 a maio de 2011.
Resultados: Foram entrevistadas 645 gestantes com idade entre 12 e 19 anos. Os
seguintes transtornos não mostraram associação significativa com prematuridade:
Episódio Depressivo Maior Atual (13,6% p=0,55), Distimia (16,7% p=0,87),
Episódio Hipomaniaco (10,7% p=0,31), Episódio Maniaco (18,5% p=0,46) e
Transtorno de Ansiedade Generalizada (15,3% p=0,98). A análise multivariada
com ajuste para escolaridade materna, quantidade de gestações anteriores, parto
prematuro prévio e risco de suicídio indicou que as adolescentes que tiveram risco
de suicídio durante a gestação apresentaram uma probabilidade de prematuridade,
aproximadamente, duas vezes maior quando comparadas com aquelas que não
foram diagnosticadas com risco de suicídio (RP 1.79; IC 1.06-3.03).
Conclusão: Gestantes adolescentes que apresentaram risco de suicídio durante a
gestação têm mais chances de ter filhos prematuros.
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Revisão sistemática e meta-análise do uso de antidepressivos no transtorno de ansiedade generalizadaSchmitt, Ricardo Ludwig de Souza January 2003 (has links)
Revisão da Literatura: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação excessiva, persistente e incontrolável sobre diversos aspectos da vida do paciente. Tem prevalência entre 1,6% e 5,1% e índice de comorbidades de até 90,4%. As principais comorbidades são depressão maior (64%) e distimia (37%). Os antidepressivos podem ser eficazes no tratamento do TAG. A Medicina Baseada em Evidências (MBE) busca reunir a melhor evidência disponível com experiência clínica e conhecimentos de fisiopatologia. A melhor maneira disponível de síntese das evidências é a revisão sistemática e a meta-análise. Objetivos: Investigar a eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento do TAG através de uma revisão sistemática da literatura e meta-análise. Sumário do artigo científico: A revisão sistemática incluiu ensaios clínicos randomizados e controlados e excluiu estudos não-randomizados, estudos com pacientes com TAG e outro transtorno de eixo I. Os dados foram extraídos por dois revisores independentes e risco relativo, diferença da média ponderada e número necessário para tratamento (NNT) foram calculados. Antidepressivos (imipramina, paroxetina e venlafaxina) foram superiores ao placebo. O NNT calculado foi de 5,5. A evidência disponível sugere que os antidepressivos são superiores ao placebo no tratamento do TAG e bem tolerados pelos pacientes. / Background: Generalized anxiety disorder (GAD) is characterized by excessive, pervasive and uncontrollable worry. The prevalence of GAD was estimated to be between 1.6% and 5.1% and psychiatric comorbidities can reach over 90.4 %. The highest rates of comorbidities are major depressive disorder (62%) and dysthymia (39%). The antidepressants can be useful to treat GAD. The Evidence Based Medicine (EBM) intend to congregate the best evidence, clinical expertise and physiopathology knowledge. The current best way to summarize the evidence is the systematic review and metaanalysis. Objectives: Investigate the efficacy and acceptability of antidepressants for treating GAD by systematic review and meta-analysis. Summary of scientific article: Randomized controlled trials were included. Exclusion criteria were: non randomized studies; studies which included patients with generalized anxiety disorder and another Axis I co-morbidity. The data from studies were extracted independently by two reviewers and relative risks, weighted mean difference and number needed to treat (NNT) were estimated. Antidepressants (imipramine, venlafaxine and paroxetine) were found to be superior to placebo in treating GAD. The calculated NNT for antidepressants in GAD is 5.5. The available evidence suggests that antidepressants are superior to placebo in treating GAD and are well tolerated by patients.
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