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Efeito de sete dias consecutivos de treinamento aeróbio e da lipectomia na sensibilidade à insulina e na adiposidade de ratos submetidos à dieta hiperlipídica / Effects of seven consecutive days of aerobic training and lipectomy on insulin sensitivity and aiposity of rats fed a high-fat diet

Coelho, Desire Ferreira 29 February 2008 (has links)
O acúmulo de tecido adiposo visceral (TAV) está relacionado com a piora da sensibilidade à insulina (SI) e, por isso, tem sido hipotetizado que a retirada de parte deste depósito, lipectomia (L), poderia melhorar este quadro. No entanto, a L pode ocasionar um aumento compensatório ou uma regeneração do tecido retirado. Para investigar se a L e o exercício afetam ou não a SI e a adiposidade, 36 ratos machos Wistar foram submetidos à dieta hiperlipídica e divididos em 4 grupos: LT (treinado), LS (sedentário), FT (falso operado) e FS, sendo submetidos à L e/ou treinamento aeróbio. O peso corporal e consumo de ração foram medidos semanalmente. A glicemia de jejum e tolerância à glicose foram avaliados pré e pós-intervenções. Índice HOMA, adiposidade e expressão gênica (mRNA) PPAR, PPAR e TNF- e expressão protéica do PGC1- foram analisados pós-intervenções. O grupo L apresentou maior consumo de ração após L (p<0,05). Foi verificada pior tolerância à glicose no grupo LS (p<0,03) e diminuída insulina de jejum nos grupos LT e FT (p<0,00). O grupo LT apresentou melhor SI (p<0,04). Não houve diferença na adiposidade dos animais (p>0,1). Os grupos LT e FS apresentaram maior expressão gênica do PPAR no TAV comparados aos LS e FT, já no músculo o LT apresentou menor expressão gênica comparado ao FS (p<0,05). O grupo LS apresentou maior mRNA do TNF- comparado aos demais grupos (p<0,05) e maior expressão protéica de PGC1- que o grupos LT e FS (p<0,05). Nossos resultados demonstram que o treinamento melhorou a ação da insulina e em associação à L melhorou a SI. Além disso, a L ocasionou aumento no consumo de ração que pode ter colaborado com a recuperação da adiposidade neste grupo / Increased visceral adipose tissue (VAT) may account for the impairment in peripheral and hepatic insulin sensitivity (IS). It has been hypothesized that the partial removal of VAT known as lipectomy (L) could result in the improvement, while a re-growth of the excised tissue and/or a compensatory growth of non-excised depots seem to occur. To investigate whether or not VAT removal and exercise affect IS and adiposity 36 male Wistar rats were fed a high-fat diet and assigned to 4 experimental groups: EL (exercised), ES (sham-lipectomized), CL (control-sedentary), and CS; animals were submitted to L and/or exercise training. Body weight and food intake were recorded weekly. Fasting glucose and glucose tolerance were assessed pre and post-interventions. HOMA Index, body fat content, PPAR, PPAR e TNF- mRNA and PGC1- protein expression were assessed post-interventions. L group showed increased food intake post-L (p<0,05). CL group presented worsening on glucose tolerance (p<0,03). ET and ES showed lower fast insulin (p<0,00) and EL group showed better IS (p<0,04). There were no significant difference on body fat (p>0,1). EL and CL groups showed higher PPAR mRNA on VAT compared to CL and ES, EL showed decreased PPAR mRNA on skeletal muscle compared to CS (p<0,05). CL group showed greater TNF- mRNA (p<0,05) and greater PGC1- protein expression compared to EL and CS (p<0,05). Our results showed that short-term swimming training improved insulin action and, in association with L improve IS. Moreover, lipectomy has induced increased food intake which may be related with an increase in adiposity at this group
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INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS DE OBESIDADE: ASSOCIAÇÃO COM HIPERTENSÃO E GORDURA VISCERAL. / Obesity Anthropometric index: associated with hypertension and intra-abdominal fat.

CALADO, Isabela Leal 03 May 2016 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-11-24T17:32:52Z No. of bitstreams: 1 Isabela Leal Calado.pdf: 41101678 bytes, checksum: 5a357894da2705a51e04c67d9660b699 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T17:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabela Leal Calado.pdf: 41101678 bytes, checksum: 5a357894da2705a51e04c67d9660b699 (MD5) Previous issue date: 2016-05-03 / FAPEMA, CNPQ. / The prevalence of obesity has increased dramatically in developed and emerging countries. Simultaneously, it is observed the increase in the prevalence of diseases such as hypertension. In the black population, obesity is a chronic problem, and the prevalence of hypertension is twice as high as in whites. It is agreed that the risk for cardiovascular diseases are associated more to central obesity, than to total obesity. Computed tomography (CT) is the gold standard for assessment of body composition, but its high cost limits the use in clinical practice and in epidemiological studies. Anthropometric indicators of obesity (AIO) are alternatives for their safety, ease and correlation with visceral fat. However, the literature differs on what would be the best method to be used for this purpose. This study had two goals: to investigate association between AIO and hypertension in African descent and determine the AIO which shows greater relationship with visceral adipose tissue (VAT) in hypertensive African descent residing in Quilombo communities in Alcantara-MA. In the first article we evaluated 932 African descent aged <60 years, using the variables: blood pressure, body mass index (BMI), waist circumference (WC), waist-hip ratio (WHR), waist-to-height (WHtR), conicity index (C Index) and sagittal abdominal diameter (SAD). To evaluate the association between hypertension and AIO it was used the Poisson regression model with robust variance. The results showed that BMI was associated with hypertension in both sexes, but the AIO that remained as a risk factor for hypertension, was DAS for men and WC and WHtR for women. In the second article, we evaluated 143 hypertensive African descent aged ≥ 18 years. The following AIO were used: BMI, WC, WHR, WHtR and SAD. The TAV was evaluated by TC, for single volumetric cut at the level of L4-L5 vertebrae. To assess the relationship of the AIO with VAT, we used multiple linear regression analysis, initially adjusted for age and later by age, weight, height and hip circumference. BMI, WHtR and WHR were not included due to collinearity with the weight, height and hip circumference. The results showed that in men, 2 CC showed higher relationship with TAV (Coef = 7.37; p value <0.0001; R = 57.0%). For women, DAS was the AIO that was most associated with TAV (Coef = 0.60; p value <0.023; 2 R = 54.0%). This study concluded that BMI can be used as an anthropometric index of obesity to assess the risk of hypertension in African descent living in quilombola communities. Already in hypertensive African descent, WC was the AIO that was better related to the VAT in men, while the SAD with the VAT of hypertensive women. / A prevalência de obesidade tem aumentado dramaticamente nos países desenvolvidos e nos emergentes. Paralelamente, observa-se aumento na prevalência de doenças associadas como hipertensão. Na população negra, a obesidade é um problema crônico, e a prevalência de hipertensão se apresenta duas vezes maior do que em brancos. Concorda-se que o risco para doenças cardiovasculares está relacionado à obesidade central, mais do que à obesidade total. A tomografia computadorizada (TC) é padrão-ouro para avaliação da composição corporal, mas seu custo elevado limita o uso na prática clínica e em estudos epidemiológicos. Indicadores antropométricos de obesidade (IAO) são alternativas por sua inocuidade, facilidade e correlação com gordura visceral. Todavia, a literatura diverge sobre qual seria o melhor método a ser utilizado para esse fim. Esse estudo dispôs de dois objetivos: investigar associação entre IAO e hipertensão em afrodescendentes e determinar o IAO que apresenta maior relação com tecido adiposo visceral (TAV) em afrodescendentes hipertensos, residentes em comunidades quilombolas em Alcântara-MA. No primeiro artigo avaliou-se 932 afrodescendentes com idade ≥18 e <60 anos, utilizando-se as variáveis: pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura-quadril (RCQ), relação cintura-estatura (RCEst), índice de conicidade (Índice C) e diâmetro abdominal sagital (DAS). Para avaliar a associação entre IAO e hipertensão utilizou-se o modelo de regressão de Poisson com variância robusta. Os resultados demonstraram que o IMC se associou com hipertensão em ambos os sexos, porém, os IAO de obesidade que se mantiveram como fator de risco para hipertensão, foi DAS para os homens e CC e RCEst para mulheres. No segundo artigo, foram avaliados 143 afrodescendentes hipertensos com idade ≥ 18 anos. Foram utilizados os IAO: IMC, CC, relação RCQ, RCEst e DAS. O TAV foi avaliado por TC, por corte volumétrico único em nível das vértebras L-4-L5. Para avaliar a relação dos IAO com TAV, utilizou-se análise de regressão linear múltipla, inicialmente ajustada por idade e posteriormente por idade, peso, estatura e circunferência do quadril. Os indicadores IMC, RCEst e RCQ não foram incluídos devido a colinearidade com as variáveis peso, estatura e circunferência do quadril. Os resultados revelaram que, nos homens, CC 2 apresentou maior relação com TAV (Coef. = 7,37; p valor < 0,0001; R = 57,0%). Para as mulheres, DAS foi o IAO que mais se correlacionou com TAV (Coef. = 0,60; p valor <0,023; R = 54,0%). Este estudo concluiu que o IMC pode ser utilizado como indicador antropométrico de obesidade para avaliar risco de hipertensão em afrodescendentes residentes em comunidades quilombolas. Já em afrodescendentes hipertensos, a CC foi o IAO que melhor se relacionou com o TAV em homens, enquanto o DAS com o TAV de mulheres hipertensas.
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Efeito de sete dias consecutivos de treinamento aeróbio e da lipectomia na sensibilidade à insulina e na adiposidade de ratos submetidos à dieta hiperlipídica / Effects of seven consecutive days of aerobic training and lipectomy on insulin sensitivity and aiposity of rats fed a high-fat diet

Desire Ferreira Coelho 29 February 2008 (has links)
O acúmulo de tecido adiposo visceral (TAV) está relacionado com a piora da sensibilidade à insulina (SI) e, por isso, tem sido hipotetizado que a retirada de parte deste depósito, lipectomia (L), poderia melhorar este quadro. No entanto, a L pode ocasionar um aumento compensatório ou uma regeneração do tecido retirado. Para investigar se a L e o exercício afetam ou não a SI e a adiposidade, 36 ratos machos Wistar foram submetidos à dieta hiperlipídica e divididos em 4 grupos: LT (treinado), LS (sedentário), FT (falso operado) e FS, sendo submetidos à L e/ou treinamento aeróbio. O peso corporal e consumo de ração foram medidos semanalmente. A glicemia de jejum e tolerância à glicose foram avaliados pré e pós-intervenções. Índice HOMA, adiposidade e expressão gênica (mRNA) PPAR, PPAR e TNF- e expressão protéica do PGC1- foram analisados pós-intervenções. O grupo L apresentou maior consumo de ração após L (p<0,05). Foi verificada pior tolerância à glicose no grupo LS (p<0,03) e diminuída insulina de jejum nos grupos LT e FT (p<0,00). O grupo LT apresentou melhor SI (p<0,04). Não houve diferença na adiposidade dos animais (p>0,1). Os grupos LT e FS apresentaram maior expressão gênica do PPAR no TAV comparados aos LS e FT, já no músculo o LT apresentou menor expressão gênica comparado ao FS (p<0,05). O grupo LS apresentou maior mRNA do TNF- comparado aos demais grupos (p<0,05) e maior expressão protéica de PGC1- que o grupos LT e FS (p<0,05). Nossos resultados demonstram que o treinamento melhorou a ação da insulina e em associação à L melhorou a SI. Além disso, a L ocasionou aumento no consumo de ração que pode ter colaborado com a recuperação da adiposidade neste grupo / Increased visceral adipose tissue (VAT) may account for the impairment in peripheral and hepatic insulin sensitivity (IS). It has been hypothesized that the partial removal of VAT known as lipectomy (L) could result in the improvement, while a re-growth of the excised tissue and/or a compensatory growth of non-excised depots seem to occur. To investigate whether or not VAT removal and exercise affect IS and adiposity 36 male Wistar rats were fed a high-fat diet and assigned to 4 experimental groups: EL (exercised), ES (sham-lipectomized), CL (control-sedentary), and CS; animals were submitted to L and/or exercise training. Body weight and food intake were recorded weekly. Fasting glucose and glucose tolerance were assessed pre and post-interventions. HOMA Index, body fat content, PPAR, PPAR e TNF- mRNA and PGC1- protein expression were assessed post-interventions. L group showed increased food intake post-L (p<0,05). CL group presented worsening on glucose tolerance (p<0,03). ET and ES showed lower fast insulin (p<0,00) and EL group showed better IS (p<0,04). There were no significant difference on body fat (p>0,1). EL and CL groups showed higher PPAR mRNA on VAT compared to CL and ES, EL showed decreased PPAR mRNA on skeletal muscle compared to CS (p<0,05). CL group showed greater TNF- mRNA (p<0,05) and greater PGC1- protein expression compared to EL and CS (p<0,05). Our results showed that short-term swimming training improved insulin action and, in association with L improve IS. Moreover, lipectomy has induced increased food intake which may be related with an increase in adiposity at this group
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Efeitos da suplementação do ácido graxo alfa-linolênico (ALA) no metabolismo e no estresse do retículo endoplasmático em tecido adiposo visceral de obeso grau III / Alpha-linolenic acid supplementation effects on endoplasmic reticulum stress in visceral adipose tissue from morbid obese patients

Mariana Pinto Chaves 06 December 2017 (has links)
Atualmente, a obesidade é considerada uma epidemia mundial. Está associada a um estado de inflamação crônica e ativação do estresse do retículo endoplasmático (ERE), relacionados à patogênese de diversas doenças como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer, hipertensão, dentre outras. Nesse contexto, são necessários estudos para encontrar alternativas que melhorem o processo inflamatório. Vários estudos em humanos e animais já demostraram as propriedades anti-inflamatórias do ácido graxo ômega-3. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação do ácido alfa-linolênico (ALA) no metabolismo e no estresse do retículo endoplasmático em obesos grau III. Foi conduzido um estudo prospectivo, randomizado, placebo-controlado, duplo-cego. No total, 52 pacientes foram randomizados para a suplementação com 3g/dia de ALA ou placebo, sendo 27 indivíduos do grupo ômega-3/ALA e 25 do grupo controle. Foi avaliado perfil lipídico, glicídico e inflamatório antes e após suplementação. O tecido adiposo visceral (TAV) foi coletado durante cirurgia bariátrica após suplementação. O perfil de ácidos graxos incorporados no TAV foi avaliado por cromatografia gasosa. Os genes foram avaliados através de PCR em tempo real. Não houve alteração nos níveis séricos de IL-6 (p=0,2201), TNF-? (0.7703) e PCR (p=0,57) após suplementação com ômega-3/ALA, porém observamos diminuição nos níveis séricos de Leptina (p=0.0154) e IP-10 (p=0.0410), citocinas inflamatórias, e aumento na IL-4 (p=0,0211), citocina anti-inflamatória. Foi observado incorporação significativa do ALA (p=0,0002), EPA (p<0,0001) e DHA (p=0,0005) no TAV. Avaliação molecular evidenciou um aumento da expressão gênica do XBP1 (p=0,0013), sXBP1 (p<0,0001), EIF2-? (p=0,0063) e da chaperona CCT4 (p=0,0001) e diminuição na expressão gênica da leptina (p=0,0410). Podemos concluir que o ALA pode modular o ERE através da via da IRE1/XBP, levando ao aumento das chaperonas (CCT4), o que pode demonstrar um potencial terapêutico do ALA em pacientes obesos. / Currently, obesity is considered a worldwide epidemic. It is associated with chronic inflammation and stress activation of the endoplasmic reticulum (ERE), related to the pathogenesis of various diseases such as type 2 diabetes mellitus, cardiovascular diseases, cancer, hypertension, among others. In this context, studies are needed to find alternatives that improve the inflammatory process. Several studies in humans and animals have already demonstrated the anti-inflammatory properties of omega-3 fatty acid. The objective of our study was to evaluate the effects of alpha-linolenic acid (ALA) supplementation on the metabolism and stress of the endoplasmic reticulum in obese patients. A prospective, randomized, placebo-controlled, double-blind study was conducted. In total, 52 patients were randomized to supplementation with 3 g / day of ALA or placebo, 27 individuals from the omega-3 / ALA group and 25 from the control group. Lipid, glycidic and inflammatory profile were evaluated before and after supplementation. Visceral adipose tissue (TAV) was collected during bariatric surgery after supplementation. The fatty acid profile incorporated in the TAV was evaluated by gas chromatography. Genes were evaluated by real-time PCR. There was no change in serum levels of IL-6 (p = 0.2201), TNF-? (0.7703) and CRP (p = 0.57) after supplementation with ALA, but we observed a decrease in serum Leptin levels (P = 0.0154) and IP-10 (p = 0.0410), inflammatory cytokines, and increase in IL-4 (p = 0.0211), anti-inflammatory cytokine. Significant incorporation of ALA (p = 0.0002), EPA (p <0.0001) and DHA (p = 0.0005) into the TAV was observed. Molecular evaluation showed an increase in the gene expression of XBP1 (p = 0.0013), sXBP1 (p <0.0001), EIF2-? (p = 0.0063), GADD34 (p=0,0117) and CCT4 chaperone (p = 0.0001), decrease in the gene expression of leptin (p = 0.0410) and ATF-6 (p=0,0305) and a tendency to decrease the gene expression of CHOP. We can conclude that ALA can modulate ERE through the IRE1 / XBP, PERK and ATF-6 pathways, leading to increased chaperones (CCT4), which may demonstrate a therapeutic potential of ALA in obese patients.
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Efeitos da suplementação do ácido graxo alfa-linolênico (ALA) no metabolismo e no estresse do retículo endoplasmático em tecido adiposo visceral de obeso grau III / Alpha-linolenic acid supplementation effects on endoplasmic reticulum stress in visceral adipose tissue from morbid obese patients

Chaves, Mariana Pinto 06 December 2017 (has links)
Atualmente, a obesidade é considerada uma epidemia mundial. Está associada a um estado de inflamação crônica e ativação do estresse do retículo endoplasmático (ERE), relacionados à patogênese de diversas doenças como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer, hipertensão, dentre outras. Nesse contexto, são necessários estudos para encontrar alternativas que melhorem o processo inflamatório. Vários estudos em humanos e animais já demostraram as propriedades anti-inflamatórias do ácido graxo ômega-3. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação do ácido alfa-linolênico (ALA) no metabolismo e no estresse do retículo endoplasmático em obesos grau III. Foi conduzido um estudo prospectivo, randomizado, placebo-controlado, duplo-cego. No total, 52 pacientes foram randomizados para a suplementação com 3g/dia de ALA ou placebo, sendo 27 indivíduos do grupo ômega-3/ALA e 25 do grupo controle. Foi avaliado perfil lipídico, glicídico e inflamatório antes e após suplementação. O tecido adiposo visceral (TAV) foi coletado durante cirurgia bariátrica após suplementação. O perfil de ácidos graxos incorporados no TAV foi avaliado por cromatografia gasosa. Os genes foram avaliados através de PCR em tempo real. Não houve alteração nos níveis séricos de IL-6 (p=0,2201), TNF-? (0.7703) e PCR (p=0,57) após suplementação com ômega-3/ALA, porém observamos diminuição nos níveis séricos de Leptina (p=0.0154) e IP-10 (p=0.0410), citocinas inflamatórias, e aumento na IL-4 (p=0,0211), citocina anti-inflamatória. Foi observado incorporação significativa do ALA (p=0,0002), EPA (p<0,0001) e DHA (p=0,0005) no TAV. Avaliação molecular evidenciou um aumento da expressão gênica do XBP1 (p=0,0013), sXBP1 (p<0,0001), EIF2-? (p=0,0063) e da chaperona CCT4 (p=0,0001) e diminuição na expressão gênica da leptina (p=0,0410). Podemos concluir que o ALA pode modular o ERE através da via da IRE1/XBP, levando ao aumento das chaperonas (CCT4), o que pode demonstrar um potencial terapêutico do ALA em pacientes obesos. / Currently, obesity is considered a worldwide epidemic. It is associated with chronic inflammation and stress activation of the endoplasmic reticulum (ERE), related to the pathogenesis of various diseases such as type 2 diabetes mellitus, cardiovascular diseases, cancer, hypertension, among others. In this context, studies are needed to find alternatives that improve the inflammatory process. Several studies in humans and animals have already demonstrated the anti-inflammatory properties of omega-3 fatty acid. The objective of our study was to evaluate the effects of alpha-linolenic acid (ALA) supplementation on the metabolism and stress of the endoplasmic reticulum in obese patients. A prospective, randomized, placebo-controlled, double-blind study was conducted. In total, 52 patients were randomized to supplementation with 3 g / day of ALA or placebo, 27 individuals from the omega-3 / ALA group and 25 from the control group. Lipid, glycidic and inflammatory profile were evaluated before and after supplementation. Visceral adipose tissue (TAV) was collected during bariatric surgery after supplementation. The fatty acid profile incorporated in the TAV was evaluated by gas chromatography. Genes were evaluated by real-time PCR. There was no change in serum levels of IL-6 (p = 0.2201), TNF-? (0.7703) and CRP (p = 0.57) after supplementation with ALA, but we observed a decrease in serum Leptin levels (P = 0.0154) and IP-10 (p = 0.0410), inflammatory cytokines, and increase in IL-4 (p = 0.0211), anti-inflammatory cytokine. Significant incorporation of ALA (p = 0.0002), EPA (p <0.0001) and DHA (p = 0.0005) into the TAV was observed. Molecular evaluation showed an increase in the gene expression of XBP1 (p = 0.0013), sXBP1 (p <0.0001), EIF2-? (p = 0.0063), GADD34 (p=0,0117) and CCT4 chaperone (p = 0.0001), decrease in the gene expression of leptin (p = 0.0410) and ATF-6 (p=0,0305) and a tendency to decrease the gene expression of CHOP. We can conclude that ALA can modulate ERE through the IRE1 / XBP, PERK and ATF-6 pathways, leading to increased chaperones (CCT4), which may demonstrate a therapeutic potential of ALA in obese patients.
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Efeito da massa muscular e adiposidade total e visceral sobre a mortalidade em idosos brasileiros da comunidade: um estudo prospectivo de base populacional, São Paulo Ageing & Health Study (SPAH) / Effect of muscle mass, subcutaneous adipose tissue and abdominal visceral fat on mortality risk of community-dwelling older adults: a population-based prospective cohort study, São Paulo Ageing & Health Study (SPAH)

Santana, Felipe Mendonça de 01 February 2019 (has links)
O envelhecimento traz modificações na composição corporal habitualmente não acompanhadas por mudança concomitante no índice de massa corporal (IMC). Assim, o IMC tem baixa acurácia para estimar risco de morte atribuído às mudanças de composição corporal em idosos. Entretanto, a maioria dos estudos de composição corporal nesta população utilizou medidas antropométricas ou métodos de alta acurácia mas de elevados custo e complexidade operacional (tomografia computadorizada e ressonância magnética). Atualmente, o melhor método na prática clínica para análise da composição corporal é a absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA). Porém, os poucos estudos que utilizaram DXA apresentam limitações, como análise não estratificada por sexo e avaliação global da gordura corporal, não separando gordura subcutânea e visceral. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação da composição corporal por DXA (incluindo o tecido adiposo visceral) e mortalidade geral (por todas as causas) e cardiovascular em uma população de idosos brasileiros da comunidade. Oitocentos e trinta e nove (839) indivíduos da comunidade (516 mulheres, 323 homens), com 65 anos ou mais, foram avaliados por questionário clínico, exames laboratoriais e composição corporal por DXA na visita inicial. A gordura corporal foi avaliada por índices de massa gorda total e pelo tecido adiposo visceral (VAT), sendo utilizado o scan de corpo total do DXA (HOLOGIC, QDR 4500, software APEX). Baixa massa muscular (BMM) foi definida como baixa massa muscular apendicular ajustada para gordura corporal, segundo método previamente descrito na literatura (NEWMAN, 2003). A mortalidade foi registrada durante o seguimento médio de aproximadamente 4 anos da avaliação inicial. Modelos de regressão logística, para homens e mulheres, foram utilizados para avaliar a associação entre composição corporal e mortalidade. Após 4,06 ± 1,07 anos de seguimento, houve 132 (15,7%) óbitos, sendo 57 (43,2%) por causas cardiovasculares. Em homens, após ajustes para múltiplas variáveis pertinentes, a presença de BMM (OR 11,36 IC95%: 2,21-58,37, p=0,004) e o VAT (OR 1,99 IC95%: 1,38-2,87, p < 0,001) aumentaram significativamente o risco de mortalidade geral enquanto a gordura corporal total foi associada com menor risco de morte (OR 0,48 IC95%: 0,33-0,71, p < 0,001). Resultados semelhantes foram encontrados para a mortalidade cardiovascular. Em mulheres, apenas a BMM foi preditor de mortalidade geral (OR 62,88 IC95%:22,59-175,0, p < 0,001) e mortalidade cardiovascular (OR 74,54 IC95%: 9,72-571,46, p < 0,001), não havendo associação entre massa gorda total ou visceral com mortalidade. Após os resultados encontrados, percebemos que os riscos associados às mudanças da composição corporal em idosos são diferentes de acordo com o sexo, e contrariam o que a literatura mostra para populações mais jovens em relação ao papel da gordura. Estes resultados sugerem que a composição corporal por DXA parece ser uma ferramenta promissora para avaliação da massa muscular, gordura corporal e risco de mortalidade em idosos, uma vez que consiste em metodologia precisa e de fácil aplicabilidade na prática clínica / Body composition changes resulting from ageing (decreased muscle mass and increased fat tissue) are frequently not accompanied by concomitant changes in body mass index (BMI). Thus, BMI has low accuracy to estimate death risk attributed to changes in body composition in older adults. Currently, the best method for body composition analysis in routine clinical practice is dual energy X-ray absorptiometry (DXA). However, the few studies on body composition by DXA and mortality risk in elderly have some limitations, such as analysis not compartmentalized (subcutaneous and visceral tissues) of body fat and appendicular muscle mass not adjusted for fat mass. Thus, we sought to investigate the association between body composition by DXA (including visceral adipose tissue [VAT]) and mortality in a longitudinal, prospective, population-based cohort of elderly subjects. Eight hundred and thirty nine (839) community-dwelling subjects (516 women, 323 men), 65 years or older, were assessed by questionnaire on clinical data, laboratory exams and body composition by DXA using Hologic QDR 4500A equipment. All analyses were performed at baseline. Both total fat and its compartments (eg. visceral adipose tissue [VAT]) were estimated. Low muscle mass (LMM) was defined as the presence of low appendicular muscle mass adjusted for fat. Mortality was recorded during 4 year-follow-up. Multivariate logistic regression models, for men and women, were used to compute odds ratios for all-cause and cardiovascular mortality. Over a mean follow-up of 4.06 ± 1.07 years, there were 132 (15.7%) deaths. In men, after adjustment for relevant variables, the presence of LMM (OR 11.36, 95% CI: 2.21-58.37, p=0.004) and VAT (OR 1.99 95%CI: 1.38-2.87, p < 0.001, for each 100g-increase) significantly increased all-cause mortality risk, while total body fat, measured by Fat Mass Index (FMI), was associated with decreased mortality risk (OR 0.48, 95% CI: 0.33-0.71, p < 0.001). Similar results were observed for cardiovascular mortality in men. In women, only the presence of LMM was a predictor of all-cause (OR 62.88, 95% CI: 22.59-175.0, p < 0.001) and cardiovascular death (OR 74.54, 95% CI: 9.72-571.46, p < 0.001). Both muscle mass and fat mass, including its compartments, impacts on all-cause and cardiovascular mortality risk in elderly. Moreover, their effects are different according to sex. Visceral fat and subcutaneous fat have opposite roles on mortality risk in elderly men, and this is distinct from what is observed in young adults. Thus, DXA seems to be a promising tool for evaluation risk of mortality in elderly, since it is easily applicable in clinical practice
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EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA EXPRESSÃO E ATIVIDADE DO GLP-1 E NA EXPRESSÃO DE ADIPOCINAS EM RATOS OBESOS

Svidnicki, Paulo Vinicius 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paulo Vinicius Svidnicki.pdf: 2816065 bytes, checksum: 084b306674252355ae49539418bbb41e (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Metabolic syndrome is characterized by the presence of some risk factors that occur simultaneously in obese subjects, such as Type 2 diabetes mellitus, dyslipidemia and hypertension. GLP-1 is an important incretin that stimulates insulin secretion. Adipose tissue is considered an active complex and endocrine tissue, which secretes factors, termed adipokines, which by means of a dynamic signaling pathways involved in important biological energy balance, nutrient metabolism and immune system. Studies indicate that regular physical activity is related to the prevention and treatment of obesity. This study evaluated the effects of exercise training on the expression of adipokines collected following visceral adipose tissue: adiponectin, TNF alpha, PPAR gamma and PPAR alpha. In addition, we evaluated the expression of GLP-1 in the distal ileum and the insulinotropic action of this incretin in the pancreatic islets. The animal model used in this study were obese mice treated with monosodium glutamate (MSG) during the neonatal period, causing the animals to develop obesity in adulthood. The animals were divided into four groups: sedentary MSG, MSG exercised, sedentary controls, and controls exercised. Animals of exercise groups were submitted to swimming. At 90 days, the animals were sacrificed, biometric and biochemical parameters were analyzed pancreatic islets were isolated and sections of mesenteric fat and distal ileum assays were stored for qRT-PCR (Quantitative Real-Time Polymerase Chain Reaction) and immunohistochemistry. Our data show that regular physical activity and early improves obesity-related pathologies presented by MSG-obese mice. Exercised animals showed a decrease in adipocyte hypertrophy, leading to a change in the expression of adiponectin and PPAR alpha, which may have contributed to an improvement in energy homeostasis in these animals, however it has been shown that exercise does not correct completely the inflammatory profile in this obesity model. For the first time, demonstrated that exercise showed no direct action on the potentiation of insulin by GLP-1 stimulated by pre-prandial glucose, and no increase in the expression of incretin in exercised animals. Physical training reduced these parameters in animals only in mice CON-EXE. Regardless of the condition (fasting or glucose) and activity (exercised or sedentary) MSG treatment had no effect on expression of GLP-1 in the ileum. The swimming induced a reduction in the accumulation of adipose tissue and preserved glucose homeostasis in obese MSG rats, most likely by directly modulating the insulinotropic action of GLP-1 or its response in the pancreatic islets. Physical training inhibited the action of GLP-1 in the presence of low concentrations of glucose. However, physical training was able to restore the insulinotropic action of GLP-1 in the presence of high glucose concentration in MSG obese mice. / A síndrome metabólica é caracterizada pela presença de alguns fatores de risco que ocorrem simultaneamente em indivíduos obesos, tais como Diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e hipertensão arterial. O GLP-1 é uma importante incretina que que pode melhorar o rendimento das células beta pancreáticas. O tecido adiposo é considerado um tecido endócrino complexo e ativo, o qual secreta fatores, denominados adipocinas, que por meio de um sistema dinâmico de sinalização participam de vias biológicas importantes no balanço energético, metabolismo de nutrientes e sistema imune. Estudos indicam que a prática regular de atividade física tem relação com a prevenção e tratamento da obesidade. Assim, este trabalho avaliou os efeitos do treinamento físico na expressão das seguintes adipocinas coletadas de tecido adiposo visceral: adiponectina, TNF alfa, PPAR gama e PPAR alfa. Além disso, foi avaliada a expressão de GLP-1 de íleo distal, bem como a ação insulinotrópica desta incretina nas ilhotas pancreáticas. O modelo animal de obesidade utilizado neste trabalho foram ratos tratados com glutamato monossódico (MSG) durante o período neonatal, levando os animais a desenvolver obesidade na vida adulta. Os animais foram divididos em quatro grupos: MSG sedentários, MSG exercitados, controles sedentários e, controles exercitados. Animais dos grupos exercitados foram submetidos à natação. Aos 90 dias, os animais foram sacrificados, parâmetros bioquímicos e biométricos foram analisados, as ilhotas pancreáticas foram isoladas e secções da gordura mesentérica e do íleo distal foram armazenadas para ensaios de qRT-PCR (Quantitative Real-Time polímerase Chain reaction) e imunohistoquímica. Nossos dados mostram que a prática regular e precoce de atividade física melhora os quadros patológicos relacionados à obesidade apresentada pelos ratos MSG obesos. Os animais exercitados apresentaram uma diminuição da hipertrofia dos adipócitos, levando a uma alteração da expressão de adiponectina e do PPAR alfa, o que pode ter contribuído para uma melhora da homeostase energética nestes animais, entretanto foi demonstrado que o exercício não corrige completamente o perfil inflamatório neste modelo de obesidade. Pela primeira vez, foi demonstrado que o exercício não apresentou ação direta na potencialização da insulina pelo GLP-1, estimulada por níveis pré-prandiais de glicose, bem como não houve aumento na expressão desta incretina nos animais exercitados. O treinamento físico reduziu estes parâmetros apenas nos animais nos ratos CON-EXE. Independentemente da condição (jejum ou glicose) e atividade (exercitados ou sedentários), o tratamento com MSG não teve efeito na expressão de GLP-1 no íleo. A natação induziu uma redução no acúmulo de tecido adiposo e preservou a homeostase glicêmica em ratos MSG obesos, mais provavelmente por modular diretamente a ação insulinotrópica do GLP-1 ou sua resposta nas ilhotas pancreáticas. O treinamento físico inibiu a ação do GLP-1 na presença de menor concentração de glicose. Porém, o treinamento físico foi capaz de restaurar a ação insulinotrópica do GLP-1 na presença de alta concentração de glicose nos ratos MSG obesos.
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Efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolip?dica ad libitum e pela restri??o cal?rica com dieta hiperlip?dica na inflama??o do tecido adiposo de camundongos obesos

Rodrigues, Manuela Ortega Marques 01 December 2017 (has links)
Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-03-26T12:48:59Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) manuela_ortega_marques_rodrigues.pdf: 2356674 bytes, checksum: e576d7cb84dd67e4068acfffffe22e9f (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-03-29T12:57:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) manuela_ortega_marques_rodrigues.pdf: 2356674 bytes, checksum: e576d7cb84dd67e4068acfffffe22e9f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-29T12:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) manuela_ortega_marques_rodrigues.pdf: 2356674 bytes, checksum: e576d7cb84dd67e4068acfffffe22e9f (MD5) Previous issue date: 2017 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / A expans?o do tecido adiposo branco na obesidade leva ? express?o alterada de prote?nas em seus adip?citos, bem como a infiltra??o de c?lulas do sistema imune, especialmente macr?fagos, cujas secre??es levam ao desenvolvimento da inflama??o cr?nica de baixo grau, a qual ? considerada subjacente ao desenvolvimento de in?meras comorbidades. Dentre as formas de tratamento da obesidade, dietas de restri??o cal?rica (RC) nutricionalmente balanceadas induzem a perda de peso e melhorias em marcadores sist?micos da inflama??o, mas os efeitos diretos no tecido adiposo visceral ainda s?o controversos. No entanto, existe uma lacuna sobre qual o impacto dessas dietas na inflama??o local, mesmo em condi??es de sobrecarga lip?dica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolip?dica ad libitum e pela restri??o cal?rica com dieta hiperlip?dica na inflama??o do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Para tal, inicialmente, camundongos C57BL/6 com 12 semanas de idade, machos, foram divididos em dois grupos: LF ? alimentados com dieta controle hipolip?dica ? do ingl?s low fat (10% das calorias, fonte ?leo de soja, rica em ?cidos graxos poli-insaturados); e HF ? alimentados com dieta controle hiperlip?dica ? do ingl?s high fat (60% calorias, fonte banha de porco, rica em ?cidos graxos saturados) para indu??o da obesidade. Ap?s oito semanas, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para verifica??o da adiposidade visceral e estado inflamat?rio (dosagens de prote?na C reativa ? PCR s?rica e hep?tica). Em seguida, os animais HF foram aleatoriamente divididos em tr?s grupos HF ? continuaram recebendo dieta HF; LFAL ? submetidos ao emagrecimento pela substitui??o da dieta HF pela LF e acesso livre (ad libitum) e RHF ? submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta HF para atingir o mesmo peso corporal dos animais LFAL. A partir deste momento, esses grupos foram alimentados, juntamente com os animais LF, por mais sete semanas. Ao final, foram avaliados o ganho/perda de peso corporal, a adiposidade, as concentra??es s?ricas e hep?ticas de PCR, e as concentra??es de leptina, adiponectina, e das citocinas IL-6, TNF e MCP-1 no tecido adiposo retroperitoneal, al?m da morfologia dos adip?citos e a presen?a de infiltrados inflamat?rios no tecido adiposo retroperitoneal. Ao final da fase de indu??o da obesidade, os animais HF estavam obesos e inflamados. Ao final da fase de indu??o da perda de peso, os grupos LFAL e RHF tiveram pesos corporais semelhantes, menores que o HF e se igualaram ao LF. No entanto, houve maior dificuldade em perder peso pelo grupo RHF em compara??o ao LFAL, dado pelas diferen?as significativas entre os deltas de perda de peso, que foram menores para RHF e pelos coeficientes de efici?ncia energ?tica, que foram maiores para o grupo RHF. Os animais LFAL retornaram a adiposidade e a hipertrofia dos adip?citos viscerais a valores semelhantes ao grupo LF. Isto provavelmente foi o que levou ? menor concentra??o de leptina com concomitante aumento da adiponectina e menor infiltra??o de c?lulas inflamat?rias neste tecido, igualando-se tamb?m ao LF. Em consequ?ncia, houve menor concentra??o tecidual de citocinas pr?-inflamat?rias, al?m de menor concentra??o hep?tica e circulante de PCR. J? para os animais RHF, houve apenas atenua??o da adiposidade e da hipertrofia dos adip?citos retroperitoneais. Isso foi suficiente para restabelecer a concentra??o local de leptina a n?veis semelhantes ao grupo LF, embora n?o tenha elevado a concentra??o de adiponectina. Al?m disso, a infiltra??o de c?lulas inflamat?rias menteve-se tamb?m elevada. N?o houve redu??o da concentra??o de citocinas pr?-inflamat?rias, ? exce??o da IL-6, que reduziu levemente. A concentra??o hep?tica de PCR foi atenuada, o que n?o refletiu na concentra??o s?rica dessa prote?na. Concluiu-se que a restri??o cal?rica com dieta hiperlip?dica foi menos eficiente em promover a perda de peso e de adiposidade e n?o melhorou a inflama??o do tecido adiposo visceral, comparada com a dieta hipolip?dica ad libitum. Inferiuse que a ingest?o de dieta com sobrecarga de lip?deos (60% das calorias) e de ?cidos graxos saturados foi mais determinante da inflama??o local do que a restri??o cal?rica per se. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa Multic?ntrico de P?s-gradua??o em Ci?ncias Fisiol?gicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / The expansion of white adipose tissue in obesity leads to altered protein expression in its adipocytes, as well as the infiltration of immune cells, especially macrophages, whose secretions lead to the development of chronic low-grade inflammation, which underlies the development of several comorbidities. Among treatments, caloric restriction (CR) nutritionally balanced diets induce weight loss and ameliorates inflammation systemic markers, but adipose tissue effects are still controversial. Moreover, there is a gap on the impact of these diets on local inflammation, even under lipid overload. Thus, the aim of this study was to evaluate effects of body weight loss induced by a low fat ad libitum diet and a CR in a high fat diet in the visceral adipose tissue inflammation of obese mice. Firstly, 12 weeks of age male C57BL/6 mice were divided into two groups: LF - fed a control low fat diet (10% calories, source soybean oil, high in polyunsaturated fatty acids); and HF - fed a control high fat diet (60% calories, source lard, high in saturated fatty acids) for obesity induction. After eight weeks, six animals from each group were euthanized to verify visceral adiposity and inflammatory status (serum and hepatic C-reactive protein-CRP). Then, HF animals were randomly divided into three groups: HF ? keept at HF diet; LFAL - a weight loss group that was switched from HF to LF and maintained on it ad libitum; RHF - a weight loss group that received restricted amounts of HF to maintain the same body weight as LFAL. Thereafter, these groups were fed, along with the LF animals, for another seven weeks. At end, body weight gain / loss, adiposity, serum and hepatic CRP concentrations, and adipose retroperitoneal tissue concentrations of leptin, adiponectin, IL-6, TNF and MCP-1 were evaluated, as well as adypocite morphology and the presence of inflammatory infiltrates in the retroperitoneal adipose tissue. Obesity was induced, since HF animals had higher weights, adiposity and were inflamed. At the end of the weight loss period, both LFAL and RHF had similar body weight, lower than HF and equal to LF. However, it was more dificcult to loose wheight by the RHF group compared to LFAL, since weight loss deltas were lower for RHF and energy efficiency ratios were higher for RHF group. LFAL animals returned visceral adiposity and retroperitoneal adipocyte hypertrophy similarly to the LF group. Also, there was a lower leptin level with concomitant increase of adiponectin and less infiltration of inflammatory cells in this tissue, also matching to LF. Still, there was a lower tissue concentration of proinflammatory cytokines, and a lower hepatic and serum CRP. For RHF animals, there was only an attenuation in adiposity and visceral adipocyte hypertrophy, although it was sufficient to restore local leptin concentration similarly to LF. However, this regimen was not able to elevate the adiponectin concentration. In addition, the inflammatory cells infiltration was highly elevated. There was no reduction in proinflammatory cytokines concentration, despite IL-6, which was reduced slightly. Hepatic CRP concentration was attenuated, which did not reflect in its serum concentrations. In mice with diet-induced obesity, the weight loss by means a CR in a high fat diet was less effective in promoting wheight and adiposity losses and it did not improve visceral adipose tissue inflammation. It can be inferred that a lipid overload (60% from calories) as well as a saturated fatty acid surplus from the high fat diet were more determinant of local inflammation than caloric restriction per se.
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Efeitos do treinamento resistido sobre o metabolismo lipídico, a inflamação e a morfometria do tecido adiposo de ratas ovariectomizadas

Stotzer, Uliana Sbeguen 06 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5256.pdf: 6965922 bytes, checksum: 5df2e41fa93348b8ef396978016ce615 (MD5) Previous issue date: 2013-06-06 / Universidade Federal de Sao Carlos / Visceral obesity is an important risk factor cardiovascular diseases. After menopause, fat distribution shifts to visceral depots leading to lipid metabolism disorders and chronic lowgrade inflammation. Resistance training (RT) has beneficial effects in postmenopausal women, but its effectiveness in normalizing visceral adipose tissue disorders is not well understood. To address this questions adult female Sprague-Dawley rats were randomly divided into six groups (n=6 per group): sham-sedentary (SHAM), ovariectomized- sedentary (OVX), SHAM-trained (S-T), OVX-T. Sham or ovariectomy procedure was performed with 250 grams. Three weeks after the surgery, trained groups started 10 weeks of climbing in a 1.1-m vertical ladder with progressive load of 65%, 85%, 95% and 100% of rat s previous maximal overload. All animals were killed 92 days after being ovariectomized and trained animals were killed 48 hours after the last training session. Mesenteric, parametrial and subcutaneous adipose tissues were prepared for morphometric analyses in colidina and osmium tetroxide and part of mesenteric adipose tissue was stored for mRNA analyses by quantitative PCR. Resistance training prevented ovariectomy-induced higher body weight, food intake, feeding efficiency and mesenteric and subcutaneous, but not parametrial adipocyte area. In addition, RT avoided OVX-induced upregulation in the lipogenic genes PPAR-&#947;, SREBP-1c and its downstream targets SCD-1 and ACC gene expression. Further, RT increases the gene expression of mitochondrial &#946;-oxidation enzyme CPT-1 in OVX rats. RT also prevented the chronic low-grade inflammation in OVX group, demonstrated by the presence of macrophage markers (F4/80 and CD11b), increase in activated Th1 cells (IFN-&#947;) and the proinflammatory cytokines (TNF-&#945;, IL-1&#946; and IL-6). RT additionally created an antiinflammatory (IL-10) environment. The present results reflect a powerful prophylactic effects of resistance training in preventing pathological effects of estrogen deficiency, both at physiological and molecular levels. Therefore, we suggest that this may be an advantageous low cost-effective treatment at post-menopausal phase, since appropriately prescribed. / A obesidade visceral é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Após a menopausa, as gorduras passam a ser depositadas preferencialmente em locais viscerais e surgem desordens no metabolismo lipídico e um quadro inflamatório crônico de baixa intensidade. O treinamento resistido (TR) possui efeitos benéficos na pós-menopausa, mas não se sabe se ele é efetivo para normalizar as desordens do tecido adiposo visceral. Para pesquisar estas respostas, ratas Sprague-Dawley adultas foram divididas em 4 grupos (n=6 por grupo): Sham sedentárias (SHAM), ovariectomizadas sedentárias (OVX), sham treinadas (SHAM-TR) e OVX-TR. A cirurgia foi realizada quando as ratas estavam com 250 gramas. Após 3 semanas, os grupos treinados iniciaram um programa de treinamento de 10 semanas (3x por semana) de escalada (4-9 repetições) em uma escada vertical de 1,1 m de altura com sobrecargas progressivas de 65%, 85%, 95% and 100% da carga máxima do rato. As ratas foram sacrificadas 92 dias após a ovariectomia e 48 horas após a última sessão de treino. Os tecidos adiposos mesentérico, parametrial e subcutâneo foram preparados em colidina e tetróxido de ósmio para análises morfométricas e parte do tecido mesentérico foi armazenado para análises de expressão gênica por PCR quantitativa. O treinamento resistido evitou o aumento de massa corporal provocado pela ovariectomia, consumo alimentar, eficiência alimentar e a área dos adipócitos mesentérico e subcutâneo, mas não do parametrial. Além disso, evitou a alta expressão dos genes lipogênicos PPAR-&#947;, SREBP-1c e de seus genes alvos ACC e SCD-1. Adicionalmente, o TR, aumentou a expressão do gene da &#946;-oxidação mitocondrial CPT-1 nas ratas OVX-TR. O TR também evitou a condição inflamatória de baixa intensidade instaurada nas ratas OVX, demonstrado pelo acúmulo de macrófagos (F4/80 e CD11b), aumento de células Th1 ativadas (IFN-&#947;) e de mediadores pó-inflamatórios (TNF-&#945;, IL-1&#946; e IL-6), além de criar um ambiente anti-inflamatório (IL-10). Os resultados deste trabalho refletem um significativo efeito profilático do treinamento resistido sobre parâmetros fisiológicos e moleculares na falta dos hormônios ovarianos. Portanto, podemos sugerir que este pode ser um vantajoso tratamento de baixo custo no período pós-menopausal, se adequadamente prescrito.

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