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Deseo, decisión y legitimación: las posturas críticas y prácticas frente al mercado del arte de los egresados jóvenes de escuelas de arte limeñas

Montoro Rodriguez, Debrah Inés 22 January 2018 (has links)
Esta investigación desarrolla las aspiraciones de egresados de instituciones de formación artística limeñas en relación con el mercado del arte. Uno estudió en la Facultad de Arte de la Pontificia Universidad Católica del Perú, otro en la Escuela Nacional Superior Autónoma de Bellas Artes del Perú y la última en la Escuela de Arte Corriente Alterna. Su finalidad es entender la postura práctica y crítica de los egresados frente a la relación mercado del arte-artista. La estructura del concepto capacidad de aspirar planteado por Appadurai, orientado a personas en situación de pobreza, se aplica en estos egresados. Se plantean tres niveles de agencia. El primero radica en tener sueños, deseos y metas. Esto implica una reflexión respecto a los parámetros de éxito del egresado. El segundo, es tener el poder de decidir si se desea ser parte del mercado del arte o no. El tercero, es tener los recursos para hacer realidad la decisión tomada. Se desarrolla una metodología etnográfica, durante un proceso documental, para tener un acercamiento testimonial y sensorial de las perspectivas de los egresados respecto a estos niveles de agencia. Esta metodología con base en la reflexividad maneja recursos de la observación participante, del cine ensayo, del cinéma verité, del documental performativo y de la etnografía sensorial. La edición en el documental es el proceso que sistematiza todo lo vivido en el campo. Considerando que el planteamiento del cine ensayo es generar un orden reflexivo, se afirma que una edición hecha bajo sus parámetros, permite inducir la reflexión del espectador, reflexión que previamente vivió la realizadora, quien también es egresada de una facultad de arte limeña. / Tesis
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Classificação de risco em serviços de urgência na perspectivas dos enfermeiros / Risk classification in emergency services from the nurses' perspective / Clasificación de Riesgo en servicios de emergencia desde la perspectiva de enfermeras

Duro, Carmen Lúcia Mottin January 2014 (has links)
A Classificação de Risco foi implantada nos serviços de urgência com a finalidade de priorizar o atendimento, considerando a gravidade da situação clínica e a necessidade de cuidados imediatos dos usuários. No entanto, há dificuldades em relação ao desenvolvimento desta atividade pelo enfermeiro. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a Classificação de Risco nos serviços de urgência na perspectiva dos enfermeiros. Para atingir essa finalidade foi realizado estudo exploratório, quantitativo, de mensuração de opinião, por meio da técnica Delphi. Foram realizadas três rodadas de aplicação de questionários interativos, que circularam entre os participantes até obtenção de consenso. Para a composição do painel dos especialistas foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de questionário inserido na plataforma eletrônica SurveyMonkey®, de acesso on-line, e foram submetidos a tratamento estatístico. Foi estipulado como consenso o percentual acima ou igual a 70% das respostas. Os resultados obtidos indicaram que a Classificação de Risco é um dispositivo orientador de fluxo de usuários e de priorização da gravidade clínica, contribuindo para a diminuição do tempo de espera dos pacientes em condições clínicas graves e permitindo a redução de agravos e sequelas de pacientes urgentes. Além disso, os participantes concordaram que a classificação de risco organiza o trabalho dos enfermeiros e do serviço de urgência. A avaliação do estado clínico por meio do desenvolvimento da escuta qualificada às queixas dos usuários foi identificada como uma das ações dos enfermeiros na classificação de risco, sendo que a autonomia no exercício dessa atividade foi considerada como uma das potencialidades. Quanto à formação necessária para a realização da classificação de risco, foi indicado o conhecimento clínico como base para a tomada de decisão na priorização do atendimento ao paciente. A experiência profissional em classificação de risco foi também identificada para o julgamento da prioridade de atendimento do paciente e a capacidade intuitiva foi apontada como facilitadora. Para isso, os enfermeiros necessitam de habilidades de comunicação e de enfrentamento dos conflitos com os usuários. Dentre as fragilidades, houve consenso de discordância de que o ambiente da classificação de risco seja capaz de promover o acolhimento do paciente e de favorecer a privacidade. Foi considerado que o dimensionamento do número de enfermeiros por turno de trabalho não é suficiente para a realização da classificação de risco nos serviços de urgência, de forma que a demanda excessiva de usuários e o número inadequado de profissionais podem expor os enfermeiros da classificação de risco à elevada carga de trabalho. Também houve consenso de discordância quanto à disponibilização de capacitações periódicas aos enfermeiros sobre a utilização dos protocolos/escalas de classificação de risco. Quanto à fragilidade de ações dos enfermeiros na classificação de risco, foi indicada a falta de reavaliação da condição clínica do paciente durante o período de tempo de espera pelo atendimento, o que pode gerar agravamento da condição clínica do paciente e prejuízos ao exercício profissional do enfermeiro. Conclui-se que os enfermeiros representam suporte profissional, cognitivo e emocional na Classificação de Risco. Os resultados sinalizam que a qualificação permite que os enfermeiros continuem atuando na avaliação e classificação do risco nos serviços de urgência e permanecerão realizando essa atividade no futuro. / The Risk Classification was deployed in emergency services in order to prioritize care, considering the severity of clinical status and need immediate attention from users. However, there are difficulties regarding the development of this activity by nurses. The objective of the study is to evaluate the triage performed at emergency services, from the nurses‘ perspective. To achieve this purpose was conducted exploratory study, quantitative measurement of opinion by the Delphi technique. The subjects answered interactive questionnaires, which circulated among the participants for three rounds, until reaching consensus. The board of experts was composed using the snowball method. Data were collected using a questionnaire available on SurveyMonkey®,an online electronic platform, and submitted to statistical analysis. It was established that consensus would be reached when 70% or more answers were equal. The findings show that triage is a tool that guides patient flow and rates clinical severity, thus contributing to reducing the waiting time for patients in severe clinical conditions, and permitting to reduce complications and sequels in emergency patients. Furthermore, the participants agreed that triage organizes the work of nurses and the emergency service. It was identified that the evaluation of the clinical condition by carefully listening to the patient‘s complaints was one of the actions that nurses used to classify the risk, and that the autonomy of this activity was considered one of its strengths. As to the necessary training to conducttriage, it was indicated that clinical knowledge should be the foundation for making decisions when establishing priorities in patient care. Professional experience was also considered important in triage to judge the priority of patient care, and intuition was pointed out as a facilitator. Nurses, therefore, must have communication skills as well as coping skills to deal with the patients‘ conflicts. Among the weaknesses, there was consensus of the disagreement that the triage environment promotes patient embracement and offers privacy. It was considered that nurse staffing per working shift is insufficient to perform triage at emergency services, in a way that the excessive demand of patients and the insufficient number of professionals can expose triage nurses to high work overload. There was also consensus regarding the disagreement of the availability of periodic training for nurses on how to use triage protocols/scales. Regarding the weaknessof the triage nurses‘ practice, it was indicated there was a lack of reevaluations of the patient‘s clinical condition during the waiting time, which could worsen the patient‘s clinical condition and harm the nurses‘ practice. In conclusion, nurses represent professional, cognitive and emotional support to triage. The findings indicate that qualification allows nurses to continue conducting triage at emergency services and will continue performing this activity in the future. / La clasificación de riesgo se desplegó en los servicios de emergencia con el fin de priorizar la atención, teniendo en cuenta la gravedad de la situación clínica y la necesidad de atención inmediata por parte de los usuarios. Sin embargo, existen dificultades en relación con el desarrollo de esta actividad por las enfermeras. El objetivo del estudio es evaluar la clasificación de riesgo los servicios de emergencia desde la perspectiva de las enfermeras. Para lograr este propósito se realizó un estudio exploratorio, la medición cuantitativa de la opinión por la técnica Delphi. Se realizaron tres rondas de aplicación de cuestionarios interactivos, que circularon entre los participantes hasta obtenerse consenso. Para conformar el panel de especialistas se utilizó la técnica de la bola de nieve. Datos recolectados mediante cuestionario ingresado en plataforma informática SurveyMonkey®, disponible online, sometidos a tratamiento estadístico. Fue estipulado como consenso un porcentaje igual o superior al 70% de respuestas. Los resultados obtenidos indicaron que la Clasificación de Riesgo es un dispositivo orientador de flujo de usuarios y de priorización de gravedad clínica, contribuyendo a disminuir el tiempo de espera de pacientes en condiciones clínicas graves y permitiendo la reducción de agravamientos y secuelas en pacientes de urgencia. Además, los participantes concordaron en que la clasificación de riesgo organiza el trabajo de los enfermeros y del servicio de urgencias. La evaluación del estado clínico mediante el desarrollo de escucha calificada de quejas de pacientes fue señalada como una de las acciones de enfermería en la clasificación de riesgo, considerándose la autonomía en el ejercicio de la actividad como una de las potencialidades. Respecto a la formación necesaria para realización de clasificación de riesgo, se indicó el conocimiento clínico como base para toma de decisiones en priorización de atención del paciente. La experiencia profesional en clasificación de riesgo fue también mencionada para determinar la prioridad de atención del paciente, la capacidad intuitiva resultó señalada como facilitadora. Para ello, los enfermeros necesitan poseer habilidades comunicacionales y de enfrentamiento a los conflictos de los pacientes. Entre las fragilidades, hubo consenso de discordancia sobre que el ámbito de clasificación de riesgo sea capaz de promover la recepción del paciente y favorecer su privacidad. Se consideró que el dimensionamiento numerario de enfermeros por turno laboral es insuficiente para la realización de clasificación de riesgo en los servicios de urgencias, dado que la demanda excesiva de pacientes y la escasez de exponen a los enfermeros de clasificación de riesgo a una carga laboral elevada. También hubo consenso de discordancia respecto a la disponibilización de capacitación periódica para los enfermeros sobre la utilización de protocolos/escalas de clasificación de riesgo. Acerca de la fragilidad de acciones de los enfermeros en la clasificación de riesgo, se indicó la falta de reevaluación de la condición clínica del paciente durante el tiempo de espera previo a la atención, lo cual puede agravar la condición clínica del mismo y perjudicar el ejercicio profesional del enfermero. Se concluye en que los enfermeros representan soporte profesional, cognitivo y emocional en la Clasificación de Riesgo. Los resultados señalan que la calificación permite que los enfermeros continúen actuando en la evaluación y clasificación del riesgo en los servicios de urgencias, y continuarán realizando dicha actividad en el futuro.
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Etnografía sobre la decisión del parto en el domicilio

Martínez Mollá, Teresa María 22 January 2015 (has links)
No description available.
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La participación del paciente en la toma de decisiones en las consultas de Atención Primaria

Peralta Munguía, Lucía 20 December 2010 (has links)
OBJETIVOS Valorar la Implicación del Paciente en la Toma de Decisiones (IPTD) en las consultas de Atención Primaria (AP). MATERIAL Y MÉTODOS Estudio observacional de tipo descriptivo y multicéntrico realizado en Centros de Salud de AP. Un observador validado y entrenado en la escala CICAA-D analizó las videograbaciones de las consultas. RESULTADOS Se analizaron 638 encuentros clínicos; en 387(61%) no se apreció una IPTD. En 251(39%), se detectaron distintos grados de IPTD, de los cuales 161(64%) fueron etiquetados como "toma de decisiones participada" y en el resto 90(36%) como "toma de decisiones compartida". CONCLUSIÓN En la práctica observamos que la IPTD puede tener lugar a diferentes niveles: el "participado" (limitado a la discusión de una única opción de tratamiento) y el "compartido" (suele haber más de una opción). Las habilidades comunicativas que el médico emplea son mayores dependiendo del grado de implicación que tenga lugar en la consulta. / OBJECTIVES To explore patient participation in primary health care consultations. DESIGN Cross-sectional study. Setting. 97 general practices (GP). Patients. 658 patients attending their doctors for unselected reasons. Measurements. All the encounters were video-recorded, and were assessed by a rater using the CICAA-D instrument. After the consultation, GPs completed a questionnaire about biomedical and relational information. RESULTS Encounters were successfully video-recorded: 638. Out of these, only 90 interviews clearly showed patient participation. In other 161 interviews patient participation was considered possible. Consultations were less participatory when GPs declared they were more certain about the evolution of the problem and the usefulness of the tests prescribed to reach a diagnosis. CONCLUSIONS GPs ask patients for their opinion and promote discussion about the suggested plan very infrequently. Doctors should bear this in mind and should at least invite their patients to contribute their opinions when suggesting any action plans.
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Evaluación participativa y responsabilidad en educación física

Vera Lacárcel, José Antonio 30 March 2007 (has links)
El objetivo del estudio fue indagar acerca de los efectos que la cesión de responsabilidad al alumnado en la evaluación tenía en relación a diferentes variables contextuales en el aula de educación física escolar. Se presenta un estudio con 96 escolares de edades entre 11 y 12 años, divididos en dos grupos experimentales (n = 49), y dos grupos control (n = 47). Se utilizaron los cuestionarios de responsabilidad en la evaluación (ERAEEF), autoconcepto físico (PSQ), percepción de éxito (POSQ), estrategias motivacionales (CPEMEF), razones para la disciplina (SRD), estrategias para mantener la disciplina (SSDS), de percepción de igualdad de género (CPIDEF) y actitudes hacia la actividad física relacionada con la salud (CAAFS).Los resultados mostraron que el alumnado participante en el programa de cesión de responsabilidad valoraba en mayor medida la responsabilidad concedida, se mostraban más orientados a la tarea y al clima tarea, se percibían menos discriminados, mostraban menos actitudes orientadas al resultado de las actividades físicas relacionadas con la salud y percibían con más énfasis el interés del maestro por mantener la disciplina en clase. / The study was carried out to know the effects that a methodology, based on the responsibility transfer in the assessment had towards factors various in the physical education classroom. 96 students with age ranging between 11 and 12 are split into two experimental groups (n = 49) and two control groups (n = 47). The questionnaires provided were the scales of student´s responsibility in physical education assessment (ERAEEF), physical self-concept (PSQ), perception of success (POSQ), motivational strategies (CPEMEF), reasons to sustain discipline (SRD), strategies to sustain discipline (SSDS), the gender equality (CPIDEF), questionnaire of attitudes towards health related physical activity (CAAFS). The results showed that the pupils who participated in the responsibility transfer program assessed higher the responsibility given, it is showed task orientation and task climate, less discrimination, less attitudes towards health related physical activity result and perceived the interest teacher to sustain the discipline higher than the pupils who didn't participate.
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Comparación de modelos perceptrón multicapa y función de base radial para la clasificación de clientes de alto valor de una entidad financiera

Moreno Zapata, Carla Natalí January 2017 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Compara dos métodos de redes neuronales: perceptrón multicapa y función de base radial para la clasificación de los clientes más rentables de una entidad financiera que permita la gestión del riesgo crediticio como apoyo a la toma de decisiones. La comparación se realizó en base al poder de predicción y clasificación de los modelos, siendo el perceptrón multicapa el mejor método por tener mayor poder de predicción y clasificación. Para el análisis se utilizó una base de datos de una entidad financiera. Desarrolla una investigación aplicada, de diseño no experimental de corte transversal. Los datos utilizados son clientes de la entidad financiera que desembolsaron créditos de julio a octubre del 2014. / Trabajo de suficiencia profesional
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Implementación de un Datamart de las importaciones de mercancías al Perú para la gestión de riesgo en una entidad pública

Lora Picón, Micaela, Sánchez Morales, Janet Jaqueline January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Implementa una solución de Inteligencia de negocios con Datamart con el fin de disponer de información específica del régimen aduanero “Importación para el Consumo” que permita la toma de decisiones, las cuales significaran mejoras en la identificación de perfiles de riesgo de las importaciones. Este documento también describe las características generales propias de un Datamart y las metodologías para su construcción, eligiendo dentro de las alternativas la metodología de Ralph Kimball. / Trabajo de suficiencia profesional
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Classificação de risco em serviços de urgência na perspectivas dos enfermeiros / Risk classification in emergency services from the nurses' perspective / Clasificación de Riesgo en servicios de emergencia desde la perspectiva de enfermeras

Duro, Carmen Lúcia Mottin January 2014 (has links)
A Classificação de Risco foi implantada nos serviços de urgência com a finalidade de priorizar o atendimento, considerando a gravidade da situação clínica e a necessidade de cuidados imediatos dos usuários. No entanto, há dificuldades em relação ao desenvolvimento desta atividade pelo enfermeiro. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a Classificação de Risco nos serviços de urgência na perspectiva dos enfermeiros. Para atingir essa finalidade foi realizado estudo exploratório, quantitativo, de mensuração de opinião, por meio da técnica Delphi. Foram realizadas três rodadas de aplicação de questionários interativos, que circularam entre os participantes até obtenção de consenso. Para a composição do painel dos especialistas foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de questionário inserido na plataforma eletrônica SurveyMonkey®, de acesso on-line, e foram submetidos a tratamento estatístico. Foi estipulado como consenso o percentual acima ou igual a 70% das respostas. Os resultados obtidos indicaram que a Classificação de Risco é um dispositivo orientador de fluxo de usuários e de priorização da gravidade clínica, contribuindo para a diminuição do tempo de espera dos pacientes em condições clínicas graves e permitindo a redução de agravos e sequelas de pacientes urgentes. Além disso, os participantes concordaram que a classificação de risco organiza o trabalho dos enfermeiros e do serviço de urgência. A avaliação do estado clínico por meio do desenvolvimento da escuta qualificada às queixas dos usuários foi identificada como uma das ações dos enfermeiros na classificação de risco, sendo que a autonomia no exercício dessa atividade foi considerada como uma das potencialidades. Quanto à formação necessária para a realização da classificação de risco, foi indicado o conhecimento clínico como base para a tomada de decisão na priorização do atendimento ao paciente. A experiência profissional em classificação de risco foi também identificada para o julgamento da prioridade de atendimento do paciente e a capacidade intuitiva foi apontada como facilitadora. Para isso, os enfermeiros necessitam de habilidades de comunicação e de enfrentamento dos conflitos com os usuários. Dentre as fragilidades, houve consenso de discordância de que o ambiente da classificação de risco seja capaz de promover o acolhimento do paciente e de favorecer a privacidade. Foi considerado que o dimensionamento do número de enfermeiros por turno de trabalho não é suficiente para a realização da classificação de risco nos serviços de urgência, de forma que a demanda excessiva de usuários e o número inadequado de profissionais podem expor os enfermeiros da classificação de risco à elevada carga de trabalho. Também houve consenso de discordância quanto à disponibilização de capacitações periódicas aos enfermeiros sobre a utilização dos protocolos/escalas de classificação de risco. Quanto à fragilidade de ações dos enfermeiros na classificação de risco, foi indicada a falta de reavaliação da condição clínica do paciente durante o período de tempo de espera pelo atendimento, o que pode gerar agravamento da condição clínica do paciente e prejuízos ao exercício profissional do enfermeiro. Conclui-se que os enfermeiros representam suporte profissional, cognitivo e emocional na Classificação de Risco. Os resultados sinalizam que a qualificação permite que os enfermeiros continuem atuando na avaliação e classificação do risco nos serviços de urgência e permanecerão realizando essa atividade no futuro. / The Risk Classification was deployed in emergency services in order to prioritize care, considering the severity of clinical status and need immediate attention from users. However, there are difficulties regarding the development of this activity by nurses. The objective of the study is to evaluate the triage performed at emergency services, from the nurses‘ perspective. To achieve this purpose was conducted exploratory study, quantitative measurement of opinion by the Delphi technique. The subjects answered interactive questionnaires, which circulated among the participants for three rounds, until reaching consensus. The board of experts was composed using the snowball method. Data were collected using a questionnaire available on SurveyMonkey®,an online electronic platform, and submitted to statistical analysis. It was established that consensus would be reached when 70% or more answers were equal. The findings show that triage is a tool that guides patient flow and rates clinical severity, thus contributing to reducing the waiting time for patients in severe clinical conditions, and permitting to reduce complications and sequels in emergency patients. Furthermore, the participants agreed that triage organizes the work of nurses and the emergency service. It was identified that the evaluation of the clinical condition by carefully listening to the patient‘s complaints was one of the actions that nurses used to classify the risk, and that the autonomy of this activity was considered one of its strengths. As to the necessary training to conducttriage, it was indicated that clinical knowledge should be the foundation for making decisions when establishing priorities in patient care. Professional experience was also considered important in triage to judge the priority of patient care, and intuition was pointed out as a facilitator. Nurses, therefore, must have communication skills as well as coping skills to deal with the patients‘ conflicts. Among the weaknesses, there was consensus of the disagreement that the triage environment promotes patient embracement and offers privacy. It was considered that nurse staffing per working shift is insufficient to perform triage at emergency services, in a way that the excessive demand of patients and the insufficient number of professionals can expose triage nurses to high work overload. There was also consensus regarding the disagreement of the availability of periodic training for nurses on how to use triage protocols/scales. Regarding the weaknessof the triage nurses‘ practice, it was indicated there was a lack of reevaluations of the patient‘s clinical condition during the waiting time, which could worsen the patient‘s clinical condition and harm the nurses‘ practice. In conclusion, nurses represent professional, cognitive and emotional support to triage. The findings indicate that qualification allows nurses to continue conducting triage at emergency services and will continue performing this activity in the future. / La clasificación de riesgo se desplegó en los servicios de emergencia con el fin de priorizar la atención, teniendo en cuenta la gravedad de la situación clínica y la necesidad de atención inmediata por parte de los usuarios. Sin embargo, existen dificultades en relación con el desarrollo de esta actividad por las enfermeras. El objetivo del estudio es evaluar la clasificación de riesgo los servicios de emergencia desde la perspectiva de las enfermeras. Para lograr este propósito se realizó un estudio exploratorio, la medición cuantitativa de la opinión por la técnica Delphi. Se realizaron tres rondas de aplicación de cuestionarios interactivos, que circularon entre los participantes hasta obtenerse consenso. Para conformar el panel de especialistas se utilizó la técnica de la bola de nieve. Datos recolectados mediante cuestionario ingresado en plataforma informática SurveyMonkey®, disponible online, sometidos a tratamiento estadístico. Fue estipulado como consenso un porcentaje igual o superior al 70% de respuestas. Los resultados obtenidos indicaron que la Clasificación de Riesgo es un dispositivo orientador de flujo de usuarios y de priorización de gravedad clínica, contribuyendo a disminuir el tiempo de espera de pacientes en condiciones clínicas graves y permitiendo la reducción de agravamientos y secuelas en pacientes de urgencia. Además, los participantes concordaron en que la clasificación de riesgo organiza el trabajo de los enfermeros y del servicio de urgencias. La evaluación del estado clínico mediante el desarrollo de escucha calificada de quejas de pacientes fue señalada como una de las acciones de enfermería en la clasificación de riesgo, considerándose la autonomía en el ejercicio de la actividad como una de las potencialidades. Respecto a la formación necesaria para realización de clasificación de riesgo, se indicó el conocimiento clínico como base para toma de decisiones en priorización de atención del paciente. La experiencia profesional en clasificación de riesgo fue también mencionada para determinar la prioridad de atención del paciente, la capacidad intuitiva resultó señalada como facilitadora. Para ello, los enfermeros necesitan poseer habilidades comunicacionales y de enfrentamiento a los conflictos de los pacientes. Entre las fragilidades, hubo consenso de discordancia sobre que el ámbito de clasificación de riesgo sea capaz de promover la recepción del paciente y favorecer su privacidad. Se consideró que el dimensionamiento numerario de enfermeros por turno laboral es insuficiente para la realización de clasificación de riesgo en los servicios de urgencias, dado que la demanda excesiva de pacientes y la escasez de exponen a los enfermeros de clasificación de riesgo a una carga laboral elevada. También hubo consenso de discordancia respecto a la disponibilización de capacitación periódica para los enfermeros sobre la utilización de protocolos/escalas de clasificación de riesgo. Acerca de la fragilidad de acciones de los enfermeros en la clasificación de riesgo, se indicó la falta de reevaluación de la condición clínica del paciente durante el tiempo de espera previo a la atención, lo cual puede agravar la condición clínica del mismo y perjudicar el ejercicio profesional del enfermero. Se concluye en que los enfermeros representan soporte profesional, cognitivo y emocional en la Clasificación de Riesgo. Los resultados señalan que la calificación permite que los enfermeros continúen actuando en la evaluación y clasificación del riesgo en los servicios de urgencias, y continuarán realizando dicha actividad en el futuro.
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Classificação de risco em serviços de urgência na perspectivas dos enfermeiros / Risk classification in emergency services from the nurses' perspective / Clasificación de Riesgo en servicios de emergencia desde la perspectiva de enfermeras

Duro, Carmen Lúcia Mottin January 2014 (has links)
A Classificação de Risco foi implantada nos serviços de urgência com a finalidade de priorizar o atendimento, considerando a gravidade da situação clínica e a necessidade de cuidados imediatos dos usuários. No entanto, há dificuldades em relação ao desenvolvimento desta atividade pelo enfermeiro. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a Classificação de Risco nos serviços de urgência na perspectiva dos enfermeiros. Para atingir essa finalidade foi realizado estudo exploratório, quantitativo, de mensuração de opinião, por meio da técnica Delphi. Foram realizadas três rodadas de aplicação de questionários interativos, que circularam entre os participantes até obtenção de consenso. Para a composição do painel dos especialistas foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de questionário inserido na plataforma eletrônica SurveyMonkey®, de acesso on-line, e foram submetidos a tratamento estatístico. Foi estipulado como consenso o percentual acima ou igual a 70% das respostas. Os resultados obtidos indicaram que a Classificação de Risco é um dispositivo orientador de fluxo de usuários e de priorização da gravidade clínica, contribuindo para a diminuição do tempo de espera dos pacientes em condições clínicas graves e permitindo a redução de agravos e sequelas de pacientes urgentes. Além disso, os participantes concordaram que a classificação de risco organiza o trabalho dos enfermeiros e do serviço de urgência. A avaliação do estado clínico por meio do desenvolvimento da escuta qualificada às queixas dos usuários foi identificada como uma das ações dos enfermeiros na classificação de risco, sendo que a autonomia no exercício dessa atividade foi considerada como uma das potencialidades. Quanto à formação necessária para a realização da classificação de risco, foi indicado o conhecimento clínico como base para a tomada de decisão na priorização do atendimento ao paciente. A experiência profissional em classificação de risco foi também identificada para o julgamento da prioridade de atendimento do paciente e a capacidade intuitiva foi apontada como facilitadora. Para isso, os enfermeiros necessitam de habilidades de comunicação e de enfrentamento dos conflitos com os usuários. Dentre as fragilidades, houve consenso de discordância de que o ambiente da classificação de risco seja capaz de promover o acolhimento do paciente e de favorecer a privacidade. Foi considerado que o dimensionamento do número de enfermeiros por turno de trabalho não é suficiente para a realização da classificação de risco nos serviços de urgência, de forma que a demanda excessiva de usuários e o número inadequado de profissionais podem expor os enfermeiros da classificação de risco à elevada carga de trabalho. Também houve consenso de discordância quanto à disponibilização de capacitações periódicas aos enfermeiros sobre a utilização dos protocolos/escalas de classificação de risco. Quanto à fragilidade de ações dos enfermeiros na classificação de risco, foi indicada a falta de reavaliação da condição clínica do paciente durante o período de tempo de espera pelo atendimento, o que pode gerar agravamento da condição clínica do paciente e prejuízos ao exercício profissional do enfermeiro. Conclui-se que os enfermeiros representam suporte profissional, cognitivo e emocional na Classificação de Risco. Os resultados sinalizam que a qualificação permite que os enfermeiros continuem atuando na avaliação e classificação do risco nos serviços de urgência e permanecerão realizando essa atividade no futuro. / The Risk Classification was deployed in emergency services in order to prioritize care, considering the severity of clinical status and need immediate attention from users. However, there are difficulties regarding the development of this activity by nurses. The objective of the study is to evaluate the triage performed at emergency services, from the nurses‘ perspective. To achieve this purpose was conducted exploratory study, quantitative measurement of opinion by the Delphi technique. The subjects answered interactive questionnaires, which circulated among the participants for three rounds, until reaching consensus. The board of experts was composed using the snowball method. Data were collected using a questionnaire available on SurveyMonkey®,an online electronic platform, and submitted to statistical analysis. It was established that consensus would be reached when 70% or more answers were equal. The findings show that triage is a tool that guides patient flow and rates clinical severity, thus contributing to reducing the waiting time for patients in severe clinical conditions, and permitting to reduce complications and sequels in emergency patients. Furthermore, the participants agreed that triage organizes the work of nurses and the emergency service. It was identified that the evaluation of the clinical condition by carefully listening to the patient‘s complaints was one of the actions that nurses used to classify the risk, and that the autonomy of this activity was considered one of its strengths. As to the necessary training to conducttriage, it was indicated that clinical knowledge should be the foundation for making decisions when establishing priorities in patient care. Professional experience was also considered important in triage to judge the priority of patient care, and intuition was pointed out as a facilitator. Nurses, therefore, must have communication skills as well as coping skills to deal with the patients‘ conflicts. Among the weaknesses, there was consensus of the disagreement that the triage environment promotes patient embracement and offers privacy. It was considered that nurse staffing per working shift is insufficient to perform triage at emergency services, in a way that the excessive demand of patients and the insufficient number of professionals can expose triage nurses to high work overload. There was also consensus regarding the disagreement of the availability of periodic training for nurses on how to use triage protocols/scales. Regarding the weaknessof the triage nurses‘ practice, it was indicated there was a lack of reevaluations of the patient‘s clinical condition during the waiting time, which could worsen the patient‘s clinical condition and harm the nurses‘ practice. In conclusion, nurses represent professional, cognitive and emotional support to triage. The findings indicate that qualification allows nurses to continue conducting triage at emergency services and will continue performing this activity in the future. / La clasificación de riesgo se desplegó en los servicios de emergencia con el fin de priorizar la atención, teniendo en cuenta la gravedad de la situación clínica y la necesidad de atención inmediata por parte de los usuarios. Sin embargo, existen dificultades en relación con el desarrollo de esta actividad por las enfermeras. El objetivo del estudio es evaluar la clasificación de riesgo los servicios de emergencia desde la perspectiva de las enfermeras. Para lograr este propósito se realizó un estudio exploratorio, la medición cuantitativa de la opinión por la técnica Delphi. Se realizaron tres rondas de aplicación de cuestionarios interactivos, que circularon entre los participantes hasta obtenerse consenso. Para conformar el panel de especialistas se utilizó la técnica de la bola de nieve. Datos recolectados mediante cuestionario ingresado en plataforma informática SurveyMonkey®, disponible online, sometidos a tratamiento estadístico. Fue estipulado como consenso un porcentaje igual o superior al 70% de respuestas. Los resultados obtenidos indicaron que la Clasificación de Riesgo es un dispositivo orientador de flujo de usuarios y de priorización de gravedad clínica, contribuyendo a disminuir el tiempo de espera de pacientes en condiciones clínicas graves y permitiendo la reducción de agravamientos y secuelas en pacientes de urgencia. Además, los participantes concordaron en que la clasificación de riesgo organiza el trabajo de los enfermeros y del servicio de urgencias. La evaluación del estado clínico mediante el desarrollo de escucha calificada de quejas de pacientes fue señalada como una de las acciones de enfermería en la clasificación de riesgo, considerándose la autonomía en el ejercicio de la actividad como una de las potencialidades. Respecto a la formación necesaria para realización de clasificación de riesgo, se indicó el conocimiento clínico como base para toma de decisiones en priorización de atención del paciente. La experiencia profesional en clasificación de riesgo fue también mencionada para determinar la prioridad de atención del paciente, la capacidad intuitiva resultó señalada como facilitadora. Para ello, los enfermeros necesitan poseer habilidades comunicacionales y de enfrentamiento a los conflictos de los pacientes. Entre las fragilidades, hubo consenso de discordancia sobre que el ámbito de clasificación de riesgo sea capaz de promover la recepción del paciente y favorecer su privacidad. Se consideró que el dimensionamiento numerario de enfermeros por turno laboral es insuficiente para la realización de clasificación de riesgo en los servicios de urgencias, dado que la demanda excesiva de pacientes y la escasez de exponen a los enfermeros de clasificación de riesgo a una carga laboral elevada. También hubo consenso de discordancia respecto a la disponibilización de capacitación periódica para los enfermeros sobre la utilización de protocolos/escalas de clasificación de riesgo. Acerca de la fragilidad de acciones de los enfermeros en la clasificación de riesgo, se indicó la falta de reevaluación de la condición clínica del paciente durante el tiempo de espera previo a la atención, lo cual puede agravar la condición clínica del mismo y perjudicar el ejercicio profesional del enfermero. Se concluye en que los enfermeros representan soporte profesional, cognitivo y emocional en la Clasificación de Riesgo. Los resultados señalan que la calificación permite que los enfermeros continúen actuando en la evaluación y clasificación del riesgo en los servicios de urgencias, y continuarán realizando dicha actividad en el futuro.
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Produção de subjetividade do enfermeiro para a tomada de decisões no processo de cuidar em enfermagem / Nurses’ production of subjectivity for decision-making processes in nursing care / Producción de la subjetividad del enfermero para la toma de decisiones en el proceso de la atención en enfermería

Busanello, Josefine January 2012 (has links)
Submitted by Raquel Vergara Gondran (raquelvergara38@yahoo.com.br) on 2016-03-09T00:04:37Z No. of bitstreams: 1 josefineb.pdf: 1282515 bytes, checksum: c3c1b898be3caeb61dd79ceca515f2b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Lilian M. Silva (lilianmadeirasilva@hotmail.com) on 2016-03-10T22:27:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josefineb.pdf: 1282515 bytes, checksum: c3c1b898be3caeb61dd79ceca515f2b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-10T22:27:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josefineb.pdf: 1282515 bytes, checksum: c3c1b898be3caeb61dd79ceca515f2b9 (MD5) Previous issue date: 2016 / A prática profissional da Enfermagem tem à disposição expressiva produção científica que, indiscutivelmente, vem oportunizando o aprimoramento do processo de cuidar e do Ser Enfermeiro. Nessa configuração, emerge a importância de refletirmos acerca do significado do cuidado de Enfermagem na dimensão humana, resgatando a subjetividade que permeia esse processo. Para tanto, é imprescindível considerar todas as formas de manifestação da subjetividade do Enfermeiro, em especial o comportamento e as atitudes que são traçados, principalmente, pelas decisões que envolvem o processo de cuidar. Assim, considerando as perspectivas apresentadas por Felix Guattari, acerca da noção de subjetividade e de produção de subjetividade, desenvolveu-se esse estudo a partir de uma abordagem qualitativa e exploratória. Os objetivos foram: analisar os modos de produção de subjetividade do Enfermeiro na tomada de decisões que envolvem o processo de cuidar da Enfermagem; compreender a relação entre o processo de tomada de decisão e a produção da subjetividade do Enfermeiro; e identificar quais os fatores macropolíticos e micropolíticos da produção de subjetividade do Enfermeiro que permeiam a tomada de decisões no processo de cuidar da Enfermagem. O cenário investigativo foi a Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande, em Rio Grande, Rio Grande do Sul. Os participantes do estudo foram doze Enfermeiros atuantes nessa instituição. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica de grupo focal, com três encontros realizados em dezembro de 2011. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e a participação dos Enfermeiros foi formalizada, a partir da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram submetidos à análise temática. Os principais resultados foram: A relação entre a produção de subjetividade do Enfermeiro e a tomada de decisões é mediada pelos sistemas capitalista, de submissão, hierárquico e valores. Foram identificados fatores macro e micropolíticos da produção de subjetividade que subsidiam a tomada de decisões. Esses fatores estão associados aos ambientes que envolvem a instituição de formação acadêmica do Enfermeiro, a instituição hospitalar e as unidades de internação. Esses resultados permitem uma aproximação do processo de produção de subjetividade do Enfermeiro com uma perspectiva ecossistêmica da prática de cuidados, considerando que o controle da subjetivação é mediado, principalmente, pelo sistema capitalista, que domina a produção de subjetividade do Enfermeiro para tomar as decisões na prática de cuidados. Em relação aos modos de produção de subjetividade do Enfermeiro, evidenciou-se que estes oscilam entre dois extremos: uma relação de alienação e opressão, resultando nos comportamentos de autoproteção, de redundância e de dominação; ou uma relação de expressão e de criação, que resulta no comportamento proativo do enfermeiro. Assim, confirma-se a tese de que os modos de produção da subjetividade do Enfermeiro podem condicionar e definir comportamentos que prevalecem no processo de tomada de decisões na prática de cuidados. Entende-se que as decisões tomadas pelos Enfermeiros elucidam manifestações importantes da sua subjetividade, pois suas escolhas determinam os comportamentos para o estabelecimento de relações de cuidado, para as interações com a equipe de saúde e, principalmente, orientam as práticas de cuidado. / The professional practice in Nursing has gotten much scientific production that has obviously led to the improvement of Nursing care and the process of being a nurse. As a result, the importance of reflecting on the meaning of Nursing care in the human dimension has grown and the subjectivity that permeates this process has been highlighted. Therefore, it is fundamental to take into account all ways in which a nurse’s subjectivity may be expressed, especially his/her behavior and attitudes which are triggered mainly by decisions that involve the nursing care process. Thus, from the perspective of Felix Guattari regarding the notions of subjectivity and production of subjectivity, this qualitative and exploratory study was carried out. It aimed at: analyzing the nurse’s ways of production of subjectivity in decision-making processes that involve Nursing care; understanding the relation between the nurse’s decisionmaking process and his/her production of subjectivity; and identifying the macropolitical and micropolitical factors of the nurse’s production of subjectivity that permeate the decisionmaking process in Nursing care. The investigation was carried out with twelve nurses who work in the Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande, a hospital located in Rio Grande, RS, Brazil. The focus group that was formed to collect data had three meetings in December, 2011. The research project was approved by the Ethics Committee and the nurses’ participation was made official by an Agreement Form. The data underwent a theme analysis whose main results were: the relation between a nurse’s production of subjectivity and the decision-making process is mediated by the capitalist system, submission, hierarchy and values; macropolitical and micropolitical factors of production of subjectivity that support the decision-making process were identified; these factors are associated with the environment in the institution where nurses graduate in Nursing, the hospital and its units. These results enable a nurse to develop some relation between his/her production of subjectivity and an ecosystemic perspective of Nursing care, since the control of subjectification is mainly mediated by the capitalist system that dominates a nurse’s production of subjectivity when s/he takes decisions in Nursing care. Regarding the nurse’s ways of production of subjectivity, they oscillate between two extremes: on one hand, there is a relation of alienation and oppression which results in behavior that shows self-protection, repetition and domination; on the other hand, there is a relation of creation and expression which results in the nurse’s pro-active behavior. Therefore, this study reinforces the thesis that the nurse’s ways of production of subjectivity may lead and define behavior that prevails in the decisionmaking process in Nursing care. Decisions taken by nurses are seen as important signs of their subjectivity since their choices determine the behavior that develops relations in care processes, provides interaction within the health team and, mainly, guides care practices. / La práctica profesional de enfermería ha puesto a disposición, significativa producción científica que, sin duda, ofrece la oportunidad de perfeccionar el proceso de la atención y del ser enfermero. En esta configuración, surge la importancia de reflexionar sobre el significado de la atención en Enfermería en la dimensión humana, rescatando la subjetividad que impregna este proceso. Por lo tanto, es esencial llevar en cuenta todas las formas de manifestaciones de la subjetividad del Enfermero, en particular el comportamiento y las actitudes que están direccionadas, principalmente, por decisiones envueltas en el proceso de atención. Así, respetado las perspectivas presentadas por Felix Guattari, acerca de la noción de la subjetividad y de la producción de la subjetividad, se ha desarrollado este estudio, a partir de un análisis cualitativo y exploratorio. Los objetivos fueran: analizar el modo de producción de la subjetividad del Enfermero en la toma de decisiones que envuelven el proceso de atención en Enfermería; comprender la relación entre el proceso de la toma de decisiones y la producción de la subjetividad del Enfermero; e identificar cuáles son los factores macro políticos y micro políticos de la producción de la subjetividad del Enfermero que impregnan la toma de decisiones en el proceso de la atención en Enfermería. El escenario investigativo fue la Asociación de Caridad Santa Casa do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul. Los participantes del estudio fueron doce Enfermeros que trabajan en esta institución. Para recolectar los datos fue utilizada la técnica de grupo focal, con tres encuentros, realizados en diciembre de 2011. El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación, y la participación de los enfermeros se ha formalizado, a partir de la firma del termo de consentimiento libre y aclarado. Los datos fueron sometidos a análisis temático. Los principales resultados fueron los siguientes: La relación entre la producción de la subjetividad del Enfermero y la toma de decisiones, está mediada por los sistemas capitalistas, de sumisión, jerárquicos y de valores. Fueron identificados factores macro y micro políticos de la producción de la subjetividad que apoya la toma de decisiones. Eses factores están asociados al ambiente que envuelven la institución de formación académica del Enfermero, el hospital y las unidades de internación. Estos resultados permiten una aproximación del proceso de producción de la subjetividad del Enfermero con una perspectiva eco sistémica de la práctica asistencial, se ha considerado que el control de la subjetividad está mediado principalmente por el sistema capitalista, que domina la producción de la subjetividad del Enfermero para la toma de decisiones en la práctica de la atención. En relación al modo de producción de la subjetividad del Enfermero, se ha evidenciado que ese oscila entre dos extremos: una relación de alienación y opresión, lo que resulta el comportamiento de autoprotección, de la redundancia y de dominación; o una relación de expresión y de creación, que resulta en un comportamiento proactivo del enfermero. Así, se confirma la tesis de que el modo de producción de la subjetividad del Enfermero puede limitar y definir conductas que prevalecen en la toma de decisiones en la práctica de la atención. Se entiende que las decisiones tomadas por los Enfermeros aclaran manifestaciones importantes de su subjetividad, ya que sus opciones determinan el comportamiento para el establecimiento de relaciones de cuidado, para las interacciones con el equipo de salud y, principalmente, orientan las prácticas de atención.

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