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Eficácia de leveduras no biocontrole da mancha aquosa em meloeiroMELO, Edilaine Alves de Melo 27 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-27 / The bacterial fruit blotch caused by Acidovorax citrulli is one of the most severe diseases of melon (Cucumis melo), and a major problem in the Northeast, the main melon producing region of Brazil. Strategies for control of bacterial blotch include chemical and physical treatments of seeds and chemical sprays of the plant canopy. Since these treatments are not efficient and resistant melon cultivars do not exist, other strategies have been studied, including biological control. Our objectives were to analyze the efficiency of yeasts in the biocontrol of this disease by protecting seedlings and plants, and by treating melon seeds; and to verify the in vitro activity against the pathogen and the growth promotion of melon plants. None of the 60 yeasts inhibited the growth of the pathogen, but the isolates LMA1 (Rhodotorula aurantiaca), LMS (R. glutinis) and CC-2 (Pichia anomala) stood out as the most effective in protecting seedlings. When tested in plants and seeds, LMA1 and CC-2 maintained effectiveness. In plants, the reductions in disease index (ID) and area under the disease progress curve (AUDPC) compared to the control reach 58.6 and 47.2%, respectively, while seed treatments reduced ID and AUDPC up to 34.3 and 45.5%. These isolates did not promote the growth of melon plants and did not produce killer toxins in vitro. R. aurantiaca (LMA1) and P. anomala (CC-2) were effective in protecting plants and seedlings and for seed treatment of melon. Therefore, the use of these yeasts jointly with other control methods, such as resistant varieties and copper compounds, is important in integrated management of bacterial fruit blotch. / A mancha aquosa causada por Acidovorax citrulli, é uma das doenças mais severas do meloeiro (Cucumis melo) e um dos principais problemas para o Nordeste, a principal região produtora de melão do Brasil. Estratégias para o controle da mancha aquosa incluem tratamentos químicos e físicos das sementes e químico da parte aérea da planta. Uma vez que esses tratamentos não são eficientes e cultivares resistentes de meloeiro inexistem, outras estratégias têm sido investigadas, dentre elas o controle biológico. Os objetivos deste trabalho foram analisar a eficiência de leveduras no biocontrole dessa doença pela proteção de plântulas e plantas e pelo tratamento de sementes de meloeiro, além de verificar a atividade in vitro contra o patógeno e a promoção do crescimento de plantas de meloeiro. Nenhuma das 60 leveduras testadas inibiu o crescimento do patógeno, porém os isolados LMA1 (Rhodotorula aurantiaca), LMS (R. glutinis) e CC-2 (Pichia anomala) destacaram-se como os mais eficientes na proteção de plântulas. Quando testadas em plantas e sementes, LMA1 e CC-2 mantiveram a eficácia. Em plantas, as reduções de índice de doença (ID) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) em relação à testemunha foram de até 58,6 e 47,2%, respectivamente, enquanto que o tratamento de sementes reduziu o ID e AACPD em até 34,3 e 45,5%. Esses isolados não promoveram o crescimento do meloeiro e não produziram toxinas killer in vitro. R. aurantiaca (LMA1) e P. anomala (CC-2) foram eficazes na proteção de plântulas e plantas e no tratamento de sementes de meloeiro. Portanto, a utilização dessas leveduras junto a outros métodos de controle, tais como cultivares resistentes e utilização de compostos cúpricos, será importante no manejo integrado da mancha aquosa.
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Influência da carga da extremidade amino-terminal da esticolisina II : atividade biológica e interação com miméticos de membrana /Pigossi, Fábio Turra. January 2006 (has links)
Orientador: Eduardo Maffud Cilli / Banca: Antonio de Miranda / Banca: Hosana Maria Debonsi Navickiene / Resumo: A Stichodactyla helianthus é uma anêmona relativamente abundante nos mares de Cuba apresentando grande potencialidade como fonte de peptídeos biologicamente ativos. Dentre estes peptídeos, estão duas citolisinas: as esticolisinas I (St I) e II (St II). Essas duas toxinas possuem como principal característica a capacidade de formação de poros em eritrócitos, ou seja, alta atividade hemolítica (AH), no entanto a St II é mais hemolítica que a St I. Tendo em vista que as principais alterações que diferenciam estas citolisinas (St I e St II) estão na região amino-terminal (primeiros 30 resíduos), este trabalho teve como um dos objetivos sintetizar e comparar fragmentos amino-terminais destes polipeptídeos, visando entender a diferença de atividade hemolítica. Os resultados obtidos mostraram que os peptídeos St I 12-31 e St II 11-30 possuem a mesma atividade hemolítica. Esse dado mostra que a alteração de Glu por Gly e de Gln por Glu não afeta a atividade hemolítica dos mesmos. Já os peptídeos St I 1-31 e St II 1-30, respectivamente, mostraram diferenças em suas atividades hemolíticas, estas diferenças de atividade podem estar relacionadas à região dos resíduos de 1 a 10 da seqüência peptídica. Outro resultado interessante foi que o peptídeo St I 2-31 (sem o resíduo de serina N-terminal) apresentou AH intermediária entre os St I 1-31 e St II 1-30, mostrando que a adição da serina à St I é responsável por parte da perda da atividade desta citolisina. Outro objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da polaridade da extremidade amino-terminal da esticolisina II. Para isto, fragmentos peptídicos contendo a região amino-terminal da St II, marcado com Trp na posição 2, foi sintetizado alterando-se a carga desta extremidade (acetilado, acrescido de Ser, Asp ou Lys) / Abstract: Stichodactyla helianthus is a relatively abundant sea anemone found in the seas of Cuba, presenting a largely potent source of biologically active peptides. Among these peptides, are two citolysins: the sticholysins I (St I) and II (St II). These two toxins possess as main characteristic the capacity of forming pores in erythrocytes, in other words, high hemolytic activity (HA), however, the St II is more hemolytic than the St I. As far as we know that the main alterations that differentiate the proteins St I and St II are in the region amino-terminal (first 30 residues), this study has as one of the objectives the synthesizing and comparing of amino-terminal fragments of those polypeptides aiming to understand the difference of hemolytic activities. The results obtained had shown that the peptides St I 12-31 and St II 11-30 possess the same hemolytic activity. This data sample shows that the alteration of Glu for Gly and Gln for Glu does not affect the hemolytic degree of the same ones. Even then the peptides St I 1-31 and St II 1-30, respectively, had sample differences in its hemolytic activity, indicating that the different activities can be related within the region of 1 the 10 of the sequence. Another interesting result was that the peptides St I 2-31 (without the serine residue N-terminal) presented intermediary AH between St I 1-31 and St II 1-30, showing that the addition of the serine to St I is responsible for part of the losing activity in this citolysin. Another objective of this study is to evaluate the importance of polarity of the extremity amino-terminal of sticholysin II. To do this, the peptides containing the region amino-terminal of St II, marked with Trp in position 2, was synthesized changing the load of this extremity (acetylated, increased of Ser, Asp or Lys) / Mestre
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Distribui??o espacial, em microescala, e sazonal das microalgas potencialmente tox?genas Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) na ilha Gua?ba (Mangaratiba, RJ) e suas poss?veis implica??es no cultivo de moluscos bivalvos. / Spacial, in microscale, and sazonal distribution of toxic microalgae Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) at Gua?ba island (Mangaratiba, RJ) and yours probably implications in bivalves culture.Ferreira, Vanessa de Magalh?es 04 March 2009 (has links)
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2009 - Vanessa de Magalhaes Ferreira.pdf: 3832895 bytes, checksum: 54d34bf9e767ef211ef5b82de690ac7b (MD5)
Previous issue date: 2009-03-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / At Guaiba island (Mangaratiba municipality, south coast of Rio de Janeiro) is located the
Association of Marine Maricultores of Mangaratiba s farm. The region has excellent
conditions for growth of molluscs bivalves: mild water temperatures, mesotrophic and with
good sanitary conditions (under bacteriological aspects). The crop is the main shellfish mussel
Perna perna, which feeds mainly phytoplanktonic organisms (microalgae). However, the
phytoplankton community may be present harmful microalgae such as dinoflagellates
Dinophysis spp. that can produce diarrhoetic toxins. The main diarrhoetic phycotoxin
produced by these microalgae is okadaic acid (OA), previously detected in the region and
associated with D. acuminata. This phycotoxin is implicated in the syndrome Diarrhoetic
Shellfish Poisoning, which affects humans, showing the acute effect gastrointestinal
symptoms (vomiting, abdominal pain and diarrhea) and chronic promotion of carcinogenesis
in the stomach and intestine. Regarding the animal sanity OA affects the immune system of
mussels making them susceptible to pathogens and pollutants. In addition is genotoxic and
can lead to loss of genetic biodiversity of P. perna. This effect can generate mutations that
compromise the future generations of shellfish can lead to disastrous consequences for the
mitiliculture. Dinophysis as planktonic organism, has a limited ability to swim. However,
under conditions of stability of the water column the dinoflagellate may attach to certain
depths, which may become an aggravating factor in the contamination of shellfish if
production of OA. This distribution on the microscale is from the interaction between biotic
and abiotic factors. Thus the present work to identify and quantify the Dinophysis species
present at Guaiba island and verify whether the formation of density along the water column
over a year. Were collected monthly, in high tide, over a vertical profile of 8 meters deep. The
microalgae were collected with Van-Dorn bottle and fixed with formalde?do for further work
on microscopy. We measured temperature, salinity, Secchi depth. Climatological data of
rainfall, intensity and direction of winds were released by Vale. We identified 6 species of
Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. ovum, D. tripos and D. rotundata. The
Cluster analysis revealed D. acuminata was dominant (Fitopac v1.6, p <0001), besides being
the most frequent and abundant throughout the year. Only the species during summer showed
higher cell density (average of 297 c?lulas.l-1, a low relative abundance according literature)
in the stratum of 0-4 meters deep, than in the stratum > 4 meters (160 c?lulas.l-1), significantly
different from the rest of the year (ANOVA, p <0.0001). D. fortii and D. rotundata were codominant
in summer and autumn/winter, respectively. The remaining species occurred as
incidental. D. ovum only occurred in summer and this work is the first report of this species in
Brazilian waters. Redundancy analysis showed that the hydrological and climatological
parameters analyzed only salinity and wind (selected by the Monte Carlo test) explained 11%
of the variance of the data distribution of Dinophysis. Although no analysis has been
performed for the presence of okadaic acid that all identified species are reported as potential
producers of toxins diarrhea. Thus it is necessary for an evaluation of risk for diarrhoetic
toxins aimed at animal health and safety to public health in the region. / Na ilha Gua?ba (munic?pio de Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro) localiza-se a fazenda
marinha da Associa??o de Maricultores de Mangaratiba. O principal molusco cultivado ? o
mexilh?o Perna perna, que se alimenta principalmente de organismos fitoplanct?nicos
(microalgas). No entanto, na comunidade fitoplanct?nica podem estar presentes microalgas
nocivas, como os dinoflagelados Dinophysis spp. que podem produzir toxinas diarr?icas. A
principal ficotoxina diarr?ica produzida por essas microalgas ? o ?cido okadaico (AO), j?
anteriormente detectado na regi?o e associado ? D. acuminata. Tal ficotoxina encontra-se
implicada na s?ndrome Envenenamento Diarr?ico por Moluscos, que acomete humanos,
apresentando como efeito agudo sintomatologia gastrintestinal (v?mito, dor abdominal e
diarr?ia) e cr?nico promo??o de carcinog?nese no est?mago e intestino. Em rela??o ?
sanidade animal o AO afeta o sistema imune dos mexilh?es tornando-os suscept?veis ?
pat?genos e poluentes. Al?m disso, ? genot?xico e pode levar ? perda de biodiversidade
gen?tica de P. perna. Dinophysis, como todo organismo planct?nico, apresenta uma restrita
capacidade de nata??o. No entanto, sob condi??es de estabilidade da coluna d ?gua o
dinoflagelado pode agregar-se em determinadas profundidades, o que pode vir a se tornar um
agravante na contamina??o de moluscos se houver produ??o de AO. Tal distribui??o em
microescala resulta da intera??o entre fatores bi?ticos e abi?ticos. Dessa forma o presente
trabalho buscou identificar e quantificar as esp?cies de Dinophysis presentes na ilha Gua?ba,
bem como verificar se houve a forma??o de adensamentos ao longo da coluna d ?gua ao
longo de um ano. Foram realizadas coletas mensais, ao longo de um perfil vertical de 8
metros de profundidade, sempre na preamar. As microalgas foram coletadas com garrafa Van-
Dorn e fixadas com formalde?do para posterior realiza??o de microscopia em campo claro e
contraste de fase. Foram mensuradas: temperatura, salinidade, profundidade Secchi. Dados
climatol?gicos de pluviosidade, intensidade e dire??o dos ventos foram cedidos pela Cia.
Vale. Foram identificadas 6 esp?cies de Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. cf
ovum, D. tripos e D. rotundata. A an?lise de classifica??o revelou que D. acuminata foi
dominante (Fitopac v1.6, p<0,001), al?m de ser a esp?cie mais frequente e abundante ao
longo de todo o ano. Apenas durante o ver?o a esp?cie apresentou maior densidade celular
(m?dia de 297 c?lulas.l-1, uma abund?ncia relativa considerada baixa pela literatura) no
estrato de 0-4 metros de profundidade, do que no estrato > 4 metros (160 c?lulas.l-1),
significativamente diferente do resto do ano (ANOVA, p<0.0001). D. fortii e D. rotundata
foram co-dominantes no ver?o e outono/inverno, respectivamente. As demais esp?cies
ocorreram como acess?rias. D. ovum apenas ocorreu no ver?o e o presente trabalho ? o
primeiro relato da esp?cie em ?guas brasileiras. An?lise de redund?ncia revelou que dos
par?metros hidrol?gicos e climatol?gicos analisados apenas salinidade e vento (selecionadas
pelo Teste de Monte Carlo) explicaram 11% da vari?ncia dos dados de distribui??o de
Dinophysis. Embora n?o tenha sido realizada an?lise para a presen?a do ?cido okadaico
salienta-se que todas as esp?cies identificadas s?o relatadas como potenciais produtoras de
toxinas diarr?icas. Dessa forma faz-se necess?rio a realiza??o de uma avalia??o de risco em
rela??o ?s toxinas diarr?icas com vistas ? sanidade animal e ? seguran?a para a sa?de p?blica.
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Efeito da pré-cloração sobre a integridade celular e remoção de toxinas de Microcystis aeruginosa / Effect of pre-chlorination on cell integrity and toxin removal of Microcystis aeruginosaKazumi Kinoshita 22 October 2015 (has links)
O aumento da incidência de florações de cianobactérias potencialmente tóxicas nos mananciais de abastecimento, favorecidas pelo elevado aporte de nutrientes nos corpos d\'água, compromete a qualidade da água de consumo e põe em risco a saúde humana e animal, além de elevar os custos do tratamento de água. A pré-cloração, tem se mostrado uma ótima opção tanto na inativação de cianobactérias como na remoção de cianotoxinas dissolvidas. No entanto, sob certas condições, pode causar lise celular e promover a liberação das toxinas no meio. O objetivo deste trabalho foi avaliar em escala laboratorial, o efeito da pré-cloração, utilizando como agente oxidante o hipoclorito de sódio, sobre a integridade celular de uma linhagem tóxica de Microcystis aeruginosa (LTPNA 08), por citometria de fluxo, e sobre a subsequente liberação e degradação das microcistinas (LR e RR) por LC-MS/ MS. Diferentes dosagens de cloro (0,05, 0,5, 1, 1,5, 2, 2,5, 3, 4 e 8 mg.L-1), tempos de contato (0, 15, 30 e 60 minutos) e densidade celular (1x106 células.mL-1 para os ensaios de jarros e 3,5 x106 células.mL-1 para o ensaio de viabilidade celular) foram utilizadas neste estudo. Os resultados obtidos nos ensaios de jarros mostraram remoções de microcistinas acima de 70% após 60 minutos de exposição ao oxidante, com 100% de remoção em doses de 2,5 e 3 mg Cl2.L-1. Valores de CT (concentração x tempo) acima de 40,66 mg.min.L-1 foram necessários para degradar as microcistinas a concentrações abaixo de 1,0 µg.L-1, exigidos pela organização mundial de saúde (WHO) e pela legislação brasileira de potabilidade da água (Portaria MS nº 2914/2011). Não foi possível verificar a lise celular por microscopia óptica, no entanto, na análise por HPLC-DAD verificou-se degradação de mais de 70% da clorofila-a em todas as dosagens testadas, após 60 minutos de exposição, com a completa degradação nas concentrações de 2,5 e 3 mg.L-1 Cl2, indicando dano celular. Nos ensaios por citometria de fluxo, foi verificada a perda da integridade celular com o aumento da dosagem de cloro aplicada, observando-se a permeabilidade celular máxima, sem a desintegração da célula, na concentração de 2,5 mg.L-1 Cl2. Concentrações de 4 e 8 mg.L1 Cl2 promoveram a lise total das células, impossibilitando a permanência do marcador na célula. A perda dos pigmentos clorofila a e ficocianina ocorreram em concentrações de acima de 2,5 e acima de 1,5 mg.L-1 Cl2, respectivamente. O presente trabalho reforçou a eficiência da cloração na degradação das toxinas e os resultados obtidos podem ajudar as autoridades competentes a otimizar as práticas de cloração utilizadas no pré-tratamento da água. / The increased incidence of blooms of potentially toxic cyanobacteria in supply sources, favored by high input of nutrients in water bodies, compromises the quality of drinking water and affect human and animal health, besides increasing water treatment costs. The pre-chlorination, has proved a great choice both in the inactivation of cyanobacterial cells as in removing dissolved cyanotoxins. However, under certain conditions, can cause cell lysis and release toxins. The objective of this study was to evaluate in laboratory scale, the effect of pre-chlorination, using sodium hypochlorite, on cell integrity of toxic Microcystis aeruginosa (LTPNA 08) using flow cytometry, and the subsequent release and degradation of microcystins (LR and RR) by LC-MS / MS. Different chlorine doses (0.05, 0.5, 1, 1.5, 2, 2.5, 3, 4 and 8 mg.L-1), contact times (0, 15, 30 and 60 minutes) and cell density (1x106 células.mL-1 for jar-test and 3.5 x106 células.mL-1 for cell viability assay) were used in this study. The results obtained in the jar- test showed degradations up to 70% after 60 minutes of exposure, with complete degradation at chlorine doses of 2,5 e 3 mg.L-1. Chlorine exposure (CT) values over 40,66 mg.min.L-1 were required for oxidation of microcystin LR and RR to concentrations below the World Health Organization (WHO) and Brazilian legislation for water potability (Portaria MS nº 2914/2011) guideline value of 1µg.L-1. No differences in cell number was observed by microscopy, however, analysis by HPLC-DAD found chlorophyll-a reductions of more than 70% in all dosages tested after 60 minutes exposure, with values below the limit of quantification for concentrations of 2.5 and 3 mg.L-1 Cl2, indicating cell damage. In assays using flow cytometry, loss of cell integrity was observed with increasing chlorine concentration. The maximum cell permeability without cell disintegration was observed at a concentration of 2.5 mg.L-1 Cl2. Concentrations of 4 and 8 mg.L-1 Cl2 lead to complete cell lysis, making impossible the permanence of SYTOX Green in the cell. The loss of pigment chlorophyll a and phycocyanin occurred in concentrations above 2.5 and 1.5 mg.L-1 Cl2, respectively. This study reinforced the efficiency of chlorination in the toxins degradation and the results can help the water authorities to optimize the chlorination practices used in the pretreatment of water.
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Uma nova ferramenta para o diagnóstico de Escherichia coli enterotoxigênica: obtenção de anticorpos recombinantes contra a toxina termoestável. / A new tool of enterotoxigenic Escherichia coli diagnosis: recombinant antibodies against heat-stable toxin.Silveira, Caio Raony Farina 12 December 2013 (has links)
Anticorpos recombinantes vêm sendo utilizados como ferramenta diagnóstica por serem produzidos com baixo custo e em larga escala. Partiu-se de um gene sintético que codifica um fragmento de anticorpo (scFv) específico contra a toxina termoestável, com otimização de códons para expressão em Escherichia coli. Esse gene foi amplificado no vetor de clonagem e subclonado em vetor de expressão pET28a. Células E. coli BL21(DE3) foram transformadas com o plasmídeo recombinante e induzidas em meio de expressão. O fragmento de anticorpo obtido estava contido na fração insolúvel, portanto foi submetido a purificado por cromatografia de afinidade ao níquel na presença de ureia, seguido de renaturação. A molécula se apresentou funcional e sem reatividade com inespecífica por ensaios de imunofluorescência e ELISA. Além disso, mostrou-se estável quando armazenada a 4ºC, sendo assim uma ferramenta promissora para ser utilizada no diagnóstico de ETEC para detecção da toxina ST. / Recombinant antibodies have been used as diagnostic tools since they can be produced at low cost and on a large scale. A synthetic gene encoding an antibody fragment (scFv) specific for the heat-stable toxin (ST) with optimized codon for Escherichia coli expression was employed. This gene was amplified in the cloning vector and subcloned into pET28a expression vector. E. coli BL21(DE3) cells were transformed with the recombinant plasmid and induced. Large amounts of antibody fragment were found in the insoluble fraction. Thus it is submitted to nickel-affinity chromatography in urea presence, followed by refolding step. By immunofluorescence assay and ELISA, the obtained antibody showed to be functional with no cross-reaction to the negative controls. Furthermore, it was stable when stored at 4 °C, therefore a promising tool for ETEC diagnosis detecting the ST toxin.
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Mecanismo de acción de la toxina alfa hemolisina de <i>Escherichia coli</i>Vázquez, Romina Florencia January 2015 (has links)
La toxina alfa hemolisina (HlyA) es un importante factor de virulencia producido por cepas uropatogénicas de Escherichia coli. Su expresión se correlaciona con una mayor severidad de las infecciones producidas por estas cepas con mayor prevalencia de daño renal y bacteriemia. HlyA es secretada por la bacteria en una conformación soluble en medio acuoso e interacciona con la membrana plasmática de la célula blanco produciendo poros proteolipídicos que conducen a la lisis celular. Este proceso es complejo y altamente dependiente de las características físicas de la membrana. El objetivo de este trabajo de tesis fue profundizar en el conocimiento del mecanismo de acción de HlyA, específicamente en la interacción de HlyA con la membrana y con los lípidos de membrana.
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Identificação, purificação e determinação da estrutura e função de componentes de baixas massas moleculares do do veneno da aranha Phoneutria nigriventer (Araneae; Ctenidae) /Gomes, Paulo César. January 2009 (has links)
Resumo: As aranhas do gênero Phoneutria (Aranae, Ctenidae) são comumente conhecidas como "aranha armadeira" ou "aranha da banana", devido à posição de ataque/defesa que elas assumem contra uma presa/competidor e devido sua alta incidência nas plantações de bananas. Estas aranhas são solitárias, errantes (não constroem teias), muito agressivas e responsáveis por muitos casos graves de acidentes por envenenamento e de morte registrados. Estas aranhas são amplamente distribuídas nas regiões temperadas da América do Sul, com várias espécies já descritas. A espécie Phoneutria nigriventer é mais comum nas regiões centroeste e sudeste do Brasil. Um grande número de neurotoxinas tem sido purificado de venenos de aranhas do gênero Phoneutria. No entanto, as neurotoxinas não - protéicas de baixa massa molecular precisam ser isoladas e caracterizadas estrutural e funcionalmente. Essas toxinas são de potencial interesse na neuroquímica como ferramentas para investigações do sistema nervoso. O objetivo do presente estudo foi a caracterização estrutural e funcional da "Nigriventrina", uma nova neurotoxina não-protéica de baixa massa molecular, isolada da fração hidrofílica do veneno da aranha Phoneutria nigriventer por (RPHPLC) sob gradiente de acetonitrila. A elucidação estrutural foi realizada com HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS e espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 1D e 2D. A toxina apresentou massa molecular de 422Da (C12H14N4O13) e foi caracterizada como hidrazil-dioxopiperidina. A caracterização biológica foi realizada pela aplicação icv da Nigriventrina em cérebro de rato, seguido pelo acompanhamento da expressão da proteína Fos e dupla marcação imunoistoquímica. Todos os neurônios duplamente marcados foram associados ao receptor ionotrópico de glutamato NMDA (N-metil-D-aspartato), subtipo NMDA-NR1. A Nigriventrina apresentou afinidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The spiders of the genus Phoneutria (Aranae, Ctenidae) are commonly known as "armed spider" or "banana spider", because of the attack-defense position that they assume against a prey/competitor and their high incidence in banana plantations. These spiders are solitary, wandering (no web), very aggressive, responsible for many cases of severe envenomation and recorded mortality. These spiders are widely distributed in the warm regions of South America, and several species have been described. The Phoneutria nigriventer are the most common in central and south-eastern regions of Brazil. A large number of neurotoxins have been purified from the venoms of Phoneutria spiders. However, the non-proteic low molecular mass neurotoxins must be isolated and structural and functionally characterized. These toxins have an interesting potential in neurochemistry as tools for investigations of nervous system. The objective of the present study was the structural and functional characterization of "Nigriventrine", a novel non-proteic low molecular mass neurotoxin, isolated from the hydrophilic fraction of Phoneutria nigriventer spider venom by (RP-HPLC) under gradient of acetonitrile. The structural elucidation was carried out with HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS and Nuclear Magnetic Resonance 1D and 2D spectroscopy. The toxin presented molecular mass of 422Da (C12H14N4O13) and was characterized as hydroxyl-hydrazyl-dioxopiperidine. The biological characterization was performed by the i.c.v application of nigriventrine in rat brain, followed by the monitoring of the expression of Fos protein and doublelabeling immunohistochemistry. All doubly labeled neurons were associated to Nmethyl- D- aspartate/subtype of ionotropic glutamate receptor (NMDA-NR1). The nigriventrine presented affinity mainly to cortical regions, which are linked to perceptions and the voluntary muscles control of the animals... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Mario Sergio Palma / Coorientador: Marta do Nascimento Cordeiro / Banca: Michael Richardson / Banca: Yara Curi / Banca: Claudio Francisco Tormena / Banca: Roberta Cornelio Ferreira Nocelli / Doutor
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Ocorrência de Bacillus cereus em produtos lácteos comercializados na microrregião de Viçosa, Minas Gerais, determinação de genes de virulência e produção de toxina / The occurrence of Bacillus cereus in dairy products marketed in the microregion Vicosa city, Minas Gerais, brazil, determination of virulence genes and production of toxinsOlivar Barreto, Jorge Mario 29 February 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-02T10:37:53Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O leite e os produtos lácteos podem se contaminar com Bacillus cereus, um micro-organismo que dependendo do número, da estirpe e das condições de processamento e comercialização, além de produzir lipases e proteases causadoras de off-flavor nos produtos, está associado a duas síndromes distintas que atingem os humanos: uma de natureza diarréica causada pela toxinas não hemolítica nhe, hemolítica hbl e citotoxina cytk e outra emética, causada pela toxina denominada de cereulide ces. Avaliou-se a presença de B. cereus no leite pasteurizado, leite em pó, leite UHT, queijo ricota e sobremesas lácteas, bebidas lácteas e leite achocolatado comercializados supermercados da microrregião de Viçosa, Minas Gerais. nos Também, determinou-se a presença de fatores de virulência de B. cereus nos isolados e avaliou-se a produção de enterotoxina diarreica. A ocorrência de B. cereus em diferentes produtos lácteos foi avaliada utilizando métodos quantitavivo e qualitativo. Das 129 amostras analisadas, foi observada a presença de B. cereus em 69 (53,4%) considerando ambos os métodos. As contagens do micro-organismo variaram de 1,30 log UFC/mL no leite pasteurizado até 5,32 log UFC/g na ricota. A presença do B. cereus foi detectada no leite UHT apenas no teste qualitativo. Os 69 isolados que apresentaram caraterísticas fenotípicas de B. cereus foram confirmados como sendo dessa espécie pela técnica de PCR para o gene 16S, e foram classificados como pertencentes a três estirpes diferentes (B. cereus KAVK4, B. cereus SVK1 e B. cereus ATCC 4342), sendo predominante em todos os produtos analisados a estirpe B. cereus KAVK4. Dos 69 isolados analisados para a presença de genes produtores de enterotoxinas, 68 (98 %) apresentaram o gene nhe. Este gene foi expresso nos 68 isolados com a produção de pelo menos 6 ng/mL da nhe, limite mínimo de detecção desta toxina na metodologia utilizada. Dos 69 isolados confirmados como B. cereus, 40 (57 %) apresentam a amplificação do gene hbl, em 30 (75 %) destes constatou-se a produção de pelo menos 20 ng/mL da toxina hbl, limite de detecção do kit utilizado. A presença do gene cytk foi verificada nos 69 isolados analisados. A ocorrência de pelo menos um gene produtor de enterotoxina foi constatada em todos isolados, o que indicaria um alto potencial patogênico das estirpes presentes nos produtos lácteos. / Milk and dairy products may be contaminated with Bacillus cereus, a micro- organism that depending on the number, of the strain and of the processing and marketing conditions can produce lipases and proteases that cause off-flavor in dairy product and it is associated with two distinct syndromes that affect humans: one diarrhea caused by toxins, not hemolytic nhe, hemolytic hbl and cytotoxin k cytk and another emetic caused by toxin, called cereulide.
The aim of this study was to evaluate the presence of B. cereus in milk products marketed in the supermarkets of Viçosa city, Minas Gerais, Brazil. Also, it was determined the presence of virulence factors of B. cereus isolates and it was evaluated the diarrheal enterotoxin production. The occurrence of B. cereus in different dairy products was evaluated using quantitavive and qualitative methods. Of the 129 samples analyzed, it was observed the presence of B. cereus in 69 (53.4%) considering both methods. The microorganism counts vary from 1.30 log UFC/ml in milk pasteurized up to 5.32 log UFC/g in the ricotta. The presence of B. cereus was detected in the UHT milk only in qualitative testing. The 69 isolates with phenotypic characteristics of B. cereus were confirmed as this species by PCR for gene 16S, and they were classified as belonging to three different strains (B. cereus KAVK4, B. cereus SVK1 and B. cereus ATCC 4342), being predominant in all the products analyzed strain B. cereus KAVK4. From the 69 isolates analyzed for the presence of enterotoxin producing genes, 68 (98%) had the nhe gene. This gene was expressed in the 68 isolates with the production of at least 6 ng / ml of nhe, minimum detection limit of the methodology of this toxin. From the 69 isolates confirmed as B. cereus, 40 (57%) showed the amplification of the gene hbl, 30 (75%) of them it was found containing at least 20 ng / mL of the hbl toxin, according kit detection limit .The presence of cytk gene was found in 69 isolates analyzed. The occurrence of at least one enterotoxin producing gene was found in all isolates, which would indicate a high potential pathogenic strains present in dairy products.
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Caracterização e detecção molecular de alelos de resistência ao biolarvicida Bacillus sphaericus em culex quinquefasciatus / Characterization and molecular detection of resistance alleles to the Bacillus sphaericus biolarvicide in Culex quinquefasciatusChalegre, Karlos Diogo de Melo January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A resistência de Culex quinquefasciatus à toxina inseticida (Bin) de Bacillus sphaericus (Bsp) pode estar associada a uma falha da ligação da toxina com os receptores Cqm1, localizados no microvilli intestinal das larvas através de uma âncora GPI. Mutações no gene cqm1 podem impedir a expressão de proteínas Cqm1 funcionais e gerar um alto nível de resistência. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a frequência de alelos de resistência (r) em populações e colônias de C. quinquefasciatus. Neste estudo, o alelo r cqm1REC, selecionado e identificado anteriormente na colônia R2362, foi detectado por PCR alelo-específica em quatro populações de Recife com frequências entre 0,001 e 0,017. Em duas populações foram identificados novos alelos r, o cqm1REC-D16 e o cqm1REC- D25, com frequência entre 0,002-0,006. Estes alelos são caracterizados por deleções de 16 e 25-nt, respectivamente, as quais geram códon de terminação da tradução prematuro (CTTP) e não codificam proteínas com âncora GPI. Um segundo alelo r (cqm1REC- 2) foi identificado na colônia R2362 e possui uma mutação nonsense (G1292A) que também gera um CTTP, impedindo a localização de receptores Cqm1 no epitélio. O alelo cqm1REC-2 foi co-selecionado com o cqm1REC na colônia R2362 e uma análise da competição entre eles mostrou que o cqm1REC-2 predomina sob pressão de seleção com Bsp, enquanto que o cqm1REC é majoritário na ausência de Bsp. A expressão relativa dos alelos cqm1REC e cqm1REC-2, avaliada por PCR em tempo real, mostrou que ambos possuem uma expressão significativamente menor em relação ao cqm1. Amostras de microvilli intestinal de larvas homozigotas para cada alelo apresentaram uma baixa capacidade de interação com a toxina Bin, corroborando os dados de expressão gênica e o fenótipo de resistência. Este estudo mostrou a detecção e caracterização de novos alelos de C. quinquefasciatus que conferem resistência a Bsp e estes dados são fundamentais para o diagnóstico e manejo da resistência em programas de controle
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Modo de ação do biolarvicida Lysinibacillus sphaericus: identificação do epitopo da toxina Binária no receptor Cqm1 e base molecular da seletividade / Mode of action of biolarvicide Lysinibacillus sphaericus: identification of the epitope of the CQM1 Binary toxin receptor and molecular basis of selectivityFerreira, Lígia Maria January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A toxina Binária (Bin) é o principal fator tóxico da bactéria entomopatógena Lysinibacillus sphaericus e sua ação em Culex quinquefasciatus depende da ligação com receptores no intestino das larvas. Os receptores são as a-glicosidases Cqm1, localizadas no epitélio, ligadas por uma âncora de glicosil-fosfatidilinositol. Larvas de Aedes aegypti são refratárias à toxina, pois, não apresentam receptores funcionais, apesar de apresentarem um gene que codifica a proteína Aam1, com alta similaridade à Cqm1. Devido às lacunas a respeito do espectro de ação da toxina Bin, o objetivo deste estudo foi identificar epitopos de ligação da toxina no receptor Cqm1 e determinar a base molecular da sua ação para estas espécies de vetores. Os resultados obtidos a partir da análise comparativa das proteínas Cqm1 e Aam1 levaram à identificação de um epitopo da toxina Bin no receptor Cqm1, situado uma alça na região N-terminal S129-A312. Este epitopo é composto pelos aminoácidos 155PATGGG160, não conservados em Aam1 (158AETGKL163), e os resíduos 159GG160 são críticos para a ligação com a Bin. A análise da proteína ortóloga Aam1 demonstrou que esta é expressa em larvas de Ae. aegypti, semelhante à Cqm1, porém ela não é capaz de ligar-se à toxina Bin. Uma diferença marcante da proteína Aam1 é sua glicosilação, entretanto, a remoção de carboidratos da proteína não afetou o padrão de ligação à toxina Bin. A análise da Cqm1 mostrou que os glicanos não são necessários para a interação com a toxina Bin e que possivelmente esta proteína não parece ser glicosilada. O estudo mostrou que um pequeno segmento de resíduos da região da proteína Cqm1, com baixa conservação em Aam1, é crítica para a ligação da toxina Bin e sugere que esta poderia ser a causa da refratariedade das larvas de Ae. aegypti. Os resultados deste estudo são relevantes para elucidar a base molecular do modo de ação de L. sphaericus e abrem perspectivas para a busca de outros determinantes moleculares envolvidos neste processo
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