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As agroindustrias de Oeste Catarinense: o caso SadiaEspindola, Carlos Jose January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-16T23:44:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:57:27Z : No. of bitstreams: 1
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A escola do movimentos e o movimento pela escola: um estudo sobre a escola do assentamento "conquista 5 de maio" - Calmon/SCPassos, Joana Celia dos January 1997 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 1997 / Made available in DSpace on 2012-10-17T02:52:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T21:48:03Z : No. of bitstreams: 1
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Formação de educadores militantes no MSTSantos, Franciele Soares dos January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
263651.pdf: 836726 bytes, checksum: d417508d1a3c98895d4c71e3790add9d (MD5) / Esta dissertação tem por temática de pesquisa a formação de educadores militantes no Movimento Sem Terra - MST, com base em estudo com alunos egressos do curso do Pedagogia da Terra da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, turma "Antonio Gramsci". A problemática de pesquisa que apresentamos questiona como o processo de formação de educadores num curso de Pedagogia da Terra, vinculado ao MST, constitui-se como um espaço potencial para a formação político-pedagógica de educadores militantes e, também, se essa formação implica numa base teórica revolucionária, fundamentada na Filosofia da Práxis. Realizamos uma investigação de caráter qualitativo. Os dados foram obtidos por meio de pesquisa documental, a partir do Projeto Político Pedagógico do curso de Pedagogia da Terra da UNIOESTE/PR; do livro produzido pela turma de alunos egressos do curso e de materiais produzidos pelo Movimento; pesquisa de campo, com observação, aplicação de questionário e entrevista realizada com os alunos egressos do curso. O Movimento Sem Terra, com sua prática social, resiste e questiona o modo de produção vigente, na direção de um projeto histórico de transformação social e emancipação humana. O curso de pedagogia estudado, por meio de suas orientações político-pedagógica, aponta a formação dos educandos enquanto intelectuais orgânicos comprometidos com a luta do Movimento. No entanto, ao analisarmos a sua proposta pedagógica, percebemos limites em relação à concepção filosófica que o orienta. Situamos o debate, a partir do referencial marxista, no sentido de apontarmos para a compreensão de que a formação de educadores militantes no MST necessita estar imersa na teoria pedagógica socialista, fundamentada na Filosofia da Práxis, para assim se estabelecer condições necessárias à práxis pedagógica revolucionária. Buscamos com este trabalho contribuir e, principalmente, alertar para o desafio que se impõe ao Movimento, de apropriar-se de uma teoria coerente com seu projeto histórico, tanto no âmbito da formação de educadores quanto para sua prática social. / This dissertation is subject to search the training of educators in the militant Landless Workers Movement - MST, based on study of graduating students of the course of Earth's Pedagogy of the State University of West of Paraná - UNIOESTE, class "Antonio Gramsci". The issue of research we present it questions as the process of training teachers in a course in Pedagogy of the Land linked, to the MST, one consists as potential space for the political and pedagogical training of educators and activists, and also, if that training involves a basic revolutionary theoretical, based on the philosophy of praxis. We conducted an investigation of qualitative character. The data were collected through desk research, from the Political Pedagogical Project Course Pedagogy of the Land UNIOESTE/PR; the book produced by the group of students and graduates of the course materials produced by the Movement; field research, with observation, application of questionnaire and interview with the veteran students of the course. The Landless Workers Movement, with its social practice, resist and question the existing mode of production in the direction of a historical project of social transformation and human emancipation. The course of study pedagogy, through its political and educational guidance, indicates the training of students as organic intellectuals committed to the struggle of the Movement. However, when analyzing the pedagogical proposal, understand limits on the philosophycal conception that guides it. The debate from the point marxist in the sense of pointing to the understanding that the training of educators in the MST activists need to be immersed in socialist educational theory, based on the philosophy of praxis, thereby establishing conditions necessary for the revolutionary educational praxis. We contribute to this work and especially alert to the challenge that requires the movement of ownership is a theory consistent with his history project, both in the training of educators, as for its social practice.
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Participação social dos trabalhadores rurais assentados do movimento sem terra, no Sistema Único de SaúdeCunha, Alexandre Pareto da 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:43:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280698.pdf: 438618 bytes, checksum: b7aaea0885f3060ed81bbac0a6e1bc83 (MD5) / Este estudo teve como objetivo analisar a compreensão dos trabalhadores rurais de assentamentos da reforma agrária sobre a sua participação social no Sistema Único de Saúde - SUS. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa, no qual o referencial teórico foram os pressupostos de Paulo Freire. O percurso metodológico foi baseado em entrevistas semi-estruturadas, analisadas por meio da 'análise temática' proposta por Maria Cecília Minayo. Participaram da pesquisa oito trabalhadores rurais assentados em terras do projeto de reforma agrária do INCRA. Foram identificadas quatro categorias: 1ª- O conhecimento do trabalhador rural de seus direitos e deveres ante o SUS; 2ª - A percepção do trabalhador rural sobre o enfermeiro e sua ação no incentivo à participação social no SUS; 3ª - A preocupação do poder público local em incentivar a participação dos assentados na formulação e fiscalização das políticas de saúde; e 4ª - O significado e a importância da participação social no SUS para o trabalhador rural. Esta pesquisa, de formato metodológico, possibilitou a descrição das necessidades da referida comunidade e apontou a opinião de um grupo de trabalhadores rurais que, de certa forma, é influente em seus espaços comunitários. Os dados analisados demonstram como é ingênua a compreensão destes trabalhadores rurais com respeito a sua participação no SUS. Por outro lado, apontam a capacidade e a vontade deles em aprender e captar informações que os levem a transformar suas realidades, por meio de uma atuação consciente no Conselho Municipal de Saúde. A demanda por educação em saúde em prol da participação social aparece neste estudo. Sabemos que as mudanças que a comunidade necessita devem, também, partir de iniciativas do poder público, por isso o diálogo entre os atores envolvidos neste processo é essencial. Compreendemos que apesar dos trabalhadores rurais viverem em uma situação de precariedade extrema em termos de infra-estrutura pública, eles não deixam de buscar aprendizado e não medem esforços para chegar ao conhecimento. Tal necessidade de informação deve ser atendida e ao mesmo tempo estimulada por profissionais da saúde, gestores e acadêmicos. Para que o SUS seja um sistema equânime, é necessário que hajam ambientes preparados para o diálogo entre usuários, gestores e profissionais. Os profissionais da saúde, durante sua formação, devem ser orientados para incentivar e possibilitar a existência de tal ambiente nos serviços de saúde. Os gestores, aqueles que não são técnicos, devem estimular a participação dos usuários e profissionais. Já os usuários do sistema, caso não participem desta mobilização, estarão deixando para os outros dois atores acima citados a responsabilidade da assistência à saúde, a qual, sem dúvida, não terá a eficácia e eficiência que necessita.
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Os sentidos atribuídos por agricultores às tecnologias utilizadas em seu cotidiano de trabalhoStolf, Michele Caroline January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:12:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
245592.pdf: 482337 bytes, checksum: c077f4a43f6bb96489ee02db9a0c2c99 (MD5) / Ao longo das últimas décadas, é intensa a inserção de tecnologias nos ambientes de trabalho, provocando transformações na forma de executar as tarefas e na relação dos trabalhadores com sua ocupação. Este fato ocorre também na agricultura, que busca utilizar tecnologias para aumentar a produtividade e reduzir o tempo de trabalho necessário para realizar processos. Nesta pesquisa, buscou-se identificar os sentidos que os agricultores do Alto Vale do Itajaí atribuem à estas tecnologias. Foram investigados os agricultores que cultivam arroz, no sistema de agricultura familiar. A categoria sentido foi definida à luz da perspectiva teórica do Construcionismo Social, na qual o sentido é uma produção social e interativa, através da qual as pessoas compreendem e lidam com as situações que as cercam. Ao longo do processo de investigação percebeuse que o trabalho na agricultura tem uma conotação bastante positiva para os sujeitos entrevistados, apesar da difícil situação vivenciada atualmente. Os agricultores apresentaram ainda uma grande receptividade em relação às tecnologias, apontando-as como aliadas no processo de trabalho, ferramentas que surgiram para facilitar a sua vida e aumentar a produtividade de suas lavouras. Segundo eles, as tecnologias só não são usadas em maior grau devido ao seu alto custo, o que não permite que os agricultores melhorem seus índices de produtividade.
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Ocupar, resistir e produzir também na educação : análise do discurso pedagógico do MSTGuimarães, Ivana Maria Salum Acunha January 2001 (has links)
Esta dissertação trata da análise do discurso pedagógico do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Metodologicamente, o texto está dividido em três partes. Na primeira parte, é apresentado o quadro conceitual da Escola Francesa de Análise de Discurso, a qual fundamenta a análise. A segunda parte do trabalho trata dos procedimentos metodológicos que sustentam e organizam a análise do corpus discursivo. A terceira parte examina o funcionamento do discurso pedagógico, particularmente, o funcionamento que faz desse discurso, um discurso diferente em relação ao discurso pedagógico dominante: a inserção do discurso-outro (o discurso pedagógico dominante, o discurso da Educação Popular e o discurso político do MST) no discurso de referência; o estabelecimento de redes de filiação de sentido com discursos marginalizados, “abafados” pelo discurso pedagógico dominante; a ruptura com o discurso pedagógico tradicional, através do funcionamento discursivo da determinação discursiva produzida por orações relativas, adjetivos, sintagmas preposicionais,os quais produzem um efeito de sobredeterminação discursiva a fim de produzir um efeito de reorientação/movimentação nos sentidos fixados/ cristalizados por esse discurso. E, finalmente, a produção do novo, no universo semântico pedagógico, construído pelo Discurso Pedagógico do MST.
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A formação teórico-prática do técnico em agroecologia na Escola 25 de maio de Fraiburgo/SCJohann, Paulo Davi January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-03T03:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Essa pesquisa tem por objetivo estudar a formação técnica em agroecologia de nível médio, realizada pela Escola 25 de Maio, situada no Município de Fraiburgo, no estado de Santa Catarina, em vista de identificar articulações e desarticulações entre a formação teórica e prática, e, dessa forma, contribuir para o avanço da qualificação dos profissionais/militantes. O referencial teórico que embasa a pesquisa é o materialismo histórico dialético. Nessa perspectiva, procuramos analisar a educação/formação humana no processo histórico do desenvolvimento da sociedade humana. Buscamos compreender a relação teoria e prática na educação a partir do trabalho. Como procedimentos metodológicos utilizamos: entrevistas semiestruturadas, a observação, a leitura e análise bibliográfica. A partir daí, procuramos compreender como aparece a relação teoria e prática no curso analisado Partimos do pressuposto de que o ser humano se forma no e pelo trabalho, na atividade prática-teórica, ou seja, pelas práxis enquanto atividade especificamente humana. Nesse sentido, procuramos compreender a agroecologia que se produz no trabalho agrícola, como matriz produtiva e tecnológica, que se contrapõe à matriz produtiva do agronegócio. Com isso, potencializa unir trabalho manual e trabalho intelectual que a sociedade de classe dividiu em campos opostos. A partir desse referencial trilhamos o caminho da análise dos dados, fornecidos pelos instrumentos metodológicos utilizados. Diante dos dados analisados, chegamos a algumas conclusões que nos permitem, momentaneamente, afirmar que a Escola/Curso estudada/o, por ser uma escola vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tem possibilidades de avançar na formação técnico-política dos educandos, no sentido da omnilateralidade. Porém, essa Escola/Curso apresenta limites que precisam ser superados para atingir o objetivo pela qual ela foi construída. Os limites encontrados têm a ver com questões relacionadas à formação político-pedagógica dos professores, no que se refere à compreensão do trabalho como princípio educativo; a necessidade da contratação de professores qualificados da área técnica, que possam dedicar-se exclusivamente a essa Escola/Curso e a não compreensão, na sua totalidade, da auto-organização dos estudantes, as aulas noturnas da área técnica entre outros.
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Caracterização sócio-ambiental de sistemas de cultivo orgânico e convencional na Chapada da Ibiapaba, Ceará / Social and enviromental characterization of conventional and organic crop systems in Ibiapaba tableland, CearáAlencar, Guilherme Viana de 29 July 2005 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-29T14:55:26Z
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Previous issue date: 2005-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nos últimos anos vêm crescendo, no Brasil, o número de adeptos da agricultura orgânica, impulsionados pela demanda gerada por um mercado de consumidores que buscam alimentos produzidos sem agrotóxicos. Os adeptos deste sistema promovem mudanças substanciais de seus métodos de produção, adquirindo conhecimentos técnicos e empíricos associados. Este estudo tem por objetivo a avaliação de aspectos sócio-econômico-ambientais e de qualidade do solo de sistemas de cultivo orgânico e convencional, visando a concepção de sustentabilidade dos sistemas. A pesquisa foi desenvolvida em propriedades que adotam sistemas de cultivo orgânicos e convencionais do distrito de Sussuanha, município de Guaraciaba do Norte- CE. O diagnóstico regional dos sistemas foi realizado em amostragem de sete produtores orgânicos e 21 convencionais, realizando entrevista informal caracterizando o meio social e as mudanças de qualidade de vida ocorridas com o tempo. Na pesquisa de campo, foram abertos quatro perfis de 1 m de profundidade em áreas de sistema de cultivo orgânico e convencional, e área de referência (mata), sendo coletadas amostras de solo nas camadas de 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. Foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas, microbiológicas e micromorfológicas. As interações agricultor-meio ambiente, no sistema de cultivo orgânico, acarretou a melhoria da qualidade de vida das famílias. No sistema de cultivo convencional, caracterizado pelo uso intensivo de agrotóxicos e grande dependência de adubos químicos, constata-se que prevalece o interesse em obter a máxima produção sem preocupação com o ambiente. Esta condição se reflete no contato continuo com agrotóxicos, além das margens de lucros restritivas, o que pode comprometer o uso do solo pelas futuras gerações, pois há uma inerente redução da fertilidade natural dos solos cultivados sob este sistema. A adoção dos sistemas de cultivo orgânicos têm resultado em melhorias na qualidade física e química do solo, principalmente em curto espaço de tempo (4 e 6 anos). As principais modificações ocorridas nas características de fertilidade referem-se a elevação dos teores de matéria orgânica, dos valores de pH, dos valores de CTC e dos teores de P, K, Ca e Mg. O aumento nos teores dos micronutrientes têm sido discretos e ainda pouco consistentes. Foram observadas, porém, elevações nos teores de nitrato nas áreas sob sistema de cultivo orgânico há mais tempo, porém sem indicativos de sua movimentação no perfil. Fisicamente foram observadas alterações relacionadas com a redução da densidade do solo, aumento da porosidade e da condutividade hidráulica em solos de cultivos orgânicos. Os estoques elevados de matéria orgânica leve nas áreas de sistemas de cultivo orgânicos acarretaram maiores teores de carbono orgânico total (>200%) e elevação da atividade microbiana do solo (>20%) e carbono da biomassa microbiana (>10%), principalmente na camada de 0-10 cm de profundidade, em relação ao cultivo convencional. As substâncias húmicas, principalmente a humina, apresentaram elevação em seus valores nos sistemas de cultivo orgânicos em relação aos convencionais, o que caracteriza um fator de estabilidade do sistema solo. Na avaliação do índice de manejo do carbono as áreas de sistemas de cultivo orgânicos superaram os cultivos convencionais, caracterizando maior estabilidade e sustentabilidade dos sistemas agrícolas manejados organicamente. Na análise micromorfológica, constatou-se que o sistema de cultivo convencional modificou a estabilidade do solo, promovendo de forma negativa a perda de sua qualidade física. Diferentemente, o sistema de cultivo orgânico promoveu a recuperação do solo e a melhoria de suas caracteríscas físicas, semelhantes ao ambiente de mata, principalmente pela formação de colóides orgânicos promotores da agregação e do seqüestro de carbono. Com isso, o sistema de cultivo orgânico promove o seqüestro de carbono, contribuindo na redução do efeito estufa. / During the last years, the adopters of organic agricultural practices have increased in Brazil, due to consumer’s demand of aliments produced without pesticides. The adopters of this system promote substantial changes in their production methods acquiring technical and empirical knowledge’s. This study had as objective to evaluate the social, economical, and environmental aspects, as well as, the soil quality of organic and conventional agricultural systems, under the sustainability point of view. The research was developed in properties that use organic and conventional production systems in Sussuanha, Guaraciaba do Norte - CE. The regional diagnose of the systems was realized by sampling four organic and twenty one conventional producers, an informal interview was used to characterize social conditions and quality of life through the time. During the field research, four soil profiles of 1 m depth were open in the areas of organic, conventional systems and control area (forest), collecting soil samples at depths of 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. Physical, chemical, mineralogical, microbiological and micro-morphological analysis were done. The interaction agricultor-enviroment, in the organic crop system produced an improvement on the quality of life of the farmer’s family. The conventional crop system was characterized by the intensive use of pesticides and dependency of chemical fertilizers due to the interest of getting maximum production without care of the environment. This condition reflects continuous use of pesticides, as well as, restrictive economical profits, diminishing the environmental conditions for further generations, ximainly because of the reduction of the natural soil fertility under this agricultural system. The adoption of organic crop systems had resulted in the improvement of physical and chemical soil quality, mainly in a short period of time (4 a 6 years). The core modifications occurred on the fertility characteristics were: increase of the soil organic matter content, pH, CTC and P,K, Ca and Mg content. The increase in the micro-nutrients had been not much and little consistent. In the areas that had adopted the organic crop system for longer time, presence of nitrate was reported, however without indicatives of movement through the soil profile. Physicality was observed alterations regarding to the reduction of soil density, increase of porosity and hydraulic conductivity, in the organic crop system. The light organic matter pool in the organic crop system had a major total organic carbon (> 200%) and increased soil microbial activity (> 20%), and carbon of microbial biomass (>10%), mainly in the depth of 0-10 cm, in comparison with the conventional crop system. The humic substances, specially humina, had a higher values in the organic crop systems in comparison with the conventional one, characterizing soil stability. In the evaluation of the management of soil carbon the areas of organic crop production overcome the conventional crop system, characterizing major sustainability and stability in the agricultural system under organic management. In the micro-morphological analysis was verified that the conventional crop system modified the soil stability, promoting lost of physical soil quality. On the other hand, the organic system allowed the soil reclaim by improving soil physical characteristics, in analogy with the control environment of forest, mainly due to the formation of soil aggregation and capture of carbon. Therefore, the system of organic crop production encourages the capture of carbon reducing the so called greenhouse effect.
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Padrões e formas de associativismo em zonas rurais : a experiencia de trabalhadores rurais na Agrovila da Vitoria, em PernambucoCalado, Zadir Cavalcanti January 1993 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-17T17:31:14Z
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Previous issue date: 1993 / O objetivo desta monografia é estudar padrões e formas de organização camponesa em sua relação com o Estado no projeto de assentamento de trabalhadores rurais na Zona da Mata de Pernambuco, no município de Vicência, no Governo de Marco Maciel, no período de 1979/1982. A proposta do Governo Marcos Marciel de distribuiçao de terra à famílias camponesas, objetivando melhoria de renda e de condiçoes de vida, proporcionar-lhes não correspondia historicamente às práticas da administração pública brasileira, mormente no período de vigência do Regime Militar, cujas políticas agrícolas e agrárias, formuladas de Brasília para o resto do país, voltaram-se para a modernização conservadora da agricultura e ocupação da fronteira agrícola, provocando a expulsão do camponês e sua proletarização, agravando suas já precárias condições de vida, com a perda da posse dos melOS de produção e sua sujeição ao recebimento, incerto e temporário, de um salário insuficiente ao atendimento de suas necessidades básicas de reprodução física e social. A modernização poderia ter sido feita de maneira diferente, por uma reforma agrária no campo que democratizasse a exploração da terra, proporcionando distribuição de renda. Entretanto, a opção por modelo de desenvolvimento agrícola nao é uma questão de escolha fundada na racionalidade econômica. Ao contrário é uma opção política, e enquanto tal, só pode ser desvendada à luz dos conflitos que permeiam a formação histórica da sociedade. De sorte que se pretende mostrar que o desenvolvimento agrícola brasileiro foi conduzido por um Estado que espelha a hegemonia das classes mais ricas, que até hoje mantêm os trabalhadores afastados, à margem dos benefícios proporcionados pelo desenvolvimento econômico do país. A ação do Estado está relacionada com o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, cujas fases evoluíram de urna economia com características liberais para urna economia monopolista, resultando numa forma de Estado liberal e intervencionista. Numa ou noutra fase, assegura CARVALHO (1984), o Estado sempre teve um papel importante no controle das condiçoes de acumulaçao. A Agrovila da vitória é conseqüência da política agrária levada a efeito por esse Estado, como pretende-se revelar nesse trabalho, e que diz respeito a estrutura fundiária do país, ou seja, ao regime da posse e uso da terra. Portanto, todo o esforço da pesquisa foi realizado no sentido de revelar corno a administraçao pública tem agido de modo a possibilitar ou nao ao pequeno produtor rural o acesso à posse da terra e aos recursos para uma exploraçao econômica, elevando-lhes a qualidade de vida. Em que pese ter o Governo ter recorrido à participaçao dos trabalhadores no planejamento e implantaçao da Agrovila da Vitória, seus resultados nao lhes foram tao favoráveis na medida em que o interesse do grande proprietário foi preservado. As pequenas glebas em que se dividiram as terras do antigo latifúndio sao insuficientes para o sustento da família dos assentados, levando-os a continuarem dependendo de emprego temporário e do recebimento de salário, muitas vezes, inferior ao mínimo regional. Nao obstante, a concepçao do projeto da Agrovila da Vitória e a estratégia de sua implantaçao representam uma experiência que deve ser aproveitada pelos formuladores e gestores de programas dessa natureza, particularmente os trabalhadores, a quem mais interessa seu êxito, principalmente no sentido de evitarem a repetição dos erros e omissões cometidos. Entretanto, estes terao que resolver o problema que ocorre na Agrovila da Vitória, de falta de um instrumento político/institucional de mobilização de sua categoria na defesa de seus interesses, considerando que a atual forma de organização sindical não tem atuado a contento na luta pela posse e exploração da terra pelos pequenos produtores rurais.
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Briquitar' para viver: um estudo sobre a dependência e a exploração / Briquitar para viver: um estudo sobre a dependência, a exploração e o processo de modernização da microrregião cacaueira baianaPrado, Jackson Emanuel Benevides 30 July 1991 (has links)
Submitted by Julie_estagiaria Moraes (julie.moraes@fgv.br) on 2012-01-11T16:13:20Z
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Previous issue date: 1991 / The modernization process of the cacao crop developed in the cocoa producing region of the State of Bahia has started in the 1930's and was conso1idated in the 1970's, as a strategy of capitalism penetration in the rural communities and the strengthening of the Brazilian economic model. In spite of its limitations, this process has brought striking economic, political and social results to the regional rural society. Based on technical and economic criteria, this process was characterized by a strong ideological bias. It was supported by the idea that the growth of the revenues obtained by the farmers through the substitution of old agricultural techniques in cacao cultur,e and through the elevation of the cultural level of the farmers would brings new habits, new attitudes and the creation of a modern idea. In these circunstances, the education plays an important role in the modernization process and in the formation of social representations of the low rural social classes, which are the main subject of this study. The educative practices are considered as a result of this process and the social representation are characterized by its dependence, acquiescence and submission as well as manifestation of social consciousness even though, dissociated from a more concrete social practice. / O processo de modernização da cacauicultura desenvolvido na Microrregião Cacaueira da Bahia teve suas bases assentadas na década de 1930, consolidando-se na década de 1970, fazendo parte das estratégias de penetração do capitalismo no campo, para fortalecimento do modelo econômico brasileiro. Apesar dos seus limites, trouxe grandes repercussões econômicas, políticas e sociais para aquela sociedade regional. Baseando-se em critérios de racionalidade técnica e econômica, o processo caracterizou-se por um forte viés ideológico. Preconizava o aumento da renda da terra, pela substituição de técnicas de trabalho 'atrasadas' na cacauicultura e pela elevação do nível de conhecimento dos agricultores, que levaria ao desenvolvimento de novos hábitos e atitudes e à criação de uma mentalidade comprometida com a modernização. Nessa perspectiva, a educação desempenha um papel importante no processo de modernização e na elaboração das representações sociais das classes populares rurais, que são o objeto de estudo desse trabalho. As práticas educativas sao consideradas como repercussão do processo de modernização e as representações sociais são caracterizadas pela dependência, conformismo e submissão, mas também como manifestações de consciência social, ainda que dissociadas de uma prática social mais concreta.
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