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351

A cidadania e a racionalidade técnico burocrática nas estratégias de apropriação do Pronaf pelos agricultores familiares

Hillig, Clayton January 2008 (has links)
A presente tese analisa as relações entre a racionalidade técnico burocrática das Políticas Agrárias e a racionalidade dos agricultores familiares. A racionalidade técnico-burocrática contida nas normas e regulamentos técnicos para implantação do programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, no ano agrícola de 2004/2005, se manifesta como ação social através dos representantes do programa nos municípios, os gestores locais. A racionalidade dos agricultores familiares se manifesta como ação social na experiência dos agricultores nos contextos locais, em suas estratégias de apropriação dos recursos do programa. A objetivação do problema de pesquisa se dá na relação entre os gestores locais do programa e os agricultores familiares, no território da região centro do estado do Rio Grande do Sul, e seus resultados na cidadania dos agricultores familiares. A racionalidade técnicoburocrática é compreendida através da teoria da burocracia, as estratégias de apropriação do programa pelos agricultores familiares são entendidas a partir da sociologia da experiência e da reflexividade social e o conceito de cidadania abrange a concepção clássica e a noção do desenvolvimento como expansão das liberdades. Dessa forma, os procedimentos de pesquisa contaram com a análise da triangulação entre os contextos locais, a posição dos gestores locais e as estratégias de apropriação do programa pelos agricultores, envolvendo, um diagnóstico descritivo do território pesquisado, análise da posição dos gestores locais e das estratégias de apropriação do programa, como subsídio para a compreensão da cidadania dos agricultores. O estudo confirma as hipóteses de pesquisa, demonstrando que a qualificação da ação e a expansão das liberdades facilitam a apropriação do programa pelos agricultores, que a técnico-burocracia se flexibiliza na apropriação do programa e que a capacidade do agricultor articular sua lógica estratégica, de integração e subjetivação à racionalidade técnica do PRONAF constitui exercício de cidadania. Por outro lado, constata-se que as necessidades dos agricultores não são contempladas pelas políticas agrárias e que as tendências presentes na racionalidade do próprio programa e nos contextos locais não são consideradas, adotandose uma postura convencional. Os resultados indicam que as políticas agrárias devem avaliar as questões relativas à infraestrutura básica, como saneamento, transporte e habitação, a educação, principalmente no que se refere à capacitação profissional e assistência técnica, e a organização social e política dos territórios, como forma de expansão das liberdades dos agricultores familiares e conseqüente promoção da cidadania. / The present thesis analyzes the relations between the bureaucratic rationality technician of the Agrarian Policies and the rationality of the familiar agriculturists. The technician-bureaucratic rationality, contained in the norms and technological regulations for implantation of the National Program of Strengtheness of Familiar Agriculture, in the agricultural year of 2004/2005, manifests itself as social action through the representatives of the program in the municipalities, the local managers. The rationality of the familiar agriculturists manifests itself as social action in the experience of the agriculturists in the local contexts, in its strategies of appropriation of the resources of the program. The characterization of the problem of research is present in the relation amongst the local managers of the program and the familiar agriculturists, in the territory of the central region of the State of the Rio Grande do Sul, and its results in the citizenship of the familiar agriculturists. The techno-bureaucratic rationality is understood through the theory of the bureaucracy; the strategies of appropriation of the program for the familiar agriculturists are understood from the sociology of the experience and of the social reflexivity and the concept of citizenship enclose the classic conception and the notion of the development as expansion of the freedoms. In this way, the research procedures had counted on the analysis of the triangulation between the local contexts, the position of the local managers and the strategies of appropriation of the program for the agriculturists, involving, a descriptive diagnosis of the searched territory, analysis of the position of the local managers and the strategies of appropriation of the program, as subsidy for the understanding of the citizenship of the agriculturists. The study confirms the hypotheses of research, demonstrating that the qualification of the action and the expansion of the freedoms facilitate the appropriation of the program for the agriculturists, also that the techno-bureaucracy shows flexibility in the appropriation of the program and that the capacity of the agriculturist to articulate its strategical logic, of integration and subjectivism to the rationality technique of the PRONAF constitutes citizenship exercise. On the other hand, it is evidenced that the necessities of the agriculturists are not contemplated by the agrarian policies and that the tendencies existing in the rationality of the program itself and in the local contexts are not considered, adopting a conventional posture. The results indicate that the agrarian policies must evaluate the relative questions to the basic infrastructure, as sanitation, transport and habitation, the education, mainly concerning the professional qualification and technical assistance, and the social and political organization of the territories, as form of expansion of the freedoms of the familiar agriculturists and consequent promotion of the citizenship.
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A Politica agricola e a composição da produção e utilização de mão-de-obra na agricultura paulista na decada de setenta

Gatti, Elcio Umberto January 1984 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade de São Paulo / Made available in DSpace on 2012-10-15T22:56:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0
353

O movimento dos trabalhadores rurais sem terra do oeste catarinense : um novo movimento social

Lisboa, Teresa Kleba January 1987 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T01:14:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T15:49:44Z : No. of bitstreams: 1 97496.pdf: 5826274 bytes, checksum: 8c25baa1e11143d1eb0bf0232d09256d (MD5) / Este trabalho é um estudo sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Oeste Catarinense, sua organização, formas de luta e características. Este movimento apresenta características definidas que se enquadram na teoria dos Novos Movimentos Sociais. Sendo assim a autora o analisa à luz desta teoria. Os Novos Movimentos Sociais surgem no Brasil a partir da década de 70 e começam a requerer um novo paradigma de análise. O trabalho acompanha a trajetória das 2.000 famílias Sem Terra do Oeste Catarinense que ocuparam 18 localidades em maio de 1985, a aglutinação das mesmas em três grandes acampamentos, até os assentamentos definitivos dois anos depois. Relata as dificuldades, lutas e conquistas destas famílias, a relação comunitária que se estabelece e o cotidiano nos acampamentos. A autora analisa também o papel dos mediadores - Igreja, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Partidos Políticos e Sindicatos - em relação ao Movimento. E por último mostra um breve panorama da Reforma Agrária em Santa Catarina e relata a situação das famílias do Movimento dos Sem Terra em seus respectivos assentamentos.
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De agricultor a operário

Niehues, Valdete Daufemback January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:23:44Z : No. of bitstreams: 1 170775.pdf: 19695143 bytes, checksum: c06b1b101aa0e4c847656eb90b9ea27e (MD5) / Esta pesquisa tem por objetivo analisar, sob a perspectiva da História Oral, a trajetória de agricultores que nas décadas de 1970 e 80, deixaram o local de origem, deslocando-se para Joinville em busca de uma vida melhor. Foram entrevistados homens e mulheres que, desencantados com a lavoura, ou seduzidos pela cidade, trocaram as atividades no campo pelo trabalho na fábrica. Estes trabalhadores experimentaram no espaço fabril, situações adversas em relação ao mundo do trabalho, encontrando dificuldades de ajustarem-se às normas da empresa. Acostumados com uma vida simples dentro de um círculo de relações restritas e estáveis, esses migrantes, diante da complexa teia que encontraram na cidade, trilharam por diferentes caminhos para reelaborar os valores e garantir a sobrevivência.
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O trabalho como princípio educativo naformação dos estudantes da escola estadualde ensino fundamental assentamento união – conceição da Barra/ES /

Santos, José Carlos da Costa January 2016 (has links)
Orientador: Maria Nalva Rodrigues de Araújo Bogo / Resumo: O presente estudo trata das reflexões sobre o princípio educativo que tem o trabalho na formação dos estudantes de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Assentamento União (EEEF), em Conceição da Barra/ES. Busca-se analisar as experiências de trabalhos desenvolvidas na referida escola, e, ao mesmo tempo, investigar como os educadores, os estudantes e suas famílias estão compreendendo e se inserindo no processo de educação pelo trabalho. O foco deste estudo está voltado para o trabalho na escola no aspecto da formação humana. As referências teóricas basearam no MST Dossiê Escola (2005), Ivo Tonett (2011), Frigotto (2009), Caldart (1999), e em alguns documentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), compilados no Dossiê das escolas do MST Nacional (1999). Para Coleta dos dados, foram consultados os documentos da EEEF Assentamento União, bem como do Setor Estadual de Educação MST/ES, o Projeto Político Pedagógico (PPP), Plano de Formação, Diretrizes das Escolas de Assentamentos do ES. Além da pesquisa documental, realizaram-se entrevistas com os sujeitos da escola, pais, alunos e professores. Os resultados evidenciam que os entrevistados manifestam um conhecimento ainda superficial do conceito de trabalho, na perspectiva de uma formação omnilateral, confirmando as pesquisas de Vendramini (2000) e Machado (2003). Mesmo fazendo um esforço pra mostrar uma relação entre educação e trabalho, teoria e prática, princip... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Narrativa histórica, etnografia e reforma agrária em um assentamento rural

Silveira, Diego Soares da January 2005 (has links)
Este trabalho tem como tema a reforma agrária, entendida aqui enquanto uma política pública implementada pelo estado; e como objeto de reflexão um processo de assentamento que teve início na década de 1990, e dura até os dias de hoje. O assentamento 19 de Setembro fica em Guaíba, uma pequena cidade localizada nos arredores de Porto Alegre/RS. São vinte e cinco famílias de agricultores provenientes da região norte do estado, cujo ingresso nas mobilizações políticas do MST se deu no final dos anos oitenta, em um período de transição democrática. Desde o momento em que foram assentados, os agricultores passaram a ser alvo de um conjunto de projetos de “mudança social”, tendo como objetivo a concretização de ideais políticos diferenciados: de um lado o MST, com sua proposta de transformação do camponês em um trabalhador rural consciente dos seus interesses de classe; do outro lado, os agentes governamentais, com seus ideais de agroindústria e inserção do camponês no mercado mundial. Entretanto, a análise da experiência cooperativista implementada no 19 de Setembro demonstra que na prática, pelo menos na década de 1990, essas oposições não eram tão claras assim. Além disso, a análise da ruptura do projeto cooperativista revela o “sujeito oculto” da reforma agrária, aquele que não aparece na mídia, e que se constitui a partir de um projeto camponês: família, trabalho e terra. Diferente do que alguns estudos de caso têm apontado, a organização e o valor família, no caso aqui analisado, convivem perfeitamente com um imaginário político constituído simbolicamente na luta. A análise das narrativas dos assentados mostra que, ao invés de uma introjecção da resignação, os assentados constroem uma imagem de si positiva, tendo como elemento fundamental a simbologia épica do herói, que vence os obstáculos com fé, esperança e bravura.
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Assentamento Trinta de Maio : ações e contradições entre educação e trabalho em uma cooperativa de produção agropecuária

Hoff, Márcio January 2010 (has links)
A pesquisa que deu origem à essa dissertação de mestrado está pautada na análise acerca da concepção de trabalho cooperativo para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e, na conseqüente implementação de uma Cooperativa de Produção Agropecuária – CPA, no Assentamento Trinta de Maio em Charqueadas, no RS, considerada como um projeto alternativo de desenvolvimento econômico, social e cultural para as famílias assentadas, visando contrapor a lógica do modelo capitalista de produção. Através da metodologia da pesquisa-participante, este estudo procura refletir e desvelar os aspectos e desdobramentos que conduziram para a gradativa divisão entre algumas famílias assentadas e sua conseqüente saída da cooperativa, partindo para o modelo de produção familiar e associativo. Analisa também, outras formas de concepção de trabalho cooperativo forjadas entre as famílias que por diversas motivações, optaram por se desligar da cooperativa do assentamento. Apresenta também, a relação dialógica entre as categorias educação e trabalho cooperativo e as conseqüentes contradições que emergem no seio das relações sociais consolidadas entre as famílias que constituem a cooperativa, tendo como eixo condutor da pesquisa, a educação e o trabalho cooperativo, alicerçadas nos referencias teóricos de Freire e Marx. / The research that gave rise to this dissertation is based on the analysis concerning the comprehension of cooperative work for the Landless Workers' Movement (MST), and the consequent implementation of an Agricultural Production Cooperative – APC, in the Trinta de Maio Settlement, considered an alternative to economic, social and cultural development of the settled families, contradicting the logic of the capitalist mode of production. Through the research participant methodology, this study aims at reflecting about the factors and consequences that led up to the gradual division from some settled families and the consequent choice for household production model. This study also examines different conceptions of cooperative work that exist between the settled families. Besides, it presents the dialogic relationship between education and cooperative work and the resulting contradictions within these families, having the education and cooperative work as essential purpose of this search.
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A dimensão educativa da mística na construção do MST como sujeito coletivo

Comerlatto, Giovani Vilmar January 2010 (has links)
A Mística é uma prática coletiva e enraizada historicamente dentro do MST. Através dela o integrante do MST é capaz de criar forças e juntar-se com outros membros em torno da luta pela terra. O camponês vence a barreira do individualismo liberal e torna-se parte de um sujeito coletivo, um Movimento Social. Vista por esse angulo, a Mística cumpre um papel estratégico decisivo no desenvolvimento de alternativas emancipatórias gestadas no interior dos Movimentos Sociais que buscam transformações sociais. É dentro do processo do desenvolvimento da luta desse novo sujeito coletivo que as práticas místicas evidenciam seu caráter pedagógico, pois são originadoras de práticas sociais revolucionárias dentro da construção de um projeto social alternativo. Animam e fortalecem a organização do Movimento Social pois trazem a esperança de uma vida com dignidade. / The mystic is a collective and grounded practices historically within the MST. Through this the member of MST is able to create strengths and join with other members around the struggle for land. The peasant overcomes the barrier of the liberal individualism and becomes part of a collective subject, a social movement. In this perspective, Mystic has a strategic role which is crucial for the development of emancipator alternatives put forth in the center of the social movements which pursue social transformation. It is within of the process of the development of fight for this new collective subject that the mystic practices identify its pedagogic character, as they are springboard of revolutionary social practices within the construction of an alternative social project. These practices motivate and strengthen the organization of the social movement as they bring hope of a dignified life.
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A trajetória da educação infantil no MST : de ciranda em ciranda aprendendo a cirandar

Bihain, Neiva Marisa January 2001 (has links)
Esta dissertação aborda a trajetória da Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfocando a Ciranda Infantil como espaço próprio da criança de zero a seis anos. O texto parte de uma contextualização sobre o movimento social em questão, após enfocamos a história da Educação Infantil no MST, no que se refere ao processo desencadeado para a realização da escolha do nome Ciranda Infantil, bem como, sua organização nas diferentes instâncias do Movimento, enquanto as grandes atividades/ações desenvolvidas e a sua organização nas áreas de acampamentos e assentamentos. Considerando essas diversas realidades/necessidades do Movimento, destacamos as diferentes formas de organização das Cirandas Infantis, como: - Ciranda Infantil Itinerante, para as crianças que acompanham as ações do MST, tanto à nível nacional, como estaduais; - Ciranda Infantil Permanente, quando está organizada para atender um público mais fixo e com encontros freqüentes ; Ciranda Infantil Eventual, quando organizada para atender um público mais fixo, porém que a busca esporadicamente. A pesquisa de campo aconteceu em dois momentos. A primeira pesquisa sobre as crianças de zero a seis anos, aconteceu em um acampamento com um grupo de vinte e seis crianças, entre um mês a seis anos. Este trabalho consistiu em inúmeras entrevistas com as mães e com as crianças, em muitas visitas nos barracos para acompanhar as suas atividades de rotina na cidade de lonas pretas. Nesse acampamento, não havia nenhum processo constituído no campo da Ciranda Infantil, mas havia enorme necessidade de atendimento às crianças dessa faixa etária, como também, necessitava um acompanhamento especial para as mães grávidas e com bebês recém nascidos. O segundo trabalho foi um estudo de caso de uma Ciranda Infantil da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita. O mesmo realizou-se em diversas visitas à cooperativa e aos seus dirigentes, às famílias das treze crianças pesquisadas e que freqüentavam a Ciranda Infantil e também em muitas visitas para registrar a rotina das crianças na Ciranda Infantil. A conquista da Ciranda Infantil, enquanto espaço dentro da cooperativa, é inquestionável. Todos afirmam a sua importância para deixar as crianças, seja para os pais trabalharem ou, em outras ocasiões, quando a família necessita. É um espaço de educação, onde se aprende a cuidar e a organizar os ambientes, a ter contato com diferentes materiais, como tesoura, cola, canetas, livros, folhas, interagindo com diferentes pessoas de diferentes faixas etárias, crianças e adultos.
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De senhoras a mulheres trabalhadoras rurais : a desordem no MSTTR

Pereira, Sonilda F. da Silva January 2002 (has links)
Esta pesquisa tem como principal objeto a mulher trabalhadora rural e sua atuação no MSTTR, buscando dar visibilidade às suas lutas, avanços e potencialidades que são, na maioria das vezes, difíceis de serem mensurados. A pesquisa busca demonstrar a presença da mulher trabalhadora rural como “figura de desordem”, a qual, através de sua participação e ações estratégicas, interfere na estrutura do MSTTR, forçando as mudanças que vêm ocorrendo ao longo das últimas décadas, entre as quais a mudança de postura das lideranças sindicais em relação às questões de gênero. Os depoimentos das mulheres reafirmam a importância da profissional trabalhadora rural no contexto da agricultura familiar, mostrando as discriminações pelas quais passa, mas, acima de tudo, as suas estratégias e ações para superar essas barreiras, conquistando seu espaço de cidadã. Por um lado, observa-se que a nova posição da mulher trabalhadora rural está na sua atuação entre o público e o privado, tornando a divisão dessas duas esferas cada vez menos distinta. Nesse sentido, existem muitos pontos convergentes nas relações sociais entre homens e mulheres, sendo estes estratégicos para as mudanças necessárias. A constatação central é a de que houve avanços, no sentido do reconhecimento da trabalhadora rural como cidadã, e que isso pode apontar para a importância desse espaço específico de formação e reflexão das questões que tratam das especificidades das mulheres trabalhadoras rurais dentro do MSTTR.

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