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Perfil psicossocial e clínico em adultos que apresentam Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade com e sem Transtorno Específico de Aprendizagem

Beppler, Cássia January 2017 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade, causando prejuízos significativos na vida dos indivíduos desde a infância até a vida adulta. Pacientes com TDAH podem apresentar diferentes comorbidades, que causam prejuízos substanciais, repercutindo de forma negativa ao longo da vida. Um exemplo são os Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA), caracterizados pela presença de dificuldades específicas na leitura, na escrita e na matemática que podem interferir no desenvolvimento educacional, resultando em elevadas taxas de evasão escolar e por conseguinte, altas taxas de desemprego. O insucesso acadêmico é comum ao TDAH e ao TEA, havendo indícios de ser mais grave quando estes são comórbidos. Apesar da associação frequente entre TDAH e TEA, poucos estudos têm abordado tal comorbidade durante a idade adulta. Assim, o objetivo do presente estudo é investigar em que extensão o prejuízo acadêmico de adultos com TDAH pode ser explicado pela comorbidade com o TEA. A avaliação para TEA foi realizada por uma psicopedagoga em 53 adultos que apresentavam TDAH, previamente avaliados no Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com um protocolo especificamente delineado conforme critérios diagnósticos especificados pelo DSM-5. Portadores e não portadores de TEA foram comparados quanto às características sociodemográficas, gravidade do TDAH e outras comorbidades frequentes. A presença de TEA foi associada a baixas taxas de conclusão da graduação universitária (P = 0,016). Os dados indicam que a sobreposição do TEA ao TDAH pode ser responsável por uma parcela substancial do prejuízo acadêmico presente no TDAH, levando à necessidade de mais estudos a fim de confirmar ou não esta importante observação. / Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is characterized by symptoms of inattention and/or hyperactivity and impulsivity, causing significant impairments in individuals' lives from childhood to adulthood. Patients with ADHD may present different comorbidities, which cause substantial damage, negatively impacting throughout life. One example is Specific Learning Disorders (SLD), characterized by the presence of specific difficulties in reading, writing and mathematics that may interfere with educational development, resulting in high rates of school dropout and, therefore, high unemployment rates. Academic failure is common to ADHD and SLD, with indications of being more severe when these are comorbid. Despite the frequent association between ADHD and SLD, few studies have addressed such comorbidity during adulthood. Thus, the goal of the present study is to investigate up to what extent the academic loss on adults with ADHD can be explained by the comorbidity with SLD. The evaluation for SLD was performed by a psychopedagogue in 53 adults who presented ADHD, previously evaluated in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre's Attention Deficit Hyperactivity Disorder Program, with a specific delineated protocol and according to diagnostic criteria specified by DSM-5 and were compared for sociodemographic characteristics, severity of ADHD and other frequent comorbidities. The presence of ADHD was associated with low graduation rates (P = 0.016). The data indicate that SLD overlapping with ADHD may be responsible for a substantial portion of the academic impairment present in ADHD, leading to the need for further studies to confirm this important observation.
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O papel das comorbidades no desempenho neuropsicológico de adultos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Silva, Katiane Lilian da January 2013 (has links)
Embora o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) seja classicamente definido pela tríade sintomatológica de desatenção, hiperatividade e impulsividade, há uma variabilidade significativa na sua apresentação clínica relacionada a idade, gênero, intensidade dos sintomas e, ainda, presença de comorbidades. Estudos que possibilitem a identificação dos mecanismos neuropsicológicos envolvidos no TDAH, e sua relação com fatores específicos relacionados às comorbidades, podem representar uma importante estratégia para melhor compreensão da heterogeneidade desse transtorno. Nesse contexto, o objetivo principal deste trabalho foi analisar o papel das comorbidades no desempenho neuropsicológico de adultos com TDAH. Para tanto, foram realizados dois estudos a fim de identificar quais mecanismos neuropsicológicos estão associados diretamente ao TDAH e quais podem ser atribuídos às comorbidades. O primeiro estudo avaliou cognição, atenção e controle inibitório em pacientes adultos com TDAH, considerando a presença de transtornos associados. Os achados apontam para prejuízos neuropsicológicos que vão além da presença de comorbidades, ou seja, podem ser atribuídos diretamente ao TDAH, mesmo que alguns deles sejam parcialmente influenciados pelos transtornos associados. O segundo estudo avaliou especificamente o subgrupo de pacientes com TDAH com Transtorno de Humor Bipolar (THB), pela relevância clínica dessa comorbidade, a fim de esclarecer o papel de cada um dos transtornos no que diz respeito ao funcionamento executivo. Os resultados demonstram que os déficits encontrados no domínio de flexibilidade cognitiva, avaliados pelo Teste de Seleção de Cartas de Wisconsin, estão associados diretamente à presença da comorbidade com THB. Em conjunto, os achados dessa tese apontam para a hipótese de que déficits em atenção, quociente de inteligência estimado (QI) e controle inibitório estão associados ao TDAH em si, enquanto os prejuízos em funções executivas, mais especificamente em flexibilidade cognitiva, podem ser melhor explicados pela presença da comorbidade com o THB. Esses achados iniciais devem servir de base para estudos confirmatórios a fim de ampliar e solidificar essa área do conhecimento. A utilização da neuropsicologia no entendimento da fisiopatologia do TDAH, considerando sua heterogeneidade, tem extrema relevância e pode auxiliar no processo diagnóstico e no desenvolvimento de intervenções terapêuticas mais efetivas. / Although inattention, hyperactivity and impulsivity are the core symptoms that classically define Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), there is a significant variability in its clinical presentation related to age, gender, symptom severity and also the presence of comorbidities. The identification of the neuropsychological mechanisms involved in ADHD, and its relation with specific factors related to comorbidities, might represent an important strategy for better understanding the heterogeneity of this disorder. In this context, the primary aim of this work was to analyze the role of comorbidities in the neuropsychological performance of adults with ADHD. Two studies have been performed to investigate neuropsychological mechanisms that are directly associated with ADHD or can be attributed to comorbidities. The first study evaluated cognition, attention and inhibitory control in adult patients with ADHD, considering the presence of associated disorders. The findings reveal neuropsychological impairments that go beyond the presence of comorbidities, i.e., they can be directly attributed to ADHD, even though some of them are partially influenced by some comorbidities. The second study specifically assessed the subgroup of patients with ADHD and Bipolar Disorder (BD), in order to evaluate the role of each disorder regarding executive functioning. Results show that the deficits found in the cognitive flexibility domain, assessed by the Wisconsin Card Sorting Test, are directly associated with the presence of comorbidity with BD. Together, the findings of this thesis point to the hypothesis that attention deficit, estimated intelligence quotient (IQ) and inhibitory control are associated with ADHD itself, while the damage in executive functions, more specifically in cognitive flexibility, can be better explained by the presence of comorbidity with BD. These initial findings could help future studies to enlarge and consolidate this area of knowledge. The use of neuropsychology for understanding ADHD pathophysiology, considering its heterogeneity, is extremely relevant and might help the diagnosis process and the development of more effective therapeutic interventions.
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Impacto clínico da comorbidade entre transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtornos alimentares

Huber, Júlia Medeiros January 2017 (has links)
Está bem estabelecido que o Transtorno Alimentar (TA), uma patologia predominantemente compulsiva, e o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), uma patologia predominantemente impulsiva, coocorrem em uma frequência maior do que esperado ao acaso. A avaliação fenotípica e o estudo detalhado de pacientes que apresentam ambas as patologias (TA-TDAH) oferecem a oportunidade de compreender melhor o tipo de interação entre esses dois traços comportamentais, fundamentais no entendimento das patologias dos comportamentos aditivos. Este é um estudo transversal com 63 mulheres com diagnóstico atual de Anorexia Nervosa (AN) ou Bulimia Nervosa (BN) recrutadas do Programa de Transtorno Alimentar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 254 mulheres com diagnóstico de TDAH provenientes do Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade do mesmo hospital, entre os anos de 2002 e 2016. A coocorrência TA-TDAH foi diagnosticada em ambos os grupos através de entrevista clínica e instrumentos validados. A partir destes achados, o grupo TA-TDAH foi comparado em termos de perfil demográfico, sintomatologia clínica e comorbidades psiquiátricas, com sua contraparte com TDAH e sem TA e com TA sem TDAH. Nossos resultados mostraram que os indivíduos com TA-TDAH apresentam aumento da prevalência de transtorno de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo compulsivo quando comparado ao grupo com TDAH. Ainda, o grupo de TATDAH apresenta aumento das taxas de comorbidades com uso de substâncias psicoativas (SPA) e uso de bebida alcoólica quando comparados com ambos os grupos, TA e TDAH. Este aumento excedeu o efeito meramente aditivo encontrado no padrão para as comorbidades inicialmente descritas, demonstrando um padrão sinérgico, resultante provavelmente da interação entre os comportamentos compulsivos e impulsivos. Se considerando a avaliação de funcionalidade, o grupo TDAH-TA apresentou piores escores nas áreas de lazer quando comparado ao grupo TDAH e nas áreas de finanças e cognição quando comparado ao grupo com TA. Estes resultados são relevantes clinicamente pois demonstram que a coocorrência de TA e TDAH está associada ao desenvolvimento de um perfil clínico mais severo, que provavelmente exija uma abordagem diferenciada para este tipo de paciente. / It is well established that an Eating Disorder is a predominantly compulsive pathology, and that the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a predominantly impulsive pathology, which occur at a frequency deemed higher than what one would expect for events occurring at random. The phenotype assessment and the detailed study of patients diagnosed with both pathologies provide us with the opportunity to better understand the type of interaction between these two behavioral traits, which are essential to the understanding of the pathologies related to addictive behaviors. This is a cross-sectional study involving 63 women who have been currently diagnosed with Anorexia Nervosa (AN) or Bulimia Nervosa (BN), recruited from the Eating Disorder Program at Hospital das Clínicas de Porto Alegre, was well as 254 women diagnosed with ADHD from the Attention Deficit Hyperactivity Disorder Program at the same hospital, carried out between 2002 and 2016. From clinical interviews and the use of validated instruments, we have been able to attest the co-occurrence of Eating Disorders and ADHD in both groups. Then, from these findings, a comparison was made in terms of demographics, clinical symptomatology and psychiatric comorbidities: the group diagnosed with an Eating Disorder and ADHD with the group diagnosed with ADHD without an Eating Disorder and the group with an Eating Disorder without ADHD. Our results have shown that individuals with an Eating Disorder and ADHD have presented higher numbers of generalized anxiety disorder and obsessive-compulsive disorder, when compared to the group diagnosed solely with ADHD. Moreover, the group diagnosed with an Eating Disorder and ADHD presented an increase in comorbidity rates with the use of psychotropic drugs and alcohol, when compared to the groups diagnosed solely with an Eating Disorder or ADHD. This increase has exceeded the purely addictive effect found in the patterns related to the comorbidities initially described, showing a synergistic pattern, most likely resulting from the interaction between compulsive and impulsive behaviors. When taking into account the assessment of functionality, the group diagnosed with an Eating Disorder and ADHD presented the lowest numbers in leisurely areas, when compared to the group diagnosed solely with ADHD, and the lowest number in financial and cognitive areas, when compared to the group diagnosed solely with an Eating Disorder. These results are relevant from a clinical standpoint, since they demonstrated that the co-occurrence of an Eating Disorder and ADHD is linked to the development of a more serious clinical profile, which will likely demand a unique approach towards these patients.
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O papel do informante no diagnóstico do TDAH em adultos

Breda, Vitor Carlos Thumé January 2014 (has links)
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento e, de acordo com os novos critérios do DSM, a presença de vários sintomas antes de 12 anos de idade são exigidos. Além disso, o DSM-5 também incentiva o clínico a buscar informações colaterais para corroborar o diagnóstico, mesmo para adultos. O esforço para a obtenção de informações de terceiros seria justificada se uma evidência robusta de sua relevância pudesse ser demonstrada. Este é um estudo transversal com 449 pacientes adultos com TDAH e 143 controles, entrevistados entre 2002 e 2012. Os participantes foram consecutivamente avaliados para transtornos psiquiátricos considerando-se o DSM-IV, através de instrumentos diagnósticos padronizados. Informações colaterais foram obtidas usando-se as escalas de Barkley para sintomas de TDAH atuais e da infância. Nós comparamos os perfis demográficos e clínicos de pacientes adultos cujos informantes concordavam (n = 277) ou discordavam (n = 172) dos pacientes em relação à presença de sintomatologia na infância, e adultos sem TDAH (controles). Os pacientes com TDAH e controles não diferiram quanto à idade, anos de escolaridade, renda e sexo. Os grupos com TDAH diferiram dos controles com relação a repetência escolar, problemas com autoridade e disciplina, problemas com a lei e polícia, e tratamento farmacológico prévio. Comparados com os controles, os grupos com TDAH também apresentaram escores mais elevados de prejuízo e maiores taxas de prevalência de uso do tabaco, transtorno bipolar, transtorno de oposição e desafio, transtorno de conduta e dependência de substâncias não-alcoólicas. Poucas e pequenas diferenças entre os dois grupos com TDAH (suspensões escolares, problemas com autoridade e disciplina, e escores SNAP-IV) foram observadas. Nossos resultados não oferecem suporte para a ideia de que a informação colateral sobre a sintomatologia da infância é essencial para confirmar o diagnóstico de TDAH em adultos com uma síndrome clara auto relatada desse período, mas reafirmam a ideia de que o diagnóstico não deve ser descartado na ausência de um colateral que corrobore o relato do paciente. Contudo não podemos descartar a importância de informações de fontes externas ao próprio paciente em outras situações clínicas ou apresentações psicopatológicas. / ADHD is a neurodevelopmental disorder, and, according to the new DSM, the presence of various symptoms before 12 years of age is required. In addition, the DSM-5 also stimulates the clinician to look for collateral information to support the diagnostis, even for adults. The effort to obtain information from third parties would be justified if a robust evidence of its relevance could be demonstrated. This is a cross-sectional study of 449 adult patients with ADHD and 143 controls, that were interviewed between 2002 and 2012. Participants were consecutively evaluated for DSM-IV psychiatric disorders through standardized diagnostic instruments. Collateral information was obtained with Barkley’s scales for current and childhood ADHD symptoms. We compared the demographic and clinical profiles of adult patients whose informants agreed (n=277) or disagreed (n=172) from patients for the presence of symptoms in childhood, and adults without ADHD (controls). Patients with ADHD and controls did not differ in age, years of education, income and gender. Groups with ADHD differed from controls with respect to school failure, problems with authority and discipline, problems with the law and police, and prior psychopharmacological treatment. Compared with controls, the groups with ADHD also had higher scores of injury and higher prevalence rates of tobacco use, bipolar disorder, oppositional defiant disorder, conduct disorder and non- alcoholic substance dependence. Few and small differences between the two groups with ADHD (school suspensions, problems with authority and discipline, and SNAP-IV scores) were observed. These results do not support the idea that collateral information about symptoms of childhood is essential to confirm the diagnosis of ADHD in adults with a clear self-reported syndrome in childhood, but reaffirm the idea that the diagnosis should not be dismissed in the absence of an informant to corroborate the patient's report. However, we can not rule out the importance of information from external sources for patients with different clinical situations or psychopathological presentations.
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Fatores associados aos desfechos clínicos com o uso de metilfenidato em adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)

Victor, Marcelo Moraes January 2014 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em adultos é comum e clinicamente relevante. É tratado principalmente através de estimulantes como o metilfenidato. Embora eficaz, há muita heterogeneidade na resposta ao metilfenidato. O objetivo deste estudo foi avaliar preditores da resposta e da remissão do transtorno após o uso de metilfenidato de liberação imediata por um curto período em uma amostra de adultos com TDAH (n=250). Os desfechos foram analisados através da variação na gravidade avaliada a partir dos escores de desatenção, hiperatividade/impulsividade e totais na escala SNAP-IV adaptada para adultos. Em um primeiro estudo, tendo como desfecho a variação quantitativa da gravidade destes sintomas, observou-se que o único fator associado a uma melhor resposta foram escores basais mais elevados nas subescalas e nos escores totais da SNAP-IV. Análises adicionais em uma subamostra (n=62) revelaram que a estabilização prévia das comorbidades não modificou o desfecho. Esta análise adicional também sugeriu que o fenômeno da regressão à média não parece ser relevante na explicação dos achados. No segundo estudo, que avaliou a remissão do TDAH de maneira categórica, três fatores mostraram-se significativamente associados a uma maior frequência de remissão: uma menor gravidade basal do transtorno, a condição de casado e a ausência do uso de outros psicofármacos no início do tratamento com metilfenidato. O conjunto de resultados sugere que, embora pacientes com elevados escores de gravidade apresentem boa resposta ao metilfenidato, eles também tem maior dificuldade em atingir a remissão propriamente dita, a qual é o objetivo maior do tratamento. / Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) in adults is common and clinically relevant. It is treated with stimulants such as methylphenidate. Although effective, there is high heterogeneity in the response to methylphenidate in these patients. The objective of this study was to evaluate, in a sample of adults with ADHD (n=250), predictors of response and remission after using immediate-release methylphenidate for a short period of time. Outcomes were analysed through the variation in severity scores of the SNAP-IV scale that was adapted to adults. Inattention and hyperactivity/impulsivity subscales and the total ADHD scores were evaluated. In a first study, the response to methylphenidate was analysed as a quantitative trait. We found that the only factors associated with a better response were higher baseline scores on the SNAP-IV subscales and total scores. Secondary analyses on a subsample of these patients (n=62) revealed that prior stabilization for other comorbidities did not change the results These additional analyses also suggested that the phenomenon of regression to the mean does not seem to be relevant in explaining the findings. In the second study, where ADHD remission was evaluated categorically, three factors were shown to significantly improve outcome: a lower baseline severity of the disorder, marital status, and the lack of use of other psychotropic drugs at initiation of treatment with methylphenidate. These sets of results suggests that although patients with high severity scores show better response to methylphenidate, they also have greater difficulty achieving remission itself, which is the primary goal of treatment. / El Trastorno de Déficit de Atención/Hiperactividad (TDAH) en adultos es común y clínicamente relevante. Se trata principalmente con los estimulantes como el metilfenidato, el medicamento más estudiado en adultos con TDAH. Aunque es muy eficaz, hay mucha heterogeneidad en la respuesta al metilfenidato en el TDAH en adultos. El objetivo principal de este estudio fue evaluar los predictores de respuesta y remisión de metilfenidato de liberación inmediata después de su uso durante un corto período en una muestra de adultos con TDAH (n=250). Los resultados se analizaron mediante la variación de la gravedad evaluada por marcadores de déficit de atención, hiperactividad/ impulsividad y la escala total de SNAP- IV adaptada para adultos. En un primer estudio, como fin de la variación cuantitativa se encontró que el único factor asociado con una mejor respuesta fueron las puntuaciones de referencia más altas en las subescalas de la SNAP- IV. Análisis adicionales revelaron que la estabilización previa para otras comorbilidades (n=62) no cambió el resultado. Este análisis adicional también sugirió que el fenómeno de regresión a la media no parece ser relevante para explicar los hallazgos. En el segundo estudio, que evaluó la remisión de TDAH categóricamente, tres factores fueron significativos: la menor severidad basal de la enfermedad, la condición del casado y la ausencia de uso de otras drogas psicotrópicas en el inicio del tratamiento con metilfenidato. El conjunto de los resultados sugiere que aunque los pacientes con puntuaciones de alta severidad muestran buena respuesta al metilfenidato, también tienen mayor dificultad para lograr remisión completa, que es el objetivo principal del tratamiento
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.
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Professores de Matemática nas trilhas do processo de ensino e aprendizagem de crianças com TDAH / Le Professeur de Mathématique sur les lignes du processus d‟enseignement et d‟apprentissage des enfants avec TDAH

Macedo, Luciana Maria de Souza 07 July 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-28T11:31:40Z No. of bitstreams: 1 PDF - Luciana Maria de Souza Macêdo.pdf: 48542921 bytes, checksum: 2882b54f0e71a2d7ee95b183fc5a40c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-12-01T19:50:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Luciana Maria de Souza Macêdo.pdf: 48542921 bytes, checksum: 2882b54f0e71a2d7ee95b183fc5a40c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T19:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Luciana Maria de Souza Macêdo.pdf: 48542921 bytes, checksum: 2882b54f0e71a2d7ee95b183fc5a40c7 (MD5) Previous issue date: 2016-07-07 / L'enseignement et l'apprentissage des contenus mathématiques avec les enfants atteints d'un trouble déficitaire d'attention Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) est un grand défi pour les enseignants et les responsables. Les enseignants doivent comprendre les compétences de ces enfants afin qu'ils puissent répondre efficacement à leurs besoins éducatifs spéciaux. Ainsi, cette recherche visait à étudier la conception des professeurs de mathématiques, de l'école primaire, en ce qui concerne l'enseignement et l'apprentissage avec les enfants atteints du ADHD inscrits à l'école régulière. La méthodologie était de nature qualitative et comme outil méthodologique, nous avons appliqué une entrevue semi - structurée. les participants à l'étude étaient sept professeurs de mathématiques, de l'enseignement primaire, une école publique, école régulière municipale dans la ville de Juazeiro do Norte / CE. La recherche sur terrain a été menée du 1er au 18 Décembre 2015. Dans l'analyse des données, nous avons basé sur l'analyse de contenu de Laurence Bardin. Les résultats indiquent que les enseignantes connaissent les principales caractéristiques d'un enfant atteint du ADHD; les enseignants ne sont pas informés quand ils ont un enfant avec un trouble dans la salle de classe; les enseignants ne reçoivent pas une formation qui traite le processus d'enseignement et d'apprentissage des enfants atteints de ADHD; le dit enfant a des difficultés à assimiler le contenu mathématique; matériels ludiques et les jeux peuvent aider un enfant avec ledit trouble à comprendre le contenu mathématique; les parents ne contribuent pas à l'éducation de leur enfant atteint du ADHD. Nous concluons que les enseignantes interrogées ont besoin de formation professionnelle qui les préparent à travailler avec les enfants atteints de ADHD en classe et l'école doit établir un partenariat avec les parents ou tuteurs de ces derniers, de sorte que les deux peuvent faire des ajustements pédagogiques qui peuvent faciliter le processus d'enseignement et d'apprentissage dans le domaine des mathématiques, avec des enfants atteints de dit troubles. / O processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos matemáticos, com criança acometida com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um grande desafio para professores e responsáveis. Os professores precisam compreender as habilidades destas crianças para que possam responder com eficácia as suas necessidades educacionais especiais. Assim, a presente investigação teve como objetivo principal investigar a concepção de professores de Matemática, do ensino fundamental I, em relação ao processo de ensino e aprendizagem com criança com TDAH, matriculada em escola regular. A metodologia foi de cunho qualitativo e como instrumento metodológico, aplicamos uma entrevista semi estruturada. Participaram do estudo 7 professoras de matemática, do ensino fundamental I, de uma escola pública, da rede municipal de ensino regular da cidade de Juazeiro do Norte/CE. A pesquisa de campo foi realizada no período de 01 a 18 de dezembro de 2015. Na análise dos dados, baseamos na análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os resultados indicaram que as professoras conhecem as principais características de uma criança com TDAH; os professores não são informados quando têm uma criança com algum transtorno em sala de aula; os professores não recebem uma formação que discute o processo de ensino e aprendizagem da criança com TDAH; a referida criança apresenta dificuldades em assimilar os conteúdos matemáticos; materiais lúdicos e jogos podem ajudar a criança com o mencionado transtorno a compreender os conteúdos matemáticos; os pais não contribuem com a escolarização do seu filho com TDAH. Concluímos que as professoras entrevistadas precisam de uma formação profissional que as preparem para trabalhar com as crianças com TDAH na sala de aula e que a escola deve estabelecer uma parceria com os pais ou responsáveis das mesmas, para que ambos possam fazer adaptações pedagógicas que venham a facilitar o processo de ensino e aprendizagem, no campo da Matemática, com crianças acometidas com o referido transtorno.
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Papel de fatores ambientais adversos, funcionamento familiar e psicopatologia parental na resposta ao tratamento com metilfenidato em crianças e adolescentes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Chazan, Rodrigo January 2010 (has links)
Introdução O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está associado a um significativo impacto negativo em diferentes esferas da vida dos pacientes e de seus familiares. O tratamento medicamentoso com metilfenidato (MFD), embora reduza os prejuízos associados ao transtorno, não é universalmente eficaz. Existem poucos estudos sobre fatores preditores de resposta ao MFD e a maior parte das informações origina-se de uma única amostra. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar fatores preditores de resposta ao tratamento com MFD em crianças e adolescentes com TDAH. Especificamente, foram estudados fatores clínicos, demográficos, funcionamento familiar, psicopatologia parental e fatores ambientais adversos. Métodos Este é um estudo longitudinal com um design de quase-experimento. Crianças e adolescentes com TDAH e indicação primária de MFD foram tratadas e acompanhadas por 6 meses por psiquiatras da infância e adolescência. Foi utilizado MFD em doses otimizadas até o máximo de efeito ou o surgimento de efeitos colaterais limitantes. A eficácia foi avaliada pelas escalas SNAP-IV e CGI-G, preenchidas pelos pais e pelo médico, respectivamente. Os fatores preditores avaliados pertencem a três dimensões: clínica e demográfica, características familiares (psicopatologia parental e funcionamento familiar) e fatores de adversidade psicossocial. O funcionamento familiar foi avaliado através da escala FES; a avaliação de psicopatologia parental foi realizada através da entrevista diagnóstica SCID-IV, da escala ASRS e de avaliação de sintomas de psicopatia. Os fatores de adversidade psicossocial foram derivados dos Indicadores de Adversidade de Rutter. A análise estatística foi realizada através dos testes do 2 ou teste exato de Fisher (para variáveis categóricas) e teste t de Student (para variáveis contínuas). Foram desenvolvidos modelos multivariados para avaliação dos fatores preditores de resposta através de modelos de efeitos mistos. Resultados Foram incluídos 125 pacientes nas análises. Nas análises univariadas, menor idade (p=0,01), subtipo combinado de TDAH (TDAH-C) (p<0,001), comorbidade com Transtorno de Conduta (TC) (p=0,03) e Transtorno de Oposição e Desafio (TOD) (p<0,001) foram associados a pior desfecho. No funcionamento familiar, as dimensões de organização (p=<0,001) e coesão (p=0,01) foram preditores de melhor resposta. A dimensão de conflito (p=<0,001) esteve associada à pior resposta. Em relação à psicopatologia materna, a presença de sintomas antisociais (p=0,002), o número de diagnósticos psiquiátricos de Eixo I (p=0,03) e a gravidade de sintomas de TDAH (p=<0,001) também foram preditores de pior resposta. A psicopatologia paterna não esteve associada à resposta ao tratamento. Em termos de adversidade psicossocial, apenas gestação indesejada (p=0,002) esteve associada à pior desfecho. Nas análises multivariadas, TDAH-C, comorbidade com TOD e maior gravidade de sintomas basais (CGAS) foram preditores de pior resposta. Da mesma forma, conflito familiar e sintomas maternos de TDAH predisseram um pior resultado. O efeito de gestação indesejada manteve-se estatisticamente significativo no modelo multivariado. Em um modelo que abrangeu todas as dimensões estudadas, os seguintes fatores foram preditores de pior resposta ao tratamento: TDAH-C, comorbidade com TOD, sintomas maternos de TDAH e gestação indesejada. CONCLUSÃO Este é o primeiro estudo realizado em população de país em desenvolvimento a avaliar o impacto de diferentes fatores adversos psicossociais na resposta a metilfenidato em crianças e adolescentes com TDAH. Demonstramos que o subtipo combinado de TDAH, a comorbidade com TOD, sintomas maternos de TDAH e gestação indesejada foram preditores de pior resposta ao MFD. Tais achados ressaltam a importância de ter-se uma visão ampla no atendimento destas crianças, levando em consideração o ambiente no qual elas estão inseridas e possíveis fatores preditores de piores desfechos. Além disso, os nossos resultados enfatizam a importância de se avaliar os pais no atendimento de crianças e adolescentes, especialmente investigando sintomas maternos de TDAH. Pesquisas futuras devem expandir o conhecimento acerca de interações entre fatores genéticos e ambientais, possibilitando que sejam desenvolvidas abordagens mais eficazes e que contribuam para a redução do impacto negativo deste transtorno. / Introduction Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is associated with a negative impact in different aspects of patients and their relatives’ lives. Although pharmacological treatment with methylphenidate (MPH) may reduce the impairment associated with the disorder, it is not universally effective. There are few studies of the predictive factors of MPH treatment response and most of available data come from a single sample. Objectives The aim of our study was to evaluate the impact of demographic, clinical, familial (parental psychopathology and family functioning), and psychosocial adversity factors on the response to methylphenidate in a naturalistic sample of children and adolescents with ADHD. Methods This is a longitudinal study with a quasi-experiment design. Children and adolescents with ADHD and a primary indication for MPH treatment were treated and followed for 6 months by child and adolescent psychiatrists. Medication doses were augmented until no further clinical improvement was detected or there were limiting side effects. Treatment response was evaluated according to SNAP-IV and CGI-S scales, completed by parents and researchers, respectively. Predictive factors were divided into three dimensions: clinical and demographic, family characteristics (parental psychopathology and family functioning) and psychosocial adversity. Family functioning was evaluated by the FES scale; parental evaluation consisted of a diagnostic interview (SCID-IV), self-reported ASRS scale and psychopathic symptoms investigation. Psychosocial adversity factors were derived from Rutter’s indicators of adversity. Statistical analysis were performed using 2 test or Fisher’s Exact Test (categorical variables), and Student t test (continuous variables with normal distribution). Multivariable models were constructed with a Mixed-Effects Model (MEM) approach for analysis of predictive factors of treatment response. Results One hundred and twenty-five patients were included. In the univariate analysis, younger age (p=.01), the presence of ADHD combined subtype (p<.001), CD (p=.03) and ODD (p<.001) were associated with a worse response to treatment. Higher scores on the organization (p=<.001) and cohesion (p=.01) dimensions of FES were associated with better response to treatment, while more conflicted families had a worse response (p=<.001). In terms of maternal psychopathology, antisocial symptoms (p=.002) and number of Axis I diagnosis (p=.03) were associated with a worse response to methylphenidate. Also, maternal ADHD symptoms predicted a worse response to treatment (p=<.001). Paternal psychopathology did not predict treatment response. In terms of psychosocial adversity, only undesirable pregnancy (p=.002) predicted a worse response to treatment. In the multivariate analysis, ADHD combined subtype, ODD comorbidity and lower baseline CGAS scores were significant predictors of a reduced response to treatment. Family conflict and maternal ADHD symptoms were also significant predictors of poor response. Undesirable pregnancy also remained significant in the multivariate analysis. A final multivariate mixed-effect model was created including significant predictors of response in each individual multivariate model. Results indicated that ADHD combined subtype, ODD diagnosis, maternal ADHD symptoms, and undesirable pregnancy were significant predictors of a reduced response to methylphenidate during 6 months of treatment. Conclusion This is the first study in a developing country to evaluate the impact of different adversity factors on ADHD treatment response in children and adolescents. We were able to demonstrate that ADHD combined subtype, ODD comorbidity, ADHD maternal symptoms and undesirable pregnancy were predictors of a worse response to MPH. These findings highlight the need to have a global perspective on children’s environment and be aware of the presence of negative predictors of treatment response. In addiction, our results stress the role of parental evaluation, especially maternal ADHD symptoms. Future research should expand our knowledge on how genetic factors interact with environmental factors, which might pave the road to the development of alternative clinical strategies that might reduce the burden associated with ADHD.
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Adaptação psicossocial em mães de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Bellé, Andressa Henke January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta dois artigos sobre a adaptação psicossocial de mães de crianças com TDAH. O primeiro corresponde a uma revisão de literatura sobre o TDAH, fundamentada no Modelo de Estresse e Adaptação Familiar. Foram identificadas limitações metodológicas (e.g. ausência de grupos controle e exame de co-morbidades). O segundo artigo investigou o estresse parental em mães de crianças com TDAH combinado (n=30), mães de crianças com TDAH e comorbidade com o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) (n=30), e de crianças com desenvolvimento típico (n=30). Foram também investigadas possíveis correlações do estresse parental, com as estratégias de coping, apoio social e severidade do TDAH. Dentre outros fatores, os resultados indicaram que as mães das crianças com TDAH combinado e TDAH + TOD apresentaram mais estresse parental do que mães de crianças com desenvolvimento típico e que o apoio social, o coping auto-estima e médico atuaram como moderadores do estresse parental. / This paper present two articles about psychosocial adaptation’s mothers of the children with ADHD. The first is a literature review about ADHD, fundaments of the Stress and Family Adaptation Model. Were identified methodological limitations (e.g. absence of the control groups and examination of the co morbidity). The second article has investigated the parental stress in mothers of children with Attention Deficit / Hyperactivity Disorder (ADHD) (n=30), in mothers of children with co morbidity with the Oppositional Defiant Disorder (ODD) (n=30), and in mothers of children with typical development (n=30). In addition, possible correlations of parental stress with coping strategies, social support and ADHD severity have been investigated. The results indicated if mothers of children with ADHD and ADHD + ODD presented more parental stress than mothers of children with typical development. In addition, the social support, coping self-esteem and coping medical moderated the parental stress effect.
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Fatores associados aos desfechos clínicos com o uso de metilfenidato em adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)

Victor, Marcelo Moraes January 2014 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em adultos é comum e clinicamente relevante. É tratado principalmente através de estimulantes como o metilfenidato. Embora eficaz, há muita heterogeneidade na resposta ao metilfenidato. O objetivo deste estudo foi avaliar preditores da resposta e da remissão do transtorno após o uso de metilfenidato de liberação imediata por um curto período em uma amostra de adultos com TDAH (n=250). Os desfechos foram analisados através da variação na gravidade avaliada a partir dos escores de desatenção, hiperatividade/impulsividade e totais na escala SNAP-IV adaptada para adultos. Em um primeiro estudo, tendo como desfecho a variação quantitativa da gravidade destes sintomas, observou-se que o único fator associado a uma melhor resposta foram escores basais mais elevados nas subescalas e nos escores totais da SNAP-IV. Análises adicionais em uma subamostra (n=62) revelaram que a estabilização prévia das comorbidades não modificou o desfecho. Esta análise adicional também sugeriu que o fenômeno da regressão à média não parece ser relevante na explicação dos achados. No segundo estudo, que avaliou a remissão do TDAH de maneira categórica, três fatores mostraram-se significativamente associados a uma maior frequência de remissão: uma menor gravidade basal do transtorno, a condição de casado e a ausência do uso de outros psicofármacos no início do tratamento com metilfenidato. O conjunto de resultados sugere que, embora pacientes com elevados escores de gravidade apresentem boa resposta ao metilfenidato, eles também tem maior dificuldade em atingir a remissão propriamente dita, a qual é o objetivo maior do tratamento. / Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) in adults is common and clinically relevant. It is treated with stimulants such as methylphenidate. Although effective, there is high heterogeneity in the response to methylphenidate in these patients. The objective of this study was to evaluate, in a sample of adults with ADHD (n=250), predictors of response and remission after using immediate-release methylphenidate for a short period of time. Outcomes were analysed through the variation in severity scores of the SNAP-IV scale that was adapted to adults. Inattention and hyperactivity/impulsivity subscales and the total ADHD scores were evaluated. In a first study, the response to methylphenidate was analysed as a quantitative trait. We found that the only factors associated with a better response were higher baseline scores on the SNAP-IV subscales and total scores. Secondary analyses on a subsample of these patients (n=62) revealed that prior stabilization for other comorbidities did not change the results These additional analyses also suggested that the phenomenon of regression to the mean does not seem to be relevant in explaining the findings. In the second study, where ADHD remission was evaluated categorically, three factors were shown to significantly improve outcome: a lower baseline severity of the disorder, marital status, and the lack of use of other psychotropic drugs at initiation of treatment with methylphenidate. These sets of results suggests that although patients with high severity scores show better response to methylphenidate, they also have greater difficulty achieving remission itself, which is the primary goal of treatment. / El Trastorno de Déficit de Atención/Hiperactividad (TDAH) en adultos es común y clínicamente relevante. Se trata principalmente con los estimulantes como el metilfenidato, el medicamento más estudiado en adultos con TDAH. Aunque es muy eficaz, hay mucha heterogeneidad en la respuesta al metilfenidato en el TDAH en adultos. El objetivo principal de este estudio fue evaluar los predictores de respuesta y remisión de metilfenidato de liberación inmediata después de su uso durante un corto período en una muestra de adultos con TDAH (n=250). Los resultados se analizaron mediante la variación de la gravedad evaluada por marcadores de déficit de atención, hiperactividad/ impulsividad y la escala total de SNAP- IV adaptada para adultos. En un primer estudio, como fin de la variación cuantitativa se encontró que el único factor asociado con una mejor respuesta fueron las puntuaciones de referencia más altas en las subescalas de la SNAP- IV. Análisis adicionales revelaron que la estabilización previa para otras comorbilidades (n=62) no cambió el resultado. Este análisis adicional también sugirió que el fenómeno de regresión a la media no parece ser relevante para explicar los hallazgos. En el segundo estudio, que evaluó la remisión de TDAH categóricamente, tres factores fueron significativos: la menor severidad basal de la enfermedad, la condición del casado y la ausencia de uso de otras drogas psicotrópicas en el inicio del tratamiento con metilfenidato. El conjunto de los resultados sugiere que aunque los pacientes con puntuaciones de alta severidad muestran buena respuesta al metilfenidato, también tienen mayor dificultad para lograr remisión completa, que es el objetivo principal del tratamiento

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