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Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades / Brazilian transvestites and (life) schools: social organized movement on wandering genres

Sales, Adriana 02 March 2018 (has links)
Submitted by ADRIANA SALES (ADRIANO BARBOSA SALES) null (adriana.sales@seduc.mt.gov.br) on 2018-03-08T13:35:28Z No. of bitstreams: 1 TESE ADRIANA VERSÃO FINAL.pdf: 3568258 bytes, checksum: c35ed71cb0da6081697c3af7805b1b88 (MD5) / Rejected by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: - Incluir a folha de aprovação no arquivo PDF Agradecemos a compreensão. on 2018-03-08T17:10:20Z (GMT) / Submitted by ADRIANA SALES (ADRIANO BARBOSA SALES) null (adriana.sales@seduc.mt.gov.br) on 2018-03-09T14:45:58Z No. of bitstreams: 1 TESE ADRIANA VERSÃO FINAL.pdf: 3568258 bytes, checksum: c35ed71cb0da6081697c3af7805b1b88 (MD5) / Rejected by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: - Inserir a folha de aprovação no arquivo PDF Agradecemos a compreensão. on 2018-03-09T17:03:29Z (GMT) / Submitted by ADRIANA SALES (ADRIANO BARBOSA SALES) null (adriana.sales@seduc.mt.gov.br) on 2018-03-12T17:19:57Z No. of bitstreams: 2 TESE ADRIANA VERSÃO FINAL.pdf: 3568258 bytes, checksum: c35ed71cb0da6081697c3af7805b1b88 (MD5) TESE ADRIANA CORRIGIDA FINAL.pdf: 3674713 bytes, checksum: 7cf69d75bd865481bf7414efc3bf50f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br) on 2018-03-12T17:39:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sales_a_dr_assis_int.pdf: 3674713 bytes, checksum: 7cf69d75bd865481bf7414efc3bf50f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T17:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sales_a_dr_assis_int.pdf: 3674713 bytes, checksum: 7cf69d75bd865481bf7414efc3bf50f2 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Esta pesquisa emergiu na/da necessidade de problematizar travestilidades brasileiras e escola. Essa demanda relaciona-se com diálogos com o movimento social organizado dessas pessoas e dispara elementos para cartografarmos (repensarmos) os modelos de produções de conhecimentos em psicologia e educação, no que tange os processos escolares formais e a escola da vida. As participantes diretas na/da pesquisa são treze lideranças que compõem o cenário da história deste coletivo, desde 1992 até 2016, espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. Os processos dialógicos com estas referências nacionais travestis disparam relações diretas com suas corporalidades, sexualidades e gêneros nômades, que rompem com as referências binárias heterossexuais e nos apresentam outras nuances de configuração nos processos de subjetivação humana. Somam-se, também, as perspectivas que atravessaram suas experiências escolares, a evasão (exclusão) destes espaços, o retorno aos mesmos e as ferramentas de resistência, ao elaborarem outros conhecimentos, no cotidiano, para garantirem suas vidas potentes. Estes novos conhecimentos apontam para necessidade de um currículo queer e nos brindam com outros modos de produção de conhecimentos (da vida) e contestação aos processos de exclusão. / This research emerged from the need to problematize Brazilian transvestites and school. The demand is related to dialogues with the organized social movement of these people and triggers elements for mapping (rethinking) the models of production of knowledge in psychology and education by regarding formal school processes and the school of life. The direct participants in the research are thirtheen leaders that make up the history of this collective from 1992 to 2006, throughout the five Brazilian regions. Dialogical processes with these transvestite’s national references trigger direct relations with their bodies, sexualities and wanderer genres, which break with heterosexual binary references and present us with other nuances of configuration in the processes of human subjectivity. They also add the perspectives that have crossed their school experiences, the school dropout (exclusion), the return and the tools of resistance, when elaborating other knowledge in the daily life to guarantee their potent lives. These new insights point to the need for a queer curriculum and provide us with other ways of producing knowledge (of life) and contestation to processes of exclusion.
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Uma ala para travestis, gays e seus maridos : pedagogias institucionais da sobrevivência no presídio central de Porto Alegre

Passos, Amilton Gustavo da Silva January 2014 (has links)
Esta pesquisa está situada no campo dos Estudos de Gênero, Sexualidade e Educação, a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. O fenômeno tomado como objeto é a criação de uma ala específica para agrupar travestis, gays e seus maridos (ala GBT) no Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Essa instituição foi considerada a pior prisão do Brasil segundo o relatório da CPI do Sistema Carcerário em 2008. Mesmo levando em consideração o estado aparentemente decadente do PCPA, eis que surge um espaço que abriga um grupo considerado, dentro da hierarquia prisional, o de menor valor. Galerias com até 200% de lotação contrastam com ala GBT que nem mesmo atinge o número máximo de apenados. Essa situação aparentemente paradoxal me levou às seguintes questões: como, em uma instituição extremamente heteronormativa, o estigma que o grupo GBT parece carregar passou a conferir benefícios? Como esse espaço se fez possível agora e não em outro momento? Quais os efeitos que a existência desse espaço tem sobre seus moradores? E sobre os outros apenados? A fim de responder tais questionamentos, optei por realizar entrevistas com 11 indivíduos colaboradores, sendo 6 policiais militares responsáveis pela administração prisional, 2 travestis, 2 maridos e a presidenta da ONG Igualdade-RS. As entrevistas foram iniciadas com uma pergunta norteadora, podendo ser feitas outras perguntas pontuais na tentativa de esclarecer pontos imprecisos nas narrativas. Através da uma análise das narrativas pude identificar alguns vetores discursivos que parecem ter contribuído para o surgimento da ala. A construção do acoplamento entre o sujeito travesti e a posição de vítima parece servir de mote para uma prática institucional que torna a ala possível. Através de uma normativa aqui chamada de Gestão de Risco foi possível mobilizar uma série de práticas institucionais que contribuíram para a emergência e permanência da ala. A emergência da ala desencadeou uma série de efeitos sobre os que nela habitam, sobre os outros apenados, bem como sobre a administração prisional. A imagem do indivíduo a ser protegido institui certas regras de acesso à ala ao mesmo tempo em que designa as normas para a permanência nela. Essas práticas institucionais produzidas a partir de um truque performativo funcionam pedagogicamente como uma tecnologia da produção e governo dos sujeitos. A Pedagogia da Sobrevivência se constitui numa série de estratégias pedagógicas que atuam sobre os sujeitos que desejam ter acesso à ala. É preciso aprender a performar o sujeito metafísico que tem legitimidade de habitar a ala. Essa mesma prática pedagógica produz retroativamente um estado panóptico de constante vigilância de conduta fundamental na manutenção do status de sucesso da ala. A história muito singular de emergência da ala GBT do PCPA é o ponto de partida para a formação de um complexo emaranhado jurídico-discursivo que atua de maneira eficiente na pedagogizaçao dos corpos.
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Uma ala para travestis, gays e seus maridos : pedagogias institucionais da sobrevivência no presídio central de Porto Alegre

Passos, Amilton Gustavo da Silva January 2014 (has links)
Esta pesquisa está situada no campo dos Estudos de Gênero, Sexualidade e Educação, a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. O fenômeno tomado como objeto é a criação de uma ala específica para agrupar travestis, gays e seus maridos (ala GBT) no Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Essa instituição foi considerada a pior prisão do Brasil segundo o relatório da CPI do Sistema Carcerário em 2008. Mesmo levando em consideração o estado aparentemente decadente do PCPA, eis que surge um espaço que abriga um grupo considerado, dentro da hierarquia prisional, o de menor valor. Galerias com até 200% de lotação contrastam com ala GBT que nem mesmo atinge o número máximo de apenados. Essa situação aparentemente paradoxal me levou às seguintes questões: como, em uma instituição extremamente heteronormativa, o estigma que o grupo GBT parece carregar passou a conferir benefícios? Como esse espaço se fez possível agora e não em outro momento? Quais os efeitos que a existência desse espaço tem sobre seus moradores? E sobre os outros apenados? A fim de responder tais questionamentos, optei por realizar entrevistas com 11 indivíduos colaboradores, sendo 6 policiais militares responsáveis pela administração prisional, 2 travestis, 2 maridos e a presidenta da ONG Igualdade-RS. As entrevistas foram iniciadas com uma pergunta norteadora, podendo ser feitas outras perguntas pontuais na tentativa de esclarecer pontos imprecisos nas narrativas. Através da uma análise das narrativas pude identificar alguns vetores discursivos que parecem ter contribuído para o surgimento da ala. A construção do acoplamento entre o sujeito travesti e a posição de vítima parece servir de mote para uma prática institucional que torna a ala possível. Através de uma normativa aqui chamada de Gestão de Risco foi possível mobilizar uma série de práticas institucionais que contribuíram para a emergência e permanência da ala. A emergência da ala desencadeou uma série de efeitos sobre os que nela habitam, sobre os outros apenados, bem como sobre a administração prisional. A imagem do indivíduo a ser protegido institui certas regras de acesso à ala ao mesmo tempo em que designa as normas para a permanência nela. Essas práticas institucionais produzidas a partir de um truque performativo funcionam pedagogicamente como uma tecnologia da produção e governo dos sujeitos. A Pedagogia da Sobrevivência se constitui numa série de estratégias pedagógicas que atuam sobre os sujeitos que desejam ter acesso à ala. É preciso aprender a performar o sujeito metafísico que tem legitimidade de habitar a ala. Essa mesma prática pedagógica produz retroativamente um estado panóptico de constante vigilância de conduta fundamental na manutenção do status de sucesso da ala. A história muito singular de emergência da ala GBT do PCPA é o ponto de partida para a formação de um complexo emaranhado jurídico-discursivo que atua de maneira eficiente na pedagogizaçao dos corpos.
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Uma ala para travestis, gays e seus maridos : pedagogias institucionais da sobrevivência no presídio central de Porto Alegre

Passos, Amilton Gustavo da Silva January 2014 (has links)
Esta pesquisa está situada no campo dos Estudos de Gênero, Sexualidade e Educação, a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. O fenômeno tomado como objeto é a criação de uma ala específica para agrupar travestis, gays e seus maridos (ala GBT) no Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Essa instituição foi considerada a pior prisão do Brasil segundo o relatório da CPI do Sistema Carcerário em 2008. Mesmo levando em consideração o estado aparentemente decadente do PCPA, eis que surge um espaço que abriga um grupo considerado, dentro da hierarquia prisional, o de menor valor. Galerias com até 200% de lotação contrastam com ala GBT que nem mesmo atinge o número máximo de apenados. Essa situação aparentemente paradoxal me levou às seguintes questões: como, em uma instituição extremamente heteronormativa, o estigma que o grupo GBT parece carregar passou a conferir benefícios? Como esse espaço se fez possível agora e não em outro momento? Quais os efeitos que a existência desse espaço tem sobre seus moradores? E sobre os outros apenados? A fim de responder tais questionamentos, optei por realizar entrevistas com 11 indivíduos colaboradores, sendo 6 policiais militares responsáveis pela administração prisional, 2 travestis, 2 maridos e a presidenta da ONG Igualdade-RS. As entrevistas foram iniciadas com uma pergunta norteadora, podendo ser feitas outras perguntas pontuais na tentativa de esclarecer pontos imprecisos nas narrativas. Através da uma análise das narrativas pude identificar alguns vetores discursivos que parecem ter contribuído para o surgimento da ala. A construção do acoplamento entre o sujeito travesti e a posição de vítima parece servir de mote para uma prática institucional que torna a ala possível. Através de uma normativa aqui chamada de Gestão de Risco foi possível mobilizar uma série de práticas institucionais que contribuíram para a emergência e permanência da ala. A emergência da ala desencadeou uma série de efeitos sobre os que nela habitam, sobre os outros apenados, bem como sobre a administração prisional. A imagem do indivíduo a ser protegido institui certas regras de acesso à ala ao mesmo tempo em que designa as normas para a permanência nela. Essas práticas institucionais produzidas a partir de um truque performativo funcionam pedagogicamente como uma tecnologia da produção e governo dos sujeitos. A Pedagogia da Sobrevivência se constitui numa série de estratégias pedagógicas que atuam sobre os sujeitos que desejam ter acesso à ala. É preciso aprender a performar o sujeito metafísico que tem legitimidade de habitar a ala. Essa mesma prática pedagógica produz retroativamente um estado panóptico de constante vigilância de conduta fundamental na manutenção do status de sucesso da ala. A história muito singular de emergência da ala GBT do PCPA é o ponto de partida para a formação de um complexo emaranhado jurídico-discursivo que atua de maneira eficiente na pedagogizaçao dos corpos.
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Das dimensões da coragem

Cardozo, Fernanda 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T20:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 272876.pdf: 1115385 bytes, checksum: 27817f045d20f30465a6f8a1b7ce770b (MD5) / Esta etnografia trata do universo de socialidades vivenciado por travestis femininas que se prostituem em uma cidade de médio porte situada no sul do Brasil. Além da organização política entre as travestis da cidade, caracterizada por limites territoriais e por fidelidades a distintos sistemas de valores, este trabalho descreve, dentre outros aspectos, as redes de solidariedade que contribuem para seus projetos migratórios, a comunicação através das fofocas e da jocosidade e o complexo conjunto de moralidades que ordena e hierarquiza as relações entre as sujeitas. Caracterizam-se, ainda, os riscos, as violências e os conflitos que se fazem presentes em seu cotidiano, sobretudo no que diz respeito às relações que se desenvolvem no contexto da prostituição. Por fim, relatam-se, através de fragmentos da trajetória das sujeitas da pesquisa, experiências de discriminação e/ou de acolhimento em espaços de socialização como a família e a escola, bem como agenciamentos em torno da carreira prostitucional.
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Essa boneca tem manual

Amaral, Marília dos Santos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-03-04T19:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304542.pdf: 1766474 bytes, checksum: c288fde2948cf09baea50772c98ebf3e (MD5) / Este trabalho discute as travestilidades a partir do discurso das pessoas que desejam tornar-se travesti conhecidas como novatas, iniciantes, ninfetas e novinhas. Trata-se de uma escrita de inspiração etnográfica em que são tecidas entrevistas, experiências e diálogos com travestis com idades entre 15 e 21 anos durante experimentação de pesquisa pelas ruas, pensões, moradias e ong's da cidade de Florianópolis e em espaços virtuais como blogs e o facebook. A análise teórica segue as pistas de Michel Foucault e Judith Butler discutindo sob que condições novatas travestis são reconhecidas como sujeitos legítimos do discurso das travestilidades. Nesta direção são questionados os saberes, as práticas e o acesso aos conhecimentos trazendo à cena as regras e os passos que ensinam alguns modos de se experienciar as travestilidades, bem como as possibilidades de resistência a estas normas. Entendidas como jogos de verdade estas regras que envolvem o que é legítimo ou ilegítimo são apresentadas e problematizadas por diferentes discursos: pelas travestis mais experientes, pelas redes de proteções das "mães", pelas redes virtuais e entre as próprias novatas travestis. A partir dos efeitos produzidos por estes discursos são delineados os contornos das novas formas de se pensar a experiência das travestilidades entre as jovens que estão começando. As novas experimentações transitam por entre atualizadas maneiras de aprender e investir na transformação corporal, pelos ressignificados atribuídos ao espaço da pista, à permanência na escola e aos vínculos familiares. Também circulam pela importância das redes de sociabilidades como as mamys e as "irmãs". Neste sentido, são discutidas neste trabalho não apenas as condições de possibilidades da (re)invenção das novas travestilidades, mas também são sinalizadas a expansão dos espaços de (re)existência e (re)criação de si mesma para aquelas que desejam tornar-se travesti sob novos e também hegemônicos critérios éticos, estéticos e políticos.
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Localidade ou metrópole? : demonstrando a capacidade de atuação política das travestis no mundo-comunidade

Barbosa, Luana Mirella de Souza 08 February 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)–Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-03-04T18:22:49Z No. of bitstreams: 1 2010_LuannaMirelladeSouzaBarbosa.pdf: 5445860 bytes, checksum: 4461ff9a5441600942b3d455000e55aa (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-03-15T13:54:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_LuannaMirelladeSouzaBarbosa.pdf: 5445860 bytes, checksum: 4461ff9a5441600942b3d455000e55aa (MD5) / Made available in DSpace on 2011-03-15T13:54:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_LuannaMirelladeSouzaBarbosa.pdf: 5445860 bytes, checksum: 4461ff9a5441600942b3d455000e55aa (MD5) / Nos grandes centros do eixo São Paulo-Sul, de acordo com as etnografias realizadas até então, as travestis são sempre identificadas a figuras marginais que exercem a prostituição e que, na maioria das vezes, estão ligadas ao narcotráfico, à violência e ao perigo. Nesse cenário, elas são condizentes com um certo modelo globalizado e enlatado de travesti e de “feminilidade”, em contraponto à alteridade histórica, à figura da bicha, ligada às histórias locais. O trabalho aborda os mecanismos da colonialidade do poder e sua ferramenta, o eurocentrismo, tendo como fim analisar as conseqüências na colonização da sexualidade e dos movimentos LGBTTT no Brasil. Trata, com esse fim, sobre alguns casos de travestis que atuam na política, no interior do Piauí – como Kátia Tapety, que já foi duas vezes vereadora e uma vez vice-prefeita de Colônia do Piauí –, com o objetivo de mostrar que, mesmo em uma cena aparentemente atrasada e resistente à modernidade, podemos encontrar um maior pluralismo sexual. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / According to the current ethnographies, travestis in some big cities in South and Southeast regions of Brazil are always identified as marginal characters that prostitute themselves and are, often, connected to narcotraffic, violence and danger. In this scenario, the travestis aren’t expressing historic alterity, instead they are inscribed in a global and colonial model, standing as opposites to the figure of “bicha” (that is more connected to local history). This paper, deals with the working of coloniality of power and its important tool, eurocentrism, as a way to analyze its consequences in the colonization of sexuality and of LGBTTT movements in Brazil. By telling the stories of travestis that have a political career in small city in Piauí – like Kátia Tapety, elected two times for the city council and one time vicemayor of Colônia, Piauí – this paper tries to show that in this seemingly retrograde environment – one that is apparently resistant to modernity and sexual rights – we could find greater sexual pluralism.
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Avec ou sans fard modèles, performances et effets des personnages travestis de la trilogie "Les cahiers de Céline" de Michel Tremblay

Busilacchi, Simon January 2012 (has links)
Quand on entend parler des travestis de Michel Tremblay, l'on pense à des hommes maquillés à outrance qui s'habillent en longues robes à paillettes, un boa de plumes autour du cou. L' image nous fait sourire, car nous nous souvenons facilement des prestations théâtrales burlesques qui ont contribué à les rendre populaires. En contrepartie, les romans de l'auteur sont moins connus, bien qu'ils livrent des informations sur ces personnages. Par ce mémoire, nous proposons d'examiner la construction des travestis dans la trilogie romanesque Les cahiers de Céline . Notre objectif principal est de déterminer les motifs inhérents à leur formation identitaire. En se fardant, les travestis n'ont plus à assumer leur identité d'homme québécois homosexuel. Ajoutons à cela que chacun des travestis a sa propre genèse, d'où la nécessité de relever la singularité de son parcours. Pour ce faire, nous avons divisé notre mémoire en trois volets : nous analysons d'abord les influences culturelles et émotives à l'origine du travestissement; nous recensons ensuite les habitudes vestimentaires et attitudinales et nous examinons enfin la réception des performances. Dans le premier chapitre, nous mettons en lumière les sources imaginaires de l'identité fictive. Les travestis trouvent des avantages à se déguiser en femme. Afin de les connaître, nous avons établis [i.e. établi] deux catégories, soit l'idéal-type et le type repoussoir. Pour les travestis de l'idéal-type, soit Babalu, Greta-la-Jeune, Hosanna, Mimi-de-Montmartre et Nicole Odéon, la conformité aux normes du genre les sécurise. Quant à ceux du type repoussoir, la Duchesse de Langeais, de Greluche, Greta-la-Vieille, Mae East et Jean-le-Décollé, la négation des idéaux féminins leur permet de gagner en considération. Pour ce qui est de la sous-catégorie des travestis-prostitués, nous confirmons l'hypothèse selon laquelle leur travestissement correspond aux fantasmes d'une clientèle avant de répondre à des aspirations personnelles. Au deuxième chapitre, les travestis affichent, par leurs prestations, leur inclinaison pour certains stéréotypes populaires. Notons que plus une icône féminine possède un répertoire de gestes flamboyants plus il est susceptible qu'elle soit choisie par les travestis, car ils éprouvent de la facilité à imiter ce qui est déjà caricatural. Nous constatons que ceux du type repoussoir sont plus enclins à créer de nouveaux personnages que ceux de l'idéal-type, qui doivent se soumettre à des règles plus contraignantes en matière de travestissement. Malgré ces différences, il arrive aux travestis repoussoirs d'être moins ridicule [i.e. ridicules] que ceux de l'idéal-type. Pour ces derniers, s'ils dénigrent leur modèle, c'est à leur insu, la médiocrité témoignant du clivage entre fantasme de consécration sociale et réalité performative. Le troisième chapitre s'intéresse à la façon dont les performances sont reçues par l'entourage. Selon les témoignages, nous constatons que les travestis restent marqués par leur condition sociale et économique. D'une part, ils connaissent mal les références culturelles qu'ils imitent, car elles sont trop éloignées de leur réalité. D'autre part, leur modeste revenu les empêche d'acheter les mêmes accessoires de marque portés par les artistes qu'ils affectionnent. De leur propre aveu, les travestis reconnaissent devoir exagérer leur performance pour se faire remarquer, jusqu'à se rendre ridicule [i.e. ridicules]. Cela peut paraître paradoxal pour ceux de l'idéal-type, mais la beauté ne leur assure pas le succès contrairement à la laideur. En effet, dans le bordel du Cycle des cahiers , les plus laides sont les plus demandées. Des hommes hétérosexuels s'intéressent à ces travestis afin de vivre une expérience subversive. La laideur devient exotisme, mais aussi une marque d'expérience, l'usure représentant le poids d'une vie difficile. La Duchesse étend ce constat à toutes ses consoeurs qu'elle juge médiocres, par leur apparence et par leur talent d'actrice. Le déguisement n'est au final qu'une activité ludique où la dimension spectaculaire théâtrale est plus importante que la dimension identitaire liée au sexe/genre. Et comme au théâtre, le personnage ne peut exister que du moment où son public est satisfait.
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Travestis brasileiras e escolas (da vida) : cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades /

Sales, Adriana. January 2018 (has links)
Orientador: Wiliam Siqueira Peres / Banca: Fernando Silva Teixeira Filho / Banca: Leonardo Lemos de Souza / Banca: Flávio Bonsucesso Teixeira / Banca: Megg Rayara Gomes de Oliveira / Resumo: Esta pesquisa emergiu na/da necessidade de problematizar travestilidades brasileiras e escola. Essa demanda relaciona-se com diálogos com o movimento social organizado dessas pessoas e dispara elementos para cartografarmos (repensarmos) os modelos de produções de conhecimentos em psicologia e educação, no que tange os processos escolares formais e a escola da vida. As participantes diretas na/da pesquisa são treze lideranças que compõem o cenário da história deste coletivo, desde 1992 até 2016, espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. Os processos dialógicos com estas referências nacionais travestis disparam relações diretas com suas corporalidades, sexualidades e gêneros nômades, que rompem com as referências binárias heterossexuais e nos apresentam outras nuances de configuração nos processos de subjetivação humana. Somam-se, também, as perspectivas que atravessaram suas experiências escolares, a evasão (exclusão) destes espaços, o retorno aos mesmos e as ferramentas de resistência, ao elaborarem outros conhecimentos, no cotidiano, para garantirem suas vidas potentes. Estes novos conhecimentos apontam para necessidade de um currículo queer e nos brindam com outros modos de produção de conhecimentos (da vida) e contestação aos processos de exclusão / Abstract: This research emerged from the need to problematize Brazilian transvestites and school. The demand is related to dialogues with the organized social movement of these people and triggers elements for mapping (rethinking) the models of production of knowledge in psychology and education by regarding formal school processes and the school of life. The direct participants in the research are thirtheen leaders that make up the history of this collective from 1992 to 2006, throughout the five Brazilian regions. Dialogical processes with these transvestite's national references trigger direct relations with their bodies, sexualities and wanderer genres, which break with heterosexual binary references and present us with other nuances of configuration in the processes of human subjectivity. They also add the perspectives that have crossed their school experiences, the school dropout (exclusion), the return and the tools of resistance, when elaborating other knowledge in the daily life to guarantee their potent lives. These new insights point to the need for a queer curriculum and provide us with other ways of producing knowledge (of life) and contestation to processes of exclusion / Doutor
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Falas do falo

Braga, Sandro January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245241.pdf: 1889593 bytes, checksum: 7d892dca00e5a2d48e65f17c6c153e54 (MD5) / Esta tese propõe uma discussão sobre o sujeito travesti, concebendo-o como metáfora da modernidade. O objetivo é mostrar analiticamente o travesti como espelho refratário que absorve um pouco de todo homem contemporâneo. Ou seja, a sociedade ao olhar e ver algo estranho nessa outra forma sujeito enxerga a sua própria crise, constitutiva de um outro momento histórico

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