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A auxiliaridade do verbo chegar em português brasileiroBertucci, Roberlei Alves January 2007 (has links)
Este trabalho analisa o verbo chegar em sentenças do PB, quando ele é seguido de a+infinitivo. Na literatura, não há consenso no tratamento do verbo na perífrase em foco. Enquanto alguns o consideram um auxiliar, outros não. Esta pesquisa retomou essa discussão e mostrou que o verbo chegar, no contexto estabelecido, responde afirmativamente a todos os critérios apontados como caracterizadores de auxiliaridade. Tendo isso estabelecido, observamos que são atribuídos aos auxiliares os valores de tempo, voz, modo e aspecto. Assim, fomos investigando, uma a uma, todas essas possibilidades. Os valores de tempo e voz foram facilmente descartados. Em seguida, buscamos numa descrição genérica de modalidade alguma pista que nos fizesse ir mais a fundo. Não encontramos e, por isso, descartamos também essa possibilidade. A análise de chegar como auxiliar aspectual tomou mais tempo e espaço neste trabalho, porque há alguns autores que assumem uma análise desse tipo. Primeiro, buscamos caracterizar o aspecto gramatical e ver se as sentenças objetos de investigação poderiam denotar as categorias de aspecto incluídas aí. Concluímos que não. Analisamos, depois, a possibilidade de chegar restringir alguma classe acional. Novamente, os resultados foram negativos. Tendo em vista o comportamento da perífrase nos diferentes contextos, afirmamos que não era possível assumir um valor aspectual para o verbo em questão. Por fim, propomos uma análise para esse verbo que leva em conta não apenas os aspectos sintáticos e semânticos, mas também os pragmáticos: mostramos que o falante, ao utilizar o auxiliar chegar deseja apontar para uma escala, mais precisamente para o ponto argumentativo mais forte dessa escala. Dessa forma, teríamos um auxiliar que não é temporal, modal ou aspectual, mas essencialmente pragmático. O corpus desta pesquisa é composto por sentenças do português brasileiro, falado e escrito, além de sentenças criadas para verificar a compatibilidade de chegar em contextos mais específicos. / This work approaches the verb chegar when it is followed by the preposition a and the infinitive form in Brazilian Portuguese. In the literature, there is no consensus about the treatment of the verb in this periphrasis. While some authors consider it an auxiliary verb, others do not. Our research resumed this discussion and showed that chegar, in the context above, confirms all the criteria indicated as indicators of auxiliarity. After that, we noticed that the values of tense, modality, voice and aspect are given to the auxiliaries. Then, we investigated, one by one, all the possibilities. The values of tense and voice were easily rejected. After this, we searched, in a general description of modality, a clue to conduct us deeper in the research. We did not found one and then we rejected this possibility too. The analysis about chegar as an aspectual auxiliary took more time and space in this work, because there are some authors who argues for this kind of analysis. First, we tried to characterize the grammatical aspect and observe whether the sentences could mean the aspectual categories included there. We concluded that they could not. Later, we analyzed the possibility of chegar to restrict some actional class. Again, the conclusions were negative. Bearing in mind the behavior of the periphrasis in the different contexts, we affirm that it was not possible to accept an aspectual value to chegar. At the end, we propose an analysis to this verb that takes into consideration not only the syntactic and semantic aspects, but also the pragmatic one: we show that when the speaker uses the auxiliary chegar, this speaker wishes to point to a scale, more specifically to its strongest argumentative point. In this way, we might have an auxiliary verb which is not temporal, modal or aspectual, but essentially pragmatic. The corpus of this research is composed of sentences from Brazilian Portuguese, spoken and written, and other sentences created to verify the compatibility of chegar in specific contexts.
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E chi se ne frega? Análise, reflexões e propostas para o tratamento lexicográfico de verbos italianos conjugados com mais de uma partícula pronominal. / E chi se ne frega? Analisi, riflessioni e proposte per il trattamento lessicografico di verbi italiani coniugati con più di una particella pronominale.Roseli Dornelles dos Santos 27 May 2011 (has links)
Verbi coniugati con più di una particella pronominale, come farcela, fregarsene e cavarsela, sono frequenti nella lingua italiana e si riscontrano spesso sui giornali e in letteratura, soprattutto nella variante neostandard. Essi, tuttavia, non hanno ricevuto una denominazione consolidata nelle grammatiche e nei dizionari, in cui vengono classificati come verbi procomplementari, verbi sintagmatici, verbi frasali o verbi pronominali o anche come verbi riflessivi. Per condurre la presente ricerca, abbiamo utilizzato la nomenclatura verbi pronominali multipli (VPM), sulla scorta di Simone (1996). Occupandoci della formazione dei VPM, abbiamo analizzato in quale maniera il processo di agglutinazione al verbo delle particelle pronominali produce strutture di significato sintagmatico: in quanto tali, essi rappresentano una difficoltà per coloro che apprendono l\'italiano LS, in modo analogo a ciò che accade con i phrasal verbs della lingua inglese, ai quali sono già stati comparati. Partendo da un corpus di analisi di 72 VPM, raccolti in dizionari monolingui e giornali italiani on-line, abbiamo effettuato una ricerca sulla presenza e il trattamento lessicografico dei VPM nel corpus documentale, formato da tre dizionari bilingui portoghese italiano. Alla luce della Lessicografia Pedagogica bilingue, abbiamo analizzato le caratteristiche della macro e della microstruttura dei dizionari bilingui del corpus documentale, verificando quali scelte lessicografiche sono state adottate e quali potrebbero agevolare colui che apprende l\'italiano LS. La ricerca è stata permeata dal ruolo del dizionario come strumento pedagogico e di autonomia dello studente nell\' apprendimento/acquisizione della LS. L\'analisi si è conclusa con l\'elaborazione di un modello di lemma e con alcuni campioni di lemmi di VPM nella direzione italiano portoghese. / Verbos conjugados com mais de uma partícula pronominal, tais como farcela, fregarsene e cavarsela, são frequentes na língua italiana, sendo facilmente encontráveis em jornais e na literatura, sobretudo na variante neostandard. Entretanto, não apresentam uma denominação consolidada nas gramáticas e dicionários, podendo ser classificados como verbi procomplementari, verbi sintagmatici, verbi frasali, verbos pronominais ou verbos reflexivos. Para realizarmos esta pesquisa, utilizamos a nomenclatura verbos pronominais múltiplos (VPMs) com base em Simone (1996). Tratando sobre a formação dos VPMs, analisamos como o processo de aglutinação das partículas pronominais ao verbo produz estruturas de significado sintagmático que, como tais, representam uma dificuldade para os aprendizes de italiano LE, semelhante ao que acontece com os phrasal verbs da língua inglesa, aos quais já foram comparados. A partir de um corpus de análise de 72 VPMs, obtidos em dicionários monolíngues e jornais italianos on-line, investigamos a presença e o tratamento lexicográfico dos VPMs no corpus documental, formado por três dicionários bilíngues português italiano. Sob o prisma da Lexicografia Pedagógica bilíngue, analisamos as características da macro e microestrutura dos dicionários bilíngues do corpus documental, verificando quais opções lexicográficas foram adotadas e quais poderiam ser favoráveis ao aprendiz de italiano LE. O papel do dicionário como instrumento pedagógico e de autonomia do aprendiz na aquisição/ aprendizagem da LE permeou a investigação. A análise culminou na elaboração de um modelo de verbete e em algumas amostras de verbetes na direção italiano português para os VPMs.
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Proposta de dicionário de aprendizagem : descrição de alguns verbos no contexto do Português do Brasil como segunda línguaPires, Flávia de Oliveira Maia 07 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. / Esta pesquisa foi desenvolvida no Centro de Estudos Lexicais e Terminológicos - Centro Lexterm – e está inserida na linha de pesquisa Léxico e Terminologia do Programa de Pós-Graduação em Linguística - PPGL - do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas - LIP- da Universidade de Brasília - UnB. A pesquisa é de natureza qualitativa e o método descritivo foi adotado para que os fatos de língua sejam coletados, observados, registrados e analisados. O objeto de estudo é a categoria verbo da língua portuguesa com o objetivo de elaborar uma proposta de dicionário de aprendizagem de verbos do Português do Brasil como segunda língua. As razões para a escolha deste objeto de estudo respaldam-se na natureza do verbo, que ocupa lugar privilegiado nos enunciados, pois contém informações que dão movimento ao discurso, que engloba estados e eventos dentro do universo conceitual humano e, desse modo, seleciona e restringe os argumentos que o acompanham nos enunciados, por isso deve ser lexicografado dentro de base teórica e critérios linguísticos e extralinguísticos. Assim, esta pesquisa apresenta noções acerca da aprendizagem de língua, na perspectiva de segunda língua –L2, da natureza do léxico, dos atributos do verbo e dos princípios teóricos da lexicografia para aprendizagem de línguas. A pesquisa sustenta-se na base epistemológica da Gramática Discursivo-Funcional - GDF de Hengeveld e Mackenzie (2008, 2010), nos estudos teóricos de Chafe (1979), na teoria de valência Borba (1996 e 2003) e da Lexicologia e da Lexicografia, de Rey-Devobe (1971, 1984), Haensch (1982, 1997), Faulstich (1990, 1993, 1998 e 2010) e Lara (1997). A GDF inclui a interação verbal na análise de língua, além das expressões linguísticas, e inclui o componente conceitual, componente contextual, componente de saída na interação verbal, que se interligam ao componente gramatical por meio de operações de formulação e de codificação, seguindo uma organização hierárquica, a top down. Os estudos de Chafe (1979) e Borba (1996) apresentam o sistema sintático-semântico que descreve características dos verbos como de estado, de ação, de processo e de estado-processo, além das informações morfossitáticas como número, pessoa, tempo e modo. A análise dos significados dos verbos é apresentada segundo aspectos sintático-semânticos em enunciados relacionados a 17 contextos situacionais, a saber: alimentação, atividades comerciais, atividades domésticas, clima e tempo, crime e violência, educação, esporte, lazer, moradia, profissão e trabalho, relações sociais, trânsito e transporte, vestimentas e indumentárias e viagem e hospedagem. O resultado deste estudo é a apresentação da proposta Dicionário de aprendizagem de verbos do português do Brasil como segunda língua – Dicverb/PL2 -, para aprendizes da língua portuguesa, em fase inicial de aprendizagem. O Dicveb/PL2 visa a oferecer meios que auxiliem a aprendizagem dos verbos de modo eficiente, dentro de contextos linguístico, situacionais e culturais existentes na língua portuguesa falada no Brasil. / This research was developed in Centro de Estudos Lexicais e Terminológicos – Centro Lexterm - and it is inserted in the search line Lexicon and Terminology of the Graduate Program in Linguistics - PPGL - Department of Linguistics, Portuguese and Classical Languages - LIP- University of Brasilia - UnB. The research is qualitative and the descriptive method was adopted for the facts of language are collected, observed, recorded, analyzed. The study object is the verb category of the Portuguese language in order to draft a Portuguese verb learning dictionary of Brazilian Portuguese as a second language – L2. The reasons for choosing this object is because the nature of the verb, that is a kind of word that occupies a special place in the statements, because it contains information that gives movement to the speech, this is a type of word which encompasses states and events within the human conceptual universe and thus selects and restricts the arguments that follow it in the statements, so it should be described in dictionary within theoretical basis and linguistic and extralinguistic criteria. Thus, this research presents notions about language learning from the perspective of second language -L2, the nature of the lexicon, the verb attributes and theoretical principles of pedagogical lexicography. The research supports on the epistemological basis of Functional Discourse Grammar - GDF Hengeveld and Mackenzie (2008, 2010), Chafe (1979) and Borba (1996 and 2003), Lexicology and Lexicography, Rey-Devobe (1971, 1984), Haensch (1982, 1997), Faulstich (1990, 1993, 1998 and 2010) and Lara (1997). The GDF includes discursive interaction in the language analysis beyond linguistic expressions, and includes conceptual component, context component output component verbal interaction which interconnect the grammar component by means of formulation and coding operations, following a hierarchical organization, the top down. The study of Chafe (1979) and Borba (1996) presents the syntactic-semantic system that describes characteristics of verbs such as state, action, process and state-process, in addition to morphosyntactic information such as number, person, time and mode. The analysis of the meanings of the verb is presented according to syntactic-semantic aspects in statements related to 17 situational contexts, namely food, business activities, domestic activities, climate and weather, crime and violence, education, sport, leisure, housing, occupation and work, social relations, traffic and transportation, clothing and costumes and travel and lodging. The result of this study is presenting the proposal Dicionário de aprendizagem de verbos do português do Brasil como segunda língua – Dicverb/PL2 -, for beginners of Portuguese Language. The Dicveb/PL2 aims at offering means to assist in verb learning efficiently within Brazilian linguistic, situational and cultural contexts.
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Semántica cognitiva diacrónica de los verbos de percepción física del españolFernández Jaén, Jorge 23 July 2012 (has links)
No description available.
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Verbos denominales causativos en español actualLavale-Ortiz, Ruth M. 19 April 2013 (has links)
No description available.
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A expressao de tempo passado através do presente perfeito e passado simples em Ingles e do pretérito perfeito em PortuguesMarques, Florinda de Fatima Scremin 06 October 2010 (has links)
No description available.
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O verbo dizer e os verbos de atitude proposicional em Veja /Costa, Márcia Estela B. da January 1998 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T03:22:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T23:22:38Z : No. of bitstreams: 1
137733.pdf: 4536996 bytes, checksum: 6e006069bee7a0bf6b7d71dfc2e2836f (MD5)
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SempreRodrigues, Cristiane Seimetz January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
265360.pdf: 726142 bytes, checksum: b2fb849989cf9a38bc36ae6e6bd5af76 (MD5) / Esta pesquisa tem como objetivo a caracterização da aspectualidade do advérbio sempre. Tendo encontrado caracterizações conflitantes na literatura aspectual sobre ele - ora classificado como advérbio perfectivo e ora como advérbio imperfectivo - , nos propomos a investigar, com base em dados escritos do português do Brasil, qual seu comportamento aspectual. Para tal, limitamos nossa análise a enunciados em que o sempre ocorre precedendo um verbo ou na forma do pretérito perfeito simples ou no pretérito imperfeito. Dessa forma, a pesquisa lida com a caracterização do comportamento aspectual do sempre, considerando como fatores relevantes para análise (i) o Aspecto inerente ao semantema verbal; (ii) as contribuições aspectuais das flexões dos Tempos verbais citados; (iii) a presença de adjuntos ou orações temporais, além do próprio sempre. Tal procedimento deve-se por acreditarmos numa análise composicional do Aspecto, em que os significados aspectuais dos enunciados são o resultado da interação dos marcadores aspectuais ali contidos. Por isso, ao longo deste trabalho, procuramos evidenciar as contribuições aspectuais do sempre na composição do Aspecto dos enunciados onde ocorre e, por meio da descrição de seu comportamento, propor uma discussão sobre as classificações a ele atribuídas na literatura aspectual.
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O uso do futuro do subjuntivoReis, Diana Liz 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguistica, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
279937.pdf: 1037856 bytes, checksum: 15e5b78f7672b28ca1d0a593f38b51bf (MD5) / Esta dissertação analisa o uso da forma verbal de futuro do subjuntivo no português oral, em amostras sincrônicas. Sob a perspectiva teórica do funcionalismo de vertente norte-americana, o futuro do subjuntivo foi visto como uma forma verbal irrealis que se inter-relaciona diretamente com a modalidade proposicional e com o contexto discursivo em que aparece, quase sempre sob o domínio irrealis.
Para a realização deste estudo, foram criados grupos de fatores que abrangem, desde o contexto discursivo mais amplo em que se insere o item verbal sob análise, passando pelo escopo do período sintático, pela oração subordinada que contém a forma verbal no futuro do subjuntivo, até a focalização do próprio verbo, examinando aspectos semânticos e morfológicos que o caracterizam. Com o controle desses fatores, buscou-se abordar o fenômeno de maneira articulada em seus diferentes níveis gramaticais, considerando a atuação de motivações em competição na caracterização de seu contexto de uso.
Em termos gerais, os resultados apontaram que o futuro do subjuntivo é um tempo/modo verbal que (i) atua como um dos meios de expressão da modalidade irrealis, instaurando, junto de outras expressões de natureza similar, um contexto harmonicamente modal; (ii) aparece frequentemente em orações condicionais; (iii) mantém estreita relação semântica com as noções modais de possibilidade, probabilidade, incerteza; e ainda (iii) apresenta alta recorrência de formas morfológicas irregulares, que suplantaram as regulares nos dados analisados. / This research analyzes the use of the future subjunctive verb in Portuguese oral samples synchronous. Through the theoretical perspective of the american funcionalism, the future subjunctive was seen as an irrealis verb form that inter-relates directly to the modality propositional and the discursive context in which it appears, often under the domain irrealis.
For this study, we created groups of factors that include the larger discursive context in which the item verbal appear in analyzes, passing by scope of the syntactic construction, by the subordinate clause with the future subjunctive, until the focus of the verb itself, examining morphological and semantic aspects that characterize it. With control of these factors, we seek to approach the phenomenon in conjunction with different levels of grammar, considering the performance of competing motivations in the characterization of its context of use.
Overall, the results indicated that the future subjunctive is a tense/mood that (i) serves as a means of expression of irrealis modality, introducing, along with other expressions of similar nature, a harmonically modal context, (ii) often appears in conditional clauses; (iii) is closely linked with the semantic modal notions of possibility, probability, uncertainty, and (iii) has a high recurrence of irregular morphological forms, which supplanted the regular ones, in data analysis.
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A semântica da comparaçãoSouza, Luisandro Mendes de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-22T19:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
228557.pdf: 1503419 bytes, checksum: e78907458ce96d62421ead3678186381 (MD5) / O estudo da semântica da comparação concentra-se, em sua generalidade, em estruturas de quantificação escalar, com predicados adjetivais. Assume-se, mesmo que não explicitamente que os subtipos de construção comparativa são passíveis de mesma análise. Essa crença será questionada nesta dissertação. No primeiro capítulo, são considerados alguns aspectos das sentenças comparativas, critérios nocionais, classificação dos subtipos e apresentada a nomenclatura pertinente. Apresenta-se, no segundo capítulo, dois modelos de análise: Stechow (1984), tendo em conta os principais problemas que envolvem sentenças comparativas, cria um operador de maximização, que, associado ao movimento de todo o sintagma comparativo, explica a comparação adjetival e supostamente se aplica para outras estruturas que não envolvem adjetivos. Marques (2003) analisa especificamente a semântica da comparação no Português Europeu. Propõe critérios de delimitação de tais sentenças e reconceitua o operador de maximização de Stechow, além de propor uma estrutura em que o sintagma comparativo fica in situ. Apresenta-se, no último capítulo, um conjunto de dados ainda pouco analisado na literatura, estruturas comparativas verbais. A discussão mostra que sentenças simples com predicados verbais são indeterminadas. Essa indeterminação deve-se ao fato de que a comparação incide diretamente sobre o verbo ou sobre os objetos ou algum outro elemento implícito quando não há complemento verbal. Além disso, há evidências de que comparativas com adjetivos e com verbos possuem estruturas semânticas distintas, contrariando a proposta de Marques. As principais são: a diferença de comportamento em relação às propriedades de monotonia e se considerado o operador comparativo como determinante, nas estruturas comparativas adjetivais, o operador comparativo de inferioridade não é conservativo.
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