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Dar à luz quando não se vê: Relatos de mulheres com deficiência visual sobre a maternidade

BELO, Léa Carla Oliveira 29 May 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-09T13:42:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_LEA_OFICIAL_04dez.pdf: 2631132 bytes, checksum: 932e8a2951dd6c36e83577d041306e17 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T13:42:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_LEA_OFICIAL_04dez.pdf: 2631132 bytes, checksum: 932e8a2951dd6c36e83577d041306e17 (MD5) Previous issue date: 2015-05-29 / FACEPE / Nossa sociedade atribui sentidos ao modo de ser e agir das mulheres, e às práticas da maternidade em si. A politização essencialista desta temática ganha força especialmente por causa dos mitos que ainda permeiam esta experiência. O que está em jogo nessa questão é que a maternidade outorga um lugar, o de mãe, mas também o de mulher reprodutora, que independentemente das ordens colocadas, são construídas social e culturalmente sob diferentes formas, e que inevitavelmente passam pela linguagem. Desta feita, as atribuições e normas estabelecidas jamais poderão se aplicar a todas as mulheres, sobretudo por causa da complexidade desta temática, já que ela tanto se encontra circunscrita no plano biológico quanto no social, principalmente neste último. Destarte, reconhecendo a existência das dificuldades das mulheres, especialmente das mulheres com deficiência visual, esta investigação objetivou conhecer como a mulher com deficiência visual constrói discursivamente sua experiência da maternidade. Para tanto, fundamentou-se na perspectiva teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, uma vez que trabalhar com a linguagem nesta perspectiva é trabalhar, portanto, com o discurso em si e com aquilo que ele produz, ou seja, as práticas sociais, pois ao mesmo tempo em que se constroem os discursos também se realizam construções da vida social. Assim, para ter acesso às falas dessas mulheres foi utilizada a entrevista não-dirigida, e o questionário sócio-demográfico para obter informações complementares sobre os dados pessoais e da maternidade. Foram entrevistadas sete mulheres com filhos/as em faixas etárias variadas, cuja idade mínima deles/as foi de um ano e três meses e a máxima de trinta e quatro anos. As participantes são vinculadas à Associação Pernambucana de Cegos – APEC, localizada na cidade do Recife, estado de Pernambuco, onde foi realizada a pesquisa. Os resultados apontaram cinco aspectos, que se destacaram, relacionados à experiência da maternidade: sentimentos ambivalentes; dificuldades nos cuidados com os/as filhos/as, sobretudo pelas questões socioeconômicas envolvidas e pelas posições de gênero implicadas neste arranjo social; ausência de apoio familiar e social; estigmatização de ser mãe com a ausência da visão, e finalmente; a idéia de amor materno sacrificial: uma posição de gênero e até de identidade, na qual a mulher com deficiência, com inúmeras barreiras sociais é levada a exercer os cuidados com os/as filhos/as e ainda assim não receber a legitimação social desta nova posição, limitando desta forma sua nova identidade como mãe. / Our society attributes meaning to the way of being and acting of women and maternity practices themselves. The essentialist politicization of this theme grows especially because of the myths that still permeate this experience. What is at stake in this matter is that maternity grants a place, as a mother, but also as a reproductive woman, that regardless the orders placed, are socially and culturally constructed under different ways and inevitably pass by language. This way, the established powers and rules can never be applied to all women, especially because of the complexity of this issue, once it is inserted both in the plan biological as in social, especially on the last. Thus, recognizing the existence of the difficulties of women, especially women with visual impairment, this research aimed to know how the women with visual impairment discursively build your experience of motherhood. For this, this research was based on the theoretical methodological perspective of Discursive Social Psychology, since working with the language in this perspective is to work with the speech itself and what it produces, that is the social practices, because at the same time the speeches are built, it also takes place in constructions of social life. So to have access to speech of these women, a non-directed interview and a socio-demographic questionnaire was used for further information on personal data and motherhood. Seven women with children from different ages, ranging from a year and three months to a maximum of thirty-four years old, were interviewed. The participants are linked to the Pernambuco Association for the Blind - APEC, located in the city of Recife, state of Pernambuco, where the survey was conducted. The results showed five aspects that stood out related to the experience of motherhood: ambivalent feelings, difficulties in taking care of the children, especially because of the socio-economic issues and the gender positions involved in this social arrangement; lack of family and social support; stigma of being a mother with the lack of vision; and finally, the idea of sacrificial maternal love: a gender position and even of identity, in which women with disabilities, with numerous social barriers, are taken to exercise the care of children and still not receive the social legitimization of this new position, thereby limiting their new identity as a mother.
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Sinestesia das pessoas cegas: novas possibilidades de informação

Marques, Sarah Barreto 21 March 2016 (has links)
Submitted by Priscilla Araujo (priscilla@ibict.br) on 2016-10-06T18:44:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertação Sinestesia Pessoas Cegas Sarah 2016.pdf: 916136 bytes, checksum: cc0a0930511f40b8b7d259a7f914cdc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T18:44:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertação Sinestesia Pessoas Cegas Sarah 2016.pdf: 916136 bytes, checksum: cc0a0930511f40b8b7d259a7f914cdc1 (MD5) Previous issue date: 2016-03-21 / A sinestesia é uma condição na qual um estímulo a uma modalidade sensorial evoca uma sensação secundária não estimulada. Considerando que as pessoas com deficiência visual percebem o ambiente e obtem informações através de uma alta integração sensorial, mostra-se relevante investigar como a sinestesia pode formar parte dessa percepção. Este trabalho procura analisar como a sinestesia influencia o processo pelo qual as pessoas cegas obtem informações do ambiente e os efeitos que esta percepção pode exercer na realização de tarefas cotidianas e no aprendizado, considerando a realidade de uma sociedade na qual as informações visuais são privilegiadas. Realizou-se uma pesquisa de campo qualitativa com uma amostra de 14 pessoas cegas e um grupo de controle formado por 14 pessoas videntes. Verificou-se que as pessoas cegas tem mais tendência a apresentar manifestações sinestésicas que as pessoas videntes, e que utilizam esta condição para obter e manipular informações internamente, em tarefas como aprendizado e composição musical, cálculos mentais e redação; além disso, as sensações sinestésicas podem enriquecer a percepção do mundo, tornando-a ainda mais prazerosa. / Synaesthesia is a condition in which a stimulus of a sensory modality evokes a secondary sensation, not stimulated. Considering that visually impaired people perceive the environment and obtain information through a strong sensory integration, it is relevant to investigate how synaesthesia may take part of such perception. This work intends to analyse how synaesthesia influences the process by which blind people obtain information from environment and the effects this perception may produce on dayly tasks and learning, considering the reality of a society in which visual information are privileged. A qualitative field research was conducted with a sample of 14 blind people and a group of 14 sighted people as controls. It was verified that blind people are more likely to present synaesthetic manifestations and that they use this condition to obtain and manipulate information internally, in tasks such as learning and composing music, mind calculation and writing; besides, synaesthetic sensations may enrich the perception of environment, making it even more pleasureful.
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Estratégias da família para garantir a independência da criança portadora de deficiência visual: subsídios para atuação da enfermagem / Family strategies to ensure the independence of children with visual impairment: subsidies for nursing activities / Estrategias familiares para garantizar la independencia de los niños con discapacidad visual: los subsidios a las actividades de enfermería

Pintanel, Aline Campelo January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2011. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2013-01-02T16:09:44Z No. of bitstreams: 1 alinecp.pdf: 1365329 bytes, checksum: da546061b7c29083fb4d4b0c260fb9e2 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-01-04T00:07:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinecp.pdf: 1365329 bytes, checksum: da546061b7c29083fb4d4b0c260fb9e2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-04T00:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinecp.pdf: 1365329 bytes, checksum: da546061b7c29083fb4d4b0c260fb9e2 (MD5) Previous issue date: 2011 / A limitação visual na infância exige, tanto da família quanto da criança portadora de Deficiência Visual, a construção e o desenvolvimento de novas habilidades no sentido de promover sua independência. Este estudo teve por objetivo compreender as estratégias utilizadas pela família para promover a independência da criança portadora de Deficiência Visual. A pesquisa foi desenvolvida, através de uma abordagem qualitativa, na qual participaram dez mães, cujas crianças são portadoras de Deficiência Visual e estão matriculadas no Centro de Educação Complementar para Deficientes Visuais José Alvarez de Azevedo. Os dados foram obtidos através de uma entrevista semiestruturada única com cada mãe operacionalizada através de um questionário com perguntas acerca do cuidado familiar à criança portadora de Deficiência Visual e das estratégias utilizadas por estas para promover sua independência. A análise dos dados norteou-se pela Análise Temática operacionalizada através da Pré-análise, da Exploração do Material e, posteriormente, do Tratamento dos resultados obtidos. No desenvolvimento deste estudo foram geradas quatro categorias: Caracterização da população do Estudo, Impacto do diagnóstico de Deficiência Visual na criança, Percepção da família acerca da Deficiência Visual na infância e Cuidado familiar à criança com Deficiência Visual. Observou-se que as mães deste estudo eram mulheres de baixa renda, com pouca escolaridade e que não desenvolviam atividades remuneradas fora do lar. Constatou-se que a falta de experiência no cuidado infantil pode levar a atrasos no diagnóstico da Deficiência Visual e que a confirmação deste diagnóstico desencadeia reações como choque e abalo. A maioria das crianças com Deficiência Visual desenvolve ações independentes no lar, no entanto, nos demais locais, apresentam significativa dependência. As mães entendem o ensino convencional como importante para o desenvolvimento de seus filhos, entretanto temem que esses sofram preconceito. Elas estimulam a convivência da criança com Deficiência Visual com outras crianças para o fortalecimento da sua personalidade. Para essas mães as crianças com limitações visuais devem gozar de um ambiente estimulante como fonte para sua independência. Esta estimulação pode se dar pelo incentivo à superação de obstáculos ou pela cobrança quanto a realização de simples tarefas diárias. Os familiares deste estudo usam como estratégia o auxílio no desenvolvimento de habilidades motoras infantis que levem a facilidade na locomoção, pelos espaços. Relatam utilizar como estratégia para a independência infantil o auxilio na construção da autoimagem e do autoconceito através de explicações sobre a constituição do corpo humano. Verificou-se que a família preocupa-se em auxiliar à criança com limitações visuais no desempenho de atividades que as tornem independentes, bem como na obtenção de papéis na sociedade. Acredita-se que através deste estudo será possível auxiliar no embasamento dos profissionais da saúde/enfermagem na instrumentalização para o cuidado de crianças portadoras de Deficiência Visual. / The visual impairment in childhood requires both the family and of children with Visual Impairment, construction and development of new skills to promote independence. This study aimed to understand the strategies used by the family to promote the independence of children with Visual Impairment. It was developed through a qualitative approach, having as reference the Roy Adaptation Theory. Participated in this study mothers of children with disabilities enrolled in the Visual Education Center for Visually Impaired Complementary José Alvarez de Azevedo who have between five and twelve years of age. Data were obtained through a semi-structured interviews with each mother only operationalized through a questionnaire with questions about family care to children with visual impairment and the strategies used by them to promote their independence. Data analysis was guided by the thematic analysis of the data being implemented through the pre-analysis, material exploration, and later the results of treatment. The data were related to co-researchers of the theme and the Roy Adaptation Theory. For this study we generated four categories: Characterization of the population of the study, Impact of the diagnosis of visual impairment in the child's family about the perception of visual impairment in childhood and family care for children with visual impairments. It was observed that mothers in this study comprised women with low income, poorly educated and do not perform paid work outside the home. The evidence suggests also that the lack of experience in child care can lead to delays in diagnosis of Visual Impairment and confirmation of this diagnosis triggers reactions such as shock and concussion. Most visually impaired children develop independent actions at home, however, in other locations have significant dependence. Mothers participating in this study understand the formal education as important for the development of their children, but fearful of prejudice. The mothers' reports show that one of the strategies used by these stimuli is the interaction with other children to strengthen the personality of children with visual impairments. For mothers, children with visual limitations should enjoy a stimulating environment as a source for independence. This stimulation can be given the encouragement to overcome obstacles or for collecting and carrying out simple daily tasks. Family members use this study as a strategy, aid to developing children's motor skills that lead to ease of movement through space. The mothers also reported using interviews as a strategy to help the child the independence to build the self-image and self-concept through the explanation of the human body. It was found that the family is concerned with helping the child with visual limitations in performing activities to become independent, as well as in getting roles in society. It is believed that through this study will be possible to assist in the foundation of health professionals / instrumentation for the nursing care of children with Visual Impairment. / La discapacidad visual en la infancia requiere tanto de la familia y de los niños con discapacidad visual de la construcción y desarrollo de nuevas capacidades para promover la independencia. Este estudio tuvo como objetivo comprender las estrategias que utiliza la familia para promover la independencia de los niños con discapacidad visual. Ha sido desarrollado a través de un enfoque cualitativo, teniendo como referencia la Teoría de Adaptación de Roy. Participaron en este estudio las madres de los niños con discapacidad matriculados en el Centro de Educación Visual para discapacitados visuales complementarias José Álvarez de Azevedo, que tienen entre cinco y doce años de edad. Los datos fueron obtenidos a través de una entrevista semi-estructurada con cada madre sólo a la práctica mediante un cuestionario con preguntas sobre el cuidado de la familia para niños con discapacidad visual y las estrategias utilizadas por ellos para promover su independencia. Análisis de los datos se basó en el análisis temático de los datos que se aplica mediante el análisis previo, la exploración del material, y más tarde los resultados del tratamiento. Los datos fueron relacionados con los co-investigadores del tema y de la Teoría de Adaptación de Roy. Para este estudio se generaron cuatro categorías: Caracterización de la población del estudio, el impacto del diagnóstico de la deficiencia visual en la familia del niño sobre la percepción de la discapacidad visual en la infancia y la atención familiar para niños con discapacidad visual. Se observó que las madres en este estudio incluyó mujeres de bajos ingresos, poca educación y no realizan trabajo remunerado fuera del hogar. La evidencia sugiere que la falta de experiencia en el cuidado de los niños puede dar lugar a retrasos en el diagnóstico de la discapacidad visual y la confirmación de este diagnóstico desencadena reacciones tales como golpes y contusiones. La mayoría de los niños con discapacidad visual el desarrollo de acciones independientes en el país, sin embargo, en otros sitios han dependencia significativa. Madres que participan en este estudio comprende la educación formal tan importante para el desarrollo de sus hijos, pero temeroso de los prejuicios. Informes de las madres muestran que una de las estrategias utilizadas por estos estímulos es la interacción con otros niños para reforzar la personalidad de los niños con impedimentos visuales. Para las madres, los niños con limitaciones visuales deben gozar de un ambiente estimulante, como una fuente de independencia. Esta estimulación se puede dar el impulso para superar los obstáculos o de recoger y llevar a cabo sencillas tareas diarias. Miembros de la familia usar este estudio como una estrategia, la ayuda al desarrollo de habilidades de motor de los niños que llevan a la facilidad de movimiento en el espacio. Las madres también se informó a través de entrevistas como una estrategia para ayudar al niño a la independencia para construir la auto-imagen y concepto de sí mismo a través de la explicación del cuerpo humano. Se encontró que la familia se ocupa de ayudar a los niños con limitaciones visuales en la realización de las actividades a ser independientes, así como en conseguir papeles en la sociedad. Se cree que a través de este estudio será posible para ayudar en la fundación de profesionales de la salud / de instrumentación para los cuidados de enfermería de los niños con discapacidad visual.
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O ensino de eletromagnetismo para alunos com deficiência visual / The electromagnetism teaching for students with visual impairment

Mota Filho, Mironaldo Batista 08 December 2015 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-11-23T18:58:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mironaldo Batista Mota Filho - 2015.pdf: 2761897 bytes, checksum: 9de3995305fff652725bdc4ee73a29d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-28T18:01:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mironaldo Batista Mota Filho - 2015.pdf: 2761897 bytes, checksum: 9de3995305fff652725bdc4ee73a29d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-28T18:01:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mironaldo Batista Mota Filho - 2015.pdf: 2761897 bytes, checksum: 9de3995305fff652725bdc4ee73a29d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-12-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The number of students with visual impairment enrolled in mainstream schools is increasing. School inclusion is based on the principle that there is a significant change in the whole system to receive these students in regular environments, to ensure learning for all, respecting the differences, and with no prejudice. Work with blind students can become a frustration for the teachers, if they believe that every student learn at the same way. So, how to teach Physics to a blind person? This issue arose when a high school enrolled a visually impaired student in a regular school. It were rethought strategies for teaching electromagnetism to this student and, from there, we started building models-tactile that facilitate the understanding of Physics concepts and better performance in Physics assessments. All the work was based on teacher Eder Pires de Camargo, great reference in this area. In addition, they tried to educate students in the class about visual impairment blindfolding them in a class where he worked the right-hand rule of the content (electromagnetism). In order to strengthen the Physics learning for the visually impaired, it was given a workshop at Simpósio Nacional em Ensino de Física (SNEF) about the how to build models-tactile. High School Teachers and / or students undergraduate and graduate were the target audience. This work is therefore a qualitative research, through description and transcription of the development of all these activities, showing that they are effective in visual impairment students’ inclusion in Physics classes. It is hoped that this material works as guide support to regular school teachers who encounter the presence of blind students and who want to ensure the learning of these people supporting them on Ethics, Justice and Human Rights. / A quantidade de alunos com deficiência visual matriculados nas escolas regulares vem aumentando gradativamente. A inclusão escolar se baseia no princípio de que haja uma mudança significativa em todo o sistema para receber esses alunos, em ambientes regulares, para garantir o aprendizado de todos e buscar o respeito às diferenças, combatendo o preconceito. Lidar com alunos cegos pode se tornar uma frustração para o professor, se o mesmo acreditar que todos aprendem de uma mesma maneira. Então, como ensinar física a uma pessoa cega? Essa questão surgiu ao lidar com uma pessoa deficiente visual em uma sala do ensino médio em uma escola regular. Foram repensadas estratégias de ensino para ensinar Eletromagnetismo a esse aluno e, a partir daí, iniciou-se a construção de maquetes-táteis que facilitassem o entendimento de conceitos físicos e o rendimento em avaliações de física. Para tal, embasou-se, sobretudo, nos trabalhos do professor Éder Pires de Camargo, grande referência nesta área. Além disso, tentou-se conscientizar os alunos da turma sobre a deficiência visual vendando-os em uma aula onde se trabalhou os conteúdos da regra da mão direita (do Eletromagnetismo). A fim de se fortalecer o ensino de física para pessoas com deficiência visual, foi ministrada uma oficina no Simpósio Nacional em Ensino de Física (SNEF) sobre a confecção de maquetes-táteis, cujo público alvo foram professores de ensino médio e/ou alunos de graduação e pós-graduação. O presente trabalho trata, portanto, de uma pesquisa qualitativa, através da descrição e transcrição do desenvolvimento de todas estas atividades realizadas, mostrando que as mesmas são eficazes na inclusão do aluno com deficiência visual nas aulas de Física. Espera-se que este material seja um guia suporte a professores de escolas regulares que deparam com a presença de alunos cegos e que queiram garantir o aprendizado destas pessoas, apoiando-se na Ética, Justiça e nos Direitos Humanos.
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A inclusÃo de alunos com deficiÃncia visual na Universidade Federal do CearÃ: ingresso e permÃnencia sob a Ãticas destes alunos e administradores / Inclusion of students with disabilities in visual Federal University of CearÃ: entry and stay from the perspective of these students and administrators

Ana Cristina Silva Soares 02 September 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A educaÃÃo de alunos com deficiÃncia visual organiza-se com base nas diferenÃas, singularidades e na maximizaÃÃo das suas potencialidades. A inclusÃo destes alunos no ensino superior à um direito e estudos tÃm demonstrado como as universidades precisam se organizar para lhes oferecer condiÃÃes acessÃveis, tanto no ingresso quanto na formaÃÃo. A presente pesquisa investiga o fenÃmeno da inclusÃo de alunos com deficiÃncia visual como se apresenta na Universidade Federal do Cearà (UFC), considerando a Ãtica dos prÃprios alunos, docentes e administradores. A pesquisa de campo, realizada de 2007 a 2009, à de cunho etnogrÃfico. Entrevistamos trÃs alunos cegos e um com baixa visÃo, cursando Psicologia, Pedagogia, FarmÃcia, Letras-Espanhol; oito docentes; e quatro coordenadores de curso, entre outros sujeitos. TambÃm fizemos observaÃÃes no Ãmbito de nove disciplinas e levantamento de diversos documentos da UFC. Os dados revelaram que as necessidades educacionais destes alunos sÃo distintas e associadas Ãs suas histÃrias de deficiÃncia visual e de vida escolar. Entre os trÃs alunos cegos, cada um utiliza alguns dos seguintes recursos especializados: sistema Braille, orientaÃÃo e mobilidade e tecnologias digitais como o sistema Dosvox e leitores de tela Jaws e NVDA. A UFC dispÃe e tem ampliado o uso de alguns recursos, como o Dosvox, mas carece ainda de outros, como mÃquina Perkins e impressora Braille. Precisa tambÃm adotar o procedimento de avaliaÃÃo funcional para alunos com baixa visÃo, valorizando suas potencialidades, por exemplo, para o uso de recursos como o microscÃpio, significativo no Ãmbito de cursos como o de FarmÃcia. A histÃria da inclusÃo na UFC à marcada inicialmente por aÃÃes pontuais e sem articulaÃÃo entre si, modificando-se a partir de 2005, com a realizaÃÃo e continuidade do Projeto UFC Inclui. A criaÃÃo tanto de comissÃo para propor polÃticas de acessibilidade, quanto da Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui, institucionaliza as aÃÃes inclusivas, fortalecendo-as, polÃtica e pragmaticamente. Na UFC, o fenÃmeno da inclusÃo apresenta-se, em maior grau, em alguns contextos e em menor grau, em outros. Quanto a salas de aula, cinco disciplinas foram consideradas inclusivas, duas, parcialmente inclusivas e duas, nÃo inclusivas, com base em vÃrios parÃmetros. Por exemplo, quanto ao acesso dos alunos cegos aos conteÃdos abordados, nÃo havia atenÃÃo diferenciada por parte dos professores. Os alunos cegos usavam estratÃgias diversas, como digitalizar os textos em casa ou na UFC, atravÃs de serviÃos oferecidos por Projetos, que geravam reclamaÃÃes. Administrativamente, as coordenaÃÃes de curso e demais setores demonstraram nÃo ter clareza sobre a adoÃÃo de medidas inclusivas. Ainda que tenha havido pouco reflexo das aÃÃes inclusivas da UFC na trajetÃria acadÃmica dos alunos com deficiÃncia visual, a organizaÃÃo atual desta instituiÃÃo quanto a polÃticas e aÃÃes inclusivas permite prever uma mudanÃa significativa em futuro prÃximo. / The education of students with visual impairments is organized based on the differences, singularities and maximizing their potential. The inclusion of these students in higher education is a right and studies have shown how universities need to organize to offer them reasonable conditions, both the entry and training. This research investigates the phenomenon of inclusion of students with visual impairments as presented at the Federal University of Cearà (UFC), considering the perspective of the students themselves, teachers and administrators. The field research conducted from 2007 to 2009, is ethnographic. We interviewed three students with a blind and low vision, studying Psychology, Education, Pharmacy, Languages-Spanish, eight teachers and four course coordinators, among other subjects. We also made observations in nine disciplines and lifting of various documents from the UFC. The data revealed that the educational needs of these students are different and the stories associated with their visual impairment and school life. Among the three blind students, each one uses some of the following specialized features: Braille, orientation and mobility and digital technologies and how the system Dosvox screen readers JAWS and NVDA. The UFC has and has expanded the use of certain features, such as Dosvox, but still needs to others, such as Perkins machine and Braille printer. It also needs to adopt the functional assessment procedure for students with low vision, enhancing their capabilities, for example, the use of resources such as the microscope, significant within courses such as Pharmacy. The history of inclusion in the UFC is marked initially by isolated and not linked to each other, changing from 2005, with the implementation and continuity of the Project includes UFC. The creation of both a commission to propose policies for accessibility, as the Secretary of Accessibility includes UFC, institutionalized actions inclusive, empowering them politically and pragmatically. In the UFC, the phenomenon of inclusion presents a greater degree, in some contexts and less in others. As for classrooms, five subjects were considered inclusive, two, two partially inclusive and not inclusive, based on various parameters. For example, the access of blind students the content covered, there was no special attention from teachers. The blind students used different strategies, how to scan texts at home or in the UFC, through services offered by projects that generated complaints. Administratively, the coordination of courses and other sectors showed no clarity on the adoption of inclusive. Although there was little reflection of inclusive actions in the UFC academic career of students with visual impairments, the current organization of this institution and inclusive policies and actions can predict a significant change in the near future.
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Interlocuções do mundo (in) visual: uma incursão a cerca da imagem do cego / Dialogues of (In)Visible World: a study on the image of the blind

Leonardo Fortunato Puga 22 June 2015 (has links)
O antagonismo entre luz e sombra, perpétuo e efêmero, visível e invisível estabelece todo um corpo imagético ao redor da existência humana concebida frente a deficiência visual, e mais especialmente, diante da cegueira: este corpo privado da visão é protagonista de um percurso doloroso, compassivo e até privilegiado (em alguns momentos) de descoberta e assunção de um mundo que escapa a compreensão convencional. Neste sentido, a cegueira é uma realidade revelada no convívio com o outro e consigo mesmo, uma enunciação que abrange aspectos interiores e exteriores, um mundo cujo o discurso se entrecruza com as vozes que emanam de diversos campos do conhecimento. Desta forma, o presente estudo se tece estruturalmente em torno desse corpo-núcleo que é a imagem/representação do cego, revelada pelas diferentes formas de relacionamento que a cegueira, enquanto protagonista, estabelece com o mundo, com o corpo que habita, com conhecimento humano para tanto isolar-se-á e analizar-se-á as diversas imagens produzidas em torno deste conceito, as quais confrontar-se-á com as percepções e imagens vistas por quem de fato é cego. / The antagonism between light and shadow, perpetual and ephemeral, visible and invisible founds a whole body imagery designed around the human existence against visual impairment, and most especially, in the face of blindness: this body deprived of vision is the protagonist of a painful, compassionate and even privileged (at times) process of discovery and assumption of a world that escapes conventional understanding. In this sense, blindness is a reality revealed in the interaction with others and with itself, an utterance that covers interior and exterior aspects, and a world whose discourse intersects with the voices emanating from various fields of knowledge. Therefore, the present study weaves structurally around this type of body that is the image of the blind revealed by different kinds of relationships that blindness as protagonist, establishes with the world, with the body it inhabits, with human knowledge such an analysis is based on the various images produced around this concept, which will be confronted with the perceptions and images seen by someone who is truly blind.
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Práticas educativas parentais e saúde mental de crianças com deficiência visual / Parental educational practices and mental health of children with visual impairment

Luceli Kelly de Oliveira Cardoso 04 May 2018 (has links)
A literatura contemporânea é abundante a respeito da importância da família para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Considerando a relevância da relação entre pais e filhos no processo de desenvolvimento, este estudo objetivou identificar a relação existente entre as práticas educativas parentais na percepção dos pais e dos filhos, bem como relacionar as práticas educativas parentais a problemas de saúde mental apresentados pelas crianças. Participaram do estudo dois grupos, sendo o primeiro composto por 21 crianças de 7 a 12 anos, com deficiência visual, e seus pais. O segundo grupo composto também por 21 crianças sem deficiência e seus pais, sendo este pareado ao primeiro grupo com relação a sexo, idade, figuras parentais, número de irmãos e classificação econômica. Trata-se de um estudo de comparação entre grupos, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Foi realizada uma entrevista inicial com os pais, com a finalidade de coletar os dados das crianças, tais como: idade, sexo, se havia deficiências e/ou comprometimentos na saúde; dados da família, envolvendo a composição familiar; e, por último, a classificação econômica da família. Foi aplicado, na versão para pais e criança, o Inventário de Percepção Parental (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983), para mensurar o comportamento dos pais nas práticas educativas, tanto na percepção dos filhos quanto na percepção dos próprios pais. Buscando indicadores da saúde mental das crianças, foi aplicado, na versão para pais, o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) (GOODMAN, 1997). Foram feitas análises descritivas e correlacionais entre as variáveis estudadas (práticas educativas e saúde mental) e comparação entre os dois grupos de participantes, por meio de testes não paramétricos: Teste U de MannWhitney, Teste Exato de Fisher e Teste de Correlação de Spearman. Como resultado das correlações das percepções dos pais, mães e filhos quanto às práticas educativas, em ambos os grupos, destacaram-se os acordos nas avaliações que as crianças fizeram de seus pais (mães e pais) com as avaliações que pais e mães fizeram de si mesmos. Comparando os dois grupos, foi possível observar que, nos escores totais, apenas as respostas dos pais apresentaram diferença estatisticamente significativa. Assim, os pais das crianças com deficiência visual avaliaram-se de forma mais positiva que os outros pais; na soma negativa, apenas as respostas das mães encontraram diferença estatisticamente significativa. Assim, as mães de crianças sem deficiência visual avaliaram-se utilizando mais práticas coercitivas na educação de seus filhos. Com relação à saúde mental, a avaliação que os pais de ambos os grupos fizeram de seus filhos não mostrou diferenças estatisticamente significativas. Por outro lado, verificou-se que pais e mães tenderam a ver seus filhos, sejam eles com ou sem deficiência visual, com mais dificuldades do que seria esperado encontrar, segundo o instrumento utilizado. Os resultados em ambos os grupos, de modo geral, apontaram para a correlação entre práticas educativas parentais e saúde mental dos filhos, no sentido que, quanto melhores foram as práticas educativas, melhor foi o resultado relativo à saúde mental da criança / Contemporary literature is abundant about the importance of the family for the development of children and adolescents. Considering the relevance of the relationship between parents and children in the development process, this study aimed to identify the relation between parental educational practices and the perception of parents and children, as well as to relate parental educational practices to problems of mental health in children. The study involved two sample groups: the first group was composed of 21 children aged 7 to 12 years with visual impairment and their parents. The second group, composed of 21 non-visually impaired children and their parents, was paired with the first group regarding gender, age, parental figures, number of siblings and economic classification. This is a comparative, cross-sectional group study with a quantitative approach. An initial interview was conducted with the parents to collect the children\'s data (such as age, sex, if there were disabilities and / or health commitments), family data (including family composition) and finally the economic classification. The Parental Perception Inventory (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983) was applied to parents and children to measure the perception of both about the behavior of parents in educational practices. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) (Goodman, 1997) was applied to parents to seek mental health indicators for children. Descriptive and correlational analyses were carried out between the variables studied (educational practices and mental health) and the two groups of participants were compared by means of non-parametric tests: the Mann-Whitney U test, the Fisher\'s exact test and Spearman\'s rank correlation coefficient. As a result of the correlations of the perceptions of parents and children regarding educational practices, in both groups stands out the agreement in the evaluations that the children made of their parents and the evaluations that parents made of themselves. Comparing the scores of the two groups, it was observed that only the responses of the fathers presented a statistically significant difference: fathers of children with visual impairment were evaluated more positively than the others. In the negative sum, only the mothers\' responses had a statistically significant difference: mothers of children without visual impairment said they used more coercive practices in the education of their children. Regarding mental health, the evaluation that parents of both groups made of their children did not show statistically significant differences. On the other hand, according to the instrument used, it was possible to identify that parents tended to see their children with more difficulties than what would be expected, whether or not they had visual disabilities. In general, the results in both groups showed the correlation between educational practices of the parents and the mental health of the children, in the sense that, the better the educational practices were, the better the result of the child\'s mental health
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O significado do lazer para pessoas com cegueira adquirida: análise de depoimentos

Archanjo, Vânia Warwar 09 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vania Warwar Archanjo.pdf: 491290 bytes, checksum: 8bb72efca0cd055fc2ec1956f3488ccf (MD5) Previous issue date: 2009-02-09 / This investigation conducted with people with acquired blindness sought the meaning of leisure to them, through interviews based on questionnaires compounded by an item of identification and eight questions leading to open answers. This same paper was based on Marcellino (1983, 1987, 1995, 2006) and his reflections on leisure as an experienced culture during an available time, Dumazedler (1973, 1980), focusing leisure on interests, and Blascovi-Assis (1997) who emphasizes the needed awareness of society as far as changing the universe of leisure. Making reference to visual impairment one sought to be based in authors such as Masini (1994, 2007), who discusses the importance of considering the person s perceptual referential with no sight, instead of comparing them with sighted people; on Palva (2005) and the resolution adopted by the International Council of Sidney about the related terms on visual impairment; on Farias and Buchalia (2005), who brought DSM-10 and FIC contributions (WHO 2003), complementing DSM-10 when tracing a functioning description. This work objective was to investigate the meaning of leisure to 10 people with acquired blindness and register how leisure activities have been occurring to this public, as well as verify the facilitating aspects and barriers to this experience. The guideline was analyzing if leisure activities propitiate well-being to people who acquired blindness. The interviews analysis happened in four phases: close reading of each participant s answers related to each question; classification in categories; answers categorization in charts; reflection on the data in the charts. The data analyzed showed that leisure to the subjects in the research means a possibility of well-being, by themselves or with others, once they do not feel unable to enjoy activities of such nature, since they consider the same activities as possible as they could be to the ones without visual impairment. / Esta investigação realizada com pessoas com cegueira adquirida buscou o significado do lazer para elas, por meio de entrevistas organizadas a partir de um questionário, composto de um item de identificação e oito perguntas de respostas abertas. Fundamentou-se em Marcellino (1983,1987, 1995, 2006) e suas reflexões sobre o lazer enquanto uma cultura vivenciada no tempo disponível, em Dumazedier (1973,1980), focalizando o lazer a partir dos interesses, e em Blascovi-Assis (1997) que enfatiza a necessária conscientização da sociedade no que se refere à realização de mudanças no universo do lazer. Com referência à deficiência visual buscou embasamento em autores como Masini (1994, 2007), que argumenta importância de considerar o referencial perceptual da pessoa sem a visão, em vez de compará-la com o referencial da pessoa vidente; em Paiva (2005) e a resolução adotada pelo Conselho Internacional de Sidnei sobre os termos relativos à deficiência visual; em Farias e Buchalla (2005), que trouxeram as contribuições da CID-10 e da CIF (OMS, 2003), que veio complementar a CID-10 ao delinear uma descrição de funcionalidade. O objetivo foi investigar o significado do lazer para dez pessoas com cegueira adquirida e registrar como vem ocorrendo as atividades de lazer desse público, bem como verificar os aspectos facilitadores e dificultadores nessa vivência. A linha diretriz foi a de analisar se as atividades de lazer propiciam o bem-estar às pessoas que adquiriram a cegueira. A análise das entrevistas foi realizada em quatro etapas: leitura cuidadosa das respostas de cada participante, referentes a cada pergunta; levantamento de categorias; categorização das respostas em Quadros; reflexão sobre os dados dos Quadros. Os dados analisados evidenciaram que para os sujeitos da pesquisa o lazer significa uma possibilidade de bem-estar, sozinhas ou em companhia de outras pessoas, uma vez que não se sentem incapazes para usufruir de atividades dessa natureza, já que as consideram tão possíveis para elas quanto para os que não têm deficiência visual.
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Processos de estabelecimento da atenção conjunta em um bebê vidente e em outro com deficiência visual severa / Establishment of joint attention in a seer baby and in a severe visual impairment baby

Katia Miguel Colus 26 October 2012 (has links)
A atenção conjunta é considerada, na literatura específica, como sendo uma habilidade fundamental do bebê para que este possa, a partir dela, estabelecer um conjunto de dimensões básicas no seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. A atenção conjunta se refere a comportamentos como olhar na direção do olhar do outro, observar a face, a intenção e os interesses do outro, mostrar e compartilhar interativamente objetos com outros. Episódios de atenção conjunta, portanto, podem quase ser denominados de episódios de atenção visual conjunta. Esta capacidade, como dado eminentemente visual, tem sido considerada como crucialmente importante para o desenvolvimento da capacidade interativa do bebê, sendo indispensável para que este se socialize. Entretanto, ao se pensar estes processos em crianças cegas ou com deficiência visual severa, depara-se com a pouca quantidade de informação disponível em dados de pesquisas. Assim, a meta desta pesquisa foi investigar se ocorreu e como ocorreu a construção, o estabelecimento e a manutenção do processo de atenção conjunta em um bebê vidente e um bebê com deficiência visual severa, ambos em interação com os parceiros em seu entorno. Para tal, partiu-se da verificação de quais pistas sensoriais o bebê ou os parceiros circundantes se utilizam nas interações (se pistas visuais, táteis, vestibulares, auditivas, cinestésicas, olfativas ou gustativas) para iniciar, estabelecer e manter a atenção conjunta. Utilizou-se de estudo de casos múltiplos-exploratórios, envolvendo um bebê com deficiência visual severa e sua família vidente, fazendo-se um contraponto com um bebê vidente em uma família também vidente. O contraponto se mostrou importante para dar visibilidade a recursos e aspectos específicos do processo, e também preservar as características dos ambientes em que os bebês e suas famílias se encontram. A perspectiva sócio-interacionista permitiu a compreensão dos processos desenvolvimentais que ocorrem nestas situações. A construção do corpus se deu através de videogravações, posteriormente recortadas de acordo com sua relevância para a verificação da meta proposta, sendo as cenas selecionadas transcritas. Para a análise destes recortes considerou-se a abordagem microgenética, com aporte metodológico da Rede de Significações funcionando como proposta privilegiada e possibilitadora da compreensão da complexidade dos processos. Como resultados, verificou-se que para o bebê vidente, os dados encontrados confirmam o que a literatura específica indica como sendo o percurso típico para a construção da atenção conjunta. Para o bebê com deficiência visual severa, nota-se também, a partir de outras pistas que não as visuais, o estabelecimento e a manutenção do processo de atenção conjunta. Sugerem-se, entretanto, mais pesquisas a respeito destas questões, não só para se buscar mais dados a partir de outros bebês videntes e também com as mesmas características sensoriais diferenciadas da cegueira ou da deficiência visual severa, como também para contribuir com a construção de novos dados teóricos a respeito do tema. / Joint attention is considered, in specific literature, as a fundamental skill of the baby. Through this ability, the baby sets up a group of basic dimensions in his cognitive, social and affective development. Joint attention refers to behaviors like looking in the direction of someone else\'s gaze, observe the face, the intent and the interests of the other, pointing out and sharing objects interactively with other. Joint attention episodes, therefore, can almost be called joint visual attention episodes. This ability, basically as a visual fact, has been considered as crucially important for the development of the interactive capabilities of the baby, becoming essential for his socialization. However, there is few survey data about joint attention in severe visual impairment or blind children. Therefore, this research aims to investigate if occurs and how occurs the construction, establishment and maintenance of joint attention process in a seer baby, and in a severe visual impairment baby, both in interaction with surrounding partners. This work is intended to check what sensorial cues are being used, by the baby or by the surrounding partners, in their interactions (whether visual, tactile, vestibular, auditory, kinesthetic, olfactory or gustatory) to initiate, establish and maintain joint attention. It was choosen the methodology Exploratory Multiple Case Study, involving a severe visual impairment baby and its seer family, as a counterpoint to a seer baby and its seer family. This approach offered additional visibility to some specific aspects in joint attention, and, in addition, to preserving surrounding characters in which babies and their families are involved. The Social-Interactionist Perspective allowed the understanding of such developmental processes. Corpus Construction were captured on digital video recordings, subsequently prepared accordingly to the work goal and its relevancy. The selected scenes were transcribed. For the analysis of these clippings was considered a microgenetic approach. The Network of Meanings sustained the comprehension of joint attention processes and offers methodological support. As an outcome for the seer baby, this work endorses what specific literature indicates for the establishment of joint attention in a typical development child. For this baby with severe visual impairment, it was observed establishment and maintenance of joint attention process, from non visual sensory cues. However, it suggests more research on these issues to generate new contribuitions over the theme joint attention, not only to seer babies, but also to severe visual impairment babies. These future works might contribute to build new theoretical data on joint attention, in typical or even atypical sensorial conditions of development.
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Relação entre o Questionário de Função Visual Infantil e as medidas psicofísicas de acuidade visual e visão de cores em crianças com deficiência visual / Relationship between the Children\'s Visual Function Questionnaire and psychophysical measures of visual accuity and chromaticity discrimination in visually impaired children

Marcia Caires Bestilleiro Lopes 19 September 2014 (has links)
O Questionário de Função Visual Infantil (QFVI) é um instrumento para medir o impacto da deficiência visual na criança e em seus familiares. Pode ser utilizado como ferramenta para pesquisas, verificação da eficácia de tratamentos e de diferentes terapêuticas aplicadas, além de auxiliar métodos que intervenham com melhor eficiência, como habilitação e reabilitação visual. O objetivo deste trabalho é estudar a relação entre os domínios Saúde Geral, Saúde Geral da Visão, Competência, Personalidade, Impacto familiar e Tratamento, que compõem o QFVI, e as medidas psicofísicas de acuidade visual (AV) e discriminação de cromaticidade (VC). Este estudo prospectivo, transversal foi realizado no Laboratório de Psicofisiologia Sensorial da Universidade de São Paulo em parceria com o Ambulatório de Estimulação Visual Precoce Setor de Baixa Visão e Reabilitação Visual da Universidade Federal de São Paulo. As crianças convidadas a participarem deste estudo foram alocadas em 2 grupos: Grupo estudo (GE) composto por 32 crianças, com o diagnóstico de deficiência visual, com idade média de 30 meses (dp= 22,3); Grupo controle (GC) composto por 21 crianças, com visão normal e idade média de 34 meses (dp= 26,8). Esses grupos foram submetidos a aplicação do QFVI, e em seguida as avaliações de medida de AV através do teste de Cartões de Acuidade de Teller (CAT), e VC pelo programa Cambridge Colour Test para crianças (CCT Kids). O resultado da aplicação do QFVI, para os grupos de crianças menores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, mostrou diferenças significantes entre os seguintes domínios: Saúde Geral da visão (F=24,07 e p<0,001); Competência (F=73,00 e p<0,001); Personalidade (F=10,21 e p=0,010); Impacto Familiar (F=35,30 e p<0,001); Total da qualidade de vida (F=64,06 e p<0,001). No teste de AV pelo CAT, nos grupos de crianças menores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, foram observadas diferenças entre: AV de olho direito (OD) (F=12,86 e p<0,001); AV de olho esquerdo (OE) (F=11,09 e p<0,001); AV de ambos os olhos (AO) (F=16,27 e p<0,001). Estas diferenças mostram uma pior pontuação para o GE. Na VC medidos pelo CCT kids, os dados coletados nos grupos de crianças menores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para os grupos Protan, Tritan, e Deutan para AO. Na aplicação do QFVI, os dados coletados nos grupos de crianças maiores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, foram observadas diferenças entre os seguintes domínios: Saúde Geral da visão (F=10,00 e p<0,001); Competência (F=7,03 e p=0,030); Personalidade (F=6,48 e p=0,010); Total da qualidade de vida (F=11,39 e p=0,010). Estas diferenças mostram uma pior pontuação para o GE. No teste de AV pelo CAT, os dados coletados nos grupos de crianças maiores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, foram observadas diferenças entre: AV de OD (F=19,25 e p<0,001); AV de OE (F=25,99 e p<0,001); AV de AO (F=15,45 e p<0,001). Estas diferenças mostram uma pior pontuação para o GE. No teste de VC pelo CCT kids, os dados coletados nos grupos de crianças maiores de 3 anos, comparados entre os GE e GC, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para os grupos Protan, Tritan, e ou Deutan. Para o GE, de crianças menores de 3 anos, a correlação negativa entre as funções visuais e o QFVI, está presente entre as seguintes variáveis: Saúde geral da visão e competência. Já para as crianças maiores de 3 anos: Saúde geral da visão, competência, impacto familiar e total da qualidade de vida. Nós concluímos que existem diferenças estatisticamente significativas quando comparados os GE e GC para as funções de acuidade visual e discriminação de cromaticidade, evidenciando a correlação no uso do QFVI e as funções de AV e VC / The Children\'s Visual Function Questionnaire (CVFQ) is an instrument to measure the impact of visual impairment in children and their families. It can be used as a research tool to verify the effectiveness of treatment, therapy and different methods for the visual stimulation and rehabilitation. The aim of this study is to describe the relationship between General Health, General Vision Health, Personality, Family Impact and Treatment subscales of the CVFQ, and psychophysical measures of visual acuity (VA) and chromaticity discrimination (CV). This prospective, cross-sectional study was conducted at the Sensory Psychophysiology Laboratory - University of São Paulo in partnership with the Ambulatory of Visual Stimulation in Sector of Low Vision and Visual Rehabilitation - Federal University of São Paulo. The children who participated in this study were divided into two groups: study group (SG) composed of 32 children with a diagnosis of visual impairment, mean age of 30 months (sd = 22.3); Control group (CG) consisted of 21 children with normal vision and mean age of 34 months (sd = 26.8). Both groups underwent the application of CVFQ, were tested for VA using the Teller Acuity Cards (TAC) test, and CV by the Cambridge Colour Test program for children (Kids CCT). The result of applying the CVFQ to groups of children under three years, when comparing SG and CG, showed significant differences in the following subscales: General Vision Health (F = 24.07, p <0.001); Competence (F = 73.00, p <0.001); Personality (F = 10.21, p = 0.010); Family Impact (F = 35.30, p <0.001); Total quality of life (F = 64.06, p <0.001). In the VA test by the TAC in groups of children under three years, comparing SG with CG, differences were observed in VA right eye (RE) (F = 12.86, p <0.001); VA left eye (LE) (F = 11.09, p <0.001); VA both eyes (BE) (F = 16.27, p <0.001). These differences show a worse score for the SG. In the CV measured by Kids CCT, the data collected in groups of children under three years, comparing SG and CG, no statistically significant differences for protan, tritan and deutan groups were observed for BE. In applying the CVFQ, the data collected from groups of children over three years, comparing SG and CG, differences were observed in the following subscales: General Vision Health (F = 10.00, p <0.001); Competence (F = 7.03, p = 0.030); Personality (F = 6.48, p = 0.010); Total quality of life (F = 11.39, p = 0.010). These differences show a worse score for the SG. In the VA test by the TAC, the data collected in groups of children over three years, comparing SG and CG, differences were observed in: VA RE (F = 19.25, p <0.001); VA LE (F = 25.99, p <0.001); VA BE (F = 15.45, p <0.001). These differences show worse score for the SG. In the CV by Kids CCT, the data collected in groups of children over three years, comparing SG and CG, no statistically significant differences for protan, tritan and deutan groups were observed. For the SG, children under three years, a negative correlation between the visual functions and the CVFQ was present for the following variables: General Vision Health and Competence, while for children over three years, correlations were found for General Vision Health, Competence, Family Impact and General Quality of Life. We conclude that there are statistically significant differences when comparing the SG with the CG for the visual function of VA and CV, and we also demonstrated the sensitivity in the use of CVFQ in reflect VA and CV impairments

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