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Associação de doença periodontal com Síndrome Coronária Aguda: um estudo caso-controle / Association of periodontal disease with acute coronary syndrome: a case-control study

Angelis, Gabriella Avezum Mariano da Costa de 03 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos experimentais, assim como evidências clínicas, têm sugerido que o desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV), aterosclerose e infarto cerebral podem ser influenciados por infecção. Desta forma, tem-se demonstrado que pessoas com manifestações clínicas de doença arterial coronariana (DAC) ou infarto cerebral apresentam infecções periodontais mais graves e que a gravidade da doença periodontal apresentou correlação positiva com a aterosclerose. OBJETIVO O objetivo deste estudo é avaliar a associação da doença periodontal em pacientes com e sem diagnóstico de síndrome coronária aguda e investigar as possíveis associações com os fatores de risco conhecidos. MATERIAL E MÈTODO: Foram selecionados os participantes no Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia para os grupos caso e controle. Foram entrevistados por meio de um questionário estruturado e submetidos a exame clínico periodontal que consistiu na avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem e nível clínico de inserção em seis sítios por dente em todos os dentes presentes na cavidade oral. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio-padrão. As comparações das variáveis contínuas foram feitas através do teste t de Student não pareado ou através do teste de Mann-Whitney para dados assimétricos. As variáveis categóricas foram descritas por freqüência relativa e absoluta dentro dos grupos caso e controle, e foram aplicados os testes de Qui-quadrado ou, quando possível, o teste exato de Fisher para verificar associação. A análise multivariada foi realizada pelo modelo de regressão logística. RESULTADOS: Participaram do estudo 96 indivíduos com média de idade de 52,5 anos (com desvio padrão de 12,4). Dos indivíduos do grupo controle 18,2 por cento apresentaram quadro de periodontite grave enquanto, que no grupo caso, 40,4 por cento apresentaram este quadro (p=0,03). Após análise multivariada constatou-se associação com hipertensão arterial sistêmica (p= 0,002), tabagismo (p= 0,005), glicemia (p= 0,023) e colesterol (p=0,015).CONCLUSÃO: Não houve demonstração de associação independente entre síndrome coronariana aguda e categorias de doença periodontal / INTRODUCTION: Epidemiological Studies, experimental and clinical evidence, have suggested that the development of cardiovascular disease (CVD), atherosclerosis and stroke may be influenced by infection. This way, it has been shown that persons with clinical signs of coronary artery disease (CAD) or stroke have more severe periodontal infections and the severity of periodontal disease was related correlation with atherosclerosis. PURPOSE The objective of this study is to evaluate the Association of periodontal disease in patients with and without diagnosis of acute coronary syndrome and investigate possible associations with known risk factors. MATERIAL and METHODS: Participants were selected at the Cardiology Hospital Dante Pazzanese for case and control groups. Were interviewed using a structured questionnaire and underwent clinical examination which consisted in periodontal evaluation on the following clinical parameters: probing depth and clinical level of insertion into six sites per tooth in all teeth present in the oral cavity. The continuous variables were described on average and standard deviation. Comparisons of continuous variables were made through the test the student\'s t not paired or through Mann-Whitney test for asymmetrical data. Categorical variables were described by relative frequency and absolute within groups and were applied Q Square Q test or, when possible, the Fisher exact test. The multivariate analysis was conducted by logistic regression model. RESULTS: 96 individuals participated in the study with mean age of 52.5 years (with standard deviation of 12.4). In the control group 18.2 per cent have severe periodontitis frame while in Group case, 40.4 per cent showed this frame (p=0,03). After multivariate analysis, we found association with hypertension (p = 0.002), smoking (p = 0.005), glucose (p=0,023) and cholesterol (p=0,015) CONCLUSION: There was no evidence of independent association between acute coronary syndrome and periodontal disease categories
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Sensibilidade e especificidade do Sistema Manchester de Classificação de Risco na priorização de pacientes com infarto agudo do miocárdio que apresentam dor torácica / Sensitivity and specificity of Manchester Triage System in the prioritization of patients with acute myocardial infarction who present chest pain.

Nishi, Fernanda Ayache 09 June 2017 (has links)
Introdução: O Sistema Manchester de Classificação de Risco tem como objetivo definir a prioridade clínica para atendimento médico de pacientes nos serviços de emergência. A avaliação de pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio com sintomas típicos como a dor torácica realizada por meio do Sistema Manchester exige adequada sensibilidade e especificidade do sistema ao determinar a prioridade para atendimento médico. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram integrar as melhores evidências disponíveis quanto a sensibilidade e especificidade do Sistema Manchester na classificação de pacientes com relação ao diagnóstico de síndrome coronariana aguda; estimar a sensibilidade e especificidade do Sistema Manchester na classificação de pacientes com dor torácica para a adequada priorização no que se refere ao diagnóstico de infarto agudo do miocárdio num hospital geral de ensino na cidade de São Paulo; e verificar associação entre o desempenho do Sistema Manchester na avaliação desses pacientes e variáveis selecionadas. Método: Este estudo foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira uma revisão sistemática da literatura realizada segundo metodologia de revisões de acurácia de testes diagnósticos do Joanna Briggs Institute. Na segunda etapa do estudo foram estimadas a sensibilidade e a especificidade do Sistema Manchester na avaliação de pacientes com infarto agudo do miocárdio por meio de um estudo metodológico, transversal e retrospectivo. A sensibilidade e a especificidade do Sistema Manchester foram estimadas por meio da verificação da classificação estabelecida para pacientes com dor torácica que receberam ou não o diagnóstico médico de infarto agudo do miocárdio após a classificação. Resultados: Foram incluídos na revisão sistemática seis estudos com total de 54.176 participantes, todos de qualidade metodológica moderada, que apontaram valores de sensibilidade entre 70% e 80%. Dois estudos que apresentaram os dados necessários para o cálculo de especificidade, tiveram valores calculados de 59% e 97%. A amostra do estudo primário incluiu 10.087 episódios de classificação, sendo 52,3% de pacientes do sexo feminino com média de idade de 43,6 anos (DP=17,6). Do total de episódios, 139 tinham diagnóstico de infarto. A sensibilidade do Sistema Manchester foi de 44,6% e a especificidade foi de 91,3%. Houve associação estatisticamente significativa entre o desempenho do Sistema Manchester e a idade dos pacientes (p<0,001), com maior frequência de classificação incorreta nas faixas etárias mais altas. Não houve associação entre o sexo dos pacientes e o desempenho do Sistema Manchester. Conclusão: a recomendação para uso do Sistema Manchester na avaliação de pacientes no serviço de urgência em relação ao diagnóstico de síndrome coronariana aguda foi de grau B segundo graus de recomendação estabelecidos pelo Joanna Briggs Institute, o que remete a uma recomendação \"fraca\" para uma determinada estratégia de gestão da saúde. Essa conclusão decorre sobretudo da heterogeneidade dos critérios de inclusão e portanto das amostras dos estudos incluídos. Os resultados do estudo evidenciam a necessidade de se discutir formas de melhorar a sensibilidade desse sistema para a adequada priorização de pacientes com dor torácica. / Introduction: The Manchester Triage System aims to define the clinical priority of patients for medical care in the emergency department. The evaluation of patients with suspected acute myocardial infarction presenting typical symptoms such as chest pain using the Manchester Triage System requires proper sensitivity and specificity of the system in order to determine medical care priority. Objectives: The objectives of this study were: to integrate the best available evidence regarding the sensitivity and specificity of the Manchester Triage System in the evaluation of patients with the diagnose of acute coronary syndrome; to estimate the sensitivity and specificity of the Manchester Triage System in the classification of patients with chest pain to adequate prioritization in relation to the diagnose of acute myocardial infarction in a general teaching hospital in the city of São Paulo; to verify the association between the performance of the Manchester Triage System in the evaluation of these patients and selected variables. Methods: This study was developed in two stages, the first one consisted in a systematic review performed according to the methodology of diagnostic test accuracy systematic reviews from Joanna Briggs Institute. In the second stage of the study the sensitivity and specificity of the Manchester Triage System in the evaluation of patients with acute myocardial infarction were estimated though a methodological retrospective cross-sectional study. The sensitivity and specificity of the Manchester Triage System were estimated by verifying the classification of patients with chest pain who received or not the medical diagnosis of acute myocardial infarction. Results: The systematic review included six studies with a total of 54,176 participants, all of the studies with moderate methodological quality. The studies pointed sensitivity values from 70% to 80%. The specificity values calculated from two studies containing the necessary data were 59% and 97%. The sample of the performed primary study included 10,087 episodes of classification, 52.3% of the patients were females with average age of 43.58 years (SD=17.6). Of the total episodes, 139 had the diagnosis of infarction. The sensitivity of the Manchester Triage System was 44.6% and the specificity was 91.3%. There was statistically significant association between the performance of the Manchester Triage System and the age of the patients (p<0.001), with a higher frequency of incorrect classification in the older age groups. There was no observed association between the sex of the patients and the performance of the Manchester Triage System. Conclusion: Recommendation for the utilization of the Manchester Triage System in the evaluation of patients in emergency services to correct prioritization related to the diagnose of acute coronary syndrome was graded B according to the Joanna Briggs Institute grades of recommendation, which refers to a weak recommendation to a certain strategy for healthcare management. This finding is due to the heterogeneity of the inclusion criteria and therefore the samples of the included studies. The results of this study highlight the necessity of discussion about ways to improve the sensitivity of this system, for the adequate prioritization of patients with chest pain.
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Biochemische Diagnosesicherung und Risikostratifizierung des akuten Koronarsyndroms unter besonderer Berücksichtigung der kardialen Troponine

Möckel, Martin 29 November 2001 (has links)
Es wurden Studien zur biochemischen Evaluierung des akuten Koronarsyndroms unter drei Aspekten unternommen: (1) Die klinische Anwendung der biochemischen Marker zur Diagnosesicherung und Risikostratifizierung bei Patienten mit akutem Koronarsyndrom, (2) die Bedeutung kardialer Troponine unter besonderen physiologischen und pathophysiologischen Bedingungen und (3) die tierexperimentelle Evaluierung passagerer Ischämie mit der Fragestellung, ob eine Erhöhung kardialer Troponine im Plasma bei reversibler Myokardschädigung auftreten kann. Die klinische Anwendung der kardialen Marker kann zuverlässig nach aktuellen Richtlinien erfolgen und sollte immer auch die Messung eines kardialen Troponins beinhalten. Troponin-Testsysteme sollten in klinischen Studien hinsichtlich des diagnostischen und prognostischen Nutzens evaluiert worden sein. Die in dieser Arbeit untersuchten Systeme wiesen nachweisbare Unterschiede auf, die jedoch für den klinischen Einsatz nicht bedeutsam sind. Geringe Troponin T-Erhöhungen bei Patienten mit akutem Koronarsyndrom und eher geringer oder atypischer Symptomatik haben eine eindeutige prognostische Aussagekraft und ergänzen damit signifikant die klinische Einschätzung und das EKG. Kardiale Troponine können bei herzgesunden Probanden unter extremer körperlicher Leistung gering erhöht sein. Die prognostische Bedeutung dieser Befunde ist unklar. Kardiales Troponin kann bei kardial asymptomatischen Patienten mit Niereninsuffizienz ohne sichere prognostische Bedeutung erhöht sein. Tierexperimentell ergeben sich Hinweise darauf, daß es bei reversibler Ischämie im Sinne eines "continuous release" zur Freisetzung von kardialem Troponin bzw. zumindest von Degradationsprodukten desselben kommen kann. Die zukünftige Entwicklung von Richtlinien zum Einsatz biochemischer Marker wird entscheidend davon abhängen, ob auf den erhobenen Befunden therapeutische Strategien mit nachgewiesenem Nutzen im Sinne einer "evidence based medicine" aufbauen. / Three studies with respect to the biochemical evaluation of acute coronary syndromes were undertaken : (1) The clinical application of biochemical markers for diagnosis and risk stratification in patients with acute coronary syndroms. (2) The value of cardiac troponins under different physiological and pathophysiological conditions. (3) Experimental transient myocardial ischemia in an animal model with respect to the question, whether elevation of cardiac troponins in plasma perhaps occur after reversible myocardial damage. The clinical appilication of cardiac markers is sufficiently possible following actual guidelines and should include cardiac troponin measurement. The troponin test-system has to be evaluated in clinical studies with respect to its diagnostic and prognostic properties. In this study significant differences between two cardiac troponin I test-systems could be shown. The differences were below clinical relevance. Mild to moderate elevations of cardiac troponin T in patients with acute coronary syndromes and low grade Braunwald class angina are of prognostic value and add on information obtained by history and ECG. Cardiac troponins may be found elevated in apparently healthy athletes after exhaustive exercise. The prognostic significance of these findings remains unclear. Cardiac troponins are frequently elevated in renal insufficiency patients without cardiac symptoms. These elevations had no prognostic value in our study. The experimental data suggest that troponins are released in reversible myocardial damage during transient ischemia. This adds evidence on the continuous release hypothesis of cardiac troponins and degradation products. The future development of guidelines for the use of cardiac markers in daily routine will strictly depend on therapeutic consequences which base on the analytical results in the sense of evidence based medicine.
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Patient and Social Determinants of Health Trajectories Following Coronary Events

Nobel, Lisa 24 March 2017 (has links)
More than 1.2 million Americans are hospitalized annually with an acute coronary syndrome (ACS); many impaired quality of life after discharge with an ACS. This dissertation focuses on two novel aspects of patient health status (PHS) after ACS: how it can be predicted based on the socioeconomic status (SES) of the patient, and how it evolves over time. We used data from TRACE-CORE, a longitudinal prospective cohort of patients hospitalized with ACS. We measured PHS using both the SF-36 mental and physical component subscales (MCS and PCS) and the Seattle Angina Questionnaire (SAQ) health-related quality of life (HRQoL) and physical limitations subscales at the index hospitalization and at 1, 3, and 6-months post-discharge. Firstly, after adjusting for individual-level SES, we found that individuals living in the neighborhoods with the lowest neighborhood SES had significantly worse PHS. Secondly, we found that each of the components of PHS had subgroups with distinct patterns of evolution over time (trajectories). Both the PCS and the SAQ physical limitations subscale had two trajectories; one with average and one with impaired health status over time. For the HRQoL subscale of SAQ, we found three trajectories: Low, Average, and High scores. For MCS, we found four trajectories: High (consistently high scores), Low (consistently low scores), and two with average scores at baseline that either improved or worsened over time, referred to as Improving and Worsening, respectively. All PHS trajectories, except for MCS, predicted readmission and mortality during the 6 months to 1 year post-ACS discharge.
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Alta atividade plaquetária residual em resposta ao ácido acetilsalicílico em pacientes com síndrome isquêmica miocárdica instável sem supradesnível de ST: comparação entre as fases aguda e tardia / High residual platelet activity in response to aspirin in patients with non ST acute coronary syndromes: comparison between the acute and late phases

Andrade, Marianna Deway 22 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Racional: A alta atividade plaquetária residual (AAPR) em uso do AAS é considerada um fator de mau prognóstico em portadores de síndrome isquêmica miocárdica instável (SIMI). Adicionalmente, as taxas de prevalência de AAPR verificadas em diferentes estudos realizados na fase aguda das SIMI são consideradas elevadas em relação às verificadas em portadores de doença arterial coronariana estável. Todavia, não está bem demostrado se essa elevada prevalência de AAPR diagnosticada na fase aguda das SIMI representa um fenômeno transitório, desaparecendo na fase tardia, ou se é um estado permanente, independente da fase aguda. MÉTODOS: O objetivo primário do presente estudo foi o de comparar, em pacientes com SIMI sem supradesnível do segmento ST, a resposta antiplaquetária ao AAS nas fases aguda e tardia na mesma população. Foram incluídos 70 pacientes com SIMI sem supradesnível de ST (77% com angina instável e 22% com IAM sem supra de ST), com idade média de 64,97 anos, sendo 54% do sexo feminino, todos em uso de AAS na dose de 100 a 200mg por pelo menos sete dias anteriores à inclusão. Os pacientes foram submetidos a cinco testes de agregação plaquetária na fase aguda, e os mesmos testes foram repetidos na fase tardia, três meses depois: VerifyNowAspirin®, agregometria de sangue total (AST) com ácido aracdônico (AA) e colágeno, tromboxane B2 sérico, PFA-100. RESULTADOS: De acordo com os testes COX-1 específicos (VFN e AST com AA), a AAPR em uso do AAS foi mais prevalente na fase aguda das SIMI do que na fase tardia (VFN: 32,1% versus 16%, p=0,049; e AST com AA: 31,4% versus 12,8%, p=0,015). Os testes não específicos (AST com colágeno, PFA) e o teste bioquímico não conseguiram demonstrar diferenças entre as fases. A correlação entre os cinco testes realizados foi considerada fraca ou moderada. CONCLUSÃO: A alta prevalência de AAPR, apesar do uso da AAS durante as SIMI, reflete mais provavelmente um estado de hiper-reatividade plaquetária transitória, que se reverte na fase crônica e estável da DAC, de acordo com os testes COX-1 específicos. A correlação entre os testes plaquetários foi apenas moderada nos dois cenários / BACKGROUND: The high residual platelet activity (HRPA) in response to acetylsalicilic acid (ASA) is considered a poor prognostic factor in patients with acute coronary syndromes (ACS). Additionally, the HRPA prevalence rates reported by different studies in ACS patients are considered high compared to those reported in patients with stable coronary artery disease. However, it is not well demonstrated whether this high HRPA prevalence diagnosed during the acute phase represents a transient phenomenon, disappearing in the late phase, or if it is a permanent state, independent of the acute phase. The aim of this study was to compare platelet aggregation in response to ASA during the ACS acute phase with the platelet aggregation in chronic stable phase. METHODS: Inclusion of patients with non ST ACS who were on aspirin at a dose of 100mg to 200mg per day for at least seven days prior to inclusion. We conducted five tests of platelet aggregation in the first 48 hours and repeated them three months later: VerifyNow Aspirin® (VFN), Whole Blood aggregometry (WBA) with arachidonic acid (AA) and collagen, thromboxane B2, PFA-100®. We analyzed 70 patients (77% with unstable angina and 22% with non ST AMI), mean age 64.97 years, 54% female. According to the COX-1 specific tests, the HRPA was more frequent in the acute phase than in the chronic phase (VerifyNowAspirin®: 31.4% versus 12.8%, p=0.015; and WBA with AA: 32.1% versus 16%, p=0.049; respectively). The non specific tests (AST with collagen and PFA) and the biochemical test sTXB2 failed to show differences between the phases. The correlation between the five tests was considered weak or moderate. CONCLUSION: The high prevalence of RPA despite the use of aspirin during the acute phase of the SCA most likely reflects a state of transient platelet hyperreactivity, which is reversed in the chronic phase. The correlation between platelet tests was only moderate in both scenarios
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Frequência de uso e tempo para administração dos medicamentos utilizados no tratamento da síndrome coronariana aguda em um hospital secundário. Uma análise da estratégia de registro em insuficiência coronariana (ERICO) / Frequency of use and time-to-treatment of drugs used to acute coronary syndrome in a secondary hospital: An analysis of the strategy of registry of acute coronary syndrome (ERICO)

Santos, Rafael Cairê de Oliveira dos 19 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma das manifestações clínicas da doença arterial coronariana. A Estratégia de Registro em Insuficiência Coronariana (ERICO) é uma coorte de indivíduos atendidos no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo por SCA. O presente trabalho teve por objetivo descrever a frequência de uso o tempo para administração dos medicamentos habitualmente usados no tratamento das SCA nos participantes do estudo ERICO. MÉTODOS: Foram incluídos 746 participantes ERICO, entre fevereiro de 2009 e dezembro de 2012 que procuraram diretamente o hospital (N=656) ou que se dirigiram inicialmente a unidades de atenção primária à saúde (APS; N=90). Avaliamos o tempo do contato médico ao tratamento com aspirina, clopidogrel, heparina e trombolíticos, de acordo com a unidade de primeiro contato, utilizando modelos de regressão logística. Posteriormente, foram revisados os prontuários de 563 (85,8%) participantes que vieram diretamente ao hospital, e descritas as frequências de administração de aspirina, clopidogrel, heparinas, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) / bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), estatinas, nitratos e morfina. Os motivos de não-administração ou suspensão da aspirina, clopidogrel, heparinas, betabloqueadores e IECA/BRA foram obtidos dos registros em prontuário. RESULTADOS: Observamos que 93,6%, 86,1% e 86,5% dos participantes do estudo receberam aspirina, clopidogrel e heparina, respectivamente, durante as primeiras 24 horas de internação. Em modelos ajustados, indivíduos encaminhados de unidades de APS tinham mais chance de receber aspirina nas primeiras 3 horas (Razão de chances [RC]: 3,65; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 2,04-6,52), mas menor chance de receber heparina (RC: 0,32; IC95%: 0,16-0,62) ou clopidogrel (RC: 0,49; IC95%: 0,29-0,83) no mesmo intervalo de tempo. Entretanto, 24,4% dos participantes encaminhados das unidades de APS não receberam aspirina antes da transferência ao hospital. A não administração de aspirina, clopidogrel e heparina ao longo da internação foi um evento raro, e geralmente ligada a um maior risco de sangramento. Os betabloqueadores não foram prescritos para 15,8% dos participantes, e a principal causa encontrada foi a insuficiência cardíaca descompensada. IECA/BRA não foram prescritos para 16,7%, e a principal causa foi choque ou hipotensão. Entretanto, as causas de não-administração (64,0%) e de suspensão (26,4%) frequentemente não estavam descritas. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, participantes que primeiramente foram a unidades de atenção primária tiveram uma maior probabilidade de receber tratamento precoce com aspirina, em comparação aos participantes que foram diretamente ao hospital. Entretanto, proporção significativa não recebeu o medicamento antes da transferência, apontando espaço para potenciais melhorias no atendimento. A frequência do uso de medicamentos no estudo ERICO foi, em geral, igual ou superior à maior parte dos estudos encontrados. A falha de registro adequado dos motivos de não-administração e suspensão em prontuário foi um achado frequente, e que também aponta para oportunidade de aperfeiçoamento da assistência / BACKGROUND: Acute coronary syndrome (ACS) is one of the clinical manifestations of coronary artery disease. The Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO) is a cohort of individuals treated at the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo due to an ACS event. The aim of this study was to describe the frequency of use and time-to-treatment for drugs commonly used in ACS treatment, in the ERICO study. METHODS: We included 746 ERICO participants enrolled from February 2009 to December 2012 who either sought the hospital directly (N = 656) or were initially referred to primary care units (N = 90). We evaluated the time-to-treatment with aspirin, clopidogrel, heparins and thrombolytics, according to the unit of first contact, using logistic regression models. Subsequently, the medical records of 563 (85.8%) participants who came directly to the hospital were reviewed and the frequency of aspirin, clopidogrel, heparins, beta-blockers, angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEI) / angiotensin II receptor blockers (ARB), statins, nitrates and morphine use. The reasons for non-administration and/or withdrawal of aspirin, clopidogrel, heparins, beta-blockers and ACEI / BRA were obtained from medical records. RESULTS: We observed that 93.6%, 86.1% and 86.5% of study participants received aspirin, clopidogrel and heparin, respectively, during the first 24 hours of hospitalization. In adjusted models, individuals referred from primary care units were more likely to receive aspirin within the first 3 hours (odds ratio [OR]: 3.65, 95% confidence interval [95%CI]: 2.04-6.52), But less likely to receive heparin (OR: 0.32; 95%CI: 0.16-0.62) or clopidogrel (OR: 0.49; 95%CI: 0.29-0.83) in the same time interval. However, 24.4% of the participants referred from primary care units did not receive aspirin before transfer to hospital. Non-administration of aspirin, clopidogrel, and heparin during hospitalization was a rare event, and generally linked to an increased risk of bleeding. Beta-blockers were not prescribed for 15.8% of the participants, and the main cause was decompensated heart failure. ACEI / ARB were not prescribed for 16.7%, and the main cause was shock or hypotension. However, the causes of non-administration (64.0%) and withdrawal (26.4%) were often not described. CONCLUSIONS: In our study, participants who first went to primary care units were more likely to receive early treatment with aspirin compared to those who went directly to the hospital. However, a significant proportion did not receive the drug prior to the transfer, indicating room for potential improvements in care. The frequency of medication use in the ERICO study was generally equal to or greater than those described in other studies. Failure to properly register the reasons for drug non-administration and treatment withdrawal was a frequent finding, pointing to an opportunity for improved care
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Avaliação de marcadores relacionados à nitração da placa aterosclerótica e seu papel como preditores de prognóstico na síndrome coronariana aguda em curto e longo prazo no estudo Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana (ERICO) / The prognostic value of markers related to atherosclerotic plaque nitration in coronary heart disease: long-term evaluation in the Acute Coronary Syndrome Registry Strategy (ERICO study)

Quidim, Alessandra Vanessa Lopes 23 October 2018 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram marcadores inflamatórios associados à nitração da placa aterosclerótica no prognóstico da doença arterial coronariana (DAC). Assim, o objetivo deste estudo é analisar a influência dos níveis de atividade da mieloperoxidase (MPO) e nitrotirosina (NT) na sobrevida em curto e longo prazo, em uma coorte prospectiva de síndrome coronariana aguda (SCA), Estratégia de Registro de Síndrome Coronariana Aguda (estudo ERICO). Métodos: Avaliou-se a influência da atividade da MPO e dos níveis de NT, ambos dosados até 10 dias após a síndrome coronariana aguda (SCA), em relação à mortalidade em até 4 anos de seguimento. A atividade da MPO e os níveis de NT, coletados durante a fase aguda e subaguda do início dos sintomas da síndrome coronariana aguda (SCA) (infarto do miocárdio (IAM) com supra e sem supra do segmento ST e angina instável), foram avaliados em 342 pacientes. Em 180 dias, 1 ano, 2 anos e 4 anos foram calculadas as taxas de letalidade geral, assim como as curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier e os modelos de regressão logística de Cox com respectivas razões de risco (RR) cumulativas (intervalo de confiança de 95%; IC 95%), de acordo os tercis de atividade da MPO e de NT para mortalidade (geral, cardiovascular e por IAM fatal). As RR cumulativas para atividade da MPO e NT foram calculadas sem ajuste, ajustadas por idade e sexo e com ajuste adicional para tabagismo, diabetes, hipertensão e níveis de colesterol LDL e HDL. Resultados: No geral, o valor mediano para a atividade da MPO foi de 29,6 mU / ml (variação: 1,8 a 282,1 mU / ml) e NT foi de 208,33 nmol / L (variação: 3,09 a 1.500,00 nmol / L), independentemente do subtipo de SCA. Durante o seguimento de 4 anos, observamos 55 (16,1%) óbitos. A taxa de sobrevida global foi de 287 (83,9%) (tempo mediano de sobrevida foi 1.517, IIQ: 1.1391.904 dias). A atividade de MPO e os níveis de NT não se associaram com as taxas de letalidade e nem de sobrevivência (mortalidade geral, cardiovascular e por IAM fatal) pelas RR de 180 dias até 4 anos de seguimento. Conclusões: A atividade da MPO, assim como, os níveis de NT não foram preditores de morte após SCA em curto e longo prazo no estudo ERICO / Introduction: Few studies have evaluated inflammatory markers associated with atherosclerotic plaque nitration in the prognosis of coronary artery disease (CAD). Thus, the objective of this study is to analyze the influence of levels of myeloperoxidase (MPO) activity and nitrotyrosine (NT) on short- and long-term survival in a prospective cohort of acute coronary syndrome (ACS), Coronary Syndrome Registry Strategy Acute (ERICO study). Methods: The influence of MPO activity and NT levels, both dosed up to 10 days after acute coronary syndrome (ACS), was evaluated in relation to mortality up to 4 years of follow-up. The MPO activity and NT levels, collected during the acute and subacute phase of the onset of ACS symptoms (myocardial infarction (MI) with supra and non-ST-segment elevation and unstable angina), were evaluated in 342 patients. Overall, case-fatality rates, as well as, Kaplan-Meier survival curves and Cox logistic regression models with cumulative hazard ratios (HR) were calculated for 180 days, 1 year, 2 years and 4 years (range (95% confidence interval, 95% CI), according to tertiles of MPO and NT activity for mortality (overall, cardiovascular and fatal MI). Cumulative RRs for MPO and NT activity were calculated as crude, age and sex-adjusted, and with additional adjustment for smoking, diabetes, hypertension, and LDL and HDLcholesterol levels. Results: Overall, the median value for MPO activity was 29.6 mU / ml (range: 1.8 to 282.1 mU / ml) and NT of 208.33 nmol / L (range: 3, 09 to 1,500.00 nmol / L), regardless of the subtype of ACS. During the 4-year follow-up, we observed 55 (16.1%) deaths. The overall survival rate was 287 (83.9%) (median survival time was 1,517, IQR: 1,139-1,904 days). MPO activity and NT levels were nor associated with case-fatality neither survival rates (overall, cardiovascular and fatal MI mortality ) by HRs from 180 days to 4 years of follow-up. Conclusions: MPO activity, as well as, NT levels were not predictors of short- and long-term mortality after ACS in the ERICO study
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Controle neurovascular do fluxo sanguíneo muscular e da atividade nervosa simpática durante o exercício em pacientes após síndrome isquêmica miocárdica instável com polimorfismos do receptor \'beta\'2-adrenérgico Gln27Glu / Neurovascular control of forearm blood flow and sympathetic nerve activity during exercise in patients after acute coronary syndrome with polymorphisms of \'beta\'2-adrenergic receptor Gln27Glu

Santos, Larissa Ferreira dos 06 February 2015 (has links)
A síndrome isquêmica miocárdica instável (SIMI) leva a importantes alterações neurovasculares, tais como à hiperativação simpática e a diminuição do fluxo sanguíneo muscular (FSM) tanto em repouso como durante manobras fisiológicas como o exercício. A presença de alguns polimorfismos na genética humana, como o dos receptores \'beta\'2-adrenérgicos Gln27Glu, apresenta importante associação com a funcionalidade cardiovascular em indivíduos saudáveis. Contudo, não é conhecido se em pacientes com SIMI, a presença dos polimorfismos do receptor \'beta\'2-adrenérgico leva a respostas neurovasculares distintas durante o exercício, e, ainda, se o treinamento físico poderá modificar essa resposta. OBJETIVOS: Estudar a influência do polimorfismo do receptor \'beta\'2-adrenérgico Gln27Glu no controle neurovascular da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e do FSM em repouso e durante o exercício físico de preensão de mão, em pacientes com SIMI e, num segundo momento, avaliar o efeito do treinamento físico nas respostas neurovasculares durante o exercício nestes pacientes. MÉTODOS: Inicialmente, foram selecionados para o estudo, 78 pacientes com SIMI com fração de ejeção >= 45%, no momento da hospitalização. Um mês após o evento isquêmico, 61 pacientes retornaram para as avaliações iniciais. Os pacientes foram genotipados e posteriormente divididos em dois grupos de acordo com o polimorfismo Gln27Glu do receptor \'beta\'2-adrenérgico: 1- Gln27Gln (CC, n=35) e 2- Gln27Glu+Glu27Glu (CG+GG, n=26). Destes, 29 pacientes concordaram em participar de um protocolo de treinamento físico por um período de 8 semanas, sendo que, 25 finalizaram o protocolo (CC, n=17; CG+GG, n=8). A avaliação do controle neurovascular foi realizada em repouso e durante o exercício físico de preensão de mãos em 30% da contração voluntária máxima. Foram avaliados a ANSM, medida pela técnica direta de microneurografia, o FSM, medido pelo método de pletismografia de oclusão venosa, a pressão arterial, medida pelo método oscilométrico indireto e a frequência cardíaca, pelo eletrocardiograma. Todas as avaliações foram realizadas nos pacientes um mês após o evento isquêmico e, para aqueles que participaram do protocolo de treinamento físico, foram repetidas após 8 semanas de intervenção. RESULTADOS: Um mês após o evento isquêmico, a ANSM (P=0,26) e a pressão arterial média (PAM, P=0,14) de repouso foram semelhantes entre os grupos com genótipo CC e CG+GG. Entretanto, durante o exercício, a resposta da ANSM foi maior no grupo CC quando comparado com o grupo com CG+GG (\'delta\'=11±2 vs. 4±2 disparos/100batimentos, P=0,02). Adicionalmente, a resposta de PAM foi maior no grupo CC quando comparado ao grupo CG+GG (\'delta\'=24±2 vs. 18±2 mmHg, P=0,04). A resposta de condutância vascular no antebraço (CVA) durante o exercício foi semelhante entre ambos os grupos. Após treinamento físico a ANSM basal diminuiu no grupo com genótipo CC (63±3 vs. 48±5 disparos/100batimentos, P <0,001), mas não no grupo com genótipo CG+GG (70±4 vs. 55±5 disparos/100batimentos, P =0,06). De forma semelhante, durante o exercício, o treinamento físico diminuiu o nível (P= 0,007) e a resposta da ANSM (\'delta\'=12±2 vs. 5±2 disparos/100batimentos, P=0,02) no grupo com genótipo CC, mas não no grupo com genótipo CG+GG (P=0,10) e (\'delta\'=7±3 vs. 7±3 disparos/100batimentos, P=0,96), respectivamente. O treinamento físico não modificou os níveis de PAM e CVA, durante o exercício, em ambos os grupos. Contudo, analisando-se o período pós-treinamento físico, o grupo CG+GG apresentou resposta de PAM menor (P=0,01) e CVA maior (P=0,03) durante o exercício quando comparado ao grupo CC. CONCLUSÃO: Pacientes com SIMI, portadores do genótipo CC do receptor \'beta\'-adrenérgico apresentam resposta aumentada da ANSM durante a manobra fisiológica de exercício, quando comparados aos pacientes com genótipo CG+GG. O treinamento físico reverte esta resposta exacerbada de ANSM nos pacientes com genótipo CC. Esses resultados sugerem um risco cardiovascular aumentado nos pacientes com SIMI com genótipo CC do receptor \'beta\'-adrenérgico. Por outro lado, o treinamento físico deve ser fortemente recomendado para esses pacientes, sobretudo naqueles com o genótipo CC. / Acute coronary syndrome (ACS) leads to important neurovascular abnormalities such as sympathetic hyperactivity and decreased forearm blood flow (FBF) at rest and during physiological maneuvers as exercise. The presence of some polymorphisms in human genetics, as the &#946;2-adrenoceptor Gln27Glu, presents a significant association with cardiovascular functionality in healthy subjects. However, it is not known whether in patients with ACS, the presence of polymorphisms of the &#946;2-adrenoceptor leads to distinct neurovascular responses during exercise, and if the exercise training can modify this response. OBJECTIVES: To study the influence of Gln27Glu \'beta\'2-adrenoceptor polymorphisms on neurovascular control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and FBF at rest and during handgrip exercise, in patients with ACS; and to evaluate the effect of exercise training on neurovascular responses during exercise in these patients. METHODS: Initially, were selected 78 patients with ACS with ejection fraction >= 45% at the time of hospitalization. One month after the ischemic event, 61 patients returned for the initial assessments. Patients were genotyped and then divided into two groups according to the Gln27Glu \'beta\'2-adrenoceptor polymorphisms: 1-Gln27Gln (CC, n=35) and 2-Gln27Glu + Glu27Glu (CG +GG, n=26). Of these, 29 patients agreed to participate in an exercise training protocol for a period of 8 weeks, but only 25 patients completed the protocol (CC, n=17; CG+GG, n=8). The evaluation of neurovascular control was performed at rest and during a handgrip exercise at 30% of the maximum voluntary contraction. We evaluated the MSNA, by the direct technique of microneurography, the FBF, by venous occlusion plethysmography technique, blood pressure (BP), by indirect oscillometric device and heart rate, by electrocardiogram. All evaluations were performed one month after the ischemic event and, for those patients subjected to the exercise training protocol the same evaluations were repeated after 8 weeks of intervention. RESULTS: One month after the ischemic event, the MSNA (P=0.26) and mean arterial pressure (MAP, P=0.14) at rest were similar between groups with genotype CC and CG+GG. However, during exercise, the response of MSNA was higher in the CC group compared with the CG+GG group (\'delta\'=11±2 vs. 4±2 bursts/100HB, P=0.02). In addition, BP response during exercise was higher in the CC group compared to the CG + GG group (\'delta\' =24 ±2 vs. 18±2 mmHg, P=0.04). The forearm vascular conductance (FVC) response during exercise was similar in both groups. After exercise training, baseline MSNA decreased in the group with CC genotype (63± 3vs. 48±5 bursts/100HB, P <0.001) but not in the group with CG+GG genotypes (70±4 vs. 55±5 bursts/100HB, P =0.06). Similarly, exercise training decreases the level (P= 0.007) and the response of MSNA (\'delta\'= 12±2 vs. 5±2 bursts/100HB, P= 0.02) during exercise in the group with CC genotype but not in the CG+GG group (P= 0.10) and (\'delta\'=7±3 vs 7±3 bursts/100HB, P= 0.96), respectively. Exercise training did not change the levels of MAP and FVC, during exercise in both groups. However, in the post exercise training period, the CG+GG group had lower MAP response (P =0.01) and higher FVC (P =0.03) during exercise compared to the CC group. CONCLUSION: Patients with ACS, carrying the CC genotype of the \'beta\'2-adrenoceptor have increased MSNA response during physiological maneuver as exercise when compared with patients carrying the CG+GG genotype. Exercise training reverses this exacerbated response of MSNA in patients with CC genotype. These results suggest an increased cardiovascular risk in patients with ACS with CC genotype of the \'beta\'2-adrenoceptor. Furthermore, exercise training should be strongly recommended for patients with ACS, especially for those with the CC genotype
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A incorporação da força de preensão manual ao escore de GRACE melhora sua performance na predição de risco cardiovascular no período de 30 dias após a admissão hospitalar nas síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST

Nogueira, Bruna Franco January 2018 (has links)
Orientador: Marcos Ferreira Minicucci / Resumo: Introdução: A síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST) é responsável por grande parte das hospitalizações, morbidade e mortalidade no mundo. Diversos estudos sugerem que os escores de risco são ferramentas importantes no manejo das SCASSST e que aperfeiçoamento dos mesmos é fundamental. A literatura tem mostrado correlação entre força muscular (FM), fatores de risco cardiovasculares e mortalidade. É sabido que o teste de força de preensão manual (FPM) é indicador de estado geral de força de fácil aplicabilidade, porém pouco estudado no contexto das síndromes coronarianas agudas. Hipótese: A medida de força de preensão manual pode ser preditora de risco cardiovascular, podendo ser incorporada ao escore de GRACE nos pacientes admitidos com SCASSST. Objetivo: Analisar se a incorporação da FPM ao escore de GRACE, por meio do escore GRACE/FPM, melhora sua performance na predição de risco do desfecho combinado mortalidade, recorrência de angina ou infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e reinternação em 30 dias após a admissão hospitalar, nos pacientes com SCASSST. Casuística e Métodos: Trata-se de estudo prospectivo e observacional com pacientes admitidos com SCASSST na Unidade de Emergências Cardiológicas e na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de nossa instituição com idade maior ou igual a 18 anos, durante 6 meses. Na admissão, foi calculado o escore de GRACE e realizado o teste de FPM em até 72h da admissão. Foram realizadas análises... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Acute Coronary Syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation (NSTE-ACS) represent a large amount of hospitalizations, morbidity and mortality around the world. Several researches suggest that risk scores are important tools in NSTE-ACS patients management and its improvement is primordial. Literature has shown a correlation between muscle strength, cardiovascular risk factors and death. It is well known that handgrip strength (HGS) is an easily applicable indicator of general muscular strength, but it is poorly studied in the context of ACS. Hypothesis: Handgrip strength measurement would be a good cardiovascular risk predictor and can be incorporated into the GRACE risk score for the patients with NSTE-ACS. Objective: To analyze whether the incorporation of HGS into GRACE risk score, by the score GRACE/HGS, improves its performance in risk predicting of combined outcome death, recurrence of angina or myocardial infarction, stroke and re-hospitalization in 30 days after hospital admission in patients with NSTE-ACS. Methods: This is a prospective and observational study that includes patients admitted with NSTE-ACS in Cardiologic Emergency Unit and in Coronary Intensive Care Unit of our institution aged over 18 years, for 6 months. In admission, GRACE risk score was calculated and HGS was measured within 72 hours of admission. Uni and multivariate analyses were done and ROC curve was built. Significant p value adopted was 5%. Resu... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Uso da troponina l de alta sensibilidade na avaliação prognóstica de pacientes na fase subaguda da síndrome coronariana aguda / Use of high-sensitivity troponin I for prognostic evaluation of patients in the subacute phase after acute coronary syndrome

Castro, Leandro Teixeira de 17 July 2017 (has links)
Introdução: Existe ampla variação no prognóstico de pacientes na fase subaguda após um episódio de síndrome coronariana aguda. O uso da troponina cardíaca de alta sensibilidade pode auxiliar na identificação de pacientes com maior risco de complicações em médio e longo prazo. Objetivos: Identificar, nos pacientes com SCA, a frequência de níveis persistentemente elevados de troponina; avaliar a relação entre a elevação persistente dos níveis de troponina e a incidência de desfechos adversos, como: morte por todas as causas, morte cardiovascular e morte por infarto agudo do miocárdio, pelo período de seguimento de até cinco anos após o evento índice; e avaliar se a incidência de desfechos adversos está relacionada a elevação dos níveis de troponina mesmo abaixo do valor de corte para o 99º percentil do método. Métodos: Foram avaliados todos os pacientes recrutados no estudo ERICO (Estratégia de Registro da Insuficiência Coronariana) com diagnóstico de angina instável (AI), infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento de segmento ST e IAM com supradesnivelamento de segmento ST. Níveis de troponina I de alta sensibilidade foram medidos em 525 pacientes no período de 25 a 90 dias após um episódio de síndrome coronariana aguda (SCA). Os participantes foram divididos em tercis de acordo com os níveis de troponina e seguidos entre fevereiro de 2009 e dezembro de 2015. Os desfechos analisados foram: mortalidade por todas as causas, mortalidade cardiovascular e incidência de infarto agudo do miocárdio. Resultados: Pacientes no tercil superior de troponina colhida entre 25 e 90 dias tiveram maior taxa de risco (TR) de mortalidade por todas as causas quando comparados com o tercil inferior, na análise não ajustada (TR: 5,17, intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 2,41-11,10) e ajustada por idade e sexo (TR: 4,93, IC95%: 2,29-10,64). Estes achados persistiram mesmo após o ajuste para fatores de risco cardiovascular conhecidos no modelo multivariado número 1 (TR: 5,24, IC95%: 2,08-13,20), e análise posterior com ajuste pela taxa de filtração glomerular abaixo de 60 ml/min/1.73m2 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo abaixo de 0,40 (TR: 6,47, IC95% 1,77-23,66). A mortalidade cardiovascular foi significativamente maior no tercil superior após ajuste para idade e sexo (TR: 6,51, IC 95% 1,92-22,10) e no primeiro modelo de ajuste multivariado (TR: 7,47, IC 95%: 1,62-34,41); houve tendência não estatisticamente significativa de maior mortalidade cardiovascular no segundo modelo (TR: 4,52, IC 95%: 0,71-28,62). Não houve diferenças significativas entre os tercis em relação à incidência de infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Nosso estudo demonstrou que níveis de troponina de alta sensibilidade medidos na fase subaguda após um episódio de SCA são preditores independentes de mortalidade por todas as causas / Introduction: Prognosis of patients in the stable phase after an acute coronary syndrome (ACS) event is widely variable. The use of high-sensitivity cardiac troponin I can aid in the identification of patients at higher risk for long-term adverse outcomes. Objectives: To identify, among ACS patients, the frequency of persistently elevated troponin levels 25 to 90 days after the event; to evaluate the relation between persistently elevated troponin levels and incidence of adverse outcomes, such as: allcause mortality, cardiovascular mortality, and myocardial infarction mortality; and to evaluate if the incidence of adverse outcomes is related to elevations in troponin levels even below the 99th percentile of the essay. Methods: All 525 patients recruited in the ERICO study (Acute Coronary Syndrome Registry Strategy) with a diagnosis of unstable angina (UA), non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) or ST elevation myocardial infarction (STEMI) who had blood samples available 25 to 90 days after the ACS event had high sensitivity cardiac troponin I levels measured; these patients were then divided into tertiles and followed from February 2009 to December 2015. We evaluated all-cause mortality, cardiovascular mortality and myocardial infarction as endpoints during follow-up. Results: Patients in the highest tertile had a greater hazard ratio (HR) for all-cause mortality compared to the lowest tertile, on crude analysis (HR: 5.17, 95% Confidence Interval [95% CI]: 2.41-11.10) and after adjustment for age and sex (HR: 4.93, 95% CI: 2.29-10.64). These findings persisted even after adjustment for known cardiovascular risk factors on multivariate model 1 (HR: 5.24, 95% CI: 2.08-13.20), and further adjustment for estimated glomerular filtration rate < 60 ml/min/1.73m2 and left ventricular ejection fraction < 0.40 (HR: 6.47, 95% CI: 1.77-23.66). Cardiovascular mortality was significantly higher in the highest tertile after adjustment for age and sex (HR: 6.51, 95% CI: 1.92-22.10) and in the first model of multivariate adjustment (HR: 7.47, 95% CI: 1.62-34.41); there was a nonsignificant trend towards higher cardiovascular mortality in the second model of multivariate adjustment (HR: 4.52, 95% CI: 0.71-28.62). Conclusion: In conclusion, our study showed that elevated high sensitivity cardiac troponin I levels measured in the stabilized phase after an ACS event are independent predictors of long-term mortality

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