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O sujeito, a verdade e a ética da palavra : uma leitura a partis de Foucalt e Agamben / Fred Mendes Stapazzoli Junior ; orientador, César CandiottoStapazzoli Junior, Fred Mendes January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 165-171 / A pesquisa toma de empréstimo o fio condutor colocado por Michel Foucault em 1982, em seu curso intitulado A hermenêutica do sujeito, a saber, a relação entre sujeito e verdade. Esta relação também foi enunciada em 1984, em Le courage de la vérité. Para t / La recherche empreinte le probleme expose par Michel Foucault en 1982, dans son cours appelle L¡¯hermeneutique du sujet, a savoir, le rapport entre sujet et verite. Ce theme a ete enoncee en 1984, dans Le courage de la verite. Nous avons parcouru alors, l
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O Estado de exceção como paradigma entre a politização da vida e a despolitização da cidadania / Lo Stato di eccezione, come paradigma tra la politicizzazione della vita e la depoliticizzazione della cittadinanzaPeixoto, Erika Gomes January 2016 (has links)
PEIXOTO, Erika Gomes. Estado de exceção como paradigma entre a politização da vida e a despolitização da cidadania. 2016. 127f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-10-10T14:49:28Z
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Previous issue date: 2016 / Essa pesquisa se propõe a elucidar o paradigma do estado de exceção, bem como a sua relação com a vida humana, dentro da obra do pensador italiano Giorgio Agamben. Percorremos o caminho traçado pelo autor nas três primeiras obras da série Homo sacer, onde denuncia o processo de apropriação da vida posta em prática através das mais sofisticadas técnicas políticas e desvela como a vida biológica está no centro dos cálculos do poder. Inicialmente ilustraremos as influencias filosóficas de Michel Foucault, e sua perspectiva biopolítica em confronto com a análise do autor italiano. De forma diversa de Foucault, Agamben, se propõe a analisar o estatuto do poder soberano em relação à norma jurídica, procurando estabelecer suas contradições e questionar os limites da estrutura jurídico-política originária do Ocidente, sob uma ótica que busca reconhecer a inserção da vida humana nessa esfera. O autor italiano através das reflexões do jurista alemão Carl Schmitt, revela o paradoxo da soberania e a relação oculta existente entre norma e anomia. Posteriormente, buscamos esclarecer o caráter paradigmático do estado de exceção. Em um intermitente diálogo entre Schmitt e o filósofo alemão Walter Benjamin fica patente a relação existente entre violência e a exceção soberana. Utilizando-se da locução “intima solidariedade” Agamben reconhece pontos de ligação entre as práticas de exceção dos regimes totalitárias do século XX, o nazismo e o fascismo, e os métodos utilizados nos regimes democráticos contemporâneos. A partir da tese benjaminiana, compreende como o estado de exceção não é apenas uma experiência isolada na história humana, mas é então concebida como uma técnica de governo, cada vez mais utilizada, como uma prática não declarada de muitos governos. A noção de segurança tomou conta do Estado, transformando-se em uma prerrogativa utilizada por muitos governos democráticos para operarem sem limites práticas de exceção. De forma conclusiva, o trabalho se adentra na perspectiva apresentada pelo autor sobre a stasis, na experiência clássica e na modernidade. O paradigma da stasis é deste modo singular para compreender a relação de politização da vida, que acompanha a despolitização da cidadania, bem como a estrutura de exceção implícita na ordem moderna. A guerra civil é uma prática estatal, como uma estrutura análoga ao estado de natureza, mas que persiste dentro da cidade. Para Agamben, a forma que a guerra civil assume durante o estado de exceção é de indiscernibilidade, entre estado de natureza e estado de direito, deste modo a vida enquanto tal é posta na base do poder soberano.
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Do fim da experiência ao fim do jurídico = percurso de Giorgio Agamben / From the end of the experience to the end of the juridical : course of Giogio AgambenNascimento, Daniel Arruda 16 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:37:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Tem a presente pesquisa o intuito de identificar e mapear na obra ainda em formação do filósofo italiano Giorgio Agamben o percurso que, do ponto de vista da filosofia política, leva de um composto de reflexões em torno da crítica da cultura às incursões decisivas do que aqui chamei de crítica do jurídico, priorizando num primeiro momento as leituras de Infanzia e storia, La comunità che viene e Il tempo che resta, e num segundo momento os livros que se inserem no projeto Homo sacer, especialmente Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione e Quel che resta di Auschwitz. Se o nosso século é aquele em que a sociedade tornada espetacular culmina na erosão de toda experiência possível, ele é também aquele em que os conceitos jurídicos perdem sempre mais sua materialidade: em nome da defesa do direito chegamos contraditoriamente a uma realidade jurídica rarefeita. Explorando os diálogos estabelecidos pelo filósofo com outros filósofos, tais como Walter Benjamin e Michel Foucault, e outras áreas do saber constituído, tais como a história, a literatura ou a teoria social, o texto que se segue buscará permitir visualizar um complexo diagnóstico. Através do uso de conceitos políticos basilares e do auxílio de determinadas figuras paradigmáticas, veremos como o liame entre soberania, exceção e vida nua contamina todo o espaço político contemporâneo. O fruto do trabalho que agora se apresenta não quer todavia somente decifrar ou diagramar um cenário decomposto. Pode ser que, em última instância, ele queira também contribuir, ainda que modestamente, para desobstruir - como escreve o filósofo na introdução do primeiro livro da série Homo sacer - o campo em direção à nova política que ainda resta inventar / Abstract: The present research's goal is to map and identify a path in Giorgio Agamben's on-going work that, from the perspective of political philosophy, leads from a cluster of reflections around cultural critics to decisive incursions of what here I called juridical critics, prioritizing in the first moment the readings of Infanzia e storia, La comunità che viene and Il tempo che resta, and in a second moment the books which belong to the project Homo sacer, specially Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione and Quel che resta di Auschwitz. If our century is the one in which society becoming spectacular culminates in the erosion of every possible experience, it is also the one where the juridical concepts loose more and more their materiality: in behalf of right's defense we arrive contradictorily at a thin juridical reality. Exploring the dialogs established by Agamben with others philosophers, such as Walter Benjamin and Michel Foucault, as well with others areas of constitutive knowledge, like history, literature or social theory, the text that follows will search to allow the visualization of a complex diagnosis. Through the use of basic political concepts and with the assistance of some paradigmatic figures, we shall see how the bond between sovereignty, exception and bare life contaminates the entire contemporaneous political space. However, the fruit of the work which now comes to presentation does not only intend to decipher or to diagrammatize a decomposed scenario. It might be that, in the last instance, it also wishes to contribute, even if modestly, to open the field up - or as the philosopher writes in the introduction of the first book of his Homo sacer series - to clean the way towards the new politics which remains largely to be invented / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia
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Civis Sacer: peacekeeper abuse and international orderkovalchuk, alexander (sasha) 28 September 2016 (has links)
Although United Nations Peacekeeping Operations (UNPKO) are said to protect humanitarian rights, peacekeepers are found to commit sexual assault, war crimes, and gross negligence. International legal immunities exempt peacekeepers and the UN from criminal liability and civil litigation. Whereas the literature on peacekeeper abuses conceptualizes the problem to be one of implementation of immunities, this thesis contends that such views are uncritical towards peacekeeping, immunity itself, and international society that organizes UNPKO. I theorize that the legal structures permitting such abuses (e.g. the UN Charter) render individuals expendable and hence objectified for the sake of international order. The argument presents a case study of the Srebrenica Massacre and ensuing legal cases to illustrate how immunities objectify individuals. Drawing on Agamben's theory of homo sacer, I introduce the term civis sacer to describe individuals excluded from international law with UNPKO immunities that objectifies them for the sake of maintaining international order. / Graduate / 0616
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Por uma ética para o 121o. dia : leituras em Pier Paolo Pasolini, Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman / Towards an ethic for the 121st day : readings in Pier Paolo Pasolini, Giorgio Agamben e Georges Didi-HubermanCorilow, Priscila Malfatti Vieira, 1983- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Betânia Amoroso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T01:28:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O centro desse trabalho é um percurso crítico através de algumas das obras de Pier Paolo Pasolini, em especial, as compreendidas entre a segunda metade da década de 1960 e a primeira metade da de 1970. Foram lidos atentamente: a sequência da flor de papel, quatro poemas que integram a coletânea Trasumanar e Organizzar, o roteiro não filmado Porno-Teo-Kolossal, os escritos intitulados Divina mimesis, alguns artigos da coluna mantida no periódico Tempo, intitulada Il caos, assim como vários dos ensaios de Scritti Corsari, o romance Petrolio e os filmes Medea e Salò o le 120 giorni di Sodoma. Dialogando com a percepção de Georges Didi-Huberman em Survivance des lucioles, de que há certa relação de continuidade entre a obra de Pier Paolo Pasolini e a de Giorgio Agamben, procuro também dar corpo ao meu entendimento de que há uma confluência entre o pensamento de ambos, através do cruzamento das leituras dos escritos de Pasolini com algumas das obras de Agamben, em especial La comunità che viene e Altissima povertà e Signatura rerum. As linhas principais que norteiam esse percurso ¿ que ocorre em diálogo com algumas das leituras de Georges Didi-Huberman sobre o cinema e os escritos de Pasolini ¿ são certa percepção não linear do tempo, presente tanto no pensamento de Pasolini quanto no de Agamben e certo "caráter apocalíptico" do pensamento de ambos, apontado por Didi-Huberman. Estabelece-se como importante elemento nessa pesquisa o diálogo entre Elsa Morante e Pasolini, ao redor de Il mondo salvato dai ragazzini, livro de poemas de Morante considerado pelo escritor como um "manifesto político". Esse diálogo nos oferece elementos singulares para essa iniciativa interpretativa / Abstract: This work is based on a critical effort of understanding, it was done through some Pier Paolo Pasolini`s peace of artistic work, especially that one comprehended between the second decade of 1960 and the first decade of the 70¿s. I have not had the pretense of doing an exhaustive analysis of none of them, however they were read carefully: La sequenza del fiore di carta, four poems, which composes a collectanea Trasumanar e Organizzar, the non-filmed script of Porno-Teo-Kolossal, the writings entitled Divina mimesis, some articles of Il Caos column, that was maintained in the periodical Tempo, some of Scritti Corsari, the romance Petrolio and also the movies Medea and Salò, 120 giorni di Sodoma. In dialog with the perception of continuity between Pier Paolo Pasolini¿s work and Giorgio Agamben¿s work, which was sustained by Georgs Didi Huberman in Survivance des lucioles, I look for supporting my comprehension, that there is a confluence between them both work. It was done by crossing my readings with the writings of Pasolini and Agamben, particularly in La comunità che viene, Altissima povertà and Signatura rerum. The line that guide me ¿ which occurs in dialogue with some headings of Didi Huberman about cinema and Pasolini's writings ¿ are the non linear perception of time, that characterizes Agamben's "apocalyptic character" and can be found in the thoughts of both, as Didi Huberman has pointed. An element that has established its importance for this research is the dialog between Elsa Morante and Pasolini, it was considered by him as the "political manifest" of the writer in Il mondo salvato dai ragazzini, that offered us singular elements for this interpretative initiative / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutora em Teoria e História Literária
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Apoštol Pavel a filosofie: Studie k politické teologii a její recepci v soudobé filosofii / Apoštol Pavel a filosofie: Studie k politické teologii a její recepci v soudobé filosofiiHanyš, Milan January 2014 (has links)
The thesis offers an interpretation of Paul's political thought and political theology in the context of current philosophy. The first part presents a methodological basis of the work: the concept of political theology is conceived as a methodological tool that enables us to concentrate on interrelations and mutual effects of religion and politics and to expose implicit or explicit political meanings and implications of religious ideas. The second methodological subchapter deals with Max Weber's approach to "economic ethics of world religions": Weber concentrates on historical crossroads and switches which are a result of random chain of coincidences and factors forming a specific relation to values (Wertbeziehung) which enables us to understand further historical development. Paul's missionary activity and theology is seen as such historical crossroad with far- reaching social consequences. Another part elaborately deals with the most important and influential interpretations of Paul in current non-Christian philosophy: Jacob Taubes, Alain Badiou, Giorgio Agamben. The attention is given not only to presentation of their interpretations but also to utilizations and interpretative gaps, which could be observed in the way these authors read and understand Paul. Though for different reasons, for all of them...
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Apoštol Pavel a filosofie: Studie k politické teologii a její recepci v soudobé filosofii / Apoštol Pavel a filosofie: Studie k politické teologii a její recepci v soudobé filosofiiHanyš, Milan January 2014 (has links)
The thesis offers an interpretation of Paul's political thought and political theology in the context of current philosophy. The first part presents a methodological basis of the work: the concept of political theology is conceived as a methodological tool that enables us to concentrate on interrelations and mutual effects of religion and politics and to expose implicit or explicit political meanings and implications of religious ideas. The second methodological subchapter deals with Max Weber's approach to "economic ethics of world religions": Weber concentrates on historical crossroads and switches which are a result of random chain of coincidences and factors forming a specific relation to values (Wertbeziehung) which enables us to understand further historical development. Paul's missionary activity and theology is seen as such historical crossroad with far- reaching social consequences. Another part elaborately deals with the most important and influential interpretations of Paul in current non-Christian philosophy: Jacob Taubes, Alain Badiou, Giorgio Agamben. The attention is given not only to presentation of their interpretations but also to utilizations and interpretative gaps, which could be observed in the way these authors read and understand Paul. Though for different reasons, for all of them...
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Subjektets motsägelsefulla kraft : Hur Adorno utmanar subjektiviteten inifrånSchlottau, Rebecca January 2022 (has links)
Theodor W. Adorno is both known and criticized for his philosophy of the subject. While his focus on subjectivity by many is deemed an outdated approach, Adorno himself claims that subjectivity must be challenged through the subject itself. What this implies, and how the role of the subject in its transformation can be envisioned, is what I aim to discuss in this paper. My study adresses the subject’s challenge from different angles. The first is an analysis of the subject in relation to its object-part, where I show how the subject can come close to its object, not only through bodily impulses but also, and importantly, through subjectivity itself by self-reflection on its mediation. The second is an investigation of how Adorno uses Freud’s drive theory, and how the drive for self-preservation can be dangerous or utopian depending on the subject’s interaction with it. The third is a comparison of the position of Adorno to those of Jürgen Habermas and Giorgio Agamben, each in their own way sharing Adorno’s diagnosis of subjectivities challenge, but choosing entirely different paths to address it. This comparison shows how Adorno, by insisting on the subject’s role in its own challenge, makes the subject aware of its actual location in the false world, without giving up the idea of its redemption. Habermas and Agamben each try to leave subjectivity behind in ways that for Adorno would not only be false but also dangerous. In doing so, they miss the point that we cannot be anything but subjects, and that the challenge therefore must be addressed from within. My aim with this paper is to show how Adorno’s philosophy of the subject can open critical theory for a bolder utopian thinking than what Habermas’ heritage has accomplished, while at the same time preserving the subject’s power to accomplish change which postmodernists like Agamben seem to have given up upon.
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[pt] O QUE A ESFINGE ENSINA A ÉDIPO: OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO, O DEMONÍACO E O INFAMILIAR NA ARTE CONTEMPORÂNEA / [en] WHAT THE SPHINX TEACHES OEDIPUS: THE LIMITS TO INTERPRETATION, THE DEMONIC AND THE UNFAMILIAR IN CONTEMPORARY ARTJULIANA DE MORAES MONTEIRO 17 February 2020 (has links)
[pt] A presente tese investiga o que o filósofo italiano Giorgio Agamben chamou de a semiologia do ponto de vista da Esfinge em seu livro Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. No capítulo A imagem perversa: a semiologia do ponto de vista da Esfinge, o filósofo propunha um modelo de significação calcado não no significado, mas na barreira resistente à significação que, para ele, seria a marca indelével de uma objeção à imposição do sentido. Para ele, Édipo seria o paradigma da cultura ocidental na qual o que ele chama de metafísica do significado foi forjada, na medida em que o personagem trágico resolve o enigma da Esfinge. Assim, Agamben repensa o estatuto da linguagem enquanto adequação do significante ao significado para construir uma perspectiva calcada na dissonância implicada no signo e na assunção do enigmático enquanto modo de operar da linguagem. Tendo em vista a afirmação de Agamben de que na estética essa formulação do desacordo do signo aparece como exemplar, desenvolvo nesta pesquisa um estudo sobre a semiologia do ponto de vista da Esfinge e sua relação com a arte contemporânea. Para realizar esse objetivo, no primeiro capítulo faço um diagnóstico do modo como o pensamento sobre a linguagem se torna preponderante para a arte do século XX a partir do linguistic turn e do advento da Linguística e da Psicanálise; no segundo capítulo, investigo o conceito de demoníaco, na medida em que Agamben afirma que o signo é formado pela distorção demoníaca do nexo que une cada significante ao próprio significado e, por fim, abordo o tema da infamiliariedade (estranhamento) na relação entre arte e linguagem, tendo como ponto de partida o ensaio Das Unheimliche, publicado por Freud em 1919, uma das referências para Agamben pensar sua noção de semiologia esfíngica. / [en] The present thesis investigates what the italian philosopher Giorgio Agamben called the semiology from the point of view of the Sphinx in his book Stanzas: word and phantasm in western culture. In the chapter The perverse image: the semiology from the Sphyns s point of view , the philosopher was proposing a signification model that was not grounded on the signified, but on the barrier resisting signification that, for him, was the indelible mark of an objection to the imposition of meaning. For him, Oedipus would be the paradigm of the western culture, in which it was forged what Agamben called the metaphysics of the signified, given that the tragic protagonist solves the Sphinx s enigma. Therefore, Agamben rethinks the status of language as the adequacy of the signifier to the signified to build a perspective centered on the dissonance implied in the sign and on the assumption of the enigmatic as a means of language operation. In view of Agamben s affirmation, that in aesthetics this formulation of the sign s discord exemplarily appears, I develop in this research a study on the semiology from the point of view of the Sphinx and its relations with contemporary art. To accomplish this goal, in the first chapter I make a diagnosis on the way that the thinking on language becomes preponderant to twentieth century art since the linguistic turn and the advent of Linguistics and Psychoanalysis; in the second chapter, I investigate the concept of demonic, according to Agamben s affirmation that the sign is formed by the demonic distortion of the bond that unites each signifier to its own signified and, lastly, I approach the theme of unfamiliarity (uncanny) in the relationship between art and language, with the starting point being the essay Das Umheimliche, published by Freud in 1919, one of the influences to Agamben for thinking on his notion of Sphinx s semiology.
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Reframing challenging behaviour as cultural resistance: The refusal of bare life in long-term dementia careCapstick, Andrea 28 April 2017 (has links)
No / This paper considers the situation of people with dementia who are
living in long-term care from two rarely-applied theoretical perspectives.
The first, Agamben’s theory of biopolitical life versus bare
life, demonstrates that the situation of people with dementia living
in care homes or hospitals approximates to that of prisoners,
internees and refugees, deprived of full citizenship or biopolitical life. In
popular imagery people with dementia are frequently referred to, first in
terms of numbers, as a ‘rising tide’, in a way that has historically been used
to justify discrimination and social exclusion. In many, care environments
it is, moreover, still the case that people with dementia are reduced to a
condition of ‘bare life’ only: given little choice, having few rights, lacking
freedom of movement, and subjected to almost constant surveillance. In
other contexts, such treatment is known to cause or exacerbate many of
the problems which – following a biomedical model – are constructed as
‘symptoms of dementia’, such as disorientation in time and space, sleep
disturbance, hallucinations and repetitive movement. The second body
of theory is Bakhtin’s work on cultural resistance. This demonstrates that many of the so-called ‘challenging behaviours’ manifested by people with
dementia, can better be understood as coping, sense-making and self-determining
strategies adopted in order to survive within prevailing organisational
cultures. Based on a series of studies carried out in intermediate
and long-term care since 2009, the paper draws on a range of narrative
and film-based examples to demonstrate the ‘courage, humour, fortitude
and cunning’ with which, as Walter Benjamin noted, the oppressed have
always met the conditions of their oppression. In the process, ‘challenging
behaviour’ is given political and ideological meaning, as protest, perpetrated
by people who are struggling against extreme odds to be reinstated as
full citizens. / Conference website: http://www.aginggraz2017.com/conference-schedule
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