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Efeitos da amamentação no alívio da dor em recém-nascidos a termo durante a coleta do teste do pezinho / Effects of breastfeeding on pain relief on full-term newborns during blood collection for the hell prick test

Leite, Adriana Moraes 15 August 2005 (has links)
O objetivo geral do estudo foi avaliar o efeito da amamentação materna no alívio à dor dos recém-nascidos (RNs) a termo, durante todo o procedimento de coleta de sangue para a triagem neonatal ? (Teste do Pezinho), em comparação aos não amamentados. Trata-se de estudo analítico de caráter experimental, do tipo ensaio clínico randomizado, realizado no ambulatório de um hospital universitário de Ribeirão Preto - SP. A amostra constituiu-se de 60 RNs a termo submetidos 0 coleta de sangue para o teste do pezinho, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: experimental, com 31 RNs mantidos no colo da mãe e amamentados desde 5 minutos antes do procedimento, até o final da recuperação, e grupo controle com 29 RNs não amamentados e mantidos no colo materno durante o procedimento. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi firmado com os pais dos RNs, antes da coleta dos dados. As manifestações comportamentais como estado de consciência, mímica facial (NFCS adaptada - fronte saliente, olhos apertados, sulco naso-labial aprofundado), comportamento de auto-regulação dos RNs, comportamento materno e sucção, foram filmadas por meio de duas câmeras. As freqüências cardíacas foram obtidas com um monitor cardíaco, sendo registradas a cada minuto desde o período basal até o final da recuperação. Os resultados referentes aos parâmetros comportamentais dos grupos experimental e controle foram comparados nos períodos de antissepsia/punção/ordenha, compressão da lesão e na recuperação (5 minutos após). Os resultados referentes às freqüências cardíacas foram comparados desde o período basal até a recuperação. A Normalidade foi testada por meio do teste não paramétrico de Kolmogorov-Sirnov. Quando Normalmente distribuídos, para as variáveis quantitativas utilizou-se ANOVA com medidas repetidas, seguida do Teste post hoc de Bonferroni, possibilitando comparação inter e intra grupos. Quando a Normalidade não foi satisfeita, para a comparação entre os dois grupos, utilizou-se o teste não paramétrico para duas amostras independentes, denominado Mann-Whitney e, para a comparação no mesmo grupo (evolução no tempo), utilizou-se o teste não paramétrico para K?2 amostras dependentes, Friedman, seguido de comparações múltiplas. Para as variáveis qualitativas (ou categóricas) utilizou-se o teste Qui-quadrado e teste exato de Fisher. O Teste Mann Whitney mostrou diferença entre os grupos e o percentual de manifestações da mímica facial, ocorrendo em proporção significativamente maior no grupo controle quando comparado ao experimental, em todos os períodos analisados. Com relação às variações dos escores medianos relativizados da escala NFCS adaptada entre os períodos de antissepia/punção/ordenha, punção/ordenha, compressão e recuperação no mesmo grupo, houve diferença significativa em ambos os grupos (teste Friedman), com p<0,05 em todos os períodos. No grupo controle, o choro foi o estado de sono e vigília predominante desde o início da coleta até o final da recuperação, enquanto que no grupo experimental predominaram os estados de sono, exceto durante a punção do calcâneo. Houve maior número de manifestações de auto-regulação nos RNs do grupo controle, assim como mais manifestações maternas com intenção de confortar o bebê. No grupo experimental houve um decréscimo gradual da freqüência de sucções ao longo do procedimento. A ANOVA mostrou que tanto para as médias das freqüências cardíacas médias, como para as mínimas e máximas, a interação foi significativa, sendo os valores de p = 0,00 para as médias das freqüências cardíacas mínimas e máximas e 0,009 para as médias das freqüências cardíacas médias. Constatou-se que os grupos se comportaram de forma diferente ao longo do procedimento. Quanto às comparações referentes aos valores médios das freqüências cardíacas médias nos diferentes períodos no mesmo grupo, para o grupo experimental a ANOVA mostrou diferença significativa entre os valores do período basal e dos períodos de antissepsia/punção/ordenha e de compressão com p=0,021 e 0,032 respectivamente, entre os períodos de compressão e recuperação (p=0,05), e entre os períodos de antissepsia/punção/ordenha e recuperação (p=0,05); não houve diferença significativa entre os valores dos períodos basal e de recuperação e entre os períodos de antissepsia/punção/ordenha e de compressão (p=1). Concluiu-se que a amamentação materna foi eficaz na redução das respostas relacionadas à dor decorrente da coleta de sangue para o teste do pezinho, pois os resultados mostraram uma diminuição significativa das manifestações fisiológicas e comportamentais dos RNs do grupo experimental, em todas as fases do procedimento, quando comparadas àquelas do grupo controle. / The study had the goal to evaluate the effect of breastfeeding on full-term newborns? (NBs) pain relief during blood collection for neonatal screening ? (PKU Test), in comparison with NBs who were not breastfed. It is an analytical and experimental randomized clinical trial that was carried out at the Outpatient Clinic of a University Hospital in Ribeirão Preto ? São Paulo. The sample consisted of 60 full-term NBs who were submitted to blood collection for the PKU test, and were randomly divided in two groups: an experimental group, with 31 NBs, who were placed on the mother?s lap and breastfed since 5 minutes before and during the entire procedure, and a control group with NBs who were not breastfed and were placed on the mother?s lap during the procedure. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Institution and the newborns? parents signed the Free and Informed Consent Term before data collection started. The behavioral signs: states of consciousness, facial mimics (adapted NFCS ? brow bulge, eye squeeze, nasolabial furrow), NBs? emotion regulation behavior, mother?s behavior, and suction were filmed by two cameras. Heart frequencies were obtained by means of a heart monitor and registered every minute from the basal period until recovery was completed. The results regarding the behavioral parameters from both groups were compared in the periods of antisepsis/puncture/squeezing, wound compression, and recovery (after 5 minutes). The heart frequency results were compared from the basal period until recovery. Normality was tested by means of the Kolmogorov-Smirnov non-parametric test. In cases of Normal distribution, ANOVA with repeated measures was used for quantitative variables, followed by Bonferroni?s post-hoc test, to allow for inter and intragroup comparison. When Normality was not satisfied, Mann-Whitney?s non-parametric test for two independent samples was used to compare both groups, while Friedman?s non-parametric test for K>2 dependent samples was used for comparison within the same group (evolution over time), followed by multiple comparisons. Chi-square and Fisher?s exact test were used for qualitative (or categorical) variables.The Mann Whitney test showed a difference between the groups and that the percentage of facial mimics sings was significantly greater for the control group in comparison to the experimental group, in all analyzed periods. As to the variation of mean scores from the adapted NFCS Scale between the periods of antisepsis/puncture/squeezing, puncture/squeezing, compression, and recovery in the same group, there was a statistically significant difference in both groups (Friedman test) with p<0.05 in all periods. In the control group, cry was the prevailing sleep-wake state from blood collection to complete recovery, whereas in the experimental group the prevailing state was sleep, except during heel puncture. Newborns from the control group showed more signs of emotion regulation, as well as more mothers showed expressions with the intention of comforting the baby. In the experimental group, there was a gradual decrease in suction frequency throughout the procedure. ANOVA showed that interaction was significant for the means of average, minimum, and maximum heart frequencies, with p = 0.00 for the means of minimum and maximum heart frequencies, and 0.009 for the means of average heart frequencies. It was observed that the groups behaved differently throughout the procedure. ANOVA revealed the following results for the comparisons of the mean values of average heart frequencies during the different periods for the same group: a significant difference was found between the values of the basal period and periods of antisepsis/puncture/squeezing and compression with p=0.021 and 0.032 respectively, between the periods of compression and recovery (p=0.05), and between the periods of antisepsis/puncture/squeezing and recovery (p=0.05); there was no significant difference between the values of the basal period and recovery, and between the periods of antisepsis/puncture/squeezing and compression (p=1). It was concluded that breastfeeding was efficient in reducing pain-related stress responses due to blood collection for the PKU Test, since the results showed a significant decrease in physiological and behavioral signs of the NBs? from the experimental group, across all phases of the procedure, in comparison to the control group.
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Avaliação e percepção de nutrizes acerca de sua qualidade de vida / Nursing mothers assessment and perception about their quality of life

Aragaki, Ilva Marico Mizumoto 07 November 2008 (has links)
Na prática da assistência de enfermagem à nutriz, percebe-se inúmeras queixas no que concerne ao desgaste físico e emocional e dificuldades para a manutenção da amamentação, entretanto há sentimentos de alegria ou satisfação com a maternidade, o que nos leva a questionar a percepção de qualidade de vida (QV) que as mulheres têm quando estão em fase de aleitamento materno. Este estudo teve como objetivos compreender a percepção de nutrizes atendidas em uma Unidade Básica de Saúde, no município de São Paulo, acerca de sua QV; relacionar a QV das nutrizes com o tipo de aleitamento materno que praticam para seus filhos, relacionar a QV das nutrizes com suas características sociodemográficas; identificar os elementos objetivos e subjetivos presentes na construção da percepção e avaliação das nutrizes acerca de sua QV. Adotamos a combinação das abordagens quantitativa e qualitativa de pesquisa. O estudo foi realizado em uma unidade básica do município de São Paulo com a participação de 202 nutrizes que responderam ao Instrumento de Avaliação de QV (WHOQOL-bref), seguidas pela realização de perguntas abertas e entrevista que possibilitou a interpretação da realidade das mulheres acerca de sua QV. Os dados foram organizados segundo a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Quanto à avaliação da QV, as nutrizes apresentaram o escore médio igual a 74,8 para a Qualidade de Vida Geral; 70,8 para o domínio Relações Sociais; 61,9 para o domínio Psicológico; 61,8 para o domínio Físico e 54,3 para o domínio Meio Ambiente. Ao relacionar os domínios de qualidade de vida com os fatores sociodemográficos, observamos que para os domínios Psicológico e Relações Sociais foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as médias de QV de mães de crianças prematuras e as de termo, sendo que as mães de prematuros apresentaram menores escores em ambos os domínios. Em relação ao domínio Meio Ambiente, houve associação estatisticamente significativa quanto à escolaridade e à renda familiar, sendo o maior escore atribuído pelas mulheres com mais anos de estudo e também, pelas mulheres com maior renda. Quanto ao tipo de aleitamento materno, as mães com maiores escores de QV praticavam o aleitamento materno para seus filhos, com exceção do domínio relações sociais para o qual as mães, que apresentaram os maiores escores de avaliação de QV, praticavam o aleitamento predominante. As nutrizes, ao descreverem o que é QV, utilizam os elementos objetivos e subjetivos como qualificadores para a sua experiência de vida. Com base nas expressões das mulheres, foi possível construir um DSC, o qual denominamos de Maternidade e Aleitamento Materno, que reiterou a visão obtida pelos demais resultados deste estudo, sobre a necessidade de construção de instrumentos próprios para a avaliação da QV das nutrizes. Mediante os resultados, consideramos que o planejamento de uma assistência de enfermagem acerca da amamentação desde o pré-natal, que incentive principalmente a participação do companheiro no cuidado com a criança e promova o preparo da família para apoiar a nutriz, certamente levará a uma melhor condição de vivenciar o processo da maternidade e de amamentação, influindo em sua percepção acerca de sua QV / In the nursing assistance to the nursing mothers, there is much complaining about physical and emotional distress to maintain the breastfeeding, however, there are happiness and satisfaction feelings regarding the maternity, which make us question the perception of the Quality Of Life (QL) that the women show when they are breastfeeding. The objectives are: understand the nursing mothers perception of QL, who were seen at a Primary Health Care Clinic in São Paulo; identify and analyze the nursing mothers conception of their QL; value their QL; connect their QL to their social economic profile; connect their QL to the kind of breastfeeding. To this study, it was used different strategies on data collection, integrating techniques to the quantitative and qualitative approach, searching for their interfaces. 202 mothers answered to the 26 questions of the Instrument of QL (WHOQOL-bref). After each question, it was asked the reason of each answer, in order to identify the hidden points, which could explain and support the interpretation of the womens reality about their QL. The data was organized according to the purpose of Collective Subjective. About the quality of life, the mothers scored 74.8 to the general quality of life; 70.8 to the social relationships domain; 61.9 to the psychological domain; 61.8 to the physical domain and 54.3 to the environment domain. We observed that was found a statistically significant difference between the averages of QL in the Psychological and Social Relation domains, in which the mothers of preterm children shown lower scores in both domains. Connecting the quality of life and the social economic factors, it was found a great difference between women who had preterm infants and no preterm infants in the social relationships domain. The same in the psychological domain. About the environment domain, the schooling and the familiar monthly income shown a significant relation, this way, women with higher schooling have more job opportunities and better economical condition. There wasnt found a relation between the kind of breastfeeding and the quality of life, however, the higher scores in the quality of life evaluation shown the breastfeeding as the kind of breastfeeding adopted in all domains but social relationship domain, which connected the predominant breastfeeding with the quality of life higher score. The nursing mothers, describing what is QL, use the objective and subjective elements as qualifiers to their lifes experience. From the womens expression, it was possible to build a Collective Subjective Discourses, that we called as Maternity and Breastfeeding, which corrected the view obtained from the other results of this study, about the necessity of building proprietary tools to the evaluation of QL. From the results, we considered that the planning of a nursing assistance to the breastfeeding since the prenatal, which should encourage mainly the involving of the partner in the childs care and the preparation of the family to support the nursing mother, surely will take them to a better condition to live the maternity and breastfeeding process, improving their perception about their QL
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Análise da confiança materna para amamentar e duração do aleitamento materno exclusivo entre mães adolescentes / Analysis of maternal confidence for breastfeeding and duration of exclusive breastfeeding among lactating adolescents

Conde, Raquel Germano 22 August 2016 (has links)
A prática do aleitamento materno e seus benefícios para a saúde materno-infantil tem sido alvo de muitos estudos científicos. Apesar das evidências de benefícios, há a necessidade de se ampliar a visão sobre as questões que envolvem a amamentação, compreendendo este processo como multifatorial. Assim, a idade materna é um dos fatores que influenciam a amamentação, pois mães adolescentes podem apresentar maiores dificuldades para início e manutenção desta prática. Além disso, a confiança materna tem sido identificada como uma variável modificável e protetiva no que tange ao aleitamento materno, já que influencia no seu início, adesão e manutenção. Assim, os objetivos deste estudo foram: verificar a confiança materna para amamentar entre mães adolescentes; identificar a prevalências do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias de vida; verificar a associação entre a confiança materna das adolescentes para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo, nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo, observacional e analítico, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/ SP. A coleta de dados foi realizada entre em janeiro de 2014 a junho de 2015. A amostra foi constituída por 160 mães adolescentes. Para coleta de dados, foram aplicados um questionário sobre informações sociodemográficas e obstétricas e o instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) entre as mães adolescentes admitidas no alojamento conjunto. Posteriormente, estas adolescentes foram acompanhadas por meio de busca fonada em 30, 60 e 180 dias pós-parto, com a utilização do terceiro instrumento de coleta de dados, com questões referentes à alimentação oferecida à criança e intercorrências durante o período de amamentação. Os dados foram analisados com a utilização do programa estatístico Statistical Analysis System SAS® 9.0. Para caracterizar a amostra, a análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva. Para verificar a relação entre a confiança materna e os tempos de amamentação foi realizada a análise de variância (ANOVA) e o Coeficiente de Correlação de Pearson. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher. Para todas as análises estatísticas, foram considerados nível de significância de 5%. A maioria das participantes (56,90%) apresentou alto nível de confiança para amamentar. A prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 62% nos 30 dias pós-parto, 52,59% nos 60 dias e 16% aos 180 dias pós-parto. Não houve associação estatisticamente significativa entre a confiança da adolescente com a duração do aleitamento materno exclusivo. Houve associação estatisticamente significativa entre a confiança e as variáveis \"intercorrência na gestação\" (p=0,0069) e \"intercorrência no trabalho de parto e/ou parto\"(p=0,0316), ou seja, as adolescentes que não tiveram nenhuma intercorrência na gestação ou no trabalho de parto e/ou parto apresentaram maior confiança na amamentação. Conclui-se que a confiança elevada não foi um fator preditivo da prevalência do AME entre as mães adolescentes, porém foram identificados fatores que influenciaram na confiança para amamentar. Assim, ressalta- se a importância de sua análise na prática clínica com o intuito de fornecer subsídios que favoreçam a melhoria dos índices de amamentação e, consequentemente, da saúde materno- infantil / The practice of breastfeeding and its benefits for maternal and child health has been the subject of many scientific studies. Despite the evidence of benefits, there is the need to expand the vision of the issues surrounding breastfeeding, understanding this process as multifactorial. Thus, maternal age is one of the factors that influence breastfeeding, as teenage mothers may have greater difficulty in initiation and maintenance of this practice. In addition, maternal confidence has been identified as a modifiable and protective variable in relation to breastfeeding, as it influences the beginning, adhesion and maintenance. The objectives of this study were to verify the mother\'s confidence in breastfeeding among teenage mothers; identify the prevalence of exclusive breastfeeding in the ranges of 30, 60 and 180 days of life; verify the association between maternal breastfeeding confidence to the adolescents and duration of exclusive breastfeeding, in intervals of 30, 60 and 180 days postpartum. This is a prospective longitudinal, observational and analytical, held at the rooming CRSM-MATER, in Ribeirão Preto / SP. Data collection was conducted from January 2014 to June 2015. The sample consisted of 160 nursing mothers adolescents. For data collection, they were applied a questionnaire on sociodemographic and obstetrical information and the Breastfeeding Self- Efficacy Scale tool (BSES) among adolescent mothers admitted to the rooming. Subsequently, these adolescents were accompanied by search in 30, 60 and 180 days postpartum, using the third data collection instrument, with questions relating to food offered to children and complications during the breastfeeding period. Data were analyzed using the statistical program Statistical Analysis System SAS® 9.0. To characterize the sample, the analysis was based on descriptive statistics. To investigate the relationship between maternal confidence and breastfeeding times was performed by analysis of variance (ANOVA) and Pearson\'s correlation coefficient. To determine the association between the qualitative variables, the data were submitted to Fisher\'s exact test. For all statistical analyzes were considered 5% significance level. Most participants (56.90%) showed a high level of confidence to breastfeed. The prevalence of exclusive breastfeeding was 62% within 30 days postpartum, 52.59% in 60 days and 16% at 180 days postpartum. There was no statistically significant association between adolescent trust with the duration of exclusive breastfeeding. There was a statistically significant association between the trust and the variables \"complications during pregnancy\" (p = 0.0069) and \"complications during labor and / or childbirth\" (p = 0.0316), that is, the teenagers who did not have no complications during pregnancy or labor and / or delivery showed greater confidence in breastfeeding. It is concluded that the high confidence was not a predictor of the prevalence of exclusive breastfeeding among teenage mothers, but were identified factors that influenced the confidence to breastfeed. Thus, we emphasize the importance of his analysis in clinical practice in order to provide subsidies to encourage the improvement of breastfeeding rates and consequently maternal and child health
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Evolução de indicadores nutricionais de saúde infantil entre 2003 e 2007 em área urbana de Acrelândia, Acre / Evolution of nutritional indicators of child health between 2003 and 2007 in urban area of Acrelândia, Acre

Granado, Fernanda Serra 19 July 2011 (has links)
Introdução: O panorama nutricional da infância brasileira nas últimas décadas caracteriza-se por tendência ao declínio da prevalência da desnutrição com manutenção da prevalência de anemia, principalmente a ferropriva. Contudo, desigualdades regionais ainda persistem especialmente na região norte do país. A substituição precoce e inadequada do aleitamento materno por outros alimentos tem sido considerada principal responsável pelas deficiências nutricionais entre menores de dois anos. Objetivo: Caracterizar a evolução das práticas de aleitamento materno, prevalências de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em crianças menores de 2 anos em área urbana de Acrelândia, Estado do Acre. Métodos: Análise temporal de dois inquéritos transversais de base populacional realizados em 2003 (n= 170) e 2007 (n= 224). Informações sobre condições socioeconômicas, morbidade e aleitamento materno foram obtidas por meio de questionário estruturado. Peso e comprimento das crianças foram medidos pela equipe de pesquisa, sendo considerada desnutrida a criança cujo indicador de altura para idade encontrava-se abaixo de 2 escores z, segundo padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Avaliaram-se as concentrações de hemoglobina sanguínea (maiores de 6 meses de idade), ferritina e receptor de transferrina plasmáticos para diagnóstico de anemia e deficiência de ferro segundo critérios da OMS. Resultados: Na comparação entre os inquéritos 2003 e 2007, não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências (intervalo com 95 por cento de confiança) de aleitamento materno total de 46 por cento (39 por cento -54 por cento ) para 53 por cento (46 por cento -59 por cento ), aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses de 23 por cento (10 por cento -41 por cento ) para 16 por cento (6 por cento -34 por cento ), desnutrição de 9 por cento (5 por cento -14 por cento ) para 11 por cento (8 por cento -16 por cento ), anemia de 48 por cento (39 por cento -56 por cento ) para 40 por cento (33 por cento -47 por cento ) e anemia ferropriva de 36 por cento (28 por cento -45 por cento ) para 36 por cento (29 por cento -44 por cento ), respectivamente. No entanto, houve aumento na prevalência de deficiência de ferro de 62 por cento (53 por cento -70 por cento ) para 81 por cento (75 por cento -86 por cento ) (teste do c2, p0,001). Conclusão: A presente análise não observou melhorias na prática de aleitamento materno total e exclusivo e na ocorrência de anemia no período analisado, revelando um cenário preocupante para saúde pública com aumento significativo da prevalência de deficiência de ferro nas crianças estudadas / Introduction: The nutritional picture of Brazilian infancy in recent decades is characterized by a downward trend in the prevalence of malnutrition and unchanged prevalence of anemia, especially iron deficiency anemia. However, regional inequalities persist, particularly in the North of the country. The early and inadequate introduction of foods has been considered the main factor responsible for nutritional deficiencies among children younger than two years of age. Objective: To characterize trends in breastfeeding practices and the prevalence of anemia, iron deficiency and malnutrition, among children younger than 2 years of age, in an urban area of Acrelandia, Acre State. Methods: Temporal analysis of two cross-sectional population-based surveys conducted in 2003 (n = 170) and 2007 (n = 224). Information on socioeconomic status, morbidity, and breastfeeding were obtained using a structured questionnaire. Child weight and length were measured by the research team and children whose height for age indicator was below -2 z-scores were considered malnourished, according to World Health Organization standards (WHO). Blood hemoglobin (in children older than 6 months), as well as plasma ferritin and soluble transferrin receptor concentrations were evaluated to screen for anemia and iron deficiency, according to WHO criteria. Results: Comparison between the 2003 and 2007 surveys revealed no statistically significant differences in the prevalence (95 per cent confidence intervals) of breastfeeding: 46 per cent (39 per cent -54 per cent ) to 53 per cent (46 per cent - 59 per cent ), exclusive breastfeeding in infants younger than 6 months of age: 23 per cent (10 per cent - 41 per cent ) to 16 per cent (6 per cent -34 per cent ), malnutrition: 9 per cent (5 per cent - 14 per cent ) to 11 per cent (8 per cent - 16 per cent ), anemia:48 per cent (39 per cent - 56 per cent ) to 40 per cent (33 per cent - 47 per cent ) or iron deficiency anemia: 36 per cent (28 per cent - 45 per cent ) to 36 per cent (29 per cent - 44 per cent ), respectively. However, an increase in the prevalence of iron deficiency from 62 per cent (53 per cent - 70 per cent ) to 81 per cent (75 per cent - 86 per cent ) was observed (c² test, p 0.001). Conclusion: In the analyzed period, no improvements were observed in the prevalence of total and exclusive breastfeeding or in the occurrence of anemia, exposing an worrying scenario for public health, with a significant increase in the prevalence of iron deficiency in the studied infants and toddlers
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Autoeficácia na amamentação no pós-parto imediato entre puérperas adolescentes e adultas em uma maternidade no município de Ribeirão Preto/SP / Breastfeeding Self-efficacy in the immediate postpartum period between adolescents and adults mothers at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brazil

Guimarães, Carolina Maria de Sá 28 July 2015 (has links)
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até o sexto mês de vida da criança, e complementado até 2 anos ou mais. Esta recomendação baseia-se nos inúmeros benefícios da amamentação já descritos pela literatura. Apesar destes benefícios, os índices de amamentação no Brasil e no mundo encontram-se abaixo do recomendado. Dentre os fatores que levam as mulheres a desmamar precocemente destaca-se a confiança em amamentar, também conhecida como Autoeficácia na Amamentação, que é uma variável modificável e pode, assim, ser melhorada quando é identificada. Os objetivos deste estudo foram: verificar a autoeficácia na amamentação entre puérperas adolescentes e adultas no pós-parto imediato; comparar os escores da autoeficácia na amamentação entre os dois grupos; verificar a associação entre as variáveis socioeconômicas, obstétricas e neonatais e os níveis de autoeficácia na amamentação. Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/SP. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2014, utilizando-se como instrumentos um questionário com informações sociodemográficas e obstétricas; e a versão brasileira da Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) que avaliou a autoeficácia na amamentação. A amostra foi constituída de 400 puérperas, sendo 306 adultas e 94 adolescentes. Os dados foram processados e analisados utilizando-se os programas estatísticos Statistical Analysis System SAS® 9.0 e R versão 3.0. A análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva para caracterizar a amostra; para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, foi realizado o Teste Exato de Fisher; para comparar os valores de autoeficácia entre puérperas adolescentes e adultas, as médias foram submetidas ao teste t- Student. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de 5%. Tanto entre as puérperas adolescentes quanto entre as puérperas adultas, a maioria (54%) apresentou níveis elevados de autoeficácia, e a diferença entre os escores de adolescentes e adultas não foi estatisticamente significativo (p=0,3482). Entre as adolescentes, níveis de autoeficácia mais elevados e estatisticamente significativos estavam associados às variáveis: ter apoio da mãe ou da sogra no pós-parto (p=0,0083), amamentar na primeira hora de vida (p=0,0244) e estar em aleitamento materno exclusivo no momento da coleta de dados (p=0,0148). Entre as adultas, as que se declararam de cor preta ou parda apresentaram níveis de autoeficácia mais elevados, como também as que apresentavam maior nível de escolaridade, sendo estes resultados estatisticamente significativos, (p=0,0304 e p=0,0280 respectivamente). Conclui-se que a idade isoladamente não foi um fator preditivo da autoeficácia mais elevada, porém cada grupo apresentou particularidades que influenciaram a confiança da mulher no ato de amamentar. Os profissionais devem estar atentos à autoeficácia na amamentação, visto que é uma variável modificável, com o intuito de direcionar ações específicas aos grupos de mulheres adolescentes e adultas, favorecendo assim o aumento dos índices de aleitamento / The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding for the first six months of life and continued breastfeeding with complementary foods up for two years. This recommendation is based on the benefits described on the scientific literature. However, Brazilian and world exclusive breastfeeding rates are lower than recommended. The maternal confidence for breastfeeding, called Breastfeeding Self-efficacy, is one reasons for the early weaning and is a modifiable variable that can be improved, once it is identified. The aims of this study are: measure breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers in the immediate postpartum; comparing breastfeeding self-efficacy scores between these two groups; verifying the association between socioeconomics, obstetrics and neonatal results with breastfeeding self-efficacy levels. This is an observational, cross-sectional and descriptive study, developed at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brasil. Data were collected between January and July 2014; the sociodemografics and obstetrics information were collected using a questionnaire developed for this study; the breastfeeding self-efficacy scores was obtained using the Brazilian version of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES). The sample consisted of 400 mothers, with 306 adults and 94 adolescents. Data were processed and analyzed using the Statistical Analysis System SAS® 9.0 and R 3.0 version. Descriptive statistics were used to analyze the socio-demographics and obstetrics datas; Fisher Exact Test was used to verify association between qualitative variables; Student t-test was used to compare medians of breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers. For all tests was considered a 5% significance level. Most adolescents and adults mothers (54%) presented high levels of breastfeeding self-efficacy and there was no statistical significant difference between scores of adolescents and adults mothers (p=0,3482). Between the adolescents mothers, the high levels of breastfeeding self-efficacy were associated with these variables: have support of mother or mother in law at the postpartum period (p=0,0083), breastfeeding at the first hour of life (p=0,0244) and exclusively breastfeeding at the moment of data collection (p=0,0148). Between the adults mothers, women whom were considered themselves as black or brown-skinned had high levels of breastfeeding self-efficacy, as also whom had more educational levels and this results were statistical significant (p=0,0304 and p=0,0280 respectively). In conclusion, the maternal age only was not a predictive of high level of breastfeeding self-efficacy. However, each group of mothers presented particularities that could influence the women breastfeeding confidence. Health professionals need to be careful about breastfeeding self-efficacy since this is a modifiable variable, in order to direct specific actions for each group of mothers (adolescents and adult mothers) to improve the breastfeeding rates
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Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida em Cruzeiro do Sul, Acre / Prevalence and factors associated with exclusive breastfeeding in the first month of life in Cruzeiro do Sul, Acre

Mosquera, Paola Soledad 28 March 2018 (has links)
Introdução - As práticas de alimentação no início da vida podem afetar diretamente o estado nutricional, crescimento, desenvolvimento e a sobrevivência infantil. Entre os indicadores de saúde infantil propostos pela Organização Mundial da Saúde, a prevalência do aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade (AME: quando a criança recebe somente leite materno direto da mama, ordenhado, ou de ama de leite, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos, podendo ser desagregado nos grupos etários 0-1, 2-3, 4-5 e 0-3 meses) é fundamental para o monitoramento das ações para promoção, proteção e apoio à amamentação. Objetivos - Investigar a prevalência e os fatores associados à prática de AME aos 30 dias de vida em Cruzeiro do Sul, Acre. Métodos - Análise de dados do estudo de coorte de nascimentos MINA-Brasil: Materno-INfantil no Acre. Entre julho de 2015 e junho de 2016, mães internadas para parto no Hospital Estadual da Mulher e da Criança do Juruá do município de Cruzeiro do Sul, Acre, foram entrevistadas sobre dados socioeconômicos, demográficos e história de saúde após aceite à participação no estudo. Para a presente análise, o desfecho de interesse -aleitamento materno exclusivo aos 30 dias de vida?, foi obtido 30 a 45 dias após o parto por meio de entrevista telefônica e classificado segundo critério da OMS (2010). Medidas de tendência central e dispersão, frequências absolutas e relativas, intervalos de confiança de 95% (IC95%) e teste de homogeneidade &#967;2 foram calculados segundo prática do AME. A análise de sobrevida por meio do estimador Kaplan-Meier foi utilizada para estimar a probabilidade e o efeito de fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo aos 30 dias de vida. O efeito dos preditores sobre a duração do AME no primeiro mês foi investigado em modelos múltiplos de regressão tempo de vida acelerado. A análise estatística foi realizada com auxílio do pacote estatístico Stata 14.0 ou superior, ao nível de significância de p<0,05. Resultados - No total, 962 mães responderam a entrevista telefônica de acompanhamento no puerpério. A prevalência de AME aos 30 dias de vida foi 36,7% e o tempo mediano para os que interromperam o AME nesse intervalo foi 16 dias. Quando consideradas todas as crianças nascidas no período e elegíveis ao seguimento, a probabilidade de AME aos 30 dias foi 43,7% e a mediana de AME foi 30 dias. Os fatores associados à duração do AME no período estudado foram: número de filhos vivos, uso de chupeta e história de chiado no peito. Observou-se que a duração do AME (time ratio - TR) foi 28% mais prolongada entre os bebês que tinham irmãos (1,28; IC95% 1,11-1,48). O uso de chupeta e história de chiado no peito foram associados à redução no tempo de AME em 33% (0,67; IC95% 0,58-0,78) e 20% (0,80; IC95% 0,69-0,93), respectivamente. Conclusões - A prática de aleitamento materno exclusivo aos 30 dias de vida em Cruzeiro do Sul, Acre, foi aquém das recomendações nacionais e internacionais. Mães primíparas interromperam o AME mais precocemente durante o primeiro mês quando comparadas às mães com mais de um filho; bebês que usaram chupeta ou apresentaram história de chiado no peito apresentaram menor duração do AME no primeiro mês de vida. Dada a importância do AME para a saúde materno-infantil e para a duração total do AM, os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de ações intensivas para promoção, apoio e proteção da amamentação antes do primeiro mês de vida nesta população. / Introduction - Early life feeding practices can directly affect nutritional status, growth, development, and child survival. Among the indicators of child health proposed by the World Health Organization, the prevalence of exclusive breastfeeding up to 6 months of age (EBF: when the baby receives only breastmilk, including milk expressed or from a wet nurse, without other liquids or solids, except for drops or syrups containing vitamins, oral rehydration salts, mineral supplements or medicines, which can be disaggregated in the age groups 0-1, 2-3, 4-5 and 0-3 months) is essential for monitoring actions to promote, protect and support breastfeeding. Objectives - To investigate the prevalence and factors associated with exclusive breastfeeding at 30 days of life in Cruzeiro do Sul, Acre. Methods - Data analysis of the MINA-Brazil birth cohort study in Cruzeiro do Sul, Acre state, Western Brazilian Amazon. Mothers of babies born from July 1, 2015 to June 30, 2016 at the only maternity hospital in the region were enrolled in this study after signing a free, informed consent form. Women were interviewed soon after giving birth and by telephone at 30-45 days postpartum. Socioeconomic, demographic, obstetric, infant feeding practices, child health and lifestyle data were collected. The outcome of interest was exclusive breastfeeding at 30 days of life, classified according to WHO guidelines (2010). Descriptive statistical data, 95% confidence intervals (95%CI) and chi-square tests were calculated. Kaplan-Meier survival analysis was performed to estimate the median duration and the probability of EBF at the end of the first month of life. In order to explore factors associated with time to EBF cessation, accelerated failure-time (AFT) models were run, following a conceptual framework hierarchical model for determinants of EBF. All analyses were done in Stata 14.0, at p<0.05. Results - During the follow-up period, 962 mothers answered the postpartum telephone interview. The prevalence of EBF at 30 days of life was 36.7% and the median duration was 16 days. Considering all children born in the study period and eligible for follow-up, the probability of EBF in the first month of life was 43.7% and the median duration was 30 days. Factors associated with time to EBF cessation were: having one or more children, pacifier use and history of wheezing. It was observed that duration of EBF (time-ratio - TR) was 28% longer among infants who had siblings (1.28; 95% CI, 1.11-1.48). Use of a pacifier and history of wheezing were associated with reduced EBF duration by 33% (0.67, 95% CI 0.58-0.78) and 20% (0.80, 95% CI 0.69-0.93), respectively. Conclusions - The exclusive breastfeeding practice at 30 days of life in Cruzeiro do Sul was considerably below nacional and international recommendations. Primiparous mothers stopped EBF earlier in the first month when compared to mothers with more than one child; infants who used pacifiers or had history of wheezing presented higher risk of not being exclusively breastfed in the first month of life. Given the importance of EBF for maternal and child health and for total duration of breastfeeding, the results of this study may provide a basis for intensive actions to promote, support and protect breastfeeding before the first month of life in this population.
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A representação social de mulheres doadoras de leite humano / Social representation of women who are human milk donors

Oliveira, Márcia Maria Benevenuto de 24 October 2016 (has links)
O leite humano pasteurizado vem sendo apresentado como a alternativa mais eficaz para alimentar prematuros e também recém-nascidos cujas mães estejam com alguma dificuldade para amamentar. Para suprir essa demanda, aumentou significativamente a implantação de bancos de leite humano no Brasil e no mundo. O objetivo desta pesquisa foi conhecer as representações sociais sobre a doação de leite entre mulheres colaboradoras do banco de leite humano em um hospital universitário público. Os referenciais teórico e metodológico utilizados foram, respectivamente, a Teoria das Representações Sociais e a Análise de Conteúdo. Para os dados quantitativos, foi utilizada a análise estatística descritiva. Foram entrevistadas 30 mulheres cadastradas como doadoras no Banco de Leite Humano do Hospital Universitário de Londrina, no Paraná. A idade variou de 18 a 44 anos, a maioria teve seus filhos por cesariana, 96,7% estavam com o companheiro, 86,7% possuíam curso superior completo ou pós-graduação, 76,7% exerciam trabalho remunerado fora de casa, o maior volume de leite doado foi 88 litros, o tempo médio de doação foi 155 dias e o tempo médio de aleitamento materno foi de 371 dias. Das falas dessas mulheres emergiram quatro temas com suas respectivas categorias: A experiência de amamentar; O banco de leite humano: lugar de acolhimento e aprendizagem; A doação dá trabalho e exige compromisso e Ser doadora é compartilhar o que tem e ajudar a quem precisa. A gênese para uma mulher se tornar doadora é estar amamentando seu filho e esse processo, proveniente da sua vivência familiar, apresenta-se como tendo um lado bom e outro que exige desafios, mas ela percebe que seu leite é único, que sua produção é mais do que suficiente para seu filho, levando essa mulher a procurar o banco de leite para compartilhar esse alimento com outras crianças. O banco de leite se torna para ela um local de acolhimento, apoio e aprendizado e ela se torna divulgadora desse serviço. Também passa a conhecer as histórias de doação e constata que doar seu leite dá trabalho, mas o compromisso assumido supera tal dificuldade; o apoio da família é essencial e ela descobre a sua maneira de ordenhar esse leite. Expressa que sente muito orgulho por ser uma doadora e, ao se perceber nessa condição, as suas representações sociais vinculam-se à construção social da solidariedade e de um sentimento mais profundo do significado da maternidade, que lhes propicia o sentimento de ampliar, para além de seu filho, o sentir ser mãe de muitos, em que compartilhar o que tem e ajudar a quem precisa resulta na sensação de ver mulptiplicado o papel materno e conhcer que doar vale a pena. Os elementos aqui identificados oferecem subsídios importantes para a condução de campanhas e projetos de melhoria de adesão de doadoras nos trabalhos dos Bancos de Leite Humano. / Pasteurized human milk has presented itself as the most effective alternative to feed preterm babies as well as newborns whose mothers are having some difficulty to breastfeed. In order to supply this demand, the number of human milk banks has significantly increased worldwide and in Brazil as well. The aim of this study was to acknowledge the social representation of human milk donation among women who donated to a human milk bank from a public hospital. The Social Representation Theory and Content Analysis were used as theoretical and methodological approaches, respectively. Quantitative data was assessed using descriptive statistical analysis. Thirty women were interviewed, all were donors at the Human Milk Bank from Londrina´s University Hospital, in Paraná State. Their age ranged from 18 to 44 years old, most had caesarean-sections, 96.7% had a companion; 86.7% had higher education or were postgraduates; 76.7% had a paid job; the biggest amount of donated milk was 88 liters; average donation period was 155 days; and average breastfeeding period was 371 days. Four themes and categories emerged from the women´s speeches: The breastfeeding experience; The human milk bank: a welcoming and learning place; Donating is hard-working and demands commitment; and Being a donor is sharing what I have and helping with others need. What motivates a woman to become a human milk donor involves the experience of breastfeeding her baby, which presents itself as a positive attitude, however posing some challenges. She realizes that her milk is unique, that she produces more than her baby can take, so she goes to the milk bank to share this nourishment with other children. The human milk bank becomes a welcoming, supportive and learning place for her, who spreads the word about this service/facility. These women also become aware of donation stories and comprehends that donating their milk is hardworking, but the commitment overcomes the difficulties; family support is essential; and they find out their own way to express the milk. These donating women reveal that they are proud to be a donor, and by acknowledging themselves as such, their social representations link to the social construction of solidarity and a deeper feeling of what maternity means. This allows them to amplify the motherhood feeling, beyond their own child, as they feel they are the mother of many. Also, sharing what they have and helping those in need results in the visualization of the multiplication of the mother´s role and understanding that donating milk is worthwhile. The elements identified in this study offer important ground to implement campaigns and projects to improve compliance in Human Milk Bank donations.
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Dificuldades no processo de desmame em bebês não disfágicos: efeitos da atuação fonoaudiológica

Costa, Emelie Villela da 26 September 2016 (has links)
Submitted by Jailda Nascimento (jmnascimento@pucsp.br) on 2016-09-30T21:31:30Z No. of bitstreams: 1 Emelie Villela da Costa.pdf: 1132244 bytes, checksum: 112aa3305813555bc043090186773dc6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T21:31:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Emelie Villela da Costa.pdf: 1132244 bytes, checksum: 112aa3305813555bc043090186773dc6 (MD5) Previous issue date: 2016-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Weaning from breastfeeding has an important role in the biopsychic structure of a baby. A speech-language pathologist working in the swallowing area has to investigate the relation between the baby and the mother in such phase. Failures in the baby’s bond with its caretaker may result in feeding disorder and/or language problems. Objective: To describe the effects resulting from speech-language pathological procedures while facing the difficulties in weaning from breastfeeding in babies without dysphagia. Method: quanti-qualitative case studies carried out by the Einstein Program in Paraisópolis’s Community. Casuistry: Five mother/baby dyads, babies from both genders over 5 months old showing weaning from breastfeeding difficulties to pasty food and without any diagnosis of either mechanical or neurogenic oropharyngeal dysphagia. The sampling was obtained by convenience. Procedures: mother/baby dyads complaining about difficulties in accepting food were invited to take part in this survey by either the researcher or the multidisciplinary team. First Meeting: participants signed the Term of Consent. Babies were evaluated on their swallowing dynamics (Instrument 1) with a view to discarding dysphagia. Not detecting that, we followed with collecting their eating habits and clinical history (Instrument 2). Second Meeting: a “Weaning Plan” (Instrument 3) was applied as well as observing babies’ dynamics in swallowing pasty food during home visit. Third Meeting: speech-language pathological orientation was submitted based on what had been observed previously. Fourth Meeting: follow up observation after 15 of pasty food use, reapplication of Instrument 3 and case feedback. Results: There was a statistically significant difference in the results from the application of Instrument 3 before and after speech-language pathological interference. Initially, the average was 16,0 points (dp=1,0), raising to 21,2 points (dp=0,8) after speech-language pathological interference (p=0,001). Conclusion: Speech-language pathological interference in difficulties during weaning was effective in all cases / Introdução: O desmame do aleitamento materno é um período essencial para a estruturação biopsíquica do bebê. O fonoaudiólogo que atua na área de deglutição necessita investigar a relação mãe-bebê nesse período. O insucesso do laço bebê-cuidador no momento de introdução alimentar, poderá ter como consequência transtornos alimentares e/ou problemas de linguagem oral. Objetivo: Descrever os efeitos da atuação fonoaudiológica diante das dificuldades no processo de desmame em bebês não disfágicos. Método: Estudo de casos de natureza quanti-qualitativa realizado no Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis. Casuística: Cinco díades mãe/bebê, bebês de ambos os gêneros, na faixa etária a partir de 05 meses de idade, que apresentam dificuldades na transição do aleitamento materno exclusivo para o alimento pastoso e que não tinham diagnóstico de disfagia orofaríngea neurogênica ou mecânica. A amostragem foi obtida por conveniência. Procedimento: Díades mãe-bebê com queixa de dificuldade na aceitação de alimentos foram convidadas pela pesquisadora ou encaminhadas pela equipe multidisciplinar para participar desta pesquisa. Encontro 1: as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi realizada avaliação da dinâmica de deglutição dos bebês (Instrumento 1) com a finalidade de se descartar a presença de disfagia. Não sendo esta detectada, foi dada a continuidade com a coleta do Histórico Clínico e Alimentar (Instrumento 2). Encontro 2: em visita domiciliar, além da observação da dinâmica de deglutição com alimento de consistência pastosa, foi aplicado o “Roteiro de Desmame” (Instrumento 3). Encontro 3: na semana subsequente, realizadas orientações fonoaudiológicas baseadas nas observações realizadas. Encontro 4: após 15 dias; acompanhamento de oferta com alimento pastoso, reaplicação do Instrumento 3 e devolutiva do caso. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa nos resultados obtidos na aplicação do Instrumento III entre os momentos pré e pós atuação fonoaudiológica. A média inicial era de 16,0 pontos (dp=1,0), passando para 21,2 pontos (dp=0,8) depois da atuação fonoaudiológica (p=0,001). Conclusão: A atuação fonoaudiológica em dificuldades durante o período de desmame foi efetiva nos casos atendidos
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Efeito de intervenção educativa pró- aleitamento materno e alimentação complementar saudável junto a mães adolescentes e avós maternas sobre a qualidade da alimentação no primeiro ano de vida

Nunes, Leandro Meirelles January 2016 (has links)
Apesar da importância da alimentação saudável, já nos primeiros anos de vida, tem-se observado durante a infância baixo consumo de dieta saudável diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em gordura, sal e açúcar. Entre os determinantes que influenciam os hábitos alimentares das crianças incluem-se a idade materna e a coabitação com as avós maternas. Por isso, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar o efeito de intervenção para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável, junto a mães adolescentes e avós maternas, realizada nos primeiros 4 meses de vida da criança, sobre o cumprimento dos Dez Passos para uma Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 Anos, recomendados pelo Ministério da Saúde, no primeiro ano de vida; e como objetivo secundário avaliar a influência da duração do aleitamento materno exclusivo sobre a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses de vida. Para isso, foi realizado ensaio clínico randomizado com 320 mães adolescentes e seus filhos, mais 169 avós maternas quando em coabitação, recrutados na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e randomicamente alocados para o grupo intervenção ou controle. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno e alimentação complementar saudável, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias de vida da criança, por uma equipe composta por um pediatra, duas enfermeiras e uma nutricionista. Em todas as sessões abordou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e, na última, aos 120 dias, a ênfase foi na alimentação complementar saudável a ser introduzida na idade de 6 meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 anos. As informações relativas à alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses de idade e, depois, a cada 2 meses até a criança completar 12 meses, mediante registro de frequência alimentar semanal, por entrevistadores cegos aos grupos aos quais as mães pertenciam. Para avaliar o cumprimento dos Dez Passos elaborou-se um sistema de escore que pontuou o cumprimento de cada passo: os passos cumpridos integralmente receberam dois pontos, os parcialmente cumpridos um ponto, e os não cumpridos não pontuaram (zero pontos). Considerou-se dieta saudável diversificada o consumo de frutas/hortaliças, carnes, feijões e cereais/tubérculos pelo menos 4 vezes na semana, além de baixo consumo (no máximo 1 vez por semana) de alimentos ricos em gordura, sal e açucares. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias dos escores dos grupos controle e intervenção, e o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta foi utilizado para estimar o efeito da intervenção sobre o cumprimento dos passos. Para medir a associação entre duração do aleitamento materno exclusivo e a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses, utilizou-se o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta, adotando-se como ponto de corte a mediana do escore de toda a população estudada. A média dos escores obtidos no grupo intervenção foi maior que no grupo controle (12,4 ± 2,5 versus 10,5 ± 2,3, respectivamente; p = 0,00), sendo que a intervenção dobrou a chance de o escore ser maior ou igual à mediana (RR = 1,93; IC95% 1,44-2,58), e não houve influência da coabitação com a avó materna. Além disso, a intervenção aumentou em mais de 10 pontos percentuais o cumprimento de 6 dos 10 passos (passos 2 a 7), relativos à época de introdução, frequência, consistência e variedade dos alimentos complementares, além da flexibilidade de quem alimenta a criança quanto a horários e atitude frente à recusa dos alimentos. No entanto, a intervenção não afetou um dos passos mais importantes, a saber, o passo 8, que recomenda evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Houve associação entre duração da amamentação exclusiva e dieta diversificada saudável. A probabilidade de a criança consumir dieta mais saudável aos 12 meses de idade aumentou em 28% para cada mês de aleitamento materno exclusivo (RR 1,28; IC 95% 1,19 -1,38). / Despite the importance of healthy eating already in the early years of life, a pattern of low intake of healthy diverse diet and high consumption of processed foods and foods rich in fat, salt, and sugar has been observed during childhood. Maternal age and cohabitation with maternal grandmother are known to be among the factors that influence the dietary habits of children. Therefore, the objective of the present study was to assess the effect of an intervention designed to promote breastfeeding and healthy complementary feeding, directed at adolescent mothers and maternal grandmothers, and performed during the first 4 months of life, on compliance, during the first year of life, with the Ten Steps to Healthy Feeding for Children under Two Years, recommended by the Brazilian Ministry of Health. A secondary objective was to assess the influence of exclusive breastfeeding duration on the quality of the infant's diet at 12 months. In order to do that, a randomized clinical trial was conducted involving 320 adolescent mothers and their infants, plus 169 maternal grandmothers when cohabiting. Participants were recruited at the maternity ward of Hospital de Clínicas de Porto Alegre and randomly assigned to either the intervention or the control group. The intervention consisted of six counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding, the first one held at the maternity ward and the others at the mothers’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days of life, by a team comprising a pediatrician, two nurses, and a nutritionist. All sessions addressed the importance of exclusive breastfeeding in the first 6 months of life; the last session, at 120 days, emphasized healthy complementary feeding, to be introduced as of 6 months of life. A booklet based on the Ten Steps was given to each mother at this session. Infant feeding information was collected monthly over the first 6 months of life and then every 2 months until 12 months, by recording weekly frequency of consumption of different foods. Interviewers were blind to group allocation. Compliance with the Ten Steps was assessed using a scoring system as follows: full compliance with a step received 2 points per step; partial compliance received 1 point; and noncompliance received 0 points (no score). Healthy diverse diet was defined as the intake of fruit/vegetables, meat, beans, and cereals/tubers at least 4 times weekly, and a low intake (maximum once weekly) of foods rich in fat, salt, and sugar. Student's t test was used to compare mean scores obtained in the intervention and control groups, and Poisson's multivariate regression model with robust estimation was used to estimate the effect of the intervention on compliance with the Ten Steps. The association between exclusive breastfeeding duration and quality of the infant's diet at 12 months was also assessed using Poisson's multivariate regression model with robust estimation, using the median score obtained in the whole sample as cut-off point. Mean scores obtained in the intervention group were higher than those obtained in the control group (12.4 ± 2.5 versus 10.5 ± 2.3, respectively; p = 0.00), and the intervention doubled the chance of the score being greater than or equal to the median (RR = 1.93; 95%CI 1.44-2.58). No influence of cohabitation with maternal grandmother was detected. The intervention increased compliance, by over 10 percentage points, with six of the Ten Steps (Steps 2 to 7), related to the time of introduction, frequency, consistency and variety of complementary foods, in addition to caretaker flexibility with regard to feeding times and attitude towards food refusal. Nevertheless, the intervention did not affect one of the most important steps, namely, Step 8, which recommends avoiding the intake of sugar, coffee, canned foods, fried foods, candies, processed snacks and other unhealthy foods. There was an association between exclusive breastfeeding duration and healthy diverse diet. The likelihood of the infant being on a healthy diet at 12 months of age increased by 28% for each additional month of exclusive breastfeeding (RR = 1.28; 95%CI 1.19-1.38).
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.

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