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Sintomas depressivos no período pós-parto e a prática do aleitamento materno entre adolescentes / Depressive symptoms in the postpartum period and breastfeeding among adolescents

Vanessa Agustinho Cardillo 02 July 2013 (has links)
A depressão pós-parto afeta de 10 a 20% das puérperas no mundo e as adolescentes apresentam um risco aumentado para esse transtorno mental. A prática do aleitamento materno não se dá de forma efetiva nos casos em que a nutriz apresenta alterações emocionais. Menores índices de início do aleitamento materno são encontrados em adolescentes, além do maior índice de desmame precoce. Objetivos: Analisar sintomas depressivos em adolescentes no período pós-parto e a prática do aleitamento materno. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal desenvolvido em quatro unidades de saúde do distrito sul do município de Ribeirão Preto/SP. Participaram do estudo 72 adolescentes as quais estavam, no momento da coleta de dados, entre zero e quatro meses após o parto. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas entre abril e outubro de 2012. Foram utilizados três instrumentos, um sobre prática do aleitamento materno e caracterização sociodemográfica e dois para avaliação de humor e transtornos afetivos. A Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) foi aplicada a todas as participantes e a Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton (HAM-D), quando as adolescentes obtiveram escore maior ou igual a 12 na EPDS, indicando a presença de sintomas depressivos. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for Social Sciences, versão 21. Na análise, utilizaram-se distribuição de frequências, Teste Exato de Fisher e Qui-quadrado. Resultados: A amostra se caracterizou por adolescentes com média de idade igual a 17,3 anos, em união consensual, residindo com o pai da criança ou com a família de origem, com escolaridade média de 8,3 anos e sem atividade remunerada. Um terço apresentava histórico familiar de doença mental e 9,7% revelaram histórico de problemas emocionais e/ou dependência de álcool/drogas. Duas adolescentes tiveram depressão gestacional e duas foram diagnosticadas com depressão pós-parto e estavam fazendo tratamento com medicamento. Todas as adolescentes realizaram pré-natal, sendo a maioria primípara e com gestação não planejada. O contato pele a pele foi realizado pela maioria e a amamentação ocorreu pela primeira vez no alojamento conjunto, nas primeiras seis horas após o parto. No momento da alta, quase todas amamentavam exclusivamente. Os bebês tinham idade média de 71,3 dias no momento da entrevista e mais da metade das mães não oferecia somente o leite materno para seus filhos. O aleitamento materno exclusivo era praticado por 34,7%, o aleitamento materno por 55,6% e 9,7% já haviam desmamado seus filhos. A EPDS obteve escore médio de 8,5 pontos, com 15 adolescentes identificadas com sintomas depressivos e pela HAM-D, uma foi classificada como gravemente deprimida, seis moderadamente deprimidas e oito levemente deprimidas. No que tange aos sintomas depressivos e o tipo de aleitamento materno praticado pelas adolescentes, nenhuma associação significativa foi encontrada. Conclusão: É relevante incluir no atendimento às puérperas uma investigação do contexto social, cultural e econômico da mulher, com o objetivo de compreender a possível origem da depressão pósparto. Além de incluir uma escala, como a EPDS, para investigação de sintomas depressivos e apoio a estas adolescentes para a manutenção do aleitamento materno. / The postpartum depression affects 10-20% of the postpartum women in the world and adolescents are at increased risk for this mental disorder. The practice of breastfeeding does not occur effectively in cases where the mother presents emotional changes. Lower rates of initiation of breastfeeding are found in adolescents, and the highest rate of early weaning. Objectives: To assess depressive symptoms in adolescents in the postpartum period and breastfeeding. Methods: An observational, descriptive and transversal study developed in four health units in the district south of the city of Ribeirão Preto / SP. The study included 72 adolescents which were, at the time of data collection, between zero and four months after delivery. The data were collected through interviews between April and October 2012. Three instruments were used, one for breastfeeding and sociodemographic caracterization and two for evaluation of mood and affective disorders. The Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) was applied to all participants and Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D), when adolescents scored higher than or equal to 12 on the EPDS, indicating the presence of depressive symptoms. Data were processed and analyzed using Statistical Package for Social Sciences, version 21. In the analysis, we used frequency distribution, Fisher\'s exact test and Chi-square. Results: The sample was characterized by adolescents with a mean age of 17.3 years in consensual union, residing with the child\'s father or family of origin, mean schooling was 8.3 years and with non-pay employment. A third had a family history of mental illness and 9.7% reported a history of emotional problems and / or addiction to alcohol / drugs. Two teenagers had gestational depression and two were diagnosed with postpartum depression and was being treated with medication. All adolescents received prenatal care, mostly primiparous and unplanned pregnancy. The skin to skin contact was made by most of them and breastfeeding first occurred in rooming-in within the first six hours after birth. At discharge, almost all were exclusively breastfeeding. The babies had a mean age of 71.3 days at the time of interview and over half of the mothers offered only breast milk for their children. Exclusive breastfeeding was practiced by 34.7%, breastfeeding for 55.6% and 9.7% had weaned their children. The EPDS obtained a mean score of 8.5 points, with 15 identified adolescents with depressive symptoms and the HAM-D, one was classified as severely depressed, six was moderately depressed and eight mildly depressed. With respect to depressive symptoms and type of breastfeeding used by teenagers, no significant association was found. Conclusion: It is important to include in postpartum care an investigation of the social, cultural and economic development of women, in order to understand the possible origin of postpartum depression. Besides including a scale, as the EPDS, for investigation of depressive symptoms and support these teenagers to maintain breastfeeding.
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Influência da concentração sérica de IgG e diferentes protocolos de aleitamento no desenvolvimento de novilhas holandesas no primeiro ano de vida / The influence of the concentration of serum IgG and different protocols of suckling in the development of holstein heifers in their first year of life

Ostapechen, Juliandro 20 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:47:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliandro_Ostapachen.pdf: 456635 bytes, checksum: 34bc017b7ec1271a02e2edb2dac65a1e (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 / The challenge of keeping the properly development in the Holstein breeders of reposition (HPB) in the initial stages of creation, depends on both the feed management as well the health condition. The management of heifer s creation, during suckling in collective stalls, with automatic feeders enables the search for new nutritional protocols associated to the transfer of the passive immunity (TIP) which are both determining factors to the success of the livestock. Aiming the evaluation of the influence of the IgG serum in the weight gain of heifers during suckling and after their first year of life, it was conducted an experiment with 45 Holstein heifers distributed in three collective stalls equipped with automatic feeders where the heifers were undergone to three different suckling protocols. These protocols were denominated as: treatment one, with the daily provision of 4 liters of milk replacer at ease; treatment two, with the daily provision of 6 liters of milk replacer at ease; and treatment three with the daily provision of milk replacer at ease. All the heifers began the experiment on their fifth day of life and the concentration of serum immunoglobulin G (IgG), was at least 10 mg/dL, with a variation around 13,4 and 43,7 mg/dL. The experimental period of suckling, in all the treatments was fixed in 55 days and all the animals were weaned on their sixth day of life. The heifers had their weight gain checked weekly. After weaned, all the heifers were conducted to a single collective lot and handled under the same feeding conditions until their first year of life. The feeding management in the post-weaning had a daily ingestion of 2kg of supplement divided in 2 meals during the period of 10 months. During this period, they also had Tifton straw at ease and free access to pickets with Tifton grass. After the weaning, the measurement of the body weight of the heifers was taken in monthly intermissions. The experimental design used was totally randomized (DIC). All the data were evaluated by statistics analysis of the linear correlation of Pearson, analysis of variance ANOVA and submitted to the Tukey's average test at 5% and a paired t-test at 5% of significance. Regarding to the performance in the weight gain, there was no influence of the IgG concentration in the weight gain to the weaning and neither in the weight gain after the heifers were one year old. The evaluation of the weight gain occurred between the treatments and disregarding treatments. When dealing with the performance and taking only the suckling protocol, it has been found that the treatments 2 and 3 have shown a higher weight gain at weaning , but the efficiency in weight gain after the heifer's first year was higher in treatments 1 and 3. It was concluded that since the minimum serum concentration of IgG is 10mg/dL, there is no interference of this parameter about the weight gain at weaning and during the first year of life of the heifer. The milk consumption at ease ensures a better weight gain of animals compared to the animals with controlled milk consumption / O manejo de criação de bezerras na fase de aleitamento em baias coletivas equipadas com alimentadores automáticos possibilita a busca por novos protocolos nutricionais que, associados à transferência da imunidade passiva (TIP), representam fatores determinantes para o sucesso da criação. Com o objetivo de se avaliar a influência da concentração sérica de IgG no desempenho ponderal de bezerras em fase de aleitamento e após um ano de vida, 45 bezerras da raça Holandesa foram distribuídas em três baias coletivas equipadas com alimentadores automáticos e submetidas a três diferentes protocolos de aleitamento (Tratamentos experimentais) denominados de 4L, tratamento que teve o fornecimento de quatro litros diários de sucedâneo lácteo; 6L, tratamento com o fornecimento de seis litros diários de sucedâneo lácteo; e AL, tratamento com fornecimento ad libitum de sucedâneo lácteo. O fornecimento de concentrado para todos os animais foi a vontade. As bezerras entraram no experimento com cinco dias de idade e concentração de imunoglobulina G sérica (IgG), variou entre 13,4 e 43,7 mg/dL. O período experimental de aleitamento em todos os tratamentos foi fixado em 55 dias sendo que os animais foram desmamados aos 60 dias de idade. As bezerras tiveram seu ganho de peso aferido semanalmente. Após o desmame todas as bezerras foram conduzidas para um único lote coletivo e manejadas sob as mesmas condições alimentares até completarem um ano de vida. O manejo alimentar dos 65 dias aos 12 meses de vida contou com a ingestão de 2 Kg de concentrado diário divido em duas refeições, feno de Tifton à vontade, e, acesso contínuo à piquetes de pastoreio com grama Tifton. Após o desmame, a mensuração do peso corporal das bezerras foi feita em intervalos mensais. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), os dados foram avaliados através da análise estatística de correlação linear de Pearson, análise de variância ANOVA e submetidas ao teste de média de Tukey a 5%, e teste t pareado a 5% de significância. Com relação ao desempenho em ganho de peso, não houve influência da concentração de IgG no ganho de peso ao desmame e também no ganho de peso após um ano de vida. As avaliações de ganho de peso aconteceram entre os tratamentos e desconsiderando-se os tratamentos, com o objetivo de encontrar o efeito apenas da concentração de IgG sobre o ganho de peso, porém, o resultado foi o mesmo para ambas as avaliações. Quanto ao desempenho e o protocolo de aleitamento, verificou-se que os tratamentos 6L e AL foram superiores no ganho de peso ao desmame, porém a eficiência em ganho de peso após um ano de vida foi maior nos tratamentos 4L e AL. Conclui-se que desde que a concentração sérica mínima de IgG seja de 10 mg/dL, não há interferência deste parâmetro sobre o ganho de peso no desmame e durante o primeiro ano de vida da novilha. O fornecimento de leite a vontade garante melhor ganho de peso aos animais em relação ao fornecimento controlado
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Aleitamento materno e diarréia em menores de um ano de idade em Imperatriz - MA / Breastfeeding and diarrhea in children under one year old in Imperatriz-MA

Floriacy Stabnow Santos 28 April 2015 (has links)
Os benefícios do aleitamento materno estão ligados às menores taxas de diarreia, infecções do trato respiratório, otite média e outras infecções, e menor mortalidade por essas doenças em crianças amamentadas. É importante que políticas públicas de saúde voltadas para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno sejam efetivadas visando diminuir a incidência de doenças prevalentes na infância, dentre elas a diarreia. O presente estudo objetiva: identificar a prevalência dos tipos de aleitamento em crianças menores de 6 meses e de 6 a 12 meses de idade, em seguimento nas unidades com Estratégia Saúde da Família em Imperatriz-MA; identificar os casos de diarreia aguda notificados, associando os tipos aleitamento com os casos de diarreia aguda; associar as variáveis socioeconômicas e demográficas maternas, condições do pré-natal e parto com a prática da amamentação e a incidência de diarreia aguda; associar as variáveis referentes às características do recém-nascido com a prática de todos os tipos de amamentação e a incidência de diarreia aguda. A pesquisa foi descritiva e analítica, de natureza quantitativa e realizada de maneira transversal, entre junho de 2013 e julho de 2014. A amostra foi composta por 854 crianças menores de um ano e suas respectivas mães, cadastradas na Estratégia Saúde da Família. Para verificar associação entre os tipos de AM e o número de episódios de diarreia aguda, foi realizado o teste de qui quadrado e calculadas as razões de chance, considerando o intervalo de confiança de 95%. Os dados foram tabulados na planilha Excel 2013 e os testes realizados no programa SAS. A média das prevalências do AME em crianças de zero a seis meses foi de 32,0%, aos 12 meses apenas 15,0% das crianças estavam em algum tipo de aleitamento materno. A diarreia aguda esteve presente em 22,9% das crianças, e 11,2% necessitaram hospitalização, sendo que entre as crianças de 6 a 12 meses houve maior prevalência de diarreia aguda. As crianças menores de 6 meses que não mamaram tiveram 2,6 vezes mais chances de ter diarreia aguda e as crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo tiveram menos diarreia aguda quando comparadas às crianças que estavam em outros tipos de aleitamento. A idade materna foi significante para a incidência de diarreia aguda. Crianças que usavam chupeta, mamadeira, água e chá tiveram influência negativa sobre a amamentação. Crianças que não usaram chupeta, mamadeira e água tiveram respectivamente 5, 16 e 8,5 vezes mais chance de serem amamentadas. Crianças que receberam mingau tiveram 2,7 vezes mais chances de desenvolver diarreia aguda. A introdução de alimentos saudáveis e não saudáveis antes dos 6 meses esteve presente entre as crianças estudadas. Quanto às crianças com mais de 6 meses, nem todas receberam alimentos saudáveis nessa faixa etária, contradizendo as recomendações de complementação alimentar nessa faixa etária. Assim, o presente estudo traz contribuições para a atenção à saúde de crianças e aponta que as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, recomendadas pelo Ministério da Saúde, ainda não foram implantadas plenamente no município / The benefits of breastfeeding are linked to lower rates of diarrhea, respiratory tract infections, otitis media and other infections, and lower mortality from these diseases in breastfed infants. It is important that public health policies aimed at promoting, protecting and supporting breastfeeding take their effect in order to decrease the incidence of childhood illnesses, among them diarrhea. This study aims at: identifying the prevalence of different types of breastfeeding in children under 6 months and 6-12 months of age, followed up on units applying the \"Family Health Strategy\" in Imperatriz-MA; identifying cases of acute diarrhea reported by associating types breastfeeding with cases of acute diarrhea; associating the socioeconomic and maternal demographic, prenatal and delivery conditions to the practice of breastfeeding and the incidence of acute diarrhea; associating the variables related to the newborn characteristics with the practice of all kinds of breastfeeding and the incidence of acute diarrhea. The research was descriptive and analytical, quantitative and performed in a transversal way, between June 2013 and July 2014. The sample consisted of 854 children under one year and their mothers who were enrolled in the \"Family Health Strategy\". To assess the association between the types of breastfeeding and the number of episodes of acute diarrhea, the chi-square test was performed and calculated the odds ratios, with a 95% confidence interval. Data were tabulated in Excel 2013 spreadsheet and testing in the SAS program. The average prevalence of exclusive breastfeeding in children up to six months was 32.0%. At 12 months only 15.0% of children were in some kind of breastfeeding. Acute diarrhea was present in 22.9% of children and 11.2% required hospitalization, and among children 6-12 months, there was a higher prevalence of acute diarrhea. Children under 6 months children not breastfed were 2.6 times more likely to have acute diarrhea and children who were exclusively breastfed had less acute diarrhea when compared to children who were in other types of feeding. Maternal age was significant for the incidence of acute diarrhea. Children who used a pacifier, bottle, water and tea were negatively related to breastfeeding. Children who did not use a pacifier, bottle and water were respectively 5, 16 and 8.5 times more likely to be breastfed. Children who received porridge were 2.7 times more likely to develop acute diarrhea. The introduction of healthy and unhealthy food before 6 months was present among the children studied. As for children over 6 months, not all received healthy foods at this age, contradicting complementary feeding recommendations to this age group. Thus, this study brings contributions to health care for children and points out that the promotion, protection and support of breastfeeding, recommended by the Ministry of Health, has not yet been implemented in the city
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Reprodução social & aleitamento materno (estudo populacional no Município de Itupeva, SP) / Social reproduction & breastfeeding (population study in Itupeva city, SP, Brazil)

Aurea Tamami Minagawa Toriyama 22 August 2002 (has links)
Apesar do movimento em prol do aleitamento natural e dos esforços para deter o desmame precoce, a freqüência e a duração do aleitamento materno no Brasil permanecem inferiores às recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os poucos estudos com base populacional sobre a situação da amamentação no Brasil, em sua maioria tem se baseado no referencial teórico da multicausalidade como explicativo do desmame precoce e dos fatores que favorecem ou dificultam a amamentação. Enquanto sub-projeto de uma investigação mais ampla, este estudo transversal de base populacional pretendeu verificar como são associados o perfil de reprodução social das famílias - formas de trabalhar e de viver - e a situação de aleitamento materno. Foi realizado numa amostra significativa de 261 crianças menores de 2 anos, residentes na área urbana da cidade de Itupeva (SP). A partir de um modelo teórico hierarquizado, centrado na categoria da reprodução social, foram compostos os perfis de reprodução social, utilizando-se uma base teórico-metodológica-operacional que pré-definiu três grupos sociais homogêneos (GSHs). Para avaliar os padrões de aleitamento materno foram utilizados os indicadores recomendados pela OPS/OMS, sendo a freqüência e a duração mediana calculadas a partir da técnica da tábua de vida. Verificou-se a associação entre as variáveis estudadas através de análise bivariada (teste X2; P<0,05) sendo inseridas num modelo de Regressão de Cox, para a análise multivariada aquelas que se associaram ao tempo de aleitamento materno num nível de significância de 10% (Teste de Wilcoxon; P<0,10). Os resultados evidenciaram que 38,5% da amostra, constituída por famílias do GSH3, apresentaram as mais precárias formas de reprodução social, tanto no momento da produção como no de consumo, se evidenciando como as mais profundamente excluídas da integração social. As famílias que compuseram o GSH1 (19,2%) preencheram os atributos para a inserção qualificada na produção, se mostrando protegidas da precarização do trabalho, com um padrão diferenciado de consumo de representação coletiva e com possibilidade de uso do espaço geo-social, enquanto as 36,4% componentes do GSH2, pareceram lutar pela sua integração na sua vida social, enfrentando a exclusão social relativas às suas formas de viver ou de trabalhar. Considerando o aleitamento materno, 97,3% das crianças iniciaram a amamentação e no momento da entrevista, 41,0% estavam em aleitamento materno, mas, conforme as curvas de sobrevida, 10,4% já haviam sido desmamadas antes de 1 mês de vida e 38,5% antes dos 6 meses. A duração mediana do aleitamento materno foi de 7,6 meses e do aleitamento materno exclusivo de apenas 28 dias. No total da amostra estudada, observou-se uma associação entre o tempo de aleitamento materno e as variáveis: ordem de nascimento, uso de mamadeira, uso de chupeta, número de filhos, situação conjugal da mãe e escolaridade do pai. Analisando os três GSHs separadamente, além do uso de mamadeira e uso de chupeta (comuns aos três GSHs), as variáveis específicas de cada grupo, associadas ao tempo de aleitamento materno foram: a situação conjugal materna (no GSH1), a renda familiar \"per capita\" (no GSH2) e a ordem de nascimento, o número de filhos e a escolaridade do pai (no GSH3). Na análise multivariada, o modelo selecionou como significativas apenas as variáveis ordem de nascimento, uso de mamadeira e de chupeta. A reprodução social - explicitada através dos GSH\'s não foi indicada como uma variável associada à duração do aleitamento materno na análise bivariada e mesmo sendo inserida no modelo multivariado não foi selecionada como variável significativa. O fato das variáveis escolaridade do pai, situação conjugal materna, número de filhos e ordem de nascimento se mostrarem associadas (P<0,05) tanto à duração do aleitamento materno quanto aos GSH\'s sugerem uma relação entre os padrões de aleitamento e os GSH\'s definidos, ou seja os perfis de reprodução social construídos, que necessita ser melhor explorada. / Despite the movement in favor of the breastfeeding and the efforts to detain the early weaning, frequency and duration of the breastfeeding in Brazil remain inferior to the recommendations of the WorId Health Organization. The few population-based studies about the situation of breast-feeding in Brazil are mostly based on the multifactorial conceptual model of the health and illness process. As a sub-project of a wider investigation, this population-based cross-section study was intended to verify the association between the social reproduction profile of the families - working and living conditions - and the breastfeeding status. It was carried on a representative sample of 261 children, which were less than 2 years old, residents of the urban area of Itupeva city, Sao Paulo, Brazil. From a hierarchical theoretic model that is focused on the social reproduction category, the profiles were built using a theoretical-methodological-operational basis, which established 3 homogeneous social groups (HSG\'s). In order to evaluate the breastfeeding patterns, the indicators recommended by OPS/WHO were used, and the frequency and the median duration were calculated by using the lifetable technique. The association between the studied variables was verified through bivariate analysis (Xl test; P<0.05). For the multivariate analysis, the variables associated with the breastfeeding time in a significance level of 10% (Wilcoxon test; P<0,10) were inserted in a Cox Regression model. The results have showned that 44.4% of the sample had the most precarious ways of social reproduction. This part of the sample was composed by HSG3 families, most profoundly excluded from social integration. The families that composed the HSGI (19.2%) have fulfilled all the qualifications for the adequate integration into production, and they seemed to be protected from work\'s precariousness, with a differentiated pattern of consumption and group representation, and with the possibility of using the geo-social space. Furthermore, the 36.4% components of the HSG2 have given the impression of fighting for their integration into social life and they were facing the social exclusion related to their way of living or working. Regarding the breastfeeding, 97.3 % of the children have initiated breastfeeding and 41.0% were in breastfeeding at the moment of the interview. However, according to lifetables, 10.4% had been already weaned before 1 month of life and 38.5% before six months old. The breastfeeding median duration was 7.2 months and exclusive breastfeeding median duration was only 28 days. Over the entire sample, it was observed an association between the breastfeeding time and the following variables: sequence of birth, bottle-feeding, pacifier use, number of children, mother\'s marital status and father\'s schooling. When analyzing the three HSG\'s separately, besides bottle-feeding and pacifier use (which were common to the three HSG\'s), the specific breastfeeding time variables of each group were: mother\'s marital status (in HSG 1), the \"per capita\" familiar income (in HSG2) and the sequence of birth, number of children and father\'s schooling (in HSG3). In the multivariate analysis, the model had selected as significant variables: sequence of birth, bottle-feeding and pacifier use. The social reproduction - showed through the HSG\'s was not indicated as a variable associated with the duration of breastfeeding in the bivariate analysis and, although it was inserted in the multivariate model, it was not selected as a significant variable. The fact that father\'s schooling, mother\'s marital status, number of children and sequence of birth variables were associated (P<0,05) to the breastfeeding duration and to the HSG\'s, suggests a relationship between the breastfeeding patterns and the HSG\'s, - social reproduction profiles-, which needs to be more explored.
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Evolução de indicadores nutricionais de saúde infantil entre 2003 e 2007 em área urbana de Acrelândia, Acre / Evolution of nutritional indicators of child health between 2003 and 2007 in urban area of Acrelândia, Acre

Fernanda Serra Granado 19 July 2011 (has links)
Introdução: O panorama nutricional da infância brasileira nas últimas décadas caracteriza-se por tendência ao declínio da prevalência da desnutrição com manutenção da prevalência de anemia, principalmente a ferropriva. Contudo, desigualdades regionais ainda persistem especialmente na região norte do país. A substituição precoce e inadequada do aleitamento materno por outros alimentos tem sido considerada principal responsável pelas deficiências nutricionais entre menores de dois anos. Objetivo: Caracterizar a evolução das práticas de aleitamento materno, prevalências de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em crianças menores de 2 anos em área urbana de Acrelândia, Estado do Acre. Métodos: Análise temporal de dois inquéritos transversais de base populacional realizados em 2003 (n= 170) e 2007 (n= 224). Informações sobre condições socioeconômicas, morbidade e aleitamento materno foram obtidas por meio de questionário estruturado. Peso e comprimento das crianças foram medidos pela equipe de pesquisa, sendo considerada desnutrida a criança cujo indicador de altura para idade encontrava-se abaixo de 2 escores z, segundo padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Avaliaram-se as concentrações de hemoglobina sanguínea (maiores de 6 meses de idade), ferritina e receptor de transferrina plasmáticos para diagnóstico de anemia e deficiência de ferro segundo critérios da OMS. Resultados: Na comparação entre os inquéritos 2003 e 2007, não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências (intervalo com 95 por cento de confiança) de aleitamento materno total de 46 por cento (39 por cento -54 por cento ) para 53 por cento (46 por cento -59 por cento ), aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses de 23 por cento (10 por cento -41 por cento ) para 16 por cento (6 por cento -34 por cento ), desnutrição de 9 por cento (5 por cento -14 por cento ) para 11 por cento (8 por cento -16 por cento ), anemia de 48 por cento (39 por cento -56 por cento ) para 40 por cento (33 por cento -47 por cento ) e anemia ferropriva de 36 por cento (28 por cento -45 por cento ) para 36 por cento (29 por cento -44 por cento ), respectivamente. No entanto, houve aumento na prevalência de deficiência de ferro de 62 por cento (53 por cento -70 por cento ) para 81 por cento (75 por cento -86 por cento ) (teste do c2, p0,001). Conclusão: A presente análise não observou melhorias na prática de aleitamento materno total e exclusivo e na ocorrência de anemia no período analisado, revelando um cenário preocupante para saúde pública com aumento significativo da prevalência de deficiência de ferro nas crianças estudadas / Introduction: The nutritional picture of Brazilian infancy in recent decades is characterized by a downward trend in the prevalence of malnutrition and unchanged prevalence of anemia, especially iron deficiency anemia. However, regional inequalities persist, particularly in the North of the country. The early and inadequate introduction of foods has been considered the main factor responsible for nutritional deficiencies among children younger than two years of age. Objective: To characterize trends in breastfeeding practices and the prevalence of anemia, iron deficiency and malnutrition, among children younger than 2 years of age, in an urban area of Acrelandia, Acre State. Methods: Temporal analysis of two cross-sectional population-based surveys conducted in 2003 (n = 170) and 2007 (n = 224). Information on socioeconomic status, morbidity, and breastfeeding were obtained using a structured questionnaire. Child weight and length were measured by the research team and children whose height for age indicator was below -2 z-scores were considered malnourished, according to World Health Organization standards (WHO). Blood hemoglobin (in children older than 6 months), as well as plasma ferritin and soluble transferrin receptor concentrations were evaluated to screen for anemia and iron deficiency, according to WHO criteria. Results: Comparison between the 2003 and 2007 surveys revealed no statistically significant differences in the prevalence (95 per cent confidence intervals) of breastfeeding: 46 per cent (39 per cent -54 per cent ) to 53 per cent (46 per cent - 59 per cent ), exclusive breastfeeding in infants younger than 6 months of age: 23 per cent (10 per cent - 41 per cent ) to 16 per cent (6 per cent -34 per cent ), malnutrition: 9 per cent (5 per cent - 14 per cent ) to 11 per cent (8 per cent - 16 per cent ), anemia:48 per cent (39 per cent - 56 per cent ) to 40 per cent (33 per cent - 47 per cent ) or iron deficiency anemia: 36 per cent (28 per cent - 45 per cent ) to 36 per cent (29 per cent - 44 per cent ), respectively. However, an increase in the prevalence of iron deficiency from 62 per cent (53 per cent - 70 per cent ) to 81 per cent (75 per cent - 86 per cent ) was observed (c² test, p 0.001). Conclusion: In the analyzed period, no improvements were observed in the prevalence of total and exclusive breastfeeding or in the occurrence of anemia, exposing an worrying scenario for public health, with a significant increase in the prevalence of iron deficiency in the studied infants and toddlers
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Padrão de aleitamento materno em menores de seis meses do município de Ribeirão Preto, segundo apoio recebido nas maternidades e no acompanhamento ambulatorial / Breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil according support received in maternity hospitals and in ambulatorial attendance

Adriana Passanha 09 August 2012 (has links)
Introdução. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi idealizada pela OMS e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar. Já a Rede Amamenta Brasil foi criada pelo Ministério da Saúde com o mesmo objetivo; porém, no âmbito da atenção básica. Objetivo. Avaliar a influência do apoio propiciado pelas maternidades e pelos locais de seguimento ambulatorial sobre o padrão de aleitamento materno de crianças menores de seis meses do Município de Ribeirão Preto SP. Métodos. Foram coletados dados referentes à caracterização das maternidades e à implementação dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno da IHAC mediante entrevista com o chefe do serviço de neonatologia de cada local. Informação sobre a Rede realização da Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno foi fornecida pela Secretaria de Saúde do município. Características das crianças, suas mães, hospital de nascimento e local de seguimento ambulatorial foram obtidas com base no Projeto Amamentação e Municípios 2011. O efeito do fator de estudo sobre a amamentação exclusiva (AME) e predominante (AMP) foi avaliado mediante análise de regressão múltipla de Poisson com variância robusta. No modelo múltiplo foram incluídas como ajuste as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta e modificaram em mais de 10 por cento a razão de prevalência do fator de estudo. Resultados. Foram estudadas 916 crianças. A maioria (58,9 por cento ) nasceu de parto cesárea. A prevalência de AME foi de 33,2 por cento e de AMP, 16,3 por cento . Das sete maternidades do município, três são públicas e estão credenciadas na IHAC. Das 40 unidades de saúde, 15 realizaram a Oficina da Rede. O total de passos cumpridos por cada maternidade variou de 1 a 10, e somente um local cumpriu todos os passos. A prevalência de AME foi maior quando o passo relacionado ao não uso de bicos artificiais foi cumprido. A de AMP tendeu a aumentar quanto maior foi o número de passos cumpridos, e o passo referente a grupos de apoio à amamentação aumentou essa prevalência. O AME foi mais prevalente em locais que realizaram a Oficina da Rede. Conclusões. Cumprir maior número de passos mostrou tendência ascendente no aumento da prevalência de AMP. O passo 10 também aumentou essa prevalência, e o passo 9 aumentou a de AME. Este desfecho foi mais prevalente em locais que participaram da Oficina da Rede. Os achados deste estudo podem servir como subsídios para outras localidades incentivarem o aleitamento materno. / Introduction. The Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) was idealized by WHO and UNICEF to promote, protect and support breastfeeding in the hospital sphere. The Rede Amamenta Brasil was created by Ministry of Health with the same objective; however, in the primary health care sphere. Objective. To evaluate the influence of support offered by maternity hospitals and ambulatory attendance places on breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Methods. Dates related to maternity hospitals characterization and implementation of IHACs Ten Steps to Successful Breastfeeding were collected during an interview with responsible doctor by the neonatology service of each place. Information about Rede Amamenta Brasil participation on Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno was given by Citys Secretary of Health. Characteristics of children, their mothers, birth hospital and ambulatory attendance place were obtained by Projeto Amamentação e Municípios 2011. The effect of factor study on exclusive (EB) and predominant (PB) breastfeeding was evaluated by Poisson multiple regression analysis with robust variance. Variables with p<0,20 and that modified in more than 10 per cent prevalence ratio of factor study were included in the multiple model. Resultados. The number of studied children was 916. The most part (58.9 per cent ) was born by Cesarean delivery. The prevalence of EB was 33.2 per cent , and PB, 16.3 per cent . Among seven maternity hospitals of the studied city, three are public and accredited by BFHI. Among 40 primary care units, 15 made the Oficina da Rede. Total number of met steps for each maternity hospital range from 1 to 10, and only one place met all steps. The prevalence of EB was higher when step referred to no offer artificial teats or pacifiers was met. The prevalence of PB tended to increase when the number of met steps raised, and the step related to breastfeeding support groups increased this prevalence. The EB was more prevalent in places that realized the Oficina da Rede. Conclusions. Meeting higher number of steps showed ascendant trend on increasing prevalence of PB in children less than six months. The step 10 also increase this prevalence, and the step 9 increase the prevalence of EB. This outcome was more prevalent in places that participated of the Oficina da Rede. The findings of this study can be useful to other places encourage breastfeeding.
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Alimentação no primeiro ano de vida: prevalência de consumo de alimentos em dois centros de saúde do município de São Paulo / Feeding in the first year of life: food consumption prevalence in two health centers in the Municipality of São Paulo

Dirce Maria Lobo Marchioni 13 August 1999 (has links)
Objetivos. A alimentação da criança no primeiro ano de vida é fundamental para o seu crescimento e desenvolvimento. Este estudo foi delineado com o objetivo de verificar a prevalência de consumo de alimentos no primeiro ano de vida. Metodologia. Participaram do estudo 175 crianças com até um ano de idade, atendidas em dois Centros de Saúde do município de São Paulo. A prática alimentar, obtida pelo método status quo, foi analisada por regressão logística por meio da elaboração de curvas de prevalência para as práticas de aleitamento e para o consumo de alimentos complementares. Resultados. A estimativa da prevalência de aleitamento materno exclusivo aos 120 dias foi baixa: 16% em mães com baixa escolaridade e 27% em mães com maior escolaridade. No entanto, para o aleitamento materno estimou-se a prevalência de 51% ao final do primeiro ano, para crianças com mães de escolaridade não baixa. Verificou-se associação positiva somente entre prática de aleitamento materno e escolaridade materna As frutas foram o primeiro alimento complementar sólido na dieta, seguindo-se as hortaliças e cereais. As carnes e feijão foram consumidos por 100% das crianças somente ao final do primeiro ano de vida. Conclusões. O aleitamento materno exclusivo é pouco praticado. A introdução dos alimentos complementares é precoce e feita com alimentos de baixa densidade calórica. A escolaridade materna é importante fator no tipo de aleitamento, mas pouco influenciou o consumo de alimentos complementares. / Objectives. The child\'s feeding in its first year of life is fundamental for its growth and development. This study was designed to examine food consumption prevalence in the first year of life. Methodology. One hundred and seventy-five (175) children up to one year old, attending two health centers in the municipality of São Paulo, took part in the study. Feeding practices, obtained by the status quo method, vvere analyzed by logistical regression through prevalence curves for breastfeeding and the consumption of supplementary foods. Results. Estimated prevalence of exclusiva maternal breastfeeding up to 120 days was low: 16% in mothers with low levets of educatton, anct 27% in better-educated mothers. However, for maternal breastfeeding a prevalence of 51% for children of mothers with nontow education was estimated. There was a positiva association between the practice of breastfeeding and the mothers\' education leveis. Fruit was the first solid supplementary food in the diet, follovved by vegetables and cereais. Meat and beans vvere consumed by ali children only at the end of the first year of life. Conclusions. Exctusive maternal breastfeeding is rarely practiced. lntroduction of supplementary foods is early, and uses products of tow catoric density. The maternal education levei is an important factor in the type of breastfeeding, but had little influence on the supplementary foods.
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Prevalência e determinantes do aleitamento materno exclusivo no município de Serrana-SP / Prevalence and determinants of exclusive breastfeeding in the city of Serrana, state of Sao Paulo, Brazil

Mariangela Carletti Queluz 16 May 2011 (has links)
A prática do aleitamento materno (AM), na Atenção Primária à Saúde (APS), é considerada importante estratégia na redução da morbidade e mortalidade infantil. Os benefícios dessa prática compreendem aspectos de ordem nutricional, imunológica, psicológica, social e econômica, envolvendo a criança, a família e a sociedade. Contudo, a propagação de suas vantagens não tem sido suficiente para reverter a tendência ao desmame precoce, nos últimos tempos. O presente trabalho tem como objetivos identificar a prevalência e os determinantes do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças menores de 6 meses de idade, assim como os fatores facilitadores e dificultadores dessa prática na perspectiva das mães. Trata-se de um estudo transversal e descritivo com abordagens quantitativa e qualitativa, respectivamente. A primeira etapa, envolveu 275 crianças menores de 6 meses, vacinadas na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite em Serrana-SP e suas respectivas mães. Utilizou-se o questionário elaborado e validado pelo Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo do Projeto Amamentação e Municípios. A descrição e a análise dos dados quantitativos deram-se por meio de métodos estatísticos descritivos e análises uni e multivariada, segundo valores de ODSS bruto e ajustado conforme regressão logística. Dentre as 275 mães, 39 fizeram parte da segunda etapa do estudo, por meio de entrevista semiestruturada, e, destas, 10 foram integrantes de um grupo focal para complementaridade dos dados. Para análise dos resultados qualitativos, recorremos à análise temática. Na etapa quantitativa, foram identificados que apenas 29,8% das crianças menores de 6 meses estavam em AME e as mães que trabalham fora sem licença-maternidade tem aproximadamente três vezes mais chance de desmamarem precocemente seus filhos (OR bruto: 3,079; IC: 1,139 - 8,321). Na etapa qualitativa, identificaram-se três unidades temáticas referentes aos determinantes do AME: aspectos facilitadores, aspectos dificultadores e interface entre aspectos facilitadores e dificultadores. Na interface, foram identificados que a família promove predominantemente apoio à nutriz e os profissionais podem tanto promover apoio como repulsão à amamentação. Nos aspectos facilitadores, as mães sinalizaram que os atributos da APS têm potencial para promover mudança na prática do AM, e ainda que o fato de a mãe gostar de amamentar, ter paciência e experiência prévia, acesso à informação e à uma boa alimentação, a praticidade da amamentação, a redução dos gastos financeiros e a prevenção de doenças são aspectos facilitadores do AME. Dentre os aspectos dificultadores, o trabalho fora de casa, a falta de acesso à licença-maternidade de 6 meses e o estresse materno são os principais obstáculos para a amamentação exclusiva. O estresse materno está relacionado à concepção de a mãe ter \"leite fraco\", \"pouco leite\", ao choro do bebê, à demora da apojadura e à dor causada pela fissura mamilar. Assim, podemos concluir que a prática do AM é complexa e permeada por diversos fatores de ordem biológica, social, cultural e emocional e somada à maneira como a assistência é muitas vezes conduzida, fragmentada, desarticulada e coercitiva, podem potencializar as dificuldades do processo de amamentação e contribuir para o desmame precoce. / According to Primary Health Care (PHC) principles, the practice of breastfeeding (BF) is considered an important strategy in reducing infant morbidity and mortality. The benefits of this practice include nutritional, immunological, psychological, social and economic aspects related to the child, family and society. However, in recent years, the spread of its benefits has not been sufficient to reverse the trend toward early weaning. This study aims to identify the prevalence and determinants of exclusive breastfeeding (EBF) in children under six months old, as well as factors which facilitate or inhibit that practice from mothers\' perspective. This is a cross-sectional and descriptive study which used quantitative and qualitative approaches respectively. In the first phase, 275 children younger than six months who were vaccinated in the second National Immunization Day against polio in the city of Serrana, state of São Paulo, and their mothers participated of the study. The questionnaire developed and validated by the Health Institute of São Paulo, State Health Secretary, through the \"Breastfeeding and Municipalities Project\" was used. Quantitative data were described and analyzed by means of descriptive statistical methods and uni- and multivariate analysis, according to values of crude odds ratio and adjusted odds ratio used in the logistic regression. Among the 275 mothers, 39 were part of the second phase of the study; the data were collected using semistructured interviews. And 10 mothers were members of a focus group to complement the data. Qualitative results were analyzed through the thematic analysis. In the quantitative analysis were identified only 29.8% of children under six months who were receiving EBF. Besides, the mothers who work outside of the home and don´t have maternity leave are about three times more likely to wean their babies prematurely (crude OR: 3.079, CI: 1.139-8.321). In the qualitative analysis were identified three thematic units related to the determinants of the EBF: facilitating aspects, constraining aspects and interface between facilitating and constraining aspects. Related to the interface was identified that predominantly families provide support for breastfeeding women and health professionals can provide both support and repulsion to breastfeeding. Considering the facilitating factors, mothers highlighted that the attributes of PHC have potential to promote changes in the practice of breastfeeding, and also the fact that the mother who likes to breastfeed, is patient, has prior experience, access to information and good diet promotes the practicability of breastfeeding, reduction of financial expenses and prevention of disease, which are facilitating aspects of the EBF. Among the constraining aspects, the work outside of the home, lack of access to six months maternity leave and maternal stress are the main barriers to exclusive breastfeeding. Maternal stress is related to the design of the mother having \"too little or weak milk\", the crying baby, the delay of breast milk coming in and the pain caused by nipple fissure. Thus it is concluded that the practice of breastfeeding is complex and permeated by several biological, social, cultural and emotional factors. Furthermore, the way in which care is often done, i.e., fragmented, disjointed and coercive can increase the difficulties of breastfeeding process and contribute to early weaning.
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Perfil de amamentação e desmame de crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno-infantil e suas implicações nas características morfológicas funcionais do sistema motor oral = Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system / Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system

Lopes, Teresinha Soares Pereira, 1950- 12 December 2013 (has links)
Orientador: Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_TeresinhaSoaresPereira_D.pdf: 3237893 bytes, checksum: fc386b3eb452979148ab83c1e1d7d23e (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Apesar dos claros benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê e da mãe, as taxas de amamentação continuam abaixo das recomendadas por agências nacionais e internacionais. Objetivos: Delinear o perfil da amamentação, os hábitos bucais de sucção e as possíveis implicações que a prática do aleitamento materno pode desencadear nas características morfológicas e funcionais do sistema motor oral em crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno infantil. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com 252 crianças entre 30 a 48 meses de idade, de ambos os sexos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI (parecer nº CAAE 0039.0.045.000-10). A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um questionário às mães e exame clínico das crianças. Para verificar associação entre as diferentes variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson, a odds ratio por meio da Regressão Logística (fatores associados à presença de hábitos de sucção) e razão de prevalência (respiradores orais e alterações oclusais), com seus intervalos de confiança de 95% para medir o efeito das variáveis relacionadas ao tempo de aleitamento materno. O nível de significância estatística estabelecido foi p<0,05. Resultados: Do total da amostra, 48,4% (n=122) das crianças mamaram no peito de forma exclusiva durante seis ou mais meses de idade; 27,4% apresentaram hábitos de sucção não nutritiva; 56,9% (n=143) padrão de respiração nasal e 59,9% (n=151) algum tipo de alteração oclusal, com oclusão normal em 40,1% (n=101). Como fator associado ao aparecimento dos hábitos de sucção não nutritiva, encontrou-se um menor tempo de aleitamento materno. As crianças que mamaram de forma exclusiva de 6 a 12 meses de idade têm 69% menos chances de ter hábitos de sucção deletérios, quando comparadas com as que mamaram até um mês. Houve associação estatisticamente significativa entre o uso da mamadeira (p<0,001) e a prática de hábitos bucais de sucção não nutritiva (p=0,009), com o aumento da prevalência de as crianças exibirem padrão respiratório predominantemente oral. Os tipos de - alterações oclusais observadas foram: sobressaliência 29,8% (n=75); sobremordida 24,6% (n=62); desvio da linha média 17,5% (n=44); mordida aberta anterior 9,5% (n=24); mordida cruzada anterior 3,6% (n=09); mordida cruzada posterior 3,6% (n=09). Não foi verificada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) em relação ao tempo e ao tipo de aleitamento materno e desvios oclusais. Conclusões: A taxa de aleitamento exclusivo nas crianças de seis ou mais meses de idade mostrou-se acima da média nacional; a continuação do aleitamento materno após seis meses de idade exerceu influências positivas na diminuição de hábitos de sucção não nutritiva; o padrão respiratório predominantemente oral foi elevado; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno prolongados estão associados ao padrão respiratório nasal das crianças; houve associação estatisticamente significativa entre o uso de mamadeira e os hábitos bucais de sucção não nutritiva; o tempo e o tipo de aleitamento materno não estiveram associados aos diferentes tipos de alterações oclusais nas crianças / Abstract: Despite the clear benefits of breastfeeding for the health of the baby and the mother, breastfeeding rates remain below those recommended by national and international agencies. Objectives: To delineate the profile of breastfeeding, oral suction habits and the possible implications that breastfeeding may trigger on the morphological and functional characteristics of the oral motor system in children assisted in a dental program for maternal and child care. Method: This was an observational, cross-sectional study with 252 children aged between 30-48 months of age, from both sexes. The project was approved by the Ethics Committee of the UFPI (opinion No. CAAE 0039.0.045.000-10). The data were collected through the application of a questionnaire to mothers and clinical examination of children. To verify the association between the different variables, it was performed the Pearson's Chi-Square test, the odds ratio by Logistics Regression (factors associated with the presence of suction habits) and prevalence ratio (oral breathers and occlusal changes), with its confidence interval of 95% to measure the effect of variables related to breastfeeding duration. The level of statistical significance was set at p <0.05. Results: From the total sample, 48.4% (n = 122) of the children were breastfed in an exclusive way for six months or more of age, 27.4% presented non-nutritive sucking habits, 56.9% (n = 143) nasal breathing pattern and 59.9% (n = 151) some kind of occlusal alteration and normal occlusion in 40.1% (n = 101) as a factor associated with the onset of non-nutritive sucking habits, was found a minor duration of breastfeeding. Children who were breastfed in an exclusive way for 6 to 12 months of age are 69% less likely to have deleterious sucking habits when compared with those who were breastfed up to one month. There was a statistically significant association between the use of baby bottle (p <0.001) and the practice of oral habits of non-nutritive sucking (p = 0.009), with increased prevalence of children exhibit predominantly oral breathing pattern. The observed types of occlusal alterations were: overjet 29.8% (n = 75); overbite 24.6% (n = 62); midline deviation 17.5% (n = 44), anterior open bite 9.5 % (n = 24), anterior crossbite 3.6% (n = 09), posterior crossbite 3.6% (n = 09) It was not verified statistically significant difference (p> 0.05) in relation to the time and type of breastfeeding and occlusal deviations. Conclusions: The rate of exclusive breastfeeding in children of six or more months of age was shown itself above the national average; continued breastfeeding after six months of age exerted positive influences on the decrease of non-nutritive sucking habits, the predominantly oral breathing pattern was high exclusive breastfeeding and prolonged total breastfeeding are associated with the nasal breathing pattern of children. There was statistically significant association between baby bottle feeding and oral habits of non-nutritive sucking, time and type of breastfeeding were not associated with different types of occlusal alterations in children / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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A maloclusão e sua associação com variáveis socioeconômicas, hábitos e cuidados em crianças de cinco anos de idade / The malocclusion and its association with socioeconomic variables, habits and care with five years old children

Campos, Fernanda Lucia de, 1970- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-19T00:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_FernandaLuciade_M.pdf: 1846099 bytes, checksum: efaba80c853354c8442fb070d99d5172 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Avaliar a associação entre a maloclusão e variáveis socioeconômicas, demográficas e relacionadas aos hábitos e cuidados em crianças de cinco anos de idade cadastradas em unidades de saúde da família da zona leste do município de São Paulo, São Paulo. A amostra consistiu de 441 crianças, com cinco anos de idade completos, cadastradas em nove unidades de saúde da família. Durante a fase de levantamento dos dados foram realizados exames bucais e aplicado um questionário estruturado, contendo questões sobre características demográficas, socioeconômicas, relativas à família e ao domicílio, questões sobre internações hospitalares da criança e relativas aos hábitos e cuidados com a mesma. O questionário foi aplicado aos pais e/ou responsáveis no domicílio. Para o exame epidemiológico utilizou-se espelho bucal plano e sonda CPITN, sob luz natural, avaliando-se a presença ou não de maloclusão. A análise dos dados consistiu de análise bivariada pelo teste qui-quadrado seguida de modelo de regressão logística múltipla com significância estatística no nível de 5%. Foi encontrada maloclusão em 41,7% das crianças da amostra. A análise de regressão logística apontou que crianças que usaram chupeta por até 2 anos apresentam 1,24 vezes mais chance de apresentar maloclusão do que as crianças que não utilizaram. Crianças que utilizaram chupeta por mais de 2 anos apresentaram 4,08 vezes mais chance de ter maloclusão do que aquelas que não utilizaram. As crianças que dormem de boca aberta apresentaram 1,72 vezes mais chance de apresentarem maloclusão. Crianças que foram internadas por outros motivos apresentam 5,26 vezes menos chance de apresentar maloclusão que as que foram internadas por alergia ou bronquite. De acordo com o presente estudo, conclui-se que as maloclusões estão fortemente associadas aos hábitos deletérios, principalmente ao uso da chupeta, acometendo igualmente crianças de diferentes níveis socioeconômicos / Abstract: To evaluate the association between malocclusion and socioeconomic, demographic and related to the habits and care of five years old children registered in family health units in the east area of São Paulo, São Paulo. The sample consisted of 441 five years old children were registered in nine units of family health. During the data collection were performed oral examinations and applied a structured questionnaire containing questions on demographic, socioeconomic, relating to family and home, questions about hospitalizations, habits and care with these children. The questionnaire was administered to parents and / or guardians at home. For the epidemiological survey was used dental mirror and CPITN probe with natural light, by assessing the presence or absence of malocclusion. Data analysis consisted of bivariate analysis by chi-square test followed by multiple logistic regression model with statistical significance at 5%. Malocclusion was found in 41.7% of children in the sample. The logistic regression analysis showed that children who used a pacifier for up to 2 years have 1.24 times more likely to have malocclusion than children who did not use. Children who used a pacifier for more than two years had 4.08 times more likely to have malocclusion than those who did not. Children who sleep in the open mouth showed 1.72 times more likely to have malocclusion. Children who were hospitalized for other reasons have 5.26 times less likely to have malocclusion than those who were hospitalized due to allergies or bronchitis. According to this study, it is concluded that malocclusions are closely associated with deleterious oral habits, especially the use of a pacifier and affects children of different socioeconomic levels / Mestrado / Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva

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