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Estudo da flutuação sérica de anticorpos maternos nos períodos pré e pós-parto e transferência de imunidade passiva em cabritos recém-nascidos utilizando colostro bovino e caprino / Study of maternal serum antibodies fluctuation in pre and post partum period and passive immunity transfer in newborn goat kids using bovine and caprine colostrumLima, Anali Linhares 08 May 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação de anticorpos séricos em cabras no período pré e imediatamente pós-parto e a eficiência do processo de aquisição de imunidade passiva em cabritos recém-nascidos utilizando colostro caprino e bovino, contribuindo para a avaliação de uma alternativa de manejo de colostro e o melhor conhecimento do mecanismo de formação e transferência de imunidade passiva. Foram utilizadas 18 cabras e suas respectivas crias, 33 animais, sendo 19 fêmeas e 14 machos. Os animais foram distribuídos ao acaso em dois grupos que receberam às 0, 12, 24 e 36 horas de vida colostro caprino (grupo A) e colostro bovino (grupo B). As coletas de sangue das cabras foram iniciadas 45 dias antes da data prevista para o parto, em intervalos de 5 dias, até o 5o dia após o parto. Amostras de sangue dos cabritos foram coletadas às 0, 12, 24 e 48 horas, e aos 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50 e 60 dias de idade. As variáveis séricas analisadas foram proteína total (PT), através do método do biureto, e imunoglobulinas (Ig) através dos métodos de imunodifusão radial (IDR) e turvação por sulfato de zinco (ZST). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado e as variáveis séricas analisadas como medidas repetidas no tempo. A ausência de queda significativa na concentração sérica de PT e Ig no período pré-parto indica que a mobilidade destes componentes séricos para a glândula mamária ocorre em concentrações que permitem que o animal mantenha esses valores estáveis. O grupo A apresentou valores máximos de PT e Ig séricas mais tardiamente aos 20,05±1,36 e 20,11±1,72 dias de vida, e as médias foram de 5,91±0,22 g/dL e 28,17±2,05 unidades ZST, respectivamente. Neste grupo as variáveis PT e Ig após o acréscimo inicial, entre a primeira e segunda data, permanecem sem alteração ao longo do período experimental. No grupo B a data de concentração máxima de PT foi verificada nas 48,68±0,70 horas de vida, com média de 7,16±0,28 g/dL e a data de concentração máxima de Ig foi verificada às 48,75±0,73 horas de vida, com média de 37,56±2,38 unidades ZST. Em seguida, os valores decresceram gradativamente, em função do catabolismo das imunoglobulinas adquiridas. Os resultados indicam que o colostro caprino pode ser substituído pelo colostro bovino apresentando vantagens para cabritos recém-nascidos na aquisição inicial de Ig sérica. Determinou-se a correspondência dos valores de ZST em mg/mL de IgG através de análises comparativas de imunoglobulinas presentes em amostras séricas, obtidas do grupo B (colostro bovino) nas primeiras 48 horas de vida usando os métodos de IDR e ZST. Foi encontrado um coeficiente de correlação de 0,725, indicando a existência de associação entre unidades ZST e a concentração de imunoglobulina em mg/mL, permitindo, deste modo estimar o nível de imunoglobulina sérica através do método ZST. / The objective of this study was to evaluate the fluctuation of serum antibodies in goats pre and immediately post partum period and the passive immunity acquisition efficiency in goat kids fed caprine and bovine colostrum, contributing for an evaluation of colostrum management alternative and a better knowledge of passive immunity formation and transference mechanism. Eighteen goats and their respective offspring, 33 animals, 19 females and 14 males, were used. Animals were randomly distributed in two groups that received at 0, 12, 24 and 36 hours after birth, caprine colostrum (group A) and bovine colostrum (group B). Goat blood samples collection started 45 days before the birth predicted date, with intervals of 5 days until the 5th day post partum. Goat kids blood samples were collected at 0, 12, 24 and 48 hours, and at 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50 and 60 days of age. Serum variables analyzed were total protein (TP), by biurete method, and immunoglobulin (Ig) by radial immunodiffusion (IDR) and zinc sulphate turbidity (ZST) methods. A completely randomized desing was used with serum variables analyzed as repeated measures on time. The absence of significant fall on TP and Ig serum concentration in pre partum period, indicates that the mobility of these serum components to mammary gland occurs in concentrations that allow these animals to keep the stability of these values. Group A showed maximum values for serum TP and Ig later than group B, at 20.05±1.36 and 20.11±1.72 days after birth, and the means were 5.91±0.22 g/dL and 28.17±2.05 ZST units, respectively. In this group the variables TP e Ig after an initial increase, between first and second experimental date, remain without alterations through the experimental period. In group B, the highest concentration date for TP was observed on the 48.68±0.79 hours after birth, with means of 7.16±0.28 g/dL and the highest concentration date for Ig at 48±0.73 hours after birth, with mean of 37.56±2.38 ZST units. After this period the values gradually decreased, mainly function of acquired Ig catabolism. The results indicate that caprine colostrum can be used as a replacer for bovine colostrum showing advantages for the newborn in the initial acquisition of serum Ig status. ZST values correspondence in mg/mL of IgG was determined through comparative analyses of immunoglobulin present in serum samples from group B at first 48 hours after birth using the IDR and ZST methods. A correlation coefficient of 0.725 was found, indicating the existence of association between ZST units and Ig concentration in mg/mL, allowing to estimate the level of serum Ig through ZST method.
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Alimentação de crianças menores de 18 meses atendidas pelo PSF em dois municípios de São Paulo / Feeding children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) in two cities in São PauloMarcolino, Fernanda Ferreira 09 August 2010 (has links)
Introdução: A alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução oportuna de alimentos complementares. O conhecimento dessas práticas fornece subsídios para melhor direcionar ações de promoção da alimentação. Objetivo: Avaliar as práticas de alimentação de crianças menores de 18 meses de idade atendidas pelo PSF de Itapira e Peruíbe, SP. Métodos: Estudo transversal com 783 cuidadores entrevistados no domicílio em 2007. Informações sócio-demográficas, de saúde e de práticas alimentares obtidas por questionário semi-estruturado. Avaliação das práticas alimentares com enfoque no uso dos novos indicadores da OMS e recebimento ou não do benefício do Programa Bolsa Família (PBF). Análise estatística por meio de freqüências simples, teste de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão logística bivariada. Resultados: O aleitamento materno esteve mais presente em Peruíbe do que Itapira, tanto o aleitamento materno exclusivo entre os menores de 6 meses (41,3por cento x 21,6 por cento ; p=0,003) como a amamentação continuada com um ano de idade (65 por cento x 39,8 por cento ; p = 0,001). Houve introdução precoce de fruta e papa salgada nas duas localidades. Os indicadores da OMS introdução de sólidos e semi-sólidos, diversidade mínima da dieta, freqüência mínima de refeições e dieta mínima aceitável alcançaram alta freqüência de adequação em ambos os municípios. Entre as crianças de 6 a 17 meses, o consumo diário de frutas, legumes e verduras, carnes e ovos e o consumo habitual de salgadinhos/frituras e refrigerante estiveram presentes em cerca de 50por cento das dietas. Comportamentos de alimentação responsiva, como um adulto alimentar ou assistir à criança e ter um prato separado para sua alimentação, foram referidos por mais de 75por cento das mães. Não foi encontrada associação entre qualquer tipo de alimento consumido pelas crianças entre 6 e 17 meses e o recebimento do PBF em ambos os municípios. Conclusões: As práticas alimentares das crianças menores de 18 meses estão aquém das recomendações. Os indicadores da OMS devem incluir outros aspectos da alimentação e serem analisados em conjunto para análise fidedigna das práticas alimentares infantis. Os resultados apontam a necessidade de readequar os programas de promoção de práticas alimentares infantis a todas as famílias atendidas pelo PSF, em particular no que se refere ao aleitamento materno, à introdução precoce de alimentos e à qualidade da dieta / Introduction: Appropriate infant feeding encompasses the practice of breastfeeding, and timely complementary feeding. Knowing these practices provides support for a better guidance of infant and young child feeding promotion. Objective: Assess the feeding practices of children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) of Itapira and Peruíbe, SP. Methods: Crossectional study with 783 caregivers interviewed at home in 2007. Socio-demographic, health, and feeding practices data obtained through a semistructured questionnaire. Assessment of feeding practices with WHO new indicators as references, as well as have received or not the Family Grant Program (Programa Bolsa Família PBF). Statistical analysis through simple frequencies, Pearsons chi-square, and bivariate logistic regression. Results: Breastfeeding was more prevalent in Peruíbe than in Itapira, either exclusive breastfeeding among infants younger than 6 months (41.3 per cent x 21.6 per cent; p=0.003), and continued breastfeeding at 1 year (65 per cent x 39.8 per cent; p = 0.001). It was found an early introduction of fruits and semi-solid food in both localities. WHO indicators, such as introduction of solid, semi-solid or soft foods, minimum dietary diversity, minimum meal frequency and minimum acceptable diet achieved high rates of appropriateness in both localities. Among 6-7-month-old infants the daily ingestion of fruit, vegetables and greens, meat and eggs, and the ordinary ingestion of chips/fries, and carbonated beverages were present in about 50 per cent of the diets. Responsive feeding behavior, showing adequate infant-caregiver relationship during meals, was referred by 75 per cent of mothers. It was not found any association between any kind of food ingested by 6- to-17-month old infants and the granting of the PBF in both cities. Conclusions: The feeding practices of infants younger than 18 months are behind the recommendations. The WHO indicators must include other feeding aspects and be analysed as a whole for a reliable analysis of the infant and young child feeding practices. The results point to the need of readjusting the programs which promote infant feeding practices for all families cared by the PSF, particularly referring to breastfeeding, early introduction of foods, and diet quality
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Fator de crescimento semelhante à insulina-I (IGF-I) em bezerros recém-nascidos aleitados com colostro de vacas tratadas com rbST. / Insulin-like growth factorI (IGF-I) in newborn calves fed colostrum of cows treated with rbst.Bagaldo, Adriana Regina 29 November 2004 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito de diferentes níveis de IGF-I no colostro de vacas que receberam rbST durante o período pré-parto, no desenvolvimento do trato intestinal e na expressão do gene do IGF-I e de seu receptor no fígado e intestino de bezerros. Quarenta e duas vacas da raça Holandesa, gestantes e multíparas foram distribuídas ao acaso em dois grupos de 21 animais, o grupo rbST que recebeu hormônio de crescimento (500 mg rbST) e o grupo controle que recebeu injeção de vitamina E. As aplicações tiveram início aos 35 dias pré-parto, em intervalos de 14 dias até a data de parição. Os bezerros recém-nascidos foram distribuídos aleatoriamente, de acordo com as seguintes idades em que foram abatidos: após o nascimento e sem a ingestão de colostro, dois e sete dias de vida com ingestão de colostro das respectivas mães. Após o abate, amostras do fígado e segmentos do intestino delgado (jejuno e íleo) foram coletadas para quantificação de DNA, RNA, proteína total e o RNAm do IGF-I e do receptor tipo I. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, numa estrutura fatorial 2x3, correspondendo aos grupos das mães (rbST ou controle) e as idades dos bezerros (após o nascimento, dois e sete dias de vida). No fígado, as concentrações de RNA e proteína (mg/g tecido) foram maiores no segundo dia de vida e a relação proteína/RNA aumentou no sétimo dia de vida (P<0,05). O jejuno apresentou interações entre os tratamentos nas concentrações de DNA, proteína e relações proteína/RNA e RNA/DNA (P<0,05). Os bezerros que consumiram colostro proveniente de vacas que receberam rbST apresentaram, no jejuno, maiores concentrações de DNA no segundo dia de vida e diminuição a níveis intermediários entre nascimento e dois dias, comparados aos sete dias de vida. Este efeito também foi observado na relação proteína/RNA. No grupo controle, também se verificou aumento de DNA aos dois dias, mas não houve diferenças aos sete dias, e a relação proteína/RNA foi semelhante entre as idades. A concentração de proteína no jejuno do grupo rbST aumentou no segundo dia de vida e diminuiu no sétimo, enquanto que no grupo controle, este aumento foi verificado apenas no sétimo dia de vida. A relação RNA/DNA diminuiu apenas no grupo controle (P<0,05). A expressão do gene do IGF-I foi maior ao nascimento e aos sete dias de idade no fígado dos bezerros do grupo rbST (P<0,05). As concentrações do gene do receptor tipo I diminuíram com a idade dos bezerros (P<0,05). Ao nascimento, o intestino dos bezerros apresentou condição de resposta celular à presença do IGF-I proveniente do colostro. Os resultados sugerem que as células do jejuno de bezerros do grupo rbST apresentaram um diferente estágio de maturação. / The objective of this study was to verify the effect of different levels of IGF-I in colostrum of cows treated with rbST during dry period, in the development of the intestinal tract and IGF-I and receptor gene expression in the liver and intestine of calves. Forty-two Holstein cows, in gestation and multiparous, were randomly assigned in two groups of 21 animals. Group rbST received injection of growth hormone (rbST), and group control received vitamin E injection. Both treatments started 35 days pre-partum, and were administered every 14 days until parturition. Newborn calves were randomly assigned to the following ages of slaughter: just after birth and without colostrum ingestion; two and seven days of life with colostrum ingestion from their respective mothers. After slaughter, samples from liver and small intestine (jejunum and ileum) were collected for quantification of DNA, RNA, total protein and mRNA of IGF-I and receptor type I. A completely randomized design was used with 2X3 factorial arrangements of treatments, which the factors were the mothers group (control and rbST) and age (just after birth, two and seven days of life). In the liver, RNA and protein concentrations (mg/g tissue) were higher in the second day of age and protein/RNA ratio increased in the seventh day (P<0.05). The jejunum showed interaction among the treatments in the concentrations of DNA and protein, and protein/RNA RNA/DNA ratios (P<0.05). Calves fed colostrum from mothers that received rbST presented, in jejunum, higher DNA concentration in the second day of life, and decrease to intermediate levels between birth and two days, compared to seven days of age. This effect was also observed in protein/RNA ratio. In the control group, it was also verified DNA increase at two days, but there was not difference in the seventh day, and protein/RNA ratio was similar among ages. Protein concentration in jejunum of rbST group increased in the second day and decreased in the seventh, but in the control group, this increase was verified only in the seventh day of age. RNA/DNA ratio decreased in the control group (P<0.05). Expression of IGF-I was higher at birth and seven days old in the liver of the calves from rbST group (P<0.05). The concentrations of receptor type I mRNA decreased with calves age (P<0.05). At birth, the small intestine of calves showed a condition of cellular response to the presence of IGF-I in colostrum. These results suggest that cells in jejunum of calves from rbST group presented a different phase of maturation.
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Práticas familiares e o apoio à amamentação: revisão sistemática e metassíntese / Familys practices and the breastfeeding support: systematic review and metasyntesesSousa, Alder Mourão de 16 December 2010 (has links)
A amamentação (AM) é uma prática diretamente relacionada com a promoção da saúde infantil. A família e a rede social podem ser determinantes na ocorrência e na manutenção da amamentação. Com o objetivo de identificar as práticas familiares relacionadas à manutenção da AM, realizou-se uma revisão sistemática de literatura seguida de síntese dos resultados dos artigos selecionados. A metodologia baseou-se na busca de artigos publicados em inglês, espanhol e português, entre 1989 e 2009, nas bases de dados: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Biblioteca Cochrane, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF e ADOLEC. Tal busca guiou-se pela pergunta: Quais são as práticas familiares que favorecem a manutenção da amamentação? Como resultado da busca foram selecionados 14 artigos no formato de relatos de pesquisa. Estes foram submetidos à leitura criteriosa da metodologia utilizada, dos sujeitos investigados, dos resultados obtidos e das conclusões. As sínteses foram construídas a partir da análise temática dos resultados e discursos dos sujeitos das pesquisas, de onde emergiram novos discursos que identificavam práticas da mãe, do pai, da avó e da rede social que foram agrupadas em 5 categorias-sínteses: 1) apoio emocional, 2) apoio instrumental, 3) apoio informativo, 4) apoio presencial e 5) auto-apoio. As sínteses permitem destacar como práticas familiares favorecedoras da AM: 1) ter orgulho de amamentar; apoiar a decisão da mãe; fazer carinho; beijar; amar; valorizar e encorajar a mãe; conversar com ela sobre a AM desde a gravidez e continuar depois. 2) participar das consultas pré-natal, das ações educativas e visitas domiciliárias; não oferecer fórmula láctea; cuidar da mãe e do bebê; ajudar a posicioná-lo; oferecer líquidos durante a mamada; trocar fralda; dar banho; ajudar a mãe a descansar; manter ajuda além das primeiras semanas; flexibilizar as rotinas; assumir tarefas domésticas. 3) se identificar como possível apoiador(a); incentivar boa alimentação; prover aconselhamentos; evitar cobranças. 4) realizar visita social; disponibilizar tempo para ouvir; acompanhar o parto; fazer companhia e conversar durante as mamadas; contemplar o bebê. 5) manter expectativas realistas; manter postura eu me apoio; manter postura nosso pré-natal / nós estamos grávidos / eu vou amamentar; reconhecer que a AM afetará sua vida; reconhecer sua capacidade para ser apoiador(a); manter abertura para aprender. Conclui-se que existem evidências suficientes sobre a importância de e como os membros familiares apoiam a amamentação, no sentido de favorecer seu início e sua manutenção. Tais achados podem subsidiar reflexões sobre a ampliação da clínica no cuidado da mulher e da criança. E lançam luz sobre uma nova perspectiva para o trabalho da enfermagem em saúde coletiva na Atenção Básica, destacando a importância de uma abordagem familiar diferenciada para a Promoção da Saúde na perspectiva do desenvolvimento infantil durante a experiência da amamentação. / Breastfeeding (BF) is a practice extremely involved with child health promotion. The family and the social network can be determents of occurrence and maintenance of BF. Aiming to identify family practices related to BF, were realized a systematic review of literature with synthesis of findings of the selected articles. The methodology was based on a search for articles published in English, Spanish and Portuguese between 1989 and 2009, in databases: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Cochrane Library, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF and ADOLEC. This search was guided by the question: What are the family practices that further maintenance of breastfeeding? Were selected 14 articles as a research reports. They were subjected to careful reading of the methodology used, the subjects investigated, the findings and conclusions. The syntheses were developed from the results of thematic analysis and discourse of the studys subjects, out of which emerged new discourses the identify practices from mothers, fathers, grandmothers and the social network. These new discourses were grouped in 5 syntheses-categories: 1) emotional support, 2) tangible support, 3) informational support, 4) companionship support and 5) self support. The syntheses allow us to highlight as familys practice further BF: 1) be proud to breastfeeding, to support de the mothers decision, kiss, love, appreciate and encourage the mother, to talk to her about BF since the pregnancy and continue after it. 2) to participate in prenatal visits, educational activities and home visits, not offer formula milk, to take care of mother and baby, to help to position it, offer liquids during the feeding, changing diapers, bathing, helping the mother rest, maintain help beyond the first week, flexible routines, assume household chores. 3) identify themselves as a possible supporter, to encourage good nutrition, to provide advice, to avoid charges. 4) to carry out social visit, taking time to listen, to accompany delivery, accompany and talk during the breastfeeding, admire the baby. 5) to maintain realistic expectations, maintaining the position I support myself, maintaining the position our prenatal / were pregnant / Ill breastfeeding, recognizing that the BF will affect their life, recognize their ability to be supportive, maintaining openness to learning. We conclude that sufficient evidence exists about the importance of and how family members support breastfeeding, in order to promote its beginning and its maintenance. These findings may support the broadening of reflections on the clinical care of women and children. And throws light on a new perspective to the work of nurses in collective health in Brazilian Basic Care, highlighting the importance of a differentiated family approach in Health Promotion in the perspective of child development during the breastfeeding experience.
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Padr?es de consumo alimentar e asma na inf?nciaFreitas, Ang?lica Morgana Ara?jo 30 May 2017 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2018-07-13T20:17:34Z
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Previous issue date: 2017-05-30 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / Asthma is an important public health issue. Studies show food patterns among the factors associated with asthma and point to breastfeeding as a protective factor. However, this matter is not entirely clear.This study aims to identify the food consumption patterns of preschool children, using latent class analysis (LCA), and to evaluate the association between eating patterns and other factors with active asthmain children in the sixth year of life.This is a cohort epidemiological study using a cross-sectional analysis with the participation of 672 children from the segment of a living birth cohort initiated in 2004, in Feira de Santana, Bahia, Brazil.The eating patterns were identified through LCA, from indicators consisting of food groups taking into accounttheir chemical composition and the industrial processing to which they were submitted.Active asthma was identified through a questionnaire validated in Brazil, which considers the presence of asthma symptoms in the previous 12 months. Socioeconomic and demographic data as well as life and health habits were collected.In the bivariate analysis, the significance level of 5% was considered. The logistic regression model was adopted to obtain crude and adjusted OR. The results were presented in two articles. Aiming to identify food patterns in the preschoolstage, three eating patterns were found through LCA in article 1: "Inadequate" (32.49% of the children), composed of children who presented a higher probability of ultra-processed food consumption;"Mixed" (54.63%), in which most of the children were allocated; "Traditional" (12.87%), considered the healthiest, because it presents lower probabilities of ultra-processed food consumption.In article 2, which sought to assess the association between eating patterns and other factors to asthma,a prevalence of 13.8% of active asthma was found. After adjusted analysis, the following associated factors were identified: maternal history of asthma OR = 2.58 (95% CI: 1.55-4.29), male OR = 1.60 (95% CI: 1.01-2.54) and exclusive breastfeeding up to 6 months OR = 0.61 (0.38-0.98). There was no statistically significant association between eating patterns and asthma OR = 1.30 (95% CI: 0.79-2.14). / A asma ? um importante problema de sa?de p?blica. Estudos apontam os padr?es alimentares dentre os fatores associados a asma e apontam o aleitamento materno como fator protetor. Entretanto, essa quest?o n?o est? totalmente esclarecida. O presente estudo visa identificar os padr?es de consumo alimentar de crian?as pr?-escolares, utilizando a an?lise de classes latentes (ACL) e avaliar a associa??o entre padr?es alimentares e de outros fatores com a asma ativa em crian?as no sexto ano de vida. Trata-se de um estudo epidemiol?gico de coorte com an?lise transversal, com a participa??o de 672 crian?as no seguimento de uma coorte de nascidos vivos iniciada em 2004 em Feira de Santana, Bahia, Brasil. Os padr?es alimentares foram identificados por meio da ACL, a partir de indicadores compostos por grupos alimentares, que consideram sua composi??o qu?mica e o processamento industrial ao qual foram submetidos. A asma ativa foi identificada por meio de question?rio validado no Brasil, que considera a presen?a de sintomas de asma nos ?ltimos 12 meses. Foram coletados dados socioecon?micos e demogr?ficos e h?bitos de vida e sa?de.Na an?lise bivariada considerou-se o n?vel de signific?ncia de 5%. O modelo de regress?o log?stica foi adotado para obten??o da OR bruta e ajustada. Os resultados foram apresentados em dois artigos. No artigo 1, com objetivo de identificar os padr?es alimentares na fase pr?-escolar, foram encontrados3 padr?es alimentares a partir da ACL: ?inadequado? (32,49% das crian?as), composto por crian?as que apresentaram maior probabilidade de consumo de alimentos ultraprocessados; ?misto? (54,63%), no qual ficaram alocadas a maior parte das crian?as; ?tradicional? (12,87%), considerado o mais saud?vel, por apresentar menores probabilidades de consumo de alimentos ultraprocessados. No artigo 2, que buscou avaliar a associa??o entre padr?es alimentares e outros fatores a asma, encontrou-se uma preval?ncia de asma ativa de 13,8%. Ap?s an?lise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores associados: hist?ria materna de asma OR = 2,58 (IC 95%: 1,55-4,29); sexo masculino OR=1,60 (IC 95%: 1,01-2,54) e aleitamento materno exclusivo at? os 6 meses OR=0,61 (0,38-0,98). N?o foi identificada associa??o estatisticamente significante entre padr?es alimentares e asma OR=1,30 (IC 95%: 0,79-2,14).
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Aleitamento materno e estado nutricional de crianças menores de 3 anos no município de São Paulo / Breastfeeding and nutritional status of children under 3 years old in São Paulo CityCorona, Ligiana Pires 01 September 2009 (has links)
Introdução O estudo dos efeitos da amamentação sobre o crescimento ou na proteção contra a obesidade na infância ainda comporta muitos resultados controversos ou inconclusivos. No Brasil existem poucos dados e análises sobre este assunto. Objetivo - Analisar a influência do aleitamento materno sobre o estado nutricional de crianças menores de 3 anos do Município de São Paulo. Métodos Foi utilizada a subamostra longitudinal com760 crianças de 0 a 36 meses do estudo de base domiciliar Saúde das Crianças de São Paulo II (1995-1997). As variáveis utilizadas como desfecho foram os índices antropométricos altura-para-idade (ZAI), IMC-para-idade (ZBI), e dobra cutânea triciptal-para-idade (ZDI), expressos em desvios-padrão (escores Z) da curva de referência apresentada pela Organização Mundial da Saúde em 2006. A associação entre o aleitamento materno predominante (AMP) e os desfechos antropométricos foi ajustada por: renda familiar per capita, escolaridade da mãe, peso ao nascer, ordem de nascimento da criança, idade da mãe, status do trabalho da mãe. Os efeitos fixos e aleatórios dos determinantes do crescimento infantil, nas 3 visitas realizadas, foram estimados utilizando-se a análise de painel. Resultados A duração do AMP mostrou-se negativamente associada a todos os índices antropométricos. O efeito médio mensal do AMP sobre os índices antropométricos foi de -0,068 Z no ZAI, de -0,044 Z no ZBI e de -0,065 Z no ZDI (p<0,05 em todos os casos). As médias dos índices nutricionais apresentaram efeito dose-resposta decrescente conforme o aumento na duração do AMP. O efeito do AMP sobre a situação nutricional infantil foi modificado pelo controle da sua interação com a escolaridade materna: filhos de mulheres com 8 ou mais anos de estudo apresentaram altura 0,075 Z acima da altura dos filhos de mães com até 3 anos de estudo (p<0,05); no caso do IMC a interação não foi estatisticamente significante. Conclusão O aleitamento materno mostrou-se negativamente associado aos índices nutricionais infantis, com efeito protetor contra o aumento médio do IMC e da gordura corporal em menores de 3 anos do município de São Paulo. / Introduction The study of the effects of breastfeeding over growth or in protection against infant obesity still have many controversy or inconclusive results. In Brazil there are feel data and analysis about this subject. Objective To analyze the breastfeeding influence on nutritional status of children under 3 years old of São Paulo City. Methods The longitudinal sub-sample with 760 children aged less than 36 months of a population-based study called The Health of São Paulo Children II was used. The outcome variables were the anthropometric indexes height-for-age index (ZAI), BMI-for-age index (ZBI) and triceps-skinfold-thickness-for-age index (ZDI), expressed in standard deviations (Z scores) of the World Health Organization reference standard (2006). The association between predominant breastfeeding (PBF) and the nutritional indexes was adjusted for: family income, years of maternal education, birth weight, birth order, maternal age and maternal work status. The fixed and random effects of the determinants of child growth, in 3 home visits, were estimated using panel analysis. Results The duration of PBF was negatively associated with all the anthropometric indexes. The mean effect of PBF on the indexes was of -0,068 Z on ZAI, -0,044 Z on ZBI and -0,065 Z on ZDI (p<0,05, all cases). The means of each index had decreasing dose-response effects according to the raise of the PBF duration. The PBF effect over children nutritional status was modified by controlling its interaction with maternal education: children of women with 8 or more years of study had mean height 0,075 Z higher than children of women with 3 or less years of study (p<0,05); for BMI, this interaction was not statistically significant. Conclusion Predominant breastfeeding was negatively associated to the children nutritional indexes, with a protection effect against high mean of BMI and body fat in children aged less then 3 years old in São Paulo City.
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Caracteristícas do aleitamento materno no município de Joinville, SC / Characteristics of breastfeeding in the city of Joinville, SCNascimento, Maria Beatriz Reinert do 14 August 2009 (has links)
O aleitamento materno é o modo mais natural e seguro de alimentação na primeira infância. O leite humano proporciona uma combinação única de nutrientes, células vivas e elementos de defesa, assim como benefícios nutricionais, imunológicos, psicológicos e econômicos reconhecidos e inquestionáveis, tanto a curto como a longo prazo. Como política global de saúde pública, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a amamentação seja exclusiva até o sexto mês de vida. Após essa idade, alimentos complementares devem ser iniciados, e o aleitamento materno mantido beneficamente até dois anos ou mais. É essencial tomar conhecimento das condições de saúde, de assistência e de vida de uma determinada população, inclusive àquelas relativas à nutrição infantil, para tanto, o diagnóstico rápido dos índices de aleitamento materno em campanhas de vacinação constitui uma importante estratégia. O objetivo geral desse estudo foi determinar a prevalência do aleitamento materno entre os lactentes menores de um ano de idade no município de Joinville (SC). Os objetivos específicos foram: caracterizar o tipo de aleitamento entre os lactentes menores de um ano de idade, conhecer a prevalência do aleitamento materno exclusivo em lactentes de quatro e seis meses de vida, descrever a freqüência de utilização de chupetas e mamadeiras, estudar a associação entre a ausência do aleitamento materno exclusivo e variáveis maternas, do lactente e de assistência de saúde em menores de seis meses de vida. Nossa pesquisa foi desenhada como um estudo transversal, com coleta de dados de uma amostra auto-ponderada de 1470 lactentes com idade inferior à um ano, e realizada durante a Campanha Nacional de Vacinação, em agosto de 2005, com a utilização de recordatório alimentar das últimas 24 horas. As variáveis pesquisadas relacionadas ao lactente foram: idade, sexo, peso de nascimento, ordem de nascimento e uso de chupeta. As variáveis maternas analisadas foram: idade, escolaridade e trabalho da mãe. As variáveis estudadas relacionadas à assistência de saúde foram: tipo do parto, local de nascimento e de atendimento do lactente, e profissional responsável pelo atendimento de puericultura. Para avaliar possíveis associações entre o aleitamento materno não-exclusivo até o sexto mês e as variáveis de interesse, foram calculadas as razões de prevalência e o intervalo de confiança de 95%, obtidos pela regressão de Poisson. Os resultados mostraram que a prevalência do aleitamento materno em lactentes com idade inferior a um ano foi de 72,5%. A prevalência de amamentação em menores de seis meses foi de 84,1%, sendo que o índice de aleitamento materno exclusivo foi 43,7%. A prevalência de amamentação em menores de quatro meses foi de 89,8%, sendo que a taxa de aleitamento materno exclusivo foi 53,9%. As freqüências de utilização de chupetas e mamadeiras em lactentes com idade inferior a um ano foram 51,3% e 51,1%, respectivamente. Associaram-se significativamente à ausência de aleitamento materno exclusivo em lactentes menores de seis meses: idade do lactente maior ou igual a 90 dias, uso de chupeta e escolaridade materna menor que 12 anos / Breastfeeding is the safest and most natural form of feeding in infancy. Human milk contains a unique combination of nutrients, living cells and defense factors, and the short- and long-term nutritional, immunological, psychological and economic benefits of breastfeeding are well known and unquestionable. As a global public health policy, the World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to the sixth month of life. After that age, complementary foods should be introduced, but breastfeeding should continue until the child is two years or older. Public health policies, particularly those that promote infant nutrition, should be defined according to the health, healthcare and living conditions of a certain population. For this purpose, a rapid evaluation of breastfeeding rates is an important strategy. The general objective of this study was to determine the prevalence of breastfeeding among infants in the city of Joinville, SC. The specific objectives were: to characterize the kind of breastfeeding among infants younger than one year of age, to determine the prevalence of exclusive breastfeeding among infants younger than four and six months of age, to describe the frequency of pacifier and bottle use, to investigate the association between lack of exclusive breastfeeding for infants younger than 6 months and maternal, infant and healthcare variables. The data for this cross-sectional population survey were collected during the National Vaccination Campaign in August 2005 among the persons that accompanied 1470 infants to the vaccination clinics, using a questionnaire with closed questions, most of them about the infants feeding in the previous 24 hours. The infantile variables investigated were: age, gender, birthweight, infant birth order and use of pacifier. The maternal variables analysed were: age, maternal schooling and occupation. The healthcare variables studied were: mode of delivery, delivery in a Baby-Friendly Hospital, healthcare in public or private service, and preventive healthcare provided by pediatrician or other specialist. To evaluate possible risk factors of non-exclusive breastfeeding up to the sixth month, the Prevalence Ratio calculated by Poisson Regression was used as measure of association in bivariate and multivariate analysis. The results showed an overall rate of breastfeeding of 72.5%. The inquiry revealed that 84,1% of the infants younger than six months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 43.7% of them exclusively. The inquiry revealed that 89.8% of the infants younger than four months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 53.9% of them exclusively. Pacifiers and bottles were used by 51.3% and 51.1% of the infants. Factors significantly associated with the interruption of exclusive breastfeeding for infants up to six months were: age of 90 days or more, pacifier use and mother educational level of less than 12 years
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A percepção da nutriz sobre os (des)confortos da prática do aleitamento materno. / Nursing Mother´s Perception about the (dis)comforts of breastfeeding practiceBenedett, Alcimara 19 September 2013 (has links)
O processo de amamentação, além de sua importância para a criança e benefícios de toda ordem, maternos, infantil e social, também pode representar um esforço físico e emocional para a mulher, sendo considerado um período no qual a nutriz enfrenta situações estressantes e de desconfortos. Considera-se que estes elementos, se não resolvidos devidamente, podem marcar negativamente a experiência de amamentar e levar à decisão materna de interromper o aleitamento. Com vistas a buscar a compreensão dessa experiência para a nutriz, quanto aos (des)confortos por ela experimentados, este estudo teve como objetivos: compreender a percepção da nutriz acerca dos (des)confortos identificados e expressos por ela, na prática da amamentação, e verificar a possível relação entre os (des)confortos percebidos pela nutriz com a sua prática da amamentação. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, que teve como referencial teórico a Teoria de Conforto de Kolcaba (1991) e a estratégia do DSC para organização dos dados. Participaram deste estudo vinte e quatro nutrizes primíparas, residentes em Chapecó (SC), maiores de 18 anos, entre 30 e 90 dias pós-parto, que estavam amamentando ou que amamentaram os filhos por pelo menos 30 dias. Foram construídos três temas emergidos dos dados: TEMA 1 A PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO: UMA BUSCA POR CONFORTO; TEMA 2 O SOFRIMENTO NA AMAMENTAÇÃO; TEMA 3 A SATISFAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO. Os temas demonstram que a mulher está exposta aos vários contextos de (des)confortos descritos na Teoria do Conforto. Também, busca encontrar os estados de conforto, especialmente relacionados aos desconfortos físicos, de alívio, bem-estar e transcendência, que são encontrados pela adaptação constante da prática e manejo da amamentação, e na vivência mais ampla do aleitamento, como uma experiência gratificante e qualificadora de seu papel materno. O estudo demonstrou que as dimensões e estados de conforto se inter-relacionam e a nutriz, ao experimentar o desconforto, busca adotar estratégias que promovam o conforto, priorizando, porém, o bem-estar e atendimento das necessidades do filho. Os elementos causadores de desconfortos se expressam e são percebidos mais facilmente no contexto físico, bem como a busca pelo conforto ambiental. No entanto, os desconfortos do tipo emocional e social podem conflitar com a visão do papel materno, mas são sucumbidos, sublimados e superados à medida que a nutriz encontra sentido de plenitude no processo de amamentar. / The breastfeeding period, besides its importance to the child and benefits of all sorts, including maternal, infantile and social ones, can also represent a physical and emotional effort to the woman, being considered a period in which the nursing mother faces stressful situations and discomforts. It is considered that these elements, if not properly solved, can negatively mark the experience of breastfeeding and make the mother stop breastfeeding. Focusing on understanding this experience to the nursing mother, regarding the (dis)comforts experimented by her, this study aimed at: understanding the nursing mother´s perception about the (dis)comforts identified and expressed by her in the breastfeeding practice and verifying the possible relation between the (dis)comforts noticed by the nursing mother and her breastfeeding practice. A qualitative research was developed, having the Comfort Theory by Kolcaba (1991) as its theoretical reference and using the DSC strategy to organize the data. Twenty-four primiparous nursing mothers, who live in Chapecó (SC), above 18 years old, from thirty to ninety days after the delivery, who were breastfeeding or who breastfed their children for at least thirty days took part in this study. Three themes were elaborated from the data, THEME 1- BREASTFEEDING PRACTICE: SEARCHING FOR COMFORT; THEME 2- BREASTFEEDING SUFFERING; THEME 3- BREASFEEDING SATISFACTION, which demonstrate that the woman is exposed to several contexts of (dis)comforts described by the Comfort Theory. Also, aiming at finding the comfort states since the relieve, specially related to physical discomforts, well-being and the transcendence, that are found in constant adaptation of the breastfeeding practice and handling, and in the wider breastfeeding experience, as a gratifying and qualifying experience of the maternal role. The study demonstrated that the dimensions and the comfort states are interrelated and the nursing mother, when experiencing the discomfort, looks for adopting strategies which promote the comfort, yet prioritizing the well-being and providing the child´s necessities. The elements which cause discomfort express themselves and are perceived more easily in the physical context, as well as in the search for environmental comfort. However, the social and emotional discomforts can conflict with the maternal role´s vision, but are yielded, sublimated and overcome as the nursing mother finds the plenitude sense in the breastfeeding process.
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Influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência do aleitamento maternoMatos, Salete de January 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, aos 3 e 6 meses de vida da criança em uma amostra expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de mães e seus recém-nascidos, no qual os grupos foram classificados de acordo com as exposições maternas ocorridas no período gestacional, como diabetes mellitus, tabagismo ou desfecho do recém-nascido, como pequeno para idade gestacional, além de um grupo controle. Para algumas análises, os grupos em estudo foram subdivididos em grupo de condições intrauterinas adversas e grupo controle. A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2015. As mães e seus recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, 7 e 15 dias, primeiro, terceiro e sexto mês de vida da criança. O aleitamento materno e o aleitamento materno exclusivo foram avaliados desde a entrevista do 15º dia até a entrevista do sexto mês de vida. Os questionários Parental Bonding Instrument (PBI), que avalia a percepção dos cuidados maternos e Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), que avalia a presença de sintomas depressivos após o parto, foram autoaplicados na entrevista do terceiro mês. Os testes utilizados foram ANOVA com post hoc de Tukey, teste Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn, ANOVA de duas vias, ANCOVA e a Regressão de Poisson. As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0. Resultados: A amostra foi composta de 212 duplas mãe/criança, 40 no grupo de mães com diabetes mellitus, 55 no grupo de tabagistas, 21 no grupo de nascidos pequenos para idade gestacional e 96 no grupo controle. A associação entre cuidado materno e amamentação entre os grupos em estudo mostrou que as mães que não praticavam mais o aleitamento materno no 3º mês de vida da criança apresentaram maiores escores na percepção de proteção e menores escores na percepção de cuidados maternos do que aquelas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,038; p=0,017, respectivamente). O grupo controle apresentou maior escore na percepção de cuidados e menor escore na percepção de proteção materna em relação ao grupo de ambientes intrauterinos adversos (p=0,005, p=0,049, respectivamente). Em relação aos resultados da análise de regressão de Poisson entre amamentação, grupos, PBI e EPDS os dados mostram que, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 3 meses aumenta em 10,4% e até os 6 meses aumenta em 4,7% (p<0,001 e 0,004, respectivamente). Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 6 meses aumenta em 5,4% (p=0,002). As puérperas que perceberam restrição de carinho de suas mães aos 6 meses, apresentaram risco de 2,42% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar. Aquelas mães que perceberam suas mães como negligentes, apresentaram tendência de maior risco de 2,53% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar aos 6 meses de vida da criança. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que o estilo parental de baixo cuidado e de superproteção percebidos durante a infancia, interfere na frequencia do aleitamento materno e leva a sintomas depressivos após o parto. Demonstram, ainda, que os sintomas depressivos maternos após o parto influencia na frequencia da amamentação. / Objective: To analyze the influence of maternal care perceived by mothers on the frequency of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 3 and 6 months of the child's life in a sample exposed to different intrauterine environments. Methods: A longitudinal observational study used a convenience sample of mothers and their newborns. They were classified according to maternal exposure occurring during pregnancy, such as diabetes mellitus, smoking or outcome newborn, the small for gestational age, and a control group. For some analyzes, the study groups were divided into two groups: the group of adverse intrauterine conditions and control group. The recruitment of participants was in three hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2015. The mothers and their newborns were evaluated at the newborns birth, 7 and 15 days, first, third and sixth month of child’s life. Breastfeeding and exclusive breastfeeding was evaluated from the 15th day to the sixth month of life, through questionnaires. The Parental Bonding Instrument questionnaires (PBI), which evaluates the perception of maternal care and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), to assess the presence of depressive symptoms after delivery, were self-administered in the third month interview. The statistical tests used were ANOVA one-way with post hoc Tukey, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn, The two-way ANOVA, ANCOVA test and Poisson regression. Analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: The sample was composed of 212 mothers with their child, 40 pairs in the diabetes mellitus group, 55 in the smokers group, 21 in small for gestational age group and 96 in the control group. The association between maternal care and breastfeeding among study groups showed that mothers who no longer practiced breastfeeding in the 3rd month of the child's life had higher scores in the perception of protection and lower scores in the perception of maternal care than those children who were in exclusive breastfeeding (p = 0.038, p = 0.017, respectively). The control group had higher scores of perceived care and lower perception of maternal protection in relation to the adverse intrauterine environment group (p=0.005, p=0.049, respectively). Regarding the results of the Poisson regression analysis between breastfeeding groups, PBI, and EPDS data show that each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 3 months increased by 10.4% and up 6 months increases by 4.7% (p <0.001 and 0.004, respectively). Compared with exclusive breastfeeding, each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 6 months increased by 5.4% (p = 0.002). The mothers realized that restriction affection from their mothers at 6 months had a risk of 2.42% compared to the great care category to not breastfeed. Those mothers who perceived their mothers as negligent tended to increase the risk of 2.53% compared to the great care category for not breastfeeding at 6 months of child's life. Conclusion: The findings of this study suggest that low care and overprotection parenting style perceived during childhood, interfere with the frequency of breastfeeding and leads to depressive symptoms after delivery. They also demonstrated those maternal depressive symptoms after birth influences breastfeeding frequency.
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Preval?ncia de sobrepeso/obesidade aos seis anos de idade e associa??o com os fatores socioecon?micos, gen?ticos e ambientaisPortela, Daniel Sales 24 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-24 / Cohort study follow 672 couple of mothers and children since birth to 72 months of life. The objectives was identify economic, genetic and environment risk factors that are associated with overweight and obesity children at six years old. The research included all the children that birth in each from 10 hospitals of the city at 2004 year. The maternal hospital was visited a long period of two consecutive months, accord draw. Stander Inquiries was done after signing an informed consent. The classification to nutrition child was determinate from z-score of BMI graphics, have defined overweight/obesity that BMI ? +1 z-score. Stratified hierarchical statistical analysis, qui-quadratic test, p value, was considered significant values equivalent or minor of 5% with confidence interval (CI) of 95%. Logistic multivariate regression followed hierarchical levels. Overweight and obesity prevalence was 15,6% and 12,9% respective. The regress logistic analyses evidenced factors associated with final predictor maternal obesity for breastfeeding group. Children not breastfeeding had predictors as maternal obesity, father obesity, mother instruction level and cesarean delivery at the end of analysis. This study confirms the interaction of several factors to overweight and obesity, with genetics and environments factors. Early factors in the life were strongly with obesity than the neonatal predictors. There is important in the prevention of the obesity, modifier risk factors like breastfeeding practice and natural delivery. More research needs to investigate the association between cesarean delivery and excess BMI. / Estudo de coorte de nascidos vivos o qual pesquisou 672 duplas de m?es e filhos do nascimento aos 72 meses de vida. O objetivo ? identificar fatores socioecon?micos, gen?ticos e ambientais que est?o associados ao excesso de peso em crian?as aos seis anos de idade. Trata-se de um estudo prospectivo onde foram inclu?dos na pesquisa todas as crian?as que nasceram em cada uma das 10 maternidades do munic?pio no ano de 2004. As unidades foram visitadas por per?odo de dois meses consecutivos, conforme sorteio. Foram aplicados question?rios padronizados ap?s assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Avaliado o estado nutricional da crian?a conforme o escore-z das curvas de IMC para idade, sendo considerado como sobrepeso/obesidade o IMC igual ou superior ao desvio padr?o +1. Foi realizado an?lise hierarquizada estratificada, teste do qui-quadrado (x?) com c?lculo do p valor, sendo considerados como significantes valores iguais ou menores a 5% com Intervalo de Confian?a (IC) de 95%. A regress?o log?stica multivariada seguiu o modelo conceitual te?rico em n?veis hier?rquicos. As preval?ncias de sobrepeso e obesidade foram de 15,6% e 12,9%, respectivamente. A an?lise de regress?o log?stica evidenciou como fatores associados ao desfecho a obesidade materna como preditor de risco para as crian?as amamentadas. No estrato de crian?as n?o amamentadas permaneceram no modelo as vari?veis obesidade materna, obesidade paterna, escolaridade das m?e e a via de parto ces?reo. O estudo corrobora a multifatoriedade do excesso de peso corporal com a participa??o de fatores gen?ticos e ambientais. Os fatores relativos a fases precoces da vida estiveram mais fortemente associados com a obesidade do que os preditores p?s neonatais. ? preciso valorizar, na preven??o da obesidade, os fatores de risco modific?veis como a pr?tica do aleitamento materno e a via de parto vaginal. S?o necess?rios mais estudos para elucidar a associa??o entre o parto ces?reo e obesidade.
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