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Perímetro cefálico de crianças das populações remanescentes dos quilombos do estado de Alagoas, segundo adequação estatural, peso ao nascer e exposição ao aleitamento materno. / Head circumference of children from remnant Quilombolas populations of the state of Alagoas according to adequaty linear growth birth weight and expose to brestfeeding.

Xavier Júnior, Antonio Fernando Silva 04 December 2009 (has links)
Objective: The aim of this study was to investigate if the head circumference of stunted quilombolas children differs from that other children with adequate linear growth and if the insufficient birth weight and exclusive breastfeeding in the first month of life intervene with this relation. Methods: The work followed a transversal studying involving all the children of 12 to 60 months (n=725) pertaining to the quilombolas community of Alagoas (n=39). Variables demographics, socioeconomics, of the health and anthropometrics indices had been collected. These had been compared with the curves of the standard of reference of the of WHO 2006. The children had been categorized into two groups in agreement with the presence or not of the malnutrition (stunted/eutrophic), diagnosed by means of the height deficit (height-for-age < -2,0 SD). Each group was divided in two sub-groups agreements the insufficient birth weight (IBW < 3000g). Finally, each sub-group formed two other categories according to the exposition or not to the exclusive breastfeeding in the first month of life (breastfeeding/ not breastfeeding). Thus, eight groups of studies were formed, which, for the statistics analysis, had been expresses as ordinary category variables (1 a 8), group 1 was formed for the children submitted to worst conditions (undernutrition, with IBW and that weren t to breastfed) and group 8 for the best ones (eutrophic with adequate birth weight and that was to breastfed). The average of the head circumferencefor- age (HC) was compared using ANOVA and the Turkey test as pos-hoc. For this, group 8 was assumed as control. To investigate the principal risk factors associated to the occurrence of the deficit of HC (z < 1.5), regression logistic analyze was used, remaining in the last model the independent variables which associations presented p<0.05. Results: The prevalence of nutritional deficits for indicators height-for-age, weight-forage, weight-for-height and head circumference-for-age was respectively of 10.8%, 1.9%, 1.3% e 10.5%. The overweight (weigh-for-age > 2 SD) represents 6.4%. The averages of Z-score of the head circumference for the groups 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 was -1.67*, -1.09, - 0.97, -0.94, -1.02, -0.69, -0.68 e -0.53 respectively. Group 1 was the unique that presented statistics differences (p< 0,05) compared to the control group, suggesting the protective role of breasting against reduction of the HC, when the presence of the chronic malnutrition (express for height deficit) in children that were born with IBW, because the exposition to exclusive breastfeeding was the unique differential used on the formation of the groups 1 and 2. On the multivaried analyzis, the factors that were significantly associated to deficit of HC were the stunted, the insufficient birth weight, the feminine sex and the increase of chronological age in one month increase the chances of occurrence these outcomes in 119%, 77%, 63% e 2% respectively. But the increase of time of the exclusive breastfeeding in one month reduces the possibilities in 10%. Conclusions: The children who are stunted, are born with insufficient weight and that they had not been was exposed to exclusive breastfeeding for one month, demonstrate consistently the worst averages of Z-score of head circumference when compared to children not submitted to stress . In this context, the exposition of breastfeeding per for one month possibly, of the central nervous system. Although traditional population have been considered, the average time of the exclusive breastfeeding was behind of the praised for the WHO. Thus, it was suggested the more investments on the direction of the increase the period of the exposition to exclusive breastfeeding between the quilombolas children of the Alagoas state. / Objetivo: Investigar se o perímetro cefálico de crianças quilombolas com déficit estatural difere daquela observado em crianças com crescimento linear adequado e se o peso insuficiente ao nascer e o aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida interfere nessa relação. Métodos: Estudo transversal envolvendo todas as crianças de 12 a 60 meses (n=725) pertencentes às comunidades quilombolas (n=39) de Alagoas. Coletaram-se dados demográficos, socioeconômicos, de saúde e antropométricos. Estes foram comparados às curvas do padrão de referência da OMS-2006. As crianças foram categorizadas em 2 grupos conforme a presença ou não da desnutrição (desnutrida/eutrófica), diagnosticada por meio do déficit estatural (estatura-para-idade < - 2,0 desvio-padrão). Cada grupo foi subdivido em 2 sub-grupos conforme o Peso Insuficiente ao Nascer (PIN < 3000g). Finalmente, cada sub-grupo formou duas outras categorias segundo a exposição ou não ao aleitamento materno exclusivo por 30 ou mais dias (mamou/não mamou). Assim, formaram-se oito grupos de estudos, os quais, para a análise estatística, foram expressos como variáveis categóricas ordinais (1 a 8), de modo que o grupo 1 fora formado pelas crianças submetidas às piores condições (desnutridas, com PIN e que não mamaram) e o grupo 8 pelas melhores (eutróficas, com peso adequado ao nascer e que mamaram). A média do perímetro cefálico-para-idade (PC) foi comparada utilizando ANOVA e o teste de Tukey como pos-hoc. Para isso, assumiu-se o grupo 8 como controle. Para investigar os principais fatores de risco associados à ocorrência do déficit de PC (z < -1,5), utilizou-se a análise de regressão logística, mantendo-se no modelo final as variáveis independentes cujas associações apresentaram p<0,05. Resultados: As prevalências de déficits nutricionais para os índices altura-para-idade, peso-para-idade, peso-para-altura e PC foram, respectivamente, 10,8%, 1,9%, 1,3% e 10,5%. O sobrepeso (peso-para-altura > 2 DP) representou 6,4%. As médias de escore Z do perímetro cefálico para os grupos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 foram -1,67*, -1,09, -0,97, -0,94, - 1,02, -0,69, -0,68 e -0,53, respectivamente. O grupo 1 foi o único que apresentou diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) em relação ao grupo controle, sugerindo um papel protetor do aleitamento materno contra a redução do PC, quando da vigência da desnutrição crônica (expressa pelo déficit estatural) em crianças nascidas com PIN, haja vista que a exposição ao aleitamento materno foi o único diferencial utilizado na formação dos grupos 1 e 2. Na análise multivariada, os fatores que se apresentaram significativamente associados ao déficit de PC foram o déficit estatural, o PIN, o sexo feminino e o aumento da idade cronológica em um 1 mês, as quais, elevaram as chances de ocorrência desse desfecho em, respectivamente, 119%, 77%, 63% e 2%. O aumento do tempo de aleitamento materno exclusivo em um mês, reduziram essas chances em 10%. Conclusões: As crianças que apresentam baixa estatura, nascem com peso insuficiente e que não foram expostas ao aleitamento materno exclusivo por pelo menos 1 mês apresentam menores valores de perímetro cefálico, quando comparadas a crianças não submetidas a esses estresses. Nesse contexto, a exposição ao aleitamento materno exclusivo por 30 ou mais dias constitui-se num importante fator de proteção, no sentido de preservar o crescimento do perímetro cefálico e possivelmente, do sistema nervoso central. Apesar de tratar-se de uma população dita tradicional, o tempo médio de aleitamento materno exclusivo ficou aquém do preconizado pela OMS. Diante desses resultados, sugere-se maiores investimentos no sentido de aumentar entre as crianças quilombolas de Alagoas, o período de exposição ao aleitamento materno exclusivo.
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Influência de diferentes ambientes intrauterinos sobre a composição hormonal do colostro e leite maduro e o peso de lactentes : coorte ivapsa

Nunes, Marina January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de diferentes ambientes intrauterinos na concentração de hormônios no leite materno e sua relação com o peso da criança nos primeiros seis meses de vida. Materiais e Métodos: Trata-se de um de estudo de coorte prospectivo de uma amostra de recém-nascidos a termo da cidade de Porto Alegre. O recrutamento dos pares mãe-bebê ocorria 24 a 48 horas após o parto e os sujeitos incluídos em um dos cinco grupos: Diabetes, Hipertensão, Tabagistas, Pequenos para Idade Gestacional (PIG) e Controle. O colostro foi coletado no pós-parto e o leite maduro no 1º mês. Foram quantificadas as concentrações de Leptina, Adiponectina e Insulina pelo método ELISA. O peso e a estatura das mães e das crianças foram obtidos em todas as entrevistas Resultados: A concentração dos hormônios diminuiu com a maturação do leite materno com diferença estatística do colostro para o leite maduro para leptina no PIG (p=0,05) e Insulina nos grupos PIG (p=0,012) e Controle (p=0,041). O grupo PIG diferiu estatisticamente do Controle na concentração de leptina no 1M (p=0,045). O peso dos recém-nascidos PIG foi inferior aos outros grupos no nascimento e na alta hospitalar, mantendo-se diferente aos 15 dias do diabetes e controle, e, apenas do controle, no 1º mês. A partir dessa entrevista, a média de peso do PIG foi semelhante aos outros grupos indicando um catch up precoce avaliado pela diferença de escore-Z de peso para idade (>0,67). Tanto a leptina (r=-0,295; p=0,03) quanto a insulina (r=0,262; p=0,047) do leite maduro se correlacionaram com o ganho de peso da criança no 1º mês. Conclusões: A concentração dos hormônios no leite materno dos cinco grupos é semelhante ao nascimento, mas diminui do colostro para o leite maduro. A leptina e a insulina tem redução estatisticamente significativa no grupo PIG. O estudo demonstra uma antecipação metabólica do leite materno sobre a condição de PIG, relacionando-se com a possibilidade de um catch up precoce no primeiro mês de vida desses lactentes. / Objective: To evaluate the influence of different intrauterine environments on breast milk hormones concentration and its relationship with infant weight up to 6 months. Material and Methods: This is a thematic, prospective and longitudinal term born cohort from Porto Alegre, Brazil. Mother-infant pairs were recruited 24 to 48 hours after birth and then included in one of five groups: diabetes, hypertension, smoking, mothers of Small for Gestational Age (SGA) and controls. Colostrum was collected at 24h postpartum and mature milk 1 month later. Breast milk leptin, adiponectin and insulin were determined by ELISA. In all interviews mother and infant weight and height were obtained. Results: Adipokines levels decreased according to milk maturation with statistical difference in leptin from colostrum to mature milk in SGA group (p=0.05) and insulin in SGA (p=0.012) and control (p=0.041) groups. SGA differed statistically from control at colostrum in leptin concentration (p=0,045). SGA had low maternal BMI means values in all measurements reflecting in lower leptin and insulin concentration. SGA infant weight was statistically different from all groups at born and at discharge keeping different from diabetes and control at 15 days postpartum and only from control at 1 month. After, the weight mean of SGA was similar from others groups indicating an early catch up. Both, leptin (r=-0.295; p=0.03) and insulin (r=0.262; p=0.047) at 1 month were correlated with infant weight gain at 1 month. Conclusion: Breast milk hormones are similar at birth in all groups but the concentration decreases from colostrum to mature milk. SGA had a significant reduction in leptin and insulin concentration. This study demonstrates breast milk metabolic anticipation on SGA, probably is related to early catch up at 1 month of life.
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A influência de fatores psicossociais na interrupção precoce do aleitamento materno

Falceto, Olga Garcia January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Aleitamento materno em creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo

Zapana, Pazzis Mestas [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-09-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: O leite materno constitui-se no melhor alimento para o lactente, sendo alimento que possue nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento ideal da criança. Diminue os riscos de doenças infecciosas, respiratórias e gastrointestinais, como também de obesidade entre outros benefícios de ordem emocional e psicológica. Muitos são os fatores de risco que levam ao desmame precoce, alguns destes fatores estão relacionados à mãe, à criança, ao ambiente e fatores circunstanciais. A amamentação depende, portanto, de condições ambientais, as quais podem ser favorecidas pelo trabalho de orientação de educadoras de creches. Objetivo: Identificar e analisar os principais determinantes que influenciam na duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno de crianças atendidas em berçários de creches públicas e filantrópicas de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, com 270 crianças de 4 a 29 meses de idade, frequentadoras de 8 creches do Município de São Paulo. Foram realizadas entrevistas com as mães utilizando um questionário estruturado e pré-codificado desenvolvido e previamente testado para coletar os dados individuais da criança, visando conhecer sua condição de saúde e nutrição. Foram abordados indicadores maternos, demográficos, clínicos, epidemiológicos, sócio-econômicos e ambientais. O aleitamento materno foi avaliado a partir de perguntas coletadas no questionário. Os dados foram analisados utilizando o método de Mann Whitney/Wilcoxon (Kruskal – Wallis) e modelos de sobrevida (Kaplan Meier e regressão multipla de Cox). Resultados: A duração média de aleitamento materno exclusivo foi de 79,1 ± 55,6 dias e de aleitamento materno de 185,3 ± 174,2 dias. Na análise multivariada para o aleitamento materno exclusivo foram encontrados os seguintes fatores de risco associados ao desmame precoce: o uso de chupeta, internação prévia e mãe que trabalha fora de casa. Para o aleitamento materno foram encontrados os seguintes fatores de risco: uso de chupeta e mãe que trabalha fora de casa. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que é preciso continuar com o incentivo e apoio ao aleitamento materno principalmente o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. As creches podem e devem aliar-se a essa proposta, já que podem colaborar de maneira direta com alguns dos fatores determinantes do aleitamento materno, uma vez que são lugares apropriados para difundir mensagens de educação nutricional e orientações para mães e cuidadores de crianças menores de três anos. / FAPESP: 2005/02597-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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No seio do debate: amas-de-leite, civilização e saber médico no Rio de Janeiro / Breastfeeders, civilization and medical knowledge in Rio de Janeiro

Martins, Luiz Carlos Nunes January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 5.pdf: 880331 bytes, checksum: 1137d1950575e17cc24ef7d1d574a7ef (MD5) Previous issue date: 2006 / Consiste no estudo histórico do processo da institucionalização médica no Brasil e de suas conseqüentes influências no espaço urbano do Rio de Janeiro escravista. O período estudado, concentrado entre os anos 1850 a 1871, foi marcado pelo importante crescimento urbano do Rio de Janeiro e pela criação das primeiras faculdades de Medicina do Brasil, entre elas a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1832. A pesquisa foi norteada por construir uma reflexão a respeito do paradigma social que envolveu o chamado aleitamento mercenário e a preocupação dos intelectuais cariocas em formar no Brasil uma sociedade que se aproximasse do modelo de civilização europeu.
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Influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência do aleitamento materno

Matos, Salete de January 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, aos 3 e 6 meses de vida da criança em uma amostra expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de mães e seus recém-nascidos, no qual os grupos foram classificados de acordo com as exposições maternas ocorridas no período gestacional, como diabetes mellitus, tabagismo ou desfecho do recém-nascido, como pequeno para idade gestacional, além de um grupo controle. Para algumas análises, os grupos em estudo foram subdivididos em grupo de condições intrauterinas adversas e grupo controle. A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2015. As mães e seus recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, 7 e 15 dias, primeiro, terceiro e sexto mês de vida da criança. O aleitamento materno e o aleitamento materno exclusivo foram avaliados desde a entrevista do 15º dia até a entrevista do sexto mês de vida. Os questionários Parental Bonding Instrument (PBI), que avalia a percepção dos cuidados maternos e Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), que avalia a presença de sintomas depressivos após o parto, foram autoaplicados na entrevista do terceiro mês. Os testes utilizados foram ANOVA com post hoc de Tukey, teste Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn, ANOVA de duas vias, ANCOVA e a Regressão de Poisson. As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0. Resultados: A amostra foi composta de 212 duplas mãe/criança, 40 no grupo de mães com diabetes mellitus, 55 no grupo de tabagistas, 21 no grupo de nascidos pequenos para idade gestacional e 96 no grupo controle. A associação entre cuidado materno e amamentação entre os grupos em estudo mostrou que as mães que não praticavam mais o aleitamento materno no 3º mês de vida da criança apresentaram maiores escores na percepção de proteção e menores escores na percepção de cuidados maternos do que aquelas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,038; p=0,017, respectivamente). O grupo controle apresentou maior escore na percepção de cuidados e menor escore na percepção de proteção materna em relação ao grupo de ambientes intrauterinos adversos (p=0,005, p=0,049, respectivamente). Em relação aos resultados da análise de regressão de Poisson entre amamentação, grupos, PBI e EPDS os dados mostram que, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 3 meses aumenta em 10,4% e até os 6 meses aumenta em 4,7% (p<0,001 e 0,004, respectivamente). Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 6 meses aumenta em 5,4% (p=0,002). As puérperas que perceberam restrição de carinho de suas mães aos 6 meses, apresentaram risco de 2,42% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar. Aquelas mães que perceberam suas mães como negligentes, apresentaram tendência de maior risco de 2,53% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar aos 6 meses de vida da criança. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que o estilo parental de baixo cuidado e de superproteção percebidos durante a infancia, interfere na frequencia do aleitamento materno e leva a sintomas depressivos após o parto. Demonstram, ainda, que os sintomas depressivos maternos após o parto influencia na frequencia da amamentação. / Objective: To analyze the influence of maternal care perceived by mothers on the frequency of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 3 and 6 months of the child's life in a sample exposed to different intrauterine environments. Methods: A longitudinal observational study used a convenience sample of mothers and their newborns. They were classified according to maternal exposure occurring during pregnancy, such as diabetes mellitus, smoking or outcome newborn, the small for gestational age, and a control group. For some analyzes, the study groups were divided into two groups: the group of adverse intrauterine conditions and control group. The recruitment of participants was in three hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2015. The mothers and their newborns were evaluated at the newborns birth, 7 and 15 days, first, third and sixth month of child’s life. Breastfeeding and exclusive breastfeeding was evaluated from the 15th day to the sixth month of life, through questionnaires. The Parental Bonding Instrument questionnaires (PBI), which evaluates the perception of maternal care and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), to assess the presence of depressive symptoms after delivery, were self-administered in the third month interview. The statistical tests used were ANOVA one-way with post hoc Tukey, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn, The two-way ANOVA, ANCOVA test and Poisson regression. Analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: The sample was composed of 212 mothers with their child, 40 pairs in the diabetes mellitus group, 55 in the smokers group, 21 in small for gestational age group and 96 in the control group. The association between maternal care and breastfeeding among study groups showed that mothers who no longer practiced breastfeeding in the 3rd month of the child's life had higher scores in the perception of protection and lower scores in the perception of maternal care than those children who were in exclusive breastfeeding (p = 0.038, p = 0.017, respectively). The control group had higher scores of perceived care and lower perception of maternal protection in relation to the adverse intrauterine environment group (p=0.005, p=0.049, respectively). Regarding the results of the Poisson regression analysis between breastfeeding groups, PBI, and EPDS data show that each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 3 months increased by 10.4% and up 6 months increases by 4.7% (p <0.001 and 0.004, respectively). Compared with exclusive breastfeeding, each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 6 months increased by 5.4% (p = 0.002). The mothers realized that restriction affection from their mothers at 6 months had a risk of 2.42% compared to the great care category to not breastfeed. Those mothers who perceived their mothers as negligent tended to increase the risk of 2.53% compared to the great care category for not breastfeeding at 6 months of child's life. Conclusion: The findings of this study suggest that low care and overprotection parenting style perceived during childhood, interfere with the frequency of breastfeeding and leads to depressive symptoms after delivery. They also demonstrated those maternal depressive symptoms after birth influences breastfeeding frequency.
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Influência do excesso de peso pré-gestacional e da diabetes mellitus gestacional sobre o início do aleitamento materno

Pinheiro, Tanara Vogel January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Impacto de intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nos indicadores antropométricos aos 4-7 anos de idade : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós

Schwartz, Renata January 2014 (has links)
Introdução: Este trabalho é a continuação de um ensaio clínico randomizado conduzido em Porto Alegre, RS, com mães adolescentes e avós maternas, nos anos de 2006 a 2008, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de uma intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nas prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros quatro meses de vida e nas prevalências de aleitamento materno (AM) e adoção de alimentação complementar saudável e em tempo oportuno no primeiro ano de vida. A intervenção mostrou-se eficaz no aumento da duração do AME e das prevalências de AM no primeiro ano de vida, além de ter impacto positivo contra a introdução precoce dos alimentos complementares. Muitos estudos sugerem que o padrão e a duração do AM e a idade do início e qualidade da alimentação complementar estão associados às prevalências de excesso de peso em crianças. Objetivo: Avaliar o impacto, no médio prazo, de intervenção pró-AM e alimentação complementar saudável, realizada nos primeiros quatro meses de vida com mães adolescentes e avós maternas, no crescimento das crianças em idade pré-escolar, com ênfase nas prevalências de excesso de peso. Método: Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 323 mães adolescentes, seus bebês e as avós maternas, residentes na mesma casa. As participantes do grupo intervenção (mães e avós, quando em coabitação) receberam sessões de aconselhamento em AM na maternidade e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. Na última sessão, aos quatro meses de vida da criança, também se abordou a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, com base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, com distribuição de um livreto sobre o tema. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, as mães foram novamente entrevistadas sobre os hábitos alimentares das crianças, que foram pesadas e medidas. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados os indicadores IMC/idade e altura/idade, tendo como referência as novas curvas e os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram submetidos à análise multivariada de Regressão de Poisson com estimação robusta, com intenção de tratar. Resultados: Das 323 crianças que iniciaram o estudo, 207 (64,1%) foram localizadas no seguimento. Não houve diferença nas características sociodemográficas entre os participantes que concluíram o estudo e os perdidos ao longo do seguimento. Das 207 crianças, 98 (46,9%) pertenciam ao grupo intervenção e 109 (53,1%) ao grupo controle. Os índices antropométricos IMC/idade e altura/idade foram semelhantes nas crianças dos dois grupos. Excesso de peso foi encontrado em 39% das crianças do grupo intervenção e em 31% das do grupo controle, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,318). Também não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Conclusões: A intervenção realizada nos primeiros quatro meses de vida, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e do AM e adiado a introdução dos alimentos complementares, não teve impacto no crescimento e na prevalência de excesso de peso das crianças em idade pré-escolar. A diversidade e a complexidade dos fatores envolvidos nos hábitos alimentares das crianças e o fato de a intervenção não ter sido continuada além dos quatro meses de vida podem explicar esse resultado. / Introduction: This study is an extension of a randomized clinical trial of adolescent mothers and maternal grandmothers, conducted in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, between 2006 and 2008, which sought to assess the efficacy of a pro-breastfeeding (BF) and healthy complementary feeding intervention in increasing the prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) during the first 4 months of life, the prevalence of overall BF during the first year of life, and the prevalence of timely introduction of healthy complementary feeding during the first year of life. The intervention proved to be effective in increasing the duration of EBF and the prevalence of BF during the first year of life, and had a positive impact against the early introduction of complementary feeding. Many studies suggest that the pattern and duration of BF and the quality and age at onset of complementary feeding are associated with the prevalence of overweight and obesity later in childhood. Objective: To assess the medium-term impact of a pro-BF and healthy complementary feeding intervention administered to adolescent mothers and maternal grandmothers during the first 4 months of life of the infant on child growth at preschool age, with particular emphasis on the prevalence of overweight and obesity. Methods: A randomized clinical trial of 323 adolescent mothers, their infants, and the infants’ maternal grandmothers (when they cohabited) was conducted. Participants in the intervention group (mothers and, when they cohabited, grandmothers) received BF counseling sessions at the maternity ward and at home, 7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery. During the last session, when infants were aged 4 months, counseling also addressed introduction of complementary feeding starting at age 6 months, based on the guidelines provided in the Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, and participants were given a booklet on the topic. When the children were aged 4 to 7 years, they were weighed and measured and their mothers were once again questioned as to the children’s dietary habits. BMI-for-age and height-for-age were employed to assess nutritional status, using the new World Health Organization growth standards as a reference. Multivariate Poisson regression with robust estimation was used for data analysis, which followed the intention-to-treat principle. Results: Of the 323 children enrolled in the study, 207 (64.1%) were located at follow-up. There were no differences in sociodemographic characteristics between participants who completed the study and those lost to follow-up. Of the 207 children who completed the trial, 98 (46.9%) had been allocated to the intervention group and 109 (53.1%) to the control group. The anthropometric indicators BMI-for-age and height-for-age were similar in both groups. Overweight was observed in 39% of children in the intervention group and 31% of those in the control group, with no significant between-group difference (p=0.318). There were no significant between-group differences in intake of healthy or unhealthy foods. Conclusions: Although it prolonged the duration of EBF and BF and delayed the start of complementary feeding, the tested intervention had no impact on growth or prevalence of overweight and obesity in the children at preschool age. The diversity and complexity of factors involved in children’s dietary habits and the fact that the intervention was not continued past age 4 months may explain this finding.
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Comunicação e relação interpessoal na amamentação: contradições no cuidado da enfermeira frente à mulher que escolhe desmamar precocemente / Communication and interpersonal relationship in breastfeeding: contradictions in nurse's care front of the woman that chooses to wean precociously

Paula Angélica Martinez de Bacco 18 December 2007 (has links)
Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, cujo objeto foi o processo de cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente com ênfase nas relações que se estabelecem entre a cliente e a enfermeira. Tomou como objetivos identificar quais as estratégias utilizadas pelas enfermeiras para se comunicarem com as mulheres que escolhem desmamar precocemente; discutir a relação interpessoal no processo do cuidar entre a enfermeira e analisar o cuidado da enfermeira à mulher que escolhe desmamar precocemente sob a ótica da teoria de Peplau. A pesquisa foi realizada com nove enfermeiras que realizam consulta de enfermagem no núcleo materno infantil, das Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevista semi estruturada e analisados pelo método de análise de conteúdo de Bardin. Foram evidenciadas três categorias: 1) Os determinantes do relacionamento interpessoal das enfermeiras cuidando da mulher que escolhe desmamar precocemente, cujas subcategorias expressaram os significados do aleitamento materno atribuído pelas enfermeiras, os conflitos da mulher no processo do aleitamento materno e os sentimentos das enfermeiras quando a mulher escolhe desmamar precocemente; 2) Estratégias de comunicação das enfermeiras ao cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente, cujas subcategorias evidenciaram a comunicação não verbal e a associação da comunicação não verbal à comunicação verbal; 3) Contradições a enfermeiras no processo de cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente. Os resultados evidenciaram que as enfermeiras possuem em importante papel de apoio a mulher no processo da amamentação, e constroem o cuidado de enfermagem dentro da relação interpessoal, usando os recursos da comunicação não verbal e em associação a verbal. Através da Teoria do Relacionamento Interpessoal de Peplau, foi revelado que há contradições no cuidado das enfermeiras diante da escolha da mulher pelo desmame precoce, por priorizarem suas concepções e valores comparados aos da mulher. / Descriptive research with qualitative approach, which object was the process of taking care of woman that chooses to wean precociously with emphasis in the relationships that settle down between the customer and the nurse. It took as objectives to identify which strategies that were used by nurses to communicate with the women that choose to wean precociously; to discuss the interpersonal relationship in the process of take care among the nurse and to analyze the care of the nurse to the woman that chooses to wean precociously on the optics of Peplaus theory. The research was accomplished with nine nurses that accomplish nursing consultation in the infantile maternal nucleus, of the Basic Units of Health of the municipal district of Rio de Janeiro. The data was collected through semi- structured interview and analyzed by Bardins method of analysis of content. Three categories were evidenced: 1) the determinant of the nurses' interpersonal relationship taking care of woman that chooses to wean precociously, whose subcategories expressed the meanings of maternal breast-feeding attributed by the nurses, the woman's conflicts in the process of maternal breast-feeding and the nurses' feelings when the woman chooses to wean precociously; 2) communication strategies of the nurses when taking care of woman that chooses to wean precociously, whose subcategories evidenced the non-verbal communication and the association of the non-verbal communication to the verbal communication; 3) contradictions to nurses in the process of taking care of the woman that chooses to wean precociously. The results evidenced that the nurses possess an important support paper to woman in the process of breast-feeding, and they build the nursing care inside the interpersonal relationship, using the resources of non-verbal communication and in association of the verbal communication. Through the Interpersonal Relationships Theory of Peplau, it was revealed that there are contradictions in the nurses' care before the woman's choice for the precocious weans, because they prioritize your conceptions and values compared to the womans.
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Tendência temporal do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano em Barra Mansa, RJ / Trends in breastfeeding and complementary feeding in children under one year in Barra Mansa, RJ

Cíntia Guimarães 26 October 2012 (has links)
As práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem um marco importante na formação dos hábitos alimentares da criança. No primeiro semestre de vida recomenda-se que a criança seja amamentada exclusivamente e a partir de seis meses a criança deve receber outros alimentos além do leite materno, sendo mantido até os dois anos de idade ou mais. Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidas pesquisas para monitorar dos índices de aleitamento materno (AM) e das práticas de alimentação infantil no primeiro ano de vida, observando uma tendência de aumento da amamentação. Contudo, a introdução precoce de outros alimentos além do leite materno também continua a ser uma prática cotidiana. O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da prática do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano do município de Barra Mansa, nos anos de 2003, 2006 e 2008. Foram analisados dados de inquéritos populacionais, realizados durante as Campanhas Nacionais de Vacinação dos anos de 2003, 2006 e 2008, em Barra Mansa, com 1130, 1157 e 580 crianças menores de um ano, respectivamente. Para cada ano foi estudada uma amostra probabilística por conglomerado (postos de vacinação), autoponderada representativa da população de crianças menores de 1 ano. Foi aplicado questionário estruturado com questões fechadas sobre alimentação da criança no momento do estudo e características sociodemográficas da mãe. Para comparar as variações ao longo do tempo foram comparadas prevalências e médias, ano a ano, e feita análise de tendência por regressão logística ou regressão linear com inclusão de variável contínua para o ano da pesquisa. Para analisar os fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças < 6 meses foram estimados os odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%. Não foi observado um aumento significativo do AM < 1 ano ao longo dos anos estudados, passando de 70,2% em 2003 para 72,8% em 2008. A média e a mediana do AM mantiveram-se estáveis. Em relação ao AME < 6 meses, houve um aumento significativo da prevalência, passando de 32,4% em 2003, para 38,9% em 2008. A mediana do AME < 6 meses, apresentou tendência de aumento estatisticamente significante, passando de 47 dias em 2003 para 71 dias em 2008. Observou-se redução significativa do aleitamento materno predominante e do aleitamento materno complementado em < 4 meses, este reduzindo quase pela metade, passando de 13,3% em 2003, para 7,8% em 2008 e entre os < 6 meses, passando de 20,4% para 16,4%. Os fatores associados ao AME foram idade e escolaridade materna, primiparidade e uso de chupeta. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção dos estímulos institucionais para que a amamentação atinja os níveis propostos internacionalmente. A pesquisa fornece ainda vários fatores que, se corrigidos, podem facilitar a prática dessa forma insubstituível de alimentação nos primeiros anos de vida.

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