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Rede e apoio social e práticas alimentares de crianças no quarto mês de vida / Network and social support and dietary practices of children in the fourth month of life

Caroline Maria da Costa Morgado 29 April 2009 (has links)
Cerca de 97% das crianças brasileiras iniciam a amamentação ao peito nas primeiras horas de vida. No entanto, o início do desmame é precoce, ocorrendo nas primeiras semanas ou meses de vida, com a introdução de água, chás, sucos, outros leites e alimentos. Fatores sociais, culturais, psicológicos e econômicos, ligados à mãe e ao bebê, podem estar relacionados a variações das práticas alimentares de crianças nos primeiros meses de vida. O objetivo do trabalho foi investigar a associação entre rede e apoio social e as práticas alimentares de lactentes no quarto mês de vida. Foi feito um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como população fonte recém-nascidos acolhidos em Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Para avaliar as práticas alimentares foi aplicado às mães (n=313) um recordatório 24h adaptado e foram construídos dois indicadores considerando o consumo de alimentos sólidos e da alimentação láctea. Para medir rede social foram feitas perguntas relacionadas ao número de parentes e amigos com quem a mulher pode contar e à participação em atividades sociais em grupo. Para aferir apoio social foi utilizada uma escala utilizada no Medical Outcomes Study (MOS) e adaptada para uso no Brasil. A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis. Observou-se 16% dos lactentes em aleitamento materno exclusivo (AME), 18,8% em aleitamento materno predominante (AMP), aproximadamente 48% em uso de leite materno associado a outros alimentos e 16,5% em aleitamento artificial. Em relação ao aleitamento complementar, 25,9% consumiam alimentos sólidos e 37,5% alimentos lácteos. Crianças filhas de mães que referiram menor número de parentes com quem contar e com baixo apoio social apresentaram maior chance de estar em aleitamento artificial em relação ao AME, quando comparadas com filhas de mães que referiram poder contar com parentes ou com nível alto de apoio social. O baixo apoio social nas dimensões emocional/informação apresentou associação com AMP. Tendo em vista os achados apresentados, destaca-se a necessidade de integrar os membros da rede social da mulher à atenção pré-natal, ao parto e puerpério de modo que esta rede possa prover o apoio social que atenda as suas necessidades e, assim, contribuir para iniciação e manutenção do AME. / Around 97% of Brazilian children start breastfeeding during the first hours of life. However, the beginning of weaning occurs early, in the first weeks or months, with the introduction of water, teas, juices, other types of milk and food. Social, cultural, psychological and economic factors, linked to the mother and the baby, may be related to variations of childrens feeding practices in the first months of life. To investigate the relation between social network, social support and feeding practices of infants in their fourth month. Sectional study inserted in a prospective cohort, having as the source population newborns taken into Primary Health Care Units of the Municipal Bureau of Health from Rio de Janeiro. To evaluate the feeding practices, an adapted 24-hour dietary recall has been applied to the mothers (n=313) and two indicators were built considering the consumption of solid and milky food. To measure the social network, questions related to the number of relatives and friends to whom the woman can rely on were asked as well as the participation in social activities. A scale used on the Medical Outcomes Study (MOS) was adapted to Brazil and used to measure social support. The analysis was based on multinomial logistic regression models estimating odds ratio and respective 95% confidence intervals, for the associations between variables. It was observed that 16% of infants were on exclusive breastfeeding, 18.8% were on predominant breastfeeding, approximately 48% received breast milk and other food and 16.5% were on bottle-feeding. In relation to complementary breastfeeding, almost 25.9% consumed solid food and 37% milky food. Children whose mothers had a small number of relatives to count on and with low social support were more likely to be on bottle-feeding than on exclusive breastfeeding, when compared to children whose mothers can reckon on relatives or with a high level of social support. Low social support regarding emotional/information was shown to be associated to predominant breastfeeding. According to the data presented, the need to integrate all the actors of the social network of the woman during pre-natal, birth and the after birth period should be highlighted, in a way that social support can serve the mothers requirements, contributing to the beginning and maintenance of breastfeeding.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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A influência de fatores psicossociais na interrupção precoce do aleitamento materno

Falceto, Olga Garcia January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeito do glutamato monossódico via oral durante a gestação e amamentação na prole de ratas Wistar prenhas

Diemen, Vinícius von January 2008 (has links)
Introdução: Obesidade é uma questão de saúde pública em muitos países, inclusive no Brasil. O excesso de peso atinge 1 bilhão de adultos no mundo e, no Brasil, já é um problema maior que a desnutrição. O glutamato monossódico (GMS) é um agente flavorizante utilizado em níveis crescentes nos alimentos industrializados. O GMS administrado em ratos ocasiona obesidade e diminuição do hormônio do crescimento (GH). Objetivo: Avaliar o efeito do GMS nos fetos de ratas prenhas através da comparação do peso, comprimento nasal-anal (CNA) e índice de Lee (IL) ao nascimento e com 21 dias de vida. Métodos: Utilizamos ratas prenhas da linhagem Wistar divididas em três grupos: grupo controle (GC), G10 e G20. Estes, respectivamente, foram alimentados com ração contendo 0, 10 e 20% de GMS desde o período de acasalamento até o final da amamentação. Resultados: O peso e o CNA não foram diferentes entre os grupos ao nascimento. O grupo G20, ao nascimento, teve IL menor que o grupo GC (p < 0,05) e, aos 21 dias de vida, apresentou peso e CNA menores que o grupo G10, o qual foi menor que o GC (p < 0,01). O grupo G20, aos 21 dias de vida, teve IL semelhante aos outros dois grupos. O percentual de ganho de peso do nascimento ao 21º dia de vida foi menor no G20 em relação aos outros dois grupos (p < 0,01). O grupo G20 teve percentual de aumento de CNA do nascimento ao 21º dia de vida menor que o grupo G10, e este menor que o grupo GC (p < 0,01). Conclusões: O GMS nas concentrações de 10 e 20% na ração de ratas prenhas Wistar apresentou uma relação dose-dependente nas variáveis peso e CNA. Houve diminuição no padrão de ganho de peso e de aumento de CNA do nascimento ao 21º dia de vida com uso de GMS. O IL na prole do grupo G20 aumentou em relação ao do grupo GC após 3 semanas de acompanhamento. / Objective: Determine the effects of the MSG (monosodium glutamate) in the offspring of pregnant rats through the comparison of the weight, NAL (nasal-anal length) and IL (Index of Lee) at birth and with 21 days of life. Research Methods & Procedures: We have investigated pregnant Wistar rats and their offspring and divided them into 3 groups: GC, G10 and G20. Each of the groups received 0%, 10% and 20% of MSG, respectively from coupling until the end of the weaning period. Results: Neither weight nor NAL were different among the groups at birth. The group G20 at birth had an IL lower than the group GC (p<0,05) and with 21 days of life presented weight and NAL lower than the groups G10 and this lower than the GC (p<0,01). Otherwise the G20 at 21 days of life had the IL similar to the other two groups. The weight profit percentage from birth to the 21st day of life was lower in the G20 regarding the other two groups (p<0,01). The G20 had a NAL increase percentage from birth to the 21st day of life lower than the G10 and this lower than the GC (p<0,01). Conclusions: MSG presented a dose-dependent relation in the variables weight and NAL. It caused a decrease in the growth pattern as well as in the weight gain pattern until the 21st day of life. The IL of the group 20% had an increased in relation to the control group after 3 weeks of follow up.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Práticas familiares e o apoio à amamentação: revisão sistemática e metassíntese / Familys practices and the breastfeeding support: systematic review and metasynteses

Alder Mourão de Sousa 16 December 2010 (has links)
A amamentação (AM) é uma prática diretamente relacionada com a promoção da saúde infantil. A família e a rede social podem ser determinantes na ocorrência e na manutenção da amamentação. Com o objetivo de identificar as práticas familiares relacionadas à manutenção da AM, realizou-se uma revisão sistemática de literatura seguida de síntese dos resultados dos artigos selecionados. A metodologia baseou-se na busca de artigos publicados em inglês, espanhol e português, entre 1989 e 2009, nas bases de dados: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Biblioteca Cochrane, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF e ADOLEC. Tal busca guiou-se pela pergunta: Quais são as práticas familiares que favorecem a manutenção da amamentação? Como resultado da busca foram selecionados 14 artigos no formato de relatos de pesquisa. Estes foram submetidos à leitura criteriosa da metodologia utilizada, dos sujeitos investigados, dos resultados obtidos e das conclusões. As sínteses foram construídas a partir da análise temática dos resultados e discursos dos sujeitos das pesquisas, de onde emergiram novos discursos que identificavam práticas da mãe, do pai, da avó e da rede social que foram agrupadas em 5 categorias-sínteses: 1) apoio emocional, 2) apoio instrumental, 3) apoio informativo, 4) apoio presencial e 5) auto-apoio. As sínteses permitem destacar como práticas familiares favorecedoras da AM: 1) ter orgulho de amamentar; apoiar a decisão da mãe; fazer carinho; beijar; amar; valorizar e encorajar a mãe; conversar com ela sobre a AM desde a gravidez e continuar depois. 2) participar das consultas pré-natal, das ações educativas e visitas domiciliárias; não oferecer fórmula láctea; cuidar da mãe e do bebê; ajudar a posicioná-lo; oferecer líquidos durante a mamada; trocar fralda; dar banho; ajudar a mãe a descansar; manter ajuda além das primeiras semanas; flexibilizar as rotinas; assumir tarefas domésticas. 3) se identificar como possível apoiador(a); incentivar boa alimentação; prover aconselhamentos; evitar cobranças. 4) realizar visita social; disponibilizar tempo para ouvir; acompanhar o parto; fazer companhia e conversar durante as mamadas; contemplar o bebê. 5) manter expectativas realistas; manter postura eu me apoio; manter postura nosso pré-natal / nós estamos grávidos / eu vou amamentar; reconhecer que a AM afetará sua vida; reconhecer sua capacidade para ser apoiador(a); manter abertura para aprender. Conclui-se que existem evidências suficientes sobre a importância de e como os membros familiares apoiam a amamentação, no sentido de favorecer seu início e sua manutenção. Tais achados podem subsidiar reflexões sobre a ampliação da clínica no cuidado da mulher e da criança. E lançam luz sobre uma nova perspectiva para o trabalho da enfermagem em saúde coletiva na Atenção Básica, destacando a importância de uma abordagem familiar diferenciada para a Promoção da Saúde na perspectiva do desenvolvimento infantil durante a experiência da amamentação. / Breastfeeding (BF) is a practice extremely involved with child health promotion. The family and the social network can be determents of occurrence and maintenance of BF. Aiming to identify family practices related to BF, were realized a systematic review of literature with synthesis of findings of the selected articles. The methodology was based on a search for articles published in English, Spanish and Portuguese between 1989 and 2009, in databases: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Cochrane Library, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF and ADOLEC. This search was guided by the question: What are the family practices that further maintenance of breastfeeding? Were selected 14 articles as a research reports. They were subjected to careful reading of the methodology used, the subjects investigated, the findings and conclusions. The syntheses were developed from the results of thematic analysis and discourse of the studys subjects, out of which emerged new discourses the identify practices from mothers, fathers, grandmothers and the social network. These new discourses were grouped in 5 syntheses-categories: 1) emotional support, 2) tangible support, 3) informational support, 4) companionship support and 5) self support. The syntheses allow us to highlight as familys practice further BF: 1) be proud to breastfeeding, to support de the mothers decision, kiss, love, appreciate and encourage the mother, to talk to her about BF since the pregnancy and continue after it. 2) to participate in prenatal visits, educational activities and home visits, not offer formula milk, to take care of mother and baby, to help to position it, offer liquids during the feeding, changing diapers, bathing, helping the mother rest, maintain help beyond the first week, flexible routines, assume household chores. 3) identify themselves as a possible supporter, to encourage good nutrition, to provide advice, to avoid charges. 4) to carry out social visit, taking time to listen, to accompany delivery, accompany and talk during the breastfeeding, admire the baby. 5) to maintain realistic expectations, maintaining the position I support myself, maintaining the position our prenatal / were pregnant / Ill breastfeeding, recognizing that the BF will affect their life, recognize their ability to be supportive, maintaining openness to learning. We conclude that sufficient evidence exists about the importance of and how family members support breastfeeding, in order to promote its beginning and its maintenance. These findings may support the broadening of reflections on the clinical care of women and children. And throws light on a new perspective to the work of nurses in collective health in Brazilian Basic Care, highlighting the importance of a differentiated family approach in Health Promotion in the perspective of child development during the breastfeeding experience.
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Aleitamento materno e desmame precoce : aspectos transformadores e exclusores

Clapis, Carolina Viviani 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4275.pdf: 816052 bytes, checksum: 4150ae4befbc6c80ff42cbb52fee802b (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / It is known by the entire scientific community the recommendations of the World Health Organization (WHO) on breastfeeding, ie, all babies should be breastfed exclusively with breast milk from birth to age six months and after this period, children should continue to be breastfed, along with complementary foods up to two years or more. However, research confirms that Brazil is still below the level recommended by WHO, ie, we have in alarming prevalence of early weaning in our capitals and the Federal District.Thus, early weaning is the focus of our study, being considered as the complete interruption of breastfeeding before six months of baby's life. The aim of this study was to identify with women who weaned their children early, transformers and exclusores aspects of breastfeeding and early weaning. The theoretical and methodological framework was composed of Dialogic Learning, Feminism and Methodology Dialogical Communicative Critique. This is a qualitative study, conducted in various districts of the city of Itirapina / SP in the period 2010 to 2011. Participants were 12 mothers who weaned their children early, before six months old infant and has not passed three months of weaning due to possible oblivion information. Data were collected from questionnaires, interviews, field diary and discussion group communication. The socioeconomic profile of the mothers collected from questionnaires were analyzed using the program Microsoft Office Excel 2007 and qualitative data from the basic level of analysis proposed by the Communicative Method, pointing out the aspects transformers and obstacles in the experience of breastfeeding and weaning early. The socioeconomic profile of the mothers were: young people, aged 20-29 years, married (42%), the majority had completed secondary technical education (59%), most of the mothers worked outside the home (67%) and were primiparous (75%). The qualitative results allow us to conclude that maternal employment and labor laws were exclusores factors, the understanding that the nipple protrusion is essential for breastfeeding was also an aspect exclusor, but it deserves further study. The identification of increased financial expenses of the family with weaning was transformative capacity for reflection and highlights of the mothers, breastfeeding is a practice socialized since childhood highlights the biological character, but the affinity for the breastfeeding rescues the right to make choices and be respected for being different. The pleasure in breastfeeding was the function of being submissive mother and give up this feeling and "take the pain" for the health of the child. Such perceptions make us reflect how society loses by not listening, silence voices and even judge the proposals of the mothers rather than trying to make sense of them. / É conhecimento de toda a comunidade científica as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre aleitamento materno, ou seja, todos os bebês devem ser amamentados exclusivamente com o leite materno, desde o nascimento até seis meses de idade e, após este período, as crianças devem continuar sendo amamentadas ao peito, juntamente com os alimentos complementares até dois anos ou mais. Entretanto, as pesquisas confirmam que o Brasil ainda está abaixo do preconizado pela OMS, ou seja, temos em índices alarmantes a prevalência do desmame precoce em nossas capitais e no distrito federal. Assim, o desmame precoce é o foco do nosso estudo, sendo considerado como a interrupção total da oferta de leite materno, antes dos seis meses de vida do bebê. O objetivo do estudo foi: identificar junto com mulheres que desmamaram precocemente seus filhos, os aspectos transformadores e exclusores do aleitamento materno e do desmame precoce. O referencial Teórico e Metodológico se constituiu da Aprendizagem Dialógica, Feminismo Dialógico e Metodologia Comunicativa Crítica. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido em diversos bairros do município de Itirapina/SP no período de 2010 à 2011. Participaram do estudo 12 mães que desmamaram precocemente seus filhos, antes dos seis meses de vida do lactente e que não tenha transcorrido 3 meses do desmame devido ao possível esquecimento de informações. Os dados foram coletados a partir de questionários, entrevistas em profundidade, diário de campo e grupo de discussão comunicativo. O perfil socioeconômico das mães coletados a partir dos questionários foram analisados através do programa do Microsoft Office Excel 2007 e os dados qualitativos a partir do nível de análise básico proposto pela Metodologia Comunicativa, evidenciando os aspectos transformadores e os exclusores na vivência do aleitamento materno e desmame precoce. O perfil socioeconômico das mães era: jovens, com idade variando de 20 a 29 anos, casadas (42%), a maioria possuía ensino médio técnico completo (59%), grande parte das mães não trabalhava fora de casa (67%) e eram primíparas (75%). Os resultados qualitativos nos permitem concluir que o trabalho materno e as leis trabalhistas foram fatores exclusores; a compreensão de que o mamilo protruso é essencial para amamentar também foi um aspecto exclusor, mas que merece estudos futuros. A identificação do aumento dos gastos financeiros da família com o desmame foi transformador e evidencia capacidade de reflexão das mães; amamentar é uma prática socializada desde a infância destaca o caráter biológico, contudo a afinidade com o ato de amamentar resgata o direito de fazer escolhas e ser respeitado por ser diferente. O prazer em amamentar ficou submisso à função de ser mãe e abdicar deste sentimento bem como aguentar a dor em prol da saúde do filho. Tais percepções nos fazem refletir o quanto a sociedade perde ao deixar de escutar, ao silenciar vozes e até mesmo julgar as propostas das mães em vez de tentar entender o sentido delas.
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Avaliação do impacto da capacitação de agentes comunitários de saúde na prevalência do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo

Tsupal, Priscila Antunes 27 December 2012 (has links)
Resumo: Estudo de intervenção no qual um grupo recebeu Capacitação Específica (CE) em Aleitamento Materno (AM) e outro denominado de Formação Convencional (FC), não recebeu a intervenção. Esse estudo se propôs a acompanhar as crianças nascidas, no período após a realização da capacitação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), até que completassem seis meses de vida, para verificar a prevalência do AM e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME). Os ACS de 7 Unidades de Saúde (US), sorteadas dentre as 25 US da área urbana do município de Guarapuava-PR, preencheram um questionário (Pré Teste) sobre AM e alimentação complementar, receberam capacitação específica (CE) de 16 horas pelo manual do Ministério da Saúde e repetiram o mesmo questionário após uma semana (Pós Teste). Foram acompanhadas 344 mães de crianças menores de seis meses, com seus respectivos ACS, nas 25 US de setembro de 2007 a outubro de 2008, no 1º, 4º e 6º mês de vida da criança. Foram analisados os fatores socioeconômicos, demográficos, ambientais, maternos e alimentares das famílias estudadas mediante um questionário codificado e validado. Os ACS do CE apresentaram retenção significante do conteúdo, com aumento do número de acertos de 7,3 (Pré Teste) para 12,1 (Pós Teste) em média, de um total de 17 pontos máximos (p<0,0001). As famílias do CE tiveram comportamento estatisticamente desfavorável nas variáveis: escolaridade materna e paterna, trabalho materno, número de trabalhadores na casa, renda familiar mensal, número de moradores na casa, categoria ABEP, tipo de casa, disponibilidade de saneamento básico e eletricidade e tipo de parto. Na análise multivariada do 4º mês, o uso de água, chá ou leite na mamadeira (OR= 2,27/p<0,001/IC95%1,41-3,66) e o uso de chupeta (OR=9,29/p<0,000/IC95%4,07-21,19) apresentaram associação positiva com a variável dependente, sugerindo risco para o desmame. No 6º mês a variável que continuou apresentando risco positivo para o desmame foi uso de chupeta (OR= 5,29/p<0,007/IC95%1,57-17,81). A prevalência de AM e AME no 1º e 4º mês não diferiu entre os grupos. No 6º mês a prevalência de AM foi similar entre os grupos, com 94% no CE e 94,8% no FC (p=0,52), enquanto a AME diferiu marcadamente, com 7,7% no CE e 0,9% no FC (p=0,036). Observou-se associação positiva com significância estatística entre pertencer ao Grupo CE e apresentar maior taxa de AME no 6º mês, quando nove crianças acompanhadas por ACS do Grupo CE permaneceram em AME, enquanto só uma do Grupo FC (OR= 9,41/p<0,019/IC95%1,17-75,58). Sugere-se, portanto, que as mães de crianças visitadas por ACS sem capacitação apresentaram maior risco de abandonarem o AME ao 6º mês de vida. Conclui-se que um ciclo de capacitação foi eficiente em incorporar conhecimentos aos ACS e eficaz em aumentar a prevalência do AME em crianças menores de seis meses, mesmo em condições de vulnerabilidade socioeconômica e demográfica.
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Alternativas ao leite de cabra no aleitamento de cabritos / Alternatives to goat milk for suckling kids

Knupp, Leonardo Sidney 13 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:55:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1582750 bytes, checksum: 3aee5a12837fd9c3bf74fe978a2ca954 (MD5) Previous issue date: 2012-07-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The experiment was carried out with the objective of evaluating the consumption, performance, feed efficiency (FE), participation of non-carcass components (NCC) in the body composition of kids, analyze the development of stomach compartments, the participation of the carcass in relation to empty body weight (EBW), establish the EBW and body weight rate (EBW/BW) and finally evaluate the biometric of the digestive tract of kid goats in suckling phase submitted to different diets. Fifty one newborn male kids were used and, from the total amount, three were randomly selected to compound the reference group. The remaining animals were distributed in completely randomized design, in four treatments: goat milk (GM), cow milk (CM), Lactal® (LAC) and fermented cow colostrums (FC). Besides they were divided in two groups: suckled up to 60 (group 1) and 90 (group 2) days. Were evluated the folowing intakes: dry matter (DMI), crude protein (CPI), ether extract (EEI), neutral detergent fiber (NDFI), nonfiber carbohydrates (NFCI), total digestible nutrients (TDNI), besides average daily gain (ADG), final body weight (fBW), empty body weight (EBW), carcass weight (CW) and empty body weight gain (EBWG) and the digestibilities of liquid and solid diets. Furthermore, the development of the following organs were analyzed: rumen, reticulum, omasum, abomasum, small intestine and large intestine. In addition, it was assessed the percentage of the following: stomach, viscera, organs, skin and blood, all analyzed in relation to EBW. CM fed animals had bigger DMI, CPI, EEI, NFCI and TDNI then others. NDFI was similar for all treatments. Cow milk provided better performance for all variables in analysis, except for feed efficiency (FE) that was bigger for FC treated animals. LAC fed kids showed similar performance for fBW, EBW and CW to the GM fed ones. FC fed animals had the worst performances with low values for ADG and EBWG. In all those variables bigger values were observed for animals suckled up to 90 days. Digestibility coeficients of DM, CP, NFC in liquid diets were bigger for GM and CM. EE digestibility was not influenced by treatments. About solid diet digestibility, although food were the same (forage and concentrate), digestibility coefficients were different, FC treated animals showed smaller values of digestibility for DM, EE and NFC. CP and NDF digestibilities did not vary. No diferences were observed for average percentual values of rumen-reticulum and omasum in relation to stomach weight. However rumen-reticulum in animals from group 2 was bigger when compared to animals from group 1. Abomasum in FC fed kids and in those from group 1 were superior then those from other treatments and those from group 2, respectively. For the variables carcass and EBW/BW kids from FC treatment showed the lowest values and the carcass of those suckled up to 60 days had smaller participation in EBW. Organs and blood values weren´t influenced by treatments or age. Stomachs, viscera, skin and NCC in FC fed animals superseded the others. Stomachs of kids suckled up to 60 days suplanted those treated for 90 days, concerning to EBW. Rumen-reticulum, omasum, small and large intestines were bigger in CM fed kids and animals from group 2. The variable abomasum was influenced only by age, and it was bigger for animals treat till 90 days. It was concluded that, among the analyzed treatments, CM promoted greater development to the animals. However all diets proportionate satisfactory performance, except for FC that at 60 days was not capable to ensure a desirable growth. / Objetivou-se avaliar o consumo, desempenho, a eficiência alimentar (EA), a participação de constituintes não-carcaça (CNC) na composição corporal de cabritos, analisar o desenvolvimento dos compartimentos estomacais, a participação da carcaça em relação ao peso de corpo vazio (PCVZ), estabelecer a relação de PCVZ e peso vivo (PCVZ/PV) e avaliar a biometria do trato digestivo de cabritos em aleitamento, submetidos a diferentes dietas líquidas. Utilizou-se 51 cabritos machos, recém-nascidos, sendo que do total dos animais, três foram aleatoriamente selecionados para compor o grupo referência. Os animais remanescentes foram distribuídos segundo um delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos: leite de cabra (LC), leite de vaca (LV), Lactal® (LAC) e colostro fermentado (CF). Além disso, foram subdivididos em dois grupos: aleitados até 60 dias (grupo 1) e aleitados até 90 dias (grupos 2). O desenvolvimento dos seguintes compartimentos do trato digestório foram analisados: rúmenretículo, omaso, abomaso, intestino delgado e grosso. Além disso, foram avaliados os percentuais dos seguintes componentes: estômago, vísceras, órgãos, pele e sangue, todos analisados em relação ao PCVZ e os consumos de: matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), extrato etéreo (CEE) fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), nutrientes digestíveis totais (CNDT), além do ganho médio diário (GMD), peso vivo final (PVf), PCVZ, peso da carcaça (CARC) e ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). Por fim analisou-se a digestibilidade das dietas líquidas e das sólidas. Quando observado efeito do tratamento, foi aplicado o teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Os animais que receberam LV tiveram maior CMS, CPB, CEE, CCNF e CNDT dos que os demais. Já o CFDN, foi similar entre os tratamentos. O LV proporcionou o maior desempenho para todas as variáveis em analise, exceto para a EA que foi maior nos animais tratados com CF. Os animais que receberam LAC apresentaram desempenho similar em PVf, PCVZ e CARC que os aleitados com LC. Já os cabritos que consumiram CF tiveram os piores desempenhos, observados, principalmente, pelos valores inferiores de GMD, GPCVZ. Em todas essas variáveis foram observados maiores valores para os animais aleitados por 90 dias. Os coeficientes de digestibilidade da MS, PB e CNF das dietas líquidas, foram maiores para o LC e o LV. A digestibilidade do EE não sofreu influência dos tratamentos. No ensaio de digestibilidade com dieta sólida, embora os alimentos tenha sido os mesmos (feno e ração), os coeficientes de digestibilidade variaram, com menores valores de digestibilidade da MS, EE e CNF para os animais tratados com CF. A digestibilidade da PB e da FDN não variou. Não foram observadas diferenças para os valores médios percentuais do rúmen-reticulo e omaso em relação ao peso do estômago. No entanto, o rúmen-retículo dos animais do grupo 2 foi maior do que dos animais do grupo 1. O abomaso dos cabritos tratados com CF foram superiores e os do grupo 1 obtiveram valores acima do que os do grupo 2. Para as variáveis carcaça e PCVZ/PV os cabritos do tratamento CF tiveram os menores valores e a carcaça dos aleitados até 60 dias tiveram menor participação no PCVZ. Os valores dos órgãos e do sangue não foram influenciados pelos tratamentos ou pelas idades. Os estômagos, vísceras, pele e CNC dos animais que receberam CF superaram os demais. Os estômagos dos cabritos tratados por 60 dias foram maiores do que os aleitados por 90 dias, em relação ao PCVZ. Já o peso do rúmen-retículo, omaso, intestino delgado e grosso foram maiores para os cabritos aleitados com LV e pelos animais do grupo 2. A variável abomaso sofreu influência apenas da idade, sendo maior para os animais tratados até 90 dias. Conclui-se que, entre os tratamentos analisados, o LV foi o que promoveu maior desenvolvimento dos animais. No entanto, todas as dietas proporcionaram desempenho satisfatório, exceto o CF que aos 60 dias não foi capaz de garantir um crescimento desejável.
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Relação entre renda, bens de consumo, índice de massa corporal e práticas de aleitamento materno em crianças menores de sessenta meses de idade

Oliveira, Adyla Farias de 11 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1290857 bytes, checksum: 6b4382336943af0efeff12790e037360 (MD5) Previous issue date: 2010-03-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Breastfeeding is a complex process that transcends the biological level, is always embedded in social and cultural about the unique role of women as being essential to the success of this practice. It is recommended exclusive breastfeeding until six months and its maintenance up to two years or more, along with the addition of complementary foods. In most countries, especially those less developed economically, it is great income inequality and poverty level. There is a strong relationship between income and health. This study aimed to analyze the relationship between family income, possession of consumer goods, body mass index and breastfeeding practices among children under the age of sixty months. Epidemiological cross-sectional population-based study was held in five Health District of the municipality of João Pessoa/PB, Brazil, trough household survey. We evaluated 91 children aged zero to sixty months of age, divided into two age groups (0-24 months and 25-60 months) of both genders and different socioeconomic conditions. The procedures for the selection of the sample had a sequence of steps to obtain a rigorous random, stratified, proportionality and representation of the population. We collected data on aspects of socioeconomic, demographic, anthropometric and food. Anthropometric measurements (weight, length / height and age) were measured to classify the nutritional status of individuals. The age was obtained by means of book of children's health. We used the chi-square test or Fisher exact test, in order to observe the relationship between the number of consumer goods, income, and current weight, current height and body mass index, and Student t test for the hypothesis correlation and zero for the hypothesis of equality of variances was held Levene's F test and normality of data was verified by the Shapiro-Wilk. There was no significant difference for the median consumer goods distributed by age group between the two age groups. The same behavior occurred with income, but also in relation to nutritional status and age, however, there was a higher frequency of males in the sample selected. There was a prevalence of overweight and obesity of 30,8%. Income was associated with the current weight and Body Mass Index in children aged twenty-five to sixty months. There was a correlation between possession of consumer goods, current weight and Body Mass Index, and statistically significant relationship between the practice of breastfeeding in children under two years of age and income. It was concluded that the income was associated with the practice of breastfeeding, current weight and Body Mass Index and the possession of consumer goods was correlated with current weight and body mass index among children of twenty-five to sixty months of age, showing thus a further option to use this variable in developing countries when studying social inequality and health. / A amamentação é um processo complexo que, transcende o plano biológico, sendo sempre incorporado a valores sociais e culturais relativos ao papel singular da mulher, como ser imprescindível para o êxito desta prática. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e a sua manutenção, pelo menos, até dois anos de idade ou mais, juntamente com a adição de alimentos complementares. Na maioria dos países, principalmente naqueles menos desenvolvidos economicamente, é grande a desigualdade de renda e nível de pobreza. Observa-se forte relação entre renda e saúde. Este estudo objetivou analisar a relação entre renda familiar, posse de bens de consumo, índice de massa corporal e práticas de aleitamento materno em crianças menores de sessenta meses de idade. Estudo epidemiológico transversal, de base populacional, realizado nos cinco distritos sanitários do município de João Pessoa/PB, Brasil, por meio de inquérito domiciliar. Foram avaliadas 91 crianças com idade entre zero e sessenta meses, distribuídas em dois grupos etários (0 a 24 meses e 25 a 60 meses), de ambos os gêneros e diferentes condições socioeconômicas. Os procedimentos para a seleção da amostra tiveram uma seqüência de etapas visando obter uma rigorosa aleatoriedade, estratificação, proporcionalidade e representatividade. Coletaram-se dados sobre os aspectos socioeconômico, demográfico, antropométrico e alimentar. Medidas antropométricas (peso e comprimento/altura) foram aferidas para classificar a situação nutricional dos indivíduos. A idade foi obtida por meio da caderneta de saúde da criança. Utilizou-se os testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, a fim de se observar relação entre número de bens de consumo e renda com peso atual, altura atual e índice de massa corporal, além de teste t-Student para a hipótese de correlação nula e, para a hipótese de igualdade de variâncias, realizou-se teste F de Levene e a de normalidade dos dados foi verificada por meio de teste de Shapiro-Wilk. Não foi observada diferença significativa para a mediana de bens de consumo distribuída por faixa etária entre os dois grupos etários. O mesmo comportamento ocorreu com a renda, como também em relação ao estado nutricional e a faixa etária. No entanto, houve maior freqüência do gênero masculino na casuística selecionada. Observou-se uma prevalência de sobrepeso e obesidade de 30,8%. A renda apresentou associação com o peso atual e Índice de Massa Corporal em crianças com idade de vinte e cinco a sessenta meses. Houve correlação entre posse de bens de consumo, peso atual e Índice de Massa Corporal, além de relação estatisticamente significativa entre a prática de aleitamento materno em crianças menores de dois anos de idade e renda. Concluiu-se que a renda associou-se à prática do aleitamento materno, peso atual e índice de massa corporal e a posse de bens de consumo correlacionou-se com peso atual e índice de massa corporal entre crianças de vinte e cinco e sessenta meses de idade, demonstrando, dessa forma, mais uma opção de uso desta variável em países em desenvolvimento ao se estudar desigualdade social e saúde.

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