661 |
Estudo fitoquímico e da atividade biológica de Zanthoxylum rhoifolium / Study phytochemical and of the activity biological of Zanthoxylum rhoifoliumWeber, Andréia Denise 12 August 2005 (has links)
Four previously known dihydrobenzophenanthridine alkaloids,
Dihydrochelerythrine (39), Bocconoline (42), Chelerythrine (2) and 6- Acetonyldihydrochelerythrine (33), were isolated from the stem bark of Zanthoxylum rhoifolium, along with other three lignans and the triterpen Lupeol (11). One of the lignans was identified as being sesamine (114), common in
Zanthoxylum and the other two, already known, called Kaerophyllin (117) and Gadain (120) belong to dibenzylbutyrolactones. However, Kaerophyllin (117) and
Gadain (120) were isolated for the first time from the Zanthoxylum rhoifolium. The structures of these metabolites were determined, mainly through spectroscopic methods, such as Nuclear Magnetic Resonance Spectroscopy 1H e 13 C (COSY, HMQC e HMBC), mass spectrometry and through the comparison of the data obtained from the melting point and data from the literature. The pure compounds and the hexane and eterea acid fractions, as well as chloroform basic fraction were tested for antitumor activity with nine cultured human tumor cell lines in vitro: MCF-7 (breast), NCI-ADR (breast with phenotype of the drug-resistant), UACC-62 (melanoma), NCI-460 (lung), PCO-3 (prostate), HT29 (colon), OVCAR (ovary), 786-0 (kidney) e K-562 (leukemia). The dihydrobenzophenanthridine alkaloids and the fractions showed more active, inhibiting the growth and provoking the death of several cell lines. On the other hand, the lignans showed no significant activity, being that, gadain (120) showed citostatic activity for all lines, only in the largest concentration tested. Through antimicrobial activity assays against Gram-positive bacteria: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis and Bacillus subtilius; ramnegatives: Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli and Salmonella setubal and fungi: Candida albicans, Candida dubliniensis, Sacharomyces cerevisiae and Cryptococcus neoformans, it was possible to
observe that the alkaloids and the fractions were really active, mainly against bacteria. Chelerythrine (2) was the most active compound due to the growth inhibition of all the tested microorganisms, at the lowest concentration tested
(0.15μg). The lignans were inactive against the tested microorganisms. The results found through the Microdilution Method showed that the alkaloid Chelerythrine presents a fungicide bacteriostatic property. / Quatro alcalóides benzofenantridínicos já conhecidos, Diidrocheleritrina (39), Bocconolina (42), Cheleritrina (2) e 6-Acetonildiidrocheleritrina (33), foram isolados da casca da raiz de Zanthoxylum rhoifolium, juntamente com outras três
lignanas e o triterpeno Lupeol (11). Uma das lignanas foi identificada como sendo a Sesamina (114), comum no gênero Zanthoxylum e as outras duas pertencem à classe dibenzilbutirolactônica, denominadas de Kaerofilina (117) e Gadaina (120), ambas já conhecidas, porém foram isoladas pela primeira vez de Zanthoxylum rhoifolium. As estruturas destes metabólitos foram determinadas, principalmente, por métodos espectroscópicos, como a espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 1H e 13 C (COSY, HMQC e HMBC), espectrometria de massas e através da comparação dos dados obtidos a partir do ponto de fusão e dados da literatura. Os compostos puros e as frações ácidas hexânica e etérea, bem como a fração clorofórmica básica foram submetidas a testes de atividade antitumoral com nove linhagens de culturas de células tumorais humanas in vitro: MCF-7 (mama), NCI-ADR (mama com fenótipo de resistência a múltiplas drogas), UACC-62 (melanoma), NCI-460 (pulmão), PCO-3 (próstata), HT-29 (cólon), OVCAR (ovário), 786-0 (rim) e K-562 (leucemia). Os alcalóides benzofenantridínicos e as frações apresentaram-se mais ativos, inibindo o crescimento e provocando a morte de diversas linhagens celulares. Já as lignanas apresentaram atividade pouco significativa, sendo que gadaina (120) exibiu atividade citostática para todas as
linhagens, somente na maior concentração testada. Através dos ensaios de atividade antimicrobiana contra bactérias Grampositivas: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Bacillus subtilius; Gram-negativas: Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Salmonella setubal e fungos: Candida albicans, Candida dubliniensis, Sacharomyces cerevisiae e Cryptococcus neoformans, observou-se que os alcalóides e as frações foram bastante ativos, principalmente, contra bactérias. Cheleritrina (2) foi o composto mais ativo, devido à inibição de rescimento de todos os microrganismos testados, na menor das concentrações testadas (0,15μg). As lignanas não foram ativas contra os microrganismos testados. Através dos resultados obtidos pelo Método de Microdiluição, observou-se que o alcalóide cheleritrina apresenta caráter bacteriostático e fungicida.
|
662 |
Contribuição ao conhecimento fitoquímico de ocotea gardneri (meisn) mez e ocotea duckei vattimoTeles, Maria Madalena Rocha Silva 30 August 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-08T14:41:47Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 4202915 bytes, checksum: 1c2a779e58421553c719ffcf96bb4380 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-08T14:41:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 4202915 bytes, checksum: 1c2a779e58421553c719ffcf96bb4380 (MD5)
Previous issue date: 2016-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Lauraceae family consists of about 70 genera and 2.500 species, with tropical and subtropical distribution. In Brazil, comprises 400 species in 25 genera. Among these, we highlight the Ocotea genus with about 350 species. This study aimed to carry out the phytochemical study Ocotea duckei Vattimo and Ocotea gardneri (Meisn) Mez, as well as to assess the antimicrobial activity and antileishman of isolated chemical constituents. For this, the plant material was subjected to extraction processes, partition and chromatography methods to isolate the chemical constituents. The chemical structures of the compounds were determined by spectroscopic methods and comparisons with literature data. Chromatographic fractionation of the dichloromethane phase Ocotea gardneri resulted in the isolation of triterpene 2,6,10,15,19,23-hexamethyl-2,6,10,14,18,22-tetracosahexeno (squalene) of 3, 4, 5 trimethoxybenzaldehyde and glycosylated sitosterol-3-O-β-D-glucopyranoside the ethyl acetate phase was isolated flavone steroid 3,5,7,3 ', 4'-pentaidroxiflavona (quercetin) and two flavonols 2- (3, 4-dihydroxyphenyl) -4H-chromene-3,5,7-triol (epicatechin) and 2- (3,4-dihydroxyphenyl) -4H-chromene-3,5,7-triol (epicatechin). All compounds are first reported in this species. To obtain the fraction of total alkaloids (FAT), the crude ethanolic extract of leaves of Ocotea duckei underwent alkaloid march and then the chromatographic fractionation, resulting in the isolation of reticulin and N- oxide reticulin alkaloid, which is reported for the first time in the genus. Further, the FAT was analyzed by LC-MS and GC-MS. LC-MS allowed the identification of reticulin alkaloids, coclaurina, discretamina, tetrahidrocolumbamina and N-oxide reticulin. The FAT analysis by GC-MS allowed the identification of metilreticulina metilcoclaurina and alkaloids. Of these alkaloids, only reticulin was identified to FAT leaves in previous studies. Flavonoids isolates were evaluated for antimicrobial activity by microdilution technique, compared to strains of S. mutans, P. aeruginosa and S. aureus. Quercetin presented a MIC of 83.5 mg / mL against S. aureus and catechin one MIC of 400 mg / mL against the P. aeruginosa. The reticulin alkaloids and reticulin N-oxide were subjected to MTT reduction method to evaluate the activity antileihmania front of L. amazonensis, and they did not show activity / A família Lauraceae é constituída por aproximadamente 70 gêneros e 2500 espécies, com distribuição tropical e subtropical. No Brasil, compreende 400 espécies distribuídas em 25 gêneros. Dentre esses, destacamos o gênero Ocotea, com cerca de 350 espécies. O presente trabalho teve como objetivo realizar o estudo fitoquímico de Ocotea duckei Vattimo e Ocotea gardneri (Meisn) Mez, bem como, avaliar a atividade antimicrobiana e antileishmania dos constituintes químicos isolados. Para isto, o material botânico foi submetido a processos de extração, partição e métodos cromatográficos para isolamento dos constituintes químicos. As estruturas químicas dos compostos foram determinadas por métodos espectroscópicos e comparações com modelos da literatura. O fracionamento cromatográfico da fase diclorometano de Ocotea gardneri resultou no isolamento do triterpeno 2,6,10,15,19,23-hexametil-2,6,10,14,18,22-tetracosahexeno (esqualeno), do 3,4,5 trimetóxibenzaldeído e do esteroide glicosilado sitosterol-3-O-β-D-glicopiranosídeo Da fase acetato de etila foi isolada a flavona 3,5,7,3’,4’-pentaidroxiflavona (quercetina) e dois flavonóis 2 - (3,4-di-hidroxifenil) - 4H-cromeno-3,5,7-triol (epicatequina) e 2- (3,4-di-hidroxifenil) -4H-cromeno-3,5,7-triol (epicatequina). Todos os compostos estão sendo relatados pela primeira vez na espécie. Para obtenção da fração de alcaloides totais (FAT), o extrato etanólico bruto das folhas de Ocotea duckei foi submetido à marcha de alcaloides e, posteriormente, ao fracionamento cromatográfico, resultando no isolamento dos alcaloides reticulina e N-óxido de reticulina, sendo este relatado pela primeira vez no gênero. Ainda, a FAT foi analisada por LC-MS e por CG-MS. A LC-MS permitiu a identificação dos alcaloides reticulina, coclaurina, discretamina, tetrahidrocolumbamina e N-óxido de reticulina. A análise da FAT por CG-MS permitiu a identificação dos alcaloides metilreticulina e metilcoclaurina. Destes alcaloides, apenas a reticulina havia sido identificada para FAT das folhas, em estudos anteriores. Os flavonoides isolados foram avaliados quanto à atividade antimicrobiana pela técnica de microdiluição, frente às cepas de S. mutans, P. aeruginosa e S. aureus. A quercetina apresentou uma CIM de 83,5 μg/mL frente à S. aureus e a catequina uma CIM de 400 μg/mL frente à P. aeruginosa. Os alcaloides reticulina e N-óxido de reticulina foram submetidos ao método de redução de MTT para avaliação da atividade antileihmania frente à L. amazonensis, e estes não apresentaram atividade.
|
663 |
Intoxicação experimental por senecio oleosus em frangos de corte / Experimental poisoning by Senecio oleosus in broiler chickensParizotto, Leíse Herrmann 20 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PGCA15MA166.pdf: 955554 bytes, checksum: a7513a7a99db2af80031aee98a3385bf (MD5)
Previous issue date: 2015-02-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Senecio oleosus is a plant of Astereacea family found in the South and Southeast of Brazil. Species of this genus are recognized to produce liver damage in different animal species, including in human. This study aimed to evaluate the toxicity of S. oleosus in poultry (Gallus gallus domesticus). Green leaves of S. oleosus were collected in the city of Ponte Alta/SC, dried in the shadow, crushed, mixed with feed and fed to four groups of 10 broilers. Group 1 and Group 2 received single doses of 5g/kg and 20g/kg, respectively. Group 3 were given daily doses of 1g/kg for 20 days (amounts corresponding to green plant) and Group 4 (Control) received feed free of S. oleosus. Five broilers from each group were necropsied 30 days after the beginning of the experiment and the five remaining broilers were necropsied 60 days after the start of supply with the plant. Group 1 showed no gross and microscopic changes. In Groups 2 and 3 were observed yellowish color and increase in the volume of the liver, ascites and, microscopically, there was hepatotocyte vacuolation and megalocytosis, fibrosis and biliary epithelium hyperplasia / Senecio oleosus é uma planta da Família Asteraceae encontrada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Plantas desse gênero são conhecidas por produzirem lesões hepáticas em diferentes espécies de animais, inclusive no homem. Para avaliar a toxicidade do S. oleosus foram conduzidos experimentos em aves (Gallus gallus domesticus). Folhas verdes de S. oleosus foram coletadas no município de Ponte Alta/SC, secadas a sombra, trituradas, misturadas a ração e fornecidas para quatro grupos de 10 frangos de corte. O Grupo 1 e o Grupo 2 receberam doses únicas de 5g/kg e 20g/kg, respectivamente. Ao Grupo 3 foram fornecidas doses diárias de 1g/kg por 20 dias (valores correspondentes a planta verde) e o Grupo Controle recebeu ração livre de S. oleosus. Cincos frangos de cada grupo foram submetidos à necropsia aos 30 dias do início do experimento e os cinco restantes foram submetidos a necropsia aos 60 dias após o início do fornecimento da planta. As aves do Grupo 1 não apresentaram alterações macro e microscópicas. Na necropsia das aves dos Grupos 2 e 3 foi encontrado principalmente aumento de volume e coloração amarela do fígado e ascite. À microscopia foi observado megalocitose, vacuolização de hepatócitos, fibrose e hiperplasia de epitélio biliar
|
664 |
Sinalização celular para apoptose em linhagem celular de adenocarcinoma (MCF-7) e carcinoma ductal invasivo de mama (ZR 7531) tratados com alcalódes isolados de Pterogyne nitens /Duarte, Roberta Aparecida. January 2010 (has links)
Orientador: Christiane Pienna Soares / Banca: Christiane Pienna Soares / Banca: Haroldo Wilson Moreira / Banca: Ana Marisa Fusco Almedia / Banca: Raquel Alves dos Santos / Banca: Maria Regina Torqueti Toloi / Resumo: O câncer de mama é a maior causa de morbidade e mortalidade entre as mulheres no mundo. Pesquisas revelam vários fatores prognósticos e preditivos para a identificação de pacientes com alto risco de agressividade, metastases e doença recorrente na condição de combater estas estatísticas. Por esta razão, é evidente a necessidade do desenvolvimento de estratégias de tratamento mais eficazes. Estudos prévios com Pterogyne nitens Tul. (Fabaceae-Caesalpinioideae), uma planta nativa do Brasil resultou o isolamento de dois alcalóides guanidínicos. Exibiram atividade seletiva direcionada a DNA deficiente de reparo, sugerindo potencial atividade anticâncer. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a citotoxicidade e apoptose induzidas pelos alcalóides pteroginina (PGN) and pteroginidina (PGD) em linhagem de adenocarcinoma (MCF-7) e carcinoma ductal invasivo (ZR-7531). Materiais e Métodos: As duas linhagens celulares foram tratadas pelos alcalóides em várias concentrações (0.25 - 10 mM) em dois tempos, t0 (24h) e t24 (24h seguido por 24h pós-tratamento). O ensaio de citotoxicidade foi determinado pelo teste de MTT; a morte celular (apoptose e necrose) foi analisada usando os métodos Hoechst 33342/iodeto propídio, Kit de Anexina V-FITC e atividade de Caspases 3/7. Resultados: Os tratamentos com os alcalóides demonstraram citotoxicidade concentração-resposta nas linhagens de câncer de mama. Para avaliação da apoptose foi observado um intense efeito concentraçãoresposta em apoptose tardia/necrose e discreto sinal para apoptose precoce em todas concentrações (p<0,01). No ensaio Hoechst/iodeto, observou diferença significante entre os estágios de apoptose precoce e tardia de ambas linhagens. A pteroginina no período t0 e t24, e pteroginidina no período t0 demonstraram possuir intenso efeito concentração... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Breast cancer is a major cause of morbidity and mortality among women worldwide. Research has elucidated several specific prognostic and predictive factors to identify patients at high risk of the aggressive disease, metastasis and recurrence of the disease in order to combat these statistics. For this reason, there is an obvious need to develop more efficacious treatment strategies. Previous studies on Pterogyne nitens Tul. (Fabaceae-Caesalpinioideae), a native plant of Brazil, resulted in the isolation of two guanidine alkaloids, exhibited selective activity towards a DNA repair-deficient, suggesting potential anti-cancer activity. Objective: The aim of the present study was to evaluate the citotoxicity and apoptosis induced by alkaloids pterogynine (PGN) and pterogynidine (PGD) in human adenocarcinoma cell line (MCF-7) and human invasive ductal carcinoma cell line(ZR-7531). Material and Methods: The two cell lines were treated by both alkaloids at several concentrations (0.25 - 10 mM) and two time points, 24h (t0) and 24h followed by 24h pos-treatment (t24). The cytotoxicity assay was determined by MTT assay; the cell death (apoptosis and necrosis) were analyzed using the dye Hoechst 33342/propidium iodide, Annexin V-FITC and Caspase 3/7 activity. Results: The treatments with the alkaloids demonstrated citotoxicity effect concentrationresponse in breast cell lines. Apoptosis evaluation, pterogynine and pterogynidine has an intense effect concentration-response of late apoptosis/necrosis and a discrete signal of early apoptosis in all of the concentrations (p<0.01). Hoechst/iodide assay, it was observe significant difference among the stages of early and late apoptosis in the both cells lines. Pterogynine for the period of t0 and t24, and pterogynidine for the period of t0 demonstrated to possess an intense concentrationresponse... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
|
665 |
Constituintes químicos de Maytenus distichophylla Mart. ex ReissekDuarte, Marcelo Cavalcante 26 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 9147230 bytes, checksum: 092aa2337723ed50987e1d968d4fd438 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The family Celastraceae is distributed in tropical and subtropical regions, including North Africa, South America and Asia, particularly in China. It consists of 98 genera and about 1200 species, and in Brazil, this family is represented by four genera: Maytenus Juss., Austroplenckia Lund., Franhofera Mart. and Salacia Mart. The genus Maytenus is one of the largest family Celastraceae, and in Brazil, 76 species are recognized. Maytenus distichophylla Mart. Reissek former is used in folk medicine to treat stomach ulcers and is well adapted to semi-arid Northeast of Brazil. There are no reports of phytochemical and pharmacological study with this species. The aim of this work was to contribute to the phytochemical study of plants of the Brazilian Northeast through the isolation and identification of chemical constituents from leaves and roots of Maytenus distichophylla. Was used for both adsorption and partition chromatography on columns, thin layer chromatography on analytical and preparative. M. distichophylla was collected in the municipality of Maturéia-PB, and identified by Prof.. Dr. Maria de Fátima Agra. The powder obtained from the leaves and roots was subjected to maceration with methanol for 72 hours to yield the methanolic solution which was concentrated on rotaevaporator to give the methanol extract. Leaf extract was partitioned generating phases hexane, chloroform and ethyl acetate. The chloroform phase and ethyl acetate was subjected to chromatographic procedures known pentacyclic triterpenes six isolating the series friedelano, 3β-friedelinol, fridelina 3-oxo-12α-hidroxifriedelano 3-oxo-29α-hidroxifriedelano 3-oxo-30β-hidroxifriedelano and a new natural product the 6β, 12α-dihydroxy-friedelan-1 en-3,16,21-trione called maytensifolona. The chloroform phase roots of M. distichophylla was subjected to Medium Pressure Liquid Chromatography. The group of fractions 115-121 was subjected to High Performance Liquid Chromatography obtaining two sesquiterpene pyridine alkaloids known to wilforina and ebinifolina. Thus, these data corroborate the chemical composition of other species of Maytenus and contribute to the chemical knowledge of M. distichophylla. / A família Celastraceae distribui-se nas regiões tropical e subtropical, incluindo no norte da África, América do Sul e Ásia, particularmente na China. É constituída por 98 gêneros e aproximadamente 1200 espécies, sendo que no Brasil, esta família é representada por quatro gêneros: Maytenus Juss., Austroplenckia Lund., Franhofera Mart. e Salacia Mart.. O gênero Maytenus é um dos maiores da família Celastraceae e, no Brasil, são reconhecidas 76 espécies. Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek é utilizada na medicina popular para o tratamento de úlceras estomacais e é bem adaptada ao semi-árido nordestino do Brasil. Não há nenhum relato de estudo fitoquímico e farmacológico com essa espécie. O objetivo desse trabalho foi contribuir com o estudo fitoquímico de plantas do Nordeste Brasileiro através do isolamento e identificação dos constituintes químicos das folhas e raízes de Maytenus distichophylla. Para tanto foi utilizado cromatografias de adsorção e partição em colunas, cromatografias em camada delgada analítica e preparativa. M. distichophylla foi coletada no município de Maturéia- PB, e identificada pela Prof. Dra. Maria de Fátima Agra. O pó obtido das folhas e raízes foi submetido à maceração com metanol durante 72 horas, obtendo-se a solução metanolica, que foi concentrada em rotaevaporador obtendo-se o extrato metanolico. O extrato das folhas foi particionado gerando as fases hexanica, clorofórmica e acetato de etila. A fase clorofórmica e acetato de etila foi submetida a procedimentos cromatograficos isolando seis triterpenos pentacíclicos conhecidos da serie friedelano, 3β-friedelinol, fridelina, 3-oxo-12α-hidroxifriedelano, 3-oxo-29-hidroxifriedelano, 3-oxo-30β-hidroxifriedelano e um novo produto natural o 6β,12α-dihidroxi-friedelan-1en-3,16,21-triona denominado maytensifolona. A fase clorofórmica das raízes de M. distichophylla, foi submetida a Cromatografia Liquida de Média Pressão. O grupo de frações 115-121 foi submetida a Cromatografia Liquida de Alta Eficiência obtendo-se dois alcaloides sesquiterpenos piridinicos conhecidos a wilforina e ebinifolina. Dessa forma, esses dados corroboram com a constituição química de outras espécies de Maytenus e contribuem para o conhecimento químico de M. distichophylla.
|
666 |
Study Chemical and Biological Margaritopsis carrascoana Wright (Rubiaceae) / Estudo QuÃmico e BiolÃgico de Margaritopsis carrascoana Wright (Rubiaceae).Raimundo Regivaldo Gomes do Nascimento 16 December 2014 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Margaritopsis carrascoana is a small shrub belonging to the Rubiaceae family and endemic from northeastern of Brazil flora growing in the sandy soils of the region of Ibiapaba and Araripe plateaus â Cearà state. The absence of reports of phytochemical studies related to this species, combined with occurrence of bioactive alkaloids in the genus, motivated us to perform chemical study. The plant specimen was collected in Araripe plateu, in MoreilÃndia-PE county. The phytochemical investigation of the ethanolic extract from the stems yielded the alkaloids calycosidine, hodgkinsine, N-8â-formyl-calycosidine and N-8â-methyl-N-1â-desmethylisocalycosidine, besides neolignan dihydrodehydrodiconiferyl alcohol 4-O-β-D-glucopyranoside, the flavonol luteolin 7-O-α-L-rhamnopyranosyl-(1→2)-β-D-glucopyranosyl, the triterpenes lupeol and ursolic acid, and the mixture of β-sitosterol and stigmasterol steroids, as aglycones and glycosylated. From the ethanolic extract of the leaves were isolated the flavonoid luteolin 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, chrysoeriol 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl}. The alkaloids N-8"-formyl-calycosidine, N-8â-methyl-N-1â-desmethylisocalycosidine, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyra-nosyl}, are being reported for the first time in the literature, and the other secondary metabolites are unprecedented in the genus Margaritopsis. The secondary metabolites were isolated using classical chromatography techniques; including adsorption chromatography on silica gel, exclusion chromatography on Sephadex LH-20, reverse phase chromatography (C-18), and high performance liquid chromatography (HPLC). For structural characterization were used infrared spectroscopy, mass spectrometry and nuclear magnetic resonance techniques including uni (1H NMR and 13C NMR and DEPT 135) and two-dimensional experiments (HMBC, HSQC, COSY and NOESY), and comparison with the literature data. In addition, the flavonoids flavonol luteolin 7-O-α-L-rhamnopyranosyl-(1→2)-β-D-glucopyranosyl, luteolin 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl, sho-wed antioxidant activity greater than the BHT and quercetin standards, while ethanol extracts of stems and leaves showed inhibitory activity on the acetylcholinesterase enzyme. On the other hand, hodgkinsine showed potent cytotoxic activity against ovary, glioblastoma and colon cancer cells lines. The ethanol extract of the leaves and its alkaloidal fraction were submitted to nociception test and yielded good results. The ethanolic extract of the leaves was subjected to gastric antiulcer activity test, leading to a significant reduction in gastric lesions induced by ethanol in mice. / Margaritopsis carrascoana à um pequeno arbusto pertencente à famÃlia Rubiaceae e endÃmico da flora do Nordeste brasileiro, que cresce em solos arenosos do planalto da Ibiapaba e serra do Araripe - CearÃ. A ausÃncia de relatos acerca de estudos fitoquÃmicos relacionados à espÃcie, aliada a ocorrÃncia de alcalÃides bioativos no gÃnero, nos motivou ao seu estudo quÃmico. Desta forma, o espÃcimen vegetal foi coletado na chapada do Araripe, municÃpio de MoreilÃndia-PE. A investigaÃÃo fitoquÃmica do extrato etanÃlico dos talos resultou no isolamento dos alcalÃides calicosidina, hodgkinsina, N-8â-formilcalicosidina e N-8â-metil-N-1â-desmetilisocalicosidina, da neolignana Ãlcool 4-O-β-D-glicopiranosil-di-hidro-desidrodiconiferÃlico, do flavonÃide 7-O-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil luteolina, dos triterpenos lupeol e o Ãcido ursÃlico, e da mistura de esterÃides β-sitosterol e estigmasterol, como agliconas e nas formas glicosiladas. A partir do estudo do extrato etanÃlico das folhas foram isolados os flavonÃides 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] luteolina, 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] crisoeriol, 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil - (1→6) - [α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina. Os alcalÃides N-8â-formilcalicosidina e N-8â-metil-N-1â-desmetilisocalicosidina, e os flavonÃides 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina, estÃo sendo relatados pela primeira vez na literatura, enquanto todas as demais substÃncias possuem carÃter inÃdito no gÃnero Margaritopsis. O isolamento dos metabÃlitos secundÃrios foi conduzido atravÃs de tÃcnicas cromatogrÃficas clÃssicas, incluindo cromatografia de adsorÃÃo em gel de sÃlica, cromatografia por exclusÃo molecular em Sephadex LH-20, cromatografia de fase reversa (C-18) e cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (CLAE). Para a caracterizaÃÃo estrutural foram utilizadas tÃcnicas espectroscÃpicas utilizando infravermelho, espectrometria de massas e ressonÃncia magnÃtica nuclear, incluindo tÃcnicas uni (RMN 1H e RMN 13C e DEPT 135) e bidimensionais (HMBC, HSQC, COSY e NOESY), alÃm de comparaÃÃo com dados descritos na literatura. Em adiÃÃo, os flavonÃides 7-O-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil luteolina, 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] luteolina, 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil-(1→6) - [α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina apresentaram atividade antioxidante maior que os padrÃes BHT e quercetina, enquanto os extratos etanÃlicos dos talos e folhas apresentaram atividade inibidora da enzima acetilcolinesterase. Por outro lado, o alcaloide hodgkinsina apresentou potencial citotÃxico frente Ãs cÃlulas de ovÃrio, glioblastoma e colon. No teste de nocicepÃÃo, realizado com o extrato etanÃlico das folhas e a fraÃÃo alcalÃidica, foram observados resultados positivos para ambas as fraÃÃes. O extrato etanÃlico das folhas foi submetido a teste de atividade antiÃlcera gÃstrica, levando a uma reduÃÃo significativa da Ãrea de lesÃo gÃstrica induzida pelo etanol em camundongos.
|
667 |
Bioactive alkaloids and phenolic Hippeastrum solandriflorum (Lindl.) - Amaryllidaceae / AlcalÃides bioativos e fenÃlicos de Hippeastrum solandriflorum (Lindl.) - AmaryllidaceaeKaline Rodrigues Carvalho 31 October 2014 (has links)
This work describes the phytochemical study of Hippeastrum solandriflorum(Amaryllidaceae)aiming the isolation and structural elucidation of new bioactive compounds, as well as its pharmacological investigation. The chemical investigation realized with the EtOH extract from bulbs, through chromatographic methods, including HPLC (reverse phase), resulting inthe isolation of ten compounds: a furan derivative: 5-(hydroxymethyl)furan-2-carbaldehyde(HS-1),
two phenolic derivatives: piscidic acid (HS-2), eucomic acid (HS-3), and seven isoquinoline alkaloids: narciclasin (
HS-4), 2α-hydroxypseudolycorin (HS-5), 10α-hydroxy homolycorin (HS-6), galantamin (HS-7), sanguinin (HS-8),N-oxid galantamin (HS-9) andnarcissidin (HS10). The alkaloids (HS-5) and (HS-6) are being reported for the first time inthe literature, while the other ones have been isolated for the first time in the investigated species. The structures of all isolated compounds were determined based on spectrometricmethods (IR, HRMS, NMR 1H and13Câ1D and 2D), besides comparison with published data. The cytotoxic potential of all alkaloids were evaluated against several tumor cell lines:colon (HCT-116), leukemia (HL-60), ovary (OVCAR-8) and brain (SF-295) showing IC50ranging from 0.01 to 35.7 μM. / Este trabalho descreve o estudo fitoquÃmico de Hippeastrum solandriflorum (Amaryllidaceae) visando o isolamento e elucidaÃÃo estrutural de novos constituintes quÃmicos bioativos, bem como o estudo farmacolÃgico dos compostos obtidos. A investigaÃÃo quÃmica realizada com o extrato etanÃlico dos bulbos, atravÃs de mÃtodos cromatogrÃficos, incluindo CLAE (fase reversa), resultou no isolamento e identificaÃÃo de dez substÃncias, sendo um derivado do furano: 5-(hidroximetil)furan-2-carbaldeido (HS-1), dois derivados fenÃlicos: acido piscidico(HS-2), acido eucÃmico (HS-3) e sete alcaloides isoquinolÃnicos: Narciclasina (HS-4), 2α-hidroxipseudolicorina (HS-5), 10αhidroxi-homolicorina (HS-6), Galantamina (HS-7),
Sanguinina (HS-8),N-oxido galantamina (HS-9), Narcissidina (HS-10). Os alcaloides (HS-5)e (HS-6) esta sendo relatado pela primeira vez na literatura e os demais como sendo inÃditos na espÃcie estudada. As substÃncias isoladas tiveram suas estruturas elucidadas por mÃtodos espectromÃtricos (IV, IES-EM e RMN de1H e13C 1D e 2D), alÃm de comparaÃÃo com dados da literatura. O potencial citotÃxicodos alcaloides isolados foi
avaliado frente Ãs linhagens decÃlulas tumorais humanas: cÃlon (HCT-116), leucemia (HL-60), ovÃrio (OVCAR-8) e cÃrebro
(SF-295) mostrando valores IC50
variando 0,01â35,7 μM.
|
668 |
Metabólitos secundários obtidos através do estudo das raízes de Psychotria prunifolia (Kunth) Steyerm (Rubiaceae), transformações e ensaios biológicos de seu extrato / Secondary metabolites obtained by studying the roots of Psychotria prunifolia (Kunth) Steyerm (Rubiaceae), transformations and biological tests of its extractRIBEIRO, Laryssa Campos 31 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Laryssa Campos.pdf: 2205858 bytes, checksum: 0848df5e5d864875a16eea63fc382e92 (MD5)
Previous issue date: 2010-08-31 / Psychotria prunifolia is an endemic shrub from the Goias cerrado that belongs
to the Rubiaceae family and to the Psychotrieae tribe. Extracts and fractions
from Psychotria genera species are known for its cytotoxic potentials, and a wide
range of studies have reported anticancer activity as well as the presence of nonmonoterpenic
indole alkaloids and iridoids. Alkaloids are also used as chemotaxonomic
indicators by means of classification of the species from such genera and the
Psychotria and Heteropsychotria subgenera.
This study focuses on the phytochemical assay of the P. prunifolia roots, the
chemical transformations of two of the metabolites obtained, and the evaluation of
antioxidant and molluscicidal crude roots, stems and leaves extracts activity. Column
chromatography fractioning of crude roots extract and submission to successive
layer preparative chromatography led to the isolation of five compounds: sitosterol
(LCPP-1), a benzidenone derivative (LCPP-2) not yet described for this family, and
three β-carboline alkaloids (LCPP-3, LCPP-4 and LCPP-5). Alkaloid LCPP-4 is unpublished
and the others have already been isolated from the leaves of this species.
The acid-base fractionation allowed the isolation of strictosamide (LCPP-6), a well
known alkaloid isolated from the leaves of this species and other species of this genus.
Chemical transformation of the alkaloid LCPP-3 to LCPP-4 have been observed
through their 1H, 13C, HSQC, and HMBC NMR-spectra. Some suggestions for
these transformations were proposed.
Crude extract from roots, branches and leaves were evaluated using the
DPPH radical scavenging method, and a 50% loss in absorbance was observed in
145, 162.4, and 231.6 ppm concentrations, respectively. The molluscicidal assay
with the crude roots extract of showed no activity. / Psychotria prunifolia é um arbusto endêmico do cerrado goiano, pertencente
à família Rubiaceae e à tribo Psychotrieae. Espécies do gênero Psychotria são conhecidas
pelo potencial citotóxico de seus extratos e frações, como exemplo, em
estudos para câncer, bem como pela presença de alcalóides indólicos nãomonoterpênicos
e iridóides. Os alcalóides são também usados como marcadores
quimiotaxonômicos no auxilio da classificação das espécies deste gênero e nos
subgêneros Psychotria e Heteropsychotria.
O presente trabalho visa ao estudo fitoquímico das raízes de P. prunifolia, ao
estudo das transformações químicas de dois dos metabólitos obtidos e a avaliação
das atividades antioxidante e moluscicida de extratos brutos de raízes, caules e folhas.
O fracionamento por cromatografia em coluna do extrato bruto das raízes seguido
de sucessivas cromatografias em camada preparativa levou ao isolamento de
cinco compostos: o sitosterol (LCPP-1), um derivado benzidenona (LCPP-2) ainda
não descrito para esta família, e três alcalóides do tipo β-carbolínico (LCPP-3,
LCPP-4 e LCPP-5), dos quais um deles é inédito (LCPP-4). O fracionamento ácidobase
permitiu o isolamento da estrictosamida (LCPP-6), alcalóide já isolado das folhas
desta espécie e de outras espécies deste gênero.
Para dois dos alcalóides isolados (LCPP-3 e LCPP-4) foram observadas alterações
nos seus espectros de RMN de 1H, 13C, HSQC e HMBC, ao longo do tempo,
que sugerem a transformação química de LCPP-3 para LCPP-4 e LCPP-5.
Os extratos etanólicos da raiz, caule e folhas reagiram com o radical DPPH
levando a uma perda de 50% na absorbância em concentrações de 145, 162,4 e
231,6 ppm, respectivamente. O ensaio moluscicida com o extrato da raiz apresentou
uma concentração letal para 90% dos moluscos superior a 400 ppm , o que indica
uma não atividade moluscicida.
|
669 |
Estudo Fitoquímico das Folhas da Espécie Psychotria prunifolia (Kunth) Steyerm (Rubiaceae) / Phytochemical study of leaves of Psychotria prunifolia (Kunth) Steyerm (Rubiaceae)FARIA, Emiret Otoni de 31 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:12:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Emiret Otoni deFaria.pdf: 4031853 bytes, checksum: 89feccf2bfb58d74b9ae2a73012f01ef (MD5)
Previous issue date: 2009-07-31 / Psychotria prunifolia is a Rubiaceae family specimen found in the Goiás cerrado , which is a huge ecosystem in the Brazilian Mid-West Mainland. The NCI (National Cancer Institute) highly referred to Psychotria as a hot genera with a cytotoxic potential from its extracts and fractions. Several related chemical studies have mostly indicated findings of indole alkaloid, which are keys to various biological activities. Current ongoing studies are focusing on phytochemical investigation of P. prunifolia, and its cytotoxic, antibacterial, antioxidant, and antifungal findings from its
leaves extracts and fractions. It was feasible to isolate four new indole-monoterpene alkaloids and estrictosamida upon fractioning the leaves gross extracts. Estrictosamida has been found in and isolated from other specimens from the same genera. Recently-found alkaloids have been named prunifolina, prunifoliona, EPP26.2 e EPP28.1. Indole-monoterpene alkaloid is of greater chemotaxonomic
importance for the Rubiaceae family, and it may assist with better classifying heteropsychotria sub-genera specimens.
In vitro analysis of four cultures of cellular kinds, (S-180- Mice Sarcoma, A549- Human-Lung Carcinoma, K562 Chronic Human Myeloid Leukemia e HFF- 1-Regular Human Cells fibroblasts), has demonstrated successful cytotoxic
activity of the P. prunifolia specimen. As a result of the antibacterial analysis, the leaves extracts were deemed to be less active. Extracts of leaves have shown little efficacy with its antioxidant potential, and in vitro antifungal analysis has indicated mild or little response. / Psychotria prunifolia é uma planta da família Rubiaceae com ocorrência no cerrado goiano. O NCI (Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos - EUA) apontou o gênero Psychotria como hot gênero referindo-se ao potencial citotóxico de seus extratos e frações. Em estudos químicos do gênero foram encontrados principalmente alcalóides indólicos responsáveis por diversas atividades biológicas.
O presente estudo tem por objetivo a investigação fitoquímica de P. prunifolia, a avaliação citotóxica, antibacteriana, antioxidante e antifúngica dos extratos brutos e frações das folhas. A partir do fracionamento ácido-base do extrato bruto das folhas foi possível o isolamento de quatro novos alcalóides indol-monoterpenos e a estrictosamida, já isolada em outras espécies do gênero. Os alcalóides inéditos foram chamados de prunifolina, prunifoliona, EPP26.2 e EPP28.1. Os alcalóides
indol-monoterpenos tem importância quimiotaxionômica na família Rubiaceae e podem auxiliar na melhor classificação das espécies do subgênero heteropsychotria. Os testes in vitro com quatro tipos de cultura de células (S-180-sarcoma de
camundongo, A549-carcinoma de pulmão humano, K562- leucemia mielóide crônica humana e HFF-1-células normais humanas-fibroblastos) mostraram promissora atividade citotóxica da espécie P. prunifolia. No teste de atividade
antibacteriana, os extratos das folhas foram considerados pouco ativos. O extrato bruto das folhas mostrou-se pouco promissor quanto ao potencial antioxidante. A atividade antifúngica in vitro mostrou-se razoável.
|
670 |
Estudo das propriedades anticÃncer da piplartina / Study of anticancer properties of piplartineDaniel Pereira Bezerra 27 June 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A piplartina à um alcalÃide/amida conhecido encontrado em espÃcies do gÃnero Piper com propriedade citotÃxica interessante. Para avaliar o seu potencial antineoplÃsico, um estudo farmacolÃgico de suas propriedades anticÃncer foi realizado em vÃrios modelos biolÃgicos. A piplartina apresentou potente atividade citotÃxica em todas as linhagens tumorais testadas. Por comparaÃÃo da citotoxicidade de molÃculas com estruturas relacionadas com a piplartina, foi identificado que a presenÃa da carbonila α,β-insaturada do anel amÃdico à essencial para a sua atividade citotÃxica. Em cÃlulas mononucleares de sangue perifÃrico de doadores saudÃveis expostas a piplartina, foi observada apenas fraca atividade citotÃxica. Adicionalmente, a piplartina induziu apoptose em cÃlulas leucÃmicas HL-60, com participaÃÃo da via intrÃnseca, de maneira dependente da concentraÃÃo, como observado pelo padrÃo de morfologia celular, integridade da membrana citoplasmÃtica, alteraÃÃo no potencial transmembrÃnico da mitocÃndria e aumento da fragmentaÃÃo do DNA. Na anÃlise do ciclo celular, foi observado bloqueio na fase G2. A piplartina foi capaz de induzir dano ao DNA em cÃlulas V79, como observado pelo ensaio do cometa alcalino e neutro. Seu mecanismo de aÃÃo genotÃxico parece ser semelhante ao da sua atividade citotÃxica. NÃo foi observada atividade mutagÃnica, com ou sem ativaÃÃo metabÃlica (S9), nas linhagens de Salmonella (modelo procariÃtico) testadas. Por outro lado, a piplartina foi mutagÃnica e recombinogÃnica em linhagens de Saccharomyces cerevisiae (modelo eucariÃtico). Isto pode ser explicado pela diferenÃa fisiolÃgica entre a enzima topoisomerase II de eucariÃticos e procariÃticos, refletindo uma possÃvel interferÃncia da piplartina sobre a atividade desta enzima. No ensaio do micronÃcleo in vivo, a piplartina induziu aumento da freqÃÃncia de micronÃcleo na maior dose testada (100 mg/kg). Entretanto, nÃo alterou a proporÃÃo de eritrÃcitos policromÃticos/normocromÃticos. Em estudo farmacocinÃtico, um mÃtodo bioanalÃtico por LC-MS/MS foi desenvolvido e validado para a quantificaÃÃo da piplartina em plasma de ratos. O mÃtodo apresentou-se linear, sensÃvel, preciso e exato. No estudo de disposiÃÃo cinÃtica, a piplartina apresentou um perfil de absorÃÃo tÃpico de um modelo monocompartimentado. Adicionalmente, os nÃveis plasmÃticos sÃo compativeis com o valor obtido na citotoxicidade in vitro o que nos leva a propor que a atividade anticÃncer da piplartina deve-se as suas propriedades citotÃxica direto. No ensaio de atividade antitumoral, a combinaÃÃo da piplartina com o 5-fluourouracil levou a um aumento da inibiÃÃo do crescimento in vitro e in vivo. AlÃm disso, anÃlises hematolÃgicas mostraram leucopenia apÃs tratamento dos animais com o 5-fluourouracil, o qual foi revertido pela combinaÃÃo com a piplartina. Esses dados sugerem que a piplartina apresenta um potencial anticÃncer promissor / Piplartine is a known alkaloid/amide from Piper species with interesting cytotoxic properties. In order to understand the antineoplasic potential of piplartine, a pharmacological study was performed in several biological models. Piplartine displayed potent cytotoxicity against all cancer cell lines. By comparing the cytotoxicity of selected molecules that differ in structural elements, it was identified that the presence of the α,β-unsaturated carbonyl moiety of the amide ring is an important structural requirement for cytotoxic activity. In healthy peripheral blood mononuclear cells exposed to piplartine, it was observed only weak cytotoxic activity. Moreover, piplartine treatment induced apoptosis in HL-60 cells, by the intrinsic pathway, in a dose-dependent manner, as observed by morphology and cytoplasmatic membrane integrate changes, alteration in mitochondrial membrane potential and an increase in internucleosomal DNA fragmentation. In the cell cycle analysis, piplartine induced G2 cell cycle arrest. Piplartine treatment induced DNA strand breaks in V79 cells, as detected by neutral and alkaline comet assay. Its genotoxic mechanism of action seems to be similar to its cytotoxic activity. No mutagenic effect, with or without metabolic activation (S9 mix), in Salmonella strains (prokaryotic model) was observed under experimental conditions. On the other hand, piplartine was mutagenic and recombinogenic in Saccharomyces cerevisiae assays (eukaryotic model). This can be explained due to the differences in physiological between eukaryote and prokaryote DNA topoisomerase II, reflecting a possible interference of piplartine upon this enzyme activity. In vivo micronucleus test, piplartine increased in the levels of micronuclei in the highest dose tested (100 mg/kg). Nevertheless, no bone marrow cytotoxicity was found after piplartine-treated animals as observed by the polychromatic/normochromatic erythrocyte ratio. In pharmacokinetic study, a LCâMS/MS bioanalytical method for the determination of piplartine in rat plasma was established. The method developed shows great linearity and low quantification limit; precision and accuracy were within the acceptable ranges for bioanalytical purposes. In the concentrationâtime profiles, piplartine showed absorption kinetic of a monocompartimental model. Additionally, the plasma levels are compatible with the in vitro cytotoxicity which leads us to propose that the anticancer activity of piplartine is due to its direct cytotoxic properties. In antitumor assay, the combination of piplartine with 5-fluourouracil led to an in vitro and in vivo increasing of the tumor growth inhibition. In addition, hematological analysis showed leukopenia after 5-fluourouracil treatment, which was reversed by the combined use of piplartine. These data suggest that piplartine has promising anticancer potential
|
Page generated in 0.0704 seconds