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Frequência dos alelos do HLA-B27 em pacientes brasileiroa com artrite psoriásica / Frequency of HLA--B27 alleles in brazilian patients with psoriatic arthritisBonfiglioli, Rubens 16 August 2018 (has links)
Orientador: Manoel Barros Bértolo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T11:36:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Este estudo prospectivo analisou a epidemiologia, clínica e perfil genético de 102 pacientes brasileiros com Artrite Psoriásica. A associação do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) de classe I, e os alelos do HLA-B27 com aquelas variáveis foram avaliados e comparados com sadios controles, HLA-B27 positivos, compondo um grupo de 111 indivíduos. A predominância foi do sexo masculino (59,8%), raça caucasóide (89,2%) e HLA-B27 negativos (79,4%). Oligoartrite assimétrica (62,7%) foi o subgrupo de Artrite Psoriásica mais observado, seguido pela forma espondilítica (16,7%) e poliarticular (15,7%). O sexo masculino e o subgrupo dos espondilíticos foram estatisticamente mais associados ao HLA-B27, e o subgrupo oligoarticular ao HLA-B27 negativo. Entre os 21 pacientes com Artrite Psoriásica e HLA-B27 positivos existiu uma significante prevalência do HLA-B*2705 (90,5%), similar ao observado no grupo controle (80,2%); HLA-B*2703 e HLA-B*2707 foram estatisticamente associados ao grupo controle / Abstract: This prospective study analyzed the epidemiologic, clinical and genetic profile of 102 Brazilian patients with psoriatic arthritis (PsA). The association of the major histocompatibility complex (MHC) class I and the HLA-B27 alleles with these variants was outlined, and compared to a control healthy HLA-B27 positive group of 111 individuals. There was a predominance of male gender (59.8%), Caucasian race (89.2%) and negative HLA-B27 (79.4%) patients. Asymmetric oligoarthritis (62.7%) was the most frequently observed clinical PsA subgroup, followed by spondylitis (16.7%) and polyarthritis (15.7%). Male gender and the spondylitis subgroup were statistically associated to the positive HLAB27 and the oligoarthritis subgroup was associated to the negative HLA-B27. Among the 21 HLA-B27 positive PsA patients, there was a significant prevalence of the HLA-B*2705 allele (90.5 %), similar to that observed in the control group (80.2%); HLA-B*2703 and HLA-B*2707 were statistically associated to the control group. Other antigens such as HLA- B07 (14 patients), HLA-B08 (14 patients) and HLA-B44 (13 patients) among others, were found in HLA-B27-negative patients / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Variantes do antígeno RhD = estudo sorológico e molecular / RHD variants : sorological and molecular analysisCredidio, Débora Castilho 16 August 2018 (has links)
Orientador: Lilian Maria de Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T17:52:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Discrepâncias na tipagem Rh ocorrem devido à presença de variantes do antígeno RhD, em especial D fraco e D parcial. Diferentes reagentes anti-D monoclonais tem sido desenvolvidos para identificar estas variantes, mas a caracterização molecular pode garantir um resultado mais específico com melhor definição do tipo de variante presente. O fenótipo D fraco ocorre por alterações de nucleotídeos que levam a substituição de aminoácidos na região transmembranar e intracelular da proteína Rh enquanto que o fenótipo D parcial ocorre por alterações de nucleotídeos ou rearranjos gênicos que levam a substituição de aminoácidos na região extracelular da proteína Rh, resultando em fenótipos sorológicos distintos e aloimunização anti-D. Nossos objetivos foram avaliar reagentes anti-D e métodos sorológicos e moleculares na detecção e identificação destas variantes. Foram estudadas 335 amostras de sangue e DNA de doadores e pacientes fenotipados previamente como RhD fraco, ou que apresentaram resultados discrepantes na tipagem RhD. Das 335 amostras estudadas, 215 (64,1%) foram identificadas como D fraco, 89 (26,5%) como D parcial, 3 (1%) como DEL, 11 como RhD-positivo e 17 como RhD-negativo. Entre as amostras D fraco, 76 eram DF1 (35,3%); 75 DF2 (34,9%); 13 DF3 (6,1%); 49 DF4 (22,8%) e 2 DF5 (0,9%). Entre as amostras D parcial, 9 (10,1%) eram DAR, 25 (28,1%) DFR, 6 (6,7%) DBT, 1 (1,1%) DHMi, 1(1,1%) RoHAR, 26 (29,2%) DVI, 14 (15,8%) DVa, 5 DIVb (6,6%) e 2 (2,3%) DVII . Nas amostras DEL, duas foram identificadas molecularmente como RHD(IVS5-38DEL4) e uma como RHD(K409K). Nossos resultados demonstram que a utilização de diferentes reagentes anti-D e métodos na rotina sorológica pode indicar a presença de uma variante do antígeno RhD que deve ser investigada por análise molecular. Esta estratégia pode auxiliar na diferenciação entre D fraco e D parcial e caracterizar as variantes que levam a aloimunização anti-D. Esta distinção é importante na seleção de sangue para pacientes e na prevenção da doença hemolítica do feto e recém-nascido / Abstract: Rh discrepancies are becoming a problem during routine testing due to partial D or weak D phenotypes. Panels of monoclonal antibodies (MoAb) are being developed in order to identify D variants such as partial D and weak D when there are anomalous RhD typing results but molecular characterization offers a more specific grouping of weak and partial D. The weak D phenotype is caused by many different RHD alleles encoding aberrant RhD proteins, resulting in distinct serologic phenotypes and anti-D immunizations. We evaluated currently used serologic methods and reagents to detect and identify D variants and correlated the results with molecular analyses. A total of 335 blood samples from Brazilian blood donors and patients with discrepant results of D typing in routine were analyzed. In total, 215 (64.1%) weak D, 89 (26.5%) partial D, 3 (1%) DEL, 11 RhD-positive and 17 RhD-negative were identified. Among weak D samples, 76 weak D Type 1 (35.3%); 75 weak D Type 2 (34.9%); 13 weak D Type 3 (6.1%); 49 weak D Type 4 (22.8%) and 2 weak D Type 5 (0.9%) alleles were found. Among the partial D samples, 9 (10.1%) DAR, 25 (28.1%) DFR, 6 (6.7%) DBT, 1 (1.1%) DHMi, 1(1.1%) RoHAR, 26 (29.2%) DVI, 14 (15.8%) DVa, 5 DIVb (6.6%) and 2 (2.3%) DVII were observed. Two samples identified as DEL by adsorption/elution were characterized by molecular analyses as RHD(IVS5-38DEL4) and one sample as RHD(K409K). Our results showed that the use of different methods and anti-D reagents in the serologic routine reveal some D variants that can be further investigated. Molecular methods can help to differentiate between partial D and weak D and characterize the weak D types providing additional information of value in the RhD typing. This distinction is important for selection of blood products and to prevent anti-D hemolytic disease of the fetus and newborn / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Reações hansênicas : perfil clínico e resposta imunológica a antígenos recombinantes de Mycobacterium leprae / Leprosy reactions: clinical profile and immune response to recombinant antigens from Mycobacterium lepraeAraújo, Jonnia Maria Sherlock 27 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Leprosy is an infectious disease of great global impact. It is associated with significant morbidity, related to both the occurrence of leprosy reactions and the development of
peripheral neurological disabling injuries. Leprosy reactions are immunologically mediated complications, which presents inflammatory and potentially serious clinical forms and may
also be associated with the onset of physical disabilities. There are still many gaps regarding their clinical and immunological determinants, which hinders its control. The use of
recombinant antigens has been shown as an important tool for the elucidation of various immunological aspects of leprosy. This study aimed to evaluate the clinical profile associated
with leprosy reactions and the immune response to recombinant antigens from Mycobacterium leprae associated with reactions. Specific objectives were: 1) to evaluate the clinical characteristics that are associated with leprosy reactions, 2) to evaluate the clinical characteristics that correlate with physical disabilities at the end of treatment, 3) to compare
the immune response to recombinant antigens of M. leprae between patients with and without reactions. For evaluation of objectives 1 and 2 was developed a retrospective study based on chart analysis of leprosy patients treated at two centers of medical specialties in Sergipe. For the third objective, we developed a cross sectional study that compared the immune response (IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12p70, IL-13, IL-15 , IL-17a, IL-23, IL-27, INF-γ, TNF-α,TGF-β, MCP-1 and MIP-1α) after stimulation with recombinant antigens of M. leprae
(MLCS, ML0276, ML2028, ML2055, ML2258, ML2531, ML2629, ML82F, ML2044, ML2380, ML2331, and LID1 PADL) and M. tuberculosis (ID93, ID83, PPD) among patients
who developed or not reactions. The results of objective 1 and 2 revealed the occurrence of leprosy reactions in 40% of patients and physical disabilities in 30% of patients. It was
observed that the male sex was associated with multibacillary forms and reactions. The use of low doses of corticosteroid for the treatment of reactions was independently associated with
the presence of physical disability at the end of treatment for leprosy. The results of objective 3 showed that inflammatory chemokines such as MCP-1, after stimulation of recombinant
antigens like ML2531 and ID93, were higher in patients who developed reactions. Thus, we emphasize the need for greater vigilance of males, as well as most appropriate treatment for
patients who develop reactive episodes in order to prevent physical disabilities. The production of MCP-1 in response to antigens ML2531 and ID93 can be assayed as a marker
of reactions. / A hanseníase é uma doença infecciosa de grande impacto mundial. A doença se associa a importante morbidade, relacionada tanto à ocorrência das reações hansênicas, quanto ao desenvolvimento de lesões neurológicas periféricas incapacitantes. As reações hansênicas são complicações imunologicamente mediadas, que além de apresentarem quadros clínicos inflamatórios e potencialmente graves, podem se associar também ao surgimento de incapacidades físicas. Ainda existem muitas lacunas quanto aos seus determinantes clínicos e
imunológicos, o que dificulta o seu controle. O uso de antígenos recombinantes tem se revelado como importante ferramenta para elucidação de diversos aspectos imunológicos da
hanseníase. Esse estudo objetivou avaliar o perfil clínico e a resposta imunológica, a antígenos recombinantes de Mycobacterium leprae, associados às reações hansênicas. Os
objetivos específicos foram: 1) Avaliar as características clínicas que se associam às reações hansênicas; 2) Avaliar as características clínicas que se relacionam com incapacidades físicas ao final do tratamento; 3) Comparar a resposta imune a antígenos recombinantes de M. leprae entre pacientes com e sem reações hansênicas. Para avaliação dos objetivos 1 e 2 foi
desenvolvido um estudo retrospectivo, baseado na análise de prontuários de pacientes com hanseníase, atendidos em dois centros de especialidades médicas em Sergipe. Para o objetivo
3, desenvolveu-se um estudo transversal no qual se comparou a resposta imunológica (IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12p70, IL-13, IL-15, IL-17a, IL-23, IL-27, INF-γ, TNF-α, TGF-β,
MCP-1 e MIP-1α) após estimulação de antígenos recombinantes de M. leprae (MLCS, ML0276, ML2028, ML2055, ML2258, ML2531, ML2629, ML82F, ML2044, ML2380, ML2331, LID1 e PADL) e de M. tuberculosis (ID93, ID83, PPD) entre os pacientes que desenvolveram ou não reações hansênicas. Os resultados do objetivo 1 e 2 revelaram a ocorrência de reações hansênicas em 40% dos pacientes e de incapacidades físicas em 30%
dos pacientes. Observou-se que o sexo masculino se associou com formas multibacilares e com reações hansênicas. O uso de subdosagem de corticosteróides para o tratamento das
reações se associou de forma independente à presença de incapacidades físicas ao final do tratamento para hanseníase. Os resultados do objetivo 3 demonstraram que quimiocinas
inflamatórias como MCP-1, após estímulo dos antígenos recombinantes ID93 e ML2531, foram mais elevadas nos pacientes que desenvolveram reações hansênicas. Assim,
ressaltamos a necessidade de maior vigilância do gênero masculino, bem como de tratam ento mais adequado aos pacientes que evoluem com episódios reacionais, a fim de prevenir incapacidades físicas. A produção de MCP-1, em resposta aos antígenos ID93 e ML2531, pode ser testada como marcador de reações hansênicas.
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Neoplasias salivares com diferenciação mioepitelial : estudo da imunoexpressão do CD10 (CALLA/NEP 24.11) e da podoplanina (D2-40) / Salivary neoplasias with myoepithelial differentiation : immunoexpression study of the CD10 (CALLA/NEP 24.11) and podoplanin (D2-40)Neves, Catarina de Oliveira 13 August 2018 (has links)
Orientador: Albina Messias de Almeida Milani Altemani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T00:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: CD10 e Podoplanina (D2-40), além de expressos nas células mioepiteliais, estão envolvidos na progressão tumoral e podem ser utilizados como marcadores prognósticos. Em 79 neoplasias salivares com diferenciação mioepitelial (44 malignas e 35 benignas), analisamos a expressão dessas proteínas nas células neoplásicas, na reação desmoplásica tumoral e, nos carcinomas adenóides císticos (CAC), verificamos possível correlação com fatores prognósticos. CD10 foi negativo nas células epiteliais em 100% dos casos. Nas mioepiteliais, foi positivo em 25,71% das lesões benignas e em 27,27% das malignas, sendo esses resultados significantemente inferiores àqueles da a-SMA (60% e 88,64%, respectivamente). CD10 foi positivo em 83,33%, 30%, 27,7% e 40% dos carcinomas epiteliais-mioepiteliais (CEME), adenomas pleomórficos, mioepiteliomas e carcinomas mioepiteliais, respectivamente, e negativo em 100% dos CAC, adenocarcinomas polimórficos de baixo grau (APBG) e adenomas de células basais. No estroma tumoral, a expressão do CD10 (38,64%) foi significantemente maior (p=0.007) que a da a-SMA (11,36%). Entretanto, a expressão do CD10 não apresentou correlação com os fatores prognósticos do CAC. O D2-40 foi negativo, nas células epiteliais e estromais, e positivo nas mioepiteliais em 59% dos carcinomas e em 42,86% das lesões benignas. Concluímos que, ao contrário do D2-40, o CD10 tem pouca utilidade para identificar células mioepiteliais malignas, exceto no CEME onde pode ser útil no diagnóstico diferencial com a variante tubular do CAC. Sua expressão estromal ocorre em células de fenótipo distinto dos miofibroblastos, está associada com invasão tumoral e não se correlaciona com fatores prognósticos do CAC. / AbstrAct: CD10 and Podoplanin (D2-40) are expressed in myoepithelial cells and, in addition, are involved in tumoral progression and can be utilized as prognostic markers. In a series of 79 salivary neoplasias with myoepithelial differentiation (44 malignant and 35 benign), the expression of these proteins was analyzed in tumor cells as well as in tumor-associated stromal cells and it was correlated with prognostic factors in a select group of lesions (adenoid cystic carcinomas). In epithelial cells, CD10 was negative in 100% of the cases. In myoepithelial cells, CD10 was positive in 25.71% of the benign neoplasias and in 27.27% of the malignant ones and this expressions was significantly lower in comparison to that of a-smooth muscle actin (a-SMA) (60% and 88.64%, respectively). In neoplasias classified according to histological subtype, CD10 was positive in 83.33%, 30%, 27.27% and 40% of epithelial-myoepithelial carcinomas (EMC), pleomorphic adenomas, myoepitheliomas and myoepithelial carcinomas, respectively and negative in 100% of adenoid cystic carcinomas (ACC), polymorphic low-grade adenocarcinomas (PLGA) and basal adenomas. In tumor-associated stromal cells, CD10 expression was significantly higher (p=0.007) than that of a-SMA (38.64% versus 11.36%). However, no correlation was detected between CD10 expression and prognostic factors in ACC. D2-40 was negative in epithelial cells and in tumorassociated stromal cells as well and positive in myoepithelial cells of carcinomas (59%) and benign lesions (42.86%). This reactivity in myoepithelial cells did not differ significantly of that using a-SMA as a marker, except for PLGA where D2-40 was negative. In conclusion, CD10 differs of D2-40 once it shows low utility to detect neoplastic myoepithelial cells. However, EMC is an exception and in this tumor, CD10 could be useful to separate this lesion from tubular variant of ACC. In the tumor-associated stroma, CD10 expression in non-myofibroblast cells seems to be associated with tumor invasion but it does not show correlation with prognostic factors in ACC. / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Nanotubos de carbono não funcionalizados suprimem a encefalomielite experimental autoimune prejudicando a apresentação do neuro-antigeno / Non functionalized carbon nanotubes supress the experimental autoimmune encephalomyelitis by impairing the neuro-antigen presentationMizutani, Erika 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Vitor Baranauskas, Francesco Langone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação / Made available in DSpace on 2018-08-13T18:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: As propriedades únicas dos nanotubos de carbono sugerem um enorme potencial para aplicações terapêuticas. Porém, vários relatos indicam riscos associados a exposição das nanopartículas de carbono. Inclusive a resposta inflamatória crônica causada por partículas inertes estão associadas ao desenvolvimento de doenças autoimunes. O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito do nanotubo (NT1) na atividade de macrófagos e no desenvolvimento da Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE), modelo experimental da Esclerose múltipla. Foi possível demonstrar que os NT1 marcados com corante fluorescente foram interiorizados pelos macrófagos. A interiorização dessas partículas ativaram a produção de TNF? pelos macrófagos, sugerindo uma propriedade pró-inflamatória dessas partículas. Quando os NT1 estavam presentes na imunização dos animais com a Proteína Básica de Mielina (MPB), o neuro-antígeno, significativa redução da gravidade da EAE foi observada, sugerindo que a interiorização dos nanotubos inibe a apresentação do antígeno para os linfócitos T. Não se observou redução da gravidade da doença quando os NT foram adminstrados 10 dias após a imunização com MBP. Linfócitos encefalitogênicos tiveram a resposta proliferativa diminuída quando cocultivaldos com macrófagos que internalizaram os nanotubos. Esses resultados explicam a redução da gravidade da EAE pela inibição da apresentação do neuro-antígeno / Abstract: Carbon nanotubes are currently under scrutiny as new tools for biomedical applications. However, the individual exposure to inert particles have been associated with the development of autoimmune diseases Here the effect of carbon nanotubes (NT1) on macrophages activities and on the development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) an experimental model of multiple sclerosis was studied. Evidence is provided that macrophages interiorized the carbon nanotubes marked with fluorescent dye. The interiorization of the NT1 resulted in significant increase in the production of TNF , suggesting a pro-inflammatory property of NT1. The immunization of Lewis rats with myelin basic protein (MBP) in the presence of NT1 resulted in a significant reduction of the severity of EAE. The systemic administration of NT1, 10 days after the immunization with MBP did not alter the evolution of the disease. Moreover, a significant reduction of the proliferative response of the encephalitogenic T cells co-cultured in the presence of NT1, macrophages and MBP was observed. These results suggest that the impairment of antigen presentation by macrophages that interiorized NT1 was responsible for the reduction of proliferative response of encephalitogenic T cells with a consequent reduction of the severity of EAE. / Mestrado / Eletrônica, Microeletrônica e Optoeletrônica / Mestre em Engenharia Elétrica
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Genotipagem eritrocitaria em larga escala : impacto na medicina transfusional / Blood group genotyping in large scale : impact in transfusional medicineRibeiro, Karina Antero Rosa 08 June 2009 (has links)
Orientador: Lilian Maria de Castilho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T03:02:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Neste século uma nova tecnologia está gradativamente se infiltrando na medicina transfusional e complementando as técnicas sorológicas: a genotipagem de grupos sanguíneos através de diferentes métodos moleculares. O futuro dos grupos sanguíneos sem dúvida envolve a biologia molecular. Neste contexto, novos procedimentos técnicos se tornam necessários para possibilitar a introdução da genotipagem de grupos sanguíneos na rotina transfusional bem como, a investigação de novos polimorfismos característicos de duas diferentes populações: doadores de sangue e pacientes. A tecnologia baseada em "microarrays" tem sido avaliada para detecção de polimorfismos de grupos sanguíneos. Com a perspectiva de que esta metodologia permitirá a realização da genotipagem de grupos sanguíneos em larga escala de forma automatizada e rápida, os objetivos deste trabalho foram: validar em uma população brasileira os chips de DNA para a genotipagem dos principais alelos de grupos sangüíneos; determinar a freqüência genotípica dos principais alelos de grupos sanguíneos em doadores voluntários de sangue e, viabilizar a criação de um banco de dados eletrônico com as características genotípicas comuns e raras de doadores voluntários de sangue, possibilitando a compatibilidade sanguínea mais exata
entre doadores e pacientes portadores de anemia falciforme. Os resultados obtidos durante a validação do "microarray" mostraram concordância com os resultados da genotipagem convencional e a fenotipagem. A genotipagem de grupos sanguíneos em larga escala utilizando a plataforma HEA BeadChip possibilitou a determinação da freqüência dos principais genótipos dos sistemas de grupos sanguíneos em uma população brasileira de doadores voluntários de sangue e demonstrou agilidade na identificação de alelos raros. Esta metodologia possibilitou também a criação de um banco de dados de doadores genotipados, através do qual foi possível promover a compatibilidade mais exata entre doadores de sangue e os pacientes falciformes. A partir deste banco de dados composto por 948 doadores, foi possível encontrar sangue fenótipo compatível (RhCc, RhEe, Do(a/b), Jk(a/b), Fy(a/b), S/s e K1/K2) para 134 dos 144 pacientes falciformes avaliados. Onze (11/144) pacientes aloimunizados, que apresentavam discrepâncias entre os resultados da fenotipagem e da genotipagem passaram a receber sangue compatível levando em consideração os resultados do genótipo. Estes pacientes se beneficiaram das transfusões recebidas, uma vez que houve aumento dos níveis de hemoglobina e aumento no intervalo entre as transfusões. Estes resultados nos levam a crer que esta metodologia poderá ser utilizada como complemento à hemaglutinação e possível substituição da mesma para alguns sistemas de grupos sanguíneos. Este trabalho que utilizou a metodologia de "microarray" para genotipagem de grupos sanguíneos pela primeira vez no Brasil abre a possibilidade de determinar os alelos de grupos sanguíneos em larga escala e constituir um banco de genótipos de grupos sanguíneos raros que poderão ser disponibilizados para consulta pela internet em situações onde a hemaglutinação não forneça resultados seguros para a realização da transfusão sanguínea. Esta tecnologia demonstrou ser um procedimento rápido e eficiente para busca de sangue fenótipo compatível para pacientes portadores de anemia falciforme permitindo assim a redução da aloimunização e a compatibilidade mais exata diminuindo o risco de reações transfusionais hemolíticas / Abstract: Not informed / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Identificação de novos antigenos flagelares de Escherichia coli de origem humana / Identification of new Escherichia coli flagellar antigen from human originTiba, Monique Ribeiro 14 August 2018 (has links)
Orientador: Domingos da Silva Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T15:47:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Escherichia coli tem sido isolada, com certa freqüência, apresentando antígenos flagelares (H) que não são reconhecidos por nenhum dos anti-soros disponibilizado pelo mais importante centro de referência de E. coli, The International Escherichia and Klebsiella Centre (WHO) do Statens Serum Institut, Copenhague, Dinamarca. Atualmente são reconhecidos 53 antígenos "H" e, nos últimos 29 anos, nenhuma modificação ocorreu na lista dos antígenos flagelares associados à Escherichia coli. Isto posto, os objetivos deste trabalho foram identificar os antígenos flagelares das cepas de E. coli que expressam H não tipável (HNT) e que apresentam fatores de virulência associados à diferentes enteropatias. Esta identificação foi realizada inicialmente, pela reação em cadeia da polimerase (PCR) do gene fliC, responsável pela proteína flagelina, das 53 amostras padrões para os antígenos H e das 20 amostras HNT (H não-tipável). Em seguida, os amplicons foram digeridos por enzimas de restrição e daquelas amostras que apresentaram perfis de restrições distintos daqueles observados para as amostras padrões de antígeno H, foram produzidos soros em coelhos. Foram realizados testes de titulação frente aos 53 antígenos padrões, frente ao antígeno homólogo e frente aos antígenos das amostras HNT. As seqüência gênicas das amostras HNT, obtidas na reação de sequenciamento, foram comparadas aos diferentes genes de fliC armazenados no banco de dados do "National Center for Biotecnology Information" (NCBI) através do sistema BLAST, e o programa ClustalW foi utilizado para alinhamento das seqüências. Os resultados demonstraram que estas amostras apresentaram similaridade com antígenos padrões, entretanto, elas não possuem a mesma seqüência nucleotídica e também não reagiram fenotipicamente com o anti-soro esperado. Os dados obtidos permitem concluir que no conjunto de amostras estudado, treze amostras apresentaram antígeno flagelar diferente daqueles já descritos na literatura, quando utilizado as técnicas de PCR e/ou sorologia. / Abstract: Escherichia coli has been isolated frequently, showing flagellar antigens that are not recognized by any of the antisera, provided by the most important reference center of E. coli, The International Escherichia and Klebsiella Centre (WHO) of the Statens Serum Institute, Copenhagen, Denmark. Are currently recognized 53 H antigens and in the last 29 years, no change occurred in the list of flagellar antigens associated with Escherichia coli. The objectives of this study were to identify the flagellar antigens of E. coli that do not express non-typeable H antigens and presenting the virulence factors associated with different diseases. This identification was performed initially by gene amplification of the fliC, (flagellin protein) by the polymerase chain reaction (PCR) in all 53 standards E. coli strains for the H antigens and 20 non-typeable H-antigens E. coli strains, being then, the amplicons were digested by restriction enzymes. Anti-sera were produced in rabbits, those strains that showed different restriction profiles of these patterns observed for the nontypeable H antigens E. coli strains. Agglutination testes were carried out against the 53 antigens standards, against the homologous antigen and H antigens of the non-typeable strains. DNA sequences were compared to different fliC genes stored in the database of the National Center for Biotecnology Information (NCBI) through the BLAST, and ClustalW program was used to align the sequences. The results showed that although these strains have homology with a standard H-antigen, they do not have the same nucleotide sequence and did not phenotypically reacted with the antiserum expected. The data obtained showed that thirteen strains had a different H antigen those already described in the literature when used the techniques of PCR-RFLP and/or serology. / Doutorado / Microbiologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosisMarici Rached Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis
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Associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda precoce no transplante hepático / Associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with early acute cellular rejection in liver transplantationRafael Antonio Arruda Pecora 18 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As moléculas HLA são os principais alvos da rejeição nos transplantes de órgãos sólidos. A influência dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA no transplante de fígado ainda não está bem definida. A maioria dos transplantes é realizada sem a pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados e sem pareamento HLA. OBJETIVOS: Avaliar as associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda (RCA) em até 90 dias após o transplante. MÉTODOS: Coorte prospectiva de transplantes de fígado ABO compatíveis/idênticos realizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013. Enxertos que sobreviveram além de 4 dias foram incluídos. A pesquisa de anticorpos anti-HLA classes I e II foram realizadas por meio de ensaios de fase sólida (LABScreen® Mixed e LABScreen® Single Antigen). MFI (Mean Fluorescence Intensity) >= 1.000 foi onsiderado omo positi o para anticorpos anti-HLA. Tipificação HLA-A, B e DR, de receptores e doadores foi feita por meio de PCR (Polymerase Chain Reaction). Conforme o número de alelos HLA incompatíveis, os transplantes foram classificados em compatíveis (0-3 incompatibilidades) e incompatíveis (4-6 incompatibilidades). Apenas episódios de RCA comprovados por biópsia, associados a alterações das provas hepáticas, foram considerados. O critério Banff foi utilizado para diagnóstico e os episódios foram estratificados em leves, moderados e graves. Modelos de regressão de Cox foram realizados e as razões de risco (RR) associadas foram determinadas. Sobrevidas livres de RCA foram obtidas por meio do estimador de Kaplan Meier e comparadas entre os grupos pelo teste log-rank. RESULTADOS: Cento e vinte e nove transplantes foram analisados. Incidência global de RCA em 90 dias foi de 14,7%. A pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados foi considerada positiva em 35,6% dos transplantes. Em relação à compatibilidade HLA, 91,5% dos transplantes foram classificados como incompatíveis. A sensibilização para anticorpos anti-HLA foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=4,3; IC 95%=1,3 - 13,5; p=0,012). De acordo com a classe do anticorpo, observamos que a classe II foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=56,4; IC 95%= 4,5 - 709,6; p=0,002). Para anticorpos classe I, foi observada associação marginalmente significante (RR=2,77; IC 95%=0,8 - 8,8; p= 0,08). Uma melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA (RR= 0,9; IC 95%=0,2-4; p=0,89). CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que a sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados om I >= 1.000 está asso iada a um risco aumentado de rejeição celular aguda precoce no transplante de fígado. Anticorpos classe II foram também associados a um risco aumentado de RCA e anticorpos classe I foram tendência. A melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA neste estudo. A presença de sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados poderia servir como marcador de imunorreatividade aumentada contra os enxertos. Isso permitiria ajustes individualizados de imunossupressão / INTRODUCTION: Human leucocyte antigens (HLA) molecules are the main targets of rejection in solid organ transplantation. Significance of anti-HLA preformed antibodies and HLA compatibility remains unclear in liver transplantation. Majority of liver transplants are performed without assessment of preformed anti-HLA antibodies and HLA-matching. OBJECTIVES: Evaluate associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with acute cellular rejection (ACR) in the first 90 days after transplantation. METHODS: Prospective cohort of ABO-identical/compatible liver transplants between January 2012 and December 2013. Grafts that survived more than 4 days were included. Anti-HLA class I and II antibodies were determined by solid phase assays (LABScreen® Mixed and LABScreen® ingle Antigen). A mean fluores en e intensity ( I) >= 1.000 was considered as positive for anti-HLA antibodies. Recipients and donors HLA typing for HLA-A, B and DR were performed using polymerase chain reaction (PCR) assays. According to HLA mismatches (MM), transplants were divided in compatible (0-3 MM) and incompatible (4-6 MM). Only biopsy proven ACR episodes, associated with abnormal liver tests, were considered. Banff criteria was used for diagnosis of ACR and episodes were graded as mild, moderate and severe. Cox proportional hazards models were performed and associated hazard ratios (HR) were determined. Free ACR rates were estimated with Kaplan-Meier analysis and were compared between groups with the log-tank test. RESULTS: One hundred twenty nine transplants were analyzed. Overall incidence of ACR was 14.7% in 90 days. Assessment of anti-HLA pre-formed antibodies was considered positive in 35.6% of transplants. Regarding HLA compatibility, 91.5% were considered incompatible. Anti-HLA antibodies sensitization was associated with an increased risk of ACR (HR= 4.3; CI 95%=1,3 - 13,5; p=0.012). According to class of antibody, we could observe that class II was associated with an increased risk of ACR (HR=56.4; CI 95%= 4.5 - 709.6; p=0.002). Class I antibodies were considered tendency to increased risk of ACR (HR=2.7; CI 95%= 0.8 - 8.8; p=0,08). A better HLA compatibility was not associated with a lower risk of ACR (HR=0.9; CI 95%=0.2-3.8 p=0.89). CONCLUSIONS: The present study indicates that preformed anti-HLA antibodies with I >= 1.000 are associated with an increased risk of early ACR rejection in liver transplantation. Class II antibodies were also associated with an increased risk of ACR. Class I antibodies were considered tendency. HLA matching had no influence on early acute cellular rejection on this study. Anti-HLA antibodies sensitization could serve as a marker of increased immunoreactivity to the graft. It would serve for tailored immunosuppression
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Identificação de genes diferencialmente expressos em linhagens de glioma de rato e sua potencialidade como novos alvos terapêuticos para gliomas humanos / Identification of genes differentially expressed in rat glloma lines and its potential as a novel therapeutic targets for human gllomasChristian Colin 06 February 2006 (has links)
Os gliomas estão entre os mais freqüentes e fatais tumores do sistema nervoso central. Apesar dos grandes avanços da Medicina nas áreas diagnósticas e terapêuticas, o tratamento desses tumores ainda é, na grande maioria dos casos, paliativo, sendo a extirpação cirúrgica do tumor o único recurso com potencial curativo e, ainda assim, apenas para os gliomas de baixo grau. Neste trabalho, foram analisados os perfis de expressão gênica diferencial entre linhagens de glioma de rato com diferentes graus de tumorigenicidade (linhagens ST1 e P7), visando identificar genes com potencial de aplicação na doença humana como marcadores moleculares e/ou novos alvos terapêuticos. Numa primeira abordagem, foi realizado um rastreamento de genes potencialmente diferencialmente expressos entre as linhagens ST1 e P7 de glioma de rato através da hibridização de macroarrays de cDNA comerciais. Um conjunto de três membranas comerciais foi hibridizado com alvos radioativos gerados a partir de mRNA obtido destas duas linhagens, totalizando aproximadamente 3.000 genes. Nestes experimentos, foram identificados aproximadamente 200 genes como sendo possivelmente diferencialmente expressos entre as linhagens ST1 e P7. Os níveis de expressão relativa de cerca de 40 destes genes foram analisados por Northern blot, sendo que seis deles foram confirmados como sendo mais expressos na linhagem ST1 enquanto que 4 foram confirmados como sendo mais expressos na linhagem P7. Num segundo momento, foi realizado um rastreamento de expressão gênica em larga escala, através do uso de microarrays de DNA contendo sondas que permitem a análise de expressão de aproximadamente 24.000 transcritos de rato. Esta análise levou à identificação de uma lista contendo aproximadamente 1.300 genes candidatos a diferencialmente expressos, que apresentaram razões de expressão relativa entre 2 e >3.000. Desta lista, -700 genes foram identificados como provavelmente mais expressos na linhagem ST1, e cerca de 500 genes com expressão maior na linhagem P7. A etapa de subseqüente de validação da expressão diferencial foi realizada através de PCR quantitativo em tempo real (Q-PCR). A expressão de 49 genes foi quantificada em quatro preparações independentes de RNA originárias das linhagens ST1 e P7, sendo que 27 destes genes foram identificados como possivelmente diferencialmente expressos através dos microarrays, 10 dos quais haviam sido previamente confirmados por Northern Blot e 12 genes diversos. Destes genes, 21 foram confirmados por Q-PCR como sendo diferencialmente expressos entre as linhagens ST1 e P7, além daqueles 10 genes cuja expressão diferencial havia sido anteriormente confirmada por Northern. Ao todo, oito genes foram confirmados como sendo mais expressos na linhagem ST1, e 23 genes o foram como sendo mais expressos na linhagem P7. Vários dos genes confirmados como sendo diferencialmente expressos na linhagem ST1 estão, direta ou indiretamente, relacionados a parada de crescimento e supressão de fenótipo tumoral. Em contrapartida, diversos dos genes confirmados como sendo diferencialmente expressos na linhagem P7 codificam para receptores de fatores de crescimento peptídicos e seus respectivos ligantes. Em particular, foi detectado maior expressão, na linhagem P7, de receptores e Iigantes relacionados ao fatores de crescimento derivados de plaquetas (PDGFs), fatores de crescimento para fibroblastos (FGFs) e, também, do fatores de crescimento da família de pleiotrofina/midquina (PTN/MDK), e seus respectivos receptores. Sabidamente, vários destes genes estão envolvidos na neoangiogênese e na fechamento de alças autócrinas/parácrinas de estímulo da proliferação tumoral, em particular de gliomas humanos. Além disso, estes achados foram coerentes com o maior potencial tumorigênico (-2,5x) apresentado pela linhagem P7, quando injetadas s.c. no dorso de animais imunocomprometidos (p<O,01). As linhagens ST1 e P7 foram originalmente isoladas como sendo sublinhagens derivadas da linhagem C6, cuja origem é donal. Assim, uma possível interpretação para as diferenças marcantes dos perfis de expressão detectadas entre as linhagens ST1 e P7, é de que estas diferenças sejam, mais provavelmente, a conseqüência de algumas poucas alterações moleculares em genes-chave, e não de alterações extensas do genoma celular, uma vez que as duas linhagens têm, a priorí, o mesmo \"background\" genético. Assim, um número limitado de aberrações genéticas adicionais, particulares de cada linhagem, seria suficiente para uma modificação substancial dos perfis de expressão gênica, se os genes alterados forem capazes de modular a expressão de vários outros genes. Na busca de indícios que fortalecessem esta hipótese, foi quantificado, em seis linhagens humanas de glioma, a expressão dos mesmos genes cuja expressão foi originalmente quantificada nas linhagens ST1 e P7. Em seguida, foram realizados testes de correlação em pares (Teste de Pearson) entre os níveis de expressão relativos destes genes para as seis linhagens, buscando identificar conjuntos de genes que apresentassem expressão coordenada, que, por sua vez, sugeririam a existência de possíveis relações regulatórias entre os mesmos. Foi possível observar expressão significativamente correlacionada de seis genes (CHD7, FGF1, PDGFRA, PTN, PTPRZ1 e SCG2), sugerindo uma possível co-regulação recíproca entre diferentes vias de fatores de crescimento e/ou um novo fator remodelador de cromatina (CHD7). Pararelamente, o gene CHD7 foi, por sua vez, identificado como um novo fator remodelador de cromatina putativo, cujo cDNA completo pode ser amplificado, com êxito, através de RT-PCR longo. A expressão destes mesmos seis genes foi quantificada, por Q-PCR, em 64 amostras clínicas de glioma e cérebro humano não-tumoral. Com exceção do gene SCG2, os demais cinco (CHD7, FGF1, PDGFRA, PTN e PTPRZ1) são significativamente mais expressos em todos os graus de glioma, quando comparados com cérebro humano não-tumoral (p<0,05). Foi possível verificar, inclusive, que os níveis de expressão de vários destes genes estão altamente correlacionados nessas amostras. Em particular, observou-se correlação com alta significância entre os genes CHD7xPDGFRA (p=4,7x10-17), FGF1 xPTN (p=1, 1x10-19), do receptor PTPRZ1 contra todos os demais genes (100-6<p<10-9) e, especificamente, contra seu Iigante PTN (p=1,6x10-14). Como os loci dos genes PTN e PTPRZ1 se encontram relativamente próximos (-15 Mb) numa região do cromossomo 7 humano, a qual frequentemente se encontra amplificada em gliomas humanos (7q), é possível que estes dois genes, codificantes para um fator de crescimento e seu respectivo receptor, façam parte de um novo amplicon em gliomas humanos. Além disso, vários genes com maior expressão na linhagem P7 (ALK, FGFR1, RNF130 e ROS01) estão, também, significativamente mais expressos em certos graus de gliomas humanos, quando comparados com tecido cerebral humano não-tumoral. De um modo geral, estes dados indicam que foi possível obter, a partir de linhagens de glioma de rato, incursões aplicáveis para um entendimento mais amplo da biologia que envolve a patogênese da doença humana. Um destes dados extrapoláveis entre diferentes modelos inter-espécies é que a co-expressão de múltiplas vias autócrinas de crescimento parece ser um achado comum tanto em modelos experimentais de glioma em rato quanto em linhagens e amostras clínicas de gliomas humanos, e que estas vias estão, potencialmente, interconectadas ao nível transcricional. Além disso, foi possível verificar que um novo gene codificante para um fator de remodelamento de cromatina (CHD7), apresenta níveis de expressão relativos muito aumentados em amostras clínicas de glioma, quando comparado com cérebro humano não-tumoral. Analisados em conjunto, os resultados obtidos aqui têm o potencial para conduzir ao desenvolvimento racional de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas/prognósticas para gliomas humanos. A análise do papel funcional destes genes em glioma, e das vias moduladas por seus produtos, se constituirá de um passo fundamental para o estabelecimento destes genes como potenciais novos alvos terapêuticos e/ou marcadores moleculares. / Gliomas are among the most frequent and fatal tumors of the central nervous system. Despite the recent and important advances in the diagnostic and therapeutic fields, treatment of these tumors still is, in the vast majority of the cases, palliative. Surgical ressection of the tumor remains as the sole potentially curative resource, but only for the low grade gliomas. In the present work, differential gene expression profiles were analyzed between rat glioma cell lines differing in tumorigenic potential (ST1 and P7 cell lines), aimed at identifying genes with potential to become novel molecular markers and therapeutic targets for the human disease. As a first approach, a commercial macroarray-based screening was undertaken in order to identify differentially expressed genes between ST1 and P7 rat glioma cell lines. Three different sets of commercial membranes comprising 3,000 genes were hybridized against radiolabeled targets that were synthesized from mRNA extracted from both cell lines. As a result, near 2,000 genes were identified as being possibly differentially expressed between ST1 and P7 celllines. The relative expression levels of 40 genes from this list were analyzed by Northern blot, and six genes were successfully confirmed as being expressed at higher levels in the ST1 cell line, whereas four genes confirmed heightened expression in P7 cells. As a second approach, a large-scale, Affymetrix microarray-based screening was performed, which allowed measuring the relative expression levels of about 24,000 rat transcripts. This analysis led to the identification of 1,300 candidate differentially expressed genes, for which the differential expression ratios ranged from 2 up to >3,000. From these, -700 genes displayed preferential expression in the ST1 cell line, while around 500 genes were more expressed in P7 cells. The following step, namely, validation of the differential expression, was achieved through Real-Time PCR (Q-PCR). Expression levels of 49 genes were measured in four independent RNA preparations from ST1 and P7 cell lines. About 27 of these genes were identified as putative differentially expressed , 10 of which had previously been confirmed by Northern blot as differentially expressed and 12 additional genes were also included. From this list, 21 genes were confirmed by Q-PCR as being diferentially expressed between the ST1 and P7 cell lines, in addition to those 10 whose differential expression was confirmed by Northern Slol. In total, eight genes were confirmed as being differentially expressed in the ST1 cell line, and 23 genes were confirmed as being expressed at higher leveis in the P7 cells. Many of the genes confirmed as being differentially expressed genes in the ST1 cell line are, directly or indirectly, related to growth arrest and suppression of the malignant phenotype. On the other hand, several of the genes displaying elevated expression in the P7 cell line code for growth factor ligands and receptors related to the PDGFs (platelet-derived growth factors), FGFs (fibroblast growth factors) and PTN/MDK (pleiotrophin/midkine) growth factor families. Many of these genes are already known as being related to neoangiogenesis and to the establishment of autocrine/paracrine loops in human gliomas. In addition, these findings are in keeping with the significantly higher (p<O.01) tumorigenic potential displayed by the P7 cellline (-2,5x), when both cell lines are injected s.c. in the dorsal region of immunodeficient nude mice. Moreover, ST1 and P7 celllines were originally isolated as clonal celllines from the C6 cell line which, in turn, is also acionai cell line. Therefore, a possible interpretation for the remarkably different gene expression profiles between ST1 and P7 cell lines is that those differences are, most Iikely, a consequence of a few molecular defects in key/master genes, rather than extensive aberrations of the cellular genome, given that those celllines have, a priori, similar genetic backgrounds. Thus, a limited number of genetic aberrations, characterisitic of each cell line, would be sufficient for a substantial modification of the gene expression profiles, provided that the altered genes are able to modulate the expression of each other. In an attempt to investigate theis point, the relative expression levels of the same genes were analyzed by Q-PCR, and pairwise correlation tests (Pearson correlation tests) were performed using expression data from the six human glioma cell lines, aimed at identifying gene sets that displayed coordinate expression whichwould suggest the existence of putative regulatory loops among them. It was possible to identify a c1uster of six genes (CHD7, FGF1, PDGFRA, PTN, PTPRZ1, SCG2) that displays coregulated expression, thus suggesting a possible reciprocal co-regulation among distinct growth factor pathways and a putative chromatin remodeling factor (CHD7). Furthermore, the CHD7 gene was identified as a novel, putative chromatin remodeling factor, and its full-Iength cDNA could be successfully amplified by means of long RTPCR. The expression levels of the same genes was quantified, by Q-PCR, in 64 clinicai samples, comprising gliomas and non-tumoral human brain tissue samples. Except for the SCG2 gene, the remaining five genes (CHD7, FGF1, PDGFRA, PTN and PTPRZ1) were expressed at significantly higher levels in glioma samples of all grades, when compared to non-tumoral human brain tissue samples (p<O.05). Likewise, we were able to verify that expression levels for many of these genes are strictly correlated in those samples. A particularly high levei of significance was found for the correlation of expression levels between CHD7xPDGFRA (p=4.7x10-17) and also for the FGF1xPTN gene pair (p=1.1x10-19). A strikingly high level of significance (p=1.6x10-14) was also found for the expression levels between the PTPRZ1 receptor and its PTN ligand. Given that the PTN and PTPRZ1 loei are relatively close to each other (-15 Mb) on the long arm of human chromosome 7, which, in turn, is frequently amplified in human gliomas, the genomic region including these two genes may well constitute a novel amplicon in human gliomas. In addition, several other genes with higher expression in the P7 cell line (ALK, FGFR1, RNF130 and ROB01) are also expressed at significantly higher levels in certain glioma grades, when compared to non-tumoral human brain tissue samples. Overall, these data indicate that starting from the rat glioma cell lines model, it was possible to obtain, insights applicable to a better understanding of the biology underlying the pathogenesis of human gliomas. Thus, co-expression of multiple autocrine loops seems to be a commonplace in the rat experimental glioma models as well as in the human glioma cell lines and in clinicai samples, where these pathways are potentially interconnected at the transcriptional leveI. Furthermore, we were able to detect increased mRNA expression levels of a novel putative chromatin remodelling factor (CHD7) in human glioma tissue samples, when compared to non-tumoral human brain tissue samples. Taken together, the results obtained in this work may potentially lead to the rational development of novel therapeutic, diagnostic and prognostic strategies for human gliomas. Functional analysis of these genes in glioma, and the pathways modulated by their products, will be a fundamental step for the establishment of these genes as potentially novel therapeutic targets and/or molecular markers.
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