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O problema do livre-arbítrio e do determinismo

Merlussi, Pedro January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:27:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324925.pdf: 752195 bytes, checksum: 7a8f7fb54ab1554d61563fce0288b0be (MD5) Previous issue date: 2013 / Nesta dissertação discuto alguns poucos problemas relacionados ao livre-arbítrio. Entretanto, o problema principal com o qual lido é o problema da compatibilidade entre o determinismo e o livre-arbítrio, o qual chamarei de "o problema do livre-arbítrio e do determinismo". Ele pode ser formulado intuitivamente da seguinte maneira: será que a verdade do determinismo exclui a existência do livre-arbítrio? O incompatibilista pensa que, se o determinismo for verdadeiro, também será verdadeiro que não há livre-arbítrio. Acredito que o incompatibilista está certo, de modo que avanço um argumento a favor do incompatibilismo, o Argumento da Consequência. Este é o principal argumento a favor do incompatibilismo, mas ele enfrenta objeções importantes. Assim, esta dissertação tem três partes. Na primeira parte, discuto alguns problemas relacionados ao livre-arbítrio, tal como ofereço uma formulação do problema do livre-arbítrio e do determinismo. Depois disso, na segunda parte, formulo o Argumento da Consequência. Finalmente, na terceira parte, lido com suas principais objeções.<br> / Abstract : In this dissertation I discuss several problems related to free will. However, the main problem that I deal with is the problem of compatibility between determinism and free will, which I will call "the problem of free will and determinism". It can be formulated intuitively as follows: does the truth of determinism rule out the existence of free will? The incompatibilist thinks that if determinism is true, it is also true that there is no free will. I think the incompatibilist is right, and I put forward an argument for incompatibilism, which is the Consequence Argument. This is the main argument for incompatibilism, but it faces important objections. So this dissertation has three parts. In the first one, I discuss some problems related to free will, and I also offer a formulation of the problem of free will and determinism. After that, in the second part, I formulate the Consequence Argument. Finally, the third part deals with its main objections.
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A liberdade na Crítica da razão pura

Pellizzaro, Nilmar January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:52:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325142.pdf: 636462 bytes, checksum: daf8086931e012a7e98bfa8445a36367 (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente estudo faz uma incursão pela CRP na tentativa de compreender como Kant pensa a liberdade no contexto deste livro. Grosso modo, temos dois problemas a considerar. De acordo com o primeiro, na Dialética veremos que há uma dependência da liberdade prática em relação à transcendental, a ponto de que a supressão desta última levaria ao aniquilamento da primeira. Ocorre que, no Cânon, Kant parece abrir mão da liberdade transcendental ao tratar da liberdade prática, já que o contexto do Cânon seria puramente prático e, como tal, questões teóricas não teriam relevância no contexto prático. Como compreender tal dissociação? De acordo com o segundo, na Dialética a liberdade prática era pensada como uma causalidade inteligível e independente dos impulsos sensíveis. Já no Cânon, Kant afirma que ela poderia ser conhecida pela experiência como sendo uma das causas naturais. Aqui a dificuldade consiste no perigo da liberdade prática, que possuía um caráter inteligível na Dialética, ser relegada à natureza, não passando assim de mera quimera. Assim, nosso estudo visa compreender tais problemas e apresentar três perspectivas de solução: a primeira mostra que há uma incongruência entre as abordagens do Cânon e Dialética, sendo o primeiro possivelmente um escrito pré-crítico (Carnois); a segunda procura conciliar ambas as abordagens, apontando para o caráter ambíguo da liberdade prática (Allison); a terceira também visa a conciliação dos dois textos, porém pensa a liberdade prática como um conceito híbrido (Julio Esteves). No final, faremos uma breve consideração acerca dos limites de cada uma das soluções.<br> / Abstract : This study makes an incursion by Critique of Pure Reason in trying to understand how Kant thinks freedom in the context of this book. Roughly speaking, we have two problems to consider. According to the first, in the Dialectic we will see that there is a dependence of practical freedom in relation to the transcendental, to the extent that the suppression of the latter would lead to the annihilation of the first. It happens that, in the Canon, Kant seems to forgo the transcendental freedom in dealing with the practical freedom, since the context of the canon is purely practical and, as such, theoretical issues wouldn't have an importance in practical context. How to understand this dissociation? According to the second, in the Dialectic practical freedom was conceived as an independent and intelligible causality of sensible impulses. In the Canon, Kant says that it could be known by experience as one of natural causes. Here the difficulty is in the danger of practical freedom, which had an intelligible character in the Dialectic, being relegated to nature, being nothing but a mere chimera. Thus, our purpose is to understand these problems and present three perspectives of solution. The first shows that there is an incongruity between the approaches of the Canon and Dialectic, being the first possibly a pre-critical writing (Carnois); the second seeks to reconcile both approaches, pointing to the ambiguous nature of practical freedom (Allison); the third also seeks to reconcile the two texts, but thinks the practical freedom as a hybrid concept (Julio Esteves). In the end, we will make a brief consideration about the limits of each solution.
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Determinismo e responsabilidade moral na obra de B. F. Skinner /

Baggio, Bruno Sterza. January 2018 (has links)
Orientador: Érico Bruno Viana Campos / Banca: Carolina Laurenti / Banca: Jair Lopes Junior / Resumo: As concepções de causa do comportamento humano estão intimamente ligadas com as práticas sociais. O determinismo é uma doutrina filosófica amplamente adotada dentro do Behaviorismo Radical e presente na obra de seu fundador, B. F. Skinner. Contudo, críticos alegam que quando o determinismo é aplicado a assuntos morais, este não permite a responsabilização do indivíduo por suas ações. Os conceitos tradicionais de liberdade esbarram na postura científica do behaviorismo, uma vez que não levam em consideração as causas do comportamento ao afirmar que o indivíduo possa deliberar livremente sobre suas ações sem dependência de eventos externos a ele. O objetivo deste trabalho é conceituar e discutir os conceitos de determinismo e responsabilidade moral na obra de Skinner. Para tanto, um percurso arqueológico guiado por um método de leitura epistemológico hermenêutico foi utilizado para investigação da obra do autor. Como objetos de estudo desse trabalho, foram selecionados os textos de Skinner posteriores à década de 50 até o final da sua produção, com a adição do livro Walden II. A análise realizada sugere uma defesa de noções deterministas na obra de Skinner que, contudo, são também ambíguas. Há afirmações passíveis de serem conciliadas com concepções de ciência indeterministas que compartilham espaço na obra do autor. Foi também identificada uma ampla rejeição ao conceito tradicional de responsabilidade individual na sua obra, sem a construção explícita de uma nova definição. Ao... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cause conceptions of human behavior are intimately linked with social practices. Determinism is a philosophical doctrine widely adopted in Radical Behaviorism and present in the work of its founder, B. F. Skinner. However, critics claim that when determinism is applied to moral issues, it does not allow individual accountability for their actions. The traditional concepts of freedom are averse to the scientific position of behaviorism, since they do not take into account the causes of behavior by affirming that the individual can deliberate freely on his actions without dependence on external events. The objective of this work is to conceptualize and discuss the concepts of determinism and moral responsibility in Skinner's work. For that, an archaeological approach guided by a hermeneutical epistemological reading method was used. As an object of study of this work, the texts of Skinner were selected after the 50's until the end of its production, with the addition of the book Walden II. The analysis suggests a defense of determinist notions in Skinner's work, which, however, are also ambiguous. There are statements that can be reconciled with indeterministic conceptions of science that share space in the author's work. A deep rejection of the traditional concept of individual responsibility in his work was also identified, without the explicit formation of a new definition. Instead of focusing on the themes related to freedom, the author demonstrates how science could partic... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Den trälbundna viljans försvar : Kan den fria viljan, Luther och Plantinga samarbeta för att lösa ondskans problem?

Blom, Björn January 2024 (has links)
This essay aims to find out if there’s any way to consolidate Martin Luther’s ideas regarding free will set forth in his work On the Bondage of Will with a more modern, libertarian understanding of the free will. This is done to ultimately see if Luther’s teachings on the subject can be harmonized with Alvin Plantingas “free will defence” in regards to the problem of evil or if these two ideas are fully or partly incompatible. I conclude in the end that while Luther’s ideas and the free will defence might seem incompatible at face value, if you look at the purpose behind the free will defence, namely explaining the existence of moral evil in the world despite an omnipotent, omniscient and benevolent creator then Luther’s idea that the will of man is bound to do evil fulfils the same purpose.
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Contigência e imaginação em Blaise Pascal

Martins, Andrei Venturini 09 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANDREI VENTURINI MARTINS.pdf: 2454937 bytes, checksum: 904d296ca6e5a924a4227c42ecb0c5a9 (MD5) Previous issue date: 2006-08-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this study we will try to corroborate the general hypothesis that we support, which says that the Adamic sin launches all humanity in a contingency state, which is, however, verified by the effects of the imagination. In the first chapter our concern is historical and, for this reason, we will initiate investigating the beginning of the controversy about the grace in the middle of century V. Saint Augustine will be our object of inquiry: we will deal with some mannering and literal changes of the bishop of Hipona in function of his conversion to the Christianism and his conception of the free will in the discussion with the Manicheans. Later, we will discern the concepts of the original sin and free will in Pelagio and Saint Augustine, in such a way to perceive how the Augustinian conception of the free will changes according to the different contexts that the doctor of grace is inserted. After that we will have a historical jump and will analyze the sprouting of the Jansenism, trying to identify how the discussion about the grace is retaken by the end of century XVI and during century XVII, for soon after that, point out Blaise Pascal, our object of study in this theological complaint, as well as the emergent philosophical quarrel in century XVII. In the second chapter we will analyze in a deeper way the theological aspect of Pascal s work, what will make possible to us to describe the human condition before and after the Adamic sin and to perceive the consequences of the sin for all humanity. One of them is the contingency, characterized by the lack of discernment between the truth and the falseness, so that the human knowledge of the world and about himself is immersed in the contingency, which would, however, reveal in a special way in the imagination, deceitful power that is not a mark of the truth nor of the falseness. Thus we will initiate our third and last chapter, in which we will punctuate the effects of the functioning imagination and will perceive that the reason, joined intrinsically to the imagination, when doing its job discloses the contingency. However, Pascal enhances that some experts in imagination make use of this power to persuade, to construct concepts, to produce laws and to keep the public space reasonably organized. That s the way we understand that the Adamic sin atavistically transmitted to all humanity causes the contingency that manifests itself in the effects of the deceitful power of the imagination / Neste trabalho procuraremos corroborar a hipótese geral que sustentamos, a saber, que o pecado adâmico lança toda humanidade em um estado de contingência, este porém, é verificado pelos efeitos da imaginação. No primeiro capítulo nossa preocupação é histórica e, por este motivo, iniciaremos investigando a raiz da polêmica sobre a graça em meados do século V. Santo Agostinho será nosso objeto de investigação: trataremos de algumas mudanças comportamentais e textuais do bispo de Hipona em função da sua conversão ao cristianismo e a sua concepção de livre arbítrio na discussão com os maniqueus. Depois, trataremos de discernir os conceitos de pecado original e livre arbítrio em Pelágio e Santo Agostinho, de modo que perceberemos como a concepção agostiniana de livre arbítrio muda em função dos diferentes contextos que o doutor da graça esta inserido. Em seguida daremos um salto histórico e analisaremos o surgimento do jansenismo, tentando identificar como a discussão sobre a graça é retomada no fim do século XVI e no século XVII, para logo em seguida situar Blaise Pascal, nosso objeto de estudo nesta querela teológica, assim como a discussão filosófica emergente no século XVII. No segundo capítulo analisaremos de maneira mais aprofundada o aspecto teológico da obra de Pascal, o que nos possibilitará descrever a condição humana antes e depois do pecado adâmico e perceber as conseqüências do pecado para toda humanidade. Uma delas é a contingência, caracterizada pela falta de discernimento entre a verdade e a falsidade, de modo que o conhecimento humano do mundo e de si está imerso na contingência, esta porém, manifestar-se-ia de maneira especial na imaginação, potência enganosa que não é marca da verdade nem da falsidade. Assim iniciaremos nosso terceiro e último capítulo, no qual pontuaremos os efeitos da imaginação em funcionamento e perceberemos que a razão, unida de maneira intrínseca à imaginação, ao realizar seu trabalho revela a contingência. Todavia, Pascal destaca que alguns versados em imaginação usam desta potência para persuadir, construir conceitos, produzir leis e manter o espaço público razoavelmente organizado. É desta maneira que entendemos que o pecado adâmico transmitido atavicamente a toda humanidade causa a contingência que se manifesta nos efeitos da potência enganosa da imaginação
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Vivianus von Prémontré : ein Gegner Abaelards in der Lehre von der Freiheit /

Leinsle, Ulrich Gottfried. Vivianus Praemonstratensis. January 1978 (has links)
Dissertation--Philosophie--Rom, Pontif. Univer. Gregoriana, 1978. / Contient le "Tractatus de libero arbitrio" de Vivien de Prémontré. Bibliogr. p. XIII-XXV. Index.
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[en] FREE WILL AND CONSTITUTIVE LUCK: A SKEPTICAL VIEW OF FREE WILL AND MORAL RESPONSIBILITY / [pt] LIVRE ARBÍTRIO E SORTE CONSTITUTIVA: UMA VISÃO CÉTICA DO LIVRE ARBÍTRIO E DA RESPONSABILIDADE MORAL

LUAN RAFAEL MARQUES DE OLIVEIRA 04 November 2022 (has links)
[pt] Neste trabalho, defendo a tese de que o livre arbítrio, entendido como o controle necessário para a responsabilidade moral baseada no mérito, não existe, pois é impossível. A tese é um desenvolvimento da visão de Galen Strawson que baseia a impossibilidade da responsabilidade última na impossibilidade da autodeterminação. Aqui, defendo uma abordagem ao problema que conecta os seguintes temas: livre arbítrio, sorte moral e autocriação, mantendo que o fato necessário da sorte constitutiva é o que torna impossível de satisfazer a condição de fonte última do controle necessário para a responsabilidade moral. Minha estratégia argumentativa é mostrar como as tentativas de satisfazer e de rejeitar essa condição falham. / [en] In this work, I defend the thesis that free will, understood as the control necessary for merit-based moral responsibility, does not exist, for it is impossible. The thesis is a development of Galen Strawson’s view, which bases the impossibility of ultimate responsibility on the impossibility of self-determination. Here, I defend an approach to the problem that connects the following themes: free will, moral luck and self-creation, holding that the necessary fact of constitutive luck is what makes the ultimate sourcehood condition for the control required for moral responsibility impossible to satisfy. My argumentative strategy is to show how attempts both to satisfy and reject this condition fail.
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[fr] GRÂCE ET LIBERTÉ HUMANINE EN JEAN LOUIS II: CONTRIBUTIONS POUR L EXPERIENCE DE LA LIBERTÉ CHRÉTIENNE DE NOS JOURS / [pt] GRAÇA E LIBERDADE HUMANA EM JUAN LUIS SEGUNDO: CONTRIBUIÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA LIBERDADE CRISTÃ NOS DIAS ATUAIS

ALEXANDRE CORDEIRO SALLES 02 June 2017 (has links)
[pt] O objetivo desta dissertação é mostrar, em perspectiva teológica e histórica, que o ser humano possui liberdade de escolha diante da oferta salvífica de Deus. Fomos buscar elementos necessários para fundamentar o nosso pensamento sobre a veracidade do livre-arbítrio no período patrístico nos primeiros séculos do cristianismo. Ao abordar esse tema, Juan Luis Segundo nos conduz ao paradoxo do conflito liberdade versus determinismo. O cristianismo, quando teve que interagir com a filosofia grega, com o objetivo de difundir a sua mensagem para o mundo, usando e recriando alguns de seus conceitos da fé cristã, foi obrigado a assumir formas de expressão muitos diferentes das encontradas no universo cultural bíblico. O mundo filosófico e cristão adere ao discurso da liberdade, mas em um plano mais imaginário que real, devido ao funcionamento de um mundo onde tudo acontece por acaso. Em seguida, Segundo nos leva ao coração do problema sobre o tema da relação entre graça e liberdade humana, na passagem da epístola aos Romanos 7,14-25, que consiste no homem dividido e o medo da liberdade, passagem esta que foi palco de controvérsias na história do cristianismo. Segundo não admitia a passividade no ser humano diante de tamanha responsabilidade diante da criação colocada por Deus de tal maneira que, se este não possui liberdade para criar, o mundo inteiro deixa de ter valor aos olhos de Deus e a criação se torna inútil. Segundo enfatiza a importância da atuação dos determinismos que condicionam a vivência humana da liberdade, contudo, veremos que os determinismos abrem espaço para a possibilidade da liberdade, para mostrar que os determinismos não somente limitam, mas são via e a condição de possibilidade da própria liberdade. Outro dado importante foi a negação do livre-arbítrio no período da Reforma Protestante, o que gerou consequências drásticas para a exegese posterior, pois, quando se nega a liberdade do homem diante do convite divino da salvação, toda a responsabilidade da salvação recai em Deus. Por isso, na evangelização atual, faz-se necessário esclarecer a insuficiência das interpretações realizadas no período da Reforma, fazendo uma crítica ao contexto teológico da Reforma. Atualmente, na evangelização, encontramos a mentalidade de modo de limitar a liberdade humana, o que, para Juan Luis Segundo, continua sendo o grande inimigo da fé cristã nos dias atuais. Ainda hoje, muitos cristãos fazem uma leitura da Palavra de Deus, consciente ou inconscientemente, dado que respiram essa filosofia grega dos determinismos. / [fr] L objectif de cette dissertation est de montrer, en perspective théologique e historique, que l être humain possède la liberté du choix devant l offre du salut de Dieu. Nous sommes allés chercher des éléments nécessaires pour fondementer notre pensée sur la veracité du libre-arbirtre dans la période patristique aux prémiers siècles du christianisme. En abordant ce thème, Jean-Louis II nous emmène au paradoxe du conflit de la liberté versus le déterminisme. Le christianisme, quand il a eu à dialoguer avec la philosophie grecque, avec l objectif de diffuser son message au monde, utilisant et recréant quelques-uns de ses concepts de la foi chrétienne, a été obligé à assumer des formes d expression trés différentes de celles rencontrées dans l univers culturelle biblique. Le monde philosophique et chrétien adhère au discours de la liberté, mais dans un plano plus imaginaire que réel, dû au fonctionnement d un monde où tout arrive par hasard. En suite, Jean-Louis II nous emmène au coeur du problème sur le thème de la rélation entre la grâce et la liberté humaine, au passage de l épître aux Romains 7, 14-25, qui parle de l homme divisé et de la peur de la liberté, ce passage qui a été le théâtre des controverses dans l histoire du christianisme. Jean-Louis II n admetait pas la passivité dans l être humain devant la grande responsabilité face á la création mise par Dieu de telle manière que, si celui-ci ne possède pas de liberté pour créer, le monde entier cesse d avoir la valeur aux yeux de Dieu et la création devient donc inutile. Jean-Louis II souligne l importance de l actuation des déterminismes qui conditionnent l expérience humaine de la liberté, cependant, nous verrons que les déterminismes ouvrent l espace pour la possibilité de la liberté, pour montrer que les déterminismes ne limitent pas seulement, mais sont aussi la voie et la condition de la possibilité de la liberté même. L autré point important a été la négation du libre-arbitre dans la période de la Réforme Protestante, ce qui a géré des consequênces drastiques pour l exégèse postérieure, car, quand on nie la liberté de l homme devant l invitation divine du salut, toute la responsabilité du salut retombe en Dieu. C est pourquoi, dans l évangélisation actuelle, il est nécessaire d éclaircir l insuffisance des interprétations réalisées dans la période de la Réforme, faisant une critique au contexte théologique de la Réforme. Actuellement, dans l évangélisation, nous rencontrons la mentalité de maniére à limiter la liberté humaine, ce que, pour Jean-Louis II continue d être le grand ennemi de la foi crhétienne aux jours d aujord hui. Aujord hui encore, beaucoup de chrétiens font une lecture de la Parole de Dieu, conscient ou inconscienment, dû au fait qu ils respirent cette philosophie grecque des déterminismes.
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Erasmo e Lutero: distintas concepções de livre-arbítrio

Nascimento, Sidnei Francisco do 07 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Sidnei Francisco do Nascimento.pdf: 683819 bytes, checksum: 99ae6b0ddf1844642e516e54710efb14 (MD5) Previous issue date: 2006-11-07 / The thesis presents the confrontation of ideas related to free will concept between Erasmus and Martin Luther in the Christian Humanism and Protestant Reform context. By on eh and, Erasmus admits the free will as a utilization of human will, in which, the human being can help for his own eternal salvation, or refuse it forever. To admit the possibility of human will get closer or to be along way off God, the Christian Humanist take in consideration the philosophies from late ancient times, for ins stance, the Platonic, the Stoicism and the Early Patristic. By other hand, the Luther s Theology breaks off with the Christian it y ratified by many authorities and councils, and it declares that the human nature, decayed and sinner, only can get the eternal salvation through suffering. According to the Reformer, the human will, perverted by original's in, just go es towards the evil / A tese apresenta o confronto de idéias referente à concepção de livre-arbítrio entre Erasmo e Lutero no contexto do Humanismo Cristão e da Reforma. De um lado, Erasmo admite o livre-arbítrio como o emprego da força da vontade humana pela qual o homem pode concorrer voluntariamente para salvação eterna, ou rejeitá-la para sempre. Para admitir a possibilidade da vontade de se aproximar, ou se distanciar de Deus, o Humanista Cristão retoma as filosofias presentes no final da Antigüidade, entre elas, a platônica, a estóica, e a patrística primitiva. De outro, a teologia de Lutero rompe com o cristianismo ratificado por tantas autoridades e concílios, e afirma que a natureza humana decaída e pecadora, só obterá a salvação eterna por meio do sofrimento. Para o Reformador a vontade humana, corrompida pelo pecado original, só delibera em direção ao mal
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[en] FREEDOM AND SERVITUDE BETWEEN HUMANISM AND REFORMATION: A PERSPECTIVE ABOUT THE SUBJECTIVITY EXPERIENCES IN RENAISSANCE CULTURE / [pt] LIBERDADE E SERVIDÃO ENTRE O HUMANISMO E A REFORMA: UM ENFOQUE ACERCA DAS EXPERIÊNCIAS DE SUBJETIVIDADE NA CULTURA DO RENASCIMENTO

SERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO 13 January 2006 (has links)
[pt] O trabalho pretende lançar uma luz sobre o início dos tempos modernos abordando a riqueza das experiências de subjetividade na cultura renascentista. Suas complexidades são tematizadas no exame das complicadas relações entre o ideário humanista e o movimento das reformas religiosas, e suas respectivas evoluções. Destaca-se primeiro, nos primórdios da Renascença, um impulso pela interiorização do sentimento religioso, que aliado ao resgate dos valores da Antiguidade, se faz cerne do anseio por um cristianismo renovado, centrado na valorização do homem e do mundo, do poder do espírito em alcançar a salvação, sem a intermediação das instituições da Igreja. O movimento das reformas religiosas, fundado no anseio renovador humanista de homens como Nicolau de Cusa, Pico Della Mirandola e Erasmo de Rotterdã, não tardará entretanto em se apartar dele a partir de Lutero, numa religiosidade que condena o espírito humano e sua experiência mundana. O exame da discussão sobre o livre arbítrio entre Erasmo e Lutero nos mostra o embate entre duas concepções distintas sobre o homem, que surtirão conseqüências, não raro, inesperadas sobre a formação do mundo moderno. / [en] The study wants to iluminate the begining of modern times treating the richness of the subjectivity experiences in Renaissance culture. The complexities of that should be look in the analysis of the complicated relations between the humanistic ideals and the religious reformations movements and his respective evolutions. First, in the relief, emerges in primeval Renaissance, a impulse for interiozation of religious sentiment, which, in alliance with the rescue of the values of the Antiquity, makes itself in the roots of a new cristianity, centralize in the valorization of man and the world, in the power of the spirity in reaching the salvation, without the intermediation of institutions of the Church. The religious reformations movements, first in the roots of the humanistic renovator impulse of men like Nicholas de Cusa, Pico Della Mirandola and Erasmo de Rotterdã, should be, in a second time, aparted of him, since Lutero and his religious sentiment which condemn the human spirity and his mundane experience. The analyses of the discussion about the free arbitre between Erasmo and Lutero shows to us the confrontation of two diferent conceptions of man, which have their impact, many times imprevisible, in the formation of modern times.

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