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Temperamento emocional e afetivo em pacientes obesos tabagistas candidatos a cirurgia bariátricaMombach, Karin Daniele January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Background: The prevalence of smoking habits in the morbidly obese is higher than in the general population. There is some evidence that smokers have different temperaments compared to non-smokers. Methods: We analyzed data on affective and emotional temperament assessed by the AFECTS scale in a cross-sectional survey of bariatric surgery candidates, 18-65 years old, with class II and III obesity, recruited and grouped in smokers, ex-smokers, and non-smokers. Results: No significant differences were detected in affective and emotional temperament with respect to smoking status among 420 bariatric surgery candidates (74. 5% females, 92. 9% Caucasian and mean BMI of 45. 9±7. 6 kg/m2), except in patients without current psychiatric diagnosis or psychiatric medication. In these cases, smokers had higher scores in anxious than ex-smokers (median 3[2-4] percentile; median 2[1-4] percentile; P=0. 007) and non-smokers (median 3[2-4] percentile; median 2[1-4] percentile P=0. 005), and lower scores in control than non-smokers (39,7±11,2; 44,1±9,8; P=0. 032), while ex-smokers scored higher in hyperthymic than non-smokers (median 4[4-5] percentile; median 3[2-4] percentile P=0. 012). When the groups were stratified for BMI of 35-45 kg/m², smokers had higher scores in euphoric than ex-smokers (median 3[2-5] percentile; median 2[1-3] percentile; P=0. 034), while ex-smokers scored higher in dysphoric than non-smokers (median 3[2-4] percentile; median 2[1-4] percentile; P=0. 042). Ex-smokers with BMI >50 kg/m² scored higher on coping (P=0. 034) and control (P=0. 029) than smokers when adjusted for age and sex. Dysphoric and euphoric temperaments was associated with light smokers (median 3[2-4] percentile; median 2[1-3] percentile; P=0,009; median 3[1-4] percentile; median 2[1-3] percentile; P=0. 035).Conclusions: Smoking in bariatric surgery candidates was associated with lower control, higher anxiety and euphoric temperaments. Light smokers were associated with higher dysphoric and euphoric temperaments. Assessment of temperament in bariatric surgery candidates may help in decisions about smoking cessation treatment and prevention of smoking relapse after surgery. / INTRODUÇÃO: Estimativas de prevalência de tabagismo em obesos mórbidos tem sido maiores que na população em geral. Existem algumas evidências de que tabagistas possuem temperamentos distintos de não tabagistas. OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de dimensões de temperamentos na população que se candidata a realização de cirurgia bariátrica e verificar se há diferenças entre fumantes, exfumantes e não fumantes. MÉTODOS: Foram analisados dados sobre o temperamento afetivo e emocional através da escala AFECTS em um estudo transversal de candidatos à cirurgia bariátrica entre 18-65 anos de idade, graus II e III de obesidade, recrutados e agrupados de acordo com seu status tabágico (fumantes, ex-fumantes e não fumantes).RESULTADOS: Não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas nos temperamentos afetivos e emocionais em relação ao status tabágico entre os 420 candidatos à cirurgia bariátrica (74,5% sexo feminino, 92,9% brancos e média de IMC 45,9±7,6 Kg/m2). Ao se excluir pacientes sem diagnóstico psiquiátrico atual (n=228) e sem medicação psiquiátrica (n= 325), o grupo de fumantes apresentou escores mais altos de temperamento ansioso do que os ex-fumantes (mediana 3[2-4] percentil; mediana 2[1-4] percentil; P=0,007) e os não-fumantes (mediana 3[2-4] percentil; mediana 2[1-4] percentil; P=0,005), e escores mais baixos em Controle do que os não-fumantes (39,7±11,2; 44,1±9,8; P=0,032). Já os exfumantes tiveram escores mais elevados no temperamento hipertímico do que os nãofumantes (mediana 4[4-5] percentil; mediana 3[2-4] percentil; P=0,012). Quando os grupos foram estratificados por IMC, entre 35-45kg/m² os fumantes apresentaram escores mais altos no temperamento eufórico do que os ex-fumantes (mediana 3[2-5] percentil; mediana 2[1-3] percentil; P=0,034), enquanto ex-fumantes tiveram escores mais elevados no temperamento disfórico do que os não-fumantes (mediana 3[2-4] percentil; mediana 2[1-4] percentil; P=0,042). Em pacientes com IMC acima de 50 kg/m², quando ajustado para idade e sexo, exfumantes tiveram escores mais elevados em Enfrentamento (P=0,034) e Controle (P=0,029) do que os fumantes. Os temperamentos disfórico e eufórico foram associados com fumantes leves em relação a fumantes pesados (mediana 3[2-4] percentil; mediana 2[1-3] percentil; P=0,009; mediana 3[1-4] percentil; mediana 2[1-3] percentil; P=0,035, respectivamente).Conclusão: Fumar em obesos candidatos a cirurgia bariátrica foi associado com baixo Controle e escores elevados nos temperamentos ansioso e eufórico. Fumar menos de dez cigarros ao dia foi associado com os temperamentos disfórico e eufórico. A avaliação do temperamento em candidatos a cirurgia bariátrica permite nos ajudar a tomar decisões sobre a individualização do tratamento e prevenção de recaída do tabagismo após a cirurgia.
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Qualidade de vida antes e após Bypass gastricoLang, Cristiane Maria da Fontoura January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / BACKGROUND : Quality of life (QoL) is an important criterion in the follow-up of results of medical treatments. Works on the evaluation of QoL in the long term are scarce. The present study was a long-term cross-sectional observation of aspects of QoL of morbidly obese patients submitted to bariatric surgery. METHODS : The WHOQOL-100 instrument was administered to 295 grade II and III obese patients submitted to bariatric surgery grouped by up to 11 years of posoperative. RESULTS : The BMI of 47. 5±8. 2 kg/m² in the preoperative period was reduced to 31. 6±6. 5 kg/m² (P<0. 001). The percentage of loss of excess weight was substantial and remained high (at least 63. 6±26. 6 %) in all groups. In the physical domain, the group operated 1 year ago showed a considerable increase in QoL score (10. 5±2. 4 to 14. 6±2. 9, P<0. 001), while the group operated 11 years ago returned to preoperative scores (12. 2±2. 0 to 12. 2±2. 9, P=0. 975), with results similar to those for the level of independence domain (11. 6±2. 8 to 16. 3±3. 0, P<0. 001, and 13. 0±2. 5 to 14. 5±2. 8, P=0. 087). In the psychological domain, there was a persistent gain. The other domains did not show considerable variations. CONCLUSION : The reduction in BMI and in percent loss of excess weight was maintained during 11 years. Bariatric surgery demonstrated a positive effect on the QoL of subjects mainly in the first 7 postoperative years in the physical and level of independence domains. In the psychological domain, the gains persisted up to 11 postoperative years. / INTRODUÇÃO : A qualidade de vida (QV) é um critério importante no acompanhamento dos resultados de tratamentos médicos. Trabalhos de avaliação de QV de longo prazo são escassos. A presente pesquisa realizou um estudo de observação transversal de longo prazo sobre aspectos da QV de pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica.MÉTODOS : A escala de QV WHOQOL-100 foi aplicada em 295 pacientes obesos de graus II e III, submetidos à cirurgia bariátrica, agrupados por até 11 anos de pós-operatório. RESULTADOS : O IMC de 47,5±8,2 kg/m² no pré-operatório foi reduzido para 31,6±6,5 kg/m² (P<0,001). O percentual da perda do excesso de peso foi substancial e manteve-se elevado (pelo menos 63. 6±26. 6 %) em todos os grupos. No Domínio Físico, o grupo operado há 1 ano obteve importante acréscimo no escore de QV (10,5±2,4 para 14,6±2,9, P<0,001), enquanto que o grupo operado há 11 anos retornou às médias do pré-operatório (12,2±2,0 para 12,2±2,9, P=0,975), com resultados semelhantes para o Domínio do Nível de Independência (11,6±2,8 para 16,3±3,0, P<0,001 e 13,0±2,5 para 14,5±2,8, P=0,087). No Domínio Psicológico, houve ganho persistente na QV. Os demais Domínios do WHOQOL-100 não apresentaram variações estatisticamente significativas. CONCLUSÃO : A redução do IMC e perda do excesso de peso foi mantida durante 11 anos. A cirurgia bariátrica demonstrou um efeito positivo sobre a QV dos pacientes, principalmente nos primeiros 7 anos de evolução no Domínios Físico e Nível de Independência. No Domínio Psicológico, os ganhos persistiram até 11 anos de pós-operatório.
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Alterações de sintomatologia psiquiátrica em pacientes obesos submetidos ao Bypass GástricoRaabe, Fernanda Perrenoud January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Background: Several studies indicate increases of psychiatric symptoms in obese patients however there is no consensus on evolution of these symptoms after bariatric surgery.Objective: Our study analyzed changes in psychiatric symptoms in obese patients at Center Obesity and Metabolic Syndrome (COMPUCRS) after surgery treatment.Methods: This cohort prospectively followed obese patients who underwent bariatric treatment. We applied standard psychiatric scales: Beck Depression Inventory (BDI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Binge Eating Scale (BES) and Symptom Check List- 90-R in baseline, 6-months and 1-year after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). Changes in scores are evaluated and associated with clinical and socio demographic status.Results: In our cohort, 289 patients are white (93. 1%), 75. 8% are woman with 37. 65 ± 10. 31 years old, entered to National Health System-SUS (57. 4%) and 56. 7% make use psychiatric medications. The mean body mass index (BMI) was 46. 8 ± 7. 6; 33. 9 ± 6. 2 and 29. 9 ± 5. 4 kg/m2 in baseline, 6-months and 1-year respectively (p<0. 001). After surgery, all psychiatric symptoms showed a significant decline in scores of standard scales during follow-up. Beck Depression Inventory: 8. 9 (7. 8 to 0. 1) vs 3. 2 (2. 7 to 3. 7) and 2. 4 (1. 9 to 2. 9); Beck Anxiety Inventory: 5. 9 (5. 1 to 6. 8) vs 2. 2 (1. 8 to 2. 6) and 1. 8 (1. 5 to 2. 3); Binge Eaten Scale: 6. 7 (5. 8 to 8. 0) vs 2. 0 (1. 6 to 2. 5) and 1. 4 (1. 1 to 1. 9) (p<0. 001). All subscales of Symptom Check List 90-R showed a significant decline following 1-year after bariatric surgery (p<0. 001).Conclusion: In one year, a significant reduction was observed in all scores of the assessment of psychiatric symptoms and substantial weight loss in obese patients after RYGB. / Introdução: Vários estudos indicam que pacientes obesos têm aumentada sintomatologia psiquiátrica, mas a literatura é divergente sobre a evolução destes sintomas após a cirurgia bariátrica. Este estudo investiga as alterações de sintomatologia psiquiátrica em pacientes obesos que buscam tratamento para emagrecer no Centro de Obesidade Metabólica (COMPUCRS).Objetivos: Foram analisadas as alterações dos escores das escalas psiquiátricas aplicadas ao longo do tempo nestes pacientes e comparadas com as variáveis clínicas e sócio demográficas.Métodos: Este estudo acompanhou prospectivamente uma coorte de 289 pacientes obesos que se submeteram ao procedimento cirúrgico bypass gástrico em Y de Roux (RYGB), com avaliação inicial datada em 06 de junho de 2011 à 06 de junho de 2012 no Hospital São Lucas da PUCRS. Foram aplicadas escalas psicológicas padronizadas: Inventário Beck de Depressão (BDI), Inventário Beck de Ansiedade (BAI), Escala de Compulsão Alimentar Periódica (BES) e Escala de Avaliação de Sintomas (SCL-90-R) em três períodos estipulados, pré-operatório, 6 meses e 12 meses após a cirurgia e avaliadas as mudanças em seus escores médios e sua associação com as variáveis clínicas e sócio-demográficas.Resultados: 75,8% são mulheres, com idade média de 37,65 ± 10,31 anos, 93,1% são brancas, realizaram tratamento cirúrgico pelo Sistema Único de Saúde- SUS (57,4%) e 56. 7% realizam tratamento psiquiátrico medicamentoso O índice préoperatório de massa corporal (IMC) foi de 46,8 ± 7,6 vs 33,9 Kg/m2 ± 6,2 Kg/m2 em 6 meses e de 29,9 ± 5,4 kg/m2 em 1 ano de follow-up (p<0,001). Após RYGB, todas as escalas psiquiátricas utilizadas neste estudo mostraram um declínio significativo em suas médias geométricas em até um ano. BDI: 8,9 (7,8 a 0,1) vs 3,2 (2,7 a 3,7) e 2,4 (1,9 a 2,9); BAI: 5,9 (5,1 a 6,8) vs 2,2 (1,8 a 2,6) e 1,8 (1,5 a 2,3); BES : 6,7 (5,8 a 8,0) vs 2,0 (1,6 a 2,5) e 1,4 (1,1 a 1,9) (p<0,001). Todas as dimensões do teste SCL-90-R mostraram um significativo declínio (p<0,001) após a cirurgia bariátrica em até um ano.Conclusão: Em um ano, foi observada uma redução significativa em todos os escores das escalas de avaliação de sintomas psiquiátricos, assim como uma substancial perda de peso em pacientes obesos após RYGB.
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Colelitíase em pacientes bariátricos: correlação da perda de peso com a incidência de colelitíase em pacientes após a realização do bypass gastrintestinalFerrari, Mário Antônio January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Objective: Obesity treatment with Roux-en-Y gastroplasty has been widely used for the last few decades. Patients who undergo this surgery can develop gallstones in the months following the procedure, just as occur in people who lose weight with conventional treatments. The purpose of this study is to determine the incidence of cholelithiasis in patients that have had this surgery and to analyze its possible correlation with the rapidity of weight loss. Methods: A retrospective cohort of morbidly obese patients submitted to Roux-en-Y gastroplasty was studied. The patients were evaluated at specific times: Time 1 was before obesity treatment surgery, and Time 2 was postoperatively, before 12 months time had passed. During Time 2, the speed of weight loss and the occurrence or not of cholelithiasis within this period was noted. Results: Records of 1,161 patients were analyzed, 312 (26. 9%) of which had cholelithiasis or had already had cholecystectomy preoperatively. Among the 849 remaining patients, 447 (52. 6%) maintained follow-up for 6 months postoperatively, and 128 (28. 6%) developed cholelithiasis during this period and presented with an average weight loss of 66. 3 ± 16. 8%. Between 7 and 12 months, 238 individuals completed the planned follow-up, and of these, 27 (11. 3%) developed cholelithiasis and had an average weight loss 22. 9 ± 9. 8%.Conclusion: The time needed to lose weight appears to maintain a direct correlation to the development of cholelithiasis in patients who have undergone surgical obesity treatment, mainly in the first six months of postoperative. / Objetivo: O tratamento cirúrgico da obesidade por meio da cirurgia de gastroplastia em Y de Roux está sendo amplamente empregado nas últimas décadas. Sabe-se que os pacientes submetidos a essa terapêutica podem desenvolver cálculos em vesícula biliar nos meses subsequentes ao procedimento, assim como ocorre em pessoas que perdem peso com tratamentos convencionais. Propomos um estudo com intuito de determinar a incidência de colelitíase nos pacientes submetidos a esse procedimento e avaliar sua possível correlação com o tempo de perda de peso.Métodos: Foi realizada uma coorte histórica em pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal (IMC) ≥35kg/m² submetidos à cirurgia de gastroplastia em Y de Roux. Os pacientes foram analisados em momentos distintos: momento 1: antes da realização da cirurgia para tratamento da obesidade; momento 2: após a realização do procedimento até 12 meses de pós operatório. Nesse segundo tempo foi avaliada a perda de peso e o surgimento ou não de colelitíase ao longo do tempo especialmente nos 6 meses e nos 12 meses. Resultados: Foram avaliados prontuários de 1161 pacientes, sendo que desses 312(26,9%) apresentaram colelitíase ou eram colecistectomizados no pré-operatório. Dentre os 849 pacientes restantes, 447(52,6%) mantiveram o acompanhamento esperado nos primeiros 6 meses de pós-operatório, sendo que 128(28,6%) desenvolveram colelitíase nesse período, apresentando perda de excesso de peso média (%EWL) de 66,3±16,8%. No período entre 7 e 12 meses, 238 indivíduos completaram o seguimento conforme preconizado, desses 27(11,3%) desenvolveram colelitíase, com %EWL média de 22,9±9,8%.Conclusão: A perda de peso parece manter correlação com o desenvolvimento de colelitíase nos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade principalmente nos primeiros seis meses de pós-operatório.
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Níveis séricos de vitamina D em mulheres e homens submetidos à cirurgia bariátrica : associação com atividade física e circunferência da cinturaMachado, Fernanda Dapper January 2016 (has links)
Introdução: Níveis séricos baixos de 25-OH-vit D estão associados com a obesidade e têm sido descritos após a cirurgia bariátrica. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no período pré e pós-operatório e buscar por possíveis associações com variáveis que estejam relacionas à deficiência de vitamina D. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal, retrospectivo, em 75 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (RYGB e SG), em centro multidisciplinar no qual a correção dos níveis séricos baixos de Vitamina D é realizada no pré-operatório. Resultados: Após a cirurgia, aos níveis de 25-OH-vit D aumentaram e a frequência da deficiência de vitamina D diminuiu. Em análise univariada, os níveis baixos de vitamina D estavam relacionados com gênero (p=0.031) e circunferência da cintura (p=0.040). Em analise multivariada, o aumento da vitamina D associou-se inversamente à circunferência da cintura (p<0.001) e ao aumento da realização de exercícios físicos no pós-operatório (p=0.0420). Conclusão: A melhora nos níveis séricos de vitamina D no pós-operatório foi independentemente associada com maior perda da circunferência da cintura e maior adesão à prática de exercícios físicos.
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Melhora do metaborreflexo periférico após cirurgia bariátricaSilva, Roberto Pacheco da January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação de preditores de perda de peso e sucesso da gastroplastia com derivação intestinal para o tratamento da obesidade mórbida em um hospital universitário pelo Sistema Único de SaúdeTrindade, Eduardo Neubarth January 2014 (has links)
INTRODUÇÂO A perda de peso após a cirurgia bariátrica varia e depende de fatores, como o tempo decorrido desde a cirurgia, peso inicial e co-morbidades. MÉTODOS: Foram analisados dados de 278 pacientes que se submeteram à Gastroplastia com derivação intestinal em uma instituição universitária pelo Sistema Único de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2013. Equações de Estimações Generalizadas (GEE) foi utilizada para identificar fatores na previsão de perda de excesso de peso (% PEP) aos 6 meses, 1 ano e 02 anos após a cirurgia. RESULTADOS: A média de idade do paciente no momento da cirurgia foi de 43,6 (DP), sendo a maioria do sexo feminino (85,97%). Linha de base do IMC foi de 48,9 kg /m2. Sexo feminino tem uma relação estatisticamente significativa com PEP% em comparação com o sexo masculino (p <0,1). A presença de asma, SAHOS, tabagismo e dislipidemia foi inversamente associado com %PEP(p <0,1). Diabetes não previram significativamente % PEP. Seis meses após a cirurgia, 56,2% dos pacientes perderam mais de 50% do seu peso inicial. Um ano após a cirurgia, esse índice subiu para 89,9% e, dois anos depois, 87,6% daqueles que retornaram, pesava menos de 50% CONCLUSÂO: A perda de peso com bypass gástrico na amostra estudada foi de mais de 50% do excesso de peso em 87,6% dos pacientes durante um período de 2 anos. Os fatores preditivos inversamente relacionados com a perda de peso foram SAHOS, asma e dislipidemia. O fator preditivo diretamente envolvido na perda de peso foi ser mulher.
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Papel da irisina plasmática e da taxa metabólica de repouso no controle do peso corporal e perfil metabólico de pacientes com diferentes graus de obesidadeMoehlecke, Milene January 2016 (has links)
Introdução: A obesidade, doença crônica e multifatorial, decorre de uma predisposição genética associada a fatores ambientais e ao desequilíbrio energético. A taxa metabólica de repouso (TMR) representa o principal componente do gasto energético e está diretamente relacionada à massa livre de gordura. A participação do tecido adiposo marrom na regulação do gasto energético em adultos tem sido avaliada nos últimos anos. Em 2012, um hormônio denominado irisina foi descrito participar deste processo através da indução de uma subpopulação de adipócitos brancos em um subtipo nomeado bege, com características funcionais semelhantes ao marrom. Em roedores, este hormônio foi associado ao aumento da termogênese, redução do peso corporal e melhora do perfil glicêmico. Em humanos, entretanto, sua contribuição para a regulação energética bem como seu envolvimento em distúrbios metabólicos permanece incerto. Objetivos: Esta tese é composta de dois estudos originais. O primeiro avaliou os níveis de irisina em pacientes com diferentes categorias de índice de massa corporal (IMC), bem como sua associação com parâmetros antropométricos, metabólicos e de composição corporal. Além disso, foram comparados os níveis de irisina nos pacientes após perda de peso induzida cirurgicamente a controles obesos. Já o segundo artigo, teve como objetivo avaliar as mudanças na TMR conforme as modificações da composição corporal após cirurgia bariátrica e a influência da TMR sobre o excesso de peso perdido em 12 e 18 meses. Métodos: O primeiro artigo foi uma coorte prospectiva e o segundo, um estudo observacional prospectivo. Pacientes com idade superior a 18 anos foram avaliados entre 2013 a 2015. Para avaliação da irisina plasmática, 77 pacientes foram classificados conforme o seu IMC nos seguintes grupos: Grupo 1: IMC entre 18,5 a 27 kg/m², n = 11; Grupo 2: IMC entre 30 kg/m² a 39,9 kg/m², n = 36 e Grupo 3: IMC maior ou igual a 40 kg/m², n = 30. Os pacientes dos Grupos 1 e 2 foram submetidos a qualquer cirurgia abdominal eletiva, exceto cirurgia bariátrica e os pacientes do Grupo 3 ao bypass gástrico em Y de Roux. Os 3 grupos foram avaliados no basal e os Grupos 2 e 3 foram reavaliados em 6 meses. Já para avaliação da TMR após a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica, 30 pacientes foram avaliados imediatamente antes e após 6 meses da cirurgia. A TMR foi avaliada por calorimetria indireta, a composição corporal pela absorciometria por raio X com dupla energia e os níveis plasmáticos de irisina por kit Elisa (Phoenix Pharmaceuticals). Resultados: A maioria dos pacientes avaliados em ambos os estudos foi composta de mulheres (80%), brancos (82%), e com média de idade de 46±14 anos. Em relação ao estudo sobre irisina, no basal, os pacientes do Grupo 3 apresentaram mediana de irisina menor em relação ao Grupo 2: 8,4 (7,8 – 10,5) vs 9,9 (8,9 – 12,0) ng/ml, respectivamente; P = 0,014. Uma correlação inversa foi observada entre os níveis de irisina e o peso corporal (r = -0,246; P = 0,042), circunferência da cintura (r = -0,272; P = 0,024), glicemia de jejum (r = -0,259; P = 0,039), hemoglobina glicada (r = -0,283 P = 0,024), e triglicerídeos (r = -0,414 P <0,001). Os níveis de irisina foram positivamente correlacionados ao HDL (r = 0,280; P = 0,029). Em 6 meses, todas as medidas antropométricas e de composição corporal foram similares, exceto pela menor TMR corrigida para o peso (P = 0,038) e para massa livre de gordura (P = 0,044), e os níveis de irisina, que permaneceram menores nos pacientes do Grupo 3 (P = 0,006). Dos 30 pacientes avaliados no segundo estudo, a média de IMC foi de 49 ± 9 kg/m², peso corporal de 128 ± 19 kg, metade do qual constituído por massa gorda (50 ± 5%). A TMR no basal foi 2297 ± 182 kcal/dia. O excesso de peso perdido foi de 54 ± 16%, sendo 45% como massa gorda e 24% como massa livre de gordura. A TMR reduziu 19% durante o seguimento (-405 ± 108 kcal/dia; P <0,001). Pacientes com uma redução superior a 405 kcal/dia em 6 meses apresentaram menor excesso de peso perdido em 18 meses (r = -0,612; P = 0,035). Conclusão: Os níveis de irisina estão reduzidos nos pacientes com obesidade grau 3 (IMC ≥40 kg/m²), bem como os níveis de irisina mostraram uma correlação inversa com parâmetros metabólicos relacionados à ação da insulina, sugerindo um provável envolvimento deste hormônio em estados de resistência insulínica, como a obesidade e o diabetes tipo 2. Além disso, pacientes submetidos à cirurgia bariátrica que apresentaram uma maior redução na TMR em 6 meses exibiram um menor excesso de peso perdido em longo prazo.
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Variação no acesso a reforçadores entre grandes obesos antes e depois de submissão a gastroplastiaVieira, Gleizer Carvalho 30 November 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-07T12:33:46Z
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2006_GleizerCarvalhoVieira.pdf: 295388 bytes, checksum: 712c5676a22fb5910855aa51e4c47b6a (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-07T12:34:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2006_GleizerCarvalhoVieira.pdf: 295388 bytes, checksum: 712c5676a22fb5910855aa51e4c47b6a (MD5) / Estudos de qualidade de vida com obesos submetidos à cirurgia bariátrica geralmente indicam uma melhora significativa no domínio físico e pouca ou nenhuma alteração no domínio mental. Investigações mais detalhadas sobre o impacto da obesidade e do emagrecimento rápido nos vários domínios da vida social são escassas. O objetivo deste estudo foi analisar (a) os reforçadores disponíveis e acessíveis ao portador de obesidade grau III antes e após tratamento cirúrgico, segundo sua natureza; (b) as variáveis que definem a variação na disponibilidade e acesso aos reforçadores no pós-operatório; (c) o custo da resposta de acesso aos reforçadores antes e depois da operação. Participaram do estudo 30 pacientes do Ambulatório de Obesidade do Hospital Universitário de Brasília, sendo 15 em lista de espera (9F; 6M) e 15 operados (10F; 5M). Os participantes em lista de espera tinham IMC entre 40,84 kg/m2 e 67,16 kg/m2 (X = 51,31 kg/m2), idade entre 21 e 64 anos e escolaridade predominantemente primária. Os participantes operados tinham 6,1 a 31 meses de operados, IMC pré-operatório entre 39,82 kg/m2 e 53,12 kg/m2 (X = 46,52 kg/m2) e IMC pós-operatório entre 24,9 kg/m2 e 39,1 kg/m2 (X = 30,44 kg/m2), idade entre 26 e 53 anos e escolaridade predominantemente secundária. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada individual e aferido o peso e altura de cada participante. Os resultados mostraram 15 classes de reforçadores – aceitação social, afeto, elogio, rede de apoio, vida social, amizade, lazer, atividade física, flerte, vestuário, sexo, relacionamentos amorosos, estudo, trabalho, e transporte público – com acesso médio de 59,2% para participantes não-operados e de 83,1% para operados. Foram identificadas variáveis relacionadas à obesidade, ao tratamento e de outra natureza que funcionavam como barreiras ao acesso ou como estímulos aversivos que oneravam o custo da resposta tornando conflituoso o acesso aos reforçadores. As variáveis relacionadas à obesidade foram relatadas de modo prevalente entre não-operados e agrupadas em variáveis ambientais, orgânicas, pessoais e sociais. As variáveis do tratamento se caracterizavam por impor uma limitação temporária aos participantes operados. Os resultados sugerem uma melhora considerável na freqüência e qualidade de acesso aos reforçadores após a perda ponderal e a importância da assistência psicológica no tratamento pré e pós-operatório do grande obeso. Estudos sobre a manutenção desse acesso a longo prazo e a comparação entre obesos operados e pessoas de peso normal são sugestões para estudos futuros. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Research data show a significant improvement in physical health and little or no improvement in mental health among obese people who undergo bariatric surgery. Further investigations on the effects of obesity and weight loss on one’s social life are still necessary. This study was aimed to investigate the (a) reinforcement availability and accessibility by obese people in their natural environment before and after bariatric surgery; (b) predictors of variation in the reinforcement availability and accessibility after the operation; (c) cost of response to access the reinforcement before and after the operation. Participants were 30 outpatients attending the Obesity Ambulatory of the Hospital Universitário de Brasília. From those, 15 patients came from the waiting list (9F;6M), had BMI between 40,84kg\m2 and 67,16kg/m2 (X=51,31kg/m2), age 21 to 64-years-old, and most of them had elementary school education. The other 15 had already undergone the gastroplasty (10F;5M), had pre-surgery BMI varying between 39,82kg/m2 and 53,12/m2 (X=46,52kg/m2) and post-surgery BMI between 24,9kg/m2 and 39,1kg/m2 (X=30,44kg/m2), age 26 to 53-years-old, and most of them had high-school education. Data were gathered by an individual semi-structured interview after weight and height measurement. Results showed 15 classes of reinforcement – social acceptance, affection, praise, social support network, friendship, leisure, physical activity, flirting, loving relationships, sexual life, social life, study, work, clothing and public transportation – with an average access of 59,2% by not-yet-operated patients and 83,1% by operated patients. It was found some variables related to obesity, treatment and else more, which worked as barriers to reinforcement access or as aversive stimuli. The nature of the variables related to obesity was environmental, organic, personal and social. Those variables were reported more often by the not-yet-operated participants. The variables related to treatment were those implying some temporary limitations to operated participants. Overall, results showed a higer increase in the frequency and quality of reinforcement access by participants after losing weight and the necessity for psychological assistance for obese patients before the surgical treatment. The long-term maintenance of the reinforcement accessibility among operated patients and the outcomes of being obese for a long period of time are important topics that remain to be investigated.
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Melhora do metaborreflexo periférico após cirurgia bariátricaSilva, Roberto Pacheco da January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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