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Avaliação de preditores de perda de peso e sucesso da gastroplastia com derivação intestinal para o tratamento da obesidade mórbida em um hospital universitário pelo Sistema Único de Saúde

Trindade, Eduardo Neubarth January 2014 (has links)
INTRODUÇÂO A perda de peso após a cirurgia bariátrica varia e depende de fatores, como o tempo decorrido desde a cirurgia, peso inicial e co-morbidades. MÉTODOS: Foram analisados dados de 278 pacientes que se submeteram à Gastroplastia com derivação intestinal em uma instituição universitária pelo Sistema Único de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2013. Equações de Estimações Generalizadas (GEE) foi utilizada para identificar fatores na previsão de perda de excesso de peso (% PEP) aos 6 meses, 1 ano e 02 anos após a cirurgia. RESULTADOS: A média de idade do paciente no momento da cirurgia foi de 43,6 (DP), sendo a maioria do sexo feminino (85,97%). Linha de base do IMC foi de 48,9 kg /m2. Sexo feminino tem uma relação estatisticamente significativa com PEP% em comparação com o sexo masculino (p <0,1). A presença de asma, SAHOS, tabagismo e dislipidemia foi inversamente associado com %PEP(p <0,1). Diabetes não previram significativamente % PEP. Seis meses após a cirurgia, 56,2% dos pacientes perderam mais de 50% do seu peso inicial. Um ano após a cirurgia, esse índice subiu para 89,9% e, dois anos depois, 87,6% daqueles que retornaram, pesava menos de 50% CONCLUSÂO: A perda de peso com bypass gástrico na amostra estudada foi de mais de 50% do excesso de peso em 87,6% dos pacientes durante um período de 2 anos. Os fatores preditivos inversamente relacionados com a perda de peso foram SAHOS, asma e dislipidemia. O fator preditivo diretamente envolvido na perda de peso foi ser mulher.
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Níveis séricos de vitamina a, avaliação da função visual e da superfície ocular após cirurgia bariátrica

BRANDÃO, Luana Paula Nogueira de Araújo 17 February 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-01-11T16:28:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Niveis sericos de vitamina A%2c avaliação da função visual e da superfície ocular após cirurgia bariátrica DISSERTA.pdf: 2581571 bytes, checksum: 035f9033bcdb941066e24c0582c39b6e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-11T16:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Niveis sericos de vitamina A%2c avaliação da função visual e da superfície ocular após cirurgia bariátrica DISSERTA.pdf: 2581571 bytes, checksum: 035f9033bcdb941066e24c0582c39b6e (MD5) Previous issue date: 2016-02-17 / CAPES / Introdução: No Brasil, cerca de 15% dos adultos apresentam obesidade. A cirurgia bariátrica é o tratamento mais efetivo para obesidade mórbida, entretanto aumenta o risco de desenvolvimento de deficiência nutricional, como de vitamina A. Apesar da relação já estabelecida entre deficiência de vitamina A e alterações oculares, existem poucos estudos sobre o tema. Objetivo: Avaliar níveis séricos de vitamina A, função visual e superfície ocular de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Casuística e métodos: Estudo observacional, transversal e analítico. A população do estudo foi de 28 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica há pelo menos 6 meses. Foi feita avaliação oftalmológica por meio de teste de visão de cores, teste de sensibilidade ao contraste, acuidade visual com correção, testes de superfície ocular e microscopia confocal, além da dosagem de vitamina A sérica. Resultados: Os pacientes foram avaliados em uma média de 6,3 ± 0,7 meses após a cirurgia bariátrica. Sete deles (25,0%) foram submetidos à gastrectomia vertical e 21 (75,0%), à derivação gástrica em Y de Roux. A média do valor sérico de vitamina A foi de 1,7 ± 0,5 μmoL/L. A maioria dos pacientes (60,7%) apresentavam sintomas de olho seco. Cinco (17,9%) pacientes apresentaram alteração da sensibilidade ao contraste e 18 (64,3%) alteração da visão de cores em pelo menos um dos olhos. Quando considerados apenas os pacientes submetidos à derivação gástrica em Y de Roux, a média de vitamina A foi de 1,8 ± 0,6 μmol/L, ao passo que nos pacientes submetidos à técnica gastrectomia vertical tiveram média de vitamina A de 1,7 ± 0,5 μmoL/L, sem diferença estatística. Entre os pacientes submetidos à derivação gástrica em Y de Roux, 28,6% tinham alteração da sensibilidade ao contraste e 85,7% alteração da visão de cores. A análise da influência dos níveis séricos de vitamina A na função visual e na superfície ocular foi realizada pelo teste de correlação de Pearson e não houve correlação significativa entre nenhuma das variáveis e a vitamina A. Conclusão: Não houve influência do tipo de técnica de cirurgia bariátrica utilizada nos níveis séricos de vitamina A, na função visual, nem na superfície ocular. Da mesma forma, não houve correlação dos níveis séricos de vitamina A com a função visual nem com as alterações de superfície ocular. / Introduction: About 15% of adults are obese in Brazil. Bariatric surgery is the most effective treatment for morbid obesity, but the surgery increases the risk of developing nutritional deficiencies, such as vitamin A deficiency. Although the relationship between vitamin A deficiency and ocular disease is already established, there are few studies on the subject. Objective: To evaluate serum vitamin A, visual function and ocular surface of patients undergoing bariatric surgery. Methods: An observational, cross-sectional and analytical study was conduced with 28 patients undergoing bariatric surgery for at least 6 months. Ophthalmologic evaluation was done through color vision test, contrast sensitivity test, ocular surface tests and confocal microscopy, as well as vitamin A serum measurement. Results: The patients were evaluated at a mean of 6.3 ± 0.7 months after bariatric surgery. Vertical sleeve gastrectomy was performed in seven patients (25.0%) and Roux-en- Y gastric by-pass in 21 (75.0%). Mean serum vitamin A level was 1.7 ± 0.5 μmoL/L. Most patients (60.7%) had symptoms of dry eye. Five (17.9%) patients had contrast sensitivity impairment and 18 (64.3%) color vision changes in at least one eye. In the group of patients undergoing Roux-en-Y gastric by-pass, mean vitamin A levels were 1.8 ± 0.6 μmoL/L, whereas they were 1.7 ± 0.5 μmoL/L in patients submitted to the restrictive technique vertical sleeve gastrectomy, without statistical difference. Among patients undergoing Rouxen- Y gastric by-pass, 28.6% had impairment in contrast sensitivity and 85.7% color vision changes. The analysis of the influence of serum levels of vitamin A in the visual function and ocular surface was performed by Pearson correlation test and there was no significant correlation between any of the variables and vitamin A. Conclusion: There was no influence of the bariatric surgery technique used on serum vitamin A levels, on the visual function or on the ocular surface. Moreover, there was no correlation between serum levels of vitamin A and the visual function or the ocular surface changes.
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Fístula após gastrectomia vertical: terapêutica endoscópica através de prótese longa customizada

SILVA, Lyz Bezerra 28 December 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-01-11T17:13:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Lyz Bezerra Silva.pdf: 1650959 bytes, checksum: b838d389e28913f881ab41fb96f9673e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-11T17:13:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Lyz Bezerra Silva.pdf: 1650959 bytes, checksum: b838d389e28913f881ab41fb96f9673e (MD5) Previous issue date: 2016-12-28 / Introdução: Uma das complicações mais temidas após a Gastrectomia Vertical (GV) é a fístula gástrica. Seu manejo inclui medidas clínicas, endoscópicas e cirúrgicas. A colocação de prótese endoscópica visa a diminuir a pressão intragástrica, remodelar o estômago e isolar o orifício de vazamento. No entanto, próteses tradicionais não se adaptam bem à anatomia da GV, com uma alta taxa de migração.Objetivos: Este estudo avaliou o tratamento endoscópico de fístula pós-GV, através da colocação de prótese longa customizada.Métodos:Série de casos retrospectiva, observacional, longitudinal, consecutiva, realizada no Serviço de Cirurgia Geral da UFPE e no Departamento de Endoscopia Bariátrica - Hospital 9 de Julho, SP. Foram incluídos 18 pacientes, sendo a maioria do sexo feminino (61,1%), com idade média de 40,3 anos. A maioria dos casos consistiu de GV primária, com exceção de uma cirurgia revisional após banda gástrica e umDuodenal Switch.Os pacientes foram submetidos a tratamento endoscópico através da colocação de prótese metálicaautoexpansível totalmente recoberta customizada (180x25x30 mm ou 200x25x30 mm) (ExpandStent®, Plastimed SRL, Argentina), especialmente projetado para a anatomia da GV. Este estudo tem aprovação do Comitê de Ética local. Todos os pacientes com fístula após GV tratados nestes serviços com prótese customizada foram avaliados. Foram analisados aspectos como cicatrização de fístula e complicações relacionadas à prótese.Resultados: O diagnóstico de fístula variou do4º ao 18º DPO (média 12,8 dias), todas localizadas no ângulo de His. Onze pacientes foram submetidos a drenagem cirúrgica prévia e três a drenagem percutânea guiada por tomografia axial computadorizada(TAC). A colocação da prótese variou do 12º ao 40ºDPO (média 21,7 dias), realizada sob anestesia geral, com controle radioscópico. O comprimento da prótese foi de 18 cm em seis casos e de 20 cm em doze, sendo a maior parte colocada em posição transpilórica quando possível (n=12). Todos os pacientes referiram sintomas relacionados à prótese, tais como náuseas, vômitos e dor retrosternal, controlados com medicamentos orais, com progressãopara sintomas leves após uma média de 4,33 dias. A migração distal ocorreu em três casos, nas semanas um e dois (todos colocados em posição pré-pilórica), tratados por reposicionamento endoscópico. Hematêmese autolimitada ocorreu em um caso. As próteses foram removidas após uma média de 3,9 semanas, sob controle radiológico, após radiografia com ausência de extravasamento de contraste. Septotomia endoscópica foi necessária em dois casos após a remoção da prótese, sem outras medidas endoscópicas para outros casos. O tempo de cicatrização médio foi de 4,6 semanas, com um seguimento médio de 6,2 meses. O comprimento ea posição da prótese tiveram significância estatística na migração, que foi relacionada às próteses menores, de 18 cm (p=0,025), e à posição pré-pilórica (p=0,012). Conclusões:As próteseslongas customizadas para GV são uma opção segura e eficaz para tratamento de fístula, com baixa taxa de complicações, viável para colocação no período pós operatório precoce. A maioria dos pacientes experimentará sintomas gastrointestinais, com melhora após medicações. A taxa de migração é baixa, estando relacionada, nesta série, a próteses mais curtas colocadas em posição pré-pilórica. / Introduction: One of the most feared complications after Sleeve Gastrectomy (SG) is gastric fistula. Management includes clinical, endoscopical and surgical measures. Endoscopic stenting aims to decrease intragastric pressure, reshape the stomach and isolate the leak orifice. However, traditional stents do not adapt well to the SG anatomy, with a high migration rate. Objectives: This study evaluates post-SG endoscopic leak treatment, through placement of a long customized bariatric stent. Methods: This is a retrospective, observational, longitudinal, consecutive case series, performed at the General Surgery Department of the Federal University of Pernambuco - Brazil and Bariatric Endoscopy Department - 9 de Julho Hospital, Brazil. Eighteen patients were included, most were female (61.1%), with a mean age of 40.3 years. Most cases consisted of primary SG, except for one post-gastric band revisional surgery and one Duodenal Switch. Patients were submitted to endoscopic treatment through placement of a customized fully covered self-expandable metalic stent (180 x 25 x 30 mm or 200 x 25 x 30 mm) (Expand Stent®, Plastimed S.R.L., Argentina), specially designed for the SG anatomy. This study has local Ethics Committee aproval. All patients with SG leaks treated at these facilities with customized stents were evaluated. Fistula healing aspects and stent related complications were analyzed. Results: Leak diagnosis ranged from 4th to 18th POD (mean 12.8 days), all located on His angle. Eleven patients were submitted to previous surgical drainage, and three to CT guided percutaneous drainage. Stent placement ranged from 12th to 40th POD (mean 21.7 days), performed under general anesthesia, with radioscopic control. Stent length was 18 cm in six cases, and 20 cm in twelve, mostly being placed in a trans-pyloric position when possible (n=12). All patients referred severe stent related symptoms, such as nausea, vomitting and retrosternal pain, controlled with oral medications, with relief to mild symptoms after a mean of 4.33 days. Distal migration happened in three cases, on weeks one and two (all placed in a pre-pyloric position), treated by endoscopic repositioning. Self-limited hematemesis happened in one case. Stents were removed after a mean of 3.9 weeks, under radiologic control, after xray with absence of contrast extravasation. Endoscopic septotomy was necessary in two cases after stent removal, without further endoscopic measures for other cases. Mean healing time was 4.6 weeks, with a mean follow-up of 6.2 months. Stent length and position had statistical significance in migration, which was related to shorter 18 cm stents (p=0,025) and to prepyloric position (p=0,012). Conclusions: SG custom made stents are a safe and effective option for leak treatment, with a low complication rate, feasible in the early post-operative period. Most patients will experience gastrointestinal symptons, with improvement after medications. Migration rate is low, being related, in this series, to shorter stents placed in a pre-pyloric position.
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Evolução endoscópica e correlação com perda de peso das dimensões gástricas e diâmetro da anastomose gastrojejunal após derivação gástrica em y de Roux: estudo de coorte prospectivo

ANDRADE, Cinthia Barbosa de 20 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-18T21:10:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Cinthia Barbosa de Andrade.pdf: 1490620 bytes, checksum: ff13d4d0950444d3875c5877c5f15675 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-07-20T17:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Cinthia Barbosa de Andrade.pdf: 1490620 bytes, checksum: ff13d4d0950444d3875c5877c5f15675 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-20T17:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Cinthia Barbosa de Andrade.pdf: 1490620 bytes, checksum: ff13d4d0950444d3875c5877c5f15675 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / CAPES / Introdução: A Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR) corresponde à técnica cirúrgica utilizada com maior frequência no tratamento da obesidade severa. O exame endoscópico é comumente indicado no pós-operatório para avaliação de sintomas, para diagnosticar e tratar complicações, bem como avaliar possíveis fatores relacionados à falha de perda de peso. Objetivo: Avaliar através do exame endoscópico se o tamanho da anastomose gastrojejunal (AGJ) e o comprimento da bolsa gástrica de pacientes submetidos à DGYR influenciam na perda de peso durante o primeiro ano pós-operatório. Métodos: Estudo prospectivo no qual foram avaliados 37 pacientes submetidos à DGYR. Todos realizaram exame endoscópico no período pré-operatório, e repetiram o mesmo exame após 2, 6 e 12 meses de pós-operatório, com mensuração do comprimento da bolsa gástrica e tamanho da AGJ, e correlação com perda de peso. Resultados: Em relação ao perfil dos pacientes, a maioria é do sexo feminino (78,37%), com idade abaixo ou igual a 41 anos (75,67%) e obesidade grau III (70,27%). A esofagite erosiva (64,8%), e gastrite enantematosa moderada (59,4%) foram as patologias mais encontradas no pré-operatório. A análise da AGJ e bolsa gástrica foi realizada entre cada dois grupos de tamanhos distintos, porém foi mantido o mesmo tempo de seguimento para correlação. O resultado desta análise demonstra que houve uma tendência ao aumento de tamanho da AGJ, no início predominava tamanho de entre 5 – 12 mm e após 12 meses, a maioria tinha tamanho>15mm. Na análise da bolsa gástrica foi identificado que não houve diferença na variação do comprimento da bolsa gástrica, mantendo-se semelhante em todo o seguimento. Na análise do IMC, observou-se distribuição normal em cada grupo (IMC-Pré, 2, 6 e 12 meses), na correlação entre os grupos mostrou que não houve aumento considerável de peso da fase pré procedimento até 12 meses. Na avaliação da mucosa foi identificado normalidade na maioria dos exames nos períodos de 2 (55,55%) e 12 meses (55,88%). A patologia mais frequente foi a esofagite, estando um pouco mais prevalente no período de 6 meses (51,42%). Conclusão: Não houve correlação entre o aumento do tamanho da AGJ e o IMC, a perda de peso manteve-se mesmo com aumento da AGJ. / Introduction: Roux-en-Y Gastric bypass (RYGB) is the most performed surgical technique to treat severe obesity, however the number of sleeve gastrectomies performed in the last years has increased. Upper gastrointestinal endoscopy is frequently used in the postoperative period to evaluate, to diagnose and to treat complications, as well as to identify factors that could be associated with insufficient weight loss. Aim: To evaluate whether gastrojejunal anastomosis size and gastric pouch dimensions afterRYGB are correlated to the weight loss within the first postoperative year. Methods: Prospective study. The total sample is composed by 37 patients after RYGB. All the subjects underwent upper gastrointestinal endoscopy in the preoperative period and at 2, 6 and 12 months after the surgery. In each of the endoscopic sessions it was assessed gastric pouch dimensions and gastrojejunal anastomosis diameter and these data were compared with the weight loss. Results: We identified 37 patients: 29 were women (78,37%),with 41 years old or younger (75,67%). 70,27% had obesity grade III. Erosive esophagitis (64,8%) and moderate enanthematous gastritis were the most prevalent pathologies atpre-operative period. The total sample was divided into two groups with distinct sample sizes although both the groups had the same follow up period. Gastrojejunal anastomosis and gastric pouch were measured and both groups were compared. It was observed a progressive enhance in gastrojejunalanastomosis diameter throughout the follow-up period. Initially gastrojejunal anastomosis diameters ranged predominantly between 5 and 12 mm. After 12 months most of the gastrojejunal anastomosis diameters were larger than 15 mm. Gastric pouch size did not range throughout the follow up period.There was a normal distribution for both groups when analysing the BMI (preoperative, 2, 6, and 12 months). The correlation between the two groups revealed there was no considerable weight gain from the preoperative period until 12 months after the procedure. Regarding mucosa assessment, the exams revealed only normalities in most patients at 2 (55.55%) and 12 months (55.88%) of follow up. The most frequent pathology was esophagitis, which was most prevalent in the first 6 months and reached 51.42% of the patients within this period. Conclusions: There was no correlation between the increased size of the gastrojejunal anastomosis and BMI. Patient kept losing weight despite the increase in AGJ.
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Obesidade e doença cardiovascular: impacto da cirurgia bariátrica na disfunção autonômica e na função cardiopulmonar

AGUIAR, Maria Inês Remígio de 18 December 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T20:59:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Maria Inês Remígio de Aguiar.pdf: 1675064 bytes, checksum: 13b2986a8ac210363e8a528d03a85051 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-14T23:43:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Maria Inês Remígio de Aguiar.pdf: 1675064 bytes, checksum: 13b2986a8ac210363e8a528d03a85051 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-14T23:43:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Maria Inês Remígio de Aguiar.pdf: 1675064 bytes, checksum: 13b2986a8ac210363e8a528d03a85051 (MD5) Previous issue date: 2015-12-18 / Objetivo: Avaliar a função cardiopulmonar e autonômica do coração de pacientes obesos no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica através do teste cardiopulmonar de exercício. Métodos: O presente estudo foi prospectivo, longitudinal, intervencional e auto controlado onde os 24 participantes foram analisados ao teste cardiopulmonar de exercício, uma semana antes e três a quatro meses após a cirurgia bariátrica. As principais variáveis estudadas foram o consumo máximo de oxigênio ao exercício, o consumo de oxigênio no limiar anaeróbico (LV₁), o tempo decorrido de exercício até o limiar anaeróbico e o tempo de redução de 50% do consumo máximo de oxigênio no período de pós-esforço. Resultados: Os valores absolutos de consumo de oxigênio (VO2 máx) se mostraram inferiores após a cirurgia bariátrica do que antes do procedimento (2,37 x 2,21, p=0,007). Entretanto, ao analisar o VO₂ máx ajustado para o peso corporal, observou-se aumento significativo após a cirurgia bariátrica, sugerindo melhora da capacidade funcional relacionada ao procedimento cirúrgico (19,7 x 23,9, p<0,001). Apesar dos valores de VO₂ no LV₁ não apresentarem mudanças no pré e pós cirurgia bariátrica, o momento de aparecimento do LV₁ foi mais tardio após a cirurgia (p=0,001). Em relação ao tempo gasto na redução VO₂ do após esforço, a cinética do oxigênio, houve maior rapidez na diminuição do VO₂ pós cirurgia do que no pré (141 x 111,p<0,001), dado que sugere melhora fisiológica e funcional do coração. Na análise de correlação, essa maior rapidez na queda do VO2 do após esforço dos pacientes operados não apresentou relação com a mudança do índice de massa corporal dos pacientes, sugerindo que a melhora funcional do coração possa ser decorrente das alterações fisiológicas associadas à cirurgia e não à consequente redução de peso. Conclusão: Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentaram maiores valores de VO2 ajustados para o peso e melhor tolerância ao exercício, quando analisados quatro meses após o procedimento cirúrgico. Há evidente alteração da cinética do oxigênio após a cirurgia bariátrica, sugerindo melhora da função cardíaca decorrente da cirurgia bariátrica. / Purpose: To assess the cardiopulmonary capacity and autonomic heart function before and after bariatric surgery. Methods: It was a prospective, analytic, Cohort study. A symptom-limited cardiopulmonary exercise stress test was performed in 24 patients, 1 week before and 4 months after bariatric surgery.The main variables were the oxygen uptake at the peak of exercise (peak VO2) and at the anaerobic threshold (VO2AT), the exercise time until the anaerobic threshold and oxygen kinetics during recovery, a 50% reduction of peak oxygen uptake in the recovery period after exercise). Institutional ethics committee approved the study, and written informed consent was obtained from all participants before inclusion in the study. Results: The study demonstrated that the peak VO2\kg increased significantly after bariatric surgery. Paradoxically, when analyzed without adjusting for weight, the peak VO2 decreased significantly after the surgical procedure (p=0.007). Despite the values of VO2AT did not change, the exercise time until the anaerobic threshold was longer after surgical procedure than before it (p=0.001). Regarding the oxygen kinetics during recovery, there was a faster reduction of the peak oxygen uptake after bariatric surgery than before the procedure (p<0.001). In correlation analysis, the oxygen kinetics during recovery was not associated with the patients changes in body mass Index. Conclusions: Patients undergoing bariatric surgery experienced worsening cardiopulmonary capacity, despite the improved exercise tolerance, when analyzed four months after surgery. There is obvious cardiac autonomic improvement after surgery, not related to the decrease of body mass index after the procedure.
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Análise do perfil lipídico de pacientes submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y de Roux

LIRA, Natália da Silva 27 February 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T20:41:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natália da Silva Lira.pdf: 879428 bytes, checksum: 58f69a06a19895b93e18a6157ea3e1af (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-14T23:44:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natália da Silva Lira.pdf: 879428 bytes, checksum: 58f69a06a19895b93e18a6157ea3e1af (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-14T23:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natália da Silva Lira.pdf: 879428 bytes, checksum: 58f69a06a19895b93e18a6157ea3e1af (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / INTRODUÇÃO: As dislipidemias são comuns em pacientes obesos, sendo importante fator de risco para síndromes coronarianas, que pode ser diminuído com cirurgia bariátrica. Postula-se que, por ser puramente restritiva, a gastrectomia vertical apresente resultados inferiores à derivação gástrica em Y de Roux. OBJETIVOS: Avaliar o perfil lipídico de obesos submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y de Roux; Comparar a efetividade do controle lipídico dos pacientes submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y Roux. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo tipo coorte retrospectiva, de análise prospectiva, em que foram avaliados 334 pacientes submetidos a gastrectomia vertical e 178 pacientes submetidos derivação gástrica em Y de Roux. Realizadas dosagens séricas de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos no pré-operatório e com 3, 6, 12 e 24 meses de seguimento. RESULTADOS: No pré-operatório 80% dos pacientes tinham no mínimo uma anormalidade no perfil lipídico. Dois anos após a cirurgia houve melhora do colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos na grupo submetido a DGYR. No grupo submetido a GV, após 2 anos houve melhora dos níveis de colesterol total, HDL e triglicerídeos, apenas. CONCLUSÃO: Ambas as técnicas resultaram em melhorias no perfil lipídico, porém a derivação gástrica em Y de Roux foi mais efetiva. / INTRODUCTION: Lipid disorders are common in obese patients, being an important risk factor for coronary syndromes. Bariatric surgery can reduce this risk. Sleeve gastrectomy, a purely restrictive technique, seems to be worse than Roux-en-Y gastric bypass to improve lipid profile. OBJECTIVES: To evaluate lipid profile of obese who underwent sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass; To compare lipid improvement of patients who underwent sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass. METODOLOGY: 334 patients who underwent sleeve gastrectomy (SG) and 178 patients who underwent Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) were evaluated in a retrospective cohort with prospective analysis. Serum levels of total cholesterol, LDL, HDL and triglycerides were measured preoperatively and at 3, 6, 12 and 24 month of follow-up. RESULTS: At baseline 80% of patients had at least one abnormality among the lipid measurements. Two years after surgery, total cholesterol, LDL, HDL and triglycerides levels improvement were seen in the group who underwent RYGB. In the group who underwent SG, total cholesterol, HDL and triglycerides levels improved within two years after surgery. CONCLUSION: Both techniques improved lipid profiles, but Roux-en-Y gastric bypass achieved better rates
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A construção narrativa dos sentidos de bioidentidade: obesidade e cirurgias bariátricas

Karina Moutinho Lima, Ana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo831_1.pdf: 2248733 bytes, checksum: 6fa48e5514cf94ba60a9310a13158107 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A bioidentidade constitui uma forma particular de definição do humano, comum às ciências humanas, na qual o cuidado de si é voltado para o corpo e à manutenção de padrões médicos e estéticos. Nesta definição, que caracteriza uma narrativa social ocidental nos dias atuais, as pessoas agem com reflexividade (taxação contínua de nós mesmos), autonomia (responsabilidade por garantir nossa saúde) e vontade (impulso para cumprir as orientações médicas e manutenção dos ideais de saúde e beleza). Sabendo disto, este estudo tem como objetivo investigar como pessoas que realizaram cirurgia bariátrica constroem sentidos de bioidentidade em narrativas. Para integração entre perspectivas narrativistas e psicologia discursiva, recorremos à noção de posicionamento agentivo como forma de construção de sentidos do narrador e na narrativa. Utilizamos a análise de posicionamento para definir as posições das participantes em relação a elas mesmas, a outros personagens da história e à narrativa social da bioidentidade. Foram realizadas duas entrevistas narrativas, registradas em áudio, e nas quais as participantes Ísis e Afrodite contaram sua trajetória de vida. No processo analítico, interpretamos a construção de sentidos nas diferentes posições assumidas antes, durantes e depois da cirurgia bariátrica. Para Ísis admitimos as posições de descontrole, ambigüidade e controle, enquanto para Afrodite, as posições de rejeição, superação, desconforto e aceitação. Na transformação destas posições admitimos também mudarem as posições em relação aos demais personagens de suas histórias, assim como suas posições em relação à reflexividade, autonomia e vontade. Ambas também trazem, em suas narrativas, um elemento novo em relação à narrativa social da bioidentidade, a emocionalidade. Destaque às categorias: pequenas histórias, espaço-tempo, personagem, enredo, qualificadores, ação, objeto e recursos explicativos, que nos ajudaram a especificar a análise de posicionamento , melhor precisar como se dá o posicionamento das narradoras, e, por conseguinte, a construção de sentidos de si mesmas que fazem nas narrativas
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El dispositivo bariátrico en palabras: una aproximación al discurso de la obesidad y la cirugía bariátrica desde la perspectiva del paciente

Montaña Contreras, Francisco Javier January 2013 (has links)
Psicólogo / En la presente investigación se indagó en los discursos que sostienen personas a las cuales se les ha indicado el ingreso a un programa de cirugía bariátrica, en relación a su obesidad, su cuerpo y el tratamiento que se les ofrece, con el fin de conocer algunos soportes discursivos de los cuales se vale dicha intervención para tomar forma en la subjetividad de los pacientes. Se realizaron entrevistas en profundidad a 8 sujetos. La información obtenida se analizó en base al análisis del discurso, desde un marco interpretativo psicoanalítico. Los principales resultados sugieren que la cirugía bariátrica se vale de dos mecanismos discursivos fundamentales: la condensación del deseo y la homogenización de los sujetos. Se concluye que la práctica de la cirugía bariátrica requiere abordar la palabra del sujeto a quien opera para sostener su intención terapéutica, además de evitar así la tecnificación y deshumanización de la práctica médica
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Avaliação da qualidade de vida, perda de peso e comorbidades de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica

CASTANHA, Christiane Ramos 10 February 2017 (has links)
RABELO FILHO, Lucio Vilar, também é conhecido em citações bibliográficas por: VILAR, Lucio / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-20T19:38:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Christiane Ramos Castanha.pdf: 2157151 bytes, checksum: ea6041bb08fd464695463f8686c4953e (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-21T18:29:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Christiane Ramos Castanha.pdf: 2157151 bytes, checksum: ea6041bb08fd464695463f8686c4953e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-21T18:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Christiane Ramos Castanha.pdf: 2157151 bytes, checksum: ea6041bb08fd464695463f8686c4953e (MD5) Previous issue date: 2017-02-10 / CAPES / A definição do sucesso do tratamento cirúrgico para a obesidade não deve estar limitada apenas a mensuração da curva de peso, pois não engloba todos os fatores que são importantes de serem avaliados, como a melhora das comorbidades associadas e a melhoria da Qualidade de Vida (QV). Diante desse contexto, este estudo teve por objetivos: 1- mensurar a eficácia da perda de peso (PEP% > 50%) após cirurgia bariátrica; 2- analisar a evolução de comorbidades; 3- investigar a QV; e 4- avaliar protocolo BAROS no pós-operatório. Material e Métodos: A amostra foi composta por 103 pacientes de ambos os sexos com idade entre 22 a 63 anos submetidos à Gastrectomia Vertical SLEEVE (n=40) ou à Derivação Gástrica em Y de Roux (n=63) no seguimento pós-cirúrgico a partir de 4 meses. Os pacientes foram atendidos no Ambulatório de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da UFPE. Foram utilizados os estudos: transversal, quantitativo e analítico, com força da verdade de 95% (P = 0.05). O instrumento utilizado para o estudo foi o protocolo Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: A maioria dos pacientes foi do sexo feminino (89,3%). A média de idade, índice de massa corpórea (IMC) inicial e excesso de peso foram 44,23 anos, 48,11 kg/m² e 65,17 kg respectivamente. Com relação à perda de peso, verificou-se que a média de IMC antes da cirurgia e após a cirurgia foi de 48,10 kg/m² e 31,05 kg/m², respectivamente. A média de perda percentual do excesso de peso foi de 69,35%. A média de tempo de seguimento pós-cirúrgico foi de 41,87 meses (±37,35). A maioria dos pacientes apresentou resolução das seguintes comorbidades: hipertensão (70,8%), diabetes mellitus (80,7%), dislipidemia (68,8%) e apneia do sono (90,2%). A doença vascular periférica e a dificuldade para engravidar tiveram resolução em 50% dos casos. As complicações mais frequentes foram queda de cabelo (79,6%), deficiência nutricional (37,9%) e anemia (35,0%). A análise da classificação total do protocolo BAROS demonstrou que a qualidade de vida foi avaliada de forma positiva (“excelente”, “muito boa” ou “boa”) em 93,2% dos casos. A classificação do questionário sobre qualidade de vida Moorehead-Ardelt demonstrou que a qualidade de vida “melhorou” ou “melhorou muito” para 94,1% dos pacientes, e que apenas 5,9% avaliaram como “diminuída” ou “sem alteração”. Os principais itens avaliados negativamente foram: interesse por sexo (48,5%), trabalho (20,4%) e relacionamento social (44,6%). Os itens mais positivos foram: autoestima (94,2%), atividades físicas (90,3%) e sentir-se mais capaz para trabalhar (79,6%). Conclusões: Com os resultados deste estudo é possível concluir que a cirurgia bariátrica demonstrou ser um procedimento eficaz no tratamento da obesidade mórbida e no controle das comorbidades. A análise da qualidade de vida foi avaliada de forma positiva por meio do protocolo BAROS. / The definition of surgical treatment success for obesity should not be limited only to measuring the weight curve since it does not include all the factors that are important to be evaluated, as the improvement of associated diseases and the improvement of quality of life (QoL). In this context, this study aimed: 1- to measure effective excess weight loss (EWL%> 50%); 2- to analyze the evolution of comorbidities; 3- to evaluate QoL; and 4- to evaluate the BAROS protocol in the postoperative period. Material and Methods: The sample consisted of 103 patients of both genders and age varying from 22 to 63 years old. Patients had undergone vertical sleeve gastrectomy (n=40) or Roux-en-Y gastric bypass (n=63) at the postoperative follow-up after at least 4 months. Patients were treated at the General Surgery outpatients clinics at the Hospital das Clínicas de Pernambuco. It was performed a quantitative, analytical, and cross-sectional study with strength of evidence of 95% (P = 0.05). The tool used for the research was the Bariatric Analysis and Reporting Outcome System protocol (BAROS). This study was approved by the Centro de Ciências da Saúde (CCS) Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco. Results: Most patients were female (89.3%). The average age, initial body mass index (BMI) and excess weight were 44.23 years, 48.11 kg / m² and 65.17 kg, respectively. Regarding the weight loss, it was found that the BMI mean before surgery and after surgery was 48.10 kg/m² and 31.05 kg/m², respectively. The average percentage loss of excess weight was 69.35%. The mean postoperative follow-up period was 41,87 months (±37,35). Most patients experienced resolution of the following comorbidities: hypertension (70.8%), diabetes mellitus (80.7%), dyslipidemia (68.8%) and sleep apnea (90.2%). Peripheral vascular disease and difficulty in conceiving had resolution in 50% of cases. The most frequent complications were hair loss (79,6%), nutricional deficiency (37,9%) and anemia (35,0%). The analysis of the total score of BAROS protocol showed that quality of life was rated positively ("excellent", "very good" or "good") in 93.2% of cases. The classification of the Moorehead-Ardelt Quality of Life Questionnaire has shown that the quality of life "improved" or "improved greatly" in 94.1% of patients, whereas only in 5.9% it was considered as "diminished" or "without change”. The main negative items evaluated were: interest in sex (48.5%), work (20.4%) and social life (44.6%). The most positive items were: self-esteem (94.2%), physical activity (90.3%) and feeling of greater ability to work (79.6%). Conclusions: According to the results of this study, it is possible to conclude that bariatric surgery has proven to be an effective procedure in the treatment of morbid obesity and in the control of comorbidities. The quality of life analysis was evaluated positively through the BAROS protocol.
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Fístula gástrica após Gastrectomia Vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux: análise de uma nova abordagem endoscópico-cirúrgica precoce

CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho 08 February 2017 (has links)
CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho, também é conhecida em citações bibliográficas por: ALHINHO, Helga Cristina Almeida Wahnon / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-20T19:52:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-21T18:31:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-21T18:31:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) Previous issue date: 2017-02-08 / Introdução: A fístula gástrica é uma das mais graves complicações da cirurgia bariátrica. O tratamento preconizado envolve procedimentos cirúrgicos de grande porte e elevada morbi-mortalidade. Objetivos: Analisar o tempo de cura e evolução de pacientes com fístula gástrica após gastrectomia vertical (GV) ou após Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR), submetidos a tratamento endoscópico. Métodos: série de casos, retrospectiva, longitudinal, através da coleta de dados de prontuários médicos. Foram selecionados vinte e três pacientes, por conveniência, com fístula gástrica após DGYR e GV atendidos no ambulatório de Cirurgia Geral da UFPE. Todos os dados foram colhidos retrospectivamente, e incluiu o seguinte: dados demográficos, dos procedimentos cirúrgicos e endoscópicos, além do seguimento antes e depois da cura da fístula. Introdução de prótese auto-expansível, dilatação com balão, estenotomia, septotomia. Foram avaliados os aspectos clínicos, a morbimortalidade, a evolução de acordo com tratamento proposto e o tempo de cura para os dois tipos de fístula estudados. Resultados: dentre os 23 pacientes selecionados, 13 eram do sexo feminino (56,5%). Dez pacientes foram submetidos a DGYR e 13 a GV. O tempo médio para surgimento da fístula foi de 5,8 dias (2 – 20 dias). O diagnóstico foi dado através de evidências clínicas (n= 5), endoscópicas (n= 5), laparoscópicas (n=2), radiológica (n=1) e de uma combinação de dados clínicos, cirúrgicos e de exames de imagem (n= 9). Quanto ao local da fístula, o ângulo de His foi envolvido em 18 (78,3%) pacientes e o restante encontrava-se na anastomose gastrojejunal (21,7%). Os pacientes usaram as seguintes vias para nutrição: enteral (52,2%), nutrição parenteral total (4,3%) e a combinação das duas vias (39,1%). O tempo médio de internamento foi de 38 dias nos dois tipos de cirurgia. Para o tratamento específico da fístula, a prótese endoscópica (esofagogástrica) foi usada em 17 (73,9%) casos, sendo 11 submetidos a GV. Foram usadas as seguintes próteses: plástica (64,7%) e metálica (35,3%), com permanência entre 3 a 22 dias (média = 17 dias). A taxa média de migração distal foi de 20% (3/15). Ocorreu um episódio de sangramento autolimitado. Terapia endoscópica complementar sob a forma de dilatação (n= 6 / 26,1%) e septotomia (n=5 / 21,7%) foi efetuada nos pacientes em que a cura da fístula não foi evidenciada logo após a retirada da prótese e naqueles que evoluíram com estenose gástrica subsequente. Com esta abordagem endoscópico-cirúrgica, o tempo médio de cura da fístula gástrica após DGYR e GV foi de 31,7 dias, variando de 7 a 120 dias, com taxa de sucesso de 86,9%. Conclusão: O tempo de cura da fístula gástrica após Derivação Gástrica em Y de Roux e Gastrectomia Vertical é semelhante devido ao diagnóstico e a terapêutica precoces. / Background: Nowadays, Roux-en-Y Gastric Bypass and Sleeve Gastrectomy are the two most performed bariatric surgeries, with proven safety and efficacy. However, complications, such as gastric fistula, can occur, greatly increasing morbimortality. Objective: To analyze the healing time and the outcomes of patients with gastric fistula after Sleeve gastrectomy (SG) and after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) who were submitted to endoscopic treatment. Methods: This is a retrospective, observational, longitudinal, consecutive case series, performed at the General Surgery Department of the Federal University of Pernambuco - Brazil. Patients underwent endoscopic treatment through placement of self-expandable stent, balloon dilatation, stenotomy, septotomy. Fistula healing aspects, morbidity and mortality, related to the endoscopic procedures, and the closure time for the two types of fistula were analyzed. This study has local Ethics Committee approval. Results: We identified 23 selected patients: 13 (56.5%) were women, with preoperative body mass index of 42 (35.1 – 65.0) kg/m². Ten patients had a RYGB and 13 a SG. Mean time from surgery to leak diagnosis was 5.8 (2 – 20) days. The diagnosis was made through clinical (n= 5), endoscopic (n= 5), laparoscopic (n= 2), radiological (n= 1) and a combination of clinical, surgical and imaging (n= 9). Eighteen patients (78.3%) had their site of leakage located in His angle, and five (21.7%) in the gastrojejunal anastomosis. 52.2% (n= 12) of the patients were feeded through nasoenteric tube, and 39.1% (n= 9) was assisted by a combination of enteral and total parenteral nutrition (TPN). TPN was performed in one (4.3%). The length of hospital stay was similar for both types of surgery, with a mean time of 38 (7 - 120) days. Stents were used in 17 (73.9%) patients. Plastic stent was used in 64.7% (n= 11), while the metallic one had a low rate of use (35.3%). Median length of stent use was 17 (3 – 22) days. There were three migrations. A self-limited bleeding episode occurred. Complementary endoscopic therapy as dilatation (n= 6 / 26.1%) and septotomy (n= 5 / 21.7%) was required in whom the cure of the fistula was not evident soon after stent removal and in those who evolved with subsequent gastric stenosis. With this endoscopic-surgical approach, the mean closure time was 31.7 (7 - 120) days. There was no significant difference when comparing the two types of surgery. Conclusions: Healing time of gastric fistula after Roux-en-Y Gastric Bypass and Sleeve Gastrectomy is similar due to early diagnosis and therapy.

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