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Associação entre dieta e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com diagnóstico de esquizofrenia atendidos no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Guimarães, Lísia Rejane January 2008 (has links)
Introdução: Há um reconhecimento crescente de que a fisiopatologia da esquizofrenia (SZ) pode ser o resultado de uma desregulação na plasticidade sináptica, com alterações nas neurotrofinas. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é a neurotrofina mais amplamente distribuída no sistema nervoso central e é considerada uma proteína crucial na doença psiquiátrica. Evidência recente aponta o papel da dieta na regulação do BDNF. De acordo com os registros, em modelos animais, intervenções ambientais, tais como o tipo de dieta e interações sociais e familiares, alteram a concentração de BDNF. Objetivo: Nós realizamos um estudo transversal para examinar o efeito da intervenção da dieta nos níveis séricos de BDNF na esquizofrenia. Método: A amostra do estudo constou de 67 pacientes ambulatoriais caucasianos (51 homens e 16 mulheres) que participam do Programa de Esquizofrenia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os pacientes foram divididos em 2 grupos: com dieta hipocalórica e sem dieta hipocalórica. Dados de peso, altura e índice de massa corporal (IMC) foram coletados por um nutricionista ou um psiquiatra. A dieta hipocalórica consistiu na redução da ingestão de gordura saturada e açúcar, e no aumento da ingestão de frutas e vegetais. Foram coletadas amostras de 5ml de sangue de cada sujeito, através de venipunção sem anticoagulantes e os níveis séricos de BDNF foram medidos pelo método de "sandwich ELISA", utilizando um kit comercial de acordo com as instruções do fabricante.A amostra sangüínea foi obtida em um período de um mês, no mínimo, após a exposição à intervenção dietética. Resultados: Os níveis séricos de BDNF foram significativamente mais altos em pacientes com esquizofrenia submetidos à dieta hipocalórica (p = 0,023). Discussão: Junto às evidências prévias do efeito da dieta e da nutrição sobre os sistemas endócrino e imunológico e, conseqüentemente, sobre a expressão gênica, bioquímica e processos do envelhecimento, o estudo evidenciou que a dieta influenciou o curso e as respostas clínicas da doença psiquiátrica. Pesquisas adicionais para examinar a interação entre padrões de comportamento alimentar e a fisiopatologia subjacente podem resultar em insights sobre quais decisões baseadas em evidências, considerando intervenções dietéticas, podem ser tomadas em pessoas com doenças psiquiátricas importantes, tal como a esquizofrenia. / Introduction: There is an increasing recognition that the pathophysiology of schizophrenia (SZ) may be the result of a deregulation in synaptic plasticity, with downstream alterations in neurotrophins. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is the most widely distributed neurotrophin in the central nervous system and is regarded as a critically important protein in psychiatric illness. Recent evidence points to role for diet in regulating BDNF. In animal models, environmental interventions, in the form of diet, housing and social interactions, have been reported to alter the concentration of BDNF. Objective: We assessed a cross-sectional study, in order to examine the effect of diet intervention on BDNF serum levels in schizophrenia. Method: The study sample comprised 67 Caucasian outpatients (51 males and 16 females), currently participating in the Schizophrenia Program of a major teaching and public hospital in Porto Alegre, Brazil (Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA). Patients were divided into 2 groups: the ones on a hypocaloric diet and the ones not on a hypocaloric diet. Weight, height and BMI data were collected by a nutritionist or a psychiatrist. The hypocaloric diet consisted on reduction of saturated fat intake and sugar and increase in fruit and vegetables intake. Each subject had 5ml blood samples collected by venipuncture without anticoagulants and the BDNF serum levels were measured with a sandwich-ELISA, using a commercial kit according to the manufacturer's instructions. The blood sample was obtained a minimum of one month after the exposure of the dietary intervention. Results: Serum BDNF levels were significantly higher in patients with schizophrenia on hypocaloric diet (p=0.023). Conclusions: In addition to previous evidences of the effect of diet and nutrition over immune and endocrine systems and thus over gene expression, biochemistry and aging processes, the study evidenced that diet influenced the course and clinical outcomes of psychiatric illness. Additional research examining the interaction among patterns of nutritional food behavior with underling physiopathology may result in insights upon which evidence-based decisions regarding dietary interventions can be made in people identified with major psychiatric disorders, such as schizophrenia.
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Alvos moleculares em meduloblastoma : um estudo in vitro

Schmidt, Anna Laura January 2010 (has links)
Meduloblastoma é o tumor intracranial mais comum em crianças, provavelmente derivado de células precursoras da camada granular externa do cerebelo durante seu desenvolvimento. O tratamento padrão consiste em cirurgia, radioterapia e quimioterapia, que produzem graves sequelas nos pacientes e garantem uma sobrevida baixa, o que demonstra a necessidade de novas alternativas terapêuticas para a doença. Evidências demonstram que o receptor do peptídeo liberador de gastrina (GRPR) está superexpresso em diversos tumores humanos, assim como seu agonista (GRP) pode atuar como um fator de crescimento autócrino em tumores cerebrais. No presente estudo, avaliamos a expressão de GRPR e o efeito de seus agonistas, bombesina (BB) e GRP, além do antagonista RC-3095, sobre a viabilidade celular de linhagens de meduloblastoma humano DAOY, D283 e ONS76. Mostramos que meduloblastomas, apesar de expressarem GRPR, não têm sua viabilidade celular afetada por agonistas e antagonista desse receptor. Uma vez que há evidências de que BDNF (fator neurotrófico derivado de cérebro) esteja relacionado à diferenciação celular em meduloblastomas, também avaliamos o efeito de BDNF sobre a viabilidade celular das linhagens de meduloblastoma humano. As linhagens DAOY e D283 tiveram sua viabilidade celular reduzida pela presença de BDNF. Uma vez que a via da PKA tem sido implicada na iniciação e progressão de vários tumores, também avaliamos o efeito de rolipram, um inibidor de fosfodiesterase tipo IV, sobre a viabilidade celular das linhagens de meduloblastoma humano, sendo que rolipram reduziu a viabilidade celular de todas as linhagens estudadas. Os receptores de BDNF e a via da PKA podem, portanto, ser alvos moleculares promissores para o desenvolvimento de novas terapias para meduloblastomas. / Medulloblastoma is the most common intracranial tumor in children and is believed to arise from the precursor cells of the external granule layer of the developing cerebellum. The standard treatment, consisting of surgery, craniospinal radiotherapy and chemotherapy, produces severe sequelae in patients and provides a poor overall survival, indicating the need for new therapeutic alternatives for treating this disease. Evidences show that the gastrin releasing peptide receptor (GRPR) is overexpressed in various human tumors and its agonist (GRP) can act as an autocrine growth factor in brain tumors. In the present study, we evaluated GRPR expression, as well as the effect of its agonists, bombesin (BB) and GRP, and its antagonist RC-3095, over cell viability of the human medulloblastoma cell lines DAOY, D283 and ONS76. We found that medulloblastomas, in spite of expressing GRPR, do not have its viability affected by the presence of agonists and antagonist of this receptor. Since there are evidences that BDNF (brain-derived neurotrophic factor) is related to cell differentiation in medulloblastomas, we also evaluated the effect of BDNF over the viability of medulloblastoma cell lines. The viability of the cell lines DAOY and D283 was reduced by the presence of BDNF. Since the PKA pathway has been implicated in the initiation and progression of various tumors, we also evaluated the effect of rolipram, a phosphodiesterase IV inhibitor, over the viability of the same medulloblastoma cell lines and we found that rolipram inhibited the viability of all the cell lines studied. BDNF receptors, as well as the PKA pathway, may be therefore promising molecular targets for the development of new therapies for treating medulloblastomas.
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Neurotrofinas como possíveis biomarcadores e alvos terapêuticos em leucemias pediátricas

Gil, Mirela Severo January 2016 (has links)
As leucemias correspondem a 30% dos tumores pediátricos, e constituem as neoplasias mais frequentes em indivíduos com menos de 15 anos. Apesar da elevada taxa de cura, frequentemente a ela está associada resistência à quimioterapia e efeitos colaterais tardios. Por isso, novas estratégias de tratamento, diagnóstico e prognóstico são necessárias. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e seus receptores de quinase relacionados à tropomiosina (tropomyosin related kinase, ou Trk) estão envolvidos com muitos processos na medula óssea (MO). Entretanto, o papel do BDNF em leucemias agudas (LA) pediátricas ainda não é bem conhecido. O objetivo desse estudo foi analisar os níveis de BDNF em amostras de MO ou sangue periférico (SP) de crianças com LA, e iniciar a caracterização dos efeitos de agonistas e antagonistas de neurotrofinas sobre culturas primárias de leucemias linfóides agudas em diferentes momentos terapêuticos Foram coletadas amostras de MO ou SP de crianças e adolescentes com leucemia linfóide aguda (LLA), crianças e adolescentes com leucemia mielóide aguda (LMA), e indivíduos saudáveis (IS) da mesma faixa etária. Para análise dos níveis séricos de BDNF utilizou-se kit de imuno-ensaio enzimático tipo sanduíche. Quando comparados aos IS os níveis de BDNF de pacientes com LA, ao diagnóstico, foram significativamente menores. Resultados similares foram observados nos pacientes durante indução, consolidação, diagnóstico e tratamento de recidiva. Da mesma forma, os níveis de BDNF foram inferiores em pacientes que receberam transfusão de plaquetas e, ao diagnóstico naqueles pacientes que foram a óbito. Para a caracterização dos efeitos de agonistas e antagonistas de neurotrofinas em cultura de células, amostras de pacientes ao momento do diagnóstico e no momento de indução do tratamento foram utilizadas. Os linfócitos foram extraídos e, após plaqueamento, as células foram tratadas com BDNF (Sigma, B3795), NGF (Sigma, SRP3015) e K252a (Sigma, 05288) por 72 horas. A viabilidade foi avaliada pelo método de exclusão por azul de Tripan. Devido às dificuldades no cultivo das células, esses dados ainda estão em análise. / Leukemias account for 30% of pediatric tumors and are the most frequent cancers in people under 15 years. Despite the high cure rate, often it is associated with resistance to chemotherapy and late side effects. Therefore, new strategies for treatment, diagnosis and prognosis are necessary. The brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and their kinase receptor related tropomyosin (tropomyosin related kinase, and Trk) are involved in many processes in bone marrow (BM), however, the role of BDNF in acute leukemias (AL) pediatric it is not well known. The aim of this study was to analyze the BDNF levels in BM samples or peripheral blood (PB) of children with AL, and start the characterization of the effects of agonists and antagonists on neurotrophin primary cultures of acute lymphoblastic leukemias in different therapeutic moments. BM or PB samples were collected from children and adolescents with acute lymphoblastic leukemia (ALL), children and adolescents with acute myeloid leukemia (AML), and healthy individuals (HI) of the same age. For analysis of serum levels of BDNF was used sandwich enzyme immunoassay kit. When compared to HI, BDNF levels in patients with AL at diagnosis were significantly lower. Similar results were observed in patients during induction, consolidation, diagnosis and treatment of relapse. Similarly, BDNF levels were lower in patients receiving platelet transfusion and at diagnosis in patients that died. To characterize the effects of agonists and antagonists for neurotrophin in cell culture, samples of patients at diagnosis and at the time of induction treatment were used. Lymphocytes were extracted and, after plating, cells were treated with BDNF (Sigma B3795), NGF (Sigma, SRP3015) and K252a (Sigma, 05288) for 72 hours. Viability was assessed by exclusion of trypan blue method. Due to difficulties in cell culture, these data are still under analysis.
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Associação dos níveis de BDNF com volume do hipocampo no comprometimento cognitivo leve e na doença de Alzheimer

Borba, Ericksen Mielle January 2016 (has links)
Introdução: Perda de memória é um dos sintomas mais comuns em pacientes nos estágios iniciais da doença de Alzheimer; esses déficits são um reflexo do envolvimento da formação do hipocampo. O BDNF tem sido relacionado com a plasticidade do hipocampo. Neste sentido, as combinações de biomarcadores, como, por exemplo, a volumetria do hipocampo, pode apresentar um maior valor preditivo para diferenciar doença de Alzheimer do envelhecimento normal em pacientes com comprometimento cognitivo leve. Objetivo: A presente tese de doutorado teve como objetivo avaliar os níveis séricos do BDNF e o volume do hipocampo em pacientes com demência devido à doença de Alzheimer, Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e idosos saudáveis. Métodos: Para realização do estudo foram selecionados 10 idosos saudáveis, 10 CCL e 13 pacientes com demência devido à doença de Alzheimer pelos critérios NIA-AA. Todos participantes foram submetidos a uma avaliação cognitiva. Para as análises do BDNF, foi utilizado método de ELISA e para as análises de volumetria do hipocampo as imagens foram obtidas por meio de equipamento de ressonância de 1.5T e os volumes obtidos por meio do programa NeuroQuant®. Resultados: Idosos saudáveis apresentaram níveis séricos mais elevados de BDNF do que os CCL e pacientes com demência. O grupo de pacientes com demência apresentou menor volume total do hipocampo do que os idosos saudáveis e os CCL. Não houve correlação significativa do BDNF sérico com volume do hipocampo. Conclusão: Considerando nossos resultados em conjunto (baixos níveis de BDNF nos grupos CCL e demência devido à DA e menor volume do hipocampo na demência devido à AD), podemos supor que a diminuição dos níveis de BDNF ocorre antes da lesão neuronal expressa pela redução do hipocampo. / Introduction: Memory impairment is the most common symptom in patients in the early stages of Alzheimer's disease; this deficit is a reflection of the involvement of the hippocampal formation. BDNF has been linked to the hippocampal plasticity. Combinations of biomarkers, such as the hippocampal volumetry may have higher predictive value for differentiating Alzheimer's disease from normal aging in patients with mild cognitive impairment. Objective: The objective of present thesis was to evaluate serum levels of BDNF and hippocampal volume in patients with Mild Cognitive Impairment (MCI) and dementia due to Alzheimer's disease, and healthy elderly participants. Method: Ten healthy elderly subjects, 10 MCI and 13 patients with dementia due to Alzheimer's Disease (NIA-AA criteria) were selected for the study. All participants were assessed cognitively. The ELISA method was used for BDNF analysis, and the analysis of hippocampal volumetric images were acquired with 1.5T magnetic resonance equipment and volumes obtained with NeuroQuant® program. Results: Healthy elderly had higher BDNF serum levels than MCI and dementia due to AD patients. The group of dementia patients had lower total hippocampal volume than MCI and healthy elderly participants. No significant correlation between serum BDNF and hippocampal volume was observed. Conclusion: Taking our results together (lower BDNF levels in MCI and dementia due to AD and smaller hippocampal volume in dementia due to AD) we can hypothesize that the decrease of BDNF may start before the establishment of neuronal injury expressed by the hippocampal reduction.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Potencial terepêutico de inibidores de TRK no tratamento de sarcoma de Ewing : um estudo celular e molecular

Heinen, Tiago Elias January 2015 (has links)
O sarcoma de Ewing (SE) é um dos mais agressivos tipos de câncer pediátrico. Apesar dos significativos avanços no tratamento dessa doença, ainda há uma grande necessidade no aumento das taxas de cura, redução da toxicidade quimioterápica e redução da resistência ao tratamento. Tem sido proposto que SE provém de precursores neuronais, podendo ter sua fisiologia afetada, pois, por neurotrofinas (NTs). Examinamos a influência de receptores de NTs (Trks) em SE. Foram avaliadas a expressão proteica de NTs (NGF e BDNF) e seus receptores (TrkA e TrkB, respectivamente) em amostras de tumores de pacientes com SE, e a expressão de mRNA nas linhagens celulares RD-ES e SK-ES-1. O tratamento das linhagens com o pan-inibidor de Trks (K252a) modificou a morfologia celular e diminuiu a expressão de mRNA de NGF, TrkA, BDNF e TrkB. Ainda, a inibição de Trks diminuiu drasticamente a proliferação e capacidade clonogênica celular. Efeitos sinérgicos foram observados quando as células foram tratadas em conjunto com baixas doses de quimioterápicos, tanto em células selvagens de SE, quanto nas quais induzimos quimiorresistência. Esse estudo sugere, pela primeira vez, que a inibição de Trks reduz a proliferação e sobrevivência celular em SE, além de aumentar a sensibilidade ao tratamento quimioterápico. / Ewing's sarcoma (ES) is one of the most aggressive types of pediatric cancer. Despite significant advances in the treatment of this disease, there is still a great need in increasing cure rates, reducing chemotherapy toxicity and treatment resistance. It has been proposed that ES might derive from neuronal precursors and may be influenced, therefore, by neurotrophins (NTs). We have examined the influence of Trk neurotrophin receptors in ES. Protein expression of NTs (NGF and BDNF) and their receptors (TrkA, and TrkB, respectively) was detected in tumor samples from patients with ES, and mRNA expression was analyzed in the RD-ES, SK-ES-1 cell lines. Treating cells with a Trk Pan-inhibitor (K252a) altered cell morphology and decreased the mRNA expression of NGF, TrkA, BDNF, and TrkB. In addition, Trk inhibition dramatically decreased cell proliferation and clonogenic capacity. Synergistic effects were observed when cells were treated in combination with low doses of cytotoxic chemotherapeutics, both in normal ES cells and cells in which chemoresistance was induced. The results suggest for the first time that Trk inhibition can reduce the proliferation and survival of ES cells and sensitize them to cytotoxic chemotherapy.
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Anemia ferropriva e suas influências nos níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em crianças de um município da região norte do Rio Grande do Sul

Azevedo, Milene Urrutia de January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A anemia carencial pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, possivelmente em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, sendo o ferro, dentre todos, a mais presente. A anemia precoce pode alterar a fisiologiado hipocampoem desenvolvimento,a região do cérebro responsável pelo aprendizado e memóriade reconhecimento e fatores de crescimento como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).O estudo objetivou identificar a prevalência de anemia ferropriva em crianças do município de Vicente Dutra-RS e investigar possíveis alterações nos níveis séricos do BDNF em crianças com ferropenia. METODOLOGIA: Desenvolveu-se um estudo transversal quali-quatitativo, com crianças de 6 a 76 meses de idade, sendo a seleção dos participantes por conveniência. O estudo consistiu na aplicação de um questionário estruturado, contendo informações socioeconômicas, gestacionais, história médica pregressa e atual e dados antropométricos seguido por coleta de sangue através de punção. Nas amostras de sangue, foram analisadas as variáveis hemograma completo (hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio e red cell distribution width), ferro, ferritina, transferrina, capacidade ferropéxica, saturação da transferrina e dosagem de BDNF. RESULTADOS: O estudo desenvolveu-se no período de junho de 2014 a junho de 2015 com a participação de 255 crianças com idade entre 7 a 76 meses de ambos os sexos, sendo excluídas do estudo 11 crianças, totalizando 244 crianças com informações suficientes para a análise dos dados. Considerou-se 4 estágios de estoques de ferro no organismo sendo o primeiro considerado como normal apresentando 76,66 % (N=184), o segundo como depleção dos estoques sem a anemia estabelecida apresentando 7,91 % (N=19), considerados anêmicos 10 % (N=24) e anemia ferropriva 5,41% (N=13). A verificação dos dados do BDNF ocorreu com amostras de soro de 165 crianças consideradas válidas no estudo. Observou-se que nos 4 grupos não ocorreu diferenças significativas nas amostras, o que demonstra a não associação dos níveis de BDNF com os estágios de ferropenia no organismo. Também analisando a associação das variáveis hemoglobina, hematócrito, ferritina, transferrina e capacidade ferropéxica com o BDNF, não observou-se significância estatística, porém ferro (p=0,017), saturação da transferrina (p=0,048), VCM (p=0,014) e RDW (p=0,043) apresentaram-se significativas as associações. CONCLUSÃO: Esse estudo considerado pioneiro em humanos até o momento, detectou associações com parâmetros sanguíneos e BDNF. Os nossos resultados aqui apresentados refinam a nossa compreensão da função do ferro no desenvolvimento do cérebro. Sugere-se também que o estudo possa ser adaptado em futuras pesquisas para explorar os diferentes papéis do ferro no neurodesenvolvimento infantil. / INTRODUCTION: Anemia deficiency can be defined as a condition manifested by an abnormally low concentration of blood hemoglobin possibly that may be due to the lack of one or more essential nutrients, the most prevalent of which is iron. Early anemia can alter the developing hippocampal physiology, the brain region responsible for learning and recognition memory, and growth factors such as the brain-derived neurotrophic factor (BDNF). This study aimed to identify the prevalence of iron deficiency anemia in children from the municipality of Vicente Dutra-RS and to investigate possible changes in serum levels of BDNF in children with iron deficiency. METHODOLOGY: We conducted a cross-sectional qualitative and quantitative study with children between 6-76 months of age, in which participant selection was based on convenience. The study consisted on the administration of a structured questionnaire including socioeconomic and pregnancy information, medical history and current medical status, and anthropometric data followed by blood sample collection through puncture. The blood samples were analyzed for CBC (hemoglobin, hematocrit, mean corpuscular volume and red cell distribution width), iron, ferritin, transferrin, total iron-binding capacity, transferrin saturation and BDNF dosage. RESULTS: The study was conducted in the period from June 2014 to June 2015 with comprised 255 children aged 7-76 months of both sexes, 11 of which were excluded from the study, totaling 244 children with sufficient information for data analysis. We considered four stages of body iron storage: normal, present in 76,66% (N = 184), depleted stores without anemia, present in 7,91% (N = 19), anemic, present in 10% (N = 24) and iron deficiency anemia, present in 5,41% (N=13). The analysis of BDNF data was performed on serum samples from 165 children considered valid in the study. We observed that the 3 groups did not show significant differences in the samples, which demonstrates a lack of association between BDNF levels and the stage of body iron deficiency. In addition, the association between hemoglobin, hematocrit, ferritin, transferrin, and total iron-binding capacity and BDNF was not statistically significant, however, iron (p = 0.017), transferrin saturation (p = 0.048), MCV (p = 0.014) and RDW (p = 0.043) showed significant associations with BDNF. CONCLUSION: This study, currently regarded as a pioneer study in humans, has found weak associations between blood parameters and BDNF. The presented results refine our understanding of the role of iron in brain development. It also suggests that the study can be adapted to future research to explore the different roles of iron in children's neurodevelopment.
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Associação entre dieta e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com diagnóstico de esquizofrenia atendidos no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Guimarães, Lísia Rejane January 2008 (has links)
Introdução: Há um reconhecimento crescente de que a fisiopatologia da esquizofrenia (SZ) pode ser o resultado de uma desregulação na plasticidade sináptica, com alterações nas neurotrofinas. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é a neurotrofina mais amplamente distribuída no sistema nervoso central e é considerada uma proteína crucial na doença psiquiátrica. Evidência recente aponta o papel da dieta na regulação do BDNF. De acordo com os registros, em modelos animais, intervenções ambientais, tais como o tipo de dieta e interações sociais e familiares, alteram a concentração de BDNF. Objetivo: Nós realizamos um estudo transversal para examinar o efeito da intervenção da dieta nos níveis séricos de BDNF na esquizofrenia. Método: A amostra do estudo constou de 67 pacientes ambulatoriais caucasianos (51 homens e 16 mulheres) que participam do Programa de Esquizofrenia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os pacientes foram divididos em 2 grupos: com dieta hipocalórica e sem dieta hipocalórica. Dados de peso, altura e índice de massa corporal (IMC) foram coletados por um nutricionista ou um psiquiatra. A dieta hipocalórica consistiu na redução da ingestão de gordura saturada e açúcar, e no aumento da ingestão de frutas e vegetais. Foram coletadas amostras de 5ml de sangue de cada sujeito, através de venipunção sem anticoagulantes e os níveis séricos de BDNF foram medidos pelo método de "sandwich ELISA", utilizando um kit comercial de acordo com as instruções do fabricante.A amostra sangüínea foi obtida em um período de um mês, no mínimo, após a exposição à intervenção dietética. Resultados: Os níveis séricos de BDNF foram significativamente mais altos em pacientes com esquizofrenia submetidos à dieta hipocalórica (p = 0,023). Discussão: Junto às evidências prévias do efeito da dieta e da nutrição sobre os sistemas endócrino e imunológico e, conseqüentemente, sobre a expressão gênica, bioquímica e processos do envelhecimento, o estudo evidenciou que a dieta influenciou o curso e as respostas clínicas da doença psiquiátrica. Pesquisas adicionais para examinar a interação entre padrões de comportamento alimentar e a fisiopatologia subjacente podem resultar em insights sobre quais decisões baseadas em evidências, considerando intervenções dietéticas, podem ser tomadas em pessoas com doenças psiquiátricas importantes, tal como a esquizofrenia. / Introduction: There is an increasing recognition that the pathophysiology of schizophrenia (SZ) may be the result of a deregulation in synaptic plasticity, with downstream alterations in neurotrophins. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is the most widely distributed neurotrophin in the central nervous system and is regarded as a critically important protein in psychiatric illness. Recent evidence points to role for diet in regulating BDNF. In animal models, environmental interventions, in the form of diet, housing and social interactions, have been reported to alter the concentration of BDNF. Objective: We assessed a cross-sectional study, in order to examine the effect of diet intervention on BDNF serum levels in schizophrenia. Method: The study sample comprised 67 Caucasian outpatients (51 males and 16 females), currently participating in the Schizophrenia Program of a major teaching and public hospital in Porto Alegre, Brazil (Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA). Patients were divided into 2 groups: the ones on a hypocaloric diet and the ones not on a hypocaloric diet. Weight, height and BMI data were collected by a nutritionist or a psychiatrist. The hypocaloric diet consisted on reduction of saturated fat intake and sugar and increase in fruit and vegetables intake. Each subject had 5ml blood samples collected by venipuncture without anticoagulants and the BDNF serum levels were measured with a sandwich-ELISA, using a commercial kit according to the manufacturer's instructions. The blood sample was obtained a minimum of one month after the exposure of the dietary intervention. Results: Serum BDNF levels were significantly higher in patients with schizophrenia on hypocaloric diet (p=0.023). Conclusions: In addition to previous evidences of the effect of diet and nutrition over immune and endocrine systems and thus over gene expression, biochemistry and aging processes, the study evidenced that diet influenced the course and clinical outcomes of psychiatric illness. Additional research examining the interaction among patterns of nutritional food behavior with underling physiopathology may result in insights upon which evidence-based decisions regarding dietary interventions can be made in people identified with major psychiatric disorders, such as schizophrenia.
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Alvos moleculares em meduloblastoma : um estudo in vitro

Schmidt, Anna Laura January 2010 (has links)
Meduloblastoma é o tumor intracranial mais comum em crianças, provavelmente derivado de células precursoras da camada granular externa do cerebelo durante seu desenvolvimento. O tratamento padrão consiste em cirurgia, radioterapia e quimioterapia, que produzem graves sequelas nos pacientes e garantem uma sobrevida baixa, o que demonstra a necessidade de novas alternativas terapêuticas para a doença. Evidências demonstram que o receptor do peptídeo liberador de gastrina (GRPR) está superexpresso em diversos tumores humanos, assim como seu agonista (GRP) pode atuar como um fator de crescimento autócrino em tumores cerebrais. No presente estudo, avaliamos a expressão de GRPR e o efeito de seus agonistas, bombesina (BB) e GRP, além do antagonista RC-3095, sobre a viabilidade celular de linhagens de meduloblastoma humano DAOY, D283 e ONS76. Mostramos que meduloblastomas, apesar de expressarem GRPR, não têm sua viabilidade celular afetada por agonistas e antagonista desse receptor. Uma vez que há evidências de que BDNF (fator neurotrófico derivado de cérebro) esteja relacionado à diferenciação celular em meduloblastomas, também avaliamos o efeito de BDNF sobre a viabilidade celular das linhagens de meduloblastoma humano. As linhagens DAOY e D283 tiveram sua viabilidade celular reduzida pela presença de BDNF. Uma vez que a via da PKA tem sido implicada na iniciação e progressão de vários tumores, também avaliamos o efeito de rolipram, um inibidor de fosfodiesterase tipo IV, sobre a viabilidade celular das linhagens de meduloblastoma humano, sendo que rolipram reduziu a viabilidade celular de todas as linhagens estudadas. Os receptores de BDNF e a via da PKA podem, portanto, ser alvos moleculares promissores para o desenvolvimento de novas terapias para meduloblastomas. / Medulloblastoma is the most common intracranial tumor in children and is believed to arise from the precursor cells of the external granule layer of the developing cerebellum. The standard treatment, consisting of surgery, craniospinal radiotherapy and chemotherapy, produces severe sequelae in patients and provides a poor overall survival, indicating the need for new therapeutic alternatives for treating this disease. Evidences show that the gastrin releasing peptide receptor (GRPR) is overexpressed in various human tumors and its agonist (GRP) can act as an autocrine growth factor in brain tumors. In the present study, we evaluated GRPR expression, as well as the effect of its agonists, bombesin (BB) and GRP, and its antagonist RC-3095, over cell viability of the human medulloblastoma cell lines DAOY, D283 and ONS76. We found that medulloblastomas, in spite of expressing GRPR, do not have its viability affected by the presence of agonists and antagonist of this receptor. Since there are evidences that BDNF (brain-derived neurotrophic factor) is related to cell differentiation in medulloblastomas, we also evaluated the effect of BDNF over the viability of medulloblastoma cell lines. The viability of the cell lines DAOY and D283 was reduced by the presence of BDNF. Since the PKA pathway has been implicated in the initiation and progression of various tumors, we also evaluated the effect of rolipram, a phosphodiesterase IV inhibitor, over the viability of the same medulloblastoma cell lines and we found that rolipram inhibited the viability of all the cell lines studied. BDNF receptors, as well as the PKA pathway, may be therefore promising molecular targets for the development of new therapies for treating medulloblastomas.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.

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