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Variação geográfica e filogeografia de Sooretamys angouya (Fischer, 1814) (Cricetidae: Sigmodontinae) / Geographic variation and phylogeography of Sooretamys angouya (Fisher,1814) (Rodentia, Cricetidae)

Elisandra de Almeida Chiquito 03 December 2010 (has links)
Estudos taxonômicos e sistemáticos têm freqüentemente utilizado mais de uma ferramenta a fim de acessar, além da biodiversidade, a história evolutiva e biogeográfica. Comumente, o que temos são abordagens morfológicas e moleculares unidas, muitas vezes, corroborando uma a outra, resultando no reconhecimento de novos táxons de Oryzomyini, inclusive supraespecíficos, e nos seus padrões filogenéticos. Inserido nesse cenário, S. angouya já foi alvo de estudos taxonômicos e biogeográficos, no entanto, a vasta distribuição geográfica e a amplitude de habitats que S. angouya ocupa sugerem a possibilidade de existência de algum grau de variação intraespecífica, o que torna a espécie um ótimo modelo para um estudo de variação geográfica e filogeográfica. Meu objetivo foianalisar qualitativa e quantitativamente as amostras de S. angouya ao longo da sua distribuição a fim de avaliar a existência de variação em nível morfológico e molecular. A metodologia de agrupamentos de localidades próximas e/ou pertencentes a uma mesma unidade geográfica foi empregada a fim de incrementar o número amostral. As análises morfométricas e morfológicas foram conduzidas em indivíduos adultos de acordo com o desgaste dos molares e de ambos os sexos. Os caracteres morfométricos consistiram em cinco dimensões corpóreas e 18 crânio-dentárias. As normalidades uni e multivariada dos dados foram testadas através dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Kurtose de Mardia, respectivamente. A análise de variação geográfica baseou-se em diagramas Dice-Leraas e Análises Discriminantes. A análise qualitativa da morfologia foi realizada com base em caracteres de pelagem e crânio-dentários. As análises moleculares foram conduzidas com um fragmento de 675 pb do gene mitocondrial do Citocromo b de 48 indivíduos. As árvores foram construídas pelos métodos de Máxima Verossimilhança, Máxima Parcimônia e Neighbour- Joining. Foi também conduzida uma análise da rede de haplótipos e calculadas as estatísticas básicas. A distribuição geográfica de S. angouya é limitada pelas localidades Conceição do Mato Dentro, MG, ao norte; Arroio Grande, RS, ao sul; Venda Nova, ES, a leste e Isla El Chapetón, no Rio Paraná em Entre Ríos, Argentina, abrangendo toda a região costeira do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul e adentrando ao interior. As análises morfométricas mostraram que existe uma discreta diminuição nos valores médios do comprimento craniano e corpóreo no sentido norte-sul e mais acentuada no sentido leste-oeste. No entanto, a amostra proveniente do Paraguai, extremo oeste da distribuição, apresenta crânios tão longos, porém mais robustos, e dimensões corpóreas maiores que a amostra de Boracéia e Casa Grande, em SP. Qualitativamente, aspectos crâniodentários e corpóreos não exibiram variação relacionada com a geografia, embora variem dentro da espécie. Foi obtido um alinhamento de 675 pb do Cit b de 48 indivíduos de S. angouya provenientes de ES, RJ, SC, RS e Paraguai. As quatro análises de variação molecular conduzidas não mostraram haver uma clara estruturação geográfica dos haplótipos, exceto por um subclado suportado por altos valores de bootstrap onde estão contidos quatro haplótipos exclusivamente paraguaios, da região da bacia do rio Tebicuary. Concluiu-se que existe variação geográfica em S. angouya e que esta pode ter sido gerada por eventos recentes. / Taxonomic and systematic studies have often used more than one tool to recover information on biodiversity, but also on the biogeography and evolutionary history. Commonly, morphological and molecular approaches are used together, sometimes corroborating each other, resulting in the recognition of new Oryzomyini taxa, including supraespecifics level, throughout phylogenetic patterns. Sooretamys angouya exhibits a wide geographic distribution and occupy a large range of habitats, which suggests the possibility of some degree of intraspecific variation, which makes the species an excellent model for geographic variation and phylogeographic studies. The goal of this study was to analyze qualitatively and quantitatively the samples of S. angouya throughout its distribution, and to evaluate the existence of variation in morphological and molecular level. I pooled nearby localities and / or those localities included in a single geographic in order to increase the sample size. The morphological and morphometric analysis were conducted on adults males and females, according to the patterns of molar wear. The morphometric characters employed were five external body measurement from museum labels and 18 cranial and tooth measurements. The univariate and multivariate normality of data were tested using the Kolmogorov-Smirnov and Mardia\'s kurtosis tests, respectively. The analysis of geographic variation was based on Dice-Leraas diagrams and Discriminant Analysis. The qualitative analysis of morphology was based on characters of pelage and skull-dental. Molecular analysis was conducted with a fragment of 675 bp of mitochondrial cytochrome b gene of 48 individuals. The trees were constructed by the methods of Maximum Likelihood, Maximum Parsimony and Neighbour-Joining. It has also conducted a network analysis of haplotypes and calculated basic statistics. The geographical distribution of S. angouya is limited by the localities Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, north, Arroyo Grande, RS, south, Venda Nova, ES, east and Isla El Chapetón, Rio Parana in Entre Rios, Argentina, covering the entire coastal region of Espírito Santo to Rio Grande do Sul and into the interior. Morphometric analysis showed that there is a slight reduction in mean body length and head north to the south and steeper in the eastwest. However, the sample from Paraguay, the westernmost collection localities, exhibit long and robust skulls, apparently larger than the sample Boracéia- Casa Grande, SP. Qualitatively, dental and cranial features exhibited no tangible variation linked to geography, although they vary within species. We obtained an alignment of 675 bp of Cyt b from 48 individuals of S. angouya from ES, RJ, SC, Brazil and Paraguay. The four molecular analysis of variance conducted have not shown a clear geographic structure of haplotypes, except for one subclade supported by high bootstrap values which are contained only four haplotypes Paraguayans, the region\'s river basin Tebicuary. It was concluded that there is geographic variation in S. angouya and that this may have been generated by recent events.
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Pequenos mamíferos não voadores da estação ecológica de Bananal, SP / Nonvolant small mammals of Estação Ecológica de Bananal, SP

Edson Fiedler de Abreu Júnior 27 February 2014 (has links)
A Floresta Atlântica comparada a outros biomas brasileiros é proporcionalmente o mais diverso em espécies de mamíferos e com a maior taxa de endemismo. Dentre todos os mamíferos do Bioma, os pequenos não voadores constituem o grupo mais diversificado, representando acima de um terço da diversidade total, com cerca de 105 espécies. Contudo, ainda estamos longe da compreensão ideal de diversos aspectos que acercam a delimitação de grande parte destas espécies, como a amplitude da variação morfológica, suas relações filogenéticas e suas características biogeográficas. Em parte, isto se deve a falta de estudos que integram estas questões, por exemplo, através da descrição detalhada de faunas locais, como tem ocorrido para a região Amazônica. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo reconhecer a fauna de pequenos mamíferos não voadores da Estação Ecológica de Bananal (EEB), região nordeste do Estado de São Paulo, e apresentá-la através de uma lista comentada; além de discutir alguns aspectos biogeográficos do grupo no Bioma. Para isto foram examinados cerca de 550 espécimes colecionados nos anos de 2003, 2004 e 2011 na EEB e depositados no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP); foram examinados ainda, para fins comparativos, espécimes provenientes de outras localidades da Floresta Atlântica e depositados em coleções científicas do Brasil e do exterior. Os espécimes foram analisados sob aspectos morfológicos, através de analises qualitativas e quantitativas de morfologia externa e crânio-dentária, e moleculares, através do sequenciamento do gene mitocondrial do citocromo b. Compõem a lista comentada de pequenos mamíferos não voadores da EEB um total de 31 espécies, sendo seis marsupiais didelfídeos, 22 roedores sigmodontíneos e três roedores equimídeos. Para estes, são apresentadas informações padronizadas, como localidade tipo; distribuição geográfica atualizada; identificação, com informações de variação morfológica; comentários taxonômicos; posicionamento filogenético; e observações de campo. A EEB destaca-se como uma das localidades mais ricas da Floresta Atlântica, sendo local de ocorrência de algumas das mais raras espécies de pequenos mamíferos não voadores do Bioma, como: Drymoreomys albimaculatus, Rhagomys rufescens e Phaenomys ferrugineus. Uma análise de similaridade entre localidades da Floresta Atlântica, baseada na riqueza de espécies do grupo em questão, demostrou que o mesmo pode ser dividido em cinco regiões faunísticas distintas. Neste cenário, a EEB foi inserida na região \"Sudeste-serrana\", apresentando alta similaridade com a R.F do Morro Grande e com o P.E. Intervales. Filogeograficamente, as espécies da EEB apresentam diferentes níveis de estruturação e, em geral, exibem uma maior proximidade aos espécimes provenientes de localidades entre o sul de São Paulo e o sul da Bahia. Com este estudo, comprova-se a importância da região sudeste da Floresta Atlântica em termos de diversidade e ocorrência de espécies raras; demostrou-se que o as espécies de pequenos mamíferos não estão homogeneamente distribuídas no Bioma, existindo consistentes regionalizações; e corroborou-se a relevância da região sudeste, nos processos de diversificação das espécies. / Compared to other Brazilian biomes, the Atlantic Forest is proportionally the most diverse in species of mammals, exhibiting the highest rate of endemism. Among all Atlantic Forest mammals, the nonvolant small mammals are the most diversified group and represents more than a third of total richness, with nearly 105 species. However, we are still far from understanding many aspects involved on the delimitation of most species, such as the magnitude of morphological variation, phylogenetic relationships and biogeographic history. This is a consequence of the lack of studies integrating these issues, for instance, through detailed description of local faunas, as has been occurred in the Amazon region in the last few years. In this context, the main objective here was to inventory the nonvolant small mammals fauna of Estação Ecológica de Bananal (EEB), northeast of São Paulo State, and present it in a detailed and commented list; I also aimed to discuss some biogeographic aspects of the group in Atlantic Forest. I analyzed about 550 specimens collected in the years 2003, 2004 and 2011 and deposited in the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP); as well as specimens from others localities in Atlantic Forest and deposited in scientific collections in Brazil and abroad, to compare with EEB specimens. The specimens were analyzed through morphological features, such as qualitative and quantitative analysis of external and cranial morphology, and through molecular traits, with mitochondrial cytochrome b gene sequencing. The EEB nonvolant small mammals list comprised 31 species, among them six didelphid marsupials, 22 sigmodontine rodents and three echimyid rodents. For all species, I present the following itens: type locality; geographic distribution; identification, with information about morphological variation; taxonomic remarks; phylogenetic relationships; and field observations. The EEB stands out as one of the richest localities in the Atlantic Forest, where occur some of the rarest species of nonvolant small mammals of the Atlantic forest Biome, such as Drymoreomys albimaculatus, Rhagomys rufescens and Phaenomys ferrugineus. A cluster analysis between Atlantic Forest localities, based on species richness (species presence or absence), showed us that the Biome can be divided in five distinctive faunal regions. The EEB was placed in a region named \"Sudesteserrana\", displaying high similarity with R.F. do Morro Grande and P.E. Intervales. Regarding the phylogeography approach, EEB species exhibited different levels of structure, exhibiting greater genetic proximity to specimens from localities across south of São Paulo and southern Bahia. As the main conclusion, this study demonstrated the importance of the southeastern Atlantic Forest in terms of diversity and occurrence of rare species; it also showed that species of nonvolant small mammals are not homogeneously distributed in the Biome, as a consequence of the consistent regionalization found across them; and it corroborated the relevance of the southeastern portion of Biome in the species diversification process.
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Estudos biossistematicos em especies de Hoffmannseggella H.G. Jones (Orchidaceae: Laeliinae) ocorrentes em complexos rupestres de altitude / Biosystematic studies in Hoffmannseggella H.G. Jones (Orchidaceae: Laeliinae) occuring in altitude rocky complexes of Brazil

Verola, Christiano Franco 17 January 2008 (has links)
Orientadores: João Semir, Vera Nisaka Solferini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T01:49:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Verola_ChristianoFranco_D.pdf: 10625038 bytes, checksum: b967e9a3a66d2136c32eb7131de9a7ef (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo:Um estudo biossistemático foi realizado no gênero neotropical e endêmico do Brasil, Hoffmannseggella H.G. Jones. Este gênero é caracterizado por ser exclusivamente rupícola e apresentar flores de cores variadas, vívidas e contrastantes. As espécies estão distribuídas ao longo dos complexos rupestres de altitude, principalmente na região sudeste (MG, RJ e ES) e nordeste (BA). Foram descritos os padrões de distribuição geográfica para 34 espécies de Hoffmannseggella e três espécies de Dungsia, por meio de técnicas de georeferenciamento. Os resultados indicaram a formação de quatro subconjuntos de espécies: Chapada Diamantina - BA, centro-sul e centro-norte da Cadeia do Espinhaço - MG, e Complexos Rupestres do RJ/ES. As análises de PAE (Parsimony Analysis of Endemicity) e Modelagem Ecológica indicaram 12 áreas prioritárias para conservação, além de três áreas complementares para garantir a manutenção e sobrevivência destas espécies. São apresentados os resultados da datação molecular com ênfase em Hoffmannseggella, incluindo gêneros relacionados, sob uma perspectiva histórico-evolutiva. O cenário biogeográfico e histórico mais provável em Laeliinae, indica o surgimento e confinamento das espécies basais do grupo na América Central no Mioceno, com posterior irradiação de grupos derivados para a América do Sul, através da ligação parcial entre Ilhas da ¿Proto América Central¿. Os principais eventos de cladogênese em Hoffmannseggella não estão associados a áreas específicas, mas a múltiplos eventos associados à expansão e retração de áreas campestres ocorridas entre o Plioceno e o Pleistoceno. Foram realizados estudos de biologia floral e ecologia da polinização em oito espécies de Hoffmannseggella, com atenção aos mecanismos de isolamento reprodutivo entre espécies sincronopátricas. As espécies são polinizadas por himenópteros de diferentes famílias, com sistemas de polinização não específicos e baseados no engano do polinizador, contrariando suposições anteriores que caracterizavam estas espécies como ornitófilas. O estudo dos sistemas reprodutivos de 13 espécies em 36 diferentes populações revelou que a maioria das espécies é auto-incompatível, porém uma mesma espécie pode apresentar diferentes sistemas reprodutivos dependendo da população. A quebra da autoincompatibilidade em algumas espécies está fortemente associada à ocorrência da poliploidia, situação relativamente comum em Angiospermas, mas descrita pela primeira vez em Orchidaceae. A quebra da auto-incompatibilidade parece conferir vantagens ao estabelecimento de linhagens poliplóides em Hoffmannseggella, pois estas espécies apresentam mecanismos de auto-polinização espontânea. Foi realizado um estudo cromossômico, no qual foram obtidas contagens inéditas para 12 espécies e dois híbridos naturais em 24 diferentes populações, enfatizando a importância da poliploidia para a evolução deste grupo. Algumas espécies apresentaram citótipos, que foram discutidos sob uma visão citogeográfica e evolutiva, com ênfase nos principais mecanismos associados ao estabelecimento de complexos poliplóides. A poliploidia é um fenômeno relativamente recente em Hoffmannseggella, e surgiu independentemente várias vezes ao longo da sua história evolutiva. É descrita uma nova espécie, H. viridiflora, morfologicamente relacionada com as espécies de escapos curtos, flores pequenas e amarelas, ocorrentes no Planalto de Diamantina - MG. Por fim é apresentada uma visão biossistemática geral e conservacionista que revela os principais problemas associados à manutenção de áreas naturais com grande diversidade de espécies de Hoffmannseggella / Abstract: A biosystematic study of the neotropical and Brazilian endemic genus Hoffmannseggella H. G. Jones was carried out. This genus is characterized by rupiculous habit, with varied-contrasting flowers colors. These species are distributed at high altitude rocky complexes, mainly in the Southeast (MG, RJ and ES) and Northeast (BA). The geographic distribution patterns of 34 Hoffmannseggella and three Dungsia species by GIS techniques were described. The results point to four sub-sets of species groups: Chapada Diamantina - BA, Northern and Southern part of Central area of the Espinhaço Range ¿ MG and rocky complexes of RJ/ES. Parsimony analysis of endemicity and ecological modeling indicated 12 priority areas for conservation and more three complementary areas to guarantee the species survival for a long time. The results of molecular dating are presented, with emphasis on Hoffmannseggella, including related genera, in a historical-evolutive perspective. The most probable biogeographic and historical scenario in Laeliinae points to the origin and confinement of basal species in Central America in the Miocene, with posterior irradiation of derivated groups to South America, through a partial link by islands in ¿Proto Central America¿. The main cladogenesis events in Hoffmannseggella are not associated with specific areas, but happen in multiple events associated to the expansion and retraction of open vegetation in the Plio-Pleistocene. Floral biology and pollination ecology studies were carried out in eight Hoffmannseggella species, with attention to the reproductive isolation mechanisms between sincronopatric species. Hoffmannseggella species are pollinated by small bees (Hymenoptera) of different families, with unspecific and deceit based pollination systems that discredit previous suppositions that characterized Hoffmannseggella as ornithophilous. Breeding system studies of 13 species and 36 different populations revealed that most species are self-compatible, but the same species can present different breeding systems depending on the population. The break up of self-incompatibility in some species is associated to polyploidy, and this phenomenon is relatively frequent in Angiosperms, but had been never described in orchids. Selfcompatibility in polyploid species can confer advantages in establishment of polyploid lineages. A review of chromosome numbers in Hoffmannseggella, show new counts for 12 species and two natural hybrids in 24 different populations, with emphasis in the importance of polyploidy for the evolution of this group. Some species presented different cytotypes, and this is discussed in a cytogeographic and evolutive perspective, with emphasis on the main factors related with establishment of polyploid complexes. Polyploidy is a recent phenomenon in Hoffmannseggella, but can appear independently many times in its evolutionary history. A new species, H. viridiflora, is described and morphologically related to species with short racemes, yellow and smaller flowers, occurring at the Diamantina Plateau - MG. Finally, we present a general biosystematic and conservationist view, which points the main problems associated with the maintenance of natural areas with high diversity of Hoffmannseggella species / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Taxonomia, sistemática e biogeografia de Brachyrhamdia Myers, 1927 (Siluriformes: Heptapteridae), com uma investigação sobre seu mimetismo com outros siluriformes / Taxonomy, systematics and biogeography of Brachyrhamdia Myers, 1927 (Siluriformes: Heptapteridae), with an investigation into its mimicry with other siluriformes

Veronica de Barros Slobodian Motta 10 April 2013 (has links)
Brachyrhamdia é um gênero de bagres da família Heptapteridae do norte da América do Sul, ocorrendo nas bacias Amazônica (incluindo o Tocantins), do Orinoco e das Guianas. O presente trabalho compreende uma revisão taxonômica do gênero, com sua análise filogenética e inferências biogeográficas decorrentes. Atualmente, Brachyrhamdia é considerado ser constituído por cinco espécies, às quais este trabalho inclui a descrição de duas espécies novas, além do reconhecimento de uma possível terceira espécie. A análise filogenética confirmou o monofiletismo do gênero, apesar de colocá-lo como um agrupamento apical dentro de um grupo de Pimelodella, enquanto Pimelodella se demonstrou parafilético. Brachyrhamdia marthae e B. meesi são espécies-irmãs, basais a B. heteropleura, Brachyrhamdia sp. nova \"Araguaia-Tocantins\" e um grupo monofilético composto por B. imitator, B. rambarrani e Brachyrhamdia sp. nova \"Amanã\". As áreas de distribuição das espécies de Brachyrhamdia encerram localidades de terras baixas Amazônicas, em rios tipicamente de terras baixas ou de natureza mista, com uma porção de escudo. Fora isso, as espécies de Brachyrhamdia possuem possíveis associações miméticas com outras espécies de siluriformes, especialmente com o gênero Corydoras. Apesar da ausência de registros ecológicos do compartilhamento do mesmo nicho, em todas as localidades onde é encontrada uma espécie de Brachyrhamdia em particular também é encontrada outra espécie de siluriforme com grandes semelhanças no padrão de coloração, da qual se infere uma associação mimética. / Brachyrhamdia is a catfish genus of Heptapteridae family from northern South America, occurring in Amazonic (including Tocantins), Orinoco and Guyana basins. This work encompasses a taxonomic revision of the genus, as its phylogenetic analysis and derived biogeography\'s inferences. Nowadays, Brachyrhamdia is known to be constituted by five species, and this work includes the description of two new species, and recognizes a possible third species. The phylogenetic analysis confirmed the genus\' monophyletism, in spite of beign an apical grouping within Pimelodella, which is estabilished as paraphyletic. Brachyrhamdia marthae and B. meesi are sister-species, basal to B. heteropleura, Brachyrhamdia new species \"Araguaia-Tocantins\" and a monophyletic group compound by B. imitator, B. rambarrani and Brachyrhamdia new species \"Amanã\". The areas of distribution of Brachyrhamdia species are delimited within Amazonic lowlands, in tipically lowlands rivers or composite systems, which drains shield areas as well. Furthermore, Brachyrhamdia species have possible mimetic associations with other siluriforms, especially Corydoras. Despite the lack of ecological records about shared niche, in all Brachyrhamdia species localities is also found another siluriform species regarding huge coloration similarities, which the mimetic association is inferred.
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Distribuição, modelagem ecológica e conservação de aves florestais, endêmicas e/ou ameaçadas de extinção na mata atlântica nordestina / Distribution, ecological modeling and conservation of forest birds, endemic and/or threatened birds in the northeastern atlantic forest

PEREIRA, Glauco Alves 23 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-05-11T15:38:12Z No. of bitstreams: 1 Glauco Alves Pereira.pdf: 2610242 bytes, checksum: 9df0e14131c1138d6879358ccb530d2a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-11T15:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glauco Alves Pereira.pdf: 2610242 bytes, checksum: 9df0e14131c1138d6879358ccb530d2a (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Pernambuco Endemism Center is the sector of the Atlantic Forest situated in the states of Alagoas, Pernambuco, Paraíba, and Rio Grande do Norte. This is the most devasted area of whole dominium, with a large number of endemic, and/or threatened birds. In this study, we analyzed the geographic range and performed the modeling of forest, endemic, and/or threatened birds, in addition to check and suggest important areas for bird conservation. We also examined the current and potential range of two birds considered Critically Endangered (Leptodon forbesi and Phaethornis margarettae camargoi) by ecological niche modeling, using the algorithm of maximum entropy (Maxent). To these two taxa we analyzed all records from 1987 to 2015, the vegetation type with highest number of records and we reviewed their conservation status. Both birds of the three target groups as the two birds modeled separately had a higher concentration of records and greater suitability potential in Alagoas and Pernambuco. There was no relationship between vegetation types and distribution of the birds of the three groups, but those were more abundant in moist forests, while the drier parts of the study area showed little representation. The protected areas were well representative at set of endemic and/or endangered birds, but some important areas for bird conservation did not have any protected forest fragment. We suggested update the conservation status of L. forbesi to 'Endangered' and P. margarettae camargoi to 'Vulnerable'. Urgent conservation actions must be taken in the Pernambuco Endemism Center due to the high degree of forest fragmentation, the high number of endemic and threatened taxa and the restricted distribution area of endemics. In future plans for the creation of protected areas, it must prioritize those areas overlapped the IBA's, because of the large number of endemic and/or threatened birds. / O Centro de Endemismo Pernambuco é o setor nordestino da Mata Atlântica situado nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Esta é a área mais degradadada de todo o domínio, possuindo um grande número de táxons de aves florestais, endêmicos e/ou ameaçados de extinção. Nesse estudo, foi analisada a distribuição geográfica e realizada a modelagem de aves florestais, endêmicas e/ou ameaçadas de extinção, além de se verificar e sugerir importantes áreas para a conservação das aves. Também foi analisada a distribuição atual e potencial de duas aves consideradas Criticamente Ameaçadas (Leptodon forbesi e Phaethornis margarettae camargoi) através da modelagem de nicho ecológico, utilizando-se o algorítimo de Máxima Entropia (Maxent). Para esses dois táxons foram analisados os registros de 1987 a 2015, o tipo vegetacional onde há maior número de registros e foram revistos os seus status de conservação. Tanto as aves dos três grupos-alvos como as duas espécies modeladas separadamente tiveram maior concentração de registros e maior adequabilidade potencial em Alagoas e Pernambuco. Não houve relação entre os tipos vegetacionais e a distribuição das aves dos três grupos, porém essas se mostraram mais abundantes nas florestas úmidas, ao passo que as partes mais secas da área de estudo apresentaram pouca representatividade. As Unidades de Conservação foram bem representativas na conservação do conjunto de aves endêmicas e/ou ameaçadas, porém algumas áreas importantes para a conservação das aves não possuem nenhum fragmento florestal protegido. É sugerido que L. forbesi tenha seus status de conservação atualizado para a categoria „Em Perigo‟ e P. margarettae camargoi para „Vulnerável‟. Medidas urgentes de conservação devem ser tomadas no Centro de Endemismo Pernambuco devido ao alto grau de fragmentação florestal, ao elevado número de táxons endêmico e/ou ameaçados e a restrita área de distribuição dos endemismos. Em futuros planos para a criação de Unidades de Conservação, devem-se priorizar aquelas áreas sobrepostas às Important Bird Areas, devido ao elevado número endêmicos e/ou ameaçados.
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Análise das intervenções antrópicas no manguezal do rio Cachoeira, Ilhéus, Bahia / ANALYSIS OF ANTROPIC INTERVENTIONS IN THE MANGROVE OF THE CACHOEIRA RIVER, ILHÉUS, BAHIA, BRAZIL.

Martins, Patrick Thomaz de Aquino 01 July 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The mangrove of the Cachoeira River is larger one of the county of Ilhéus, Bahia, Brazil. It possesses in its limits, urban, agricultural and suburban spaces, which provoke a range of impacts of the most varied forms. Aiming to characterize this mangrove, we used geoprocessing techniques, identification of possible tensors and phytosociologic parameters, and we searched correlations with spatial dynamics, its structure and established structure and parameters, and its relations with the tensors of human origin. It was observed that, along a 21 years period (1987, 1994, 2001 and 2008), the urban mesh went in direction to the mangroves of the left margin of the Cachoeira River, well-known as the Teotônio Vilela district, suppressing some parts of this ecosystem. On the other hand the mangrove areas located on the right margin of the river did not suffer notable modifications of the space. The main impacts currently incident to the mangrove of the Cachoeira River are directly (negatively) linked to the Teotônio Vilela district, as earthworks, cuts, solid effluents; and (positively) to the agricultural zone, due firstly to the preservation of the Atlantic forest remnants and the cacao tree culture system. Although the offensive noticed, the mangrove vegetation showed a structural characteristic pattern of areas naturally environmentally stressed, as the type of sediment or distance to the sea. Remaining the alteration pattern that occurred in recent years, it is expected that the Cachoeira River will have each time less mangrove on its left edge and conserved on its right edge. The monitoring of this possible dynamics and the disturbs that currently occur in the mangrove, the estuary itself and the river basin where they are inserted, as well as of the penalty applications foreseen in the law to the responsible of environmental crimes, so that this scheme becomes mitigated. This problematic shows to be a social question, and its solution looks for this end. While nothing is done, the county gains space close to the urban center, while in the same time, it loses a valuable ecosystem, with possible social problems in a next future. / O manguezal do Rio Cachoeira é o mais extenso do município de Ilhéus, Bahia. Possui em seus limites espaços urbanos, rurais e periurbanos, os quais geram impactos das mais variadas formas. Com o intuito de caracterizar esse manguezal, buscando correlações com a dinâmica espacial, sua estrutura e parâmetros estabelecidos, e suas relações com os tensores de origem antrópicos, foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, identificação in loco de possíveis tensores e parâmetros fitossociológicos. Observou-se que, em um período de 21 anos (1987, 1994, 2001 e 2008), houve o avanço da malha urbana em direção aos manguezais da margem esquerda do Rio Cachoeira, notoriamente o bairro Teotônio Vilela, chegando a suprimir algumas partes desse ecossistema. Em contrapartida, as áreas de manguezal localizadas à margem direita do rio não sofreram modificações espaciais representativas. Os principais impactos atualmente incidentes ao manguezal do Rio Cachoeira estão diretamente ligados ao bairro Teotônio Vilela (negativamente), como aterros, cortes, efluentes sólidos; e a zona rural (positivamente), com destaque à preservação de remanescentes da mata atlântica e ao sistema de cultivo do cacaueiro (cabruca). Apesar da ofensiva notada, a vegetação de mangue possui um padrão estrutural característico de áreas com tensores ambientais naturais, como o tipo do sedimento ou distância do mar. Permanecendo o modelo de alteração ocorrido nos últimos anos, estima-se que o rio Cachoeira terá cada vez menos manguezais à sua margem esquerda e tenha conservado os da margem direita. Torna-se necessário o monitoramento dessa possível dinâmica e dos distúrbios atualmente presentes no manguezal, do próprio estuário e da bacia hidrográfica onde estão inseridos, bem como da aplicação de penas previstas na lei aos responsáveis por crimes ambientais, para que esse cenário venha ser mitigado. Essa problemática demonstra ser uma questão de cunho social, sendo sua solução voltada a esse fim. Enquanto nada for feito, o município ganha território, enquanto, concomitantemente, perde um ecossistema de inestimável valor, com possíveis problemas sociais num futuro próximo.
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Distribuição de plantas lenhosas e relações históricas entre a Amazônia, a Floresta Atlântica Costeira e os brejos de altitude do Nordeste brasileiro

Maurício Melo Santos, André January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4499_1.pdf: 911403 bytes, checksum: 7991d2a32654a7dd7be890d03c0e5a9e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No Brasil, a evolução geomorfológica imposta pelas flutuações climáticas do Quaternário explica parte da atual distribuição da biota. Então, foi realizada uma Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) para analisar o padrão de distribuição da flora do Centro de Endemismo Pernambuco a partir de uma abordagem histórica. Três cladogramas mais parcimoniosos foram encontrados. A árvore de consenso para estes cladogramas, gerada pelo método Nelsen, sugeriu uma separação basal cladisticamente bem suportada entre a floresta Amazônica e a floresta Atlântica costeira, dividindo o Centro de Endemismo Pernambuco em duas sub-regiões, a floresta Atlântica de terras baixas e floresta Atlântica montana. Entre os brejos, a separação ocorreu nos limites dos brejos de Pesqueira e Brejo da Madre de Deus. Estes resultados sugerem que o surgimento de barreias climáticas e ecológicas durante as expansões e retrações da floresta úmida teria influenciado de forma significativa à distribuição das plantas lenhosas no Nordeste brasileiro. Então, são apresentadas razões pelas quais planos de conservação envolvendo conexões por corredores devem considerar os mais recentes relacionamentos históricos entre as localidades. Além disso, como no Nordeste não existem modelos sobre os quais sejam possíveis testes de congruência entre os cladogramas gerados neste estudo, o modelo aqui encontrado é proposto como ponto de partida para novas investigações biogeográficas envolvendo outros grupos taxonômicos
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Distrubuição altitudinal de plantas lenhosas e relações históricas entre a Floresta Atlântica do Sul Sudeste e o Centro de Endemismo Pernambuco

Rodrigues Cavalcanti, Deyvson January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4652_1.pdf: 727749 bytes, checksum: 98266a253c7792c57233b626f106015c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / No presente trabalho foi testada a hipótese de D. Andrade-Lima, segundo a qual as espécies arbóreo-arbustivas da floresta Atlântica do Sul-Sudeste do Brasil estão presentes no Centro de Endemismo Pernambuco, com maior freqüência nas florestas serranas. Foi testada, também, a hipótese de que as florestas serranas do Centro Pernambuco apresentam relações históricas mais estreitas com a floresta Atlântica do Sul-Sudeste do que com a floresta de terras baixas do referido Centro. Foi gerado uma lista base de espécies co-ocorrentes entre essas duas unidades biogeográficas, a qual foi submetida a análises de distribuição altitudinal no Centro Pernambuco. A Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) foi utilizada para encontrar as relações históricas entre distintos núcleos florestais. Pudemos observar um percentual significativamente maior (62%) de espécies ocorrendo exclusivamente nas florestas serranas do Centro Pernambuco. As relações históricas encontradas ratificaram o padrão altitudinal testado, bem como apontaram para uma maior proximidade entre as florestas serranas do Agreste e a floresta de terras baixas no Centro Pernambuco. A hipótese de D. Andrade-Lima foi corroborada e o padrão de distribuição sulatlântico-nordestino apresenta-se cladisticamente estruturado e estatisticamente comprovado
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Priorização de ecorregiões para a conservação de vertebrados terrestres / Ecoregion priorization for terrestrial vertebrate conservation

Loyola, Rafael Dias 12 May 2008 (has links)
Orientador: Thomas Michael Lewinsohn / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T00:31:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Loyola_RafaelDias_D.pdf: 14476866 bytes, checksum: c3233f8ed69a9d1f787b6862157bb260 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Procurei identificar prioridades de conservação para vertebrados terrestres em diferentes escalas geográficas (da regional/continental à global), usando ecorregiões como unidades geográficas. Mais especificamente, avaliei (1) a correlação entre riqueza e endemismo exibida por vertebrados terrestres que ocorrem em ecorregiões do Brasil e a eficiência de cada classe de vertebrados terrestres (anfíbios, répteis, aves e mamíferos) como grupos indicadores para a identificação de prioridades de conservação em ecorregiões brasileiras; (2) identifiquei ecorregiões prioritárias para a representação eficiente de todos os vertebrados terrestres, incluindo aqueles endêmicos e ameaçados de extinção, na região Neotropical, e o quanto essas ecorregiões representam da fauna existente nessa província biogeográfica; (3) identifiquei ecorregiões prioritárias para a representação eficiente de todos os anuros (Amphibia: Anura) ameaçados de extinção na região Neotropical e como a inclusão de características da história de vida (e.g. modo reprodutivo) desse grupo no processo de priorização pode auxiliar no delineamento dessas áreas prioritárias; (4) de maneira similar, assinalei ecorregiões prioritárias para a conservação de todos os carnívoros (Mammalia: Carnivora) na região Neotropical e no mundo, e como a inclusão de características ecológicas, evolutivas e da história de vida desse grupo - associadas a custos econômicos (US$/km2) da aquisição de terras em ecorregiões - pode auxiliar no delineamento dessas áreas prioritária. Os resultados apontam, de maneira geral, ecorregiões localizadas no sul do México, América Central, Andes tropicais, sul da América do Sul, sudeste asiático e Filipinas, e a Mata Atlântica brasileira como áreas de extrema relevância, cuja conservação eficiente, por meio de redes de reservas cuidadosamente implementadas, poderia minimizar consideravelmente as ameaças atuais aos vertebrados terrestres. A identificação de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade que vão de uma escala regional/continental à global, é apenas um primeiro passo no estabelecimento de estratégias de conservação in-situ que garantirão a persistência de espécies por períodos ecológicos e evolutivos relevantes para sua existência. Os trabalhos incluídos nessa tese reforçam o arcabouço teórico e metodológico da avaliação de conservação e oferecem bases científicas para o delineamento de regiões prioritárias para a conservação de biodiversidade em um mundo em constante mudança. / Abstract: I aimed to identify conservation priorities for terrestrial vertebrates across different spatial scales (from regional/continental to global), using ecoregions as geographic units. I have evaluated, in particular, (1) the congruence between overall richness and endemism patterns among terrestrial vertebrates that occur in Brazil, and the effectiveness of each vertebrate class (amphibians, reptiles, birds, and mammals) as indicator groups for identifying conservation priorities among Brazilian ecoregions; (2) I have identified priority sets of ecoregions that are effective in representing terrestrial vertebrate diversity in the Neotropics, including those endemics and threatened of extinction; (3) I have also identified priority sets of ecoregions for the conservation of Neotropical threatened anurans, and have also evaluated how the inclusion of species lifehistory traits (e.g. reproductive modes) in the prioritization process may help to improve areasetting analysis; (4) similarly, I have highlighted Neotropical and Global priority sets of ecoregions for the conservation of all carnivores (Mammalia: Carnivora), and again, how the inclusion of biological traits - along with economic costs (US$/km2) of land acquisition within ecoregions - may help in the delineation of these priority set of areas. In general, results highlighted ecoregions found in southern Mexico, Central America, tropical Andes, southern South America, southeast Asia and the Philippines, and the Brazilian Atlantic Forest as extremerelevance areas. Their effective conservation, through the implementation of carefully designed reserve networks, could therefore minimize significantly current threats to terrestrial vertebrates. Identification of a comprehensive set of natural areas, as presented here, is a first step towards an in-situ biodiversity maintenance strategy, which only subtends a much more complex process of policy negotiation and implementation. The studies included in the thesis contribute to a joint framework for the development of national and continental strategies for biodiversity conservation, adding to burgeoning initiatives to plan the application of finite funds and efforts where they will be most effective. / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Padrões geograficos e estrutura de comunidade do estrato herbaceo da Mata Atlantica meridional / Geographic patterns and community structure of herbaceous layer of meridional Atlantic Forest

Vieira, Leandro Tavares, 1982- 27 February 2008 (has links)
Orientador: Fernando Roberto Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T21:40:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_LeandroTavares_M.pdf: 7935841 bytes, checksum: 8c7ff7e2e582e6bb12ac895b665b1758 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A Mata Atlântica vem experimentando alguns séculos de contínua devastação. O resultado deste processo é que, atualmente, restam cerca de 92.000 km 2 ou apenas 7,5% da cobertura original, na maioria em pequenos fragmentos disjuntos. Muitas espécies e informações já estão extintas antes mesmo de serem conhecidas. Por exemplo, muito pouco se conhece a respeito do estrato herbáceo, e estudos do estrato arbóreo ainda são insuficientes para responder muitas questões sobre a origem e os limites da Mata Atlântica, a estrutura comunitária e seus condicionantes, e os efeitos de fatores ambientais em sua composição. O termo "estrato herbáceo" foi empregado neste trabalho de acordo com duas principais definições: como um co~junto de plantas abaixo de uma certa altura, no primeiro I capítulo; e para incluir certos tipos de formas de vida ou crescimento, no segundo capítulo. f O primeiro capítulo foi realizado na Mata Ribeirão Cachoeira, SE Brasil (22°50' S - 46°55' 0,680 m de altitude), um fragmento da Floresta Estacional Semidecídua, caracterizada por I um verão úmido e um inverno seco durante o qual cerca de 30% das árvores perdem suas folhas. Buscamos testar a hipótese de que a vegetação rasteira (plantas vasculares até um, metro de altura) está constantemente sob condições restritivas devido a uma dupla estacionalidade: restrição de luz na estação chuvosa e restrição de água na estação seca. A maioria dos descritores da comunidade apresentou valores significativamente maiores na estação chuvosa, indicando que a água no solo parece ser mais restritiva para a vegetação rasteira do que a disponibilidade de luz. Os valores de cobertura significativamente maiores na estação chuvosa poderiam indicar que muitas espécies do estrato rasteiro perdem pelo menos parcialmente suas folhas durante a seca. Entretanto, a ordenação das parcelas pela DCA indicou que essas diferenças não são muito grandes e que a comunidade permanece similar nas duas estações, corroborando parcialmente nossa hipótese. No segundo capítulo, buscamos testar a hipótese de que a flora do estrato herbáceo (espécies herbáceas terrestres) apresenta o mesmo padrão de distribuição que a flora arbórea, que sabidamente varia em gradientes associados à latitude, longitude e altitude. Para isso utilizamos metadados florísticos e computamos 947 espécies do estrato herbáceo em 41 locais de Mata Atlântica do sul e sudeste do Brasil. Classificamos as amostras como Floresta Ombrófila de Terras Baixas, Floresta Ombrófila ou Estacional Submontana e Montana. Consideramos uma matriz binária de 304 espécies distribuídas em 39 locais, na qual foram realizadas análises de ordenação e de agrupamento. Tod~s as análises distinguiram três centros tlorísticos: Floresta Estacional, Floresta Ombrófila de Terras Baixas e Floresta Ombrófila de Terras Altas (florestas Submontana e Montana juntas). Assim, o padrão de distribuição do estrato herbáceo é diferente daquele encontrado para a flora arbórea. Isto pode indicar que as espécies do estrato herbáceo são muito especializadas e que elas foram submetidas a processos biogeográficos diferentes daqueles que agiram sobre a flora arbórea. Este trabalho mostra a grande importância do estrato herbáceo para a compreensão dos efeitos da sazonalidade em Flor,estas Estacionais e dos processos biogeográficos na Mata Atlântica / Abstract: The Brazilian Atlantic Forest has been experiencing some centuries of a continuous devastation. The result of this process is that today the Atlantic Forest is restricted to ca. 92,000 km² or 7.5% of its original are a, mostly in disjunct ftagments. Many species and information have already gone extinct before they were known. For example, very little is known about the herb layer, and studies done on the tree component are still insufficient to answer many questions about the origin and boundaries of the Atlantic Forest, community structure and its conditioners, and the effects of abiotic factors on their composition. ln our study we used the term "herbaceous layer" according to its two main definitions: as a set of plants below a certain height, in the first chapter; and as a set of pHmts with a similar life fonn or growth habit, in the second chapter. The first chapter was carried out in the Ribeirão Cac hoeira Forest, SE Brazil (22°50' S - 46°55' W, 680 m a.s.L), a Tropical Semideciduous Seasonal F orest characterized by a rainy summer and dry winter in which around 30% of the trees shed their leaves. Our aim is to test the hypothesis that the ground layer is faced with year-Iong restraining conditions due to a double seasonality: light restriction in the rainy season and water restriction in the dry season. Most community descriptors had significantly higher values in the rainy season, thus indicating that water shortage seems to be more restrictive to the ground layer than light availability. Significantly higher values of cover observed in the rainy season could indicate that some pecies in th e ground layer lose at least partilly their leaves in the dry season. On the other hand, plot ordination through DCA indicated that these differences were not very large, and that the community remained similar in both rainy and dry season. In the second chapter, our aim was to test the hypothesis that the herb layer flora has the same geographic pattem of the tree flora, which continuously varies in gradients associated with latitude, longitude, and altitude. We used floristic metadata and computed 947 species of 41 samples of the herb layer taken from the Atlantic Forest in southem and southeastem Brazil. We classified the samples as Lowland Rainforest, Submontane and Montane Rainforest or Seasonal Forest. We considered a binary matrix of 304 species distributed in 39 sites, and performed ordination and cluster analyses. All analyses distinguished three floristic centers: Seasonal Forest, Lowland Rainforest, and Upland Rainforest (Submontane and Montane forests pooled together). Thus, the geographic pattem of the herb layer flora is quite different from that of the tree flora. This coul~ indicate that herb layer sp~cies are very specialized and were subjected to biogeographic processes that were different from ~hose acting upon the tree flora. This work shows the great importance that the herbaceous layer has in the understanding of seasonality effects on tropical forests and in the higlighting of biogeographic processes in the Brazilian Atlantic.Forest / Mestrado / Mestre em Ecologia

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