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Sistemática molecular e evolução do clado Plebeia: análises baseadas em filogenia e datação molecular da tribo Meliponini / Molecular systematics and evolution of Plebeia clade: analysis based on phylogeny and molecular dating of the Meliponini tribe

Werneck, Hugo de Azevedo 03 November 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-24T16:27:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3327901 bytes, checksum: 1bdbba7554cfc67e53033c656a5abe84 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T16:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3327901 bytes, checksum: 1bdbba7554cfc67e53033c656a5abe84 (MD5) Previous issue date: 2016-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As abelhas sem ferrão são importantes polinizadores dos ecossistemas onde ocorrem. Atualmente, possuem distribuição pantropical com registros em algumas regiões subtropicais. Registros fósseis sugerem que Meliponini tenha ocupado as regiões Neártica, no final do Cretáceo, e Paleártica durante o Paleogeno e início do Neogeno. O início da diversificação de Meliponini ainda é controverso, embora estudos anteriores tenham estimado para o final do Cretáceo superior. O clado Plebeia é composto pelos gêneros Plebeia, Lestrimelitta e Friesella. Estudos baseados em morfologia sempre consideraram Plebeia como um gênero monofilético. No entanto, filogenias baseadas em sequências de DNA têm considerado Plebeia como polifilético. Sendo assim, a presente tese teve como objetivo utilizar um amplo conjunto de dados moleculares oriundo de sequências parciais de genes nucleares e mitocondriais, a fim de estudar a filogenia de Meliponini com ênfase no clado Plebeia, para que dessa forma fossem realizadas inferências a respeito da evolução dessas abelhas no espaço e no tempo. No Capítulo 1 nós testamos a monofilia de Plebeia a partir de uma ampla filogenia da tribo Meliponini baseada em genes nucleares (EF-1α, ArgK, Opsin e 28S) e mitocondriais (CytB e 16S). Nossa amostragem abrange todas as regiões de ocorrência de Plebeia. Nós sequenciamos 76 terminais, incluindo 27 das 40 espécies descritas para Plebeia, cinco espécies de Lestrimelitta e cinco amostras de localidades diferentes do gênero monotípico Friesella. O conjunto de dados concatenado é composto por 4.112 pares de bases. Nossos resultados reforçam a polifilia de Plebeia e a monofilia de Lestrimelitta e Friesella. Foi possível reconhecer dois clados de Plebeia (I e II), com Lestrimelitta e Friesella entre eles (Plebeia I, (Friesella, (Lestrimelitta + Plebeia II))). As implicações dos nossos resultados para classificação do grupo aqui estudado foram discutidas. Por fim, foram feitos comentários sobre os grupos e as espécies de Plebeia. No Capítulo 2, nós utilizamos uma ampla filogenia da tribo Meliponini com datações moleculares utilizando fósseis como pontos de calibração, o que permitiu inferir sobre o início da história evolutiva de toda a tribo, além de reconstruir a história biogeográfica do clado Plebeia. Nossos resultados apontam a América do Sul como centro de origem das abelhas sem ferrão durante o Maastrichtiano no final do Cretáceo (ca 70 Ma). O clado Plebeia se originou na sub-região Paranaense durante o Oligoceno (ca 28 Ma), com as primeiras dispersões para a Amazônia e México durante o início do Mioceno, e posteriores dispersões para a Amazônia, sub-região Chaquenha, Domínio do Pacífico e Mesoamericano durante o Tortoniano (ca 10 Ma). E, por fim, nossos dados também sugerem que elementos da fauna sul-americana de Meliponini se dispersaram da região Neotropical para a Neártica muito antes das datas estimadas para o fechamento do Istmo do Panamá, o que reforça a hipótese de rotas transoceânicas do início do Mioceno. / Stingless bees are important pollinators in tropical ecosystems. They are currently pantropical distributed, being also registered in some subtropical regions. Fossils records suggest that Meliponini have inhabited Neartic region in the end of Cretaceous, and Paleartic region during Paleogene and the beginning of Neogene. The starting point of its diversification is still controversial, though previous studies have estimated it to the end of upper Cretaceous. Plebeia clade is composed of the genera Plebeia, Lestrimelitta and Friesella. Studies based on morphology have always considered Plebeia as a monophyletic genus. Phylogenies based on DNA sequences have, however, considered Plebeia as polyphyletic. Thus, the aim of this thesis was to use a wide set of molecular data from partial sequences of nuclear and mitochondrial genes to study Meliponini’s phylogeny focusing on Plebeia clade, enabling inferences on their evolution through space and time. On Chapter 1, we tested the monophyly of Plebeia based on a broad phylogeny of Meliponini tribe set from nuclear (EF-1α, ArgK, Opsin and 28S) and mitochondrial (CytB and 16S) genes. Our data set comprises all regions where Plebeia can be found We have sequenced 76 terminals, including 27 from the 40 species described for Plebeia, five species of Lestrimelitta and five samples of the monotypic genus Friesella from different locations. The concatenated data set is composed of 4112 base pairs. Our results support the polyphyly of Plebeia and the monophyly of Lestrimelitta and Friesella. It was possible to recognize two clades of Plebeia (I and II), with Lestrimelitta and Friesella among them (Plebeia I, (Friesella, (Lestrimelitta + Plebeia II))). We have also discussed the implications of our results towards a classification of the group. On Chapter 2, we use a broad phylogeny of Meliponini tribe with molecular dating, and/with fossils as calibrating points, enabling inferences on the beginning of its evolutionary history. It was also possible to reconstruct the biogeographical history of Plebeia clade. Our results suggest South America as the center of origin of stingless bees during the Maastrichtian in upper Cretaceous (⁓70 Ma). Plebeia clade has its origins in the Paranaense sub-region during the Oligocene (⁓28 Ma), with its first dispersions to the Amazon sub-region and Mexico during the Miocene. The posterior dispersions wereto the Chacoan sub-region, Pacific and the Mesoamerican Dominion during the Tortonian (⁓10 Ma). Finally, our data also suggest that elements from the South-American fauna of Meliponini have dispersed from the Neotropical region to the Neartic long before the estimated date to the closing of Isthmus of Panama, endorsing the hyphothesis of transoceanic routes in early Miocene.
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Anfíbios da Serra Negra, Zona da Mata de Minas Gerais, e padrões de distribuição dos anuros da Serra da Mantiqueira e sul do Espinhaço / Amphibians of the Serra Negra, Zona da Mata of Minas Gerais state, and patterns of distribution of anura of the Serra da Mantiqueira em South of Espinhaço

Neves, Matheus de Oliveira 27 August 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-02-04T12:39:15Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2065807 bytes, checksum: ef6b0d2eb8c39e692523b9fefbad5024 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T12:39:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2065807 bytes, checksum: ef6b0d2eb8c39e692523b9fefbad5024 (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os processos que geram e mantém a diversidade biológica são complexos e difíceis de mensurar. O uso de ferramentas biogeográficas auxilia nas hipóteses de padrões de distribuição espacial e determinação de áreas prioritárias para conservação através de pesquisas utilizando a metanálise. Para isso, é primordial o conhecimento das áreas que se está trabalhando. A Serra Negra, pertencente ao Complexo da Serra da Mantiqueira, é uma área prioritária para conservação e que carece de estudos. Este trabalho tem como objetivo inventariar os anfíbios anuros da Serra Negra, municípios de Rio Preto, Santa Barbara do Monte Verde, Olaria e Lima Duarte, e verificar os parâmetros biogeográficos dos anuros do sul da Serra do Espinhaço e o Complexo Serrano da Mantiqueira, além do status de conservação das espécies registradas e das unidades biogeográficas avaliadas. Realizamos 12 coletas durante duas estações chuvosas, de outubro de 2013 a março de 2014 e de outubro de 2014 a março de 2015. Foram vasculhados 13 pontos amostrais através de busca ativa noturna ao longo de cinco dias em cada mês. A anurofauna da Serra Negra revelou-se com 47 espécies distribuídas em dez famílias, sendo a família Hylidae a mais rica (24 espécies), seguida pela família Leptodactylidae (oito espécies). Para a biogeografia da região, selecionamos 16 áreas, dez pertencente a Serra da Mantiqueira, cinco ao sul do Espinhaço e a Serra da Canastra. A Serra do Itatiaia, Serra da Canastra, Planaltos de Poços de Caldas e Serra do Cipó foram as que apresentaram um maior número de espécies restritas a elas. Identificamos um grupo monofilético nas áreas do norte do Complexo da Mantiqueira e também a parte sul, com a exclusão dos Planaltos de Poços de Caldas que, embora seja viiivisto dentro da Serra da Mantiqueira por alguns autores, possui um maior número de espécies compartilhadas com o Espinhaço e a Serra da Canastra. A distância geográfica influencia inversamente na similaridade entre as áreas amostrais de acordo com a Teoria da Neutralidade. A maioria das espécies endêmicas dessas áreas apresentam status de conservação imprecisos, classificadas com deficiência de dados (DD) ou não avaliadas. Isso mostra que é necessário um esforço maior para os estudos com espécies de distribuição restritas assim como uma prioridade na conservação dessas áreas de endemismo. / The processes that generate and maintain biological diversity are complex and difficult to measure. The use of biogeographic tools helps the responses of spatial distribution patterns and determination of priority areas for conservation, such as areas of endemism. The Serra Negra, which belongs to the Mantiqueira Complex, is a priority area for conservation and lacks studies. This paper aims to inventory the amphibians of the Serra Negra, municipalities of Rio Preto, Santa Barbara do Monte Verde, Olaria and Lima Duarte, and determine the biogeographic parameters of amphibians of southern Serra do Espinhaço and Serra da Mantiqueira Complex beyond the conservation status of species recorded and evaluated biogeographical units. We conducted field works during two rainy seasons, from October 2013 to March 2014 and October 2014 to March 2015, five days each month where were raided 13 sampling points by night active search. The anurofauna of Serra Negra presented 47 species in ten families wherein Hylidae is the richest family with 24 species followed by Leptodactylidae family with eight species. For the biogeography of region, we selected 16 areas, where ten belonging to the Serra da Mantiqueira, five to the south of Espinhaço and the Serra da Canastra, where we recorded in a binary matrix the presence (1) and absence (0) of the species for the preparation of a cladogram similarity areas made by "Parsimony Analysis of Endemicity" (PAE) and also a Mantel test to see if the similarity between the areas is related to the geographical distance between them. The Serra do Itatiaia, Serra da Canastra, Plateaus of Poços de Caldas and Serra do Cipó were presenting a greater number of species restricted to them. A strong monophyletic group formed with xthe northern areas of the Mantiqueira Complex and also the southern part, with the exclusion of the Plateaus of Poços de Caldas that while it is seen within the Serra da Mantiqueira by some authors, has a greater number of species shared with Espinhaço and the Serra da Canastra. The geographical distance influences inversely the similarity between the sample areas which corroborates the Neutrality Theory that the closer the greater the number of shared species. Most of the endemic species in these areas have inaccuracies in their conservation status, classified as data deficient (DD) or not evaluated. This shows that a greater effort to studies with restricted distribution of species as a priority in the conservation of these areas of endemism is required.
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Padrões de distribuição geográfica real e potencial de Merostachys Spreng. (Poaceae: Bambusoideae: Arthrostylidiinae) sob clima atual e futuro / Patterns of real and potential geographic distributions of Merostachys Spreng. (Poaceae: Bambusoideae: Arthrostylidiinae) under current and future climate

Eisenlohr, Mônica Aparecida Cupertino 25 February 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-04-28T11:39:02Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3726917 bytes, checksum: 6252395a5ddff7258a5813b89a7d2d21 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-28T11:39:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3726917 bytes, checksum: 6252395a5ddff7258a5813b89a7d2d21 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os bambus pertencem à família Poaceae e subfamília Bambusoideae. Bambusoideae é composta por três tribos, uma das quais, Bambuseae, compõe o grupo mais bem sucedido de gramíneas nas florestas tropicais. Uma de suas subtribos, Arthrostylidiinae, ocorre na região neotropical e possui 15 gêneros, dentre os quais Merostachys Spreng., que está representado por 49 espécies ocorrentes do sul do México ao norte da Argentina. As espécies desse gênero exercem importante papel no funcionamento e composição dos ecossistemas florestais, especialmente no Brasil, e apresentam problemas de delimitação taxonômica devido (I) às dificuldades em se obter material reprodutivo, fato justificado pelo ciclo reprodutivo monocárpico com longo período de crescimento vegetativo, (II) à alta diversidade de espécies e (III) ao pouco conhecimento sobre sua morfologia. Os principais objetivos deste trabalho foram: (i) investigar as áreas de adequabilidade climática das espécies de Merostachys sob clima atual no Neotrópico e quais os possíveis efeitos das mudanças climáticas futuras sobre a distribuição geográfica desse gênero; (ii) compreender os padrões de distribuição real e potencial de M. neesii Rupr., M. speciosa Spreng. e M. ternata Nees, endêmicas do bioma Mata Atlântica e, com isso, buscar subsídios que pudessem auxiliar na delimitação taxonômica dessas espécies. Para atingir o objetivo (i), investigamos os padrões de distribuição preditiva desse gênero sob clima atual e futuro com base em 646 registros de ocorrência para a região neotropical. Para isso, utilizamos os algoritmos Distância Euclidiana, Distância de Gower, Envelope Score e Maxent, construindo, ao final, modelos de consenso. Para atingir o objetivo (ii), a partir dos 34 registros obtidos para as três espécies acima citadas, aplicamos uma análise de componentes principais (PCA), utilizando como descritores variáveis climáticas, e o algoritmo Maxent, que indicou as áreas de ocorrência potencial dessas espécies. Nossos resultados apontaram redução de áreas potenciais de ocorrência sob clima futuro em relação às áreas sob clima atual. As reduções tenderão a ocorrer principalmente na Amazônia e nas áreas úmidas da América Central. Sugerimos que, nessas regiões, poderão ocorrer alterações no funcionamento e composição das comunidades, devido ao papel-chave dos bambus aqui estudados. Contudo, para parte da Mata Atlântica, centro de diversidade de Merostachys, observamos expansão da adequabilidade climática nos cenários previstos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Esse resultado, aliado ao conhecimento sobre os traços funcionais dos bambus, como, por exemplo, o metabolismo fotossintético C3, aponta para a dominância desses em cenários climáticos futuros na Mata Atlântica. Contudo, outros fatores como, por exemplo, a elevada fragmentação da Mata Atlântica, a limitação de dispersão temporal das espécies de Merostachys, questões relacionados à germinação de suas sementes e a regeneração de plântulas, bem como áreas de refúgio, poderão atuar no processo de expansão desses bambus na Mata Atlântica. A amplitude de temperatura média diurna e a sazonalidade de precipitação foram os descritores mais importantes na separação das espécies de Merostachys na Mata Atlântica. Nossos resultados sugerem que variações no grau de umidade seriam importantes delimitadores de áreas de distribuição geográfica dessas espécies. Essas variáveis devem, portanto, ser consideradas nos estudos sobre distribuição de espécies de bambus. Dessa forma, enfatizamos que Merostachys exerce importante papel na dinâmica dos ecossistemas, principalmente no Brasil e, com isso, medidas de conservação desses ecossistemas deverão considerar seriamente o impacto que as mudanças climáticas poderão acarretar sobre a distribuição geográfica desses bambus. Além disso, nossos resultados lançam luz sobre novas áreas potenciais de coleta de Merostachys. / Bamboos belong to Poaceae family and subfamily Bambusoideae. Bambusoideae is composed of three tribes, one of which, Bambuseae, encompasses the most successful group of grasses in tropical forests. One of its subtribes, Arthrostylidiinae, occurs in the Neotropics and has 15 genera, one of which is Merostachys Spreng., which includes 49 species occurring from southern Mexico to northern Argentina. The species of this genus play an important role in the functioning and composition of forest ecosystems, especially in Brazil. The species of Merostachys present complex delimitation because of (I) the difficulties in obtaining reproductive material, which may be explained by monocarpic reproductive cycle with a long period of vegetative growth, (II) high species diversity and (III) little knowledge on the morphology. The main aims of this study were to: (i) investigate the areas of climate suitability of Merostachys species under the current climate in the Neotropics and the possible effects of future climate change on the geographic distribution of this genus; (ii) understand the real and potential distribution patterns of M. neesii Rupr., M. speciosa Spreng. and M. ternata Nees, which are endemic to the Atlantic Forest, thereby providing data support that might help the taxonomic species delimitation task. To achieve goal (i), we investigated the predictive distribution patterns of this genus under current and future climate conditions based on 646 occurrence records for the Neotropics. For this, we used Euclidean Distance, Gower Distance, Envelope Score and Maxent algorithms, building, at the end, consensus models. To achieve goal (ii), from 34 records obtained for the three above mentioned species, we applied the principal component analysis (PCA) using descriptors such as climate variables, and the Maxent algorithm, which indicated the potencial areas of occurrence for these species. Our results showed reduction of potential occurrence areas under future climate compared to such areas under current climate. The reductions will likely occur mainly in the Amazon and in the moist areas of Central America. We suggest that, in these regions, changes in the community functioning and composition will probably occur because of the key role of the bamboos studied here. However, in part of the Atlantic Forest, which is the diversity center of Merostachys, we observed expansion of climate suitability in the scenarios provided by the IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). However, other factors such as the high fragmentation of the Atlantic Forest, the temporal dispersal limitation of Merostachys species, issues related to seed germination and seedling regeneration, as well as refugium areas, may act in the expansion process of these bamboos in the Atlantic Forest. Diurnal temperature range and seasonality of rainfall were the most important parameters in the separation of Merostachys species in the Atlantic Forest. Our results suggest that variation in moisture content would be important delimiters to the geographical distribution areas of these species. These sets of predictors should therefore be considered in studies on the distribution of bamboo species. We conclude this study emphasizing that Merostachys plays an important role in the dynamics of ecosystems where it occurs, mainly in Brazil, and that methods related to ecosystem conservation should seriously consider the impact that climate change may cause on the geographical distribution of these bamboos. In addition, our results shed light on potential areas that should be considered for new collections of Merostachys.
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Hapalidiaceae (Corallinophycidae, Rhodophyta) no litoral brasileiro - diversidade e biogeografia

Sissini, Marina Narsi January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325242.pdf: 3637864 bytes, checksum: 0ee3a47dd4cef3e28e4e38a685b72625 (MD5) Previous issue date: 2013 / As algas calcárias não articuladas compreendem cerca de 600 espécies e estão amplamente distribuídas em todos os oceanos, desde regiões tropicais até regiões polares e encontram-se da zona entre marés até 268m de profundidade. Muitas espécies são reconhecidas por ter uma ampla distribuição. Contudo, o uso de epítetos para espécimes morfologicamente semelhantes provenientes de localidades distantes, deve ser utilizado com cautela. Barreiras impostas à dispersão pela distância e condições ecofisiológicas, ou ainda, morfologias semelhantes como resultante de convergência evolutiva podem ter levado ao surgimento de espécies crípticas entre as Hapalidiaceae. No presente estudo, uma nova espécie de Mesophyllum é descrita para a província tropical brasileira e duas novas espécies de Lithothamnion para o estado do Espírito Santo, com base em dados morfológicos e moleculares. M. cf. incisum e M. cf. engelhartii também foram identificadas. Contudo, as divergências encontradas para os marcadores psbA e rbcL, quando comparadas a sequências disponíveis no GenBank, sugere a existência de espécies distintas sob o mesmo epíteto. Os espécimes brasileiros, incluindo a localidade tipo de M. erubescens, foram caracterizados morfologicamente e molecularmente. Após exaustiva comparação morfoanatômica, não foram observadas características diagnósticas de eventuais diferenças intra ou interespecíficas. Por outro lado, os dados de DNA plastidial indicam que as características morfológicas utilizadas na delimitação de M. erubescens não refletem a diversidade do taxa, este que deverá ser subdividido em pelo menos 12 novas espécies. Dessa forma, o uso da técnica de DNA Barcoding como uma ferramenta é fundamental na determinação de espécies e, eventualmente, de representantes deste complexo em outras regiões do planeta.<br> / Abstract : Non-geniculate coralline algae comprise about 600 species and are widely distributed in all oceans, from the tropics to the polar regions and are found from the intertidal zone to 268m depth. Many species are recognized to have a wide distribution. However, using epithets to morphologically similar specimens from distant localities should be used with caution. Barriers imposed to dispersal by distance and ecophysiological conditions, or even similar morphologies as the result of convergent evolution may have led to the emergence of cryptic species among Hapalidiaceae. In the present study, a new species of Mesophyllum is described for the Tropical Brazilian Province and two new species of Lithothamnion for the Espírito Santo state based on morphological and molecular data. Mesophyllum cf. incisum and Mesophyllum cf. engelhartii were also identified. However, the differences found for the markers psbA and rbcL compared to sequences available in GenBank, suggesting the existence of distinct species under the same epithet. Brazilian specimens, including the type locality of M. erubescens, were characterized morphologically and molecularly. After exhaustive morphological and anatomical comparison, diagnostic features were not found of any intra or interspecific differences. Plastidial DNA data indicate that morphological characteristics used in the delimitation of M. erubescens do not reflect the diversity of the taxa, which must be subdivided into at least 12 new species. In so doing, the use of DNA Barcoding is critical in determining species and eventually representatives of this complex in other regions of the world.
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Aspectos biológicos e ecológicos de zoantídeos zooxantelados em costões rochosos do sul e sudeste do Brasil

Oliveira, Ana Flora Sarti de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:56:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328594.pdf: 2447185 bytes, checksum: 5003d2c1aa71fd6b45aceaf0044e6a5a (MD5) Previous issue date: 2014 / Zoantídeos zooxantelados são organismos muito abundantes na costa brasileira. Esses organismos habitam recifes rasos e, devido a sua representatividade, desempenham um importante papel na comunidade bentônica. Palythoa caribaeorum, Palythoa variabilis e o gênero Zoanthus são os zoantídeos mais comumente observados. Dados sobre biologia e ecologia destes animais estão geralmente relacionados a P. caribaeorum, uma espécie que exibe altas taxas de crescimento e que chega a recobrir dezenas de metros em recifes rasos. Palythoa caribaeorum, Palythoa variabilis e o gênero Zoanthus também habitam costões rochosos na região Sudeste e Sul do Brasil, um local de transição entre ambientes tropicais e temperados e que representa o limite sul de distribuição desses animais. A TSM média é maior na região Sudeste que na região Sul. Essa condição poderia causar uma variação na abundância destes organismos. O ajuste de um modelo polinomial de segunda ordem indicou que temperatura é uma variável importante para determinar cobertura total de zoantídeos zooxantelados nessa escala de observação. Além disso, outros fatores também são importantes como complexidade e inclinação do substrato.<br> / Abstract: Zooxanthellate zoanthids are well represented along the Brazilian coast. These organisms inhabit shallow-water reefs and, due to their conspicuous presence in these environments, they play an important role amongst benthic community processes. Palythoa caribaeorum, Palythoa variabilis and the genus Zoanthus are the most conspicuous zoanthids in Brazil. Data on biology and ecology about these animals frequently relates to P. caribaeorum, a species that exhibits high growth rates and that can reach tens of meters of benthic cover on shallow-water reefs. Palythoa caribaeorum, Palythoa variabilis and the genus Zoanthus also inhabit rocky shores in southeastern and southern Brazil. The region is a transition between tropical and temperate environments and also configures the southern limit of distribution of these animals. The average TSM were higher in southeastern than in southern Brazil. This condition could lead to a variation in the abundance of zoanthids. The fit of a second order polynomial model indicated that temperature was an important factor to determine the total coverage of zooxanthellate zoanthids on this scale of observation. In addition, other factors were also important, such as substrate complexity and slope.
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Análises filogenéticas e Biogeográficas em Thylamys (Mammalia: Didelphimorphia)

Souza, Cíntia Povill de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T12:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 cintia_souza_ioc_mest_2015.pdf: 2439155 bytes, checksum: 4de1f395c16fd6ae40c81e24947a6232 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Thylamys é um gênero de marsupial sulamericano que a taxonomia ainda não esta bem estabelecida, e o número de espécies reconhecidas variam de nove a 13, segundo diferentes autores. Pelo menos três espécies ocorrem no Brasil, Thylamys karimii no Cerrado e Caatinga, T.velutinus no Cerrado e áreas de transição, e T.macrurus no Cerrado. Esse trabalho teve como objetivo analisar características morfológicas diagnósticas paras identificar T. karimii, T. macrurus e T. pusillus, realizar análises filogenéticas e biogeográficas com o marcador mitocondrial Citocromo b e filogenéticas com o marcador nuclear éxon 28 do fator de von Willebrand. Foram montados cariótipos de T. karimii e T. venustus, que foram comparados com os cariótipos conhecidos para as espécies de Thylamys. Este estudo mostrou que T.karimii, T.macrurus e T.pusillus possuem caracteristicas morfológicas diagnósticas como: bula e forame palatal postero-lateral grandes em T. karimii e pequenos em T.macrurus e T.pusillus; fenestra palatina pequena em T.karimii e robusta em T.macrurus e T.pusillus; canal da carótida mais aberto na vista ventral em T.karimii, e menos aberto em T.macrurus e T.pusillus; cauda longa em T.macrurus e T.pusillus, e cauda curta em T. karimii; garras que ultrapassam o limite das pontas dos dedos em T. karimii, e não ultrapassam nas outras duas espécies O cariótipo de T.karimii e T.venustus é 2n=14 e NF=20. O 2n é similar em todas as espécies, mas o número fundamental dos cariótipos publicados para T. elegans, T.pusillus e T. velutinus diferem devido à interpretação da morfologia dos cromossomos. A morfologia do cromossomo sexual X também pode variar entre as diferentes espécies. As análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana mostram T. karimii e T. velutinus em um clado à parte do restante das espécies. A análise de datação mostrou duas radições quase concomitantes, uma com T. karimii e T. velutinus no Cerrado e Caatinga, e a outra com o restante das espécies. Essas radiações concomitantes podem ter ocorrido no Mioceno Médio, quando houve a formação de mares epicontinetais formados após introgressão marinha e esses mares podem ter influenciado a dispersão de indivíduos do gênero Thylamys / Thylamys is a marsupial genus without a well stablished taxonomy, with the number of recognized species varying from nine to 13 by different authors. Three of these species occur in Brazil, T. karimii in the Cerrado and Caatinga, T.velutinus in the Cerrado and transition areas, and T. macrurus in the Cerrado. Thylamys karimii, T. macrurus, and T. pusillus have diagnostic features for identification, such as bull and palatal posterior-lateral foramen large in T. karimii and smaller in T. macrurus and T. pusillus; small palatine fenestra in T. karimii and more robust in T. macrurus and T. pusillus; carotid duct more open in ventral view in T. karimii, in T. macrurus and T. pusillus is less open; the last species, the tail is longer than the tail T. karimii, shorter; T. karimii has claws that go beyond the limit of the fingertips and in the other two species do not exceed. The karyotype of T. karimii and T. venustus is 2n = 14 and NF = 20. The 2n is similar to all other Thylamys species, whereas variation in fundamental autosome number in T. elegans, T.pusillus and T. velutinus are due to different interpretation of chromosome morphology. The morphology of sexual chromosome X can also vary between differents species. Phylogenetic analyzes of maximum likelihood and Bayesian inference with Citochrome b gene showed the clade T. karimii and T. velutinus in Cerrado and Caatinga separated of all other species. The analyses with exon 28 of von Willebrand factor were less informative due to lower sample size. The date showed two radiations, one with T. karimii in Cerrado and Caatinga, and another with the remaining species. These radiations can be occur in Miocene when there was introgresion marine and the formation of epicontinental sea that can be influenced dispersion of Thylamys specimens. / 2016-10-06
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Taxonomia e biogeografia de espécies subtropicais de Sinningia (Gesneriaceae)

Silva, Gabriel Emiliano Ferreira da January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Filogeografia Comparada de Espécies de Trinomys (Rodentia: Echimyidae) na Região Central da Mata Atlântica

AGRIZZI, J. 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5352_Juliander Agrizzi.pdf: 606180 bytes, checksum: f3bc95528fb2b8aba7449f2329c84f7c (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / Os roedores de espinho Echimyidae são a família mais diversa em termos taxonômicos e fenotípicos dentre os roedores histricognatos. Nessa família, as espécies de Trinomys são restritas à região leste do Brasil, com distribuição associada à Mata Atlântica. Dados da literatura sugerem que a grande a variação intraespecífica nesse gênero dificulta a tarefa de se alocar espécimes de museu às 13 espécies atualmente descritas. Dos poucos trabalhos realizados com esse gênero, a maioria se baseou em dados fenotípicos e aqueles que abordaram análises moleculares consideraram poucos genes ou número de exemplares reduzido. O objetivo do presente trabalho foi identificar e comparar a estrutura geográfica da diversidade genética das populações de três espécies de Trinomys, T. paratus, T. panema e T. setosus, que ocorrem na região central da Mata Atlântica. Para tal, foram sequenciados e analisados o gene mitocondrial do citocromo b (citb) e um gene nuclear do fator von Willebrand (vWF) de 103 espécimes. A filogenia concatenada dos genes confirmou a monofilia e o alto grau de divergência genética entre essas três espécies. Foram identificados dois filogrupos divergentes tanto em T. setosus e quanto em T. panema, sendo sustentados nas diferentes análises, indicando que sejam unidades taxonômicas distintas. Segundo a datação molecular, a diversificação das linhagens que levam à essas três espécies de Trinomys ocorreu no Mioceno Superior, enquanto a diversificação intraespecífica aconteceu principalmente no Plioceno e Pleistoceno. As redes haplotípicas indicaram que populações dessas três espécies de Trinomys apresentam certa estruturação geográfica na região central da Mata Atlântica. As redes de citb mostraram-se geograficamente mais estruturadas do que as de vWF, o que sugere que as fêmeas dessas espécies de Trinomys devem ter áreas de uso menores e provavelmente dispersam menos do que os machos, pois o gene mitocondrial é transmitido de forma maternal. As populações de T. setosus e T. panema não possuem haplótipos compartilhados de citb, apresentam isolamento por distância e não demonstram sinais de expansão populacional recente. Já o contrário foi observado em T. paratus, onde a maioria dos espécimes analisados foram de baixada e de regiões próximas, facilitando o fluxo gênico e consequentemente o compartilhamento de haplótipos.
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Estudo da evolução da paisagem da área do município de Linhares (ES) nos anos de 1985 e de 2013/2014, por meio das métricas

Batalha, Marta Leite Oliver 29 July 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-08-03T20:20:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Estudo da evolução da paisagem da área do município de Linhares (ES) nos anos de 1985 e de 2013 - 2014, por meio das métricas.pdf: 9201087 bytes, checksum: a74978fbac7e02658d99693a2d6a6e2e (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2015-08-19T14:23:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Estudo da evolução da paisagem da área do município de Linhares (ES) nos anos de 1985 e de 2013 - 2014, por meio das métricas.pdf: 9201087 bytes, checksum: a74978fbac7e02658d99693a2d6a6e2e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-19T14:23:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Estudo da evolução da paisagem da área do município de Linhares (ES) nos anos de 1985 e de 2013 - 2014, por meio das métricas.pdf: 9201087 bytes, checksum: a74978fbac7e02658d99693a2d6a6e2e (MD5) Previous issue date: 2014 / Trata a presente pesquisa sobre o estudo da evolução da área da paisagem que compõe o município de Linhares (ES), nos anos de 1985 e 2013/2014, que constitui o maior município do Estado do Espírito Santo. Foi realizada, por meio de processamento digital de imagens de satélites LANDSAT 5 e 8, a classificação de uso e ocupação da terra da área em estudo. Além disso usou-se as imagens do satélite RapdEye para acurácia da classificação digital das imagens. A partir dos resultados levantados de uso e ocupação foram definidas as matrizes da paisagem para 1985 e 2013/2014, bem como avaliadas as manchas que compõem a matriz. Foram aplicadas as métricas da paisagem utilizando a ferramenta de estatística Fragstats, possibilitando o cálculo dos Índices de Paisagem afim de avaliar a evolução qualitativa e quantitativa da paisagem do município de Linhares. / This research aim about the study of the evolution of the landscape area that makes up the city of Linhares (ES) in the years of 1985 and of 2013/2014, which is the largest municipality in the state of Espírito Santo. By means of digital image processing of LANDSAT 5 and 8, the classification of land use and land cover of the study area was performed. Also used the images on RapdEye satelite for accuracy of digital image classification. From the results collected for use and cover land of the landscape matrices were set for 1985 and 2013/2014, as well as evaluated the spots that make up the array. The landscape metrics using the statistical tool Fragstats were applied, enabling the calculation of landscape indices in order to assess the qualitative and quantitative evolution of the landscape of the municipality of Linhares.
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Comportamento territorial e alimentar do peixe-donzela comum, Stegastes fuscus (Pisces : Pomacentridae) ao longo da costa brasileira

Aued, Anaide Wrublevski January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309535.pdf: 758266 bytes, checksum: 39c182472f5425acbde84d03e3200fc9 (MD5) / O estudo de parâmetros populacionais e comportamentais de espécies ao longo de sua distribuição pode fornecer um maior entendimento sobre suas relações ecológicas com os organismos que os cercam e com o ambiente em que vivem. Diversos fatores em diferentes escalas (locais e regionais) podem atuar sobre as populações. O peixe-donzela comum, Stegastes fuscus, possui uma ampla distribuição na costa brasileira, desde ambientes tropicais até subtropicais, além disso, é muito abundante e tem papel importante na estruturação dos ambientes recifais brasileiros. Tais características a qualificam como um bom modelo para a avaliação de efeitos em diferentes escalas sobre seus parâmetros populacionais e comportamentais. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento territorial e alimentar de S. fuscus ao longo da costa brasileira e entender se tais comportamentos são mais fortemente influenciados por fatores locais (densidade) ou fatores regionais (temperatura, gradiente de diversidade). Para isso, avaliou-se tamanho corporal, tamanho do território, taxa agonística, taxa alimentar e densidade de S. fuscus, além da densidade de potenciais invasores em seus territórios, em quatro pontos da costa brasileira: Natal (RN), Porto Seguro (BA), Arraial do Cabo (RJ) e Bombinhas (SC). Indivíduos do nordeste apresentaram menor tamanho corporal que do sul e sudeste, corroborando a regra de Bergmann, onde em maiores latitudes e/ou menores temperaturas as espécies tendem a ter tamanho corporal maior. Não houve padrão latitudinal quanto ao tamanho médio dos territórios. Encontramos correlação positiva entre tamanho do território e do indivíduo e entre temperatura superficial do mar e taxa alimentar. Tais padrões corroboram as teorias de custo/benefício entre indivíduos de maior tamanho conseguir defender áreas maiores e da temperatura atuar sobre o metabolismo de animais ectotérmicos, como os peixes. A população de Porto Seguro apresentou maior densidade, menor tamanho corporal e de território e maior taxa agonística, ainda que esses parâmetros nem sempre tenham sido significativamente diferentes de outros locais, indicando que os padrões comportamentais e populacionais de Porto Seguro podem ser densidade-dependentes. A taxa agonística variou entre os locais, sendo maior entre indivíduos de S. fucus somente em Bombinhas, sugerindo que fatores da comunidade de peixes estão direcionando o comportamento de S. fuscus nesse local. Além disso, a taxa agonística foi maior em peixes que utilizam alga em sua dieta, em três dos quatro locais amostrados. Nossos resultados mostram uma sinergia tanto de fatores locais (i.e., taxa agonística intra e interespecífica, tamanho do território, fenômenos de densidade-dependência e características das comunidades de peixes), quanto de fatores regionais (i.e., taxa alimentar e tamanho corporal, provavelmente decorrentes do metabolismo), atuando sobre as diferentes populações de S. fuscus ao longo da costa do Brasil. / Studies concerning the population' parameters and their behavior through their range of distribution can provide a better understanding on the species' ecological relationships with others surrounding them and with the environment in which they inhabit. Within different populations, many factors of different scales (local or regional) can have effects on these populations. The Brazilian damselfish Stegastes fuscus, has a wide range distribution in Brazilian coast, from tropical to subtropical environments, besides that it is very abundant and has an play an important role in Brazilian reef environment. Such characteristics qualify this specie as a good model in order to better understand the influences of these factors in population's parameters and behavior. In this respect, the objective of this study was to observe the territorial and feeding behaviour of S. fuscus along the Brazilian and understand if their behavior is more influenced by local (density) or regional factors (temperature, diversity gradient). Therefore, we evaluated body lengths, territory size, agonistic rates, feeding rates and density of S. fuscus, and additional density of intruders in four sites along the Brazilian coast: Natal (RN), Porto Seguro (BA), Arraial do Cabo (RJ) and Bombinhas (SC). Individuals from the Northeast presented larger body sizes than those from the south and southeast, corroborating with Bergmann's Rule, where in higher latitudes and/or lower temperatures species exhibit greater body sizes. We found no latitudinal pattern for mean territory size. But we found a positive correlation between territory size and size of S. fuscus, as well with temperature and feeding rate. Such patterns corroborate the theory of trade-offs between larger body sizes able to defend larger territories and temperature acting on the metabolisms of ectothermic animals like fishes. Porto Seguro presented the highest density, lower size length and territory size and agonistic, although not all results shown no statistical difference rates, leading one to believe that behavior and population's patterns of Porto Seguro is density-dependent. The agonistic rates varied between sites, with the greatest intraspecificity found only in Bombinhas, suggesting that fish community in this site are determining the behavior of S. fuscus. Besides that, the agonistic rates were higher to algal feeding fishes in three of four sites. In sum, our results demonstrate a synergy of local (i.e., intra and interspecific agonistic rates, territory size, density dependent phenomenon and fish community characteristics) and regional factors (i.e., feeding rates and body length, probably from metabolism) both playing a role in different populations of S. fuscus along the Brazilian coast.

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