• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 360
  • 20
  • 16
  • 14
  • 13
  • 13
  • 11
  • 6
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 398
  • 181
  • 85
  • 81
  • 74
  • 68
  • 65
  • 64
  • 57
  • 44
  • 33
  • 30
  • 30
  • 28
  • 27
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

Influência de fatores biogeográficos sobre a sensibilidade das espécies de aves à fragmentação do habitat / Biogeographical influence on bird species sensitivity to habitat fragmentation

Pimentel, Rafael Guerra 19 November 2009 (has links)
Fatores biogeográficos, em particular a posição da população em relação à sua área de distribuição geográfica, podem mediar variações interpopulacionais da resposta das espécies à fragmentação do habitat. O presente estudo teve como objetivo verificar se a posição biogeográfica das populações pode predizer a sensibilidade das espécies de aves à distribuição espacial do seu habitat, medida pela cobertura e configuração dos remanescentes florestais em paisagens fragmentadas. Considerando 21 espécies presentes em pelo menos 30 fragmentos, estabelecemos modelos de regressão relacionando a abundância destas espécies com a cobertura e configuração dos remanescentes, e ainda com a posição biogeográfica das populações. A variável de posição biogeográfica foi obtida através de modelos de distribuição das espécies, utilizando o algoritmo de máxima entropia (Maxent). Utilizamos o Critério de Informação de Akaike (AIC) para comparar os modelos e verificar a importância relativa de cada variável. Grande parte das espécies (n = 10) apresentou um padrão de resposta semelhante, que é o de serem influenciadas tanto por variáveis de configuração da paisagem, quanto pela posição biogeográfica em que se encontram as populações. Outras seis espécies foram influenciadas somente por características da paisagem, enquanto duas foram influenciadas somente pela posição biogeográfica das populações. Houve ainda três espécies que não mostraram sofrer influência de nenhuma das variáveis utilizadas. Não foram verificadas características biológicas das espécies que estivessem relacionadas com esses grupos de respostas das espécies. De maneira geral, o presente estudo mostrou que a posição biogeográfica das populações, assim como os parâmetros de estrutura da paisagem, são fatores importantes na determinação da abundância das populações da maioria das espécies de aves em paisagens fragmentadas. Tais resultados têm implicações para o próprio entendimento da persistência de populações de aves em paisagens fragmentadas, assim como para o direcionamento de esforços voltados para planos de conservação em escalas regionais. / Species distribution models (SDM) is a quite new technique that has been used in many fields of natural sciences. Nevertheless, as problem inherent of a new technique, there is still a lot of questions about the most appropriated manner of its use and application. As the SDM consists a powerful tool with high potential to be used use in many fields of research, it is extremely useful that tests are carried out, to improve and refine this technique. To help in the development of the SDM, this study consist a methodological test that aims to compare the performance of different algorithms used in SDM. We used points of occurrence of 21 bird species along an area of nearly 1,200,000 km2 in southeastern Brazil. The data were obtained through a rough bibliographic revision. Environmental layers used in the modeling procedure consisted of 19 bioclimatic variables, besides altitude and slope of the terrain. The algorithms used were Maxent, GARP and SVM. As a performance parameter of the algorithms we used the area under de ROC curve (AUC), generated with points of occurrence independent of the ones used for the modeling procedure. Based on the AUC values, we observed a higher prevision capacity of the models generated with Maxent, followed by the ones generated with SVM, and at least, the ones generated with GARP. The pattern of the probability distributions of the models generated with Maxent and SVM had a higher biological meaning, besides agreeing more with the species real area of occurrence. As conclusion of this study we consider that Maxent is the most appropriate algorithm to be used in species distribution models, that are made under the same conditions of the ones used in the present study. Biogeographical factors, specially the location of populations in relation to the occurrence area of the species, could mediate interpopulational variations in species response to habitat fragmentation. The present study aimed to verify if the biogeographical position of populations can predict bird species sensitivity to habitat spatial distribution, measured as the forest cover and configuration in fragmented landscapes. Considering 21 species present in at least 30 fragments, we established regression models relating the abundance of the species with patch cover and configuration of the patches, and with the population biogeographical position. This position was obtained through species distribution models, with the maximum entropy algorithm (Maxent). We used the Akaike Information Criteria (AIC) to compare the models and verify the relative importance of each variable. Most of the species (n= 10) presented a similar response pattern, being influenced by landscape configuration and also by biogeographical position parameter. Six other species were influenced only by landscape structure, while two species were influenced only by biogeographical position. There were also three other species that were not influenced by any of the used variables. The response pattern to the independent variables seems to be independent of the biological characteristic of the species. The present study showed that the biogeographical position of the populations could be, with the landscape structure, an important factor to determine the abundance of major part of bird species in a fragmented landscape. Such results have implications on the comprehension of bird species persistence in fragmented landscapes, as well to driven effort for conservation plans in regional scales.
102

Revisão, filogenia, evolução e biogeografia de Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae) / Taxonomic revision, phylogeny, evolution, and Biogeography of Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae)

Kaehler, Miriam 01 February 2011 (has links)
Lundia DC. (Bignoniaceae, tribo Bignonieae) se caracteriza pelo hábito lianescente, pelas glândulas interpeciolares, anteras e ovários vilosos, e pelos tricomas simples na margem do estigma. Além disso, o gênero não apresenta o disco nectarífero que está localizado na base do ovário da maior parte dos representantes da tribo Bignonieae. Neste trabalho são reconhecidas 13 espécies de Lundia, das quais uma é nova (L. laevis). Para a compreensão do parentesco filogenético entre as espécies do gênero, foi reconstruída a filogenia de Lundia com base em um marcador de cloroplasto (ndhF), um marcador nuclear ( PepC), e caracteres morfológicos. Os dados foram analisados utilizando parcimônia e metodologia bayesiana, os quais reconstruíram topologias congruentes. Em todas as análises, Lundia emergiu como grupo monofilético, com alta sustentação de caracteres morfológicos e moleculares. Além disso, todas as espécies amostradas múltiplas vezes também formaram grupos monofiléticos, exceto no caso de L. nitidula a qual emergiu como parafilética, com L. obliqua inserida no clado L. nitidula; no entanto, o parentesco entre os indivíduos inseridos no clado L. nitidula + L. obliqua apresentou baixa resolução. A filogenia de Lundia contribuiu com informações importantes para uma melhor circunscrição das espécies e elaboração de uma revisão taxonômica do gênero que incluiu descrições, chaves de identificação, comentários taxonômicos e mapas de distribuição para as 13 espécies reconhecidas. Entre as mudanças taxonômicas resultantes da revisão estão o reconhecimento de um táxon previamente sinonimizado (L. nitidula), a sinonimização de duas outras espécies (L. cordata em L. corymbifera e L. glazioviana em L. virginalis), e o ajuste na utilização de um nome mal aplicado (L. longa). Além disso, a filogenia do gênero também serviu como base para um estudo biogeográfico de Lundia, o qual indicou que o gênero originou-se no Mioceno, em uma área que atualmente agrega a sub-região Amazônica e a região Andina. O primeiro evento de diversificação dentro de Lundia ocorreu quando o Mar de Pebas (uma extensa área submersa na Amazônia Oriental) ainda existia. Aparentemente, o Mar de Pebas serviu como uma barreira geográfica que isolou uma linhagem de Lundia exclusivamente Andina (L. spruceana) de uma linhagem amazônica. Este evento vicariante foi seguido de diversos eventos de dispersão em direção às sub-regiões Paranaense e Caribenha. / Lundia DC. (Bignoniaceae, tribe Bignonieae) is characterized by the liana habit, interpetiolar gland fields, villose anthers and ovary, and by the simple trichomes at the stigma margins. Furthermore, the genus lacks the nectary disc that is located at the base of the ovary of most other representatives of tribe Bignonieae. This study recognizes 13 species of Lundia, one of which is new (L. laevis). In order to gain a better understanding of the phylogenetic relationships between the species included in the genus, we reconstructed the phylogeny of Lundia based on a chloroplast (ndhF) and a nuclear marker (PepC), and morphological characters. The data was analyzed using parsimony and Bayesian methods, both of which reconstructed congruent topologies. In all analyses, Lundia emerged as monophyletic, strongly supported by morphological and molecular characters. Furthermore, all species sampled multiple times also emerged as monophyletic, except for L. nitidula which was paraphyletic, with L. obliqua nested within the L. nitidula clade; however, relationships between individuals within the L. nitidula + L. obliqua clade were poorly supported. The phylogeny of Lundia contributed important information for a better circumscription of species and for the preparation of a taxonomic revision of the genus that included descriptions, identification keys, taxonomic comments and distribution maps for all 13 recognized. The taxonomic changes proposed in the revision included the recognition of a previously synonymized taxon (L. nitidula), the synonymization of two other taxa (L. cordata under L. corymbifera and L. glazioviana under L. virginalis), and the correction of a misapplied name (L. longa). Furthermore, the phylogeny of the genus also served as basis for a biogeographic study of Lundia, which indicated that the genus originated during the Miocene, in an area that is currently occupied by the Amazonian sub-region and Andean region. The first diversification event within Lundia occurred when the Pebas System (an extensively submerged area in Western Amazonia) was still present. Apparently, the Pebas System served as a geographic barrier that isolated an exclusively Andean lineage of Lundia (L. spruceana) from an Amazonian lineage. This vicariant event was followed by multiple dispersal events towards the Paranaense and Caribean sub-regions.
103

Taxonomia do complexo Pyrrhura lepida (Aves: Psittacidae) / Taxonomy of Pyrrhura lepida complex (Aves: Psittacidae)

Somenzari, Marina 03 May 2011 (has links)
O complexo Pyrrhura lepida, como atualmente definido, é composto por três subespécies, P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, as quais são estreitamente relacionadas a P. perlata. De ocorrência no sul da Amazônia, diferenciam-se dos demais representantes do gênero pela coloração da cauda, cuja face dorsal é vermelho-escuro, enquanto a ventral é negra, além de possuírem as retrizes mais largas. O objetivo deste trabalho foi descrever a variação morfológica presente nesses táxons, revisar sua validade taxonômica e definir sua distribuição geográfica. Foram analisados 69 espécimes de P. lepida e 34 espécimes de P. perlata. A análise dos padrões de coloração de plumagem foi baseada em diversas regiões corpóreas, perfazendo 19 caracteres morfológicos. Quanto à morfometria, foram obtidas medidas de comprimento de asa, de cauda, do cúlmen exposto, largura do bico e comprimento do tarsometatarso. A análise morfológica demonstra a existência de apenas três táxons válidos: o primeiro deles ocorre do rio Madeira até a margem leste do rio Tapajós, é caracterizado por apresentar a região abdominal de coloração vermelho-vivo, região auricular composta de penas escuras com a raque e o ápice esbranquiçados, região superior das bochechas de coloração verde-amarelado e face dorsal da cauda de cor marrom-avermelhado e deve continuar sendo tratado pelo nome P. perlata. O segundo táxon ocorre na região entre os rios Xingu e Araguaia-Tocantins, é caracterizado pela presença de coloração verde-azulada nas coberteiras inferiores das asas e pelo abdômen verde com a presença na região central de uma mancha escamada de coloração vermelho-escura e deve ser chamado P. anerythra. O terceiro táxon, caracterizado principalmente pela coloração geral verde na região abdominal, e pelas coberteiras inferiores das asas vermelhas, reúne as populações a leste do Araguaia-Tocantins incluindo a ilha de Marajó que antes eram tratadas como dois táxons distintos: P. lepida lepida e P. l. coerulescens, e a partir do presente estudo devem ser sinonimizados. A revisão da história nomenclatural dessa população, contudo, revelou a necessidade de algumas mudanças de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura: o nome atual Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) deve ter sua autoria corrigida para Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). Entretanto, como o espécime-tipo desse nome é um híbrido, este nome se torna inválido e, como consequência, este táxon deve ser denominado Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, que é o segundo nome mais antigo disponível. Não obstante os grandes afluentes do sul do Amazonas delimitarem os táxons válidos, há uma pequena zona de hibridação entre P. anerythra e P. coerulescens na região de Portel/PA, a oeste da foz do rio Tocantins, mas que aparentemente não compromete o reconhecimento desses dois táxons. Os dados morfométricos não permitiram diagnosticar os táxons dada a sobreposição dos valores e tampouco foi detectado dimorfismo sexual. Conjuntamente, esses três táxons compõem o aqui redefinido complexo perlata-coerulescens. / The species complex of Pyrrhura lepida, as currently defined, is composed of three subspecies: P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, all closely related to P. perlata. Occurring on the southern Amazon forest, the complex differentiates itself from other members of the genus by its tails coloration, which is dark-red on the dorsal side and black on the underside, with wider rectrices. This works objective was to describe the morphological variance in these taxa, revising their taxonomical validity and defining their geographical distribution. In the course of it, 69 specimens of P. lepida and 34 of P. perlata were analyzed. Analysis of the coloration pattern of the birds plumage was based on several corporeal regions, adding up to 19 distinct morphological characters. Regarding morphometry, the utilized measures were closed wing length, tail length, exposed culmen length, beak width and tarsometatarsus length. Morphological analysis show the existence of only three valid taxa: the first, occurring from the Madeira river to the east margin of the Tapajós river, has a distinguishing, vivid red coloration on its abdomen, an auricular region composed of dark feathers with whitened raquis and apex, green-yellow coloration in its upper cheek regions and brown-red on the backside of its tail, and so should continue to be treated by the name of P. perlata. The second taxon occurs in the region between the Xingu and Araguaia-Tocantins rivers. It is characterized by the green-blue coloration in its lower coverts of it wings and green abdomen with scale-like deep-red coloration, and should be named as P. anerythra. The third taxon, mainly characterized by the generally green coloration of its abdomen and red lower coverts on its wings, covers populations located east from Araguaia-Tocantins, including ones in ilha de Marajó, which were before split in two different taxa, P. lepida lepida and P. l. coerulescens. Both taxa should be considered synonyms from now on. Historical nomenclature revision of the populations revealed, however, the necessity of some changes in accordance with the ICZN: the current name Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) should have its authorship corrected to Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). However, the type-specimen of that name is a hybrid, invalidating the name and making Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, as the second oldest available name, the correct one. Even though the main contributors of the southern Amazon river define and isolate the valid taxa, there is a small hybridization area between P. anerythra e P. coerulescens near Portel/PA, located to the east of the mouth of the Tocantins river. Still, the hybridization doesnt seem to compromise the characterization and differentiation of these two taxa. Morphometrical data were unable to distinguish between taxa due to juxtaposition of values and averages. Sexual dimorphism was also not detected. Jointly these three taxa form the hereby redefined perlata-coerulescens species complex.
104

Pequenos mamíferos não voadores (Mammalia: Didelphimorphia e Rodentia) do baixo rio Xingu / Nonvolant mammals (Mammalia: Didelphimorphia and Rodentia) of the lower Xingu river

Godoy, Leandro Perez 22 May 2015 (has links)
A região amazônica se destaca como a área de floresta tropical mais extensa e diversa do mundo. Essa diversidade é especialmente válida para os pequenos roedores e marsupiais que compõem o grupo mais diversificado de mamíferos Neotropicais, com estimativas de ocorrência de cerca de 107 espécies, sendo 91 endêmicas deste bioma. No entanto, nosso conhecimento sobre os limites específicos e geográfico destas espécies, bem como sua origem ainda está em sua infância. Diversas hipóteses buscam explicar essa a origem desta diversidade, sendo a dos rios como barreiras geográficas uma interpretação de diversificação para esta região, especialmente em grandes rios como o Xingu, que tem seu curso reto e seus tributários fluindo por um declive íngreme do norte do Escudo Brasileiro. Nesse contexto, o presente trabalho teve o objetivo de elaborar uma lista detalhada das espécies de pequenos mamíferos não voadores da região do baixo rio Xingu e discutir aspectos biogeográficos desse grupo para a Bacia Amazônica. Foram analisados aproximadamente 320 indivíduos obtidos através de visitas a coleções zoológicas e provenientes do Programa de Monitoramento, Resgate e Aproveitamento Científico da Fauna da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Foram realizadas análises quali- e quantitativas de características externas e crânio-dentárias, e moleculares, através do sequenciamento dos genes mitocondriais citocromo b e citocromo c oxidase subunidade I. A lista é composta por 35 espécies, sendo 16 marsupais didelfimorfos, 12 roedores sigmodontíneos e sete roedores equimídeos. Para todas elas são apresentadas informações sobre localidade tipo, distribuição geográfica, identificação e comentários taxonômicos. A lista de espécies obtida para a região do baixo rio Xingu destaca-se pela expressiva riqueza com registros de espécies raras, como Glironia venusta, Gracilinanus emiliae, Marmosa lepida, Lonchothrix emiliae, Dactylomys dactylinus, Makalata didelphoides e Echimys chysurus, além da presença de quatro espécies possivelmente não descritas dos gêneros Neacomys, Oligoryzomys e Monodelphis. Uma análise de similaridade com base na riqueza do grupo alvo desse estudo demonstra que o leste da Amazônia é uma região biogeográfica distinta dentro bacia hidrográfica. Através das análises moleculares, verificou-se que o Rio Xingu não atua como agente primário de diversificação para a maioria das espécies que estão sob sua influência biogeográfica, mas sim como mantenedor de diversidade em vários níveis no leste da Amazônia. / The Amazon region stands out as the most extensive and diverse area of tropical rainforest in the world. This high diversity is especially true for the small rodents and didelphid marsupials, which compose the most diversified group of neotropical mammals, with estimates of nearly 107 species, 91 of those are endemic to this biome. However, our knowledge about the species limits and geographic distribution, as well as their origins are still in its infancy. Several hypotheses arouse to explain the Amazon diversity, and the riverine barrier seems appropriate as an interpretation of diversification for this region, especially for rivers like Xingu, which has a straight course and its tributaries flowing through a steep slope from the northern Brazilian Shield. In this context, this study aimed to present a detailed and commented list of the non-volant small mammals of the lower Xingu river region and discuss some biogeographic aspects of these groups across the Amazon Basin. I analyzed about 320 specimens obtained from zoological collections and from the \"Faunal Assessment, Rescue and Scientifical Using Program of UHE Belo Monte\" (Programa de Monitoramento, Resgate e Aproveitamento Científico da Fauna da Usina Hidrelétrica de Belo Monte). There were performed quali- and quantitative analyses of morphological traits from skin and skull, and molecular analyses, through sequencing of mitochondrial genes cytochrome b and cytochrome c oxidase subunit I. The commented list is composed by 35 species, being 16 didelphid marsupials, 12 sigmodontine rodents and seven echimyid rodents. For every species, is presented information about type locality, geographic distribution, identification and taxonomic remarks. The species list obtained here to the low Xingu river region stands out for its expressive richness with records of rare species, such as Glironia venusta, Gracilinanus emiliae, Marmosa lepida, Lonchothrix emiliae, Dactylomys dactylinus, Makalata didelphoides, Echimys chrysurus, besides the presence of four possibly undescribed species from the genera Neacomys, Oligoryzomys and Monodelphis. A similarity analysis based on the non-volant small mammal species composition shows the eastern Amazon as a distinct biogeographical region inside this basin. Regarding the molecular analysis, it was verified that the Xingu river does not act as a primary agent of diversification for most of the species under its biogeographic influence, but as a diversity support at many levels in the eastern Amazon.
105

Diversidade e distribuição de anfíbios no Cerrado: o papel dos fatores históricos e dos gradientes ambientais / Diversity and distribution of anurans in Brazilian Cerrado: the role of historical factors and environmental gradients

Valdujo, Paula Hanna 01 March 2011 (has links)
A integração de fatores contemporâneos locais e procesos biogeográficos fornece uma visão ampla e promissora a respeito da diversidade de espécies e seus padrões de diversidade. Utilizando ferramentas recentes para análises espaciais, eu integro fatores históricos e contemporâneos para analisar a distribuição e beta diversidade espécies de anuros do Cerrado. Forneço informações atualizadas a respeito da composição e distribuição das espécies de anuros no Cerrado, com base em um extensivo levantamento em coleções zoológicas e estudos de campo. Analiso a distribuição e beta diversidade em um contexto histórico, enfocando as relações do Cerrado com seus domínios vizinhos, e suas condições ambientais. Registrei 204 espécies de anuros no Cerrado, das quais 50% são endêmicas. Espécies que ocorrem no Cerrado e mais um domínio apresentam alta estruturação espacial, na qual espécies amazônicas estão restritas à porção noroeste e as espécies atlânticas estão restritas à porção sudeste do Cerrado. Registrei espécies endêmicas em quase todas as localidades e em todas as regiões, enquanto espécies de distribuição restrita ocorrem apenas em regiões montanhosas no centro, sudeste e sudoeste do Cerrado. Gêneros originado na Mata Atlântica e Amazonia estão distribuídos em um padrão de \"tabuleiro de xadrez\" dentro do Cerrado, e co-ocorrem menos do que seria esperado ao acaso. Essa estruturação espacial no Cerrado é influenciada pela ação combinada das condições ambientais e restrições históricas: gêneros atlânticos estão predominantemente distribuídos em áreas de montanha, com baixa precipitação e próximas ao limite com a Mata Atlântica, enquanto gêneros amazônicos estão distribuídos em vales mais próximos ao limite com a amazônia. Da mesma forma, os padrões de beta diversidade no Cerrado parece estar fortemente influenciados pelos gradientes ambientais, uma vez que metade da dissimilaridade na composição de espécies entre taxocenoses foi explicada por estes preditores. Espécies endêmica responderam às condições ambientais regionais de forma mais intensa que todas as espécies em conjunto. A resposta das espécies endêmicas parece estar relacionada na similaridade do ambiente em que ocorrem em relação aos domínios vizinhos, uma vez que suas espécies-irmãs estão principalmente distribuídas por estas regiões. Meus resultados reforçam a importância de se considerar a história biogeográfica das linhagens nas análises dos padrões regionais de disversidade. Demonstro também que a heterogeneidade na distribuição das espécies de anuros pode ter uma base histórica, que interage com restrições atuais, como o clima, disponibilidade de habitat e interações ecológicas na montagem de comunidades. / Integrating local contemporary factors and biogeographic processes allows a promising and broad view on species diversity and distribution patterns. Building on the development of new tools for spatial analysis, I integrate historical and contemporary factors that may explain species distribution and beta diversity patterns of anuran amphibians in Brazilian Cerrado. Especifically, I update information about species composition and distribution of anurans in the Cerrado, based on an extensive search in zoological collections and fieldwork. I analyze distribution and beta diversity in a historical framework, focusing on the relationship of the Cerrado with its adjoining domains, and its environmental conditions. I found 204 anuran species occurring within the Cerrado, from which 50% are endemics. Species occurring in the Cerrado and one more domain present a highly structured spatial pattern, in which Amazonian species are restricted to the northwestern part of the Cerrado and Atlantic species are restricted to the southeastern part. I found Cerrado endemics in most of the localities, in all regions, whereas narrow endemics are restricted to mountain ranges in central, southeastern, and southwestern Cerrado. Cerrado anuran genera originated in Atlantic Forest and Amazon are distributed in a checkerboard pattern, and co-occur less than it would be expected by chance. This spatial structure within the Cerrado is influenced by the interplay of environmental conditions and historical constrains: Atlantic genera are mostly distributed in mountainous and upland areas, with low precipitation and closer to the boundaries of Atlantic Forest, whereas Amazonian genera are distributed in valleys closer to the boundaries of the Amazon. Similarly, patterns of beta diversity in the Brazilian Cerrado appear to be strongly influenced by the environmental gradients, since half of the dissimilarity in species composition was explained by these predictors. Endemic species responded to regional environmental conditions stronger than all species. Endemics may be responding to environment based on how similar they are to the conditions of adjoining phytogeographical domains, since their sister-species are mostly distributed in these regions. My results reinforce the importance of taking biogeographical history into account when analyzing spatial patterns of species diversity at a regional scale. I also show that the heterogeneity in anuran distribution in the Cerrado may have a historical basis, which interacts with present-day constraints, such as climate, habitat availability and ecological interactions, to shape local and regional assemblages.
106

Análise cladística e biogeográfica de Mesembrinellidae (Diptera, Oestroidea) / Cladistic and biogeographic analysis of Mesenbrinellidae (Diptera, Oestroidea)

Moll, Priscylla 16 January 2015 (has links)
Mesembrinellidae é um grupo de dípteros de distribuição exclusivamente Neotropical, habitantes de florestas úmidas do Sul do México ao Norte da Argentina. Atualmente são conhecidas 36 espécies e seu posicionamento dentro da superfamília Oestroidea, bem como sua classificação interna, vem gerando frequentes discussões na literatura, com propostas bastante divergentes. Tradicionalmente, Mesembrinellidae é considerado uma subfamília de Calliphoridae s.l. No entanto, devido a características morfológicas e biológicas peculiares desse grupo, diversos autores propuseram a elevação para o status de família, como considerado no presente trabalho. Os objetivos desse trabalho eram: testar a monofilia de Mesembrinellidae; testar a monofilia dos gêneros subordinados; encontrar uma hipótese de agrupamento entre as espécies do grupo e realizar um estudo biogeográfico de Mesembrinellidae, a partir da filogenia gerada. Para tanto, foram construídos 120 caracteres morfológicos e foram realizadas análises cladísticas, sob pesagem igual e implícita dos caracteres. Para a análise de pesagem igual foram obtidas 392 árvores igualmente parcimoniosas (L=671; IC=21; RI=67), porém o consenso estrito mostrou diversas politomias. A análise de pesagem implícita resultou em uma árvore mais parcimoniosa (L=679; CI=21; RI=67; κ=9,6875), muito mais resolvida que a análise anterior. A maioria dos gêneros foram recuperados como monfiléticos, no entanto foram mal suportados, tanto pela ausência de sinapomorfias, na maioria deles, quanto pelo baixo suporte de ramos. As análises biogeográficas mostraram que Mesembrinellidae tem uma origem mais ao sul da região Neotropical, tendo sua distribuição expandida para Norte. Além disso, a área de interseção das Américas do Sul e Central parece ter papel fundamental na evolução biogeográfica do grupo, sendo área ancestral de dois grandes clados. O relacionamento entre as áreas mostrou que o norte da Amazônia é mais proximamente relacionado ao Chaco do que as demais regiões neotropicais florestadas, o que refuta a hipótese de que a diagonal seca do continente sul americano teria uma história isolada das regiões florestadas. De acordo com os resultados obtidos no presente estudo e pelos gêneros de Mesembrinellidae serem pouco suportados pelos nossos dados, nós concluímos que todos os gêneros sejam sinonimizados a Mesembrinella / Mesembrinellidae is an exclusive Neotropical group of Diptera, which includes 36 described species. Members of this group are restricted to tropical rainforests and found from Southern Mexico to Northern Argentina. The placement of this family within Oestroidea has generated frequent discussions in the literature. Traditionally, the group has been placed within the Calliphoridae s.l., but some authors have suggested the subfamily merits full species status. In addition, the interspecific relationships of this group remained unclear and some genera appeared not to be monophyletic. In this study, the main goals were: to test Mesembrinellidae monophyly; to test genera monophyly; to infer the relationships of Mesembrinellidae species and to perform a biogeographic analysis, based on the phylogenetic hypothesis. One hundred twenty (120) characters were constructed and cladistics analyses were performed, under equal and implied weighting schemes. Under the equal weighting analysis, 392 equally parsimonious trees were obtained (L=671; IC=21; RI=67), with the strict consensus showing many polytomies in the cladogram. On the other hand, the implied weighting analysis resulted in only one most parsimonious tree (L=679; CI=21; RI=67; κ=9,6875), much more structured and with few politomies, in comparison to the previous analysis. The results indicated most of genera were recovered as monophyletic. However, they were poorly supported, because of the absence of synapomorphies and a low branch support. The biogeographic analyses showed Mesembrinellidae´s origin was probably in South America and the southernmost part of Central America, having dispersed lateron to Central America. Moreover, the area (Pacific Dominion) that connects Central and South America seems to play an important role in Mesembrinellidae biogeographic evolution, being the ancestral area for two major clades inside the group, in different times. Furthermore, the area relationships indicated the northern part of the Amazon is more closely related to the dry central areas of South America than to jungle regions of this continent, which contradicts the theories about the dry areas being disconnected and having an isolated history in the Neotropical region. Given the results of this study of mesembrinellid genera, and the fact that the genera were weakly supported by our data, we conclude that for now, all species should be placed in a single genus, Mesembrinella
107

Corredores de fauna na região Cantareira-Mantiqueira: evidências geográficas / Fauna corridor in the Cantareira-Mantiqueira region: geographic evidences

Mazzei, Katia 05 September 2007 (has links)
A Política Nacional do Meio Ambiente completou 25 anos em 2006. Houve muitos avanços no planejamento ambiental tanto para criação de Unidades de Conservação como para o processo de licenciamento ambiental de atividades de grande porte, por meio do Estudo de Impacto Ambiental e suas decorrências. Por outro lado, em muitos aspectos do planejamento, a fauna foi ignorada ou abordada com superficialidade. Neste trabalho, considera-se a ampla distribuição histórica de felinos na américa do sul e evidencia-se a existência de felinos de grande porte (Puma concolor) e dos pequenos gatos selvagens na região entre as rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra no Estado de São Paulo. Evidencia-se, também um mosaico de usos da terra que formam um expressivo corredor para a fauna e embasam a discussão para o necessário avanço das ferramentas de planejamento que ainda carecem de normatizações e parâmetros básicos à conservação de felinos. Propõe-se uma matriz qualitativa de avaliação de impactos ambientais e monitoramento de obras lineares para felinos. / The National Policy of the Environment completed 25 years in 2006. There were several advances in the environmental planning both for the creation of Conservation Units and for the process of environmental licence of far-reaching activities, through Environmental Impact Study and its results. On the other side, in many aspects of the planning, the fauna was ignored or tackled with superficiality. In this work, it is considered the broad historical distribution of the felines in South America and it is showed the existence of big felines (Puma concolor) and small wild cats in the region between the highways Fernão Dias and Presidente Dutra, in the State of São Paulo. It is showed as well a mosaic of land uses that constitutes an important fauna corridor and supports the discussion for the necessary advance of the planning tools that still need standardization and basic parameters for the felines conservation. It is proposed a qualitative evaluation mould for environmental impacts and linear constructions for felines.
108

História biogeográfica dos peixes da bacia amazônica: uma abordagem metodológica comparativa / Biogeographic history of the fishes from the Amazon Basin: a comparative methodological comparative approach

D'Agosta, Fernando Cesar Paiva 26 April 2016 (has links)
O presente estudo busca reunir todo o conhecimento disponível acerca da diversidade e distribuição dos peixes amazônicos. A ictiofauna amazônica é composta por 2441 espécies válidas, 527 gêneros, 55 famílias e 16 ordens. Esses números tornam o Amazonas, por ampla margem, a bacia hidrográfica mais rica em diversidade de peixes do planeta. A presente tese é dividida em quatro capítulos, cada um explorando um diferente aspecto da biogeografia dos peixes amazônicos. O primeiro capítulo aborda o assunto a partir de uma perspectiva histórica, desde sua fundação com Louis Agassiz na metade do século XIX até os dias atuais, abrangendo diversas escolas de pensamento. O segundo capítulo descreve a assembléia de peixes amazônicos, incluindo diversos testes estatísticos sobre a riqueza, composição taxonômica e a distribuição geográfica dos peixes da Amazônia. Um dos resultados é que a ictiofauna amazônica é composta em torno de 4,000 a 12,000 espécies. O terceiro capítulo descreve todos os padrões de distribuição presentes entre os peixes da Amazônia, sendo apresentados diversos exemplos e todos esses são discutidos dentro dos contextos temporal e geomorfológico. O último capítulo implementa análises biogeográficas quantitativas e as topologias resultantes formam a base conceitual para discussões sobre áreas de endemismo, sobre os problemas de faunas reticuladas histórica e cronologicamente e sobre a relação entre a filogenia e a biogeografia. / The present study is an effort to assemble all available knowledge about the diversity and the distribution of Amazonian fishes. The Amazonian ichthyofauna is composed of 2441 valid species, 527 genera, 55 families and 16 orders. These numbers make the Amazon, by a wide margin, the richest basin of the world in fish diversity. The present thesis is divided into four chapters, each one exploring a different aspect of the biogeography of Amazonian fishes. The first chapter addresses the subject from a historical perspective, from its foundation by Louis Agassiz in the middle of the nineteenth century to the present day, covering several schools of thought. The second chapter describes the Amazonian fish assemblage, including several statistical tests of hypotheses about the richness, taxonomic composition and geographic distribution of Amazonian fishes. One of the results is that the Amazonian ichthyofauna is composed of somewhere between 4,000 and 12,000 species. The third chapter describes every distribution pattern present in Amazonian fishes, with numerous examples of each, and discusses them in temporal and geomorphological contexts. The last chapter offers quantitative biogeographic analyzes, and the resulting topologies form the basis for conceptual discussions about the nature of areas of endemism, about the problems of historical reticulation and chronologically hybrid faunas, and on the relationship between phylogeny and biogeography.
109

Impressão digital metabólica do gênero Espeletia (Asteraceae) e sua correlação com dados filogenéticos e biogeográficos / Metabolomic fingerprint of the genus Espeletia (Asteraceae) and its correlation with phylogenetic and biogeographic data

Guillermo Federico Padilla Gonzalez 15 September 2014 (has links)
O gênero Espeletia Mutis ex Bonpl (Asteraceae, Millerieae, Espeletiinae) constitui um exemplo clássico de um táxon sujeito a rápidos processos adaptativos evolutivos. Com ca. 71 espécies, este gênero se diversificou em elevadas altitudes num ecossistema emergente formado após o retraimento dos glaciares no final do Plioceno e início do Pleistoceno, os páramos, um tipo de ecossistema que biogeograficamente funciona como um complexo de \"ilhas\" presentes principalmente no noroeste dos Andes tropicais da Venezuela, Colômbia e Equador. Devido à sua complexa história evolutiva e morfologia característica, este gênero tem sido foco de muitas pesquisas envolvendo sua biologia, ecologia, taxonomia e filogenia. No entanto, do ponto de vista fitoquímico, tem sido pouco estudado e é desconhecida a influência da geografia na química do metabolismo secundário destas espécies. Neste estudo, a impressão digital metabólica de 120 amostras do gênero Espeletia foi obtida por UHPLC-UV-MS e submetida a análises quimiométricas. A correlação com dados geográficos revelou uma forte influência da biogeografia no metabolismo secundário das espécies deste gênero, apresentando uma impressão digital característica de acordo com seu país de origem numa escala global e de acordo com complexo de páramos de origem numa escala regional, o qual concorda com a filogenia atual da subtribo baseada nos marcadores ITS, ETS, rp116 e AFLPs. A análise por OPLS-DA e a desreplicação de extratos permitiu identificar as principais substâncias correlacionadas com a origem geográfica das espécies, mesmo como permitir a construção de modelos de predição da origem geográfica de novos extratos baseados nos seus perfis químicos. Além disso, uma análise filogenética efetuada com dados metabolômicos revelou, embora com pouco suporte, uma correlação geográfica em que as espécies da Venezuela correspondem ao clado ancestral do gênero. Adicionalmente, a química do metabolismo secundário da subtribo Espeletiinae foi revisada e um bando de dados, o ChemEsp (Chemistry of Espeletiinae), foi construído incluindo todos os metabólitos descritos na literatura, mesmo como outras informações químicas, botânicas e geográficas. Finalmente, a desreplicação de extratos permitiu a identificação de várias substâncias não descritas previamente no gênero Espeletia e/ou na subtribo Espeletiinae, incluindo uma grande variedade de flavonoides e ácidos cafeoilquínicos, junto com outros metabólitos já descritos no gênero por métodos fitoquímicos clássicos. Os resultados obtidos, além de contribuírem para a geração de conhecimento sobre a química do metabolismo secundário do gênero Espeletia, revelaram informações sobre as relações filogenéticas e biogeográficas do gênero baseadas em marcadores químicos, empregando-se modernas metodologias analíticas e computacionais. / The genus Espeletia Mutis ex Bonpl (Asteraceae, Millerieae, Espeletiinae) constitutes a classic example of a taxon undergoing rapid adaptive evolutionary processes. With ca. 71 species, this genus diversified at high altitudes in an emerging ecosystem formed after the retreat of the glaciers in the late Pliocene and early Pleistocene, the páramos, a type of ecosystem that biogeographically acts as an \"island\" complex in the northwestern tropical Andes of Venezuela, Colombia and Ecuador. Due to its complex evolutionary history and characteristic morphology, this genus has been focus of several investigations regarding its biology, ecology, taxonomy and phylogeny. However, phytochemically, they have been poorly studied and it is unknown the influence of geography in their secondary metabolism. In this study, the metabolomic fingerprint of 120 samples of the genus Espeletia was analyzed by UHPLC-UV-MS and chemometrics. Correlations with geographical data revealed a strong influence of biogeography on their secondary metabolism, displaying a characteristic fingerprint according to their country of origin in a global scale and by páramo complex in a regional scale, which is in agreement with the current phylogeny of the subtribe based on ITS, ETS, rp116 and AFLPs markers. An OPLS-DA analysis and extract dereplication allowed the identification of the main compounds correlated with their geographical origin, which also served for building models to predict the geographical origin of unknown samples based on their chemical profile. Also, a phylogenetic analysis was performed with metabolomic data which interestingly, although with low support, also displayed a geographical structure with the Venezuelan cluster as the ancestral clade of the genus. Furthermore, the secondary metabolite chemistry of the subtribe Espeletiinae was reviewed and a data base, ChemEsp (Chemistry of Espeletiinae), was built including all secondary metabolite reports available in the literature as well as other chemical, botanical and geographical information. Finally, the extract dereplication allowed the identification of several compounds previously unreported in the genus Espeletia and/or the subtribe Espeletiinae, including a wide range of flavonoids and caffeoylquinic acids, along with other metabolites already reported in the genus by classic phytochemical methods. These results, besides of contributing to further knowledge about the secondary metabolite chemistry of the genus Espeletia, provided valuable information about the phylogenetic and biogeographic relationships in the genus based on chemical markers by means of modern analytical and computation techniques.
110

O papel de fatores ecológicos e históricos na composição e nos padrões morfológicos em taxocenoses de serpentes neotropicais / The role of ecological and historical factors on the composition and morphological patterns in Neotropical snake assemblages

Cavalheri, Hamanda Badona 04 September 2012 (has links)
Os processos ecológicos e biogeográficos podem influenciar a composição de espécies em comunidades. A ecologia diz respeito às interações entre espécies e o ambiente enquanto que a biogeografia está relacionada à ocupação dos ambientes pelas espécies pertencentes ao pool regional. A dispersão fornece oportunidade para que as espécies ocupem diferentes ambientes, mas o modo como as espécies interagem entre si e com o ambiente é crucial para a permanência da espécie em uma taxocenose. Dentro desse contexto, este estudo busca entender qual processo, ecológico, histórico ou ambos tem influenciado na estrutura de comunidades de serpentes neotropicais com diferentes tipos de vegetação (áreas florestadas e abertas) usando métodos filogenéticos e fenotípicos. Nós detectamos diferentes padrões de estrutura filogenética nas comunidades da Amazônia (disperso) e dos Campos Sulinos (agregado). No entanto, é possível perceber que comunidades de baixas latitudes tendem a ter estrutura dispersa e comunidades de altas latitudes tendem a ter estrutura agregada. O mesmo padrão foi observado através da análise fenotípica. Além disso, dentre os atributos mensurados o tamanho do corpo é o único que está associado com o tipo de vegetação. Este resultado pode ser uma consequência da maior proporção de espécies arborícolas em taxocenoses florestadas. Essas espécies geralmente são maiores que as terrícolas e as fossoriais. Espécies que utilizam o mesmo habitat são morfologicamente similares. A influência da biogeografia nas comunidades de serpentes é um resultado da distribuição de espécies das três principais linhagens de serpentes da região Neotropical. As espécies de Colubridae e Dipsadinae contribuem mais para a riqueza de espécies em latitudes mais baixas enquanto que Xenodontinae contribui mais nas taxocenoses de altas latitudes. Isto pode explicar o padrão filogenético disperso encontrado nas comunidades de baixa latitude porque estas comunidades são compostas principalmente por espécies de duas linhagens diferentes enquanto que as comunidades de altas latitudes são basicamente compostas por uma única linhagem (o que resultaria em um padrão filogenético agregado). Isso pode explicar também a pequena diferença morfológica entre as comunidades de latitude maior devido à inércia filogenética. Nossos resultados destacam a importância da biogeografia na estruturação de comunidades, corroborando a atual hipótese de que a biogeografia é mais importante para moldar a estrutura de comunidades do que os fatores ecológicos / Both ecological and biogeographical process can influence assemblages\' composition. Ecology may affect interactions among species and their environment while biogeography affects species\' immigration from regional species\' pool. Immigration provides an opportunity to arrive in different localities but the way in which species interact with their environment is a crucial factor in order for a species to thrive. This study aims to understand which processes, ecological, historical or both, have influenced the structure of Neotropical snakes\' assemblages in different vegetation types (forested and open areas), using a phylogenetic and phenotypic approach. We detected different patterns of phylogenetic structure in assemblages from Amazonian rainforest (evenness) and Brazilian Campos Grasslands (clustered) but it is also possible to perceive that assemblages from lower latitudes are evenly structured and assemblages from higher latitudes are clustered, the same being true when we consider their phenotypic structure. Moreover, considering all measured traits body size is the only feature related to vegetation type (open and forested areas). This result may be a consequence of the microhabitat used by a high proportion of species - since arboreal and semi-arboreal species are primarily encountered in forested areas (when compared to open areas), and these species are normally larger than terrestrial and/or fossorial species. Furthermore, species within use the same habitat have similar morphologies. The influence of biogeography in snakes\' assemblages is a result of the species\' distribution from major snakes\' lineages in Neotropics. The lineages Colubridae and Dipsadinae contribute more to assemblages\' richness at lower latitude whereas Xenodontinae contributes more at higher latitudes. This may explain the phylogenetic evenness pattern encountered in assemblages from lower latitudes, since these assemblages are composed mainly by species from two different lineages, while assemblages from higher latitudes are basically composed by one lineage. Although the difference among species\' morphology is smaller in assemblages from higher latitudes due probably to evolutionary constraints. Our results highlight the importance of biogeography in shaping assemblage structure, corroborating the current hypothesis that biogeography is more important in shaping assemblages than ecology

Page generated in 0.0342 seconds