• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 30
  • Tagged with
  • 31
  • 24
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Avaliação do desempenho na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e qualidade de vida em pacientes com bronquiectasias não-fibrocísticas

Jacques, Patrícia Santos January 2012 (has links)
Objetivos: Avaliar o desempenho no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) em pacientes adultos com bronquiectasias não fibrocísticas, estabelecendo associações entre TC6M e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Secundariamente, determinar relações entre TC6M, achados clínicos e função pulmonar a fim de identificar preditores de tolerância ao exercíco. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes com bronquiectasias não fibrocística, idade ≥ 18 anos, com pelo menos um sintoma respiratório por 2 ou mais anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) ≤ 70% do previsto. Realizou-se avaliação clínica, função pulmonar, TC6M e QVRS pelo questionário Short-Form 36. Resultados: Foram incluídos 70 pacientes (48 mulheres; idade média 54,5±17,7 anos; VEF1 médio 44,9±14,5%). Desempenho alterado no TC6M foi observado em 23 pacientes (Grupo 1) e desempenho normal em 47 pacientes (Grupo 2). Em comparação aos pacientes do Grupo 2, os pacientes do Grupo 1 apresentaram menor idade (p<0,001), menor idade de diagnóstico das bronquiectasias (p=0,006), menor proporção de ex fumantes (p=0,048), menor índice de massa corporal (IMC) (p=0,003), pior VEF1 % previsto (p=0,041) e pior pressão expiratória máxima % previsto (p=0,021). Não houve diferença significante entre grupos nos escores de QVRS (p>0,05). No modelo de regressão logística, idade menor (p=0,002) e IMC menor (p=0,034) se associaram significantemente com desempenho precário no TC6M. Conclusão: Elevada proporção de pacientes com bronquiectasias não fibrocísticas apresenta desempenho precário no TC6M. O desempenho ao exercício não se relacionou com a QVRS. Idade e IMC se associaram com performance ao exercício. / Objective: To determine the performance in 6-minute walk test (6MWT) in adult patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis, establishing the relationship between 6-MWT and health-related quality of life (HRQL). Secondarily, to determine the relationship between 6MWT, clinical findings and lung function in order to identify predictors for exercise tolerance. Methods: Cross-sectional study involving patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis aged ≥ 18 years, with at least one respiratory symptom for 2 years or more, and with predicted forced expiratory volume in first second (FEV1) ≤ 70%. Patients were submitted to clinical evaluation, pulmonary function tests, 6MWT and HRQL using the Short-Form 36 Questionnaire. Results: Seventy patients were included (48 females; mean age, 54.5±17.7 years; mean FEV1, 44.9 ±14.5%). We observed poor performance in 6MWT in 23 patients (Group 1) and normal performance in 47 patients (Group 2). In comparison with Group 2 patients, Group 1 patients presented lower age (p<0.001), lower age at diagnosis of bronchiectasis (p=0.006), lower proportion of ex-smokers (p=0.048), lower body mass index (BMI) (p=0.003), worse FEV1 % predicted (p=0.041), and worse maximum expiratory pressure % predicted (p=0.021). There was no significant difference between groups on scores for HRQL (p>0.05). In a logistic regression model, lower age (p=0.002) and lower BMI (p=0.034) were significantly associated with poor performance in 6MWT. Conclusion: There is a high rate of poor performance in 6MWT in patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis. The exercise performance was not related to HRQL. Age and BMI were associated with the exercise performance.
22

Bronquiectasias : tratamento cirúrgico : análise de 437 casos

Aquino, Alfredo Angel January 2013 (has links)
-Introdução: Este trabalho apresenta a experiência cirúrgica em 437 pacientes submetidos à ressecção pulmonar para tratamento de bronquiectasias, avaliando evolução pós-operatória e o impacto quanto à melhora dos sintomas. -Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários médicos de 437 pacientes submetidos à ressecção pulmonar para tratamento de bronquiectasias em uma única instituição, entre Janeiro de 1978 e Dezembro de 2010. Os pacientes tinham 16 ou mais anos de idade, e as bronquiectasias foram diagnosticadas pelas manifestações clínicas e por tomografia computadorizada do tórax. Pacientes portadores de fibrose cística e os submetidos a transplante pulmonar foram excluídos. -Resultados: A amostra incluiu 437 pacientes (249 do sexo feminino; 188 do masculino). A idade média dos pacientes na época da cirurgia era de 38,45 anos (variando de 16 a 80 anos). O sintoma mais comum na apresentação era tosse produtiva (79,4%). A causa identificada como mais comum das bronquiectasias foi infecção respiratória na infância (49,2%). Cirurgia unilateral foi realizada em 415 pacientes (95,0%), e em 344 toda a área com bronquiectasias foi ressecada. Dentre os procedimentos cirúrgicos utilizados, o principal foi lobectomia média em 147 pacientes (33,6%) e segmentectomia (32,3%). Após a cirurgia, 94,4% de 267 pacientes questionados referiram melhora de seus sintomas, 68,9% deles considerando-se assintomáticos. Ocorreu 1 (um) óbito no pós operatório. -Conclusões: O tratamento cirúrgico das bronquiectasias mostrou-se altamente eficiente, em termos de melhora dos sintomas dos indivíduos acometidos, sendo realizado com taxas de morbidade aceitáveis, mortalidade praticamente nula, e com excelentes resultados em termos de melhora dos sintomas. / Background. This work presents the surgical experience of 437 patients undergoing to lung resection for the treatment of bronchiectasis, evaluating both the impact on postoperative clinical improvement and complications of the surgical procedure. Methods It was retrospectively analyzed the medical charts of 437 consecutive patients who underwent a surgical lung resection for treatment of bronchiectasis in a single institution, between January 1978 and December 2010. Patients were 16 years or older and bronchiectasis was diagnosed by symptoms and computed tomography. Patients with cystic fibrosis and bronchiectasis the ones that underwent to lung transplantation were excluded. Results The study sample included 437 patients (249 females; 188 males). Mean age at time of surgery was 38.45 years old (range: 16 to 80). The most common presenting symptoms were cough (79.4%). The most common etiology of bronchiectais was childhood infections (49.2%). Unilateral approach was performed in 415 (95.0%) and in 344 the total bronchiectasic site were resected. Several surgical procedures were used, the majority was medium lobectomy in 147 (33.6%) and segmentectomy (32.3%). After surgery, 94.4% of the patients improved their symptoms, 68,9% following practically assymptomatic. One postoperative death occurred. Conclusions Bronchiectasis may be treated by surgical management, particularly in developing countries where it is very prevalent. It can be performed with acceptable morbidity rates, practically without mortality, and with excelent results in terms of symptoms improvement.
23

A capnografia volumétrica na avaliação da doença pulmonar em pacientes adultos com fibrose cística e pacientes bronquectásicos não fibrocísticos / Evaluation of pulmonary disease using volumetric capnography in adult patients with cystic fibrosis and non-cystic fibrosis bronchiectasis

Veronez, Liliani de Fátima, 1980- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Ilma Aparecida Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T07:57:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Veronez_LilianideFatima_M.pdf: 1419140 bytes, checksum: 5e1cf61453007024c5cfed1c82bd88b0 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivos: O objetivo geral deste trabalho foi estudar o uso da capnogragfia volumétrica na avaliação de pacientes portadores de bronquectasias, relacionadas ou não à fibrose cística, para verificar o comportamento de algumas medidas fornecidas pelo aparelho, mais especificamente, analisar a variável "Slope da fase 3" (Slp3) e aquelas relacionadas à caracterização do padrão ventilatório (frequência e tempo expiratório), nos pacientes bronquectásicos, em comparação aos valores obtidos em pacientes normais. Métodos: Foram estudados 24 (vinte e quatro) pacientes com Fibrose Cística e 21 (vinte e um) pacientes não fibrocísticos com bronquectasias idiopáticas, que frequentam o ambulatório de Pneumologia do Hospital de Clínicas da Unicamp. O diagnóstico de Fibrose Cística (FC) foi baseado em 02 (dois) testes de suor, com concentrações de cloro (Cl) alteradas, pelo método de iontoforese por pilocarpina. Os pacientes com bronquectasias foram assim diagnosticados por apresentarem produção crônica de secreção e tomografia computadorizada de alta resolução do tórax (TCAR) com bronquectasias em pelo menos dois segmentos pulmonares. Testes Espirométricos e Capnografia Volumétrica foram feitos. O Grupo Controle foi composto por 114 (cento e quatorze) pacientes não fumantes, sem sintomas e antecedentes de doença respiratória. Resultados: Como resultados, quando comparados o grupo de pacientes com FC com o Grupo Controle, aquele apresentou valores significativos (p<0,05) para Saturação de Oxigênio (SpO2); Frequencia Respiratória (FR); volume expiratório normalizado pelo peso menor (VE/Kg); tempo expiratório (Te) menor e aumento do Slope 3 normalizado pelo volume expirado (P3Slp/Ve). Comparados o grupo de pacientes com Bronquectasias (BQ) com o grupo controle, os resultados significativos (p<0,05) obtidos foram SpO2 menor nos pacientes; FR maior; Ve/Kg menor; Te menor; P3Slop/Ve maior; VCO2 menor. Reunidos os grupos de pacientes (FC e BQ) para comparação com os controles, os pacientes apresentaram valores significativos (p<0,05) para as variáveis, SpO2 menor; FR maior; Ve/Kg menor; Te menor; maior P3Slop/Ve; VCO2 menor. Todas as variáveis capnográficas e espirométricas não mostraram diferenças significativas quando foram comparados os grupos de pacientes fibrocísticos e bronquectásicos. Conclusões: As conclusões foram de que ambos os grupos apresentaram defeitos semelhantes na espirometria (obstrução com concomitante redução da capacidade vital forçada), o padrão respiratório revelado durante a capnografia sugeriu a presença de uma restrição verdadeira (FR alta, Te e Ve baixos e PEF normal). As variáveis capnograficas nos grupos de pacientes mostraram aumentos do slope da fase 3 quando comparados aos controles, fato que provavelmente indica a presença de uma doença difusa de pequenas vias aéreas nas duas doenças, causadora de heterogeneidades de ventilação / Abstract: Objectives: The aim of this study was to use volumetric capnography to evaluate the breathing pattern and ventilation inhomogeneitis in patients with chronic sputum production and bronchiectasis and to correlate the phase 3 slope of the capnographic curve to spirometric measurements. Methods: Twenty-four patients with cystic fibrosis (CF) and 21 patients with non-cystic fibrosis idiopathic bronchiectasis (BC) were serially enrolled.The diagnosis of cystic fibrosis was based on the finding of at least two abnormal sweat chloride concentrations (iontophoresis sweat test). The diagnosis of bronchiectasis was made when the patient had a complaint of chronic sputum production and compatible findings at high resolution computed tomography (HRCT) scan of the thorax.. Spirometric tests and volumetric capnography were performed. One hundred and fourteen subjects of the control group for capnographic variables were non-smokers volunteers, who had no respiratory symptoms whatsoever and no past or present history of lung disease. Results: When compared to controls, patients in CF group had lower SpO2 (p<0.0001), higher respiratory rates (RR) (p<0.0001), smaller expiratory volumes normalized for weight (Ve/kg) (p<0.028), smaller expiratory times (Te) (p<0.0001) and greater phase 3 Slopes normalised for tidal volume (P3Slp/Ve) (p<0.0001). When compared to controls, patients in the BC group had lower SpO2 (p<0.0001), higher RR (p<0.004), smaller Ve/kg (p<0.04), smaller Te(p<0.007), greater P3Slp/Ve (p<0.0001), smaller VCO2 (p<0.0002). The pooled data from the two patient groups, when compared to controls showed that the patients had lower SpO2 (p<0.0001), higher RR (p<0.0001), smaller Ve/kg (p<0.05), smaller Te(p<0.0001), greater P3Slp/Ve (p<0.0001), smaller VCO2 (p<0.0003). All the capnographic and spirometric variables evaluated showed no significant differences between CF and BC patients. Conclusions: Spirometric data in this study reveals that the patients had obstructive defects with concomitant low vital capacities and both groups had very similar abnormalities. The capnographic variables in the patient group suggest a restrictive respiratory pattern (greater respiratory rates, smaller expiratory times and expiratory volumes, normal peak expiratory flows). Both groups of patients showed increased phase III slopes when compared to controls, fact that probably indicates the presence of diffuse disease of small airways in both conditions leading to inhomogeneitis of ventilation / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
24

Comparação das demandas metabólicas, cardiorrespiratórias e de percepção do esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis / Comparison of metabolic and ventilatory demands and perception of effect during activities of darly living among patients with bronchietasis and heathy subjects

Nunes, Carina Silveira Mariano 15 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-24T19:40:59Z No. of bitstreams: 1 Carina Silveira Mariano Nunes.pdf: 797183 bytes, checksum: 9e449a0364075a44c5f95faf739146f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T19:40:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carina Silveira Mariano Nunes.pdf: 797183 bytes, checksum: 9e449a0364075a44c5f95faf739146f3 (MD5) Previous issue date: 2014-12-15 / Introduction: Physiological responses during activities of daily living (ADLs) have never been studied in adult patients with bronchiectasis (BCT). Aim: To compare the metabolic and ventilatory demands, gas exchange and perception of effort during five ADLs between adults with BCT and healthy subjects. Methods: Thirty-nine subjects [27 women; FEV1 61 ± 26, %pred, MRC 3 (2 – 3)] and twenty healthy subjects (14 women) performed the following five ADL: (1) putting on socks, shoes, and vest, (2) putting away different weights on a rack, (3) sweeping a floor, (4) carrying weight while walking (5Kg), and (5) climbing stairs during a minute. Activities 2, 3, and 4 were performed by five minutes. Pulmonary gas exchange was measured during all ADLs. Results: Patients used a higher proportion of metabolic and ventilatory demands, and had a higher perception of effort when compared with healthy subjects. The distance walked in ADL4 was similar between groups; however patients climbed lower number of steps than control group. Conclusions: Patients with BCT have high metabolic and ventilatory demands, with a higher perception of effort to perform simple daily activities when compared to healthy subjects. / Introdução: As respostas fisiológicas durante atividades de vida diária (AVD) nunca foram estudadas em pacientes adultos com bronquiectasia (BCQ). Objetivo: Comparar as respostas cardiopulmonares, metabólicas, de trocas gasosas e de percepção de esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis. Método: 39 pacientes [27 mulheres; VEF1 61 ± 26 %prev; MRC 3 (2 – 3)] e 20 indivíduos saudáveis (14 mulheres) realizaram as seguintes AVD: (1) vestir um par de meias e um par de sapatos sentado em uma cadeira e vestir uma camisa em pé; (2) colocar pesos de 0,5 Kg, 1 Kg, 2 Kg, 3 Kg, 4 Kg e 5 Kg em uma prateleira ao nível da cabeça e depois retornar os mesmos ao nível da cintura; (3) varrer o chão; (4) caminhar carregando 5Kg divididos em duas sacolas; e (5) subir escadas durante um minuto. As atividades 2, 3 e 4 foram realizadas durante cinco minutos. As variáveis metabólicas e ventilatórias foram registradas durante todas as AVD. Resultados: Os pacientes com BCQ tiveram maior demanda metabólica e ventilatória e maior percepção de esforço durante todas AVD quando comparados ao grupo controle (p < 0,05). A distância percorrida na AVD4 não diferiu entre os grupos, mas os pacientes realizaram menor número de degraus na AVD5 em relação ao grupo controle. Análise intra-grupo (BCQ) demonstrou aumento progressivo (p < 0,05) no VO2, VE/VVM e percepção do esforço da AVD1 até a AVD5. Conclusão: Pacientes com BCQ utilizam elevada proporção da capacidade aeróbia e ventilatória máxima para realizarem atividades simples do dia a dia e com maior percepção de esforço (dispneia e fadiga) quando comparados a indivíduos saudáveis.
25

Teste de caminhada de seis minutos vs shuttle walk teste endurance: responsividade ao broncodilatador em pacientes com bronquiectasia / Six minute walk test vs shuttle walk endurance test: responsiveness to bronchodilators in patients with bronchiectasis

Boldorini, Jacqueline Cristina 27 April 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-25T14:39:25Z No. of bitstreams: 1 Jacqueline Cristina Boldorini.pdf: 957761 bytes, checksum: 6169068bc003f505074c3812dc35d652 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T14:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacqueline Cristina Boldorini.pdf: 957761 bytes, checksum: 6169068bc003f505074c3812dc35d652 (MD5) Previous issue date: 2015-04-27 / Introduction: As a consequence of the structural changes in the pulmonary parenchyma, the main impact of bronchiectasis (BCT) is the worsening in lung function, characterized by the obstructive spirometric pattern and, in a subgroup of patients, restrictive. In obstructive patients, it is common the use of bronchodilator (BD). Aims: To investigate which field test, six-minute walk test (6MWT) or endurance shuttle walk test (ESWT), is more responsive to detect functional improvement after BD, to compare the physiological responses between 6MWT and incremental SWTI and to verify the differences in the physiological responses in the 6MWT and ESWT among patients presenting with obstructive and restrictive ventilatory disorders (OVD and DVR, respectively). Methods: This is a randomized, double blind, placebo (PL) controlled crossover study, in which 32 patients with BCT performed, on separate days (48 hours), the ISWT, 6MWT and ESWT, preceded by either PL or BD (400 µg of salbutamol). The cardiopulmonary and metabolic parameters were monitored during all tests by a telemetry system of the expired gases. Results: There was no statistically significant difference in distance walked between the ESWT-BD and 6MWT in the PL and BD conditions (910 ± 589 m, 526 ± 80 m, 527 ± 86 m). The distance walked and the time duration time of the test in the 6MWT and ISWT were statistically different (527 ± 86 m and 6 ± 0 min vs. 443 ± 119m and 7 ± 1 min, respectively). Patients with OVD and RVD presented with similar physiological responses at the peak of exercise. Conclusion: ESWT is the most suitable test to assess the acute effects of BD on functional response; the 6MWT and ISWT elicit similar physiological responses at peak exercise and the type of ventilatory disorder cannot be differentiated by the performance on the ESWT and 6MWT. / Introdução: Como consequência das alterações estruturais no parênquima pulmonar, o principal impacto da bronquiectasia (BCQ) é a alteração da função pulmonar, caracterizada por obstrução e, num subgrupo de pacientes, por restrição. Nos pacientes obstrutivos, é comum o uso de broncodilatador (BD). Objetivos: Avaliar qual teste clínico de campo, teste da caminhada de seis minutos (TC6) ou shuttle walk teste endurance (SWTE), é mais responsivo em detectar a melhora funcional após o uso de BD; avaliar o comportamento das variáveis cardiopulmonares, metabólicas e de percepção do esforço entre TC6 e o shuttle walk teste incremental (SWTI) e, verificar se há diferença no perfil de resposta cardiorrespiratória e metabólica em ambos os testes (TC6 e SWTE) entre os pacientes que apresentam distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) e restritivo (DVR) na espirometria. Métodos: Este é um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado e cruzado, no qual 32 pacientes com BCQ realizaram o SWTI, o TC6 e o SWTE, em dias separados (48h), precedidos por placebo (PL) ou BD (400 g de salbutamol). Os parâmetros cardiopulmonares e metabólicos forma monitorizados em todos os testes por sistema de telemetria dos gases expirados. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante quando comparada a distância percorrida entre SWTE-BD e o TC6 nas condições PL e BD (910 ± 589 m; 526 ± 80 m e 527 ± 86 m). A diferença na distância percorrida e no tempo de duração do SWTI e TC6 foram estatisticamente significantes (TC6: 527 ± 86 m, 6 ± 0 min. vs SWTI: 443 ± 119 m, 7 ± 1 min). Os pacientes com DVO e DVR apresentaram respostas fisiológicas similares no pico do exercício. Conclusão: O SWTE é o teste mais indicado para avaliar a resposta funcional ao uso agudo do broncodilatador, o TC6 e SWTI elicitam respostas fisiológicas similares no pico do exercício e o tipo de distúrbio ventilatório espirométrico não pôde ser diferenciado pelo desempenho no SWTE e TC6.
26

Avaliação da dessaturação induzida pelo exercício em pacientes com bronquiectasia: testes de laboratório versus testes de campo / Evaluación desaturación inducidos por el ejercicio en pacientes con bronquiectasia: frente pruebas de laboratorio e pruebas de campo

Oliveira, Cristiane Helga Yamane de 13 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-17T21:01:40Z No. of bitstreams: 1 Cristiane Helga Yamane de Oliveira.pdf: 734503 bytes, checksum: b1eff73874a975c200780b9676f447b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T21:01:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristiane Helga Yamane de Oliveira.pdf: 734503 bytes, checksum: b1eff73874a975c200780b9676f447b3 (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / Introduction: Different modalities exercise lead to different magnitudes of pulse oxygen desaturation (DeSpO2) in lung diseases. Objective: To compare the exercise-induced DeSpO2 between incremental cardiopulmonary exercise test on a treadmill (TECPI-E) and the incremental shuttle walk test (ISWT) and between sub-maximum cardiopulmonary exercise test (TECPS-E) and endurance SWT (ESWT) in patients with bronchiectasis (BCT). Material and methods: 72 patients with BCT (28 men, 48 ± 15 years, FEV1:54 ± 23% of predicted) and not oxygen dependent were assessed. The order of the TECPI-E and SWTI was randomized, but not the TECPS-E and ESWT because they require that incremental tests be performed first. Treadmill and hallway tests were performed on two different visits. A reduction  4 was considered DeSpO2. Results: There was no difference in DeSpO2 between TECPI-E (-7.7% ± 6.3%) and ISWT (-6.3% ± 5.8%) and between TECPS-E (-6,8% ± 5,8%) and ESWT (-7.2% ± 6.3%). In the incremental and endurance tests, there was an agreement to DeSpO2 or not DeSpO2 in 56 and 55 patients, respectively. There was a statistically significant difference in heart rate (percentage of the maximum predicted) between TECPI-E (87.0% ± 9.0%) and ISWT (78.9% ± 11.4%) and between TECPS-E (84.5% ± 9.9%) and ESWT (79.3% ± 11.8%). However, when comparing patients who reached 85% of predicted maximum heart rate or not, there was no difference in the magnitude of DeSpO2. Conclusion: In patients with BCT, our results show that field-based tests may replace the laboratory-based tests when the clinic question is the evaluation of exercise-induced DeSpO2. / Introdução: Diferentes modalidades de exercício físico determinam diferentes magnitudes de dessaturação de pulso de oxigênio (DeSpO2) em pneumopatias. Objetivo: Comparar a DeSpO2 induzida pelo exercício entre teste de exercício cardiopulmonar (TECP) incremental em esteira (TECPI-E) e o shuttle walk test (SWT) incremental (SWTI) e entre TECP submáximo em esteira (TECPS-E) e SWT endurance (SWTE) em pacientes com bronquiectasia (BCQ). Material e métodos: Foram avaliados 72 pacientes com BCQ (28 homens, 48  15 anos, VEF1: 54 ± 23 % previsto), não dependentes de oxigênio. A ordem de realização do TECPI-E e SWTI foi randomizada, mas não o TECPS-E e SWTE, pois esses necessitam dos testes anteriores. Os testes em esteira e em corredor foram realizados em duas visitas diferentes. Uma redução  4 foi considerada DeSpO2. Resultados: Não houve diferença na DeSpO2 entre TECPI-E (-7,7% ± 6,3%) e SWTI (-6,3% ± 5,8%) e entre TECPS-E (-6,8% ± 5,8%) e SWTE (-7,2% ± 6,3%). Nos testes incrementais e de endurance, houve concordância de DeSpO2 ou não DeSpO2 em 56 e 55 pacientes, respectivamente. Houve diferença significante na frequência cardíaca (FC, % da máxima prevista) entre TECPI-E (87,0% ± 9,0%) e SWTI (78,9% ± 11,4%) e entre TECPS-E (84,5% ± 9,9% previsto) e SWTE (79,3% ± 11,8% previsto). No entanto, ao comparar os pacientes que atingiram ou não 85% da FC máxima prevista, não houve diferença na magnitude de DeSpO2. Conclusão: Nossos resultados demonstram que, em pacientes com BCQ, os testes de campo podem substituir os testes de laboratório quando a questão clínica é a avaliação da DeSpO2 induzida pelo exercício.
27

Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgery

Vallilo, Camilla Carlini 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
28

ANÁLISE DA BIOMECÂNICA DA DEGLUTIÇÃO EM PORTADORES BRONQUIECTASIA / ANALYSIS OF THE BIOMECHANICS OF SWALLOWING IN BRONCHIECTASIS

Gonçalves, Bruna Franciele da Trindade 16 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Swallowing is considered a dynamic and complex process that needs the integrity of distinct neuronal systems for suitable operation, and in the the inadequacy has dysphagia. In pulmonary diseases such as bronchiectasis, there may be impairment of swallowing, especially by compromised respiratory function. Objective: To characterize qualitatively and quantitatively by videofluoroscopy the parameters of the biomechanics of swallowing in bronchiectasis. Method: exploratory research, field, descriptive, quantitative and cross. Participated in this study nine subjects diagnosed with bronchiectasis, the average age was 47.89 years with a standard deviation (± 16.54), minimum 21 years and maximum 73 years. Videofluoroscopy was performed to characterize the biomechanics of swallowing in this population. The analysis of these data was done by three judges blinded in relation to the research objectives and is used to evaluate the temporal and visual-spatial parameters. Results: The agreement between the judges varied from moderate to almost perfect, being statistically significant (P<0.001). There was an early escape later; residue in valecule in consistency honey and pudding; absence of residue in piriform sinuses of all consistencies; percentage predominance absence of penetration and or aspiration, though, has been observed penetration in all consistencies and aspiration consistency nectar; the beginning of the pharyngeal phase was in position between the tongue base and valecule; on average the oral transit times were 1,93s to liquid consistency; 2,07s to nectar; 1,9s for honey and 2,04s for pudding. The pharyngeal transit time on average was 0,87s to liquid consistency; 0,87s to nectar; 0,79s to honey 0,78s and for pudding. The number of swallowing a liquid consistency for on average was 1.93 swallowing; for nectar was 2.56 swallowing; for swallowing honey was 2.89 and the pudding was 2.33 swallows. It can be seen that there was a correlation between variables penetration and aspiration and early escape (r=0.69087) and later beginning of the pharyngeal phase consistency nectar (r=0.67854). Conclusion: biomechanical characterization of swallowing was observed that several parameters were found changed, even with the presence of penetration and aspiration. This fact shows the importance to performing a clinical and objective speech assessment of swallowing for the conduct to be established early, avoiding the worsening of the patology. / A deglutição é considerada um processo dinâmico e complexo que precisa da integridade de distintos sistemas neuronais para o adequado funcionamento, na inadequação tem-se a disfagia. Em doenças pulmonares, como a bronquiectasia, pode haver o comprometimento da deglutição, principalmente pelo comprometimento da função respiratória. Objetivo: caracterizar qualitativa e quantitativamente através da videofluoroscopia os parâmetros da biomecânica da deglutição na bronquiectasia. Método: pesquisa exploratória, de campo, descritivo, quantitativo e transversal. Participaram desta pesquisa nove sujeitos com diagnóstico de bronquiectasia, a média de idade foi de 47,89 anos com desvio padrão (±16,54), mínima 21 anos e máxima 73 anos. Foi realizada avaliação videofluoroscópica a fim de caracterizar a biomecânica da deglutição nessa população. A análise dos exames foi realiza por três juízes cegados em relação aos objetivos da pesquisa, sendo utilizado para avaliar os parâmetros temporais e visuoespaciais. Resultados: a concordância entre os avaliadores variou de moderada a quase perfeita, sendo estatisticamente significante (P<0.001). Houve escape posterior precoce; resíduo em valécula nas consistências mel e pudim; ausência de resíduo em recessos piriformes em todas as consistências; predomínio percentual de ausência de penetração e ou aspiração, embora, tenha sido observada penetração em todas as consistências e aspiração na consistência néctar; o início da fase faríngea foi na posição entre base de língua e valécula; em média os tempos de trânsito oral foram 1,93s para a consistência líquida; 2,07s para a néctar; 1,9s para mel e 2,04s para a pudim. O tempo de trânsito faríngeo em média foi 0,87s para a consistência líquida; 0,87s para a néctar; 0,79s para mel e 0,78s para a pudim. O número de deglutição para a consistência líquida, em média, foi de 1,93 deglutições; para a néctar foi de 2,56 deglutições; para a mel foi de 2,89 deglutições e para a pudim foi de 2,33 deglutições. Pode-se observar que houve correlação entre as variáveis penetração e aspiração e escape posterior precoce (r=0.69087) e início da fase faríngea na consistência néctar (r=0.67854). Conclusão: na caracterização da biomecânica da deglutição observou-se que vários parâmetros se encontraram alterados, inclusive, com presença de penetração e aspiração. Tal fato demonstra a importância de realizar avaliação fonoaudiológica clínica e objetiva da deglutição para que a conduta seja precocemente estabelecida evitando o agravamento da patologia.
29

Doença obstrutiva grave = similaridades e diferenças em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e/ou bronquiectasias / Severe obstructive disease : similarities and differences between patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and/or bronchiectasis

Gonçalves, Junia Rezende 15 August 2018 (has links)
Orientador: Ilma Aparecida Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T04:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_JuniaRezende_M.pdf: 2793315 bytes, checksum: a11a3e9105bc9d4d5a46d6c49862bb90 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Pacientes com defeito obstrutivo podem responder aos broncodilatadores (BD) na espirometria com aumento do volume expiratório forçado no 1° segundo (VEFi) e/ou da capacidade vital forçada (CVF), sendo chamados respondedores de fluxo e/ou de volume, respectivamente. No entanto, ainda acontece debate considerável na definição de resposta ao BD, com a existência de critérios distintos propostos pelas sociedades de pneumologia. Estudos prévios demonstraram que a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave caracteriza-se por uma maior resposta de volume (RV) e menor resposta de fluxo (RF). Os objetivos principais deste trabalho foram descrever e comparar pacientes portadores de doença obstrutiva grave, com ou sem história prévia de tabagismo (> 10 anos/maço), por meio da análise de seus parâmetros funcionais, de repercussão sistêmica, e estruturais; testar se os respondedores de volume são pacientes mais graves que os respondedores de fluxo e os não respondedores, de acordo com as definições da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), da ATS/ERS (American Thoracic Society/European Respiratory Society), e de Paré et al. (AVEF1/ACVF > 1 = RF ou < 1 = RV). Sessenta e oito pacientes (idade 55,9 ± 13,7 anos; VEF1 31,9 ± 10,2 % do previsto) realizaram espirometria pré e pós-BD, manovacuometria, bioimpedância, teste de caminhada dos 6 minutos (TC6), radiograma e tomografia de alta resolução do tórax (TCAR), e responderam a um questionário clínico. Dos 68 incluídos, 37 tinham o diagnóstico clínico de DPOC e 31, de bronquiectasias extensas. Comparando os 33 fumantes aos 35 não fumantes, não houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis clínicas, funcionais e de repercussão sistêmica, exceto pela capacidade vital, significativamente menor nos não fumantes (p = 0,000). No radiograma, o diafragma rebaixado na incidência em perfil foi mais frequentemente encontrado nos fumantes (p = 0,0470). Na TCAR, bronquiectasias foram encontradas em 48,5% dos fumantes. Os sinais de bronquiolite foram significativamente mais pronunciados nos não fumantes (p = 0,0004), visualizados em 94,3% da amostra. Contudo, eles foram expressivos também nos fumantes, encontrados nas tomografias de 57,6% deles. Encontramos 16, 20 e 29 pacientes com RV de acordo com a SBPT, ATS/ERS e Paré et al., respectivamente. Segundo os critérios de Paré et al., houve 18 pacientes com VEF1 < 30% do previsto entre 29 com RV, e 12 com VEF1 < 30% do previsto entre 39 sem RV (p = 0,0101). Os 32 pacientes com distância caminhada > 350 metros no TC6 apresentaram a mediana da relação massa magra/massa gorda significativamente maior que os 18 com distância caminhada < 350 metros (p = 0,0076). A abordagem conjunta de doenças de via aérea de várias etiologias mostrou-se corroborada por vários dos achados deste estudo. Os critérios de Paré et al. detectaram mais RV entre os pacientes com doença brônquica grave do que os critérios tradicionais. A RV associou-se à maior gravidade da obstrução brônquica quando os critérios de Paré et al. foram empregados. O aumento proporcional da massa gorda, e não somente a perda de massa magra, pode ser um precursor do desenvolvimento de limitação funcional / Abstract: Patients with obstructive disease in spirometry can respond to inhaled bronchodilators (BD) with an increase in forced expiratory volume in the first second (FEVi) and/or in forced vital capacity (FVC) what makes them flow and/or volume responders. However, there is still considerable discordance in the definition of bronchodilator response, with the existence of distinct criteria proposed by the societies of Pulmonology. Previous studies have demonstrated that a large volume response (VR) is accompanied by a small flow response (FR) in patients with severe chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The main purposes of this study were to describe and compare patients with severe obstructive disease, with or without previous history of smoking (> 10 pack/years), by means of the evaluation of their functional, systemic and structural features; to test the hypothesis that patients with volume response are more severe than that with flow response or without response, according to the criteria of SBPT (Brazilian Society of Pulmonology and Phthisiology), ATS/ERS (American Thoracic Society/European Respiratory Society) and Paré et al. (AFEV1/AFVC > 1 = FR or < 1 = VR). Sixty-eight patients with stable bronchial disease (age 55.9 ± 13.7 years; FEV1 31.9% ± 10.2 predicted) underwent spirometry before and after BD, manovacuometry, evaluation of body mass composition, six-minute-walk test (6MWT), radiological and thorax high-resolution CT scanning (HRCT), and answered to a clinical questionnaire. Of 68 enrolled patients, 37 had chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and 31, extensive bronchiectasis. Comparing 33 smokers to 35 not smokers, there weren't statistically significant differences in clinical, functional and systemic features, except for vital capacity, significantly smaller in non smokers (p = 0.000). A flattened diaphragm in lateral chest radiograms was more frequently found in smokers (p = 0.0470). Eighteen of 37 patients with COPD (48.6%) had bronchiectasis on HRCT. CT signs of bronchiolar disease were more frequently found in not smokers (p = 0.0004), and they were detected in 94.3% of them. However, they were also important in smokers and were found on HRCT of 57.6% of them. There were 16, 20 and 29 patients with VR according to SBPT, ATS/ERS, and Pare et al., respectively. We found 18 patients with FEV1 < 30% predicted among 29 with volume response, and 12 patients with FEV1 < 30% predicted among 39 without volume response (p = 0.0101), considering Pare et al. criteria. The 32 patients with walk distance > 350 meters in 6MWT had median of lean-to-fat body mass ratio significantly higher than the 18 with walk distance < 350 meters (p = 0.0076). The analysis of airway diseases of several etiologies as a whole was supported by many findings of this study. Pare et al. criteria can detect more VR among patients with severe bronchial disease. According to these criteria, a greater degree of airflow obstruction was associated with volume response. The proportional increase of fat mass, and not simply the loss of lean mass, is an important precursor for the development of functional limitation / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
30

Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgery

Camilla Carlini Vallilo 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection

Page generated in 0.4236 seconds