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Da certeza : reflexões epistemológicas / Gilberto Ferreira de Souza ; orientadora, Inês Lacerda de AraújoSouza, Gilberto Ferreira de January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f.125-131 / Um novo olhar em relação à Da Certeza (DC) leva a uma reinterpretação da obra de Wittgenstein; é possível uma demarcação mais sutil que indica não apenas uma terceira fase do pensamento de Wittgenstein, mas também que ele foi o autor de três, e não duas o / A new look at the relation On Certainty (DC) leads to a reinterpretation of the work of Wittgenstein, it is possible a more subtle demarcation indicate not only a third phase of the thinking of Wittgenstein, but also that he was the author of three, and n
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Derrotabilidade, vagueza e textura aberta : um estudo acerta dos limites do Direito segundo Hebert HartGraeff, Patricia January 2015 (has links)
A presente dissertação investiga os limites do Direito, em seus sentidos normativo e descritivo, segundo a Filosofia do Direito de Herbert Hart,com foco nos conceitos de derrotabilidade, vagueza e textura aberta. Mostra que o Direito é permeado por uma indeterminação relativa, resultante da indeterminação da linguagem ordinária e dos limites da cognição humana, temas que estão implicados no problema filosófico clássico da adequação das regras gerais a casos particulares. Objetiva mostrar que o quadro conceitual desenvolvido por Hart dá conta de explicar, adequadamente, a relação entre o Direito, a linguagem e as exceções às regras e ao raciocínio jurídico, esclarecendo a atividade judicial de aplicação do Direito. Conclui que esta indeterminação não é um problema para o positivismo jurídico hartiano, tampouco é incompatível com o ideal do Estado de Direito, dada sua concepção de poder discricionário, restrito aos casos de penumbra e constrangido pelo significado dos termos gerais, que é extraído do contexto da comunidade lingüística relevante, dos objetivos sociais do ordenamento jurídico, bem como da finalidade das regras e das consequências de sua aplicação. / This dissertation investigates the limits of law, in its normative and descriptive sense, according to Herbert Hart’s Philosophy of Law, focusing on his concepts of defeasibility, vagueness and open texture. It shows that law is permeated by a relative indeterminacy, due to ordinary language indeterminacy and to the limits of human cognition, issues implicated in the problem of the adequacy of general rules to particular cases. It aims to show that the conceptual framework developed by Hart is able to correctly explain the relation between law, language and the exceptions to legal rules and legal reasoning, turning light into judicial adjudication. It concludes that legal indeterminacy is not a problem to Hart’s legal positivism, neither incompatible to the ideal of the Rule of Law, given his conception of discretion, restricted to penumbral cases and constrained by the meaning of general terms, extracted from the context of the relevant linguistic community, by the social aims of the legal system and by the purpose of the rules and the consequences of their application.
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Um estudo sobre a ética em Sexto Empírico / A study on the ethics in Sextus EmpiricusLeite, Jefferson dos Santos Marcondes [UNIFESP] 29 November 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-11-29 / O presente trabalho pretende explorar o universo ético do ceticismo pirrônico antigo de Sexto Empírico. Para
tanto, investigamos o tema nos livros em que Sexto trabalha a questão da ética, a saber, Hipotiposes Pirrônicas,
livros I e III, e Contra os Éticos. Sexto apresenta, no livro I das Hipotiposes, a concepção geral do ceticismo.
Essa apresentação permite entender como o cético se relaciona com a ética, tanto do ponto de vista da sua
reflexão sobre a ética dogmática, como da sua ação ética. Sobre este último ponto, Sexto rejeita as críticas feitas
pelos filósofos dogmáticos com relação a impossibilidade da vida prática do cético, indicando qual seria o
critério cético de ação. As outras duas obras desenvolvem a reflexão cética sobre a ética. Examinaremos se as
duas obras estão de acordo com a apresentação feita no livro I das Hipotiposes, ressaltando a unidade e a
autenticidade que o pensamento pirrônico de fato tem. Inicialmente, nos livros sobre ética, Sexto investiga, a
respeito das filosofias dogmáticas de sua época, principalmente a dos estoicos, a natureza do bem, do mal e do
indiferente, visto que os modelos éticos de sua época consistem numa reflexão sobre esses conceitos. Ao aplicar
o seu método filosófico, a argumentação dos dois lados de uma questão, gerando a equipolência, Sexto conclui
que a única solução possível para os temas éticos, tal como os dogmáticos a entendem, é suspender o juízo sobre
se existe algo que seja o bem, o mal ou o indiferente por natureza. Em segundo lugar, Sexto mostra que toda
arte de viver está fadada ao fracasso, visto que estão também vinculadas aos conceitos morais por natureza.
Finalmente, voltaremos à questão prática, quando Sexto apresenta o modelo cético de guiar uma vida eticamente,
tendo os fenômenos como o critério cético de ação. Desta forma, apresentaremos o pensamento ético pirrônico
de Sexto Empírico, com seu estilo próprio e suas características inovadoras e sofisticadas. / This study aims to explore the ethical universe of ancient pyrrhonian scepticism of Sextus Empiricus. We
therefore investigated the subject in books where Sextus works the question of ethics, namely Pyrrhonian
Hypotyposes, books I and III, and Against the Ethical. Sextus presents, in Book I of Hypotyposes, the general
conception of scepticism. This presentation allows to understand how the skeptic it relates to ethics, both from
the point of view of its reflection on the ethics dogmatic as their ethical action. On this last point, Sextus rejects
the criticisms made by dogmatic philosophers regarding the impossibility of practical life of the skeptic,
indicating what would be the criterion for action skeptical. The other two works develop skeptical reflection on
ethics. Examine whether the two works are consistent with the presentation of the book I Hypotyposes,
emphasizing unity and authenticity that thought has indeed Pyrrhonian. Initially, the books on ethics, Sextus
investigates about the dogmatic philosophies of his day, especially the Stoics, the nature of good, bad and
indifferent, since the ethical models of his day consists of a reflection on these concepts. By applying his
philosophical method, the arguments on both sides of an issue, generating equipollence, Sextus concludes that
the only possible solution to the ethical issues, such as the dogmatic understand it, is to suspend judgment about
whether there is something that the good, bad or indifferent in nature. Second, Sextus shows that all art of living
is doomed to failure, as they are also linked to moral concepts in nature. Finally, back to the practical question,
when Sextus presents the model skeptical of guide a life ethically, with phenomena such as skeptical criterion of
action. Thus, we present the ethical thinking Pyrrhonian of Sextus Empiricus, with its own style and its
innovative features and sophisticated / TEDE
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[en] AN APROACH OF DE LA GLOIRE AND DE LA PRESUMPTION AND THE IDEA OF THE AUTOPORTRAIT IN MONTAIGNS ESSAYS / [pt] UMA LEITURA DE DA GLÓRIA E DA PRESUNÇÃO E A IDÉIA DO AUTORETRATO NOS ENSAIOS DE MONTAIGNESERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO 22 December 2008 (has links)
[pt] Na primeira página dos Ensaios Montaigne se dirigia
diretamente aos seus
leitores para declarar seu objetivo de representar a si
mesmo em sua forma mais
simples e ordinária. O intento do autoretrato o levava a
advertir de imediato: je
me suis proposée aucune fin que domestique et privée. Je n
ay nulle consideration
de ton service ny de ma gloire. Seu estilo privado, assim,
representava uma
novidade em seu tempo, contrastando com a prática geral dos
autores humanistas
de exibir sua erudição e servir à instrução pública a fim de
fazer-se imortalizar
como exemplos de sabedoria. Pretendemos investigar aqui esse
caráter de
novidade da obra de Montaigne sob a égide das motivações e
dos procedimentos
próprios do autoretrato tomando como centro de nosso estudo
sua crítica da glória.
Esta, com efeito, marcava sua distância em relação ao
ideário humanista, assim
como aos modos que determinavam os padrões da relação entre
autor e leitor no
Renascimento, pautados no desejo do autor de instruir e de
glorificar-se e na
disposição do leitor em ser instruído e elogiar. Para isso
tomaremos aqui como
objeto de análise o percurso da reflexão de Montaigne do
ensaio Da glória, em
que melhor desenvolve sua perspectiva negativa sobre as
ambições e Da
presunção, que se lhe segue imediatamente, em que toma a si
mesmo como
objeto, traçando de si um autoretrato oposto à aspiração de
engrandecer-se. / [en] In the first page of his Essays, Montaigne turned directly
to his readers to
declare his purpose of representing himself in his most
simple and ordinary way.
The purpose of the autoportrait leads him to admonish: je me
suis proposée
aucune fin que domestique et privée. Je n ay nulle
consideration de ton service ny
de ma gloire. His private style represents a newness in that
time, forming a
contrast with the general practice of humanist authors of
exhibits their erudiction,
serving the public instruction and make himself imortals,
occupying the position
of wisdon models. Our intent here is investigate that
newness character of
Montaignes gloria theme. That
critic marks his distance of the humanists ideals and of the
modes which regulates
the traditional patterns of relationship between author and
reader in the
Renaissance, founded in the author desire of instruct and
glorify himself and in
the disposition of the reader to learn and eulogize the
author. To accomplishe our
purpose, we anlyze here the course of Montaignes reflection
in De la gloire,
where his negative perspective of the ambitions takes the
most expressive form,
and De la praesumption, which follows De la gloire, with a
autoportrait for
theme, against the ambition of aggrandize himself.
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O juiz e a lei : primeiras linhas para o desenvolvimento de uma teoria reconstrutivista da jurisdição com base no ceticismo moderado InterpretativoFeijó, Maria Angélica Echer Ferreira January 2015 (has links)
Il lavoro che segue esamina da due punti di riferimento diversi l'attività giurisdizionale nel processo civile, che si basano su due possibili teorie della Giurisdizione. Lo scopo della tesi è quello di esaminare il legame che le teorie che riguardono l'interpretazione giuridica hanno con i diversi modi di concepire l'attività giurisdizionale. Quindi, da una parte, si analizza la teoria dichiarativa dela Giurisdizione tenendo in conto la teoria cognitivista dell’interpretazione del diritto; da altra parte, si analizza la teoria ricostruttiva della Giurisdizione insieme a la teoria scettica moderata dell’interpretazione. Al termine di ogni analisi, si dimostra le conseguenze pratiche e dogmatiche di pensare la funzione giurisdizionale in tali prospettive. L'esame si concentra sugli aspetti del contraddittorio, della motivazione delle sentenze e della giurisprudenza o del precedente. / O presente trabalho apresenta duas visões a respeito da atividade jurisdicional no processo civil, que se reportam a duas possíveis teorias a respeito da Jurisdição. O objetivo da monografia é examinar a vinculação que as teorias acerca da interpretação do Direito têm com as diferentes formas de se conceber a atividade jurisdicional. Assim, de um lado, analisa-se a Teoria Declaratória da Jurisdição levando em conta a Teoria Cognitivista da Interpretação da Lei e, de outro lado, analisa-se a Teoria Reconstrutiva da Jurisdição em conjunto com a Teoria Cética Moderada da Interpretação. Ao fim de cada análise, demonstram-se as consequências prático-dogmáticas de se pensar a função jurisdicional dentro de tais perspectivas, centrando-se o exame nos aspectos do contraditório, da fundamentação das decisões judiciais e da jurisprudência ou do precedente.
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Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidadeRolla, Giovanni January 2017 (has links)
O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista. / This work is intended to motivate and defend epistemological disjunctivism, the view that perception is a factive and rationally grounded state. This version of disjunctivism is presented as a dissolution of the underdetermination skeptical paradox. Facing the dream skeptical problem, epistemological disjunctivism is taken in conjunction with an enactive conception of perception, whose core thesis is that perceptual states are constituted by one’s actions in the environment. The conjunction of these two theses promotes an embodied notion of rationality, according to which rationally grounded perceptual states are achieved by the exercise of one’s abilities in the environment. That view is threatened by the apparently plausible intuition that individuals in skeptical scenarios could be rational even if they lacked the bodily means to interact with their surroundings. This intuition is defeated by a critique to the way skeptical scenarios are conceived. Lastly, radical enactivism is applied to self-knowledge, attaining a middle ground between the perceptual and the rationalist models of self-knowledge.
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O ceticismo em John Dewey: a busca da certezaCosta-Lopes, Viviane da [UNESP] 08 February 2010 (has links) (PDF)
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costalopes_v_dr_arafcl.pdf: 362341 bytes, checksum: ae0f2fc12d277eed0383947607fbc4c0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho analisa as concepções filosóficas de John Dewey, tomando como principal referência o livro The quest for certainty: a study of the relation of knowledge and action, publicado em 1929, no qual o autor propõe utilizar o método das ciências experimentais no campo das ciências humanas, em especial para o exame dos juízos morais. Nesse livro, Dewey defende o rompimento da dicotomia entre teoria e prática e atribui caráter probabilístico aos conhecimentos advindos da investigação científica, tomando como exemplo a mecânica quântica. Os referenciais metodológicos empregados na análise do discurso deweyano advêm da nova retórica, teoria proposta por Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca em Tratado da argumentação. O objetivo do trabalho é mostrar a proximidade entre Dewey e o ceticismo, tomando por base as concepções de Pirro de Élis sistematizadas por Enesidemo e Sexto Empírico, bem como desenvolvimentos recentes dessa filosofia. A intenção mais ampla do trabalho é contribuir para a discussão de teses que divergem em relação ao tema focalizado nesta pesquisa: de um lado, as que responsabilizam o ceticismo deweyano pelos males da educação contemporânea, e, de outro, as que atribuem a Dewey a origem de importantes progressos na pedagogia. / The present study analyses the philosophical conceptions of John Dewey presented in the book The quest for certainty: a study of the relation of knowledge and action, published in 1929, in which the author proposes to use the method of experimental sciences in human sciences, specially to the examination of moral judgments. In this book, Dewey defends the disruption of the dichotomy between practical and theory and attributes a probabilistic character to the scientific inquiry knowledge, citing as an example the quantun mechanics. The methodology adopted to analyze deweyan discourse is the new rhetoric, based upon Treatise of argumentation by Chaïm Perelman and Lucie Olbrechts-Tyteca. The objective of the this work is to show to the proximity between Dewey and the skepticism, having as a basis the conceptions of Pyrrho from Élis systematized by Aenesidemus and Sextus Empiricus, as well as recent developments of this philosophy. The work also intends to contribute for the discussion of theses which diverge on the theme of this work: on the one hand, the ones that blame Dewey’s skepticism for the harmfulness of contemporary education; and, on the other, those which attribute the origin of important progress in pedagogy to Dewey.
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Morte e razão na dita "fase estoica" de MontaigneSiqueira, Ariosvaldo Kiister 19 December 2011 (has links)
Resumo: O presente trabalho visa analisar a ideia de morte em Montaigne conforme ela se apresenta em seus primeiros ensaios, aqueles pertencentes à chamada “fase estoica”. Sempre que conveniente e possível comparamo-los às passagens de Sêneca que serviram de base às reflexões montaigneanas e aos ensaios mais maduros de modo a podermos nos pronunciar com relação à questão da evolução dos Ensaios, mais especificamente, com relação à existência, ou não, de uma “fase estoica” em seu pensamento. A análise do papel da razão é central ao longo de todo o estudo porque conforme este mude, ou não, há uma repercussão direta sobre a suposta evolução. O conceito de natureza ocupa papel de igual destaque uma vez que cremos ser na conjugação entre as funções da razão e da natureza que a filosofia de Montaigne adquire um de seus importantes traços de originalidade.
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Fundamentos epistemológicos para uma teoria da justiça internacional ambiental : uma análise a partir do conflito entre comércio e meio ambienteWaldman, Ricardo Libel January 2008 (has links)
A presente tese visa discutir os fundamentos epistemológicos necessários para uma teoria da Justiça do Direito Internacional Ambiental que possa orientar a ação humana diante da atual crise. A realização desse objetivo passa pela definição do método utilizado, o dialético, no sentido aristotélico. Tal método consiste na solução de um problema pelo diálogo entre teorias que se apresentam com alternativas para tanto. O problema que se põe objetivo da tese, é se é possível encontrar a orientação que se procura com uma teoria que considera que uma ordem natural não pode ter reflexos normativos para a comunidade política (ou seja, que nega que a reflexão metafísica pode contribuir na definição dos padrões de Justiça ao menos no âmbito político) ou se é necessária uma teoria que considera que a ordem natural apresenta reflexos normativos para a comunidade política (ou seja, que entende que a reflexão metafísica pode contribuir na descoberta dos padrões de Justiça corretos). Para demonstrar que este problema existe na prática do debate sobre o Direito Internacional Ambiental, são analisados, através do princípio da proporcionalidade, conflitos de justiça entre proteção do meio ambiente e do livre comércio internacional; além disso, indica-se que, sem uma discussão profunda sobre fundamentos epistemológicos e de Moralidade Política, não é possível solucioná-los. São, então, analisadas uma tese cética, quanto à reflexão metafísica no âmbito político, especificamente a teoria de JOHN RAWLS, e uma teoria realista quanto à reflexão metafísica no âmbito político, a de ARISTÓTELES. Chega-se à conclusão de que a solução da crise ambiental passa pela resposta à pergunta sobre o efeito para a Moralidade Política da ordem natural e que então teorias céticas não podem colaborar na busca desta resposta, já que consideram esta pergunta descabida no universo do político. / This thesis aims to discuss the epistemological principles needed for a theory of justice of international environmental law which can guide human action related to the present day crisis The accomplishment of this goal requires the definition of the applied method, the dialectics in Aristotelian sense. This method amounts to the solution of a problem through the dialogue between theories which presents themselves as alternatives for such goal. The problem to deal with, given the thesis’ goal is if it’s possible to find the guidance searched with a theory that considers that a natural order can’t have normative effects on the political community (i.e. which denies that metaphysical inquiries can contribute to the inter-subjective definition of justice patterns at least at the political level) or if it’s necessary a theory which considers that a natural order has normative effects for the political community (i.e. which comprehends that metaphysical enquiries can contribute to discovering the right justice patterns). To prove that this problem is a real issue in the actual debate on international environmental law, justice problems, related to conflicts between environmental protection and international free-trade protection are analyzed (through the proportionality principle) and it’s concluded that without a deep discussion on epistemological and political morality principles it’s not possible to find a solution. Then, a skeptical thesis as to the metaphysical enquiry at the political level, specifically JOHN RAWLS’ and a realist thesis as to the metaphysical enquiry at the political level are discuss, specifically ARISTOTLE’S. It’s concluded that the solution of the environmental crises requires an answer to the question about the effect in political morality of the natural order and that skeptical theories can’t cooperate in the search for this answer because they consider this question unfitted to political level.
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Um estudo sobre ética em sexto empírico / A study on the ethics in Sextus EmpiricusLeite, Jefferson dos Santos Marcondes [UNIFESP] 01 January 2012 (has links) (PDF)
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Publico-JefersondosSantosMarcondesLeite.pdf: 504359 bytes, checksum: 1505996de8d212ead99468e02db2c72e (MD5) / O presente trabalho pretende explorar o universo ético do ceticismo pirrônico antigo de Sexto Empírico. Para tanto, investigamos o tema nos livros em que Sexto trabalha a questão da ética, a saber, Hipotiposes Pirrônicas, livros I e III, e Contra os Éticos. Sexto apresenta, no livro I das Hipotiposes, a concepção geral do ceticismo. Essa apresentação permite entender como o cético se relaciona com a ética, tanto do ponto de vista da sua reflexão sobre a ética dogmática, como da sua ação ética. Sobre este último ponto, Sexto rejeita as críticas feitas pelos filósofos dogmáticos com relação a impossibilidade da vida prática do cético, indicando qual seria o critério cético de ação. As outras duas obras desenvolvem a reflexão cética sobre a ética. Examinaremos se as duas obras estão de acordo com a apresentação feita no livro I das Hipotiposes, ressaltando a unidade e a autenticidade que o pensamento pirrônico de fato tem. Inicialmente, nos livros sobre ética, Sexto investiga, a respeito das filosofias dogmáticas de sua época, principalmente a dos estoicos, a natureza do bem, do mal e do indiferente, visto que os modelos éticos de sua época consistem numa reflexão sobre esses conceitos. Ao aplicar o seu método filosófico, a argumentação dos dois lados de uma questão, gerando a equipolência, Sexto conclui que a única solução possível para os temas éticos, tal como os dogmáticos a entendem, é suspender o juízo sobre se existe algo que seja o bem, o mal ou o indiferente por natureza. Em segundo lugar, Sexto mostra que toda arte de viver está fadada ao fracasso, visto que estão também vinculadas aos conceitos morais por natureza. Finalmente, voltaremos à questão prática, quando Sexto apresenta o modelo cético de guiar uma vida eticamente, tendo os fenômenos como o critério cético de ação. Desta forma, apresentaremos o pensamento ético pirrônico de Sexto Empírico, com seu estilo próprio e suas características inovadoras e sofisticadas. / This study aims to explore the ethical universe of ancient pyrrhonian scepticism of Sextus Empiricus. We therefore investigated the subject in books where Sextus works the question of ethics, namely Pyrrhonian Hypotyposes, books I and III, and Against the Ethical. Sextus presents, in Book I of Hypotyposes, the general conception of scepticism. This presentation allows to understand how the skeptic it relates to ethics, both from the point of view of its reflection on the ethics dogmatic as their ethical action. On this last point, Sextus rejects the criticisms made by dogmatic philosophers regarding the impossibility of practical life of the skeptic, indicating what would be the criterion for action skeptical. The other two works develop skeptical reflection on ethics. Examine whether the two works are consistent with the presentation of the book I Hypotyposes, emphasizing unity and authenticity that thought has indeed Pyrrhonian. Initially, the books on ethics, Sextus investigates about the dogmatic philosophies of his day, especially the Stoics, the nature of good, bad and indifferent, since the ethical models of his day consists of a reflection on these concepts. By applying his philosophical method, the arguments on both sides of an issue, generating equipollence, Sextus concludes that the only possible solution to the ethical issues, such as the dogmatic understand it, is to suspend judgment about whether there is something that the good, bad or indifferent in nature. Second, Sextus shows that all art of living is doomed to failure, as they are also linked to moral concepts in nature. Finally, back to the practical question, when Sextus presents the model skeptical of guide a life ethically, with phenomena such as skeptical criterion of action. Thus, we present the ethical thinking Pyrrhonian of Sextus Empiricus, with its own style and its innovative features and sophisticated. / TEDE
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