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Pensamento e riso trágicos: a aprovação incondicional da vida contra as ilusões humanas / Tragic thought and laughter: the unconditional approval of life against human illusionsResende, Leandro Santos 09 March 2018 (has links)
O objetivo desta dissertação é estudar o pensamento trágico e a manifestação do riso trágico como formas de aprovação incondicional da vida, portanto como alternativa às ilusões que determinam valores e condicionam a aprovação da vida à supressão do dado trágico do mundo. Desse modo, elege como principal objeto de investigação a relação entre a escolha trágica e as crenças humanas desde suas bases epistemológicas, morais, éticas etc. A partir dessa relação, podemos verificar o problema e a função das ilusões humanas, que nada mais são do que as próprias bases e crenças provenientes do pensamento não trágico, isto é, do pensamento que aprova a vida em determinadas condições, excluindo certos aspectos da realidade como o nada, o acaso e a desordem, ou simplesmente o dado trágico do mundo. O pensamento trágico emerge como uma intuição desse dado trágico do mundo, que podemos negar ou aprovar. Friedrich Nietzsche, o filósofo que apontou a emergência dessa escolha, desenvolve uma forma de denúncia ao ardil que nega a vida em seu aspecto dionisíaco, cujos maiores inimigos são os princípios e valores dos ideais da tendência socrática, de racionalização da vida, e da moral judaico-cristã, de negação dos instintos em vista de uma vida melhor em outro mundo. Além do próprio pensamento trágico, de inspiração nietzschiana, que culmina na filosofia trágica, desenvolvida em larga medida por Clément Rosset, também o riso trágico se coloca como uma forma de destruição, ainda que isso não seja a sua finalidade. Sua manifestação é expressão de júbilo da vida vivida no instante, sem preconcepções a respeito do que é o certo e o errado, o bem e o mal, o belo e o feio etc. Em vista disso, o percurso expositivo se concentrou primeiramente no pensamento e, posteriormente, no riso trágicos, mas tanto de um modo como de outro o resultado é o mesmo: vemos a destruição das ilusões, ou das bases e das crenças humanas, contra os abismos dionisíacos e a aprovação incondicional da vida, ou amor fati, que nos permite compreender o estado psicológico de celebração e festa mesmo diante da morte. / The aim of this dissertation is to study tragic thinking and the manifestation of tragic laughter as forms of unconditional approval of life, therefore as an alternative to the illusions that determine values and condition the approval of life to the suppression of the tragic data of the world. In this way, it selects as the main object of investigation the relation between the tragic choice and the human beliefs from its epistemological, moral, ethical, etc. bases. From this relation, we can verify the problem and the function of human illusions that are nothing but the very foundations and beliefs derived from nontragic thinking, that is, of the thought that approves life under certain conditions, excluding certain aspects of reality as nothingness, chance and disorder, or simply the tragic data of the world. Tragic thinking emerges as an intuition of this tragic data of the world, which we can deny or approve of. Nietzsche, the philosopher who pointed to the emergence of this choice, develops a form of denunciation to the riddle that denies life in its Dionysian aspect whose greatest enemies are the principles and values of the ideals of the \"Socratic tendency,\" of rationalization of life, and of Judeo-Christian morality, of denying instincts for a better life in another world. In addition to the Nietzschean-inspired tragic thinking that culminates in the tragic philosophy, developed to a large extent by Clément Rosset, also tragic laughter sets itself as a form of destruction, even if that is not the purpose. Its manifestation is the expression of joy of life lived in the instant, without preconceptions with what is right and wrong, good and evil, beautiful and ugly, etc. In view of this, the expository course focused first on tragic thought and then on tragic laughter, but in one way or another the result is the same: we see the destruction of illusions, or human foundations and beliefs, against the Dionysian abysses and the unconditional approval of life, or amor fati, which allows us the psychological state of celebration and party even in the face of death.
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A ordem do mundo e o homem: estudos sobre metafísica e moral em Voltaire / The order of the world and man: a study on metaphysics and morals in Voltaires thoughtBrandao, Rodrigo 16 March 2009 (has links)
O presente trabalho visa compreender a relação entre a ordem do mundo e o homem nas obras de Voltaire, ou seja, elucidar a posição e condição do homem num mundo ordenado por leis e a compreensão desse mundo do ponto de vista humano. Para tanto se enfrentou os temas que tal relação oferecia ao autor: a liberdade e a necessidade, o destino, a providência e o mal. Estes tópicos, como se sabe, constituem os assuntos tradicionais da teodicéia, de sorte que o presente trabalho é concebido também como a elucidação da leitura crítica de Voltaire do otimismo filosófico. / The present work tries to understand the rapports between the order of the world and man in Voltaires works, that is, it aims at shedding some light on man as part of an ordered world and on the understanding of that ordered world from a human standpoint. In order to do that it focused the subjects which the comprehension of that relation required: liberty and necessity, destiny, providence and evil. Those topics, as one knows, constituted the traditional themes of the theodicy, so that the present work can also be considered as an account of Voltaires critique of the philosophical optimism.
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Será mesmo que a revolução terminou? Filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1803) / Is the revolution really over? Philosophy and history in the first hegelian writes of Iena (1801-1803)Crissiuma, Ricardo 03 December 2010 (has links)
Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva, em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final. / Kant inaugurates a new way of thinking about the metaphysics; the events in France from the fall of the Bastille inaugurate a new way of thinking about politics. Much hope was placed in these two events. However, at the time that Hegel began to publish his first philosophical writings, many voices were heard proclaiming that both would be finishing. This dissertation understands Hegel\'s philosophy as an attempt to answer those voices, showing that only when one may not understand the true meaning of each one, it is possible to assing an end to them. From the Hegelian perspective, to grasp the true significance of Kant\'s philosophy, it would be necessary to radicalize the concept of criticism (which try to avoid that philosophy relapses into common sense and into raving), compelling it to dissolve even sensible things, instead of returning to postulate things supersensible to ensure awareness. Avoiding at the same time, raise the objectivity in itself and the subjectivity in itself, as architects of unification between subject and object want to. In parallel, to grasp the true significance of the French Revolution would be necessary to radicalize the concept of representation, avoiding both conformity with the state machine, where the society loses all its freedom, and the nostalgia for the primitive ideal of freedom, which postulates that it is possible to live in a community without law and without state.
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A discricionariedade judicial e sua (in)compatibilidade com o Estado democrático de direito : positivismo, pragmatismo e ceticismo no cenário do pós-positivismoAbel, Henrique 12 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-12 / Nenhuma / O presente trabalho busca fazer uma análise do status quaestionis do positivismo jurídico na atualidade, compreendido em dois planos: primeiro, enquanto construção teórica que busca se renovar e se reafirmar dentro das ciências jurídicas após a ampla repercussão da famosa - e já bem assentada - crítica de Dworkin ao positivismo; segundo, na forma de práticas que continuam presentes no senso comum teórico dos juristas brasileiros, dentre as quais se destaca a questão da discricionariedade judicial. Deseja-se, com isso, superar o debate clássico Hart-Dworkin de trinta anos atrás e analisar como esse debate evoluiu, ou seja, como os positivistas contemporâneos lidaram com as críticas de Dworkin e o que este autor, hoje, tem a dizer do positivismo jurídico que ainda sobrevive no meio acadêmico. Pretendemos, também, demonstrar que a discricionariedade judicial que herdamos do positivismo normativista pós-Kelsen possui um Calcanhar de Aquiles filosófico, qual seja, a sua necessária vinculação com o ceticismo filosófico, uma postura historicamente superada dentro da filosofia desde os tempos de Platão e Aristóteles. Além dessa má fundamentação filosófica, sustentaremos ainda que a discricionariedade judicial positivista é intrinsecamente incompatível com o Estado Democrático de Direito, nascido no Século XX dentro do paradigma do neoconstitucionalismo (Constitucionalismo Contemporâneo) do segundo pós-Guerra. / The present study attempts to analyze the status quaestionis of legal positivism today, understood on two levels: first, while theoretical construct that seeks to reassert itself within the legal sciences after the famous and well established critics of Ronald Dworkin. Second, in the form of practices that are still present in the common sense of Brazilian jurists, among which highlights the issue of judicial discretion. This study seeks to overcome the classic Hart-Dworkin debate of thirty years ago to look at how this debate evolved. In other words: how today positivists dealt with the critics of Dworkin and what this author now has to say about contemporary positivist theories in Law academy. We also wanted to demonstrate that judicial discretion inherited from Kelsens normativism has an Achilles Heel philosophy, namely, its necessary connection with the philosophical skepticism, a position historically overcome within the philosophy since the times of Plato and Aristotle. In addition to this poor philosophical background, the positivist judicial discretion is inherently incompatible with the modern models of democratic rule of law, born in the twentieth century within the paradigm of neoconstitutionality (Contemporary Constitutionalism) after the Second World War.
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Para além de Deus e da natureza: Elementos de filosofia trágica nos diálogos sobre a religião de David HumeSilva, Gilberto Cabral da 26 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-08-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This Work intends an epistemological approach of David Hume s Dialogues Concerning Natural Religion by French philosopher Clément Rosset s category of tragic philosophy . We propose a new interpretative possibility of Hume s thought in the Dialogues, different form the naturalism and beyond the simple skepticism . The concept of tragic philosophy allows one to think the Dialogues Concerning Natural Religion as a work of tragic philosophy, in which the concept of nature is completely dissolved by the skeptic arguments. / Esta dissertação pretende uma abordagem epistemológica dos Diálogos sobre a Religião Natural de David Hume por meio da categoria de filosofia trágica , trabalhada pelo filósofo francês Clément Rosset. Propomos uma nova possibilidade interpretativa do pensamento de David Hume, diferente do naturalismo e além do simples ceticismo. O conceito de filosofia trágica permite pensar os Diálogos sobre a Religião Natural como uma obra de filosofia trágica, na qual é efetuada, através dos argumentos céticos, a completa dissolução do conceito de natureza .
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Diferença persuasiva entre imagem e texto / The Difference between Image and Text Persuasive EffectsMarra, Luciano 29 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work presents a skeptical discourse to understand the difference between image and text persuasive effects. The objective of this research is to analyze the functioning of consciousness during the mental acts that allow the induction of human behavior after contact with the products offered by information channels, which use image and text as a strategy to generate consumption. At first, he takes the phenomenology by Husserl, Sartre and Merleau-Ponty to describe, through the intentional character of consciousness, our semiotic regard to reality, within this reality do the epistemological framework for understanding the differences in the dynamics of subjectivity of images and texts. For that describes the operation of perceptual consciousness, origin of the difference between image and text persuasive effects. Once this is done we find that, in general, the persuasive power of images is greater than the text effects, because the images are perceived more subtlety than the texts. It does not require the creation of meaning in the texts as mandatory, a fact that allows the image information around our critical system. Thus, by participating in our imagination, provides models of conduct ready for imitation, as demonstrated Piaget, because our cognitive process takes advantage of such a strategy to streamline familiarity with reality / O trabalho em tela estrutura um discurso não dogmático, influenciado pelo ceticismo de Sexto Empírico, para compreender a diferença persuasiva entre imagem e texto. O objetivo da pesquisa é analisar o funcionamento da consciência durante os atos mentais que permitem a indução do comportamento humano após seu contato com os produtos oferecidos pelos canais de informação, que empregam imagem e texto como estratégia para gerar consumo. O método empregado aproveita a fenomenologia de Husserl, Sartre e Merleau-Ponty para explicar, por meio do caráter intencional da consciência, nossa relação semiótica com a realidade. Dentro desta realidade, fazemos o recorte epistemológico para entender as diferenças nas dinâmicas de subjetivação das imagens e dos textos. Para isso descrevemos seu funcionamento no ato da percepção, origem da diferença persuasiva entre um e outro objeto apreendido. Feito isto, descobrimos que, em relação à quantidade, o poder persuasivo das imagens é maior, não pela capacidade de nos dobrar pela força, mas pela sutileza com que alcança nosso imaginário, pois não exige a constituição de sentido obrigatória como nos textos, fato que permite a informação da imagem contornar nosso sistema crítico. Desse modo, ao participar de nosso imaginário, ela oferece modelos prontos de conduta para a imitação, pois nosso processo cognitivo, tal como demonstrara Piaget, se vale de tal estratégia para agilizar a familiarização com a realidade
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S?crates m?dico / Medical SocratesSERRA, Luciano Torcione 04 March 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-02-15T17:19:23Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / This study went on the medical aspects in socratic action, by following part of the platonic opera combined with twentieth century specialists that have explored the field of science in Plato, remarkably showing his attention towards medical arts of his contemporanity. Moving forward to Epictetus, Galen and Sextus, and back to Empedocles and Zeno from Eleia, the search for medicine in the platonic Socrates concerns altogether with that one on minimum Socrates, spread among these authors, that reveals as most significant characteristics either a fisicality that remains although the supposed abdication in favor of the concepts, and related do pratical ativities, as well as a special kind of visuality attained to discourse, that together seems to make singularly plausible that method of him. In connection to this, Epictetus and Empedocles let us know a negative skeptical conception related to natural sepsis and to peptical assimilation, exposing thus the words of the eps theme, in parallel to their respective prevalent aspects of negative skepticism, induced sepsis and noetical assimilation. This connection, seeming now surprisingly, ensures that one between the logical-discursive medium usually associated to philosophy and the experimental one equally usually associated to medicine. Plato operates on technical words from crafts doing operatory terms with properly philosophical character, enabled and activated to use in notions such as homoi?sis, analogy assimilation and others, upon a variety of themes, beyond a political-clinical attitude compromised with man-city unity in such a clinical enterprise, that debates with and encloses resources from the peste, war, and theatrological drama, worlds for whose transitions into the third century shows himself as a major catalizer through Socratic attitude. Methodical insistance on visuality provides the the following and reellaboration of Zeno arguments, of skema generalized notion, of a convenient proximity of c?tharsis to refutation and anamnesis, of empedoclitian conception of negative skepticism connected to natural sepsis that make summing to skopic distinction, as rethorical and skeptic, the positive skeptical division of unexamined humours and gases, now diagnostical. / Investigamos as caracter?sticas m?dicas na a??o socr?tica, seguindo parte da obra plat?nica e recorrendo a especialistas que ao longo do s?culo XX exploraram o campo novo da ci?ncia em Plat?o, notadamente seu acompanhamento atento ? arte m?dica de sua contemporaneidade. Com avan?os a Epiteto, Galeno e Sexto Emp?rico, e retornos a Emp?docles e Zen?o de El?ia, a pesquisa pela medicina no S?crates plat?nico coincide em parte com a pesquisa pelo S?crates m?nimo, espalhado no seu m?todo por estes autores que revelam como caracter?sticas principais uma fisicalidade permanente ? suposta abdica??o em favor do estudo do conceito e relacionada ?s pr?ticas dos of?cios, bem como uma visualidade especial ligada ao discurso, que numa composi??o singular parecem tornar seu m?todo cl?nico fact?vel. Em conex?o, Epiteto e Emp?docles fazem perceber uma concep??o de ceticismo positivo que se relaciona ? sepse natural e ? assimila??o p?ptica, expondo as palavras deste mesmo tema ?ps, em paralelo a seus respectivos aspectos prevalentes de ceticismo negativo, sepse induzida e assimila??o no?tica. Esse v?nculo, agora surpreendente, garante a conex?o entre o meio l?gico-discursivo usualmente associado ? filosofia e o meio experimental usualmente associados ? medicina. Plat?o opera sobre os jarg?es t?cnicos dos of?cios fazendo termos operat?rios de car?ter propriamente filos?fico, aptos e ativados para aplica??o de no??es como homoi?sis, assimila??o por analogia, e outras, sobre uma diversidade de temas, dentro de atitude pol?tico-diagn?stica comprometida com o par homem-cidade numa empreita cl?nica, que debate e incorpora recursos da guerra, da peste e da trag?dia, ?mbitos para cujas transi??es ao quarto s?culo ele se mostra um principal catalizador atrav?s da a??o socr?tica. O investimento met?dico na visualidade enseja o acompanhamento e reelabora??o dos argumentos de Zen?o, da no??o generalizada de esquema, de uma conveni?ncia da c?tharsis concomitante ? refuta??o e anamnese, da concep??o empedocl?tica de ceticismo negativo ligado ? sepse natural que faz somar ? distin??o esc?pica, antes ret?rica e c?tica, a divis?o s?ptica positiva dos humores e ventos inexaminados, agora diagn?stica.
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O imaterialismo de George Berkeley : o realismo no "esse é percipi"Mendes, Fábio C. Ribeiro January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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CETICISMO E ANTICETICISMO: UM ESTUDO A PARTIR DO PRINCÍPIO DE FECHAMENTO EPISTÊMICO / SKEPTICISM AND ANTI-SKEPTICISM: A STUDY BASED ON THE PRINCIPLE OF EPISTEMIC CLOSUREZarth, Fernando Henrique Faustini 30 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The identification and analysis of epistemic principles have enabled significant gains in the
study of skepticism in recent decades; this does not mean that we are near a consensus
about which principles should be accepted. Taking p for any proposition that we
normally accept to be known, like here is a hand , and h for a skeptical scenario such p is
not true, but just a illusion projected in my mind , the skeptical argument can be
formalized as follows: (1) If S knows that p, then S knows that ~h; (2) S doesn t know that
~h, then (3) S doesn t know that p. The first chapter of this text presents a comprehensive
analysis of this argument, where is pointed out that its cogency can be defended from a valid
version of the epistemic closure principle. The second chapter deals with the antiskeptical
strategy advocated by Fred Dretske, which attempts to refute the skeptic arguing against its
first premise, by rejecting the closure principle. At the end of this chapter, it is argued that the
Dretske's arguments fail to fulfill their goal, collapsing in the face of relevant objections.
Finally, the third chapter examines the answer to the skeptic presented by Peter Klein. Based
on a more sophisticated understanding of the epistemic closure principle, Klein suggests that
the skeptic cannot build a plausible argument for (2). It is argued that this analysis of the
problem is adequate and resists criticism of his objectors. / A identificação e a análise de princípios epistêmicos têm possibilitado ganhos significativos
no estudo do ceticismo nas últimas décadas; contudo isso não significa que estejamos
próximos de um consenso sobre quais princípios devam ser aceitos. Entendendo p como
qualquer proposição que geralmente admitiríamos saber, como aqui há uma mão , e h como
algum cenário cético incompatível com a verdade de p, tal como p não é verdade mas apenas
uma ilusão projetada em minha mente , o argumento cético é comumente assim formalizado:
(1) Se S sabe que p, então S sabe que ~h; (2) S não sabe ~h, logo, (3) S não sabe que p. O
primeiro capítulo desta dissertação é destinado à análise detalhada das premissas desse
argumento, onde é apontado que sua cogência pode ser mantida a partir da defesa de uma
versão válida do princípio de fechamento epistêmico. O segundo capítulo trata da estratégia
anticética defendia por Fred Dretske, que busca refutar o ceticismo atacando sua primeira
premissa, rejeitando o princípio de fechamento. Ao término deste capítulo, é defendido que os
argumentos de Dretske falham no cumprimento de seu objetivo, sucumbindo frente a
importantes objeções. Finalmente, no terceiro capítulo, discorre-se sobre a resposta para o
cético apresentada por Peter Klein. Partindo de uma compreensão mais sofisticada do
princípio de fechamento epistêmico, Klein sinaliza que o cético não consegue construir um
argumento plausível para (2). Defende-se que essa análise do problema é adequada e resiste às
críticas de seus objetores.
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O imaterialismo de George Berkeley : o realismo no "esse é percipi"Mendes, Fábio C. Ribeiro January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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