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Vivendo a utopia do presente: a cidade de Fortaleza na produÃÃo audiovisual do Coletivo Alumbramento (2006-2011)Rodrigo Capistrano CamuÃa 00 December 2018 (has links)
nÃo hà / Partindo da produÃÃo cinematogrÃfica desenvolvida no estado do CearÃ, esta
pesquisa desenvolve uma reflexÃo sobre os filmes realizados na e sobre a cidade de Fortaleza.
O crescimento acelerado da capital cearense nas Ãltimas dÃcadas e o surgimento de alguns
espaÃos de formaÃÃo na Ãrea de cinema contribuÃram para que fosse dada uma maior atenÃÃo,
por parte dos cineastas mais experientes e dos novos realizadores, Ãs suas prÃticas e vivÃncias
urbanas, dando a ver nos filmes uma cidade mÃltipla em lugares e personagens, tambÃm
desejosa em querer se afirmar metrÃpole. Atualizando essa discussÃo para a primeira dÃcada
do sÃculo XXI, nos deteremos nas condiÃÃes que garantiram a criaÃÃo de um coletivo de
realizaÃÃo em audiovisual em Fortaleza intitulado Alumbramento. A pesquisa se concentrarÃ
na atuaÃÃo desse grupo em sua primeira fase de existÃncia (2006-2011). Traremos para a
reflexÃo desenvolvida alguns filmes realizados pelo coletivo que problematizam a cidade,
colocando-a no primeiro plano dos seus gestos de atuaÃÃo. A partir das inquietaÃÃes
suscitadas pelo tempo presente, analisaremos o que esses realizadores buscaram desenvolver
em suas propostas de criaÃÃo e invenÃÃes possÃveis. Para tanto, utilizaremos entrevistas com
os realizadores, arquivos pessoais, catÃlogos de mostras, revistas, jornais e sites que
desenvolveram textos crÃticos e reflexÃes acerca desse universo cinematogrÃfico. PorÃm, sÃo
os filmes que ocupam um espaÃo central em nossa anÃlise, os quais nos apoiarÃo no que
concerne à materialidade de algumas obras especÃficas e ao seu entorno extrafÃlmico. / Regarding the cinematographic production developed in the state of CearÃ, this research
builds a reflection on the films made in and about the city of Fortaleza. The accelerated
growth of the capital of Cearà in the last decades and the appearance of some training schools
in the area of cinema production contributed for the more experienced filmmakers and the
new directors to pay more attention to their urban practices and experiences, revealing, in the
movies, a multiple city in places and characters, also desirous asserting itself as a metropolis.
Updating this discussion for the first decade of the 21st century, we will dwell on the
conditions and possibilities that guaranteed the creation of a collective group of audiovisual
creation in Fortaleza, named Alumbramento. The research will focus on the operation of this
group in its first phase of existence (2006-2011). We will bring up some films made by the
collective that problematize the city, placing this one in the leading role of its operation
movements. Arising from the concerns raised nowadays, an analysis will discuss what these
directors sought to develop in their creative proposals and possible inventions. To do so, we
will use as sources interviews with filmmakers, personal files, catalogs of presentations,
magazines, newspapers and websites that have developed critical texts and reflections about
this cinematographic universe. However, the films are the ones to play a central role in our
analysis, as for they support us regarding the e materiality of some specific works and the
extra physical environment.
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Os coletivos madija e o ritual do ajie: relações de alteridade entre os Kulina no baixo JuruáAmorim, Genoveva Santos 14 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research aims to address the Kulina s madija collectives in the lower Juruá river, focusing on the specific framework of Ajie ritual. The results of the analysis are organized into two parts. The first one ( The Kulina s madija collectives ), some configuration aspects of the madija collectives are presented within the Arawan context from the available litera-ture, and in the specific context of madija collectives in the lower Juruá. The second part ( The Kulina rituals in the lower Juruá ) discusses the ethnography of Rami, Tocorime and Ajie rituals. The description of Rami and Tocorime rituals addresses the features of similarity and contrast in relation to the Ajie ritual. As the purpose in not to reify the madija collectives, but describing the relationship model of madija which moves the human and non-human so-ciality, the ethnography of Ajie projects this ritual as instance that creates humanity and re-stores the model of madija relationship: the fragmentation, where shamanism is the main mechanism. / Esta pesquisa tem como objetivo abordar os coletivos madija dos Kulina no baixo Ju-ruá, focando no contexto específico do ritual do Ajie. Os resultados da análise estão organiza-dos em duas partes. Na primeira ( Os coletivos madija dos Kulina ) são apresentados aspectos da configuração dos coletivos madija dentro do contexto arawa a partir da bibliografia existen-te, bem como o contexto dos coletivos madija dos Kulina no baixo Juruá. A segunda parte ( Os rituais kulina no baixo Juruá ) é dedicada a uma etnografia dos rituais do Rami, do Toco-rime e do Ajie. A descrição dos rituais do Rami e do Tocorime aborda os elementos de seme-lhança e de contraste em relação ao ritual do Ajie. Dado que o propósito não é reificar os cole-tivos madija, mas descrever o modelo de relação dos madija que movimenta a socialidade humana e não-humana, a etnografia do Ajie projeta este ritual como instância que cria huma-nidade e que reestabelece o modelo de relação madija: a fragmentação, onde o xamanismo é o mecanismo principal.
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Mobilisations collectives et recomposition de l’action publique autour de l’enjeu migratoire en Sicile (1986-2012) / Collective mobilisations and public action reorganisation around the migration issue in Sicily (1986-2012)Bassi, Marie 02 July 2015 (has links)
Cette thèse analyse la rencontre entre l'émergence du phénomène migratoire en Sicile, la naissance d’un réseau local de militants « pro immigration » connectés à l’échelle nationale et européenne, et la recomposition de l'action publique qui repose sur la délégation, aux collectivités territoriales et aux acteurs non-étatiques, des compétences dans le domaine socio-sanitaire et migratoire. Basée sur un terrain réalisé en Sicile, cette recherche mobilise des outils conceptuels issus des études migratoires, des recherches sur les mobilisations collectives et des politiques publiques et des travaux sur le secteur associatif. Les mobilisations collectives en Sicile entre 1986 et 2012 sont étudiées : l’émergence, la structuration et l’évolution des réseaux militants sont étudiés, à partir d’une perspective socio-historique et d’une analyse en termes de carrière. Ce réseau militant s’insère dans les logiques de redéploiement des dispositifs étatiques qui nous permettent d’examiner les multiples relations entre la multitude d’acteurs étatiques et non-étatiques impliqués dans le la prise en charge des étrangers. / This thesis analyses the confluence of the migration phenomenon as it emerges in Sicily, the birth of a local network of “pro immigration” activists, connected to the national and European levels, and the reorganiation of public action, based on the delegation of responsibilities in the healthcare and migration sectors to local authorities and non-state actors. Based on fieldwork carried out in Sicily, this research uses conceptual tools taken from migration studies, research on collective mobilisations, public policy and the nonprofit sector. Collective mobilisations in Sicily between 1986 and 2012 are studied: the emergence, structuration and evolution of activist networks are studied, from a socio-historical perspective and an analysis of career trajectories. This activist network works within a larger logic of redeployment of state arrangements, which enables us to examine the multiple relationships that exist between the multitude of state and non-state actors involved in the governance of foreigners in Sicily.
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Les LBO en droit français : contribution à l'étude de la réception des innovations financières par le droit / LBO in French law : contribution to the study of the receipt of financial innovations through LawEl Mejri, Akram 04 November 2016 (has links)
Face à une technique financière novatrice, le droit peut adopter trois postures. Il peut d'abord prévoir, a priori, un cadre juridique spécialement dédié. Il peut aussi la laisser se développer, puis intervenir a posteriori afin de l'encadrer. Il peut enfin choisir de ne lui consacrer aucun cadre particulier, laissant aux règles existantes le soin de la régir. C'est conformément à cette troisième méthode que les Leveraged Buy-Out (LBO), qui consistent pour un repreneur à prendre le contrôle d'une société par l'intermédiaire d'une holding interposée et par recours à l'endettement, ont été accueillis par le droit français. Reposant sur une instrumentalisation de la règle de droit, et étant risquée par nature car fondée sur l'endettement, l'emploi de cette méthode à l'endroit des LBO suscite forcément des questionnements. En tout état de cause, l'absence de cadre réglementaire particulier signifie, dans un regime de liberté, que le droit accepte par principe cette modalité de prise de contrôle. Néanmoins, les risques dont ils sont porteurs pouvant survenir lors de l'exercice du contrôle, le droit aura alors tendance à intervenir plus activement afin de l'encadrer. Un travail de recherche portant sur le LBO, sous le prisme du mode de réception adopté par le droit pour l'accueillir, doit permettre, d'une part, de cerner les singularités de son régime juridique dans le contexte français, et d'autre part, d'évaluer la pertinence et les effets de la méthode qui consiste à laisser une figure financière originale être appréhendée par les normes existantes. / Faced with an innovative financial technique, the law can adopt three postures. First, the law can provide, upstream, a specially dedicated legal framework. Secondly, the law can, also, let it develop, and then, act retrospectively to frame it. Finally, the law can also choose not to devote any particular framework, and let the operation be governed by existing rules. French law used this third method to welcome the Leveraged Buy-Out (LBO), which consist for a buyer to take control of a company using debt and through a Special Purpose Vehicle. Based on a manipulation of the rules of law, and risky because based on debt, the use of that method for the LBOs inevitably raises questions. In any case, the absence of specific regulatory framework mean, in a regime of liberty, that the law accepts, in principle, this particular type of acquisition of a company. However, because the risks they carry can occur during the exercise of control on the acquired company, the existing laws will intervene more actively to frame it. Research work on the LBO, from the perspective of the receiving mode adopted by the legal system to receive it, must, firstly, permit to identify the peculiarities of its legal status in the French context, and on the other hand, to assess the relevance and impact of the method which consist in leaving an original financial operation be governed by the existing standards.
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Essais sur la négociation sectorielle / Essays on sectoral-level wage bargainingValtat, Antoine 24 October 2019 (has links)
Dans le premier chapitre, après une présentation des institutions responsables des négociations salariales en France, je me penche sur l'utilisation, par les grandes entreprises, des salaires planchers pour évincer la concurrence. En effet, les salaires négociés au niveau de l'industrie s'appliquent à l'ensemble des entreprises, qu'elles soient présentent lors des négociations ou non. Ce chapitre possède une partie théorique où il est montré que les plus grosses entreprises ont un intérêt à augmenter les salaires planchers, pour réduire le profit des plus petites entreprises, et ainsi récupérer leurs parts de marché. Par conséquent, plus les syndicats patronaux représentent les intérêts des grandes entreprises, plus le salaire négocié au niveau sectoriel est important. Cette prédiction est testée en utilisant des données françaises. L'utilisation d'une stratégie instrumentale permet de montrer que plus les entreprises négociant les salaires planchers sont grosses par rapport à la moyenne de l'industrie concernée, plus le salaire négocié est important.Dans le second chapitre, je regarde l'effet des négociations sectorielles sur l'innovation. J'utilise un modèle avec compétition monopolistique. Je trouve que, dans le cas d'une négociation salariale au niveau de l'industrie, les parties à la négociation prennent en compte le fait que l'augmentation du coût du travail va diminuer les investissements, de leurs concurrents. En effet, avec la négociation sectorielle, l'augmentation du salaire plancher implique que les revenus tirés d'une innovation diminuent. Cette baisse des investissements permet aux entreprises dominantes de sécuriser leur place, ce qui possède un effet négatif sur l'innovation et la croissance.Dans le dernier chapitre, je trouve que la compétition internationale réduit l'importance des effets mis en avant précédemment. En effet, les négociations sectorielles permettent aux entreprises dominantes de former des accords collusifs. Cependant, les entreprises étrangères du même secteur ne sont pas sujettes à ces accords salariaux. Cela vient donc empêcher la mise en place de ces effets de cartel. Ce chapitre est basé sur un modèle de type Melitz. De plus, des donnés sur les salaires négociés en France sont utilisées. L'augmentation des échanges avec la Chine est utilisée comme un choc exogène. Il est prouvé que cela réduit la rente extraite lors des accords de branche. / In the first chapter, after a presentation of institutional settings, I will focus on the use of sector-level agreements by large firms to reduce competition. Indeed, wage floors are binding for all firms of the industry, whether they sit at the negotiating table or not. This chapter provides a theoretical framework showing that such agreements can be used by dominant firms to reduce competition. In this framework, the higher the over-representation of large firms in employers' federations, the larger the bargained wage floors. This leads to the eviction of small firms. This prediction is tested on French administrative data. I document the domination of large firms within federations and devise an instrumental strategy to show that when the bargaining firms are relatively large compared to the industry standard - ie the lower the federation's representativeness, the higher are wage floors.In the second chapter, I look at the effect of sector-level agreements on innovation. It is based on a model with monopolistic competition between products of an industry on the one hand, and between industries on the other hand. First, I find that when the bargaining process occurs at the industry level, negotiating parties take into account that a wage increase will deter investments of competitors. Indeed, when the wage negotiated at the industry-level increases, the labor cost increase implies that the reward for innovations decrease. As this will reduce the probability to be outperformed, this will generate a wage surplus when the bargaining takes place at the industry-level, reducing both production and employment. Furthermore, it will decrease the research effort of the industry reducing the productivity growth.In the final chapter, I find that international competition mitigates the previous effects. Indeed, collective wage bargaining allows firms of a given industry to coordinate. However, international competition makes this collusive equilibrium unsustainable. Indeed, domestic firms face competition from foreign competitors which are not bound by those agreements. To support this argument, a Melitz-type model is developed and its implications tested on French data using the China Shock as a source of exogenous variation. The rent extracted during sector-level agreements no longer exist when domestic firms face Chinese competition.
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Enhancement of LIMIC-Based Collectives for Multi-core ClustersDhanraj, Vijay 28 August 2012 (has links)
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Étude comparative des conventions collectives de longue durée avant et après la loi 116Mayer, Danièle 09 December 1999 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal. / Notre mémoire de maîtrise porte sur les conventions collectives de longue durée. Avant 1994, les parties patronales et syndicales ne pouvaient, dans le cadre de leurs négociations, conclure une convention collective d'une durée supérieure à 3 ans. Cependant, entre 1991 et 1994, certaines ententes ont été signées, renouvelant les conventions collectives pour une durée supérieure à trois ans. Ces ententes contenaient certaines caractéristiques particulières et furent considérées comme des "contrats sociaux". À compter du 10 mai 1994, le législateur québécois a déplafonné la durée des conventions collectives.
Notre recherche comportait deux questions:
Est-ce que l'amendement législatif modifiant la durée maximale des conventions collectives a occasionné un changement au niveau de la durée des conventions collectives? Est-ce que les conventions collectives d'une durée supérieure à 36 mois signées après l'entrée en vigueur de cet amendement reprennent les mêmes caractéristiques que les ententes de longue durée signées avant cette période?
Suite à une revue de littérature nous avons formulé quatre hypothèses: 1- Les éléments caractérisant les conventions collectives de longue durée signées avant le 11 mai 1994 ont tendance à s'éliminer après l'entrée en vigueur de la loi 116 déplafonnant la durée maximale des conventions collectives.
2- Plus la durée de la convention collective sera longue, plus nous retrouverons dans les contrats de longue durée les caractéristiques des contrats sociaux. 3- Ce sont dans les secteurs d'activité économique où se sont négociés les premiers contrats sociaux, l'industrie du papier et la métallurgie, que nous retrouverons le plus de caractéristiques des contrats sociaux.
4- Ce sont parmi les syndicats affiliés aux centrales syndicales qui ont été les premières à négocier les contrats sociaux, la CSN et la FTQ, que l' on retrouve le plus de conventions collectives reprenant les caractéristiques des contrats sociaux. Pour répondre aux questions soulevées, notre démarche de recherche était constituée de trois étapes. Notre première étape nous a permis de vérifier les caractéristiques des conventions collectives de longue durée qualifiées de "contrat social" avant l'introduction de la loi 116, déplafonnant la durée des conventions collectives. Dans le chapitre 1, nous avons effectué une revue de la littérature portant sur les caractéristiques des ententes de longue durée signées avant l'entrée en vigueur de la loi 116. Nous avons ainsi élaboré une grille d'analyse pour notre étude des conventions collectives de longue durée signées après les modifications à l'article 65 du Code du travail.
Lors de la deuxième étape de notre recherche, notre objectif était de brosser un portrait du nombre et de la répartition des conventions collectives de longue durée après l'introduction de la loi 116. Ce portrait a couvert les périodes du 11 mai 1994 au 10 mai 1995 et du 11 mai 199 5 au 10 mai 1996. Ceci nous a permis de faire des distinctions quant au nombre des conventions collectives de longue durée, quant à leur durée moyem1e, leur répartition par secteur d'activité économique, par nombre de salariés couverts et par affiliation syndicale. Cette analyse se retrouve au chapitre 4 de notre mémoire.
Dans notre dernière étape, nous avons vérifié le portrait des caractéristiques des conventions collectives de longue durée après l'introduction de la loi 116. Pour établir ce portrait nous avons établi un échantillon de conventions collectives à étudier. Notre échantillon était composé de 25% des conventions collectives de longue durée ayant été signées entre le 11 mai 1994 et le 10 mai 1996. Nous élaborons dans le chapitre 3, notre méthodologie et notre méthode d'échantillonnage. C'est par le biais de l'analyse de contenu que nous avons catégorisé les clauses de conventions collectives. Nous avons, dans un premier temps, étudié la convention collective précédente afin de vérifier si elle contenait les dispositions que nous recherchions. Parallèlement à cette démarche, nous avons comparé la convention collective en vigueur afin de vérifier s'il s'agissait de nouvelles dispositions ou non. Ensuite, nous avons indiqué ces informations sur notre grille d'analyse. Cette analyse se retrouve au chapitre 4 de notre mémoire.
Dans le chapitre 5, nous présentons l'analyse de nos résultats de recherche. Les principales conclusions que nous retirons de notre recherche permettent d'établir un portrait des conventions collectives de longue durée au Québec. D'abord, nous avons démontré que la plupart des "contrats sociaux" signés entre 1991 et 1994 reprenaient la plupart des caractéristiques énoncées à l'époque par le MICST. Cependant, nous avons noté que certaines des caractéristiques ne se trouvaient pas dans tous les contrats. Il s'agit des clauses de flexibilité dans l'organisation du travail et de clauses de stabilité d'emploi.
Notre recherche nous amène aussi à considérer la progression du nombre de conventions collectives de plus de 36 mois signées au Québec dans les deux ans suivant l'adoption d'une législation déplafonnant la durée des conventions. Nos observations sur les conventions collectives conclues suite à l'adoption de la loi 116 nous permettent d'affirmer que peu de conventions reprennent les caractéristiques des premiers "contrats sociaux". Nous concluons donc que suite à l'adoption de mesures législatives portant sur la durée des conventions collectives, l'existence des contrats sociaux a perdu son sens initial et que dorénavant, nous pouvons parler de conventions collectives de longue durée et non de contrats sociaux.
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Innovations en rémunération pour le personnel enseignant du secteur public québécoisFortier, Billy 02 February 2024 (has links)
Ce mémoire a pour objectif d'étudier les perceptions de la rémunération globale de la partie syndicale du secteur de l'enseignement des centres de services scolaires francophones en regard à l'évolution de la tâche et des conditions d'exercice de la profession depuis les deux dernières décennies. En ce sens, une série d'outils de collecte de données ont été empruntés : entretiens semi-dirigés individuels et de groupe, analyse des conventions collectives, analyse de documents gouvernementaux, journalistiques et d'avis sur des enjeux spécifiques à la profession et son secteur d'activité. Les résultats démontrent que le personnel enseignant du secteur public francophone et leurs organisations syndicales sont d'avis que, dans les vingt dernières années, la tâche enseignante s'est complexifiée et s'est intensifiée alors que les conditions d'exercice se sont dégradées. De plus, ces même acteur.rice.s sont d'avis que la rémunération extrinsèque (salaires, avantages sociaux, etc.) et la rémunération intrinsèque (reconnaissance, autonomie professionnelle, etc.) n'ont pas suivi l'évolution de la profession ce qui accentue, entre autres, les problèmes d'attraction et de rétention auprès des enseignant.e.s.
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Wages and the bargaining regimes in corporatists countries: a series of empirical essaysRusinek, Michael 17 June 2009 (has links)
In the first chapter,a harmonised linked employer-employee dataset is used to study the impact of firm-level agreements on the wage structure in the manufacturing sector in Belgium, Denmark and Spain. To our knowledge, this is one of the first cross-country studies that examines the impact of firm-level bargaining on the wage structure in European countries. We find that firm-level agreements have a positive effect both on wage levels and on wage dispersion in Belgium and Denmark. In Spain, firm also increase wage levels but reduce wage dispersion. Our interpretation is that in Belgium and Denmark, where firm-level bargaining greatly expanded since the 1980s on the initiative of the employers and the governments, firm-level bargaining is mainly used to adapt pay to the specific needs of the firm. In Spain, the structure of collective bargaining has not changed very much since the Franco period where firm agreements were used as a tool for worker mobilisation and for political struggle. Therefore, firm-level bargaining in Spain is still mainly used by trade unions in order to reduce the wage dispersion. <p>In the second chapter, we analyse the impact of the bargaining level and of the degree of centralisation of wage bargaining on rent-sharing in Belgium. To the best of our knowledge, this is the first study that considers simultaneously both dimensions of collective bargaining. This is also one of the first papers that looks at the impact of wage bargaining institutions on rent-sharing in European countries. This question is important because if wage bargaining decentralisation increases the link between wages and firm specific profits, it may prevent an efficient allocation of labour across firms, increase wage inequality, lead to smaller employment adjustments, and affect the division of surplus between capital and labour (Bryson et al. 2006). Controlling for the endogeneity of profits, for heterogeneity among workers and firms and for differences in characteristics between bargaining regimes, we find that wages depend substantially more on firm specific profits in decentralised than in centralised industries ,irrespective of the presence of a formal firm collective agreement. In addition, the impact of the presence of a formal firm collective agreement on the wage-profit elasticity depends on the degree of centralisation of the industry. In centralised industries, profits influence wages only when a firm collective agreement is present. This result is not surprising since industry agreements do not take into account firm-specific characteristics. Within decentralised industries, firms share their profits with their workers even if they are not covered by a formal firm collective agreement. This is probably because, in those industries, workers only covered by an industry agreement (i.e. not covered by a formal firm agreement) receive wage supplements that are paid unilaterally by their employer. The fact that those workers also benefit from rent-sharing implies that pay-setting does not need to be collective to generate rent-sharing, which is in line with the Anglo-American literature that shows that rent-sharing is not a particularity of the unionised sector. <p>In the first two chapters, we have shown that, in Belgium, firm-level bargaining is used by firms to adapt pay to the specific characteristics of the firm, including firm’s profits. In the third and final chapter, it is shown that firm-level bargaining also allows wages to adapt to the local environment that the company may face. This aspect is of particular importance in the debate about a potential regionalisation of wage bargaining in Belgium. This debate is, however, not specific to Belgium. Indeed, the potential failure of national industry agreements to take into account the productivity levels of the least productive regions has been considered as one of the causes of regional unemployment in European countries (Davies and Hallet, 2001; OECD, 2006). Two kinds of solutions are generally proposed to solve this problem. The first, encouraged by the European Commission and the OECD, consists in decentralising wage bargaining toward the firm level (Davies and Hallet, 2001; OECD, 2006). The second solution, the regionalisation of wage bargaining, is frequently mentioned in Belgium or in Italy where regional unemployment differentials are high. In this chapter we show that, in Belgium, regional wage differentials and regional productivity differentials within joint committees are positively correlated. Moreover, this relation is stronger (i) for joint committees where firm-level bargaining is relatively frequent and (ii) for joint committees already sub-divided along a local line. We conclude that the present Belgian wage bargaining system which combines interprofessional, industry and firm bargaining, already includes the mechanisms that allow regional productivity to be taken into account in wage formation. It is therefore not necessary to further regionalise wage bargaining in Belgium. <p> / Doctorat en Sciences économiques et de gestion / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Du dommage aux lésions collectives : recherches sur des concepts adaptés aux enjeux contemporains de la responsabilité internationale / Collective injury and collective damage : research on concepts adapted to contemporary issues of international responsabilityCastro Nino, Natalia 12 December 2017 (has links)
La doctrine internationaliste a accordé une attention notable au dommage depuis l'apparition de la responsabilité internationale en tant que discipline au sein du droit des gens. Toutefois, depuis plusieurs décennies, elle a délaissé les analyses transversales pour se concentrer sur des dommages précis subis soit par l’État, soit par les particuliers. Ce clivage a laissé subsister un angle mort dans l'analyse de la pratique internationale : l'étude des lésions dont la victime n'est ni une personne publique ni une personne privée, mais une entité collective composée par les unes et/ou par les autres et qui ne peut être réduite à l'addition de ses composantes. La prise en compte des lésions dont peuvent être victimes des entités comme la famille, les peuples, l'humanité ou la communauté internationale est l'un des principaux défis auxquels sera confrontée la responsabilité internationale à l'avenir. Afin de proposer une catégorie qui rende possible une analyse d'ensemble de ces atteintes, il est indispensable de clarifier le cadre conceptuel des lésions prises en compte par la responsabilité internationale. Cette réflexion conduit à constater qu'en plus du dommage, celle-ci tient compte d'une deuxième forme de lésion, purement juridique et inhérente au fait internationalement illicite. Les dommages et lésions juridiques peuvent être regroupés dans la catégorie des «lésions collectives» lorsqu'ils portent atteinte à des droits, des intérêts ou des biens collectifs. Des conséquences particulières découlent des lésions collectives ainsi définies dans le cadre de la responsabilité internationale. Elles se manifestent notamment au regard de son invocation et de son contenu. / The emergence of international responsibility as an autonomous field of study in International Law has compelled the international legal doctrine to devote considerable attention to damage and injury. However, during the last decades, scholars have progressively abandoned the cross-sectional analysis of these concepts in order to further focus on specific injuries and damages suffered by States or individuals. This rift has thus Ieft a blind spot in the analysis of international practice: the study of injury and damage whose victim is neither a public nor a private person, but rather a "collective entity" integrated by either, or both, public and private actors; an entity which cannot be simply reduced to the addition of its components. To take into account the injury and the damage -suffered by entities such as the family, peoples, humanity or the international community - is indeed one of the main challenges that faces international responsibility in the near future. In order to suggest a new category which allows for an overall analysis of such injuries and damages, it is necessary to clarify the conceptual framework of both, injury and damage, within the framework of international responsibility. This clarification leads to the conclusion that, in addition to damage, international responsibility also takes into consideration a purely legal injury which is inherent to the internationally wrongful act. Damage and legal injury can be qualified as "collective whenever they infringe collective rights, interests or goods. Specific effects result from this kind of injuries and damages in particular with regard to the invocation as well as to the legal consequences which arises from international responsibility.
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