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A leitura do fantástico nos contos "Ligeia" de Edgard Allan Poe, e "Véra", de Villiers de L'Isle-Adam /

Pádua, Lígia Maria Pereira de. January 2010 (has links)
Orientador: Guacira Marcondes Machado Leite / Banca: Orlando Amorim / Banca: Maria das Graças Gomes Villa da Silva / Resumo: Este estudo tem por objetivo analisar os contos "Ligeia" (1838) de Edgar A. Poe e "Véra" (1876) de Villiers de l'Isle- Adam, obras-primas do conto poético de gênero fantástico. Embora o norte-americano Edgar A. Poe (1809-1849) tenha vivido no começo do século, e Villiers (1838-1889) o tenha no seu fim, ambos têm a mesma perspectiva pessimista sobre os acontecimentos que se desenrolaram durante todo o século XIX, a saber: consolidação do poder da burguesia, descobertas tecnocientíficas, etc. Se os avanços foram muitos, a miséria e a desigualdade social continuaram a aumentar. Acrescido a esse clima de desconforto social, o iminente fim do século anunciava, em uma perspectiva apocalíptica, o fim dos tempos. O homem, submetido ao destino e às forças terrestres sobre as quais não tem controle, fora marcado pela tendência de reduzir a vida a um niilismo que se traduziu na fixação da morte como libertação. Preferindo o sonho à ação, Poe e Villiers se refugiaram na torre de marfim no intento de buscar o Absoluto - preterido pela sociedade materialista da época. Essa atitude foi a mesma de muitos outros autores que integraram o movimento simbolista do qual os referidos autores foram antecessores. O Simbolismo nasceu na França na última parte do século XIX e alcançou seu auge na década situada entre 1885 e 1895. Ele emite através de alguns elementos base - o símbolo, o sonho, o mito, o inconsciente - a sensibilidade estética e as aspirações metafísicas. Se este movimento traduziu as necessidades estéticas e metafísicas desse período, o gênero fantástico foi um meio eficaz pelo qual elas foram expressas. Uma vez que o fantástico pressupõe como princípio a presença do elemento sobrenatural, ele significa, em ultima instância, a fuga da realidade, a contestação dos valores do mundo físico. Não por acaso, depois da inserção... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: Le but de cette recherche c'est d'analyser les contes "Ligeia" (1838) d' Edgar A. Poe et "Véra" (1876) de Villiers de l'Isle- Adam, chef-d'oeuvres du conte poétique de genre fantastique. Bien qu' Edgar Allan Poe (1809-1849) ait vécu au début du siècle, et Villiers (1838-1889) à la fin, les deux ont la même perspective sur les événements qui se sont déroulés pendant tout le XIX ème siècle, comme la consolidation du pouvoir de la bourgeoisie, les découvertes technique-cientifiques, parmi d'autres. Si les avantages ont été nombreuses, la misère et l'inégalité sociale ont continué à augmenter. Ajoutée à cette ambiance de gêne sociale, l' imminente fin du siècle annonçait, sous une perspective apocaliptique, la fin du monde. L' homme, soumis au destin et aux forces terrestres sur lesquelles il n'a pas de contrôle, a été marqué par la tendance de réduire la vie à un nihilisme qui s'est traduit dans la fixation de la mort comme libération. En préférant le rêve à l'action, Poe et Villiers se sont refugiés dans la tour d'ivoire, en quête de l' Absolu - méprisé par la société matérialiste de cette époque. Cette attitute a été la même de beaucoup d'autres auteurs qui, plus tard, allaient intégrer le mouvement symboliste dont les auteurs en discussion sont des antecesseurs. Le Symbolisme est né en France à la fin du XIX ème siècle et a atteint son apogée entre les années 1885 et 1895. Il émet, parmi quelques élements-base - le symbole, le rêve, le mythe, l'inconscient - la sensibilité esthétique et les aspirations métaphysiques. Si ce genre a traduit les besoins esthétiques et métaphysiques de cette période, le genre fantastique a été un moyen efficace par lequel ils ont été exprimés. Une fois que le fantastique présuppose comme principe la présence de l' élément surnaturel, il signifie... (Résume complet accès electronique ci-dessous) / Mestre
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O não-trabalho no arranjo dos contos de Machado de Assis / The non-work in the arrangement of short stories Machado de Assis

Fraietta, Eugênia de Souza 08 August 2012 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-04-09T12:05:31Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 2439643 bytes, checksum: 4663a962c724ec6cb3aa4257e152c497 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-09T12:38:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 2439643 bytes, checksum: 4663a962c724ec6cb3aa4257e152c497 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T12:38:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 2439643 bytes, checksum: 4663a962c724ec6cb3aa4257e152c497 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2012-08-08 / Cette recherche, basée sur l’analyse des contes de Machado de Assis (“Anedota pecuniária”, “Fulano”, “O lapso”, “O empréstimo”, “Terpsícore” et “Jogo do bicho”), a visé décrire une logique de la conduite narrative, articulée à l’axe thématique – le travail –, qui témoignait une conduite sociale présente dans la réalité sociale extra-littéraire. Le corpus offre des récits et des personnages qui représent des minuties de leur réalité et qui discutent leur propre système des croyances, selon lequel le travail ne constitue pas valeur social, mais la différenciation, l’exploitation et l’exclusion. Les critères pertinents pour cette proposition ont été balisés, à la mesure du conte, par l’analyse de Roberto Schwarz (1990), dans son oeuvre Un maître à la périphérie du capitalisme, sur le roman Mémoires Posthumes de Brás Cubas. La non explicitation du travail dans les situations dramatiques a fixé une absence significative et l’analyse a s’occupé des implications structurelles contradictories du cadre socio-historique du Brésil du XIXe structuré par l’esclavage, l’ambition libérale et le clientélisme dans des contes qui touchent la thématique du travail, bien que obliquement. / Esta pesquisa pretendeu, com a análise dos contos selecionados de Machado de Assis (“Anedota pecuniária”, “Fulano”, “O lapso”, “O empréstimo”, “Terpsícore” e “Jogo do bicho”), descrever uma lógica da conduta narrativa que, articulada ao recorte temático – o trabalho –, testemunhasse uma conduta social presente na realidade social extraliterária. O corpus oferece enredos e personagens representativos das minúcias de sua realidade, discutindo seu próprio sistema de crenças, segundo o qual trabalho não constitui valor, promovendo diferenciação, exploração e exclusão. A concepção do trabalho encontra-se justamente em sua ausência como elemento estrutural porque não constitui valor social. Os critérios pertinentes para esta proposta foram balizados, na medida do conto, pela análise de Roberto Schwarz (1990), em sua obra Um mestre na periferia do capitalismo, acerca de Memórias Póstumas de Brás Cubas. A não explicitação do trabalho nas situações dramáticas configurou uma ausência significativa e a análise recaiu sobre as implicações estruturais contraditórias do quadro histórico-social do Brasil do século XIX firmado na escravidão, na ambição liberal e no clientelismo The non-work in the arrangement of short stories Machado de Assis O não-trabalho no arranjo dos contos de Machado de Assis: nos contos que abordam a temática do trabalho, mesmo obliquamente.
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O não-trabalho no arranjo narrativo dos contos de Machado de Assis / Le non-travail dans l’arrangement narrative des contes de Machado de Assis

Fraietta, Eugênia de Souza 08 August 2012 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-20T14:52:41Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 1049306 bytes, checksum: 8deb3cfa202573bdcff0e327360d8e7e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-20T14:53:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 1049306 bytes, checksum: 8deb3cfa202573bdcff0e327360d8e7e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-20T14:53:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Eugênia de Souza Fraietta - 2012.pdf: 1049306 bytes, checksum: 8deb3cfa202573bdcff0e327360d8e7e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cette recherche, basée sur l‘analyse des contes de Machado de Assis (―Anedota pecuniária‖, ―Fulano‖, ―O lapso‖, ―O empréstimo‖, ―Terpsícore‖ et ―Jogo do bicho‖), a visé décrire une logique de la conduite narrative, articulée à l‘axe thématique – le travail –, qui témoignait une conduite sociale présente dans la réalité sociale extra-littéraire. Le corpus offre des récits et des personnages qui représent des minuties de leur réalité et qui discutent leur propre système des croyances, selon lequel le travail ne constitue pas valeur social, mais la différenciation, l‘exploitation et l‘exclusion. Les critères pertinents pour cette proposition ont été balisés, à la mesure du conte, par l‘analyse de Roberto Schwarz (1990), dans son oeuvre Un maître à la périphérie du capitalisme, sur le roman Mémoires Posthumes de Brás Cubas. La non explicitation du travail dans les situations dramatiques a fixé une absence significative et l‘analyse a s‘occupé des implications structurelles contradictories du cadre socio-historique du Brésil du XIXe structuré par l‘esclavage, l‘ambition libérale et le clientélisme dans des contes qui touchent la thématique du travail, bien que obliquement. / Esta pesquisa pretendeu, com a análise dos contos selecionados de Machado de Assis (―Anedota pecuniária‖, ―Fulano‖, ―O lapso‖, ―O empréstimo‖, ―Terpsícore‖ e ―Jogo do bicho‖), descrever uma lógica da conduta narrativa que, articulada ao recorte temático – o trabalho –, testemunhasse uma conduta social presente na realidade social extraliterária. O corpus oferece enredos e personagens representativos das minúcias de sua realidade, discutindo seu próprio sistema de crenças, segundo o qual trabalho não constitui valor, promovendo diferenciação, exploração e exclusão. A concepção do trabalho encontra-se justamente em sua ausência como elemento estrutural porque não constitui valor social. Os critérios pertinentes para esta proposta foram balizados, na medida do conto, pela análise de Roberto Schwarz (1990), em sua obra Um mestre na periferia do capitalismo, acerca de Memórias Póstumas de Brás Cubas. A não explicitação do trabalho nas situações dramáticas configurou uma ausência significativa e a análise recaiu sobre as implicações estruturais contraditórias do quadro histórico-social do Brasil do século XIX firmado na escravidão, na ambição liberal e no clientelismo nos contos que abordam a temática do trabalho, mesmo obliquamente.
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La fantasy, phénomène littéraire, éditorial et social en littérature jeunesse

Martins, Eunice Barreto Dos Santos 25 May 2011 (has links)
Si l’on peut faire remonter la naissance de la fantasy aux récits mythologiques et la rattacher aux contes populaires, la fantasy moderne n’a été reconnue qu’au début du XXe siècle. Venu de l’anglais imagination, le genre appartient au domaine de la littérature d ‘évasion, car il propose un « réenchantement » de notre monde.Marquée par de grands titres, tels que la trilogie du Seigneur des anneaux de J. R. R. Tolkien, la fantasy s’est ouverte à la littérature de jeunesse, notamment avec Harry Potter. Notre étude porte sur un corpus d’oeuvres marquantes de S. Audouin-Mamikonian, P. Bottero, B. Bottet, S. De Mari, N. Farmer, C. Paolini, M. Paver et E. Rodda, qui ont été publiées en France entre 2000 et 2006. Après avoir esquissé une typologie des sous-genres de la fantasy en la caractérisant par rapport aux autres littératures de l’imaginaire, il s’agit d’interroger les œuvres du corpus au niveau de la construction du héros et du monde dans lequel il évolue, d’étudier les phénomènes intertextuels et, notamment, comment le schéma narratif du conte est utilisé pour offrir à son lecteur un parcours quasi initiatique de l’adolescence et, enfin,de montrer comment la fantasy jeunesse en France est devenue un phénomène social et éditorial par l’intermédiaire des nouveaux outils de commercialisation / Although fantasy dates back to mythological tales and may be associated with folktales, modern fantasy has only been recognized since the beginning of the 20thcentury. According to its definition as “imaginative fiction”, the genre belongs to thefield of escapist literature since it provides a “re-enchantment” of our world.Highlighted by best-sellers, such as The Lord of the Rings trilogy by J. R. R. Tolkien,fantasy flourished in children’s literature especially with Harry Potter. Our study relieson a significant body of works written by S. Audouin-Mamikonian, P. Bottero,B. Bottet, S. Mari, N. Farmer, C. Paolini, M. Paver and E. Rodda and published in France between 2000 and 2006. After outlining a typology of the subgenres of fantasy by characterizing it in relation to the other types of speculative fiction, the study focuses on the works themselves, especially with regard to the construction of the hero and of the world he lives in with a view to analyzing intertextual phenomena, grasping notably how the narrative scheme of the tale is used to offer the reader some sort of initiation journey through adolescence and, lastly, to showing how youth fantasy in France has become a social and editorial phenomenon through innovative marketing tools
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Contribution à la valorisation du conte africain issu de la tradition orale pour son inscription dans les patrimoines culturels nationaux : exemple de la Côte d'Ivoire

Beney, François 22 May 2007 (has links) (PDF)
Participer à la reconnaissance de la littérature orale est une des missions de la Maison Régionale des Conteurs d'Afrique, en cours de création à Yamoussoukro, capitale politique de la République de Côte d'Ivoire. Véritable porte voix, elle a pour vocation le recueil des contes, leur diffusion bilingue et, ce faisant, leur inscription dans la patrimoine culturel de la Nation ivoirienne. Recueillir oralement des histoires, comme autant d'humbles témoignages d'un temps qui "va et vient", que portent des voix à leur rythme pour mieux nous transporter! Diffuser cette "littérature" dans les langues natives nationales et en langue française! Ce sont deux des actions essentielles que ce travail se propose de décrire. Nous avons choisi la Côte d'Ivoire où six collectages ont été réalisés de 1999 à 2006 au cours desquels 132 contes ont été enregistrés. Les 27 premiers d'entre deux, recueillis en langue baoulé ont permis la réalisation, à titre expérimental, d'un classement adapté aux récits contés. Les 105 contes présentés ici constituent la base de données du corpus actuel dont 91 sont présentés, transcrits dans les 2 langues nationales de recueil que sont le baoulé et le sénoufo puis traduits en français littéral et 14, recueillis en langue nationale bété sont uniquement traduits en français littéraire. Le travail de transcription et de traduction terminé, une fiche signalétique créée pour chaque récitant de conte est complétée et les données enregistrées à des fins d'exploitation. Pour conclure, tout en situant les résultats du travail d'analyse à leur juste niveau compte tenu de la taille modeste de l'échantillon soumis à son traitement, nous disposons d'un outil susceptible d'assurer, à terme, l'exploitation de nouvelles données. Enfin, sachant que ce travail de recherche a pour ambition de participer à la sauvegarde et la reconnaissance de la littérature orale dans ce chaleureux pays, nous formons le voeu qu'il dépasse les frontières et inspire le monde francophone.
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La vengeance et la résurrection : étude sur la structure et le sens dans Le Conte du Graal de Chrétien de Troyes

Konuma, Yoshio 04 June 2010 (has links) (PDF)
Cette étude a pour but d'éclaircir le sens et la structure du Conte du Graal de Chrétien de Troyes en les axant sur deux sujets : vengeance et résurrection. La partie Gauvain est souvent négligée, bien que les médiévistes reconnaissent qu'elle est une œuvre authentique de Chrétien. Les aventures de Gauvain échappent à notre compréhension à la lumière de notre conception générale du roman. Les épisodes de Gauvain se caractérisent par une suite de vengeances que les personnages secondaires éprouvent contre le second héros. Entre autres, l'épisode du roi d'Escavalon porte sur la quête de la Lance-qui-saigne. Mais, Chrétien évite de préciser le sens de cette quête. Pour le savoir, il est indispensable d'éclaircir le sens caché de cet épisode. Certes, la proposition du vavasseur sur la lance est énigmatique. Mais, lorsque nous superposons l'épisode du roi d'Escavalon et celui de l'ermite, nous pouvons, pour la première fois, deviner le sens du diptyque : la fonction de la Lance-qui-saigne est inverse à celle du Graal. Ce dernier soutient la vie de l'oncle de Perceval, tandis que la première sous-entend la mort de l'oncle de Gauvain et la destruction de Logres. Pour venger son seigneur tué par Gauvain, le but du vavasseur est de faire mourir le seigneur de son ennemi : Arthur. Par ailleurs, d'Erec à Yvain, l'importance de la résurrection est indubitable chez Chrétien. Dans l'épisode du Vendredi Saint, Perceval comprend le sens du crucifiement du Christ. Deux jours après, jour de Pâques, il fait sa communion en état de péché mortel. Dans le contexte du récit, il est clair qu'il s'agit de la résurrection spirituelle de Perceval. Cette résurrection illumine paradoxalement la partie Gauvain. A mesure qu'elle se déroule, Gauvain monte sur le trône du château des morts. Chrétien envisage de construire la partie Gauvain dans le style de la parodie
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In Praise of Music: A Motivation for Choral Conductors

Keating, Gary E 03 May 2011 (has links)
"In Praise of Music": A Motivation for Choral Conductors, is a conductor’s survey of four contemporary works for chorus all titled "In Praise of Music." This study was created in tandem with the recital presentation of two of the works by composers David Conte and David Frank Long and an additional two works by Keith Bissell and Paul Hindemith. Each work is different in style, in the choice of text, in accompaniment, and in the choral forces required. There is no single text titled "In Praise of Music" from which each composer might have begun the creative process. What binds these works together is the concept that music carries emotion and shares it with those who hear it. Bissell requires orchestra, an Orff instrument ensemble, satb mixed chorus and women’s chorus in his music with texts from four different poets: Alfred, Lord Tennyson; John Dryden; William Shakespeare; and Robert Herrick. David Conte’s work is set for chorus, six soloists, semi-chorus, and orchestra. Conte also chose the texts for his work from three poets; Thomas Carew, John Dryden, and Percy Bysshe Shelley. Paul Hindemith’s work, set to a text by Martin Luther, offers many different performance options as it is meant to be performed by non-professional musicians and singers, using whoever might be available. "Our Song (In Praise of Music)" was commissioned by this writer for his D.M.A recital performance. Composer David Frank Long wrote both the text and music for the work. The essay includes biographical information on each composer and poet and the texts used for each work. There is also a structural chart and compositional analysis of each work.
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Les mots de Lily : le conte au théâtre comme processus libérateur de l'enfant

Manseau, Marie-Pier January 2009 (has links) (PDF)
Ce présent mémoire propose une réflexion autour des oeuvres théâtrales destinées aux enfants et des thématiques dites taboues. Plus particulièrement, il aborde la façon d'amener le sujet de l'inceste au théâtre jeune public. En choisissant de ne pas utiliser le didactisme et de prendre une orientation psychanalytique, ce mémoire propose une vision du conte comme processus libérateur de l'enfant. En première partie, l'auteure présente son oeuvre dramatique qui traite de l'inceste et qui est analysée dans le dernier chapitre du mémoire. En seconde partie, quelques éléments entourant l'inceste sont définis: notion de tabou, effets physiques et psychologiques chez l'enfant, rapports entre l'individualisme du contexte moderne et l'abus. Nous constatons ensuite, à la lumière des théories d'Alice Miller, les effets de la maltraitance auprès des enfants, comment le respect du Quatrième Commandement -« Tu honoreras ton père et ta mère » -a des répercussions néfastes sur leurs comportements et comment le témoin secourable aide l'enfant à se libérer de ses maux. En nous basant sur le processus du développement du héros, expliqué par Bruno Bettelheim, nous établissons des parallèles entre l'évolution de l'enfant au cours d'une thérapie et celle du héros lors des différentes étapes du conte de fées. L'enfant, comme le héros qu'il prend pour modèle, évolue psychologiquement, et ce, jusqu'à ce qu'il intègre sa personnalité et jusqu'à ce que le problème initial soit réglé. Le conte agit sur l'inconscient et permet ainsi de libérer l'enfant de ses plus grandes craintes, représentant les problèmes fondamentaux de l'homme. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Jeune public, Conte, Inceste, Psychanalyse, Développement de l'enfant.
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Une expérience d'intervention sociale basée sur l'utilisation du conte : études de cas

Robitaille, Nathalie 09 1900 (has links) (PDF)
Dans la mouvance de l'art thérapie, plusieurs auteurs affirment que le recours à un médium artistique (peinture, sculpture, théâtre, création média, écriture) favorise, par un détour symbolique, 1a verbalisation des émotions, l'utilisation des ressources intérieures pour la résolution de problèmes et le développement d'une meilleure estime de soi. Ce mémoire présente les résultats d'une expérimentation de l'utilisation du conte créé par des enfants dans le cadre d'une intervention de suivi psychosocial en milieu scolaire. Cette intervention novatrice a été faite auprès d'enfants qui démontrent des symptômes d'une souffrance émotive importante et d'un manque important de confiance en eux. Cette étude désirait explorer et découvrir comment l'utilisation d'un conte d'auteur pouvait faciliter la verbalisation d'émotions difficiles, favoriser le développement des compétences sociales et ainsi renforcer le pouvoir d'agir de l'enfant. De caractère ludique, le conte a été utilisé dans le cadre d'une intervention et d'un accompagnement basés sur les orientations et méthodes de l'art thérapie et des approches basées sur l'humanisme. Le projet d'intervention qui a donné lieu à cette recherche s'est déroulé en deux étapes principales. Une intervention de groupe a permis de familiariser vingt-trois enfants de quatrième année avec l'imaginaire des contes, les processus d'introspection et de verbalisation, quelques techniques d'écriture et de structuration d'un récit et s'est terminée par la rédaction de leur récit. Puis, trois enfants ont été suivis sur une base individuelle. L'exploration de la question de recherche, sur les potentialités de l'utilisation du conte comme support à une intervention psychosociale, s'est principalement faite au moyen d'une méthodologie de recherche basée sur l'étude de cas. Les résultats obtenus permettent de voir comment le conte rédigé par l'enfant facilite le travail d'intervention. Le conte a également favorisé la verbalisation de difficultés et de préoccupations importantes chez deux des trois enfants suivis. Le troisième enfant était trop perturbé pour s'ouvrir suffisamment dans le laps de temps prévu pour l'intervention. Toutefois, son conte raconte symboliquement et de manière éloquente, sa solitude et son désir de s'épanouir. L'analyse du contenu des rencontres fait donc ressortir plusieurs liens entre les émotions refoulées par les enfants et leur récit imaginaire, fournissant ainsi un support au suivi social et à des interventions de dépistage. L'expérimentation révèle donc que l'intervention de groupe prépare l'enfant au suivi individuel et que le conte s'avère un outil qui facilite l'intervention psychosociale et qui renforce le pouvoir d'agir du sujet. Cette intervention d'inspiration interdisciplinaire est bénéfique aux enfants qui connaissent des problèmes d'ordre affectif ou scolaire. Le mémoire se termine par l'examen de la pertinence de suivis à plus long terme qui permettraient de parcourir d'autres avenues ouvertes par le conte et sur la possibilité d'utiliser le conte dans le contexte de rencontres familiales. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : art thérapie, conte, travail social, enfants, pouvoir d'agir, empowerment
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Le conte en contexte : ethnographie de la pratique du conte en famille dans le Québec contemporain

St-Pierre, Julie 05 1900 (has links) (PDF)
Le conte est un récit originel qui fait partie des œuvres de la création humaine depuis toujours. Son omniprésence dans toutes les cultures en a fait un objet universel transportant des significations propres à l'imaginaire commun des sociétés. Cette définition large et inclusive tend toutefois à rendre l'appréhension de ce dernier fugitive et instable, d'où la nécessité de revisiter les fondements d'une telle conception. Les nombreuses manifestations contemporaines de la persistance du conte dans les différentes sphères de la réalité nous obligent en effet à nous demander comment celui-ci réussit encore à s'immiscer aussi profondément dans nos vies et à y créer du sens. L'étude que nous proposons en s'appuyant sur les bases théoriques déjà établies cherche à réintégrer la nécessité pragmatique du conte au cœur de sa signification. En ce sens, un bref historique de l'épistémologie des sciences de la culture démontre la pertinence de rallier sous un même vocable les disciplines que sont la sémiologie et l'anthropologie. L'approche sémio-anthropologique développée dans cette thèse constitue en effet le cadre théorique et méthodologique à partir duquel il devient possible de saisir cette dimension de la praxis du conte trop souvent ignorée par la recherche. La pragmatique du langage de Wittgenstein et la méthode interactionniste de Goffman sont réunies et mises au service d'une analyse qui voit dans le quotidien un champ riche et éloquent de la socialité humaine. À travers la démarche du terrain ethnographique réalisé auprès de vingt et une familles québécoises, l'étude révèle cette forme narrative comme une pratique du quotidien qui rythme la vie familiale. Le moment du conte en famille dévoile celui-ci non plus comme un texte mais bien comme un contexte structuré à l'intérieur duquel les parents et les enfants expérimentent une façon d'être ensemble les reliant au reste de la société. L'exploration des dimensions sensible, rituelle, récréative et sociale de la pratique permet de comprendre comment celles-ci opèrent avec le récit pour lui donner une signification particulière. Aussi, le livre comme objet rituel matérialisant le passage de la réalité à l'univers de la fiction revêt une importance capitale sur la pratique familiale dans le Québec contemporain. Ce dernier s'avère même, dans certaines familles, indispensable à son exercice. Par l'animation du livre de conte, le parent construit un récit sémiotiquement métissé qui veut transmettre le goût de la lecture à l'enfant. En conclusion, la perspective de recherche originale prônée ici parvient à la démonstration que le conte s'inscrit effectivement aux fondements anthropologiques du récit, non seulement parce qu'il possède une structure ou un symbolisme universels, mais surtout parce qu'il suppose un contexte d'interaction au cœur de la relation humaine. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : conte, pratique, quotidien, famille, Québec.

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