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\"Beleza, perversidade, vício e doença\": um passeio pela literatura do mal de Mário de Sá-Carneiro / \"Beauty, perversity, addiction and illness\": a promenade in Mário de Sá-Carneiro\'s literature of evil

Biscaia, Maria Carolina Vazzoler 18 December 2012 (has links)
Esta tese discorre sobre como a obra do escritor português Mário de Sá-Carneiro apresenta uma ligação com o mal, tomando como sustentação teórica as discussões propostas por George Bataille, Elizabeth Roudinesco e Martin Heidegger. A tese aponta como as personagens e os eu líricos optam pelo escapismo para outras realidades, para lugares míticos e para as múltiplas identidades, como forma de serem mais livres e de burlarem as regras morais que estão postas pela sociedade portuguesa da época. É por meio deste escapismo que se tem a possibilidade de criar uma vida envolta em mistério e repleta de momentos singulares. Com a ausência de uma moral que possa tolher o indivíduo de seus mais íntimos segredos é que a literatura de Sá-Carneiro envereda para a morte, o suicídio, o crime, o incesto, o homossexualismo e outros comportamentos que podem sugerir sua ligação com o mal. Com um universo deslocado do real, os textos têm como cena as noites parisienses, os refinados e sofisticados artistas e a crença de que a arte é sagrada e que, como tal, elege seus poucos representantes, e estes passam a ter seus caminhos ungidos por tal distinção. São as relações entre o escapismo, o mistério, a morte, as perversões e a arte que dão os subsídios para a inscrição da obra de Mário de Sá-Carneiro como um receptáculo daquilo a que chamamos de literatura do mal. / This paper describes how Mário de Sá-Carneiros works have a connection with evil. The theory is supported by George Bataille, Elizabeth Roudinesco and Martin Heideggers proposed discussions. The thesis notes how characters and poetic personae choose escaping to other realities, mythical places and multiple personalities as means of setting free or bending the moral rules which the Portuguese society held during that period. This escapism enables a mysterious, particular lifestyle. By lacking morals that may curb peoples most secret desires, Sá-Carneiros literature trails towards death, suicide, crime, incest, homosexuality and other unrighteous behaviors. By detaching from reality, the texts portray Parisian nights and sophisticated artists. It was believed that art was sacred and for that reason few were chosen to represent it. As a result, artists were allegedly annointed for such a distinction. The relationship between escapism, mystery, death, perversions and art shapes Mário de Sá-Carneiros work into what we call literature of evil.
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A estética decadentista em \'A confissão de Lúcio\' de Mário de Sá Carneiro / The decadent aesthetic in \'A confissão de Lúcio\', by Mário de Sá-Carneiro

Maria Carolina Vazzoler Biscaia 06 November 2006 (has links)
Mário de Sá-Carneiro, antes de escrever A confissão de Lúcio, entrou em contato com o Decadentismo, tendência do final do século XIX, caracterizada por um desamparo perante o mundo. O tema decadentista, como seu próprio nome sugere, circula em torno de uma visão pessimista da vida, bem ao gosto da geração mais extremada do Romantismo. Os decadentes cultuam o bizarro e as esquisitices, as noites sombrias, a introspecção e a morte. A visão de mundo decadente é bastante intimista e existe um grande interesse pelo universo interior e secreto das personagens, visão que leva a valorização do mistério e do fantástico. A literatura decadente sugere ainda uma busca incessante pelo fim do tédio, que pode ser atingido com os extremos das sensações, e do gosto pela artificialidade. Os cenários são sempre urbanos e muitas vezes bizarros, muitas luzes, reflexos e um turbilhão de estímulos aos sentidos. Nada na estética decadente parece natural, principalmente a arte, que além de sacralizada ainda é alçada a condição dos extremos. Como se pode notar as características do Decadentismo estão muito presentes em toda obra estudada e esta dissertação pretende revelar em que medida aparecem em A confissão de Lúcio de Mário de Sá-Carneiro. / Mário de Sá Carneiro, before writing A Confissão de Lúcio, had got in touch with Decadent, a late trend of the 19th century, which was characterized by a certain distress before the world. The Decadent theme, as suggested by its own name, surrounds around a pessimistic view of life in keeping with the most distinguished generation of the Romanticism. The Decadent writers worship the bizarre and the eccentricity, the dark nights, introspection and death. The view of a decadent world is very peculiar and there is a great interest in the inner and secret universe of the characters, this view also leads to appreciation of the mystery and fantastic. The Decadent literature still suggests an endless search in order to end up boredom which can be reached by using the extreme of the sensations as well as the sense of artificiality. The settings are always urban and frequently bizarre with lights, reflexes and a large number of stimulus to our senses. Nothing in the decadent aesthetics seems to be natural, mainly the art, which besides being considered superior it is still elevated to the condition of the extremes. As it can be noticed the characteristics of Decadent are present at the whole work and this dissertation intends to reveal how they appear in A Confissão de Lúcio.
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\"Beleza, perversidade, vício e doença\": um passeio pela literatura do mal de Mário de Sá-Carneiro / \"Beauty, perversity, addiction and illness\": a promenade in Mário de Sá-Carneiro\'s literature of evil

Maria Carolina Vazzoler Biscaia 18 December 2012 (has links)
Esta tese discorre sobre como a obra do escritor português Mário de Sá-Carneiro apresenta uma ligação com o mal, tomando como sustentação teórica as discussões propostas por George Bataille, Elizabeth Roudinesco e Martin Heidegger. A tese aponta como as personagens e os eu líricos optam pelo escapismo para outras realidades, para lugares míticos e para as múltiplas identidades, como forma de serem mais livres e de burlarem as regras morais que estão postas pela sociedade portuguesa da época. É por meio deste escapismo que se tem a possibilidade de criar uma vida envolta em mistério e repleta de momentos singulares. Com a ausência de uma moral que possa tolher o indivíduo de seus mais íntimos segredos é que a literatura de Sá-Carneiro envereda para a morte, o suicídio, o crime, o incesto, o homossexualismo e outros comportamentos que podem sugerir sua ligação com o mal. Com um universo deslocado do real, os textos têm como cena as noites parisienses, os refinados e sofisticados artistas e a crença de que a arte é sagrada e que, como tal, elege seus poucos representantes, e estes passam a ter seus caminhos ungidos por tal distinção. São as relações entre o escapismo, o mistério, a morte, as perversões e a arte que dão os subsídios para a inscrição da obra de Mário de Sá-Carneiro como um receptáculo daquilo a que chamamos de literatura do mal. / This paper describes how Mário de Sá-Carneiros works have a connection with evil. The theory is supported by George Bataille, Elizabeth Roudinesco and Martin Heideggers proposed discussions. The thesis notes how characters and poetic personae choose escaping to other realities, mythical places and multiple personalities as means of setting free or bending the moral rules which the Portuguese society held during that period. This escapism enables a mysterious, particular lifestyle. By lacking morals that may curb peoples most secret desires, Sá-Carneiros literature trails towards death, suicide, crime, incest, homosexuality and other unrighteous behaviors. By detaching from reality, the texts portray Parisian nights and sophisticated artists. It was believed that art was sacred and for that reason few were chosen to represent it. As a result, artists were allegedly annointed for such a distinction. The relationship between escapism, mystery, death, perversions and art shapes Mário de Sá-Carneiros work into what we call literature of evil.
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João do Rio : ideias sem lugar

Camilotti, Virginia Celia 03 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Stella Martins Bresciani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:47:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camilotti_VirginiaCelia_D.pdf: 2027494 bytes, checksum: 81b604943123c4c35ee61ad4b0798606 (MD5) Previous issue date: 2004 / Doutorado
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Águias, cisnes e vermes: o imaginário animal na literatura simbolista e decadentista / Eagles, swans and worms: animals in symbolist and decadent literatures

Matangrano, Bruno Anselmi 01 February 2019 (has links)
As poéticas simbolista e decadentista surgiram no último quarto do século XIX, em Paris, como reação ao movimento naturalista e ao pensamento positivista e cientificista de então; logo se espalharam para outros países, dentre os quais se destacam Bélgica, Portugal e Brasil, cujos autores continuaram a manter intenso diálogo com a produção da capital francesa. As obras escritas nesse contexto costumavam apresentar preocupações quanto ao aspecto metafísico da existência, buscando correspondências entre mundo natural e mundo espiritual, ao mesmo tempo em que propunham uma série de inovações estético-formais, como o verso livre e a prosa poética. No plano temático, voltavam-se a mitos e lendas difundidos no imaginário ocidental, resgatando símbolos antigos para instaurar novas significações e atualizar imagens já desgastadas. Tendo em vista esse contexto e os recentes estudos sobre a representação dos animais na literatura, a presente tese procurou verificar em que medida os animais se fazem presentes e se revelam importantes no imaginário finissecular e de que maneira houve inovação na forma como foram retratados. Paralelamente, pretendeu-se confirmar a existência de um imaginário animal comum aos poetas e prosadores simbolistas e decadentistas, independentemente de seu país de origem, e apesar das particularidades próprias de cada autor ou obra. Para tanto, partindo das imagens da águia, do cisne e do verme, três dos animais mais recorrentes e significativos para o contexto finissecular, em autores de língua francesa e portuguesa, buscou-se interpretá-las em seu próprio contexto e comparálas com as simbologias atribuídas pela tradição de modo a averiguar as inovações propostas pelos simbolistas e decadentistas e as particularidades de seu imaginário animal. / Symbolist and Decadent poetics emerged in the last quarter of the 19th century, in Paris, as a reply to Naturalism and its contemporary positivist and scientistic philosophies. Symbolism and Decadentism soon spread to other countries, among which Belgium, Portugal and Brazil, whose authors much dialogued with its fellow French writers. Works written in such a context used to feature anxieties as to existences metaphysical aspect, seek similarities between natural and spiritual world, as well as propose a series of aesthetical and form innovations, such as the free verse and the poetic prose. When it came to themes, they sought myths and legends that were widespread in the Western imaginary, making use of long-lost ancient symbols so as to bring forth new meanings and modernise outworn imagery. Given this background and recent studies concerning the representation of animals in literature, the present thesis sought to ascertain how present and important animals are to the late 19th-century imaginary and how innovative their portrayal is. Furthermore, it was our intent to establish the existence of a shared imaginary about animals among symbolists and decadents, regardless of their birthplace and despite the particularities of each author and work. In order to reach this goal, eagle, swan and worm images were our starting point, since they proved to be among the most meaningful and recurrent animals, both in French and Portuguese speaking authors. Then, I analysed them in their own context and proceeded to compare them to their traditionally assigned symbology, so as to learn the innovations proposed by symbolists and decadents, as well as the particularities of animals within these movements imaginary.
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A constelação Proust-Visconti / The Proust-Visconti constellation

Paulini, Marcelo Mott Peccioli 16 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Betânia Amoroso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-16T19:16:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paulini_MarceloMottPeccioli_D.pdf: 1046965 bytes, checksum: f6ca68e63fa8b30e5d0253d075478896 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: No final dos anos 60 e início dos 70, o cineasta italiano Luchino Visconti preparava-se para realizar o seu mais ambicioso projeto: a adaptação cinematográfica de À la Recherche Du Temps Perdu, de Marcel Proust. Escreveu, com sua parceira de muitos trabalhos, Suso Cecchi D'Amico, o roteiro; os intérpretes foram escolhidos, as locações definidas. Por motivos vários, o filme não foi rodado. Desde jovem Visconti fora um leitor atento e fiel de Proust. Tal conhecimento e intimidade com o universo do escritor francês deixou marcas profundas no imaginário do cineasta italiano. Um dos criadores do neorrealismo, na década de 40, orientado então por uma visão marxista, Visconti começa, notadamente a partir de O Leopardo (1963), a filmar sob uma nova perspectiva, centrada em temas ligados à decadência de uma classe - a aristocracia - representada por uma família ou uma personagem nos seus momentos de agonia. A crítica acusou-o de decadente, a que ele respondeu assumindo sua concepção de decadência, reafirmando-a e intensificando-a até seu último filme, O Inocente, em 1976. A influência proustiana, assimilada ao longo dos anos, ficou mais evidente a partir da adaptação do romance de Lampedusa. Deleuze afirmou que Visconti era o cineasta do Tempo, e propôs elementos convergentes entre sua obra e a Recherche de Proust. Um desses elementos responde pela constatação de que a revelação e a consciência do que as personagens poderiam e deveriam ter feito de suas vidas, para dar um sentido a elas, chega sempre tarde demais, quando não há mais tempo para recuperar o que ficou perdido. Importante também são as reflexões sobre o estilo tardio, formuladas e ilustradas por Edward Said. Um estilo fruto de desilusão, desencantamento e impossibilidade de reconciliação e harmonia com a vida, principalmente quando ela chega ao fim. Proust, Visconti, Lampedusa, Thomas Mann, entre inúmeros outros, compõem uma constelação cujo desenho e relações pretendi mostrar nesse trabalho / Abstract: In the late 1960's and early 1970's, Italian movie director Luchino Visconti was preparing to carry out his most ambitious project: the film adaptation of Marcel Proust's À la Recherche du Temps Perdu. He co-wrote the screenplay with longtime partner Suso Cecchi D'Amico; the actors were chosen, the locations defined. Visconti had been an attentive and loyal reader of Proust from an early age. Such knowledge and familiarity with the French author's universe had left a deep mark in the Italian filmmaker's imaginary. One of the creators of neo-realism in the 1940s, and guided by a Marxist view, Visconti begins, notably with The Leopard (1963), to film from a new perspective, centering on themes related to the decadence of a social class - the aristocracy - represented by a family or a character in their moments of agony. The critics called him decadent, to which he responded by assuming his conception of decadence, to be reaffirmed and intensified until his very last film, The Innocent (1976). The influence of Proust, assimilated throughout the years, became more evident as from his adaptation of Lampedusa's novel. Deleuze affirmed that Visconti was the director of Time, and pointed out converging elements between his films and Proust's Recherche. One of those elements corresponds to the realization that the revelation and the awareness of what the characters might or should have done with their lives, so as to give them meaning, always comes too late, when there is no time left to recover what has been lost. Central are also his reflections on late style, as formulated and illustrated by Edward Said - a style that stems from disillusionment, disenchantment and the impossibility of reconciliation and harmony with life, mainly when it comes to an end. Proust, Visconti, Lampedusa, Thomas Mann, among many others, form a constellation whose design and relations this work aims at demonstrating / Doutorado / Literatura e Outras Produções Culturais / Doutor em Teoria e História Literária
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Quem tem medo de Oscar Wilde? vida como obra-de-arte

Corvini, Helena de Lima 23 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Helena de Lima Corvini.pdf: 402435 bytes, checksum: c27b65909c893b98758526a82026bf2a (MD5) Previous issue date: 2012-05-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This present dissertation intends to accompany Oscar Wilde's steps through late Victorian London, the booming center of an already decadent Empire. At this time being, positivist and imperialist discourses explain the reality. Both the medical science and the law fight over the theme of homosexuality. In a time when the symbolic authority to name homosexual desire is being questioned, Wilde is brave enough to state the precedence of the artist in naming the world. His life and works cause exalted reactions. His excentricities outrage London's high-society, of which Wilde becomes the arbiter of elegance, despite being a complete outsider: Irish and homosexual. He lives Aestheticism and dandism to the fullest, he lives a purposedly gay lifestyle and excites the fear of exerting some sort of "corruption" or "influence" over young men of the British society. His writing, through the use of paradoxes and symbolic invertions, shows the underpinnings of the aparently neutral text of normative reality. In his judgment, he is turned into the scapegoat of a severely repressed and puritan society. His works have founded the camp sensibility and a decidedly homosexual aesthetics / A presente dissertação busca acompanhar os passos de Oscar Wilde pela Londres da era vitoriana tardia, o centro pujante de um Império já em decadência. Nesse momento, o status quo produz um discurso positivista e imperialista sobre o mundo. A homossexualidade é disputada pelos discursos da ciência médica e da jurisprudência. Numa época em que a autoridade simbólica para nomear o desejo homoerótico se encontra questionada, Wilde tem a ousadia de afirmar a primazia do artista em nomear o mundo. Com sua vida e sua obra, Wilde provoca reações exaltadas. Suas excentricidades chocam a alta sociedade londrina, da qual se torna o árbitro da elegância, apesar de sua posição de outsider: irlandês e homossexual. Vivendo plenamente os ideários do Esteticismo e do dandismo, tem um estilo de vida acintosamente gay e suscita o medo da "corrupção" e da "influência" sobre os homens jovens por parte da sociedade inglesa. As masculinidades estão sendo elaboradas nesse momento e há o medo de que os homens jovens deixem de ser viris cavalheiros para se tornarem afeminados dândis. Em seus escritos, por meio de paradoxos e inversões simbólicas, Wilde também mostra a costura por baixo do texto aparentemente neutro da realidade normativa. Em seu julgamento, é transformado em bode expiatório de uma sociedade severamente reprimida e puritana. Suas obras permanecem hoje como fundadoras da sensibilidade camp e de uma estética decididamente homossexual
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Quem tem medo de Oscar Wilde? vida como obra-de-arte

Corvini, Helena de Lima 23 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Helena de Lima Corvini.pdf: 402435 bytes, checksum: c27b65909c893b98758526a82026bf2a (MD5) Previous issue date: 2012-05-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This present dissertation intends to accompany Oscar Wilde's steps through late Victorian London, the booming center of an already decadent Empire. At this time being, positivist and imperialist discourses explain the reality. Both the medical science and the law fight over the theme of homosexuality. In a time when the symbolic authority to name homosexual desire is being questioned, Wilde is brave enough to state the precedence of the artist in naming the world. His life and works cause exalted reactions. His excentricities outrage London's high-society, of which Wilde becomes the arbiter of elegance, despite being a complete outsider: Irish and homosexual. He lives Aestheticism and dandism to the fullest, he lives a purposedly gay lifestyle and excites the fear of exerting some sort of "corruption" or "influence" over young men of the British society. His writing, through the use of paradoxes and symbolic invertions, shows the underpinnings of the aparently neutral text of normative reality. In his judgment, he is turned into the scapegoat of a severely repressed and puritan society. His works have founded the camp sensibility and a decidedly homosexual aesthetics / A presente dissertação busca acompanhar os passos de Oscar Wilde pela Londres da era vitoriana tardia, o centro pujante de um Império já em decadência. Nesse momento, o status quo produz um discurso positivista e imperialista sobre o mundo. A homossexualidade é disputada pelos discursos da ciência médica e da jurisprudência. Numa época em que a autoridade simbólica para nomear o desejo homoerótico se encontra questionada, Wilde tem a ousadia de afirmar a primazia do artista em nomear o mundo. Com sua vida e sua obra, Wilde provoca reações exaltadas. Suas excentricidades chocam a alta sociedade londrina, da qual se torna o árbitro da elegância, apesar de sua posição de outsider: irlandês e homossexual. Vivendo plenamente os ideários do Esteticismo e do dandismo, tem um estilo de vida acintosamente gay e suscita o medo da "corrupção" e da "influência" sobre os homens jovens por parte da sociedade inglesa. As masculinidades estão sendo elaboradas nesse momento e há o medo de que os homens jovens deixem de ser viris cavalheiros para se tornarem afeminados dândis. Em seus escritos, por meio de paradoxos e inversões simbólicas, Wilde também mostra a costura por baixo do texto aparentemente neutro da realidade normativa. Em seu julgamento, é transformado em bode expiatório de uma sociedade severamente reprimida e puritana. Suas obras permanecem hoje como fundadoras da sensibilidade camp e de uma estética decididamente homossexual
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Per uno studio del Melkij bes di Fedor Sologub / Towards a study of Fedor Sologub's The Petty Demon

FAVA, MONICA 12 March 2013 (has links)
La tesi propone la vicenda umana e letteraria di Fedor Sologub (1863-1927) con un’analisi dell’opera fondamentale dello scrittore, il romanzo Melkij bes (Il demone meschino), scritto tra il 1892-1902. Si ripercorrono la storia della pubblicazione, i giudizi dei contemporanei, si pongono le basi per una definizione del romanzo. Per l’analisi sono stati scelti alcuni tra i temi principali dell’opera che Sologub interpreta secondo la propria visione del mondo e sviluppa in un costante dialogo con la letteratura russa del passato (in particolare Puškin, Gogol’, Dostoevskij, Čechov). Si esamina il tema del demoniaco, a partire dal titolo Melkij bes e dalla creatura maligna chiamata Nedotykomka; si analizzano poi la figura del “piccolo uomo” e il tema della follia. Una sezione è dedicata anche alla figura di A.S. Puškin così come presentato dal protagonista del romanzo Peredonov, ma anche dallo stesso Sologub attraverso alcuni scritti degli stessi anni o successivi. Un ultimo sguardo va al ruolo dell’intreccio parallelo alla vicenda di Peredonov, la storia di Ljudmila e Saša, che propone soltanto in apparenza un mondo alternativo alla peredonovščina. L’ultimo capitolo è dedicato alla fortuna critica del Melkij bes in Russia e all’estero, con un approfondimento sulle prime traduzioni italiane del romanzo. / The dissertation focuses on the human and literary journey of Fedor Sologub (1863-1927), and particularly on the writer’s masterpiece, the novel Melkiy bes (The Petty Demon), written between 1892 and 1902. This work traces the story of the publication, the reactions of Sologub's contemporaries, and lays the basis for a definition of the novel. It analyzes some of the main themes of Melkiy bes, that Sologub interprets according to his own vision of the world, and develops in a constant dialogue with the Russian literature of the past (especially Pushkin, Gogol, Dostoevsky, Chekhov). It examines the theme of the devil, starting from the title Melkiy bes and the evil creature called Nedotykomka; then it analyzes the figure of the "little man" and the theme of madness. A section is also dedicated to the figure of A.S. Pushkin, as presented by the protagonist of the novel Peredonov, and followed by Sologub's conception of the greatest poet of Russia. A reflection is devoted also to the role of the parallel plot of Melkiy bes, the story of Lyudmila and Sasha, that offers only apparently an alternative to the evil world of peredonovščina.
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Do criador de civilização ao eu-abismo : uma leitura palimpsestuosa do Fausto de Fernando Pessoa

Duarte, Carina Marques January 2010 (has links)
Apesar da grande quantidade de estudos acerca da obra de Fernando Pessoa, um número ínfimo deles enfoca o Fausto, poema dramático no qual Pessoa trabalhou entre 1908 e 1933, deixando-o, inconcluso e fragmentário, depositado na famosa arca junto com todo o seu espólio. Este trabalho pretende, tomando por base a edição organizada por Teresa Sobral Cunha, analisar como se processa a retomada do Fausto de Goethe pelo texto do poeta português. Para tanto, servem como pressupostos teóricos os conceitos de dialogismo, intertextualidade e, especialmente, hipertextualidade. Fernando Pessoa se apropria do texto do poeta alemão para transformá-lo, ou seja, ainda que algumas cenas de Fausto: tragédia subjectiva sejam reminiscências goetheanas, há uma reelaboração dos elementos alheios e o texto é relançado em um novo circuito de sentido. Existem, é certo, analogias entre os textos; todavia, as diferenças – que aqui serão enfatizadas – são marcantes. O Fausto de Goethe é um drama de ação, já o de Fernando Pessoa se enquadra na categoria de teatro estático, ideal para a representação de uma tragédia anímica. O personagem de Pessoa, a exemplo do seu antecessor, deseja ultrapassar limites; tenciona fazê-lo, porém, através do pensamento. Aqui, uma vez que o pacto inexiste, não há ameaça de danação eterna. Além disso, o protagonista é abúlico, não age, não ama e não se transforma. Enquanto o Fausto de Goethe, na figura do seu herói, expressa o otimismo e a crença no progresso, o de Pessoa, por sua vez, é a representação do sentimento de crise, da descrença na ação e da falta de esperança, características próprias do Decadentismo. / Despite the large number of studies concerning the work of Fernando Pessoa, a small percentage of them focuses on Faust, a dramatic poem in which Pessoa worked between the years of 1908 and 1933, leaving it, incomplete and fragmentary, deposited in his famous ark along with all his estate. This study aims to, based on the edition organized by Teresa Sobral Cunha, examine how the Portuguese poet text processes the resumption of Goethe's Faust. To do so, were used as theoretical concepts dialogism, intertextuality, and especially hypertextuality. Fernando Pessoa appropriates the text of the German poet to transform it, that is, even if some scenes of Faust: subjective tragedy are goetheans reminiscences’, there is a reworking of the extraneous elements and the text is relaunched in a new circuit of meaning. There are, of course, analogies between the texts, however, the differences - which are emphasized here - are striking. Goethe's Faust is a drama of action while Fernando Pessoa’s fits in the category of static theater, ideal for the representation of a tragedy pertaining to the soul. Pessoa’s character, like his predecessor, would exceed limits, it intends to do so, however, through thought. Here, since the pact does not exist, there is no threat of eternal damnation. Moreover, the protagonist is apathetic and does not act, love and transform. While Goethe's Faust, in the figure of his hero, expressed optimism and belief in progress, Pessoa’s, in turn, is the representation of the sense of crisis, of disbelief in action and lack of hope, characteristics of Decadence.

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