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Desigualdade na mortalidade por viol?ncia interpessoal em idosos no Brasil / Inequalities in mortality from interpersonal violence in the elderly in BrazilAra?jo, A?la Mar?po 18 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-18 / Este estudo objetivou investigar a distribui??o espacial da mortalidade por agress?o em idosos e a correla??o com os determinantes sociais da sa?de. Trata-se de um estudo ecol?gico realizado nas Regi?es de Articula??o Urbana do Brasil entre 2009 e 2013. Os dados foram provenientes do Sistema de Informa??o sobre Mortalidade, Sistema de Indicadores de Sa?de e Acompanhamento de Pol?ticas do Idoso, Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica e Atlas de Desenvolvimento Humano, coletados entre janeiro e agosto de 2015. Os ?bitos para o c?lculo da taxa de mortalidade por agress?o em idosos foram definidos segundo a Classifica??o Internacional das Doen?as - 10? Revis?o (CID-10). Foi utilizado o programa Tabwin 3.2 para a coleta de dados. Em seguida, realizou-se a an?lise estat?stica com a correla??o de Pearson, com um n?vel de signific?ncia estat?stica de 95%. Foram encontrados 12.600 ?bitos por agress?o em idosos, a maioria (85,53%) do sexo masculino, faixa et?ria de 60 a 69 anos (49,61%), ra?a/cor parda (46,39%), escolaridade de 1 a 3 anos de estudo (17,34%). O local de ocorr?ncia foi no hospital (28%) e a principal fonte de informa??o foi o boletim de ocorr?ncia (57,37%). Os tipos de causas mais frequentes foram agress?o por meio de disparo de arma de fogo ou de arma n?o especificada (X95) (37,25%) e agress?o por meio de objeto cortante ou penetrante (X99) (22,95%). A taxa de mortalidade por agress?o em idosos nacional foi de 9,97 por 100.000, as regi?es sul e sudeste foram as maiores: 18,33/100.000 e 18,42/100.000. Dentre as Unidades da Federa??o, foram: Roraima (23,51 por 100.000), Rond?nia (22,90 por 100.000), Alagoas (22,11 por 100.000), Acre (20,88 por 100.000) e Mato Grosso (20,20 por 100.000). Das Regi?es de Articula??o Urbana, as maiores taxas foram: Uruguaiana (59,87 por 100.000), Curitiba (47,75 por 100.000), S?o F?lix do Araguaia - Confresa - Vila Rica (44,32 por 100.000), Maca? (42,40 por 100.000) e Marab? (41,91 por 100.000). Na an?lise de correla??o de Pearson, as vari?veis com signific?ncia estat?stica e correla??o fraca foram: ?ndice de Gini (r=0,394, p<0,001), propor??o de idosos residentes em domic?lios na condi??o de outro parente (r=0,222, p<0,005), raz?o de depend?ncia de idosos (r=-0,399, p<0,001), propor??o de idosos que vivem em domic?lio adequado (r=-0,147, p<0,06) e mortalidade da popula??o em geral por agress?o (r=0,518, p<0,001). As altas taxas de mortalidade por viol?ncia em idosos s?o explicadas pela estrutura social, econ?mica e de sistemas pol?ticos no territ?rio brasileiro que geram iniquidades sociais, onde a viol?ncia est? arraigada a essa estrutura atingindo toda a popula??o do pa?s. / This study was intended to investigate the spatial distribution of the mortality from aggression in elderly people and the correlation with the social determinants of health. This is an ecological study held in Brazilian Regions of Urban Articulation between 2009 and 2013. Data were originated from the System on Mortality Information, System on Health Indicators and Follow-up of Policies for Elderly People, Brazilian Institute of Geography and Statistics, and Atlas of Human Development, collected between January and August 2015. The deaths for calculating the mortality rate from aggression in elderly people were defined according to the International Classification of Diseases ? 10th Revision (ICD-10). The Tabwin 3.2 software was used to collect data. After that, there was the statistical analysis with the Pearson correlation, with a statistical significance level of 95%. 12.600 deaths from aggression were found in elderly people, the majority (85,53%) were male, aged from 60 to 69 years (49,61%), mixed race/color (46,39%), schooling level between 1 and 3 years of study (17,34%). The place of occurrence was in the hospital (28%) and the main source of information was the police report (57,37%). The most frequent types of causes were aggression by means of shooting of a firearm or another unspecified handgun (X95) (37,25%) and aggression by means of sharp or needle-stick objects (X99) (22,95%). The national mortality rate from aggression in elderly people was 9,97 per 100.000, and the South and Southeast regions were the most prominent: 18,33/100.000 and 18,42/100.000. Among the Federation Units, emerged: Roraima (23,51 per 100.000), Rond?nia (22,90 per 100.000), Alagoas (22,11 per 100.000), Acre (20,88 per 100.000) and Mato Grosso (20,20 per 100.000). From the Regions of Urban Articulation, the highest rates were: Uruguaiana (59,87 per 100.000), Curitiba (47,75 per 100.000), S?o F?lix do Araguaia ? Confresa ? Vila Rica (44,32 per 100.000), Maca? (42,40 per 100.000) and Marab? (41,91 per 100.000). When analyzing the Pearson correlation, the variables with statistical significance and weak correlation were: Gini index (r=0,394, p<0,001), proportion of elderly people living in domiciles in the condition of another family member (r=0,222, p<0,005), dependency ratio of elderly people (r=-0,399, p<0,001), proportion of elderly people living in appropriate domiciles (r=-0,147, p<0,06) and mortality from aggression in the general population (r=0,518, p<0,001). The high mortality rates from violence in elderly people are explained through social and economic structure and political systems within the Brazilian territory that produce social iniquities, where violence is rooted in this structure affecting the entire population of the country.
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Leishmaniose visceral em munic?pios que comp?em a Superintend?ncia Regional de Sa?de de Diamantina, com ?nfase no munic?pio de Ara?ua?, Minas GeraisUrsine, Renata Luiz 15 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Com o prop?sito de conhecer os aspectos epidemiol?gicos da Leishmaniose Visceral (LV) entre os munic?pios sob a jurisdi??o da Superintend?ncia Regional de Sa?de de Diamantina (SRSD), realizou-se um estudo da distribui??o da LV humana e canina nestes por meio de dados disponibilizados no Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o e de dados registrados em livros da SRSD. No munic?pio com maior ocorr?ncia da LV humana, realizou-se o georreferenciamento dos casos humanos e caninos associados a fatores ambientais e sociais; analisou-se a percep??o das pessoas acometidas pela doen?a por meio de entrevistas; aspectos da estrutura e funcionamento do servi?o de controle da doen?a foram analisados por meio de question?rios. No per?odo de 2007 a 2012 houve a notifica??o de 79 casos de LV humana e 451 c?es positivos para a infec??o canina nos munic?pios que comp?em a SRSD. Nestes, a LV humana foi mais prevalente em crian?as, pessoas do g?nero masculino e residentes em ?reas rurais. Em Ara?ua?, munic?pio com maior transmiss?o da LV humana, houve a notifica??o de 41 casos de LV entre os anos de 2007 a 2013. Neste, a infec??o acometeu principalmente crian?as, pessoas do g?nero masculino e residentes da ?rea urbana. A distribui??o espacial dos casos de LV humana e da infec??o canina na ?rea urbana do munic?pio de Ara?ua? exibiu um padr?o aglomerado, com agrupamentos de casos humanos estatisticamente significativos a dist?ncias superiores a 350 metros e agrupamentos estatisticamente significativos de c?es infectados a dist?ncias superiores a 75 metros. A an?lise explorat?ria por meio do estimador de Kernel apontou para maior ocorr?ncia de casos humanos e caninos na ?rea central da cidade. N?o foi observada rela??o entre o ?ndice de Vegeta??o da Diferen?a Normalizada e as ?reas de maior ocorr?ncia da doen?a. A an?lise socioambiental dos ambientes domiciliares das pessoas acometidas pela LV no munic?pio de Ara?ua? revelou um predom?nio de defici?ncias em estruturas de saneamento ambiental; presen?a de arbustos, ?rvores frut?feras e diferentes animais ao redor dos domic?lios; proximidade com ambientes naturais e casas aglomeradas. Por meio das entrevistas com as pessoas que foram acometidas pela LV, foi poss?vel perceber um desconhecimento em rela??o ? doen?a, principalmente no que diz respeito ?s formas de transmiss?o. P?de-se perceber tamb?m que os m?dicos tiveram dificuldade em diagnosticar a LV e que o tratamento que estes prescreveram para os pacientes foi, no geral, demorado. De forma geral, o munic?pio de Ara?ua? desenvolve a maioria das a??es propostas pelo Minist?rio da Sa?de para o Programa de Controle da Leishmaniose Visceral (PCLV), contudo, h? necessidade de melhor estrutura??o do servi?o de controle da LV neste. A realiza??o de planejamentos para os levantamentos das demandas de materiais para a execu??o dos diagn?sticos da LV para que n?o os falte durante a realiza??o dos inqu?ritos e o estabelecimento de condi??es para a execu??o de levantamentos entomol?gicos ? uma necessidade premente. O investimento em trabalhos de educa??o em sa?de para a popula??o, educa??o continuada para os m?dicos, Agentes de Combate a Endemias e demais profissionais envolvidos no PCLV tamb?m ? fundamental. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2014. / ABSTRACT
In order to know the epidemiology of visceral leishmaniasis (VL) between the municipalities under the jurisdiction of the Regional Health Superintendency of Diamantina (SRSD), carried out a study of the distribution of human and canine LV these using data available in Diseases Information system Notification and data recorded in the SRSD books. In the city with the highest occurrence of human VL was held georeferencing of human and canine cases associated with environmental and social factors; analyzed the perception of people with the disease through interviews; aspects of the structure and function of disease control service were analyzed by means of questionnaires. In the period 2007-2012 there was a notification of 79 cases of human VL and 451 dogs positive for canine infection in the municipalities that make up the SRSD. In these, the human VL was more prevalent in children, male gender and living people in rural areas. In Ara?ua?, municipality with greater transmission of human VL, there was notification of 41 cases of VL between the years 2007 to 2013. In this, the infection affected mainly children, males and gender residents of the urban area. The spatial distribution of cases of human VL and canine infection in urban Ara?ua? municipality exhibited a pattern crowded with groups of statistically significant human cases at distances greater than 350 meters and statistically significant clusters of infected dogs at distances greater than 75 meters . The exploratory analysis using the Kernel estimator pointed to a higher incidence of human and canine cases in the central area of the city. No relationship was found between the Difference Vegetation Index Normalized and areas of highest incidence of the disease. The environmental analysis of the home environments of people affected by LV in the municipality of Ara?ua? revealed a predominance of deficiencies in environmental sanitation structures; presence of shrubs, fruit trees and different animals around the household; proximity to natural environments and clustered houses. Through interviews with people who have been affected by LV, it was revealed an ignorance about the disease, particularly with regard to forms of transmission. It could be perceived also that doctors had difficulty diagnosing VL and the treatment prescribed for these patients was generally, time consuming. In general, the municipality of Ara?ua? develop most of the actions proposed by the Ministry of Health for the Control Program Visceral Leishmaniasis (PCLV), however, there is need for a better structuring of the LV control this service. The realization of plans for surveys of the demands of materials for the execution of LV diagnostics lest they miss during the surveys and the establishment of conditions for the implementation of entomological surveys is urgently needed. Investment in health education work for the population, continuing education for physicians, Fighting Endemic Diseases agents and other professionals involved in PCLV is also key.
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A qualidade dos dados dos sistemas de informação em saúde aplicados na atenção à saúde materno-infantil.Neri, Suzana Costa Carvalho 29 April 2016 (has links)
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Tese Suzana Costa Carvalho. 2016.pdf: 2640057 bytes, checksum: cfb8497d2f0ff5795eacfa9d57477706 (MD5) / A informação é essencial nos processos de planejamento e de tomada de decisão da gestão, auxiliando na análise da situação de saúde, monitoramento e avaliação de ações, serviços e programas, o que é fundamental para estabelecer prioridades, alocar e gerir recursos de forma a melhorar as condições de vida e saúde. Apesar do contínuo progresso dos sistemas de informação em saúde (SIS), existem evidências de problemas na qualidade dos dados e há pouco conhecimento sobre seus fatores determinantes. Além disso, como a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) não segue um plano regular e normatizado para monitorar e avaliar a qualidade dos dados dos SIS, as iniciativas de avaliação são pontuais e concentram-se em determinadas localidades. Na Bahia, pouco se sabe sobre a qualidade dos dados disponibilizados nos SIS. Esse cenário motivou a concepção desta Tese que teve como objetivo geral estudar a qualidade dos dados dos SIS para o registro de eventos de interesse na área de atenção à saúde materno-infantil, na Bahia. O trabalho é composto por três artigos, cujos objetivos foram: realizar revisão sistemática das publicações sobre avaliação da qualidade dos dados dos sistemas nacionais de informação em saúde (Artigo 1); caracterizar a qualidade dos dados dos SIS para o registro de eventos de interesse na área de atenção à saúde materno-infantil na Bahia e, para tal, apresenta a proposta de construção de índices (Artigo 2); identificar os fatores relacionados à variação intermunicipal na qualidade dos dados dos SIS, com foco no registro de eventos de interesse na área de atenção à saúde materno-infantil na Bahia (Artigo 3). O Artigo 1 realizou uma revisão sistemática de artigos, dissertações e teses sobre o tema, publicados no período de 2007 a 2013, das seguintes bases de dados: Medline, Lilacs, Scielo e banco de teses Capes. No Artigo 2 foi desenvolvido um estudo ecológico sobre a qualidade dos dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no período de 2006 a 2012, por meio de dados secundários, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS. Para caracterizar a qualidade dos dados dos referidos sistemas foram construídos dois índices: o “qualidados Sinasc” e o “qualidados SIM”, compostos pela integração de indicadores primários que expressam diferentes dimensões da qualidade dos dados dos sistemas. O Artigo 3 também realizou um estudo ecológico com dados secundários, mas abordou os fatores determinantes da variação intermunicipal da qualidade dos dados, e apresentou, como unidade de análise, o município. Neste terceiro artigo foram construídos dois
modelos para analisar os fatores determinantes: o primeiro considerou como variável dependente o qualidados Sinasc, enquanto o segundo o qualidados SIM. Para ajustar as diferenças esperadas entre a qualidade dos dados dos municípios, outras variáveis foram utilizadas na análise, como: características demográficas, de condições de vida e saúde, de oferta e de utilização dos serviços de saúde e de organização municipal na gestão do SUS. O trabalho indicou a necessidade de ampliação de estudos sobre avaliação da qualidade dos dados dos SIS no país, pois evidenciou desigualdades no que se refere à publicação de trabalhos sobre o assunto, havendo concentração em determinados estados e regiões. O estudo também apontou para a importância da adoção de rotinas de monitoramento e avaliação periódicas, a partir de metodologias, técnicas e parâmetros semelhantes, que possibilitem a comparabilidade dos resultados e dêem suporte à gestão dos SIS. A partir dos índices construídos, observou-se a melhoria da qualidade dos dados do Sinasc e do SIM na Bahia, mas também foi verificado que o avanço na qualidade ocorreu de maneira desigual entre as macrorregiões, apontando a existência de diferenças na organização do SUS e na gestão dos SIS. Com relação aos fatores determinantes da qualidade dos dados dos SIS, o estudo destacou a importância das pessoas que trabalham no início do processo de produção da informação, gerando os registros primários nos serviços de saúde. Também apresentou resultados que apontam para outros fatores que interferem na qualidade dos dados como a oferta, utilização, estrutura e organização dos sistemas locais de saúde. Além desses, destaca outros fatores que compõem o quadro mais amplo dos determinantes da qualidade dos dados dos SIS, como: condições de saúde, características demográficas, de desenvolvimento social e econômico. Por fim, a Tese contribui com o conhecimento sobre a qualidade dos dados dos SIS na Bahia e apresenta-se como uma colaboração para a qualificação dos dados e informações produzidas nos serviços de saúde, reforçando, ainda, a necessidade de apontar soluções e estratégias para a promoção da melhoria da qualidade dos dados disponibilizados pelos SIS, para que esses possam cumprir, adequadamente, o seu papel na gestão do SUS e contribuir com mudanças positivas nas condições de saúde da população.
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Determinação social da saúde: associação entre sexo, escolaridade e saúde autorreferidaSouza, Damião Ernane de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta é uma revisão sistemática da literatura epidemiológica sobre saúde autorreferida precária (SAR-P), com foco em estimativas da prevalência e fatores associados. SAR-P compreende um construto conceitualmente ligado à percepção individual do estado de saúde e sintetiza várias dimensões da vida abordadas em escalas próprias de mensuração. Procedeu-se ao rastreamento eletrônico de artigos publicados de 1998 a 2010 nas seguintes bases de dados: Medline/Pubmed, BIREME, SciELO, Biomed Central Journals, New England Journal of Medicine e Scirus (Elsevier) e scholar.google (Google Acadêmico®), utilizando-se os seguintes descritores: self-rated health, self-reported health, self assessed health e perceived health. Localizados 415 artigos, 33 foram selecionados para revisão de acordo com os seguintes critérios: estudos que utilizaram SAR como medida de saúde e em cuja análise fosse utilizada a SAR-P como desfecho em grupos ou amostras da população geral. A maioria dos estudos era do tipo transversal, utilizava escalas de cinco pontos para SAR (muito ruim, ruim, boa, muito boa, excelente) e definia o caso de SAR-P a partir da fusão das duas categorias inferiores da escala (muito ruim + ruim), cuja prevalência variou de 4 a 65,1%. Nos estudos analisados, a SAR-P estava associada a vários fatores, desde níveis macrocontextuais a níveis individuais. Foram identificados fatores associados à SAR-P como sexo feminino, idade avançada e cor da pele não branca; entretanto, piores condições socioeconômicas destacaram-se como principais preditoras de SAR-P, em todos os níveis contextuais, em especial escolaridade, renda e trabalho. Os achados dessa revisão apontam para a importância da auto-avaliação da saúde como indicador capaz de refletir várias dimensões da vida, configurando-se como alternativa para mensuração da saúde individual, capaz de sintetizar as dimensões física, mental e social. / Salvador
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Pneumonia em crianças menores de cinco anos em Salvador BahiaPayano, Matilde Peguero January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Segundo a Organização Mundial da Saúde, as infecções respiratórias agudas das vias inferiores (IRAVIs)constituem as principais causas de morbidade e mortalidade em crianças menores de cinco anos de idade no mundo. Dos atendimentos ambulatoriais em pediatria, entre 40 a 60% são devidos a IRAVIs. Nos países de renda baixa são
a primeira causa de morte. Das IRAVIs a pneumonia (PN) é a mais frequente. É responsável por 18% do total de morte nesta faixa etária. Aproximadamente 99% dos casos ocorrem nos países de baixa renda. Uma parcela importante da PN pode ser prevenida pelo uso da vacina contra o Hib. OBJETIVO. Estudar a ocorrência da PN em crianças menores de cinco anos. METODO. Trata-se de um estudo de caso-controle pareado por idade e vizinhança. Os casos (n=527) foram crianças de 6 até 47 meses de idade hospitalizadas por IRAVIs, de junho 2006 até maio 2008, nos principais hospitais da rede do SUS em Salvador. Os controles (n=1.045) foram crianças da comunidade da mesma idade do que o caso (mais/menos 6 meses do que o caso). Os dados foram submetidos à análise bivariada e multivariada por meio de regressão logística condicional. A análise foi feita usando STATA V.10. RESULTADOS. Os determinantes sociais em saúde modelam o caminho causal das IRAVIs em crianças menores
de cinco anos e incluem fatores socioeconômicos, médio ambiente e fatores individuais. Na população estudada, a
média e mediana de idade foi de 19 e16 meses respectivamente. Foram encontrados como fatores de risco: ter mãe empregada (OR 1,34 IC95% 1,06 1,69), morar em casa construída de material inapropriado (OR 2,38 IC95% 1,23
4,62), freqüentar a creche (OR 2,12 IC95% 1,49 3,01), o fumo da mãe durante a gravidez (OR 2,02 IC95% 1,42 2,89) e a prematuridade (OR 2,15 IC95% 1,28 3,63). O fato de ter mãe empregada contribui com 9% da ocorrência
de IRAVIs (PAF 9%), seguido de freqüentar creche (PAF 8%), fumo da mãe durante a gravidez (PAF 7%), entanto que a construção de casa de material inapropriado e a prematuridade 3% cada (PAF 3%). A efetividade da vacina contra o Hib na redução de internações devida a PN foi de 3% (OR 0.97 IC 95% 0,71 1,37). CONCLUSÃO. Os
fatores de risco para IRAVIs na população estudada estão ligada as condições de vida da família. A vacina conjugada contra o Hib, sob condições de aplicação do calendário regular de vacinação do SUS, mostra evidencias inconclusas relativo ao efeito protetor na prevenção de internações devida a PN em crianças de 6 até 47 meses de
idade em Salvador, provavelmente devido ao efeito da vacina na eliminação de portadores do Hib. / Salvador
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Prevalência e fatores associados ao baixo peso, muito baixo peso ao nascer e à prematuridade no estado do Ceará / Prevalence and factors associated with low weight, very low birth weight and prematurity in the state of CearáPinheiro, Úrsula Maria Pessoa 29 August 2017 (has links)
PINHEIRO, U. M.P. Prevalência e fatores associados ao baixo peso, muito baixo peso ao nascer e à prematuridade no Estado do Ceará. 2017. 98 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-11-14T12:50:35Z
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Previous issue date: 2017-08-29 / Low birth weight (LBW) and prematurity are two of the major classifiers of the
neonate as newborns at risk, and may lead to a problem without child development
and survival commissions in adult life. According to the World Health Organization,
these classifiers have increased significantly in recent years, especially in more
developed regions. The present study aims to measure the prevalence and to identify
the factors associated with LBW, very low birth weight (LBWB) and prematurity in
children up to 3 years of age in the state of Ceará. Methods: a cross-sectional,
population-based study using the 2007 Maternal and Child Health Research in Ceará
(PESMIC) data. A reference population for children 0-35 months of age. The sample
size was 1,494 children, and the sampling process, in a stratified, systematic and
clustered manner. Variables related to socioeconomic, maternal and child
characteristics were collected through the questionnaire. As dependent variables
"gestational age" and "birth weight" were categorized. An analysis of the
determinants occurred through the construction of a theoretical model hierarchical,
by the SPSS, with 5% of significance. Results: as prevalences of LBW, LBWB and
prematurity, 6.2%, 2.3% and 8.7%, respectively. Participate in the Bolsa Família
program (OR = 2.0, 95% CI 1.0-4.1, p = 0.042), have a health plan (OR = 2.3, 95%
CI 1.0 - 5.4, p = 0.041) and cesarean section (OR = 6.2, 95% CI 1.7 - 22.2, p =
0.002) presented association with MBPV; (OR = 1.6, 95% CI, 1-2.4, p = 0.041),
single mother (OR = 1.7, 95% CI 1.1-2.8, p = 0.021) (OR = 1.8, 95% CI 1-3.3, p =
0.05) and maternal hypertension (OR = 2.1, 95% CI 1.3-3.4, p = 0.003) They were
associated with LBW; Residing in an urban area, not participating in the Bolsa
Família program, having a health plan, maternal hypertension and cesarean delivery
were associated with prematurity. Conclusions: Low socioeconomic and nutritional
conditions of women and a strong association of cesarean delivery with BPN / MBPN
and prematurity are conditions that reflect the reality of the semi-arid region of the
Brazilian Northeast; Public health measures and actions are necessary in order to
reduce the risks to the health of the mother / child binomial. / O baixo peso ao nascer (BPN) e a prematuridade são dois dos principais
classificadores do neonato como recém-nascidos de risco, e podem levar a
problemas no desenvolvimento infantil e possíveis comorbidades na vida adulta.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, estes classificadores têm aumentado
significativamente nos últimos anos, principalmente em regiões mais desenvolvidas.
O presente estudo tem como objetivo medir a prevalência e identificar os fatores
associados ao BPN, muito baixo peso ao nascer (MBPN) e à prematuridade, em
crianças de até 3 anos de idade, no estado do Ceará. Métodos: estudo transversal,
de base populacional, que utilizou os dados da Pesquisa de Saúde Materno-Infantil
do Ceará (PESMIC) de 2007. A população de referência foi composta por crianças
de 0 a 35 meses de idade. O tamanho da amostra foi de 1.494 crianças, e o
processo amostral ocorreu de forma estratificada, sistemática e por conglomerados.
Variáveis referentes às características socioeconômicas, maternas e das crianças
foram coletadas através de questionário. As variáveis dependentes “idade
gestacional” e “peso ao nascer” foram categorizadas. A análise dos determinantes
deu-se através da construção de um modelo teórico hierarquizado, pelo SPSS, com
5% de significância. Resultados: As prevalências de BPN, MBPN e prematuridade
foram 6,2%, 2,3% e 8,7%, respectivamente. Participar do Programa Bolsa Família
(OR=2,0; IC95% 1,0 – 4,1; p=0,042), dispor de plano de saúde (OR=2,3; IC95% 1,0
– 5,4; p=0,041;) e parto cesáreo (OR=6,2; IC95% 1,7 – 22,2; p=0,002) apresentaram
associação com MBPN; não dispor de plano de saúde (OR=1,6; IC95% 1-2,4;
p=0,041), ser mãe solteira (OR=1,7; IC95%1,1-2,8; p=0,021), mãe não ser
alfabetizada (OR=1,8;IC95% 1-3,3; p=0,05) e hipertensão materna (OR=2,1; IC95%
1,3-3,4; p=0,003) associaram-se com BPN; residir em zona urbana, não participar do
programa Bolsa Família, dispor de plano de saúde, hipertensão materna e parto
cesáreo associaram-se com prematuridade. Conclusões: Baixas condições
socioeconômicas e nutricionais da mulher e a forte associação do parto cesáreo com
BPN/MBPN e prematuridade são condições que refletem a realidade do semiárido
do Nordeste brasileiro; medidas e ações públicas de saúde são necessárias, a fim
de reduzirem os riscos à saúde do binômio mãe/filho.
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Fatores associados à vacinação contra influenza entre trabalhadores de saúde de um complexo hospitalar de SalvadorSouza, Tiago Pereira de January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-04T16:57:05Z
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO: Embora a vacina influenza seja anualmente recomendada para
todos trabalhadores de saúde, estudos revelam que a cobertura vacinal desse grupo
frequentemente é baixa. Diferentes fatores podem influenciar a vacinação contra a
influenza, sendo necessário utilizá-los a favor da ampliação da cobertura vacinal.
OBJETIVO: Identificar fatores que influenciam a prática de vacinar-se contra
influenza entre trabalhadores de saúde. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo
transversal, ocorrido num Complexo Hospitalar de Salvador, Bahia. Utilizou-se um
questionário autoaplicável, e os modelos "Conhecimento, Atitudes e Práticas" (CAP)
e "Health Belief Model" (HBM). A vacinação contra influenza em 2014 (autorreferida)
representou a variável principal, e fatores sociodemográficos, histórico de outras
vacinas, conhecimentos e atitudes constituíram variáveis independentes.
Considerou-se haver "conhecimento adequado", quando 75,0% ou mais dos
indivíduos julgaram determinada informação corretamente.As análises foram feitas
por regressão logística no Stata, versão 13, utilizando-se o teste qui-quadrado ao
nível de 5% de significância, odds ratio, e intervalos de confiança de 95%. O modelo
multivariado foi ajustado por sexo, idade e profissão, sendo composto pelas
variáveis com p valor igual ou inferior a 0,20 na análise bivariada. A verificação de
modelos alternativos mais adequados foi feita por retirada retrógrada, utilizando-se
como parâmetro o "Critério de Informação de Akaike" (AIC). RESULTADOS: A
amostra foi de 755 indivíduos, destacando-se técnicos de enfermagem (41,4%),
enfermeiros (15,2%) e médicos (14,7%). Predominaram trabalhadores do sexo
feminino (82,5%), entre 19 e 39 anos (82,4%), com 5 anos ou menos de experiência
(67,5%). A cobertura vacinal global foi de 61,5%, sendo a maior entre enfermeiros
(69,0%) e a menor entre médicos (49,1%). Os principais motivadores da vacinação
foram conhecer a recomendação da vacina para si (49,0%), confiar em vacinas no
geral (41,6%) e na eficácia da vacina influenza (35,4%). Os principais
desmotivadores foram esquecimento (37,3%), inconveniência de locais/horários
(22,5%) e não saber da campanha (16,3%). A principal estratégia que facilitaria a
vacinação foi vacinar os trabalhadores no seu próprio setor de trabalho (56,6%). O
conhecimento foi adequado no julgamento de 9/16 das informações, com destaque
para médicos (15/16) e enfermeiros (13/16). A maior adequação (94,6% de acerto)
refere-se à indicação da vacina para todo trabalhador de saúde, e o conhecimento
menos adequado foi sobre a incapacidade da vacina causar a influenza (32,0% de
acerto). Os fatores associados à vacinação foram: conhecer que pessoas saudáveis
também precisam se vacinar contra influenza (OR=3,15 ; IC95%: 1,74 - 5,71); saber
que a vacina não protege por muitos anos (OR=2,08 ; IC95%: 1,30 - 3,33); e não ter
medo dos efeitos adversos pós-vacinais (OR=1,93 ; IC95%: 1,26 - 2,95).
CONCLUSÕES: a vacinação contra influenza é influenciada por conhecimentos,
atitudes e questões organizacionais/operacionais.Medidas educativas e de
desmistificação de questões relacionadas à influenza e à vacina, bem como
ampliação de dias/horários e locais de vacinação de acordo com a conveniência dos
trabalhadores de saúde, devem compor as estratégias voltadas à elevação da
cobertura da vacina influenza neste grupo. / INTRODUCTION: Although the influenza vaccine is recommended annually for all
health workers, studies show that vaccination coverage of this group is often low.
Different factors can influence the vaccination against influenza, it is necessary to
use them in favor of the expansion of vaccination coverage. GOAL: To identify
factors that influence the practice of vaccination against influenza among health
workers. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional study, which took place in
a hospital complex in Salvador, Bahia. We used a self-administered questionnaire,
and the models "Knowledge, Attitudes and Practices"(CAP) and "Health Belief
Model"(HBM). Influenza vaccination in 2014 (self-reported) was the main variable,
and sociodemographic factors, history of other vaccines, knowledge and attitudes
were independent variables. Considered to be "appropriate knowledge" as 75.0% or
more of subjects judged certain information correctly. Analyses were performed by
logistic regression using Stata, version 13, using the chi-squared test at 5%
significance, odds ratio, and 95% confidence intervals. The multivariate model was
adjusted for sex, age and profession, being composed of the variables that had a pvalue
less than or equal to 0.20 in the bivariate analysis. The verification of most
suitable alternative models was performed by backward withdrawal, using as a
parameter the "Akaike Information Criteria" (AIC). RESULTS: The sample consisted
of 755 individuals, mainly nursing technicians (41.4%), nurses (15.2%) and
physicians (14.7%). There was a predominance of female workers (82.5%), between
19 and 39 years (82.4%), with five years or less experience (67.5%). The global
vaccination coverage was 61.5%, the highest among nurses (69.0%) and lowest
among physicians (49.1%). The main motivators to get vaccinated were to know the
recommendation of the vaccine for themselves (49.0%), trust in vaccines in general
(41.6%) and in the effectiveness of influenza vaccine (35.4%). The main
demotivating were forgetfulness (37.3%), inconvenience locations/times (22.5%) and
not knowing the campaign (16.3%). The main strategy would facilitate the vaccination
was to inoculate workers in their own work sector (56.6%). The knowledge was
adequate in evaluating 9/16 of information, especially physicians (15/16) and nurses
(13/16). Most adequacy (94.6% accuracy) refers to the indication of the vaccine for
all healthcare workers, and less adequate knowledge was about the inability of the
vaccine cause influenza (32.0% accuracy). The factors associated with vaccination
were: to know that healthy people also need to be vaccinated against influenza (OR
= 3.15; CI95%: 1.74 to 5.71); know that the vaccine does not protect for many years
(OR = 2.08, CI95%: 1.30 to 3.33); and not be afraid of post-vaccination adverse
events (OR = 1.93; CI95%: 1.26 to 2.95). CONCLUSIONS: Influenza vaccination is
influenced by the knowledge, attitudes and organizational/operational issues.
Educational measures and demystifying issues related to influenza and the vaccine,
as well as expansion of days/times and vaccination sites according to the
convenience of healthcare workers, should compose strategies aimed at raising the
coverage of influenza vaccine in this group.
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Percepción de docentes y escolares de primaria sobre laparasitosis infantil, en el Colegio Estatal María Auxiliadorade Chorrillos, Lima^ies / Percepción de docentes y escolares de primaria sobre la parasitosis infantil, en el Colegio Estatal María Auxiliadora de Chorrillos, LimaOchoa Alencastre, Mercedes Yadira January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / OBJETIVOS: Conocer la percepción de docentes y escolares de Primaria de la Institución Educativa María Auxiliadora sobre la parasitosis intestinal infantil. Específicos: 1. Conocer la información que manejan docentes y escolares de la Institución Educativa María Auxiliadora sobre el proceso de transmisión de la parasitosis infantil, consecuencias y prevención. 2. Conocer las estrategias y recursos didácticos que emplean los docentes de Educación Primaria en la Institución Educativa María Auxiliadora durante el proceso de enseñanza aprendizaje del tema de la parasitosis infantil. 3. Conocer la apreciación de docentes y escolares de la IE María Auxiliadora respecto a la tecnología educativa Material Educativo de Apoyo a la Desparasitación Infantil MADI-INS (MADI-INS). (AU)^ies
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Determinantes do déficit antropométrico em crianças menores de 5 anos de idade em Tete- Moçambique. Uma abordagem hierarquizadaDaniel, Jonas Baltazar 19 December 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-04-19T15:07:55Z
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Dissertação_Nut_ Jonas Baltazar Daniel.pdf: 825221 bytes, checksum: 1e3a8dc60431c11847f5024b3f235852 (MD5) / OBJETIVO identificar os fatores determinantes do déficit de crescimento ponderal e linear em crianças menores de 5 anos de idade. MÉTODOS Estudo transversal com dados secundários de estudo realizado em 2012, em quatro distritos Angonia, Tsangano, Magoe e Changara na província de Tete em Moçambique, que envolveu 628 crianças. Utilizou-se a técnica de regressão polinomial e abordagem hierarquizada para determinar os fatores associados aos déficits ponderal e linear. RESULTADOS A prevalência do déficit ponderal moderado e grave foi 19,3% e para altura para a idade foi de 41,9%. No nível básico a posse de 0 a 1 bem material durável se associou com o déficit leve do peso em relação á idade (OR;1,46: IC: 1,02-2,11) e o tercil de posse de 0 a 1 bem aumentou em 2,71 (IC: 1,23-5,96) e em 3,12 vezes (IC: 1,40-7,00) o déficit linear leve e moderado/grave, respectivamente. A falta de acesso á terra pelo agregado familiar aumentou em 98% (IC: 1,02-3,83) a prevalência do déficit leve do indicador peso para a idade. Os fatores situados no nível intermediário da determinação, após o ajuste pelas variáveis do nível básico, revelaram que a ausência de latrina no domicilio elevou em 2,01 vezes (IC: 1,09-3,70) o déficit moderado e grave do peso e ter latrina não melhorada elevou em 2,17 vezes (IC: 1,02-4,61) a forma moderada/grave do déficit da altura/idade. O nível de escolaridade primária materna (OR; 2,38: IC: 1,11-5,10) também se associou com a forma leve da deficiência ponderal. No nível imediato da hierarquia foram identificadas que a desparasitação da criança (OR; 1,91: IC: 1,07-3,40) considerada neste estudo como proxy da morbidade parasitária e a tosse (OR; 2,42: IC: 1,49-3,93) se associaram com os déficits moderado e grave do peso em relação a idade. Registrou-se ainda que as crianças que não consumiam leite materno tiveram déficits 1,91 vezes mais elevado (IC: 1,04-3,52) de deficiência no crescimento linear, quando comparado com aquele de crianças que mamavam ao peito no momento da entrevista. Conclusões: Assim, pode-se concluir que nos países onde as condições precárias de vida marcantes, os fatores determinantes da saúde e nutrição na infância se inter-relacionam em diferentes níveis de hierarquia e, as condições sociais e econômicas determinam o padrão inadequado de acesso e consumo de bens materiais de subsistência que juntos constroem o perfil de risco para o estado de saúde e doença nesta população.
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Determinantes sociais da distribuição espacial das hospitalizações por doenças do aparelho respiratório em Salvador,Ba.Antunes, Fernanda Pedro January 2011 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-29T02:30:59Z
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Diss_Fernanda Antunes_.pdf: 1373501 bytes, checksum: e137670ba6e6cc9c457242065964b134 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-29T02:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Diss_Fernanda Antunes_.pdf: 1373501 bytes, checksum: e137670ba6e6cc9c457242065964b134 (MD5) / As doenças do aparelho respiratório (DAR) representam um importante problema de saúde para a população brasileira, assim como para a capital baiana, o que aponta para a necessidade de estratégias efetivas para o controle da situação. Reconhecendo o papel dos determinantes sociais sobre a situação de saúde e a existência de iniquidades em saúde, buscou-se identificar a distribuição espacial das internações por DAR e seus principais diagnósticos (asma, DPOC e pneumonia) e seus determinantes sociais com o intuito de contribuir para a formulação de políticas mais efetivas e equânimes. Inicialmente, a fim de explorar a situação das hospitalizações por DAR e seus tipos em Salvador, realizou-se um estudo de série-temporal, a partir de fontes do IBGE e do Sistema de Informações Hospitalares/DATASUS. Mediante análises de Regressão Linear Simples verificou-se a redução das taxas de internação por DAR em Salvador, entre os anos 1998 e 2009, sendo mais acentuado em crianças até cinco anos. Possivelmente, esses achados possam ser explicados pela melhoria nas condições de vida da população, elevadas coberturas alcançadas com a vacina Hib e pelo controle do sarampo, visto que pneumonia é a complicação mais frequente deste vírus. Dentre as patologias, as hospitalizações por asma foram as que apresentaram maior queda no período, enquanto aquelas por pneumonia exibiram redução mais acentuada até 2002, tendendo posteriormente à estabilidade. Internações por DPOC permaneceram inalteradas. O alcance dos demais objetivos foi possível a partir do uso do espaço como categoria de análise. Os dados socioeconômicos foram obtidos do Censo de 2000, e consistiram em informações sobre renda, educação, rede de abastecimento de água, saneamento, coleta de lixo, índice de GINI, proporção de favelas, aglomeração intradomiciliar e quantidade de postos e centros de saúde, para cada Zona de Informação (ZI), divisão geográfico-administrativa de Salvador. Inicialmente realizou-se o geoprocessamento dos endereços de residência dos pacientes por ZI, calculando-se as taxas de internação por DAR e seus tipos para cada ZI. Estas foram posteriormente estratificadas em quartis a partir da situação de condições de vida (elevada, intermediária, baixa e muito baixa), calculadas por um indicador composto construído a partir das variáveis: renda, educação, favelas, saneamento e aglomeração familiar. A partir da estratificação das ZIs foi possível verificar a existência de um forte gradiente social, mesmo após padronização por idade, reforçando a idéia de que os aspectos socioeconômicos são determinantes das hospitalizações das doenças respiratórias e seus tipos. A partir dos diferentes acessos às condições materiais de existência, os indivíduos experienciam diferenciais de exposição e vulnerabilidades, resultando nas iniquidades. Observou-se que enquanto as desigualdades entre as taxas de pneumonia dos estratos reduziram, as de asma e DPOC aumentaram. O Índice de Moran confirmou autocorrelação espacial das taxas de internações por DAR, demonstrando a influência da vizinhança sobre as mesmas. A identificação de associação entre os determinantes sociais e as taxas foi realizada através de regressão linear bivariada e multivariada. Os resultados confirmaram a importância dos DSS
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sobre as internações por DAR, asma e pneumonia, apresentando o índice de Gini, número de centros de saúde da atenção básica e renda como os mais importantes. Populações que moram em áreas da cidade com níveis de escolaridade e renda mais baixos apresentaram maior risco de internar-se por DAR e seus tipos. O maior número de Centros de Saúde foi acompanhado de maiores taxas de internação por DAR, asma e pneumonia. Este inesperado efeito inverso pode ser resultante da incapacidade dessas unidades na resolução dos problemas de saúde da população. A aglomeração intradomiciliar não exerceu nenhuma influência sobre as taxas de hospitalizações por doenças respiratórias, asma e pneumonia. Estes resultados auxiliam na tomada de decisão dos gestores no redirecionamento das intervenções para as áreas-problemas e na definição de medidas efetivas e intersetoriais para o combate das iniquidades em saúde.
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