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Efeitos da dieta hieperlipídica aquecida e dieta hiperlipídica normal na formação de produtos finais de glicação avançada e de espécies reativas de oxigênio em ratos WistarAssis, Adriano Martimbianco de January 2009 (has links)
O dano ao ADN pode estar associado com o diabetes mellitus tipo II (T2DM) e suas complicações, incluindo estresse oxidativo. Os parâmetros bioquímicos relacionados com o metabolismo glicídico (glicose, insulina, TTG e TSI) e parâmetros corporais (peso corporal, tecido adiposo) foram avaliados após 12 meses de tratamento com dieta hiperlipídica e dieta hiperlipídica aquecida. Após o período experimental, os ratos tratados com dietas hiperlipídicas obtiveram aumento de peso corporal e aumento de glicemia e insulinemia quando comparado ao grupo controle normolipídico. A dieta hiperlipídica (HFD) e a dieta hiperlipídica aquecida (HFTD) também levaram a uma redução na sensibilidade à insulina e na tolerância à glicose, independentemente dos tempos estudados. Interessantemente, somente os animais submetidos à dieta aquecida demonstraram redução na oxidação de glicose pelo tecido adiposo epididimal. Mostramos que ambas as dietas hiperlipídicas tem a capacidade de reduzir a síntese de glicogênio pelas vias, direta e indireta. A dieta aquecida acarretou um aumento significativo na peroxidação lipídica no fígado em relação aos demais grupos. Utilizando o ensaio cometa, verificamos um aumento significativo de dano ao ADN em sangue e hipocampo dos ratos submetidos às dietas hiperlipídicas, tendo o grupo HFTD aumento maior em relação ao HFD. Estes resultados sugerem que uma correlação positiva entre dieta hiperlipídica, alteração no metabolismo glicídico, estresse oxidativo e dano ao ADN. Contudo, o aquecimento da dieta parece agravar tais resultados. / Many studies have demonstrated that DNA damage may be associated with type 2 diabetes mellitus (T2DM) and its complications. The goal of this study was to evaluate the effects of the potential relationship between fat (thermolyzed) intake, glucose dyshomeostasis and DNA injury in rats. Biochemical parameters related to glucose metabolism (i.e., blood glucose levels, insulin tolerance tests, glucose tolerance tests and fat cell glucose oxidation) and general health parameters (i.e., body weight, retroperitoneal and epididymal adipose tissue) were evaluated in rats after a 12-month treatment with either a high fat or a high thermolyzed fat diet. The high fat diet (HFD) and high fat thermolyzed diet (HFTD) showed increased body weight and impaired insulin sensitivity at the studied time-points in insulin tolerance test (ITT) and glucose tolerance test (GTT). Interestingly, only animals subjected to the HFTD diet showed decreased epididymal fat cell glucose oxidation. We show which high fat diets have the capacity to reduce glycogen synthesis by direct and indirect pathways. HFTD promoted an increase in lipid peroxidation in the liver, demonstrating significant damage in lipids in relation to other groups. Blood and hippocampus DNA damage was significantly higher in animals subjected to HFDs, and the highest damage was observed in animals from the HFTD group. Striatum DNA damage was significantly higher in animals subjected to HFDs, compared with the control group. These results show a positive correlation between high fat diet, glucose dyshomeostasis, oxidative stress and DNA damage.
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Homeostase pressórica no diabetes melito tipo 2 e síndrome metabólica : complicações microangiopáticas e cálcio coronarianoKramer, Caroline Kaercher January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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O papel da desiodase tipo 2 na resistência à insulinaDora, José Miguel Silva January 2011 (has links)
Os hormônios tireoideanos têm importante papel na manutenção da homeostase metabólica, exercendo efeitos sobre o metabolismo glicêmico em diferentes níveis. Alterações nos níveis de hormônios tireoideanos, como ocorrem no hipertireoidismo e no hipotireoidismo, estão associados a aumento da resistência à insulina. A captação de glicose mediada pela insulina no músculo esquelético e no tecido adiposo, um dos fatores determinantes da homeostase glicêmica, é dependente da expressão do transportador de glicose tipo 4 (GLUT-4) na membrana celular destes tecidos. Visto que o gene do GLUT-4 é induzido pelos hormônios tireoideanos, alterações na concentração de triiodotironina (T3) tecidual podem explicar a associação entre alterações nos níveis de hormônios tireoideanos e resistência à insulina. No músculo esquelético a ativação do pro-hormônio tiroxina (T4) ao hormônio ativo T3 é regulada através da atividade da enzima desiodase tipo 2 (D2). Estudos em modelos animais nocaute para o gene da enzima D2 (D2K0) demonstraram resistência à insulina aumentada nestes animais. Em humanos, um polimorfismo da D2, no qual uma treonina (Thr) é trocada por uma alanina no codon 92 (D2 Thr92Ala), foi associado a redução da atividade da D2 em tecidos periféricos e maior resistência à insulina em pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A associação entre o polimorfismo Thr92Ala da D2 e aumento de risco para DM2 não foi demonstrada nos estudos que avaliaram esta questão. Entretanto, visto que DM2 é uma doença poligênica e que os marcadores genéticos para esta doença tem tamanho de efeito pequeno, deve-se considerar falta de poder estatístico como uma possibilidade para explicar os resultados negativos. No primeiro artigo original que compõe esta Tese o objetivo foi avaliar se o polimorfismo Thr92Ala da D2 está associado com aumento de risco para DM2. Para tanto, planejou-se um estudo de caso-controle seguido de uma revisão sistemática e meta-análise da literatura. No estudo de caso-controle, foram incluídos 1057 pacientes com DM2 e 516 indivíduos controles saudáveis. A prevalência do genótipo Ala92Ala da D2 foi de 16,4% no grupo DM2 e 12,0% no grupo controle (p=0,03), resultando em uma razão de chances (RC) de 1,41 (IC95% 1,03-1,94, p=0,03). No mesmo trabalho realizou-se uma revisão sistemática com meta-análise de estudos observacionais que avaliaram a associação entre o genótipo Ala92Ala da D2 e DM2, sendo incluídos 4 estudos. A meta-análise dos 4 estudos, incluindo dados de um total de 11.033 pacientes, identificou uma RC 1,18 (IC95% 1,03-1,35, p=0,02) para a associação do genótipo Ala92Ala da D2 e DM2. Portanto, os resultados do estudo de caso-controle e da meta-análise demonstraram que o genótipo Ala92Ala da D2 está associado a aumento de risco para DM2 na população geral. A gestação caracteriza-se por uma série de alterações hormonais. Com respeito aos hormônios tireoideanos, há um aumento na produção e metabolização do T4. No metabolismo glicêmico, especialmente no terceiro trimestre, há um estado de resistência à insulina, induzido pela secreção de uma série de hormônios contra-reguladores da insulina pela placenta. A placenta também regula a transferência dos hormônios tireoideanos da mãe para o feto através da expressão das enzimas D2 e desiodase tipo 3 (D3). Portanto, em um contexto de resistência à insulina e de aumento de demanda pela produção de T4, um polimorfismo que está associado a redução da atividade da D2 em tecidos periféricos e maior resistência à insulina, pode associar-se a pior controle glicêmico durante a gestação. Portanto, o objetivo do segundo artigo original que compõe esta Tese foi de avaliar a associação entre o genótipo Ala92Ala da D2 e o controle glicêmico em gestantes. Neste estudo foram incluídas 110 gestantes (19 Ala92Ala e 91 Thr92Ala-Thr92Thr), que foram acompanhadas até o parto. Não foram identificadas diferenças no controle glicêmico ao longo da gestação, no peso neonatal ou em desfechos obstétricos entre os dois grupos. Em 30 amostras de placentas obtidas no momento do parto, realizou-se ensaios para avaliar a expressão da enzima D2. A atividade placentária da D2 das pacientes Ala92Ala foi 82% menor que nos demais genótipos (p<0,001). Pelas potenciais implicações terapêuticas no futuro, o entendimento dos mecanismos que explicam a associação entre redução na atividade da D2 e resistência à insulina e aumento do risco de DM2 são de especial interesse.
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Diabetes tipo 2 em idosos sedentários: aspectos emocionais, funcionais e metabólicosFITTIPALDI, Etiene Oliveira da Silva 28 December 2012 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-26T13:01:46Z
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Previous issue date: 2012-12-28 / Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em idosos vem sendo associado à presença de transtornos emocionais, alterações no estado nutricional, redução da capacidade funcional e aumento dos riscos cardiovasculares e metabólicos. Concomitantemente, a presença desses fatores e do comportamento sedentário favorece a redução do desempenho cardiorrespiratório, interferindo na independência desse idoso ao realizar suas atividades cotidianas. Deve-se salientar que, embora a atividade física regular venha sendo um dos principais eixos do programa de tratamento não farmacológico do DM2, qualquer tipo de exercício não deve ser iniciado antes de uma avaliação criteriosa do estado geral desse idoso, principalmente na presença de outra doença crônica, comumente associada ao diabetes, a hipertensão arterial sistêmica. Como parte dessa avaliação, incluem-se o estado nutricional e emocional, os exames laboratoriais, a expressão dos índices de avaliação funcional e o teste ergoespirométrico para avaliação do desempenho cardiorrespiratório. OBJETIVOS: Para designar as relações entre DM2 em idosos e sedentarismo quanto aos aspectos emocionais, funcionais e metabólicos, foram conduzidos três estudos: (I) Estudo transversal, com o objetivo de analisar a interação de declínio funcional, dislipidemia e redução da atividade física como preditora de sintomas depressivos em 85 idosos diabéticos; (II) Estudo transversal, para descrever a influência do DM2 no desempenho cardiorrespiratório de hipertensos e diabéticos, realizado em 40 idosos sedentários e (III) Ensaio paralelo, para comparar os efeitos da execução do teste ergoespirométrico sobre as variáveis lipídicas de indivíduos sedentários com hipertensão arterial e com hipertensão arterial associada ao diabetes mellitus tipo 2 em 20 idosos hipertensos e 20 hipertensos e diabéticos. MÉTODOS: Foram avaliados sujeitos de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos. Para todos os estudos, foram realizadas avaliações do estado nutricional (Índice de Massa Corporal), pressão arterial sistólica e diastólica (PAD e PAS), autonomia funcional (Índice de Lawton e Brody), nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire) e determinações bioquímicas (Glicose, Triglicerídeos, Colesterol total e suas frações, colesterol de baixa densidade_LDL-C, de muito baixa densidade_VLDL-C e alta densidade_HDL-C). Apenas para o estudo (I), foram avaliados os sintomas depressivos (Yesavage Geriatric Depression Scale) e o desempenho cardiorrespiratório (variáveis do teste ergoespirométrico: consumo de oxigênio de pico_VO2pico, tempo para atingir o VO2pico, produção de gás carbônico_VCO2 e equivalente ventilatório do gás carbônico_VE/VCO2) fez parte da avaliação nos estudos (II) e (III). A análise dos dados foi processada utilizando-se o aplicativo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 15.0. Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Em todos os estudos, foi utilizado o Teste de Normalidade de Kolmogorov-Smirnov. Para associações intergrupos, aplicou-se o Teste Mann-Whitney e intragrupos, o Teste Wilcoxon. Os estudos das correlações foram conduzidos pelo teste não paramétrico de Spearman assim como as Regressões Lineares Múltiplas, com análise de variância, foram realizadas para testar preditores de determinados desfechos. RESULTADOS: De acordo com os estudos conduzidos, os principais resultados foram: os sintomas depressivos foram correlacionados significativamente com o declínio funcional, a dislipidemia e a redução da atividade física, os quais foram preditores dos sintomas depressivos (estudo I); o DM2, quando associado à hipertensão e ao sedentarismo, produziu menor eficiência cardiorrespiratória que teve como principal preditora a pressão arterial diastólica (PAD) (estudo II), e idosos hipertensos e diabéticos apresentaram pior desempenho cardiorrespiratório, ocorrendo uma relação linear do tempo para atingir o VO2pico com os níveis de LDL-C, assim como a relação entre VE/VCO2 com as concentrações plasmáticas de TG e as frações de colesterol, VLDL-C e HDL-C (estudo III). CONCLUSÕES: Diante dos principais achados, foram elaborados três artigos que permitem concluir que a associação de declínio funcional, dislipidemia e redução da atividade física favorece a presença de sintomas depressivos nos idosos diabéticos. Mas, dentre todos os fatores estudados, os mais altos níveis de PAD e LDL-C assim como os mais baixos de HDL-C demonstraram ser preditores do pior desempenho cardiorrespiratório em idosos diabéticos e hipertensos, fortalecendo, ainda mais, a continuidade no sedentarismo. Novas estratégias para incentivar a prática da atividade física regular, a partir de intensidades leve e moderada, podem prevenir o surgimento dos sintomas depressivos, retardar a progressão do declínio funcional, controlar a dislipidemia e melhorar a capacidade cardiorrespiratória dessa população.
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Avaliação da Expressão Genética do TCF7L2 Após Cirurgia BariátricaMACEDO, Carlos Eduardo Soares de 23 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-28T13:37:34Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / INTRODUÇÃO: Obesidade e diabetes tipo 2 (DM 2) são um crescente problema de saúde. O
fator de transcrição 7-like 2 (TCF7L2) é o gene mais associado ao DM 2 e sua potencial
associação com a obesidade tem sido aventada em estudos recentes. OBJETIVO: O objetivo
deste estudo foi avaliar os efeitos do tratamento cirúrgico da obesidade na expressão do
TCL7F2 e suas associações com o índice de massa corpórea (IMC) e o DM 2.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo tipo coorte, amostras de sangue periférico de 26
pacientes portadores de obesidade foram colhidas antes da cirurgia bariátrica e após um ano
de seguimento, foi extraído RNA das amostras por sistema automatizado QIAsymphony®
(QIAGEN©), Realizou-se PCR em tempo real, utilizando reagentes SYBR® Green PCR Kit
(QIAGEN©) através do RotorGene Q® (QIAGEN©). As variáveis categóricas foram
avaliadas utilizando o teste do qui-quadrado com a correção de Fisher quando necessário e as
variáveis contínuas com o teste t-student, modelos de regressão linear foram criados para
avaliar a relação do IMC com a expressão genética. Apenas associações com p-valor < 0,05
foram consideradas significativas. RESULTADOS: a expressão genética do TCF7L2 após a
cirurgia bariátrica não se alterou na população como um todo (p-valor= 0,38), contudo, nos
pacientes diabéticos, houve redução significativa (27%, p-valor= 0,021). Houve tendência à
diferença (p-valor 0,051) entre a proporção de pacientes diabéticos que apresentaram alguma
redução da expressão (81,88%) em relação aos não diabéticos (40%). A expressão préoperatória
dos pacientes diabéticos foi significativamente maior em relação aos não diabéticos
(p-valor= 0,042). Houve correlação positiva entre IMC e os valores do dCt (delta cycle
threshold) do TCF7L2 antes e após a cirurgia bariátrica (p-valor= 0,037 e 0,007
respectivamente), ou seja, quanto maior o IMC do paciente menor a expressão do gene.
Houve correlação positiva estatisticamente significativa entre a redução de IMC e a expressão
do TCF7L2 (p-valor= 0,027), ou seja, quanto maior a redução de IMC maior o aumento de
expressão genética comparada com os valores pré-operatórios. CONCLUSÃO: A expressão
do TCF7L2 um ano após a cirurgia bariátrica não se alterou na população estudada, apenas
nos pacientes diabéticos mostrou-se uma redução estatisticamente significativa. A expressão
do TCF7L2 foi significativamente maior no grupo diabético antes da cirurgia bariátrica.
Houve correlação positiva entre os valores do dCt do TCF7L2 e o IMC tanto no pré quanto no
pós-operatório. A redução de IMC foi significativamente associada a aumento da expressão
do TCF7L2.
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Avaliação tardia dos efeitos da derivação gástrica em Y de Roux em portadores de diabetes tipo 2 associada a obesidade moderada e grave: influência do reganho de peso no controle da diabetesARAÚJO JÚNIOR, José Guido Corrêa de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) oferece controle significativo da diabetes mellitus tipo 2, porém o reganho de peso pode ocorrer em 10 a 20% dos pacientes no pós-operatório tardio, e sua influência no controle glicêmico não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar o controle da diabetes em pacientes obesos e diabéticos que apresentaram reganho de peso após a DGYR. Método: Estudo longitudinal com dois grupos: grupo 1 (n=15): reganho de peso em seguimento pós-operatório tardio; grupo 2 (n=30): controle - sem reganho de peso após a DGYR. As avaliações foram realizadas em três períodos: pré-operatório, pós-operatório T1 (seguimento menor que 24 meses) e pós-operatório T2 (seguimento maior que 36 meses). O reganho de peso foi definido como um IMC maior que 35Kg/m2 no pós-operatório T2. Resultados: Pacientes do grupo 1 apresentaram percentual de perda do excesso de IMC de 44,5% contra 89,8% nos pacientes do grupo 2 (p < 0,05) no pós-operatório T2. Em ambos os grupos, houve redução significante da glicose de jejum e do uso de medicações para a diabetes nos dois momentos de pós-operatório. Na comparação entre os grupos, o controle glicêmico foi semelhante nos três períodos. O percentual de remissão completa da DM foi de 73,3% no grupo 1 e de 80% no grupo 2 em pós-operatório tardio (p>0,05). Os pacientes do grupo 1 apresentaram maiores resistência insulínica e estimativa de função de célula beta. Conclusão: O reganho de peso não comprometeu de forma significante o controle glicêmico após a DGYR em um seguimento médio de 64,8 meses
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Obesidade leve associada a diabetes mellitus tipo 2: avaliação da eficácia do bypass gástrico em y de RouxSÁ, Vladimir Corvelo Tavares de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A obesidade e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) são pandemias cujo tratamento clínico não promove controle adequado e acarreta elevados custos sócio-econômicos.
Objetivo: Avaliou-se o controle glicêmico e a perda de peso dos pacientes portadores de obesidade classe I associada a DM2 que foram submetidos ao bypass gástrico, demonstrando segurança da cirurgia nessa faixa populacional.
Pacientes e Métodos: Foram analisados, de maneira retrospectiva, 27 pacientes de um total de 1.139 pessoas operadas no período de 2002 a 2008. Os pacientes foram selecionados utilizando os seguintes critérios de inclusão: 1. Submetidos ao bypass gástrico em Y de Roux; 2. Diagnóstico de DM2; 3. IMC no pré-operatório entre 30 e 35 Kg/m2; 4. Não ter glicemia controlada com o tratamento clínico.
Resultados: 1. A perda de peso foi mais importante no primeiro ano, mantendo-se estável posteriormente. 2. IMC médio atual esta em 25,6 Kg/m2, e ocorreu uma diminuição do peso em 23%; 3. Nenhum paciente atingiu IMC < 20 Kg/m2; 4. O controle glicêmico do DM2 sem medicação foi alcançado em 74% dos casos e com medicação em 93%; 5. O DM2 foi resolvido em 48% dos casos e todos tiveram melhora dos níveis glicêmicos; 6. Os níveis atuais da glicemia de jejum são em média de 93 mg/dl e da HbA1c de 6,0%; 7. Não houve morbidade grave e mortalidade.
Conclusão: O bypass gástrico em Y de Roux é uma opção segura e eficaz no tratamento da obesidade classe I associada a DM2
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Análise da eficácia do tratamento cirúrgico do diabetes mellitus tipo 2 em obesos I submetidos a gastrectomia vertical com interposição Ileal versus derivação gástrica em Y de RouxCORREIA, Sérvio Fidney Brandão de Menezes 25 February 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T21:21:15Z
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Previous issue date: 2015-02-25 / Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a obesidade são pandemias sem controle clinico adequado. Cirurgias bariátricas proporcionam boa resolução do DM2 em obesos no curto prazo, a derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) tem sido a opção cirúrgica mais aceita em diabéticos, porém outras opções cirúrgicas, como a Gastrectomia vertical com interposição ileal (GVII) têm surgido como opções para o tratamento de pacientes portadores de DM2 sem obesidade ou com obesidade grau I. Objetivo: Avaliação da eficácia e segurança da Gastrectomia vertical com interposição ileal (GVII) no tratamento do DM2 sem controle clínico associada `a obesidade grau I e compará-la com a DGYR. Metodologia:Foi realizado um estudo retrospectivo em uma população de diabéticos tipo 2, sendo divididos em 2 grupos: no primeiro grupo, foram submetidos a GVII e no segundo, a DGYR, comparando-se variáveis clínicas e laboratoriais no pré e pós-operatório, no período de janeiro de 2002 a setembro de 2013. Resultados: Grupo 1, A remissão do DM2 foi de 33,3% (n=3), O controle glicêmico sem drogas foi obtido em 44,44% dos casos (n=4), e independente das medicações em 55,55%% (n=5). Foi obtida redução de 129,86% do excesso do peso e redução do IMC em 8,66 . Grupo 2: A remissão do DM2 foi de 48,1% (n=13). O controle glicêmico sem drogas foi obtido 74,1% dos casos (n=20), e independente das medicações em 92,6% (n=25). 3- Foi obtida redução de 96,68% do excesso do peso e redução do IMC em 8,07. Em ambos os grupos não houve mortalidade, desnutrição ou casos com IMC abaixo de 20 Kg/m2, havendo a ocorrência de um caso de fístula no ângulo de His no grupo do GVII. Conclusão: A GVII é uma opção segura e eficaz no tratamento do DM2 associada a obesidade grau I, tanto quanto a DGYR, não apresentando superioridade em relação à DGYR, mas se apresenta como uma opção no arsenal para o tratamento da DM2 associada à obesidade grau I. Mais estudos prosprectivos e com maiores amostras são necessários para confirmar esses achados.. / Introduction: Type 2 Diabetes mellitus (T2DM) and obesity are pandemics for which clinical treatment are not likely to promote adequate control. Bariatric surgery can provide in the short term resolution of T2DM in obese. Roux-em-Y Gastric bypass (RYGB) has been the most accepted surgical option in diabetics, but other surgical options, such as Sleeve Gastrectomy with Ileal Interposition (II-SG) have emerged as options for the treatment of patients with type 2 diabetes without obesity or obesity degree I. Objective: Evaluation of efficacy and safety of Sleeve Gastrectomy with ileal interposition (II-SG) and the RYGB in the treatment of T2DM without clinical control associated obesity grade I. Methods: A retrospective study in a population of type 2 diabetic patients were divided into 2 groups was performed: the first group underwent II-SG and second, the RYGB, comparing clinical and laboratory variables in the pre- and postoperative from January 2002 to September 2013. Results: Group 1, remission of type 2 diabetes was 33.3% (n = 3), glycemic control without drugs was obtained in 44.44% of cases (n = 4 ), and independent of medications in 55.55 %% (n = 5). We obtained reduction of 100% of the excess weight and BMI reduction at 8.66. Group 2: The remission of type 2 diabetes was 48.1% (n = 13). Glycemic control without drugs was obtained 74.1% of cases (n = 20), and independent of medications in 92.6% (n = 25). 3 was obtained reduction of 96.68% of the excess weight and BMI reduction in 8.07. In both groups there was no mortality, malnutrition or cases with a BMI below 20 kg / m2, we had an occurrence of a case of fistula in the His angle in II-SG the group. Conclusion: II-SG is a safe and effective option for the treatment of type 2 diabetes associated with obesity class I, as much as RYGB, showing no superiority to RYGB, but is presented as an option in the arsenal for the treatment of type 2 diabetes associated with obesity degree I. More prosprectivos and with larger sample studies are needed to confirm these findings..D
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Avaliação dos mecanismos de ação de um inibidor farmacologico da expressão da proteina coativador 1 alfa do receptor ativado por proliferador do peroxisoma (PGC-1alpha) para o tratamento de diabetes mellitus, resistencia a insulina e sindrome metabolic / Mechanisms of drug action of an inhibitor of the peroxisome proliferador-activated receptor-gamma coactivator-1alpha (PCG-1alpha) for the therapeutics of diabetes, insulin and metabolic syndromeAlbuquerque, Gabriela Girão de 02 May 2010 (has links)
Orientador: Licio Augusto Velloso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T08:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A prevalência global de diabetes mellitus do tipo 2 vem aumentando rapidamente em paralelo ao aumento do número de casos de obesidade. Entretanto, os métodos terapêuticos empregados para esta doença permanecem insatisfatórios. Existem drogas potencializadoras das ações da insulina e fármacos que estimulam a secreção de insulina, no entanto nenhum medicamento atualmente disponível é capaz de corrigir simultaneamente todas as disfunções envolvidas na gênese do diabetes mellitus tipo 2, além disso, a maior parte destes, perde a eficácia depois de alguns anos de evolução da doença. Dessa forma os desafios para as novas drogas sensibilizadoras e estimuladoras da secreção de insulina será oferecer uma eficácia equivalente às drogas disponíveis, com menor número de efeitos colaterais e ação mais estável. Estudos recentes têm revelado que o coativador de transcrição gênica PGC-1alfa está associado com a regulação da gliconeogênese hepática e secreção de insulina. Sendo a proteína PGC- 1alfa uma importante co-ativadora de fatores de transcrição, e visto que sua inibição parcial provoca uma melhora geral no quadro de DM2, decidimos investigar os efeitos da inibição de PGC-1alfa em modelos animais de obesidade e DM2. Os resultados mostraram que a inibição de PGC-1alfa, através de um oligonucleotídeo antisense (PGC-1aAS), em animais obesos e diabéticos provoca aumento na secreção de insulina em cultura e in vivo e reduz os níveis glicêmicos sem provocar hipoglicemia. Além disso, há aumento no consumo de glicose, medido por clamp euglicêmicohiperinsulinêmico e redução da produção hepática de glicose. Ainda, a inibição da PGC-1alfa causou reversão da esteatose hepática induzida por dieta e pelo uso de etanol. Isso foi acompanhado pelo aumento da fosforilação e ativação da enzima Akt e pela fosforilação/inativação do fator de transcrição FOXO1 promovendo melhora da ação molecular da insulina no fígado. Assim, concluímos que a inibição da expressão de PGC-1alfa pode ser um método terapêutico de interesse para o tratamento de diabetes mellitus do tipo 2 e
condições metabólicas afins. / Abstract: Type 2 diabetes mellitus is one of the most prevalent and threatening diseases in modern societies. Nevertheless, the therapeutic approaches currently used are insufficient to promote adequate metabolic control of the disease. There
are a number of drugs that increase insulin secretion and also drugs that enhance insulin action. However, no compound currently available is capable of simultaneously correcting insulin secretion and action defects present in diabetes. Recent data has provided evidence for the role of the co-activator of gene transcription, PGC-1alfa, on the control of insulin secretion and hepatic glucose production. Therefore, we have decided to evaluate the effects of an antisense oligonucleotide compound designed to inhibit PGC-1alfa expression, on the control of diabetes mellitus in distinct animal models. Our results show that the inhibition of PGC-1alfa increases insulin secretion in diabetic and obese animals without leading to hypoglycemia. In addition, the compound increased glucose action in peripheral tissues, improved glucose clearance during an euglycemic-hyperinsulinemic clamp and reduced hepatic glucose production. Finally, the inhibition of PGC-1alfa expression improved hepatic steatosis induced by ethanol and high-fat diet, which was accompanied by increased insulin signal transduction through the Akt/FOXO1 signaling pathway. We conclude that the inhibition of PGC-1alfa may be a potentially useful alternative for the treatment of type 2 diabetes mellitus and associated metabolic dysfunctions. / Doutorado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Transferência \"in vitro\" de lípides de uma nanoemulsão artificial para a fração HDL de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 / Lipid transfer \"in vitro\" from an artificial nanoemulsion to the HDL fraction in patients with type 2 diabetes.Talita de Mattos Seydell 23 January 2008 (has links)
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. A alta concentração plasmática de triglicérides e a baixa concentração do HDL-C são as principais alterações lipídicas no DM2. A hipertrigliceridemia, além de outros fatores, pode alterar a composição das lipoproteínas, ocasionando alterações funcionais das partículas. O efeito antiaterogênico da HDL se dá, sobretudo, devido à sua ação de promover o Transporte Reverso do Colesterol, sendo a troca lipídica entre as lipoproteínas uma das etapas desse processo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o tamanho da partícula de HDL e sua capacidade em receber seus lípides constituintes de outras lipoproteínas. O método é baseado na troca lipídica ocorrida entre uma nanoemulsão artificial (LDE) marcada radioativamente com 14C-CL e 3H-TG ou 14CFL e 3H-CE que se assemelha à estrutura lipídica da LDL, usada como doador de lipídeos. Neste trabalho foram estudados 45 pacientes diabéticos (53±7 anos) e 45 indivíduos sem a doença (55±8 anos), como grupo controle. As taxas de transferência de colesterol livre e fosfolípides para a HDL foram maiores no grupo dos pacientes diabéticos quando comparados com o grupo controle (CL= 7,1±1,7 e 6,4±1,4%, p=0,0400; FL= 23,6±2,4 e 19,3±3,3%, p<0,0001, respectivamente). No entanto, não houve diferença na transferência de éster de colesterol e triglicérides entre os pacientes diabéticos e indivíduos controles. O tamanho da partícula de HDL também não foi diferente entre os grupos. As transferências de éster de colesterol, triglicérides e colesterol livre correlacionaram-se positivamente. Houve também correlação positiva entre a concentração plasmática do colesterol total e LDL-C com a taxa de transferência de triglicérides e entre a concentração plasmática da apoAI com a taxa de transferência de éster de colesterol e de colesterol livre. Em virtude da partícula de HDL ter importante papel antiaterogênico, a maior transferência de FL e CL para a HDL no DM2, podem ser relevantes para estabelecer mecanismos antiaterogêncios associados a alterações na lipoproteína relacionados com o DM2. / Type II diabetes mellitus has become one of the world\'s main public health issues. High triglyceride concentrations and low HDL-C concentrations are the main in the plasma lipids found in DM2. Hipertriglyceridemia is but one of the factors that cause lipoprotein composition, which in turn can cause alterations in particle function. The antiatherogenic effect of HDL is due primarily to its ability to promote Reverse Cholesterol Transport, in which lipid transfer between lipoproteins is one step in the process. The objective of this study was to evaluate HDL particle size and its capacity to accept lipid constituents from other lipoproteins. The methodology utilized is based on the lipid transfer between with an artificial cholesterol-rich nanoemulsion labeled with 3H-tryglicerides (TG) and 14C-free cholesterol (FC) or 3H-cholesteryl ester (CE) and 14C-phospholipids (PL), structurally similar to LDL, used as a radioactive lipid donator. After LDE and other lipoprotein precipitation, the capacity of HDL to receive lipids is quantified by measuring the radioactivity present in the lipoprotein. Forty-five diabetic individuals (53±7) and 45 non-diabetic individual (55±8) as a control group were studied. The free cholesterol (FC) and phospholipids (PL) transfer rate to HDL was higher for the diabetic group when compared with control group (FC= 7.1±1.7 e 6.4±1.4%, p=0.0400; PL= 23.6±2.4 e 19.3±3.3%, p<0.0001, respectively). However, there was no transfer difference of the cholesteryl ester and triglycerides between the two study groups. No difference in the HDL particle size was observed in either group. There was found correlations between the lipid transfer rates and between the transfer rates and the lipoprotein profile of the diabetic individuals were also analyzed. The transfer of cholesteryl ester, triglycerides and free cholesterol correlated positively. There was also a positive correlation between the plasmatic concentration of total cholesterol and LDL-C with the triglyceride transfer and between the plasmatic concentration of apoAI with the cholesteryl ester and free cholesterol. This pattern of greater PL and FC transfer to HDL associated with DM2 can be a marker related to functional alterations in HDL that may contribute to atherogenic in those patients.
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