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Atividade gastroprotetora de Xylopia langsdorffiana A. St.-Hill & Tul. (Annonaceae) em modelos animais / Gastroprotective activity of Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul. (Annonaceae) in animal models.Montenegro, Camila de Albuquerque 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., species belonging to the Annonaceae family, popularly known as "pimenteira da terra" was selected for the study on the basis of the chemotaxonomic criteria, because many chemical compounds with pharmacological activities have been isolated. Among these, the diterpenes are highlighted, considered as important biomarkers of the species from genus Xylopia. The crude ethanol extract (EEtOH) and the hexane phase (FaHex) were obtained from the leaves of this species and were used to evaluate the toxicity, gastroprotective and healing activities in animal models. In acute toxicity test, the single dose of 2000 mg/kg of EEtOH administered p.o. caused signs of hyperactivity and irritability, increase in food consumption and body weight in female mice, while for male mice was observed only increase in water consumption. During the study, no deaths and no macroscopic changes were observed in the organs of the mice. For the evaluation of gastroprotective activity were used the models to induce ulcers by HCl/ethanol, ethanol (in rats), stress (immobilization and cold), nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) piroxicam in mice and contention of the gastric juice. In the HCl/ethanol-induced ulcer model the EEtOH-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) reduced the ulcerative lesion index (ULI) in 29, 38, 52 and 60 %, respectively. It was also observed in the ethanol-induced ulcer model that the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) inhibited the ULI in 37, 41, 64, 83 and 23, 51, 81, 84 %, respectively. In the stress-induced ulcer model the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5, 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) decreased the ULI for 47, 50, 52, 48 and 32, 43, 56, 75 %, respectively. Similar results were evidenced in NSAID-induced lesion model, which percentages of protection were 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) and 42, 58, 61 % to FaHex-Xl doses of 125, 250 e 500 mg/kg. In the contention of the gastric juice (pyloric ligation) the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) showed gastric protection with the administration both orally (p.o.) (54 and 28 %) and intraduodenally (i.d.) (36 and 45%), respectively. In this model, the EEtOH (500 mg/kg) and FaHex (250 mg/kg) in both routes of administration did not alter the parameters of gastric juice (pH, [H+] and gastric volume). In the elucidating the mechanisms of cytoprotective activity of Xylopia langsdorffiana the FaHex-Xl (250 mg/kg) did not increase the production of mucus to the mucosa; the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) administered orally induced gastroprotection dependent on sulfhydryl groups and nitric oxide. In the acetic acid-induced ulcer model, the treatment with EEtOH-Xl (500 mg/kg, p.o.) and FaHex-Xl (250 mg/kg, p.o.) resulted in 51 and 36% of ulcer healing, respectively. In this model, during the 14 days of treatment, it was observed that the extract increased the water and food intake and the hexane phase reduced the biochemical parameters AST and uric acid. These data indicate that X. langsdorffiana has gastroprotective and healing activity, with partial participation of sulfhydryl groups and nitric oxide and possibly the involvement of growth factors and angiogenesis in the healing process induced by the chemical constituents, particularly diterpenes, present in the vegetal samples tested. / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., espécie pertencente a família Annonaceae, conhecida, popularmente, como ―pimenteira-da-terra‖, foi selecionada para o estudo com base em critérios quimiotaxonômicos, uma vez que muitos compostos químicos detentores de atividades farmacológicas têm sido isolados seja do gênero ou da própria espécie. Dentre esses, destacam-se os diterpenos, considerados biomarcadores das espécies do gênero Xylopia. A partir das folhas dessa espécie foram obtidos o extrato etanólico bruto (EEtOH) e a fase hexânica (FaHex) utilizados na avaliação da toxicidade e das atividades gastroprotetora e cicatrizante, em modelos animais. No ensaio de toxicidade aguda, a dose única de 2000 mg/kg do EEtOH administrada via oral (v.o.), provocou sinais de irritabilidade e hiperatividade, aumento no consumo de ração e peso corpóreo dos camundongos fêmeas, enquanto que para os camundongos machos ocorreu apenas aumento no consumo de água. Não foram registradas mortes e nem alterações macroscópicas nos órgãos dos camundongos. Para a avaliação da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de indução de úlcera pelos agentes lesivos HCl/etanol, etanol, estresse (imobilização e frio), antiinflamatório não-esteroidal (AINE piroxicam) e por contensão do suco gástrico. No modelo HCl/etanol, o EEtOH-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) reduziu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 29, 38, 52 e 60 %, respectivamente. No modelo de etanol, o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) inibiram o ILU em 37, 41, 64, 83 e 23, 51, 81, 84 %, respectivamente. Com relação ao modelo de estresse o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5, 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) diminuíram o ILU em cerca de 47, 50, 52, 48 e 32, 43, 56 e 75 %, respectivamente. Resultado semelhante foi evidenciado para o modelo de AINE, cujas porcentagens de proteção foram 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) e 42, 58, 61 % (FaHex-Xl nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg). Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) induziram proteção gástrica com a administração tanto por via oral (v.o.) (54 e 34 %) quanto por via intraduodenal (i.d.) (36 e 45 %), respectivamente. Ainda nesse modelo, o EEtOH (500 mg/kg) e a FaHex (250 mg/kg) em ambas as vias de administração (v.o e i.d.) não alteraram os parâmetros do suco gástrico (pH, [H+] e volume gástrico). Na elucidação dos mecanismos de ação da atividade citoprotetora de Xylopia langsdorffiana, a FaHex-Xl (250 mg/kg) não aumentou a produção de muco aderido à mucosa; o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) administrados oralmente, induziram gastroproteção dependente dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico. Já no modelo de úlcera induzida por ácido acético, os tratamentos com o EEtOH-Xl (500 mg/kg, v.o.) e a FaHex-Xl (250 mg/kg, v.o.) resultaram em 51 e 36 % de cicatrização das úlceras, respectivamente. Neste modelo, durante os 14 dias de tratamento, o EEtOH-Xl promoveu aumento na ingesta de água e ração enquanto que a FaHex-Xl reduziu os parâmetros bioquímicos AST e ácido úrico. Estes dados indicam que X. langsdorffiana possui atividade gastroprotetora e cicatrizante, com a participação parcial dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico, e, possivelmente, há o envolvimento de fatores de crescimento e angiogênese no processo de cicatrização induzido pelos seus constituintes químicos, em especial os diterpenos.
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Atividade antinociceptiva e antioxidante do fitol em modelos in vivo e in vitro / Antinociceptive and antioxidant activity of phytol in vivo and in vitro modelsSantos, Camila Carolina de Menezes Patrício 04 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study was conducted in order to draw a profile of pharmacological activity of phytol, a alcohol diterpene. The study was conducted in three steps: (1) evaluation of acute toxicity, (2) evaluation the activity of phytol on the CNS, focusing on the analgesic activity, and (3) evaluation of antioxidant activity. In the first two stages, the study was conducted in vivo and in third, the study was in vitro. The results were expressed as mean ± standard error of mean (S.E.M.), were considered significant when p <0.05. In the first step, the phytol showed low toxicity, causing no changes in biochemical and hematological parameters of the animals, have been determined the LD50 in 1153.39 (944.56 1.408.40) mg/kg. In the following tests, the phytol was administered intraperitoneally (i.p.) at doses of 25, 50, 100 and 200 mg/kg. The phytol showed profile of depressant drugs CNS, without compromising the motor coordination of animals. The antinociceptive activity of phytol was investigated by chemical models (test of abdominal contortions induced by acetic acid and formalin test) and thermal (hot plate test) of nociception in mice. In all tests, the phytol showed a highly significant antinociceptive effect at both the central and peripheral. However, the effect of phytol was not reversed by the antagonists naloxona (opioid system) and glibenclamida (K +ATP channels), demonstrating that at least directly, the phytol does not act by these mechanisms. In the antioxidant activity in vitro of phytol through three methodologies, one for evaluating the effect of phytol on lipid peroxidation in the TBARS test, and other two to investigate if the phytol acted as substance scavenging of free radicals to hydroxyl radical (OH) and nitric oxide (NO). In all tests, the phytol showed strong antioxidant activity, which can be attributed to their structural feature, since phytol is a unsaturated alcohol of branched-chain, and antioxidant properties may be related to the hydroxyl group (OH) present in its molecule. Probably the phytol, by reacting with a free radical, donates hydrogen atoms with an unpaired electron (H.), converting free radicals into less reactive species. Since several evidences show the involvement of these reactive species inthe mechanism of pain, the antioxidant activity of phytol may be contributing to its antinociceptive effect. / O presente estudo foi desenvolvido com a finalidade de traçar um perfil da atividade farmacológica do fitol, um diterpeno álcool. O estudo foi realizado em três etapas: (1) avaliação da toxicidade aguda, (2) avaliação da atividade do fitol sobre o SNC, com enfoque na atividade analgésica, e (3) avaliação da atividade antioxidante. Nas duas primeiras etapas, o estudo foi realizado in vivo e na terceira, o estudo foi in vitro. Os resultados foram expressos em média ± erro padrão da média (E.P.M.), sendo considerados significativos quando apresentaram p < 0,05. Na primeira etapa, o fitol apresentou baixa toxicidade, sem causar alterações nos parâmetros bioquímicos e hematológicos dos animais, apresentando uma DL50 de 1.153,39 (944,56 1.408,40) mg/kg. Nos testes seguintes, o fitol foi administrado intraperitonealmente (i.p.) nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg.O fitol apresentou perfil de droga depressora do SNC, sem comprometer a coordenação motora dos animais. A atividade antinociceptiva do fitol foi investigada através de modelos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e o teste da formalina) e térmico (teste da placa quente) de nocicepção em camundongos. Em todos os testes, o fitol apresentou um efeito antinociceptivo significativo, tanto em nível central como periférico. Contudo, o efeito antinociceptivo do fitol não foi revertido pelos antagonistas naloxona (via opióide) e glibenclamida (canais de K+ATP), indicando que o fitol não atua por esses mecanismos, pelo menos diretamente. Na avaliação da atividade antioxidante in vitro do fitol, foram empregadas três metodologias, sendo uma para avaliar o efeito do fitol sobre a peroxidação lipídica, no teste de TBARS, e as outras duas para investigar se agia como substância seqüestradora de radicais livres, para o radical hidroxila (OH) e o óxido nítrico (NO). Em todos os testes, o fitol demonstrou forte atividade antioxidante, a qual pode ser atribuída a sua característica estrutural, uma vez que o fitol é um álcool insaturado de cadeia ramificada, e a propriedade antioxidante pode estar relacionada com o grupo hidroxila (OH) presente na sua molécula. Provavelmente, o fitol, ao reagir com um radical livre, doa átomos de hidrogênio com um elétron desemparelhado (H.),convertendo os radicais livres em espécies menos reativas. Como várias evidências mostram a participação destas espécies reativas no mecanismo da dor, a atividade antioxidante do fitol pode estar contribuindo com o seu efeito antinociceptivo.
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Novos diterpenos dos frutos de Xylopia langsdorffiana / New Diterpenes of the Fruits of Xylopia langsdorffianaDuarte, Marcelo Cavalcante 13 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Xylopia langsdorffiana (Annonaceae) is popularly known as pimenteira da terra in
the Northeast region of Brazil. Previous studies have reported the presence of
alkaloids and diterpenes isolated from the leaves and/or stem of X. langsdorffiana.
This work aimed to continue the phytochemical study of this species, using its dry
and fresh fruits. Initially, the dry and powdered fruits were submitted to maceration
with methanol (95%) and the extractive solution obtained was concentrated in
rotatory evaporator yielding 200g of extract. A portion (150g) of the latter was
partitioned with hexane, dichloromethane and ethyl acetate. The isolated chemical
constituents were identified through the analysis of data obtained by spectroscopic
methods such as Infrared and one-dimensional 1H, 13C Nuclear Magnetic Resonance
with two-dimensional techniques (COSY, NOESY, HMQC and HMBC), besides
comparison with literature data. Seven diterpenes were isolated from the hexane and
dichloromethane phases of the fruits of X. langsdorffiana, being four of them known
in the literature ent-atisan-7α, 16α-diol (xylodiol), ent-7α-hydroxytrachyloban-18-oic
acid, 13-epicupressic acid, ent-kaur-16-en-3β, 19 diol, and 3 new diterpenes ent-3β-
hydroxy-labda(8)17,12Z-, 14-trien-18-oic acid, (Labdorffianic A Acid), ent-Labda
8(17)epoxy, 14 en-18-oic Acid (Labdorfianic B Acid) and ent-Labda 8(17) epoxy,
13(16), 14-Dien-18-oic acid (Labdorfianic C Acid). Since some species of
Annonaceae are known to possess significant amounts of essential oils, we decided
to analyze the fresh fruits of X. langsdorffia in order to obtain and analyze its
essential oil. Therefore, its fresh fruits were extracted by hydrodistillation in a
Clevenger apparatus and characterized with GC-MS, showing a constitution of
monoterpenes (66.6%), sesquiterpenes (33.3%) and diterpenes (11.11%), being the
α-pinene(37.73%) and limonene (31.42%) the major constituents. Spathulenol
(1.59%) which is considered the marker for Xylopia was also detected. Thus, the
results obtained in this work contributed to broaden the chemical knowledge of
species of Annonaceae, especially Xylopia langsdorffiana. / Xylopia langsdorffiana St.Hil & Tul. (Annonaceae) é conhecida
popularmente na região Nordeste como pimenteira da terra . Estudos prévios
relataram a presença de alcalóides e diterpenos isolados das folhas e/ou caule de
X. langasdorffiana. Este trabalho teve como objetivo dar continuidade ao estudo
fitoquímico dessa espécie, utilizando-se seus frutos secos e frescos. Inicilamente
os frutos secos e pulverizados foram submetidas à maceração com metanol e a
solução extrativa obtida foi concentrada em rotaevaporador obtendo-se 200g de
extrato. Uma parte (150g) deste extrato foi particionada com hexano, diclorometano
e acetato de etila. Os constituintes químicos foram identificados através da análise
de dados obtidos por métodos espectroscópicos como Infravermelho e
Ressonância Magnética Nuclear de 1H, 13C unidimensionais e técnicas
bidimensionais (COSY, NOESY, HMQC e HMBC), além de comparação com dados
descritos na literatura. A partir das fases hexânica e diclorometano dos frutos de X.
langsdorffiana foram isolados sete diterpenos, sendo 4 conhecidos na literatura entatisan-
7α,16α-diol (xylodiol), Ácido ent-7α-hidroxitrachyloban-18-óico, Ácido 13-
epicupréssico, ent-kaur-16-en-3β, 19 diol e 3 novos diterpenos Ácido ent-3β-hidroxilabda(
8)17,12Z-,14-Dien-18-óico, (ácido labdorffianico A). Ácido ent-labda
8(17)epóxi,14-en-18-óico (ácido labdorffianico B) e Ácido ent-labda 8(17)epóxi-
13,14-dien-18-óico (ácido labdorffianico C). Como várias espécies de Annonaceae
são conhecidas por apresentarem quantidade significativa de óleos essenciais,decidiu-se analisar os frutos frescos de X. langsdorffia para obtenção e análise do
seu óleo essencial. Para tanto, seus frutos frescos foram extraídos por
hidrodestilação em aparelho de Clevenger e caracterizado com CG-EM,
apresentando uma constituição de (66,6 %) de monoterpenos, (33,3 %) de
sesquiterpenos e (11,11 %) de diterpeno, sendo o α-pineno (37,73%) e limoneno
(31,42%) os constituintes majoritários e o espatulenol (1,59%) foi detectado que é
considerado marcador para o gênero Xylopia. Dessa forma, os resultados obtidos
neste trabalho contribuíram para ampliação do conhecimento químico de espécies
de Annonaceae, em especial de Xylopia langsdorffiana.
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Flavonóides e terpenóides de três espécies do gênero Erythroxylum e suas atividades biológicasBarreiros, Marizeth Libório January 2005 (has links)
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Tese Marizeth Libório Barreiros 2.pdf: 2746950 bytes, checksum: a7a2f2ebf5b33116946cc6a98436887a (MD5) / Este trabalho descreve o estudo fitoquímico dos extratos clorofórmicos e acetato de etila de três espécies do gênero Erythroxylum, E. nummularia, E. passerinum e E. barbatum, além da realização de testes de atividade biológicas com os extratos e as substâncias isoladas visando obter substâncias bioativas.
O gênero Erythroxylum pertence a família Erythroxylaceae que compreende aproximadamente 250 espécies distribuídas nas regiões tropicais com extensas áreas de diversidade na América do Sul e Madagascar.
A partir das folhas de E. nummularia foram isolados os flavonóides, 7,4-dimetilquercetina, quercetina, quercetina-3-glicopiranosídeo e epicatequina. A partir dos frutos de E. passerinum foram isolados dois novos diterpenos, 3-metoxi-2,8,12-trihidroxi-15-oxi-10-hidroxi-rianodano e o 10-dihidroxi-2,6,12-triidroxi-15-oxi-rianodano. Este é o primeiro registro desses diterpenos na família Erythroxylaceae. Enquanto que E. barbatum levou ao isolamento de quercetina-3-ramnopiranosídeo, 7,4-dimetilquercetina–rutinosídeo, quercetina-3-rutinosídeo, quercetina, epicatequina, além de -amirina, palmitato de -amirinila, lupeol, -sitosterol e 132 -(OH)-Clorofila a.
As substâncias foram isoladas através de métodos cromatográficos e suas estruturas foram elucidadas através da análise dos dados obtidos pelos espectros de RMN de 1H e 13C, UV e EM. Os extratos e algumas substâncias foram submetidos a testes de atividade citotóxica, larvicida, moluscicida e imunomoduladora. Nestes testes o extrato acetato de etila dos frutos de E. passerinum apresentou 100% de atividade para larvas da Artemia salina na concentração de 100 ppm. Esta atividade é devido, provavelmente, a presença das substâncias 3-metoxi-2,6,12-trihidroxi-15-oxi-10-hidroxi-rianodano e 10-dihidroxi-2,6,12-triidroxi-15-oxi-rianodano.. A substância 3-metoxi-2,6,12-trihidroxi-15-oxi-10-hidroxi-rianodano foi tóxica frente as larvas da Artemia salina causando 50% de mortes numa concentração de 0,63 x 10-5 mol/l com o LC50= 21,8 mol/l. Com relação ao teste larvicida, os extratos tanto dos frutos de E. passerinum e E. nummularia foram inativos, entretanto a substância 3-metoxi-2,6,12-trihidroxi-15-oxi-10-hidroxi-rianodano apresentou atividade para as larvas de Aedes aegypti causando 100 % de mortalidade na concentração de 2,52 x 10-5mol/l. Todos os extratos foram inativos para o teste de atividade moluscicida, bem como a substância 3-metoxi-2,6,12-trihidroxi-15-oxi-10-hidroxi-rianodano. As substâncias quercetina, epicatequina e quercetina-3-ramnopiranosídeo apresentaram atividade imunomoduladora moderada, embora não tenha sido calculado o IC50. / This work describes the phytochemical study of the chloroform and ethyl acetate extracts of three species of the genus Erythroxylum, E. nummularia, E. passerinum and E. barbatum, besides biological activity assay of crude extracts and pure substances isolatedes in the search of bioactives substances. The genus Erythroxylum belongs to Erythroxylaceae family that comprises approximately 250 species widely distributed in tropical regions and with diversity areas in South America and Madagascar. From the leaves of E. passerinum it was isolated the flavonoids quercetin, quercetin-3-glucopyranoside and epicatechin and from E. nummularia it was obtained 7,4-dimethylquercetin, quercetin, quercetin-3-glucopyranoside and also epicatechin. From the fruits of E. passerinum it was isolated two new ryanodane diterpenes named 3-metoxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-10-hydroxy-ryanodane and 3,10-dihydroxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-ryanodane. This is the first report of these diterpenes in the Erytrhoxylaceae family. While E. barbatum lead to the isolation of quercetin-3-rhamnopyranoside, 7,4-dimethylquercetin–rutinoside, quercetin-3-rutinoside, quercetin, epicatechin, besides of -amyrin, -amyrinile palmitate, lupeol, -sitosterol and chlorophyll a. The compounds were isolated through extensive chromatographic procedures and their structures were elucidated by the analyses of 1H RMN and 13C, EM, UV and IR spectral data. The crude extracts and same substances pure were performed cytotoxic, larvicidal, molluscicidal and immunodulator activity assays. In these assay the ethyl acetate of E. passerinum fruits showed 100 % of activity in the A. salina assay at concentration of 100 ppm. This activity is probably due to of the substances 3-metoxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-10-hydroxy-ryanodane and 3,10-dihydroxy-2,6,12-triidroxy-15-oxy-ryanodane presence. The substance 3-metoxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-10-hydroxy-ryanodane was toxic in front of A. salina larvae with 50 % death at concentration of 0,63 x 10-5 mol/l with LC50= 21,8 mol/l. In relationship to the larvicidal assay, both extracts of E. passerinum and E. nummularia of the fruits were inactives. However, the substance 3-metoxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-10-hydroxy-ryanodane showed activity to Aedes aegypti larvae causing 100 % of mortality at concentration of 2,52 x 10-5 mol/l. All the extracts were inactives for the molluscicidal assay, so as, the substances 3-metoxy-2,6,12-trihydroxy-15-oxy-10-hydroxy-ryanodane. The substances quercetin, epicatechin and quercetin-3-rhamnopyranoside showed moderade immunodulator activity, thougt the IC50 was not calculated.
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Phytochemical Study of Two Species of Hyptis from Northeast of Brazil: Hyptis carvalhoi Harley and Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. and Anticancer Activity of the Isolated Compound / Estudo Fitoquímico de Duas Espécies de Hyptis do Nordeste do Brasil: Hyptis carvalhoi Harley e Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. e Atividade Anticâncer dos Compostos IsoladosLima, Karisia Sousa Barros de January 2014 (has links)
LIMA, Karisia Sousa Barros de. Estudo Fitoquímico de Duas Espécies de Hyptis do Nordeste do Brasil: Hyptis carvalhoi Harley e Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. e Atividade Anticâncer dos Compostos Isolados. 2014. 393 f. Tese (Doutorado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-02T18:50:49Z
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Previous issue date: 2014 / This work describes the phytochemical investigation of two specimens of Hyptis: H. carvalhoi Harley and H. crassifolia Mart. ex Benth., whose purpose is to investigate northeastern Brazil plants of the Hyptis genus, in the search for bioactive compounds, especially with anticancer activity. The chemical analysis of both species resulted in the isolation and characterization of 10 substances for H. crassifolia and 12 substances for H. carvalhoi. Of the ethanol extract from roots of H. crassifolia were isolated nine diterpenes and the known triterpene betulinic acid. Of the nine diterpenes, four are abietanes: 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene, 12-hydroxy-8,11,13-abietatrie-7-one, 11,12,15-tri-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one and 6α,11,12,15-tetra-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one, from which 11,12,15-tri-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one is being reported for the first time in the literature as a new natural abietane diterpene and the 6α,11,12,15-tetra-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one is unknow. Three have rearranged abietanes skeletons: 11,12,14,16-tetra-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one, 11,12,16-tri-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one and (16S)-12,16-epoxy-11,14-di-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one, from which the 11,12,16-tri-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one is unknown, and to the (16S)-12,16-epoxy-11,14-di-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one is proposed a revision of the 1H and 13C NMR data previously reported in the literature. Two known labdane diterpenes: 11-oxomanoyl oxide and 11β-hydroxymanoyl oxide were also isolated. From the hexane extract of the roots of H. carvalhoi were isolated ten diterpenes, one compound from a mixed biosynthesis, 3β-[4’-acetoxyangeloiloxy]-tremetone, not yet reported for the Lamiaceae, and betulinic acid, a chemotaxonomic marker for the genus Hyptis. Of the ten diterpenes, five are abietane: 12-hydroxy-8,11,13-abietatrien-20-al, 8,11,13-abietatrien-12,20-diol, 11-hydroxy-12-metoxy-8,11,13-abietatrien-10-oic acid, 12-hydroxy-8,11,13-abietatrien-10-oic acid and 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene, an unknown nor-diterpene, with a 20-nor-icetexane skeleton identified as 8(7),10(7)-di-epoxy-12-hydroxy-20-nor-8,11,13-abietatriene, a pimarane diterpene, 11-ketosandaracopimar-15-en-8β-ol, unknow in the Lamiaceae and three tanshinones: 7β-hydroxy-11,14-di-oxoabieta-8,13-diene, 7,12-di-hydroxy-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al and 7α-hydroxy-11,14-dioxoabieta-8,13-diene, from which the last is unknown. All compounds were isolated using successive chromatographic purification steps, including HPLC, and structural determination was performed by mean of spectroscopic techniques such as HRMS, IR, 1H and 13C NMR, including uni and bidimensional pulse sequences, and comparison with data from the literature. Among the isolated compounds, eighteen have been tested for cell-growth inhibition activity against several human cancer cell lines, and ten showed activity. From the compounds isolated from H. crassifolia, 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene and 11,12,14,16-tetra-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one showed a moderate cytotoxic activity, while 12-hydroxy-8,11,13-abietatrie-7-one exhibited a moderate, but selective activity against leukemia cell line. All diterpenes isolated from H. carvalhoi exhibited cytotoxic activity, but 7,12-di-hydroxy-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al, after 72 hours of incubation, showed IC50 values ranging from 3.91 to 32.01 μM in colon tumor (HCT-116) and leukemic (HL-60) cells, respectively. Its possible mechanism of action was then studied. / Este trabalho descreve a investigação fitoquímica de dois espécimes de Hyptis: H. carvalhoi Harley e H. crassifolia Mart. ex Benth. O objetivo é investigar plantas do gênero Hyptis do Nordeste do Brasil, na busca por compostos bioativos, principalmente com atividade anticâncer. A prospecção química relativa às duas espécies resultou no isolamento de 10 substâncias para H. crassifolia e 12 substâncias para H. carvalhoi. Do extrato etanólico das raízes de H. crassifolia foram isolados nove diterpenos e o triterpeno conhecido como ácido betulínico. Dos nove diterpenos, quatro são abietanos: 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno, 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona, 11,12,15-tri-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona e 6α,11,12,15-tetra-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona, dos quais a 11,12,15-tri-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona está sendo relatada pela primeira vez como um novo diterpeno abietano natural e a 6α,11,12,15-tetra-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona é inédita na literatura. Três apresentam esqueletos abietanos rearranjados: 11,12,14,16-tetra-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona, 11,12,16-tri-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona e (16S)-12,16-epoxi-11,14-di-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona, sendo a 11,12,16-tri-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona inédita, e para a (16S)-12,16-epoxi-11,14-di-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona está se propondo uma revisão dos dados de RMN de 1H e 13C relatados na literatura. Foram isolados também dois diterpenos labdanos conhecidos: óxido de 11β-hidroximanoila e óxido de 11-oxomanoila. Do extrato hexânico das raízes de H. carvalhoi foram isolados dez diterpenos, uma substância de biossíntese mista, denominada de 3β-[4’-acetoxiangeloiloxi]-tremetona, ainda não relatada na família Lamiaceae e o ácido betulínico, marcador quimiotaxonômico no gênero Hyptis. Dos dez diterpenos, cinco são abietanos: 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-20-al, 8,11,13-abietatrien-12,20-diol, ácido 11-hidroxi-12-metoxi-8,11,13-abietatrien-10-óico, ácido 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-10-óico e 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno, um nor-diterpeno, com esqueleto 20-nor-icetexano inédito, denominado 8(7),10(7)-diepoxi-12-hidroxi-20-nor-8,11,13-abietatrieno, um diterpeno pimarano, o 11-cetosandaracopimar-15-en-8β-ol, inédito na família Lamiaceae e três tanshinonas: 7β-hidroxi-11,14-dioxoabieta-8,13-dieno, 7,12-di-hidroxi-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al e 7α-hidroxi-11,14-dioxoabieta-8,13-dieno, sendo a última inédita na literatura. Todos os compostos foram isolados utilizando sucessivos fracionamentos cromatográficos, incluindo CLAE e a determinação estrutural foi realizada através de técnicas espectroscópicas como EMAR, IV, RMN de 1H e 13C, incluindo sequências de pulsos uni e bidimensionais, e comparação com dados descritos na literatura. Dentre os compostos isolados, dezoito foram testados com relação a inibição do crescimento celular de quatro linhagens de células humanas cancerígenas e dez mostraram atividade. Dos compostos isolados de H. crassifolia o 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno e a 11,12,14,16-tetra-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona apresentaram atividade citotóxica moderada, enquanto a 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona apresentou uma atividade citotóxica moderada, porém seletiva contra células tumorais leucêmicas. Dos compostos isolados de H. carvalhoi todos os diterpenos apresentaram atividade citotóxica, mas a 7,12-di-hidroxi-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al, após 72 horas de incubação, apresentou valores de CI50 que variaram de 3,91 a 32,01 μM em células tumorais de cólon (HCT-116) e leucêmicas (HL-60), respectivamente. O seu possível mecanismo de ação, foi então estudado.
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Preparação e caracterização de casearinas de Casearia sylvestris como padrão fitoquímicoPassareli, Fernando [UNESP] 05 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-05Bitstream added on 2014-06-13T20:38:27Z : No. of bitstreams: 1
passareli_f_me_araiq.pdf: 8997721 bytes, checksum: a69e7054a6bba5e85800139250ac1c79 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Tendo em vista o pequeno acervo de padrões de referência disponíveis para uso no controle de qualidade de fitoterápicos preparados a partir de espécies nativas brasileiras, este trabalho tem como objetivos preparar e caracterizar padrões de alta pureza de casearinas a partir de Casearia sylvestris, uma planta nativa da flora brasileira, que há muito tempo vem sendo usada pela população. A estratégia utilizada para o isolamento das casearinas consistiu no fracionamento do extrato etanólico das folhas por extração em fase sólida utilizando sílica e carvão ativo, cromatografia em coluna em fase normal, além de desenvolvimento de método em CLAE preparativo em fase reversa no modo isocrático e reciclante. Para as análises por CLAE preparativo no modo isocrático, inicialmente, alguns parâmetros como resolução, carga e volume de injeção foram otimizados em coluna analítica e posteriormente foi feita a transferência de escala para coluna preparativa utilizando fator de escalonamento de 21,2. A transferência foi adequada, resultando no isolamento de 10,5 mg da casearina J, 30,0 mg da casearina X e 3,0 mg da casearina Z. Em modo reciclante, foram isolados 60,0 mg da caseargrewiina F. As análises de pureza dessas substâncias foram feitas através de CLAE- DAD, calculando-se primeiramente a pureza de pico, que foi de 100% para as três casearinas analisadas e, posteriormente, a pureza cromatográfica, pelo método de normalização de área, sendo de 85,5, 97,2, e 98,6% para as casearinas J, X e caseargrewiina F, respectivamente. As análises por CLAE-DAD-EM foram importantes para confirmar o resultado de pureza de pico, assim como para obter os dados de massas dos contaminantes presentes nessas amostras. O grau de pureza por DSC não pôde ser obtido, devido à ausência do pico referente à fusão das casearinas, inferindo que as substâncias... / Taking into account the few library of reference standards available for the use in quality control of phytotherapic agents from Brazilian native species, the aim of this work was to prepare and characterize high purity standards of casearins from Casearia sylvestris, a native plant of the Brazilian flora that has been used traditionally by population for a long time as remedy. The strategy to isolate the casearins was to fraction at the ethanolic extract from leaves by solid phase extraction using silica and active charcoal, column chromatography (normal phase) and, additionally, the method development in preparative HPLC (reverse phase) using isocratic e recycling mode. For the analyses by preparative HPLC using isocratic mode, firstly of all some parameters like resolution, amount of sample and volume injection were optimized in analytical column and then the scale-up to preparative column was carried out using a scale factor of 21.2. The scale-up was appropriate, leading to the isolation of 10.5 mg of the casearin J, 30.0 mg of the casearin X and 3.0 mg of the casearin Z. In recycling mode, 60.0 mg of the caseargrewiin F were isolated. The purity analyses of these substances were carried out by HPLC-DAD, firstly measuring the peak purity, wich was 100.0% for the three analyzed casearins, and then, the chromatographic purity, by the area normalization method, wich was 85.5, 97.2 and 98.6% for the casearins J, X and caseargrewiin F, respectively. The HPLC-DAD-MS analyses were important to confirm the peak purity results as well as to obtain the mass data of contaminants wich are usually present in these samples. The measurement of the purity degree by DSC method was not possible due to the absence of fusion peak, thus it suggests an amorphous state for these substances. From the TG/DTG/DTA curves, it was possible to suggest the absence of volatile... ((Complete abstract click electronic access below)
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Preparação e caracterização de casearinas de Casearia sylvestris como padrão fitoquímico /Passareli, Fernando. January 2010 (has links)
Orientador: Alberto José Cavalheiro / Banca: Fernando Batista da Costa / Banca: João Carlos Palazzo de Mello / Resumo: Tendo em vista o pequeno acervo de padrões de referência disponíveis para uso no controle de qualidade de fitoterápicos preparados a partir de espécies nativas brasileiras, este trabalho tem como objetivos preparar e caracterizar padrões de alta pureza de casearinas a partir de Casearia sylvestris, uma planta nativa da flora brasileira, que há muito tempo vem sendo usada pela população. A estratégia utilizada para o isolamento das casearinas consistiu no fracionamento do extrato etanólico das folhas por extração em fase sólida utilizando sílica e carvão ativo, cromatografia em coluna em fase normal, além de desenvolvimento de método em CLAE preparativo em fase reversa no modo isocrático e reciclante. Para as análises por CLAE preparativo no modo isocrático, inicialmente, alguns parâmetros como resolução, carga e volume de injeção foram otimizados em coluna analítica e posteriormente foi feita a transferência de escala para coluna preparativa utilizando fator de escalonamento de 21,2. A transferência foi adequada, resultando no isolamento de 10,5 mg da casearina J, 30,0 mg da casearina X e 3,0 mg da casearina Z. Em modo reciclante, foram isolados 60,0 mg da caseargrewiina F. As análises de pureza dessas substâncias foram feitas através de CLAE- DAD, calculando-se primeiramente a pureza de pico, que foi de 100% para as três casearinas analisadas e, posteriormente, a pureza cromatográfica, pelo método de normalização de área, sendo de 85,5, 97,2, e 98,6% para as casearinas J, X e caseargrewiina F, respectivamente. As análises por CLAE-DAD-EM foram importantes para confirmar o resultado de pureza de pico, assim como para obter os dados de massas dos contaminantes presentes nessas amostras. O grau de pureza por DSC não pôde ser obtido, devido à ausência do pico referente à fusão das casearinas, inferindo que as substâncias... (resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Taking into account the few library of reference standards available for the use in quality control of phytotherapic agents from Brazilian native species, the aim of this work was to prepare and characterize high purity standards of casearins from Casearia sylvestris, a native plant of the Brazilian flora that has been used traditionally by population for a long time as remedy. The strategy to isolate the casearins was to fraction at the ethanolic extract from leaves by solid phase extraction using silica and active charcoal, column chromatography (normal phase) and, additionally, the method development in preparative HPLC (reverse phase) using isocratic e recycling mode. For the analyses by preparative HPLC using isocratic mode, firstly of all some parameters like resolution, amount of sample and volume injection were optimized in analytical column and then the scale-up to preparative column was carried out using a scale factor of 21.2. The scale-up was appropriate, leading to the isolation of 10.5 mg of the casearin J, 30.0 mg of the casearin X and 3.0 mg of the casearin Z. In recycling mode, 60.0 mg of the caseargrewiin F were isolated. The purity analyses of these substances were carried out by HPLC-DAD, firstly measuring the peak purity, wich was 100.0% for the three analyzed casearins, and then, the chromatographic purity, by the area normalization method, wich was 85.5, 97.2 and 98.6% for the casearins J, X and caseargrewiin F, respectively. The HPLC-DAD-MS analyses were important to confirm the peak purity results as well as to obtain the mass data of contaminants wich are usually present in these samples. The measurement of the purity degree by DSC method was not possible due to the absence of fusion peak, thus it suggests an amorphous state for these substances. From the TG/DTG/DTA curves, it was possible to suggest the absence of volatile... ((Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fracionamento do óleo de café verde por destilação molecular / Fractionation of green coffee oil by molecular distillationDurán Rincón, Melvin Aroldo 17 August 2018 (has links)
Orientador: Rubens Maciel Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química / Made available in DSpace on 2018-08-17T16:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DuranRincon_MelvinAroldo_D.pdf: 3176333 bytes, checksum: ab6a025c0e8a054574cb6b2d3552a0da (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Recentemente, a substituição de materiais convencionais utilizados na alimentação, produtos farmacêuticos e cosméticos por produtos naturais vem ganhando mais e mais interesse e importância. As principais indústrias nacionais e internacionais têm procurado fontes naturais alternativas para seus insumos e matérias primas, e uma das grandes dificuldades está na própria obtenção de tais materiais e principalmente, no isolamento e purificação dos agentes bioativos. O café é uma das bebidas mais conhecidas em todo o mundo, agindo como estimulante nas pessoas devido a sua atividade psicogênica. O café é um dos mais importantes produtos agrícolas representando uma das bases do desenvolvimento econômico e social dos países produtores. O café foi erroneamente considerado no passado como um produto onde basicamente seu principal composto era a cafeína, mas ele tem mais de 1000 compostos tais como vitaminas, aminoácidos, açúcares, lipídios, minerais, diterpenos (cafestol, caveol), ácidos clorogênicos, entre muitos outros ainda a ser estudados. O conteúdo de óleo nos grãos de café é de aproximadamente 18% p/p. Este é composto principalmente de triacilglicerol (TAG) 75%, ésteres diterpênicos de ácidos graxos (principalmente cafestol e caveol) 18%, ceras, ácidos graxos livres, esteróis, tocoferóis e diterpenos livres. O óleo contido no grão de café verde tem uma alta composição de ácidos linoléico e palmítico, e é classificado como óleo não-secante. Este óleo é um líquido à temperatura ambiente e tem importantes aplicações na indústria de cosméticos, por sua ação como protetor solar, propriedade que é atribuída aos diterpenos. Muitas empresas in Brasil (Café Pelé, Café Iguaçu, Cia Cacique de Café Solúvel, Odebrecht-Comércio e Indústria de Café, e indústrias linax) oferecem o óleo de café torrado e verde no mercado obtido por prensagem mecânica, e este é geralmente acondicionado em recipientes plásticos com capacidade de 5 e 20 kg. Neste projeto foi fracionado o óleo de café verde da variedade Coffea arabica, por meio de destilação molecular para alcançar frações com maior teor de diterpenos. As frações obtidas foram caracterizadas através de procedimentos analíticos para conhecer a influencia dos diterpenos cafestol e caveol sob as propriedades físico-químicas, assim como o comportamento térmico e reológico. Também foi desenvolvido um programa de simulação baseado no simulador comercial Aspen Plus, para observar a influencia das variáveis mais importantes na destilação molecular. No entanto, não houve informação detalhada, nem estudos sistemáticos, sobre o refino do óleo de café utilizando destilação molecular. A idéia de desenvolver o modelo é compreender o processo e ter uma ferramenta que permita uma extensa avaliação do impacto das diferentes condições operacionais e, em seguida, para implementar a mais adequada condição operacional no destilador molecular / Abstract: Recently, the substitution of conventional materials used in the nutrition, pharmaceutical, and cosmetic areas by natural products has gained more and more interest and importance. The main national and international industries have sought alternative natural sources for their inputs and raw materials. One of the great difficulties in obtaining such material is especially the isolation and purification of bioactive agents. Coffee is one of the most popular beverages worldwide, acting as a stimulant in people due to its activity psychogenic. Coffee represents one of the most important agricultural products for producing countrie's economic and social. Coffee was wrongly considered into the past as having basically or mainly caffeine. Coffee has more than 1.000 compounds such as vitamin, amino acids, sugars, lipids, minerals, cafestol, kahweol, chlorogenic acids, among many others yet to be studied. The oil content in coffee is about 18% w / w. This consists mainly of triacylglycerol (TAG) 75%, diterpene fatty acid esters (mainly cafestol and kahweol) 18%, waxes, free fatty acids, sterols, tocopherols, and free diterpenes.The oil contained in green coffee bean has a high composition of palmitic and linoleic acids, and is classified as nondrying oil. This oil is a liquid at room temperature and has important applications in the cosmetics industry by acting as a sunscreen, a property that is attributed to the diterpenes. Many companies in Brazil (Café Pelé, Café Iguaçu, Cia Cacique de Café Solúvel, Odebrecht-Comércio e Indústria de Café, e indústrias linax) offer the oil of roasted coffee and green coffee on the market, obtained by mechanical pressing, usually packaged in plastic containers with a capacity of 5 and 20 kg. In this work, the green coffee oil (Coffea arabica), was fractionated by molecular distillation to achieve fractions with higher levels of diterpenes. The obtained fractions were characterized by analytical procedures to know the influence of the diterpenes cafestol and kahweol on the physico-chemical as well as thermal and rheological behavior. We also developed a simulation program based on the commercial simulator Aspen Plus to observe the influence of the most important variables in molecular distillation process. The idea of developing the program is to understand the process and have a tool that allows the evaluation of the impact of different operating conditions and to implement the results in the experimental tests / Doutorado / Desenvolvimento de Processos Químicos / Doutor em Engenharia Química
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Estudo fitoquímico e atividades biológicas de Eperua duckeana e Eperua glabriflora (Fabaceae)Leandro, Lidiam Maia 18 April 2011 (has links)
Submitted by Alisson Mota (alisson.davidbeckam@gmail.com) on 2015-07-17T19:42:06Z
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Dissertação - Lidiam Maia Leandro.pdf: 7558907 bytes, checksum: 4dd15817ba882dd32549da94c60308e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-20T13:26:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-04-18 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Eperua is a genus of the Fabaceae-Caesalpinioideae, endemic to the Central Amazon. The oilresin
of E. oleifera, E. purpurea e E. falcata is used in folk medicine in order analogous to
“copaiba”, as a healing agent antifungal and bactericide. In general, two class substances have
been isolated from this species: terpenes and flavonoids. Despite the species E. glabriflora
and E. duckeana are common in the Amazon, have never been studied chemically and
pharmacologically. This study aimed to evaluate the chemical composition of extracts of bark
of trunk and leaves and to determine the antioxidant, antibacterial, antifungal, antiprotozoal
and cytotoxic activity against tumor cells, and analyzing the chemical composition of
essential oils from leaves and stems of these species. The plant material was collected in
Ducke Reserve near Manaus and the bark and leaves were dried at room temperature and later
crushed. The extracts were prepared by maceration with solvent in order of increasing polarity
(hexane, ethyl acetate and methanol) were obtained twelve crude extracts. The non-polar
extracts of bark of trunk were analyzed by gas chromatography coupled with mass
spectrometry (GC-MS) and flame ionization detector (GC-FID). It was identified fourteen
substances among them: six fatty acids (hexadecanoic acid, 9,12-octadecadienoic acid, 9-
octadecenoic acid, octadecanoic acid, tetracosanoic acid and hexacosanoic acid); four
diterpene acids (cativic acid, 3-hydroxylabd-7,13-dien-15-oic acid, 3-cleroden-15-oic acid and
one isomer); one hydrocarbon (squalene); one vitamin (α-tocopherol); and two sterols
(stigmasterol and β-sitosterol). The latter two substances were isolated in mixture and
identified by spectrometric methods. From ethyl acetate extract of bark of trunk E.glabriflora
was isolated from 3-O-glycoside-flavanonol, engeletin also present in the extract of
E. duckeana, but in lower concentration. Other flavonoid was isolated from M+ 476
u.ma. Essential oils were obtained by hydrodistillation in Clevenger apparatus changed during
4h, then dried with sodium sulfate and analyzed by GC-FID and GC-MS. We identified 35
constituents in essential oils, and the β-caryophyllene and germacrene D the major
constituents. Essential oils from leaves and stems showed cytotoxic activity against tumor cell
lines of breast cancer (MDA/MB-435), colon (HCT8) and central nervous system (SKF-295)
with inhibitions of growth of approximately 100%. The extracts tested showed weak or no
trypanosoma cruzi or leishmania activity and antibacterial and antifungal activity, except the
hexane extract of the bark of E. glabriflora that showed significant activity against grampositive
bacterium Bacillus subtilis (MIC = 62.5 μg /mL). With respect to antioxidant
potential, the highest activity of free radical sequestration was presented by the extracts in
ethyl acetate and methanol of bark of trunk (IC50 10.5 -17.8 mg / mL) in both species. The
results of this study contribute to the knowledge of chemical and biological of two species
from Amazonian biodiversity. / Eperua é um gênero da família Fabaceae, endêmico da Amazônia Central. O óleo exsudado
das espécies Eperua oleifera, Eperua purpurea e Eperua falcata é utilizado na medicina
popular de modo análogo ao da copaíba, como cicatrizante, antifúngico e bactericida. De
modo geral, duas classes de substâncias têm sido isoladas de espécies desse gênero: terpenos e
flavonóides. Apesar das espécies Eperua glabriflora e Eperua duckeana serem comuns na
Amazônia, nunca foram estudadas química ou farmacologicamente. O presente trabalho teve
como objetivo avaliar a composição química dos extratos obtidos das cascas do tronco e
folhas e determinar as atividades antioxidantes, antibacteriana, antifúngica, antiprotozoária e
citotoxicidade em células tumorais, além de analisar a composição química dos óleos
essenciais das folhas e talos dessas espécies. O material vegetal foi coletado na Reserva
Ducke em Manaus e as cascas e folhas foram secas à temperatura ambiente e posteriormente
trituradas. Os extratos foram preparados por maceração com solvente em ordem crescente de
polaridade (hexano, acetato de etila e metanol). Foram obtidos doze extratos brutos. Os
extratos apolares das cascas foram analisados por Cromatografia à Gás acoplada ao
Espectrômetro de Massas (CG-EM) e ao Detector de Ionização de Chama (CG-DIC). Foram
identificadas quatorze substâncias, sendo essas: seis ácidos graxos (ácido hexadecanóico,
ácido 9,12-octadecadienóico, ácido 9-octadecenóico, ácido octadecanóico, ácido
tetracosanóico e ácido hexacosanóico); quatro ácidos diterpênicos (ácido catívico, ácido 3-
hidroxi-labda-7,13-dieno-15-óico, ácido 3-clerodeno-15-óico e um isômero dele); um
hidrocarboneto (esqualeno); uma vitamina (α-tocoferol); e dois esteróis (estigmasterol e β-
sitosterol). As duas últimas substâncias foram isoladas em mistura e identificadas por
métodos espectrométricos. Do extrato obtido em acetato de etila das cascas de E. glabriflora
foi isolado um 3-O-glicosil-flavanonol conhecido como engeletina, presente também no
extrato da E. duckeana, porém, em menor concentração; e um flavonóide de M+ 476. Os óleos
essenciais foram obtidos por hidrodestilação, em aparelho clevenger modificado durante 4h, e
seco com sulfato de sódio e analisados por CG-DIC e CG-EM. Foram identificados nos óleos
essenciais 35 constituintes, sendo o β-cariofileno e o germacreno D os constituintes
majoritários. Os óleos essenciais das folhas e talos apresentaram atividade citotóxica em
linhagens de células tumorais de câncer de mama (MDA/MB-435), cólon (HCT8) e sistema
nervoso central (SKF-295) com inibições de crescimento de aproximadamente 90%. Os
extratos testados apresentaram fraca ou nenhuma atividade antileishmania, trypanosoma cruzi,
antifúngica e antibacteriana, exceto para o extrato obtido em hexano das cascas de E.
glabriflora que apresentou significativa atividade contra a bactéria gram-positiva Bacillus
subtilis (CIM= 62,5 μg/mL). Com relação ao potencial antioxidante, a maior atividade de
seqüestro de radical livre DPPH• foi apresentada pelos extratos obtidos em acetato de etila e
metanol das cascas (CI50 10,5 -17,8 μg/mL) e ambas espécies. Os resultados obtidos neste
trabalho contribuem para o conhecimento químico e biológico de duas espécies da
biodiversidade amazônica.
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Estudo da toxicidade hepÃtica da trans-desidrocrotonina (t-dctn), um diterpeno obtido de Croton Cajucara Benth, e de estratÃgias farmacolÃgicas preventivas em modelos animais / Studies on the hepatotoxicity of trans- dehydrocrotonin (t-dctn), a diterpene isolated from croton cajucara benth, and the pharmacological strategies for prevention in animal modelsAlana Fonteles Lima Rabelo 20 August 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A trans-desidrocrotonina (t-DCTN) Ã o principal composto diterpenÃide presente no extrato da casca do caule de Croton cajucara (Euphorbiaceae). Este diterpeno possui um amplo espectro de atividades farmacolÃgicas que inclui antiinflamatÃria, antinociceptiva, e efeitos hipoglicemiante e hipolipidÃmico. SubstÃncias com esse perfil farmacolÃgico sÃo comumente associadas a efeitos deletÃrios sobre o fÃgado. Tendo em vista que estudos in vitro e in vivo mostraram uma hepatotoxicidade da t-DCTN, o presente estudo objetivou analisar em maior profundidade o seu potencial em causar dano hepÃtico e, entÃo, buscar estratÃgias farmacolÃgicas para mitigar tal toxicidade. Desta forma, os experimentos iniciais foram direcionados para observaÃÃo do dano hepÃtico em camundongos que receberam, por gavagem, uma Ãnica (aguda) ou repetidas administraÃÃes de t-DCTN, em doses que variam de 10 a 300 mg/kg. A segunda sÃrie de experiÃncias foi projetada para avaliar os efeitos do (i) prÃ-condicionamento com a menor dose de t-DCTN (10 mg/kg) ou etanol (1 g/kg), e do (ii) prÃ-tratamento com Vitamina E ou N-acetilcisteÃna (NAC) no dano hepÃtico associado a altas doses de t-DCTN em camundongos. Um possÃvel envolvimento de NO tambÃm foi verificado no efeito prÃ-condicionante de t-DCTN e/ou Etanol. t-DCTN em doses mais altas (100 e 300 mg/kg, v.o.) causou dano hepÃtico severo, comprovado por aumentos significativos (p <0,001) nos nÃveis sÃricos de ALT e AST e por alteraÃÃes histopatolÃgicas, quando administrada isolada ou repetidamente. Em contraste, as doses de 10 e 30 mg/kg nÃo promoveram alteraÃÃes significantes, sugerindo que a toxicidade da t-DCTN Ã dose dependente. O prÃ-condicionamento farmacolÃgico com t-DCTN (10 mg/kg, v.o.) e Etanol (1 g/kg, v.o.) atenuaram significativamente (p <0,001) a hepatotoxicidade associada a alta dose (100 mg/kg) de t-DCTN, como comprovado pela reduÃÃo na atividade das transaminases sÃricas, como tambÃm nas lesÃes hepÃticas. A suplementaÃÃo em camundongos com L-arginina, um substrato para geraÃÃo de NO, preveniu parcialmente o efeito hepatotÃxico da t-DCTN, possivelmente devido a um aumento na microcirculaÃÃo hepÃtica. Adicionalmente, o prÃ-tratamento com Vitamina E, mas nÃo com NAC, reduziu efetivamente os efeitos hepatotÃxicos de t-DCTN, comprovado pela diminuiÃÃo dos nÃveis sÃricos de ALT e AST, de TBARS hepÃtico e das alteraÃÃes histolÃgicas. Isto sugere que Vitamina E protege contra o aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica hepÃtica promovido por alta dose de t-DCTN. Paradoxalmente, comparada a outros hepatotoxicantes relatados na literatura, a t-DCTN aumenta os nÃveis de glutationa hepÃtica que pode ser uma conseqÃÃncia do estresse oxidativo prolongado. Em conjunto, estes resultados confirmam as observaÃÃes anteriores sobre o potencial hepatotÃxico da t-DCTN e sugerem que um aumento no estresse oxidativo e na peroxidaÃÃo lipÃdica das membranas dos hepatÃcitos contribui para o dano hepÃtico desse diterpeno. A suplementaÃÃo com Vitamina E, um antioxidante lipossolÃvel, ou o prÃ-condicionamento com doses menores de t-DCTN ou etanol poderiam ser profilaticamente Ãtil para superar os efeitos hepatotÃxicos de t-DCTN / The trans-dehydrocrotonin (t-DCTN) is a major diterpenoid compound present in bark extracts of Croton cajucara (Euphorbiaceae) stem. This diterpene possesses a wide spectrum of pharmacological activity that include anti-inflammatory, antinociceptive, hypoglycemic and antihyperlipidemic effects. Deleterious effects on liver are not uncommon with substances having this pharmacological profile. Keeping in view the reported hepatotoxicity of t-DCTN in vitro and in vivo, the present study was carried out to analyse in greater depth its potential to cause hepatic damage and then to seek pharmacological strategies to mitigate such a toxicity. Accordingly, our initial experiments were aimed to observe the hepatic damage in mice that received the single (acute) or repeated administrations of t-DCTN by oral gavage, at doses ranging from 10 to 300 mg/kg. The second series of experiments were designed to evaluate the effects of (i) pre-conditioning with a smaller dose t-DCTN or ethanol, and (ii) pre-treatments with Vitamin E or NAC on high-dose -associated hepatic injury in mice. A possible involvement of NO was also verified on the pre-conditioning effects of t-DCTN and or Ethanol. t-DCTN at higher doses (100 e 300 mg/kg, v.o.) caused severe hepatic damage as evidenced by significant (p<0,001) increases in the serum levels of ALT and AST and histopathological alterations, whether administered singly or repeatedly. In contrast, at the doses of 10 e 30 mg/kg, there were no significant alterations suggesting that the toxicity is a dose-related one. Pharmacological pre-conditioning with t-DCTN (10 mg/kg, p.o.) e Ethanol (1 g/kg, p.o.) significantly (p<0,001) attenuated the high-dose t-DCTN (100 mg/kg) -associated hepatotoxicity, as evidenced by reductions in serum enzyme activities as well as the hepatic lesions. In mice supplemented with L-arginine, the substrate for NO generation only partially prevented the hepatotoxic effect of t-DCTN most possibly due to an improved hepatic microcirculation. Additionally, pre-treatment with Vitamin E but not the NAC effectively reduced hepatotoxic effect of t-DCTN, evidenced by diminished serum levels of ALT, AST and hepatic TBARS and histological alterations. This suggests that Vitamine E protects against the increased hepatic lipid peroxidation promoted by high-dose t-DCTN. Paradoxically, compared to other hepatotoxicants reported in literature, t-DCTN enhanced the hepatic glutathione levels, which may be a consequence of prolonged oxidative stress. Taken together, these results confirm the earlier observations on the hepatotoxic potential of t-DCTN and suggest that an increased oxidative stress and lipid peroxidation of hepatocyte membranes contributes to hepatic damage. Supplementation with liposoluble antioxidant Vitamina E, or prÃ-conditioning with smaller doses of t-DCTN or ethanol might be useful prophylactically to overcome hepatotoxic effects of t-DCTN
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