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Patotipos de Escherichia coli diarreiogênica em crianças quilombolas com e sem diarréia, do norte do Espírito Santo

Lozer, Diego Martins 27 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Diego Martins Lozer.pdf: 3172770 bytes, checksum: 121ced70c4393931318f4497956cf762 (MD5) Previous issue date: 2011-05-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A diarréia permanece como importante problema de saúde pública especialmente em crianças pertencentes às famílias de baixo nível sócio-econômico em países em desenvolvimento, particularmente no Brasil. As cepas de Escherichia coli diarreiogênicas (DEC) estão entre os principais agentes infecciosos bacterianos de diarréia infantil. Seis patotipos de DEC são descritos: E. coli enteropatogênica (EPEC), E.coli enteroinvasora (EIEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli produtora de toxina de Shiga (STEC), E. coli enteroagregativa (EAEC) e E. coli de aderência difusa (DAEC). A detecção de DEC tem sido facilitada pelos ensaios em cultura de células bem como por sondas específicas de DNA para cada patotipo de E. coli e usada em ensaios de hibridização. Iniciadores para a PCR também tem sido desenvolvidos para todos os patotipos de DEC. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de cepas de DEC, em crianças menores de 12 anos residentes em Comunidades Quilombolas localizadas nos municípios de São Mateus e Conceição da Barra-Norte do Estado do Espírito Santo. Foram analisadas 425 amostras de fezes de crianças com (n=106) e sem (n=319) diarréia, coletadas entre agosto de 2007 e dezembro de 2009. As fezes foram semeadas em ágar MacConkey e Hektoen, para isolamento de E. coli, Salmonella spp. e Shigella spp. e posterior identificação bioquímica. Todas as cepas de E. coli foram submetidas aos ensaios de PCR monoplex e multiplex para detecção de: tEPEC (eaeA, bfpA), aEPEC (eaeA), EAEC (CVD432), ETEC (lt e/ou st), EIEC (ipaH) e STEC (stx1 e/ou stx2). As cepas isoladas de E. coli também foram submetidas à hibridização de colônia com sondas eae, pAA e afaBC, e ainda, ao teste de adesão a células HEp-2 para identificação dos padrões de aderência AL, AD e AA. E. coli e Shigella spp. foram isoladas de 90% e 1,4%, respectivamente, e nenhum caso de Salmonella spp. foi encontrado nas crianças. O patotipo mais prevalente foi EAEC (43,9%), seguido pela DAEC (18,1%), aEPEC (13,1%), ETEC (2,3%), tEPEC (0,8%), EIEC (0,5%) e nenhuma caso de STEC foi detectado. Das 168 amostras de EAEC com AA, 40,5% foram detectadas por PCR para CVD432 e 25,6% reagiram com a sonda pAA. A sonda afaBC detectou 52,9% dos 69 casos de DAEC. Dentre os patotipos de DEC, somente a DAEC foi significantemente associada à diarréia, 23,6% no grupo diarréia e 13,8% no controle (p=0,022). As infecções mistas foram comuns e também significantemente associadas a crianças com diarréia (p=0,0018) / Diarrhea remains an important public health problem for children of low socio-economic level families in developing countries, particularly in Brazil. Diarrheagenic Escherichia coli (DEC) strains are among the most important bacterial causes of childhood diarrhea. There are six pathotypes of DEC: enteropathogenic E. coli (EPEC), enterotoxigenic E. coli (ETEC), enteroinvasive E. coli (EIEC), shiga-toxin producing E. coli (STEC), enteroaggregative E. coli (EAEC) and diffuse adherent E. coli (DAEC). Detection of DEC has been facilitated by tissue culture assays as well as by DNA probes specific to each group of E. coli and used in hybridization assays. PCR primers have been also developed for all DEC types. The aim of this study was to investigate the presence of DEC strains, in children under 12 years of age living in Quilombolas Communities in São Mateus and Conceição da Barra-north of the Espirito Santo State. A total of 425 stool samples from children with diarrhea (n = 106) and without (n = 319) diarrhea were collected between August 2007 and December 2009. Stool samples were examined for the presence of E. coli, Salmonella spp and Shigella spp with MacConkey and Hektoen agar. All E. coli isolates were screened for the presence of DEC markers by monoplex and multiplex PCRs for detection of tEPEC (eaeA, bfpA), aEPEC (eaeA), EAEC (pCVD432), ETEC (elt and est), EIEC (ipaH), and STEC (stx1 and stx2). E. coli isolates were also tested for colony DNA hybridization with by using the eae, pAA and afaBC probes and by the HEp-2 adhesion assay to identify the LA, DA, and AA adherence patterns. E. coli and Shigella spp were isolated from 90% and 1.4%, respectively, and no Salmonella spp were isolated from any of the children. The most prevalent DEC was EAEC (43.9%), followed by DAEC (18.1%), aEPEC (13.1%), ETEC (2.3%), tEPEC (0.8%), EIEC (0.5%) and 0% EHEC. Of the 168 EAEC with AA, 40.5% were positive with the pCVD432 PCR and 25.6% reacted with the pAA probe. The afaBC probe detected 52.9% of the 69 DAEC isolates with DA. DAEC isolates with DA were detected significantly more often in children with diarrhea (23.6%) than in children without diarrhea (13.8%) (P = 0.022). In this study, isolation of two or more than two DEC types was common and associated with diarrhea (P = 0.0018)
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Análise histopatológica e econográfica post mortem das tireóides de pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Thyroid ultrasound and histopathological postmortem analysis of HIV infected patients

Fraga, Alana Rocha Puppim 22 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Alana Rocha Puppim Fraga.pdf: 1890576 bytes, checksum: 21b76a7e172deaf402981920bb4b542d (MD5) Previous issue date: 2011-08-22 / The thyroid follicular cells have a close interaction with the immune system and are often injured by several factors determining autoimmune inflammatory response. Immunosuppression caused by Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection provides changes in diverse organic systems, including the endocrine system. To assess the consequences of immunosuppression on the thyroid inflammation response, were examined 63 autopsy thyroid glands from patients infected with HIV, of whom 46 were matched by age and gender with patients without HIV infection. In addition to the medical records, representative thyroid gland fragments were analyzed under optic microscope. Also immunohistochemistry for identification of antigens p24, CD4, CD8 and CD20 were performed. Volume measures and glandular ecogenicity were taken correlating with microscopic findings in order to detect pathologic processes. There was no statistical difference in ecogenicity and volume measurements between the groups. The antigen p24 was not identified in any glands. Sixty seven per cent of thyroids sampled, either HIV group or control group, showed inflammatory infiltrate. There was a significant decrease in CD4+ cells in inflammatory infiltrate of HIV group. Microorganisms in thyroid tissue were observed in 19,04% of HIV group and and 3% of control group. CD8+ intraepithelial and interfollicular cells were identified in all glands. CD20+ cells were identified with no significant difference between groups. The inflammatory response may be related, in both groups, of the occurrence of sepsis and thyrotoxic drugs. The reduction of CD4+ cells contributes to changes in the thyroid inflammatory response. The CD8+ intraepithelial cells detected in all glands with little predominance in HIV group may indicate changes in CD4+/CD8+ cells as observed in other organic systems. The measurement of thyroid volume and ecogenicity were not able to identify the specific occurrence of pathological processes between the groups / A célula folicular tireoidiana apresenta estreita interação com o sistema imune e é frequentemente agredida por diversos fatores que determinam resposta inflamatória crônica, geralmente do tipo autoimune. A imunodepressão provocada pela infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) determina alterações em diversos sistemas orgânicos, incluindo o endócrino. Para avaliar as consequências dessa imunodepressão sobre a reação inflamatória tireoidiana, foram estudadas 63 tireóides provenientes de autópsia de indivíduos infectados pelo HIV, dos quais 46 foram pareadas por idade e sexo com controles sem infecção pelo HIV. Além de dados de prontuário, fragmentos representativos da glândula tireoide foram analisados ao microscópio óptico associando-se a imuno-histoquímica para a identificação de antígeno viral p24, células CD4, CD8 e CD20. Foram aferidas medidas de volume e ecogenicidade glandular buscando correlacionar a estes achados as alterações histológicas. Não foi encontrada diferença estatística nas medidas de volume e ecogenicidade entre os grupos. Não se identificou marcação para o antígeno p24 em nenhuma das glândulas estudadas. Sessenta e sete por cento das tireóides, tanto do grupo HIV como do grupo controle, apresentaram infiltrado inflamatório com diminuição significativa de células CD4+ no grupo HIV. Observou-se a presença de microrganismos na tireoide do grupo HIV em 19% das amostras e em 3% do grupo controle. Células CD8+ intraepiteliais e interfoliculares foram identificadas em todas as glândulas estudadas. Células CD20+ foram identificadas sem diferença significativa entre os grupos. A detecção de inflamação pode estar relacionada, nos dois grupos estudados, à ocorrência de sepse e uso de drogas tireotóxicas. Concluímos que no grupo HIV a diminuição de células CD4+ no infiltrado inflamatório contribui para modificações da resposta inflamatória tireoidiana. A presença de células CD8+ intraepiteliais em todas as glândulas estudadas com discreto aumento no grupo HIV sugere que a migração destas células pode estar relacionada com alteração na relação das células CD4+/CD8+ semelhante ao que já se observa em outros sistemas orgânicos. A aferição do volume e ecogenicidade tireoidianas não foram capazes de identificar a ocorrência específica dos diferentes processos patológicos entre os grupos estudados
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Análise de um procedimento simplificado de coleta de escarro para avaliação da atividade bactericida precoce de fármacos contra o Mycobacterium Tuberculosis

Nascimento, Cristina Paula do 26 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Cristina Paula do Nascimento.pdf: 967221 bytes, checksum: 66ef634f97ef2bec6f402d2a4a644c7f (MD5) Previous issue date: 2011-04-26 / Em ensaios clínicos para avaliação de novos fármacos contra a tuberculose a principal metodologia utilizada é a avaliação da atividade bactericida precoce (ABP), que consiste em quantificar a queda da carga bacilar presente na amostra de escarro de pacientes com tuberculose (TB), por meio de coletas noturnas com duração de 12 a 16 horas, durante os dois primeiros dias de tratamento. Contudo, o procedimento de coleta de escarro por um período de 12 a 16 horas apresenta vários inconvenientes. Em virtude desses, nos propusemos a desenvolver e avaliar um procedimento de coleta de escarro mais simples, com menor tempo, que não requeira a internação do paciente e que apresente a mesma eficiência de um procedimento por 12 horas. Para esse propósito foram realizadas culturas quantitativas de escarro, para mensurar a carga bacilar de diferentes procedimentos de coletas: 5 horas e 12 horas. Assim este trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa ao comparar-se as cargas bacilares de escarro provenientes de coletas de 5 (6,17 log10UFC/mL) ou 12 horas (6,23 log10UFC/mL), não houve diferença estatística significante (p=0,27). Para a segunda etapa os pacientes foram submetidos a 4 procedimentos de coletas em dias consecutivos: 2 coletas por 5 horas e 2 coletas por um período de 12 horas para se analisar a variação de carga bacilar intra e interpaciente. A variação de carga bacilar intra-paciente dos procedimentos de 5 horas (0,037 Log10UFC/mL) e 12 horas (- 0,022 Log10UFC/mL), não apresentou diferença estatística significante entre os procedimentos (p=0,56). Além disso, a coleta matinal permitiu reduzir a variação inter-paciente e melhorar a precisão de estimativa da média de variação de carga bacilar de um dia de coleta para o outro (EP 5 horas =0,019 e EP 12 horas =0,028). Dessa forma, demonstrou-se que uma coleta de escarro por 5 horas apresenta uma população de Mycobacterium tuberculosis tão representativa quanto à proporcionada pela coleta com duração de 12 horas. Portanto, o procedimento de escarro por 5 horas pode ser utilizado em ensaios clínicos de avaliação de ABP em substituição a coleta de 12 horas / In clinical trials studies on new drugs against tuberculosis, the main methodology used is the evaluation of the early bactericidal activity (EBA), which quantifies the decrease of CFU of Mycobacterium tuberculosis in sputum samples during the first 2 days of treatment, through 12 to 16 hours of nocturnal sputum collections. However, the sputum collection for a period of 12 to 16 hours has several shortcomings. In this context, we proposed to develop and evaluate a simple, less time-consuming procedure for sputum collection that does not require hospitalization and presents the same efficiency as a 12-hour collection procedure. We performed quantitative cultures of sputum to measure the bacterial load after three different procedures: 5-hour and 12-hour sputum collections. So this study was divided into two stages. In the first step, the bacillary loads observed in sputum were compared to those obtained after a 5-hour (6,17 log10CFU/mL) and 12 hour (6,23 log10CFU/mL) collection, and there was no statistically significant difference (p =0,27). For the second stage, the patients underwent 4 procedures for sputum collection on consecutive days - two 5-hour collections and two 12-hour collections, in order to analyze the bacterial load variation intra and inter-patients. When the intra-patient variation in the bacillary load was compared between the procedures lasting 5 hours (0,037 Log10CFU/mL) and 12 hours (- 0,022 Log10CFU/mL), no statistically significant difference was observed (p = 0,56). Moreover, the morning collection has reduced the inter-patient variation and improved the accuracy for estimation of the average change in bacterial load from a collection of one day to the other (standard error for 5-hour =0,019 and standard error for 12-hour =0,028). These results show that a 5-hour morning sputum collection is as representative as that provided by a 12-hour overnight collection. In conclusion, the simplified procedure of sputum collection for a period of 5 hours proposed by this study could be used in clinical assessment of EBA as an alternative to 12-hour collections, with no impairment to the EBA evaluation of the study drug
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Ocorrência e suscetibilidade in vitro a terbinafina, ciclopirox, cetoconazol e itraconazol, com ênfase na combinação entre as drogas antifúngicas de agentes de onicomicose no estado do Espírito Santo

Hoffmann, Adrielle 10 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Adrielle Hoffmann.pdf: 1434617 bytes, checksum: 427eb50baa714de01ab9deab183c0308 (MD5) Previous issue date: 2011-08-10 / As onicomicoses, infecções fúngicas de unhas, são causadas por fungos filamentosos dermatófitos e não-dermatófitos e leveduras e representam as micoses superficiais mais difíceis de serem diagnosticadas e tratadas. O tratamento é através do uso tópico e/ou oral com drogas antifúngicas e pode ainda envolver a remoção da unha. O uso de agentes tópicos concomitante à terapia sistêmica leva à melhores resultados clínicos e micológicos. A eficácia da associação medicamentosa pode estar associada à ação complementar entre as drogas, envolvendo diferentes níveis de penetração ungueal e, dependendo dos antifúngicos, de diferentes alvos de ação na célula fúngica. O objetivo do presente estudo consistiu em estabelecer a ocorrência de fungos filamentosos na etiologia das onicomicoses e a suscetibilidade in vitro destes às drogas terbinafina, ciclopirox olamina, cetoconazol e itraconazol, conforme o documento M38-A2 (2008) do CLSI. Foi tambem avaliada a combinação entre estas drogas antifúngicas através do cálculo do índice fracionário de concentração inibitória (IFCI). Nossos resultados demonstraram que prevalência das onicomicoses, no período de janeiro de 2009 a abril de 2011, em Vitória, ES, foi de 50% dentre as dermatomicoses. A maioria dos isolados (77%) foi obtido de pacientes do sexo feminino e o local de maior acometimento foram as unhas dos pés para ambos os sexos. As unhas das mãos foram mais acometidas por leveduras e as unhas dos pés, por fungos filamentosos. Em geral, os gêneros de fungos filamentosos mais predominantes na etiologia das onicomicoses foram Trichophyton spp (21,7%), Fusarium spp. (11,2%) e Scytalidium spp.(8,4%). Para fungos filamentosos, os testes de suscetibilidade in vitro mostraram que isolados de dermatófitos foram mais sensíveis que isolados do grupo não-dermatófitos. Entre os nãodermatófitos, Fusarium spp. foi menos inibido que Scytalidium spp., que por sua vez, foi menos inibido que o dermatófito Trichophyton spp. Dentre as combinações testadas não houve nenhum efeito antagônico e,, com exceção daquela entre itraconazol e cetoconazol, as demais apresentaram efeito sinérgico sobre algum isolado. A combinação entre drogas apresentou maiores índices de sinergismo para o gênero Scytalidium spp. O melhor resultado para este gênero foi também obtido pela combinação itraconazol e terbinafina / The onychomycosis, fungal nail infections, are caused by filamentous fungi dermatophytes and non-dermatophytes and yeasts and represent the most difficult superficial mycosis to be diagnosed and treated. Treatment involves use of topical and/or oral antifungal drugs, as well as removal of the nail. The use of topical agents concomitant to systemic therapy leads to better clinical and mycological results. The efficacy of combination therapy may be associated with a complementary action between the drugs, involving different levels of nail penetration and, depending on the antifungal, different targets of action in the fungal cell. The purpose of this study was to establish the occurrence of filamentous fungi in the etiology of onychomycosis and in vitro susceptibility to the drugs terbinafine, ciclopirox olamine, ketoconazole and itraconazole, according to document M38-A2 (2008) CLSI. It was also evaluated the combination among these antifungal drugs by calculating the fractional inhibitory concentration index (FICI). Our results showed that the prevalence of onychomycosis in the period from January 2009 to April 2011, in Vitoria, ES, Brazil, was 50% among the dermatomycosis cases. Most of the isolates (77%) were obtained from female patients and toenails were the local with greater involvement for both sexes. The fingernails were more affected by yeast and toenails, by filamentous fungi. In general, the genera of filamentous fungi more prevalent in the etiology of onychomycosis was Trichophyton spp (21.7%), Fusarium spp. (11.2%) and Scytalidium spp. (8.4%). For filamentous fungi, the in vitro susceptibility testing showed that dermatophytes were more susceptible than non-dermatophytes isolates. Among non-dermatophytes, Fusarium spp. was less inhibited than Scytalidium spp., which in turn, was less inhibited than the dermatophyte Trichophyton spp. Among the combinations tested, there was no antagonistic effect and,, with exception of ketoconazole and itraconazole, those ones showed synergistic effect for isolates. The best results were presented for combinations involving itraconazole and terbinafine. The drug combination with greater synergistic effect was observed for genus Scytalidium spp. being that the combination itraconazole and terbinafine presented also the best results for this genus
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Infecções de pele e partes moles causadas por Mycobacterium Abscessus após procedimentos cirúrgicos estéticos : análise de aspectos clínicos, terapêuticos e microbiológicos

Pôssa, Tâmea Aparecida Linhares 23 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Tamea Aparecida Linhares Possa.pdf: 2318772 bytes, checksum: 8fc876ab052a92c8f592b53ce4064216 (MD5) Previous issue date: 2011-08-23 / Mycobacterium abscessus is currently slow-growing mycobacteria considered more pathogenic. Cause infections, especially in patients with cystic fibrosis and has been described with increasing frequency in infections of skin and soft tissues secondary to invasive procedures such as acupuncture, insulin injections, mesotherapy, and laparoscopic and arthroscopic procedures after undergoing cosmetic procedures in plastic surgery like breast implants and implant lipoplasty. Although very lethal, infection has a high morbidity mainly due to the intrinsic resistance to several antimicrobial M. abscessus, considered the toughest mycobacteria. In order to study the clinical, therapeutic and microbiological infections of skin and soft tissue related to surgical procedures for aesthetic M. abscessus, we used a descriptive study with data found in the medical records of 16 patients with infection of skin and soft tissues treated at a university reference state. We analyzed the clinical features of infection during the initial presentation, after removal of the prosthesis implanted in the first query in reference service, during and after the treatment. Given the small sample size was not carried out assessment of statistical significance, but the results show that treatment response is varied, the withdrawal of the implanted prosthesis contributes to initial resolution of symptoms, treatment is prolonged and the recommended treatment schedule is difficult to be performed due to the adverse effects mainly related to amikacin. The clinical evolution does not occur in a linear fashion, even during treatment. There are patients who develop spontaneous resolution of infection after surgical debridement and removal of foreign bodies, patients who respond to treatment patients whose treatment seems not to interfere in the evolution and patients in whom treatment appears to contribute to the intensification of the signs and symptoms . Despite the different types of evolution, all the patients examined were considered cured at the end of the study / O Mycobacterium abscessus é atualmente a micobactéria de crescimento lento considerada mais patogênica. Causa infecções, principalmente em pacientes portadores de fibrose cística e tem sido descrito com frequência cada vez maior em infecções de pele e partes moles secundárias a procedimentos invasivos tais como acupuntura, injeções de insulina, mesoterapia, procedimentos artroscópicos e laparoscópicos e após realização de procedimentos estéticos em cirurgias plásticas como implante de próteses mamárias e lipoplastia. Embora de baixa letalidade, a infecção apresenta alta morbidade principalmente devido a resistência intrínseca do M. abscessus a vários antimicrobianos, sendo considerado a micobactéria mais resistente. Com o objetivo de estudar os aspectos clínicos, terapêuticos e microbiológicos das infecções de pele e partes moles relacionados a procedimentos cirúrgicos estéticos por M. abscessus, utilizou-se um estudo descritivo com dados encontrados em prontuário de 16 pacientes com infecção de pele e partes moles tratados no serviço Universitário de Referência Estadual. Foram analisados os aspectos clínicos da infecção durante a apresentação inicial, após retirada das próteses implantadas, na primeira consulta no serviço de referência, durante o tratamento e após o término do tratamento. Devido ao reduzido tamanho da amostra não foi realizado avaliação de significado estatístico, porém os resultados mostram que a resposta ao tratamento é variada, a retirada da prótese implantada contribui para resolução inicial dos sintomas, o tratamento é prolongado e o esquema de tratamento recomendado é difícil de ser realizado devido aos efeitos adversos principalmente relacionados à amicacina. A evolução clínica não ocorre de maneira linear, mesmo na vigência do tratamento. Há paciente que evoluem com resolução espontânea da infecção após debridamento cirúrgico e retirada de corpos estranhos; pacientes que respondem ao tratamento; pacientes em que o tratamento parece não interferir na evolução e pacientes em que o tratamento parece colaborar para intensificação dos sinais e sintomas. Apesar dos diferentes tipos de evolução, todas as pacientes analisadas foram consideradas curadas ao final do estudo
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Prevalência de infecção urinária em parturientes atendidas em maternidade de alto risco no município da Serra ES

Daltro, Ana Raquel Farranha Santana 19 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Ana Raquel Farranha Santana Daltro.pdf: 655316 bytes, checksum: 520ba803452b868f1e86dfd359960936 (MD5) Previous issue date: 2011-08-19 / Introduction Urinary tract infection is reported to affect 2 to 10% of all pregnancies. It is associated with maternal and neonatal complication including premature labor, premature rupture of membranes, low birth weight, intrauterine growth restriction, high perinatal mortality, maternal anemia, maternal and neonatal sepsis, arterial hypertension and renal failure. Objectives: To describe the prevalence of urinary tract infection, to identify etiologic agents and to describe the risk factors amongst pregnant women attending to a high risk antenatal clinic in Serra, Espiríto Santo. Methodology: Cross-sectional study of parturient women giving birth at Hospital Dr Dório Silva Maternity in the period between march 2010 and February 2011. The study collected information using face to face interviews including socio-demographics, epidemiologic and clinical data. The data collected included age, years of schooling, marital status, dwelling place, profession, number of pregnancies and abortions, type of delivery, gestational age and any previous history of urinary tract infection. A sample of urine was also collected and submitted to test1, urine culture and test sensibility antibiotic. Descriptive statistics analysis was performed. Any possible association between urinary tract infection and independent variables were tested using chi-square test with Yates correction or Fisher s exact test. Odds ratio and confidence intervals were calculated and a multivariate logistic regression analysis was used. Results: From 324 pregnant women identified, 305 (94.1%) took part in the study. The prevalence of urinary tract infection amongst the participants was 15.1% (CI 95% 11.0%-19.1%). The median age was 25 (DIQ 20; 30), years of schooling was 9 years (DIQ 7; 11). Fifty nine pregnant women (19.0%) were under 20, twenty eight (9.2%) had up to 4 years of formal education, two hundred and fifty five (83.6%) were married and one hundred and fifty five (50.8%) had a family income of less than 2 minimum wage. One hundred and twenty five (41.0%) were primigravidae, one hundred and seventy three (56.9%) were under 35 weeks when hospitalized and seventy five (24.6%) delivered low birth weight babies. Amongst the morbidities in the study 14.1% presented pre-eclampsy and 6.2% diabetes mellitus. Amongst the forty six cases of urinary tract infection, we identified twenty six with abnormal examination of urine sediment, with twenty three cases presenting pyuria. Four tests returned positive nitrite and twenty six tests presented increased bacterial flora. The agent isolated more frequently in the culture was Escherichia coli (52%), followed by Klebsiella sp. (15.2 %). Conclusion: The prevalence of urinary tract infections amongst the pregnant women cared for in the high risk maternity in Serra was high. These results corroborate the importance of screening for urinary tract infection during pregnancy in order to avoid complications during gestation and childbirth / Introdução: A Infecção urinária na gravidez tem prevalência de cerca de 2 a 10%. No ciclo gravídico ela pode causar parto pré-termo, amniorrexe prematura, recém nascidos de baixo peso, restrição do crescimento intra uterino, altas taxas de mortalidade perinatal, anemia materna, sepse materna e neonatal, hipertensão arterial sistêmica e insuficiência renal. Objetivos: Descrever a frequência da infecção do trato urinário, identificar agentes etiológicos e descrever fatores de associação para infecção em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra, Espírito Santo. Metodologia: Estudo de corte transversal em amostra quantitativa de parturientes internadas na maternidade do Hospital Dr Dório Silva, no período de março de 2010 a fevereiro de 2011. As informações utilizadas no estudo foram obtidas por meio de uma entrevista face-a-face contendo dados sócio-demográficos, epidemiológicos e clínicos, tais como: idade, escolaridade, estado civil, residência, profissão, número de gestações e abortos, tipo de parto, idade gestacional, e história anterior de infecção urinária. Foi coletada uma amostra de urina para realização de exame de urina tipo 1, urocultura e teste de sensibilidade ao antibiótico. Foi realizada análise estatística descritiva. As possíveis associações entre infecção do trato urinário e variáveis independentes foram testadas por meio de testes de qui-quadrado com correção de Yates ou teste Exato de Fisher. OddsRatio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foi utilizada. Resultados Do total de 324 gestantes selecionadas, 305 (94,1%) participaram do estudo. A prevalência de ITU foi 15,1% (IC95% 11,0%-19,1%). A mediana de idade foi 25 anos (DIQ 20; 30) e a de escolaridade foi 9 anos (DIQ 7; 11). Cinquenta e nove parturientes (19,0%) tinham menos de 20 anos, 28 (9,2%) tinham até 4 anos de estudo, 255 (83,6%) eram casadas e em 155 (50,8%) a renda familiar era menor do que dois salários mínimos. Cento e vinte cinco (41,0%) eram primigestas, 173 (56,9%) tinham menos de 35 semanas de gestação no momento da internação e 75 (24,6%) tiveram recém-nascidos de baixo peso. Entre as morbidades descritas, 14,1% tinham Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) e 6,2% diabetes mellitus . Entre os 46 casos de infecção urinária, o EAS estava alterado em 26 casos, apresentando-se com piúria em 23 . Quatro exames apresentavam nitrito positivo e 26 exames apresentavam flora bacteriana aumentada. O agente isolado mais frequentemente na cultura foi a Escherichia coli (52%), seguida pela Klebsiella sp.(15,2%). Conclusão: A frequência de infecção do trato urinário em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra foi alta. Esses resultados corroboram a importância do rastreamento da ITU na gestação a fim de evitar complicações no ciclo gravídico -puerperal
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Estudo de portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande Vitória

Araujo, Manuela Tedesco 29 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mestrado - Manuela Tedesco.pdf: 2432201 bytes, checksum: c496ccf4cf25c506ce4352f93047f59a (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus is a pathogen that has the ability to colonize approximately half of the patients undergoing hemodialysis and also is the main cause of infections in these patients. The nasal colonization by S. aureus is a risk factor for developing bacteremia and, despite the great importance in determining the colonization status of patients undergoing hemodialysis, there is no currently a standardized methodology to classify such patients. This study was designed in order to: determine the status of nasal colonization of patients undergoing hemodialysis in two dialysis centers; to improve the reference methodology to classify the status of nasal colonization and assess the risk conferred by nasal colonization in the development of bacteriemia. The study included 219 patients of which 22.8% were nasal carriers of S. aureus. All 182 samples of S. aureus isolates were sensitive to oxacillin and vancomycin but 2.7% (5 / 182) samples were heteroresistant to vancomycin. The classification of the nasal carriage status was performed in 178 patients of which 22.5% were nasal carriers of S. aureus [20% (8 / 40) with persistent and 80% (32/40) intermittent carriers] and 77.5% (138/178) non-carriers. Among the types of colonization, only persistent nasal colonization was substantially associated with the development of bacteremia caused by S. aureus conferring a risk of 17.6% (p = 0.05). The use of fistula demonstrated a protective effect featuring 7% (p = 0.00) and 11% (p = 0.01) the risk conferred by the use of the catheter on the development of bacteremia caused by S. aureus or other microorganisms, respectively. Also, the use of a protocol with seven weekly collections showed an excellent correlation with the reference method (k = 0.834) to distinguish the types of nasal carriers and had a PPV and PNV equal to 100% to differentiate patients with persistent and intermittent colonization, therefore it can be used as an alternative to the reference protocol for screening S. aureus nasal carriers and be used as a surveillance measure. Given the high risk conferred by persistent colonization, our results suggest that classification of nasal carriers is a very important measure to minimize the risk for development of bacteraemia in patients undergoing hemodialysis / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise
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Prevalência de lesões precursoras de câncer de colo uterino e fatores associados em mulheres atendidas em Hospital Universitário, Vitória- ES.

Boldrini, Neide Aparecida Tosato 04 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Neide Aparecida Tosato Boldrini.pdf: 1554664 bytes, checksum: f1a0fa6f6e19b3d6ef0434edfba4dd67 (MD5) Previous issue date: 2012-04-04 / Introduction: The squamous cell cervical cancer develops from precancerous lesions well defined which can progress to invasive disease if not earlier diagnosed and treated. Objectives: To determine the prevalence and factors associated with high-grade lesions and cervical cancer among women treated at University Hospital in Vitoria, ES. Methods: A cross-section conducted in women 18-59 years who were referred for outpatient cervical pathology in 2011. Women were invited to participate and were interviewed for collecting demographics, epidemiological and clinical data. After the interview, they were submitted to gynecological examination to collect specimens for cervical cytology, Chlamydia trachomatis and HPV Hybrid Capture tests, and HPV DNA detection by PCR and colposcopic examination. The patients with cervical lesions at cytology and colposcopy were confirmed by histopathology. Results: A total of 291 women participated in the study. The median age was 38 years (DIQ: 30 - 48 years), 74 (25.4%) had completed four years of schooling; 178 (61.2%) were married and 83 (28.5%) had monthly family income up to three minimum wages. When considering histopathological results, the prevalence of high-grade lesions/cervical cancer was 18.2% (95% CI: 13.8% -22.6%), being 48 (16.5%) cases of high-grade lesions (CIN II, CIN IIIca in situ) and 5 (1.7%) cases of invasive carcinoma. One hundred and eight women (37.1%) were smokers; 11 (3.8%) reported using illicit drugs;38 (13.1%) reported their first sexual intercourse before age 15;221 (75 9%) had more than one partner in life; 20 (6.9%) had more than one partner in the last 12 months;220 (75.6%) reported not using condoms;90 (30.2%) reported anal sex practice;46 (15.8%) reported previous STD. In the final logistic regression model, age between 30-49 years [OR = 4.4 (95%:1.01-19.04), history of smoking [OR = 2.43 (95% CI 1.14 to 5 , 18)], practice of anal intercourse [OR = 2.35 (95% CI 1.10 to 5.03)] and have a positive hybrid capture test for high risk HPV positive [OR = 11.23 (95% 4 0.79 to 26, 36)] remained independently associated with high-grade lesion/cervical cancer. Conclusions: The results show high prevalence of precursor lesions of cervical cancer and high prevalence of high risk HPV. The most prevalent HPV was HPV 16 followed by HPV 31. Associated risk factors for HSIL/carcinoma were age between 30-49 years, history of smoking, practice of anal sex and have a positive hybrid capture test for high risk HPV positive. The study emphasizes the importance of prevention and care strategies for the control of cervical cancer. / Introdução: O câncer cervical de células escamosas se desenvolve a partir de lesões pré-cancerosas bem definidas, que podem progredir para doença invasiva, se não forem precocemente diagnosticadas e tratadas. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores associados para lesões de alto grau (HSIL) e câncer de colo uterino em mulheres atendidas em Hospital Universitário de Vitória, ES. Métodos: Estudo de corte-transversal conduzido em mulheres de 18 a 59 anos que foram referenciadas para o ambulatório de patologia cervical em 2011. As mulheres foram convidadas a participar do estudo e responderam a uma entrevista contendo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos. Após a entrevista foram submetidas ao exame ginecológico para coleta de espécime para citologia cervical, para detecção de HPV e Chlamydia trachomatis por teste de Captura Híbrida, pesquisa de DNA de HPV pela técnica de PCR e exame colposcópico. Os casos que apresentaram lesões cervicais na citologia e colposcopia foram confirmados pelo exame histopatológico. Resultados: um total de 291 mulheres participaram do estudo. A mediana de idade foi de 38 anos (DIQ: 30- 48 anos); 74 (25,4%) tinham até quatro anos de estudo, 178 (61,2%) eram casadas e em 83 (28,5%) a renda familiar era de até três salários mínimos. Quando se considerou o resultado histopatológico, a prevalência de HSIL/câncer cervical foi de 18,2% (IC95%:13,8%-22,6%), sendo 48 (16,5%) casos de lesão de alto grau (NIC II,NIC IIIca in situ) e 5 (1,7%) casos de carcinoma invasor. Cento e oito mulheres (37,1%) eram fumantes, 11 (3,8%) informaram usar drogas ilícitas; 38 (13,1%) tiveram o primeiro coito antes dos 15 anos; 221 (75,9%) tiveram mais de um parceiro na vida; 20 (6,9%) tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses; 220 (75,6%) relataram não usar preservativos; 90 (30,2%) referiram ter pratica de sexual anal; 46 (15,8%) DST prévia. No modelo final de regressão logística, ter idade entre 30-49 anos [OR=4,4 (IC95%:1,01-19,04); história de tabagismo [OR=2,43 (IC95% 1,14-5,18)]; a prática de coito anal [OR=2,35 (IC95% 1,10-5,03)] e ter teste de captura híbrida para HPV de alto risco positivo [OR=11,23 (IC95% 4,79-26,36)] permaneceram independentemente associados à lesão de alto grau/câncer cervical. Conclusões: Os resultados mostram alta prevalência de lesões precursoras de carcinoma cervical e alta prevalência de HPV de alto risco. O HPV mais prevalente foi o HPV 16, seguido do HPV 31. Os fatores de risco associados à HSIL/carcinoma foram ter idade entre 30 e 49 anos, ser tabagista, relatar prática de coito anal e ter resultado positivo para HPV de alto risco. O estudo enfatiza a importância das estratégias de prevenção e assistência para o controle do câncer cervical.
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Correlação entre sensibilidade in vitro de isolados clínicos de Leishmania chagasi à miltefosina e resposta ao tratamento

Rocha, Renata Monti 12 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renata Monti Rocha.pdf: 1272962 bytes, checksum: 4d1bebef0b65d090fb6d7fe64d1b0b74 (MD5) Previous issue date: 2012-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A miltefosina tem sido utilizada com sucesso para o tratamento de LV na Índia, com um índice de cura de 94%. Entretanto, um ensaio clínico realizado pela primeira vez no Brasil demonstrou que cerca de 50% dos pacientes com LV apresentou falha após o tratamento. Uma hipótese para justificar a ocorrência de falha terapêutica em pacientes tratados no Brasil seria a ocorrência de sensibilidade variada à miltefosina entre os isolados de L. chagasi. A variação na sensibilidade à miltefosina tem sido relacionada a diferenças na capacidade de internalização da droga como resultado direto de um defeito na maquinaria de translocação presente na membrana celular da Leishmania, composta por pelo menos duas proteínas, LdMT, e sua subunidade β, LdRos3. Sendo assim, os objetivos desse estudo foram avaliar se há correlação entre a sensibilidade in vitro à miltefosina de isolados de L. chagasi com a resposta ao tratamento, e correlacionar a suscetibilidade à miltefosina com a expressão de proteínas relacionadas à sua maquinaria de translocação. Utilizando ensaios de infecção de macrófagos, os resultados obtidos mostraram que todos os isolados de pacientes curados após o tratamento foram sensíveis in vitro à miltefosina (CI50 2,6 - 7,94 μM), enquanto 10 dos 12 isolados de pacientes que apresentaram falha ao tratamento mostraram-se resistentes (CI50 > 15 μM). Os dois isolados que mostraram-se sensíveis antes do tratamento tornaram-se resistentes, mostrando a aquisição de resistência durante o tratamento. Esses dados sugerem que a falha de tratamento observada em pacientes portadores de LV no Brasil está relacionada a resistência do parasita à droga. Por outro lado, a análise da expressão gênica de proteínas responsáveis pela captação da miltefosina não mostrou diferença entre os isolados sensíveis e resistentes. Diante destes resultados acreditamos que o monitoramento da sensibilidade de isolados clínicos de Leishmania à miltefosina seja de grande relevância para predizer falha de tratamento. Além disso, considerando que testes in vitro de infecção de macrófagos são laboriosos e demorados, a busca de marcadores de resistência utilizando metodologias mais simples e rápidas é importante para facilitar esse monitoramento / The miltefosine has been used successfully for treatment of VL in India, with a cure rate of 94%. However, a clinical trial demonstrated that, in Brazil, about 50% of patients with VL failed after treatment. One hypothesis to explain the occurrence of therapeutic failure in patients treated in Brazil would be the occurrence of variable sensitivity to miltefosine among L. chagasi isolate. The variation in the sensitivity to miltefosine has been related to differences in the ability to internalize the drug as a direct result of a defect in the translocation machinery present in the cell membrane of Leishmania, comprising at least two proteins, LdMT and its β subunit, LdRos3. Therefore, the objectives of this study were to evaluate the correlation of in vitro sensitivity to miltefosine in L. chagasi isolates with the response to treatment, and correlate miltefosine susceptibility with the expression of proteins related to their translocation machinery. Using macrophage infection assays, our results showed that all strains obtained from patients cured after treatment were susceptible to miltefosine in vitro (IC50 2.6 - 7.94 mM), whereas 10 of 12 samples of patients who presented treatment failure were resistant (IC50> 15 mM). Those two isolates that were sensitive pre-treatment have become resistant, indicating the acquisition of resistance during the treatment. Therefore, these data suggest that the treatment failure observed in patients with VL in Brazil is related to parasite drug resistance. On the other hand, the analysis of gene expression of proteins responsible for miltefosine uptake showed no difference between sensitive and resistant isolates. Considering these results, we believe that monitoring the sensitivity of clinical isolates of Leishmania to miltefosine is highly relevant for predicting treatment failure. Moreover, since in vitro infection of macrophages used to evaluate the parasite sensitivity to the drug is laborious and time consuming, the search for drug resistance markers using simple and rapid methods is important to facilitate this monitoring.
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Análise histopatológica e imuno-histoquímica da erupção papular prurítica associada ao vírus da imunodeficiência humana

Tozzi, Brunela Bastos 22 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brunella Bastos Tozzi.pdf: 5530561 bytes, checksum: 4cb5717338550ea3614682134ea4a15f (MD5) Previous issue date: 2012-06-22 / Introduction: Papular pruritic eruption (PPE) is characterized by the presence of pruritic erythematous papules as chronic disease that affects oftenly seropositive patients. The lesions are seen in different stages, preferably in the trunk and extremities, and end with post inflammatory hyperpigmentation and / or scars resulting from scratching. Objectives: To evaluate the hitopathological and immunohistochemical features of the PPE. Methods: The study enrolled HIV-positive patients with clinical diagnosis of PPE carried out at University Hospital Cassiano Antonio Moraes of the Federal University of Espirito Santo in Vitória, ES. Patients were dermatological examinated and skin lesions photographed. Skin biopsies were obtained to evaluate the histopathological and immunohistochemical features. Results: Thirty-nine patients with EPP were biopsied, 17 were women and 22 men, mean age was 40.2 years ranging from 25 to 63 years. Among the histopathological biopsies, 6 patterns were found and these often: 1) dermal perivascular inflammatory infiltrate, 2) inflammatory infiltrate affecting the follicular unit; 3) interstitial inflammatory infiltrate, 4) inflammatory infiltrate in the subcutaneous tissue, 5) inflammatory infiltrate affecting at least one nerve, 6) signal of the scratching in the epidermis. About immunohistochemistry features, Langerhans cells are found in normal amounts in the epidermis and relatively increased in dermal inflammatory infiltrate. There are predominantly CD8 + T lymphocyte and macrophages in the inflammatory infiltrate compared with CD4 + T lymphocytes. No microorganisms were found using the Ziehl-Neelsen staining and Grocott. Conclusions: It was identified six patterns present in biopsy, in order to obtain a set of histopathologic and immunohistochemical to describe and characterize the PPE histopathological diagnosis. The dermal perivascular inflammatory infiltrate is essential for diagnosis, and other tissue alterations are not mandatory that may be present together or separately, at different stages of the skin lesions. / Introdução: A Erupção Papular Prurítica (EPP) é caracterizada pela presença de pápulas eritematosas pruriginosas de evolução crônica que afetam, com frequência, pacientes HIV positivos. As lesões são observadas em diferentes estágios evolutivos, preferencialmente no tronco e extremidades, e evoluem com hiperpigmentação pós inflamatória e/ou cicatrizes decorrentes da coçadura. Objetivos: Descrever as características histopatológicas e imuno-histoquímicas de biópsias de lesões de EPP em pacientes HIV positivos. Metodologia: Foram selecionados pacientes HIV positivos com diagnóstico clínico de EPP atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória-ES. Os pacientes foram submetidos a um exame dermatológico criterioso, as lesões fotografadas e biopsiadas para a avaliação histopatológica e imuno-histoquímica. Resultados: Trinta e nove pacientes com EPP foram biopsiados; 17 eram mulheres e 22 homens; a média de idade foi 40,2 anos variando de 25 a 63 anos. Dentre os aspectos histopatológicos nas biópsias, 6 padrões foram encontrados com frequência sendo esses: 1) infiltrado inflamatório perivascular dérmico; 2) infiltrado inflamatório comprometendo a unidade folicular; 3) infiltrado inflamatório intersticial; 4)infiltrado inflamatório no subcutâneo; 5) infiltrado inflamatório comprometendo pelo menos um nervo; 6) sinal da coçadura na epiderme. Na imuno-histoquímica, as células de Langerhans encontram-se em quantidades normais na epiderme e relativamente aumentadas nos infiltrados inflamatórios dérmicos. Há predomínio de linfócitos T CD8+ e macrófagos nesses infiltrados, comparando com os linfócitos T CD4+. Não foram encontrados microorganismos nos exames, tanto utilizando-se a coloração Ziehl-Neelsen, quanto a coloração Grocott. Conclusões: Foram identificadas seis alterações mais frequentes presentes nas biópsias, afim de se obter um conjunto de alterações histopatológicas e imunohistoquímicas que descrevessem e caracterizassem o diagnóstico histopatológico da EPP. O infiltrado inflamatório perivascular dérmico é imprescindível para o diagnóstico, e as demais são alterações teciduais variáveis, que podem estar presentes juntas ou separadas, em estágios diferentes da doença

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