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Trabalho em moviment\'ação\': a formação de movimentos sociais de economia solidária no Brasil e na Argentina pós-90 / Trabajo en movimeint\'ación\': la formación de los movimientos sociales de la economia solidaria en Brasil y Argentina pos-90Sígolo, Vanessa Moreira 10 December 2007 (has links)
Após mais de duas décadas de abertura política, os altos níveis de desigualdade social, pobreza, desemprego e violência na América Latina demonstram que os novos regimes democráticos não têm correspondido às expectativas de construção de sociedades efetivamente democráticas. O debate sobre democracia, centrado na preocupação com a estabilidade das instituições e os processos formais do sistema político, coloca em plano secundário os movimentos sociais e as relações entre cultura, política e sociedade. No Brasil e na Argentina, de forma praticamente simultânea nos anos 90, trabalhadores criaram organizações econômicas coletivas e autogestionárias, denominadas organizações de economia solidária, em contexto de reestruturação produtiva e de revisão de projetos revolucionários. Esta dissertação analisa a formação de movimentos sociais de economia solidária nestes dois países, partindo do pensamento de Hannah Arendt, especialmente de sua concepção sobre política e sua centralidade, e de Edward Palmer Thompson, no que se refere à construção histórica das coletividades. Ao aproximar o pensamento destes autores, focando a dimensão política dos processos sociais, investigamos a relação entre as bases materiais e ideológicas da economia solidária, que se referem à experiência dos sujeitos no contexto histórico dos países e à consciência desenvolvida pela retomada de matrizes teórico-políticas (socialista, anarquista e humanista-religiosa) da história de resistência e luta de trabalhadores. Com estas referências teóricas, este trabalho analisa o conflituoso e ambíguo processo de formação destes novos movimentos sociais, em experiências e narrativas de trabalhadores de organizações estudadas na pesquisa de campo em São Paulo e Buenos Aires. Diante da heterogeneidade de experiências, encontram-se indícios de que na Argentina esta formação se faz em um processo caracterizado, em grande parte, por relações políticas, com ênfase na autonomia e na igualdade. Em contraste, o sentido predominante no Brasil é de um processo educativo, que em certos momentos assume o caráter de formação política fundacional, e em outros, de manutenção de relações de dependência e contenção social. Analisar o processo de autofazer-se, entre a autonomia e a dependência, de movimentos sociais de economia solidária na história destes dois países, expõe limites e potencialidades, e indica questões para a reflexão e atuação na academia e na sociedade atual. Palavras-chave: 1. política, 2. democracia, 3. movimentos sociais, 4. autogestão, 5. economia solidária. / Después de más de dos décadas de apertura política, los altos niveles de desigualdad social, pobreza, desempleo y violencia en América Latina demuestran que los nuevos regímenes democráticos no han correspondido a las expectativas de construcción de sociedades efectivamente democráticas. El debate sobre democracia, centrado en la preocupación con la estabilidad de las instituciones y de los procesos formales del sistema político, pone en un plano secundario a los movimientos sociales y las relaciones entre cultura, política y sociedad. En Brasil y Argentina, de manera prácticamente simultánea en los años 90, los trabajadores formaron organizaciones económicas colectivas y autogestionárias, denominadas organizaciones de economía solidaria, en un contexto de reorganización productiva y de revisión de proyectos revolucionarios. Esta disertación analiza la formación de movimientos sociales de economía solidaria en estos dos países, a partir del pensamiento de Hannah Arendt, especialmente de su concepto de política y su centralidad, y de Edward Palmer Thompson, sobre la construcción histórica de las colectividades. Al acercar el pensamiento de estos autores, enfocando la dimensión política de los procesos sociales, investiga la relación entre las bases materiales e ideológicas de la economía solidaria, que se refieren a la experiencia de los sujetos en el contexto histórico de los países y a la conciencia desarrollada a partir de matrices teórico-políticas (socialista, anarquista y humanista-religiosa) de la historia de resistencia y lucha de trabajadores. Con estas referencias teóricas, este trabajo analiza el processo conflictivo y ambiguo de formación de estos nuevos movimientos sociales, en las experiencias y relatos de trabajadores de organizaciones estudiadas en la investigación de campo en São Paulo y Buenos Aires. Delante de la heterogeneidad de experiencias, hay indicaciones de que en Argentina esta formación se hace por un proceso caracterizado en gran parte por relaciones políticas, con énfasis en la autonomía y la igualdad, en contraste con el sentido predominante de la formación en Brasil, que se constituye como un proceso educativo, que en ciertos momentos asume el carácter de formación política fundacional, y en otros, de mantenimiento de relaciones de dependencia y contención social. Analizar el proceso del auto-hacerse, entre la autonomía y la dependencia de estos movimientos de economía solidaria en la historia de estos dos países, exhibe límites y potencialidades, e indica cuestiones para la reflexión y actuación en la academia y en la sociedad actual.
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Trabalho em moviment\'ação\': a formação de movimentos sociais de economia solidária no Brasil e na Argentina pós-90 / Trabajo en movimeint\'ación\': la formación de los movimientos sociales de la economia solidaria en Brasil y Argentina pos-90Vanessa Moreira Sígolo 10 December 2007 (has links)
Após mais de duas décadas de abertura política, os altos níveis de desigualdade social, pobreza, desemprego e violência na América Latina demonstram que os novos regimes democráticos não têm correspondido às expectativas de construção de sociedades efetivamente democráticas. O debate sobre democracia, centrado na preocupação com a estabilidade das instituições e os processos formais do sistema político, coloca em plano secundário os movimentos sociais e as relações entre cultura, política e sociedade. No Brasil e na Argentina, de forma praticamente simultânea nos anos 90, trabalhadores criaram organizações econômicas coletivas e autogestionárias, denominadas organizações de economia solidária, em contexto de reestruturação produtiva e de revisão de projetos revolucionários. Esta dissertação analisa a formação de movimentos sociais de economia solidária nestes dois países, partindo do pensamento de Hannah Arendt, especialmente de sua concepção sobre política e sua centralidade, e de Edward Palmer Thompson, no que se refere à construção histórica das coletividades. Ao aproximar o pensamento destes autores, focando a dimensão política dos processos sociais, investigamos a relação entre as bases materiais e ideológicas da economia solidária, que se referem à experiência dos sujeitos no contexto histórico dos países e à consciência desenvolvida pela retomada de matrizes teórico-políticas (socialista, anarquista e humanista-religiosa) da história de resistência e luta de trabalhadores. Com estas referências teóricas, este trabalho analisa o conflituoso e ambíguo processo de formação destes novos movimentos sociais, em experiências e narrativas de trabalhadores de organizações estudadas na pesquisa de campo em São Paulo e Buenos Aires. Diante da heterogeneidade de experiências, encontram-se indícios de que na Argentina esta formação se faz em um processo caracterizado, em grande parte, por relações políticas, com ênfase na autonomia e na igualdade. Em contraste, o sentido predominante no Brasil é de um processo educativo, que em certos momentos assume o caráter de formação política fundacional, e em outros, de manutenção de relações de dependência e contenção social. Analisar o processo de autofazer-se, entre a autonomia e a dependência, de movimentos sociais de economia solidária na história destes dois países, expõe limites e potencialidades, e indica questões para a reflexão e atuação na academia e na sociedade atual. Palavras-chave: 1. política, 2. democracia, 3. movimentos sociais, 4. autogestão, 5. economia solidária. / Después de más de dos décadas de apertura política, los altos niveles de desigualdad social, pobreza, desempleo y violencia en América Latina demuestran que los nuevos regímenes democráticos no han correspondido a las expectativas de construcción de sociedades efectivamente democráticas. El debate sobre democracia, centrado en la preocupación con la estabilidad de las instituciones y de los procesos formales del sistema político, pone en un plano secundario a los movimientos sociales y las relaciones entre cultura, política y sociedad. En Brasil y Argentina, de manera prácticamente simultánea en los años 90, los trabajadores formaron organizaciones económicas colectivas y autogestionárias, denominadas organizaciones de economía solidaria, en un contexto de reorganización productiva y de revisión de proyectos revolucionarios. Esta disertación analiza la formación de movimientos sociales de economía solidaria en estos dos países, a partir del pensamiento de Hannah Arendt, especialmente de su concepto de política y su centralidad, y de Edward Palmer Thompson, sobre la construcción histórica de las colectividades. Al acercar el pensamiento de estos autores, enfocando la dimensión política de los procesos sociales, investiga la relación entre las bases materiales e ideológicas de la economía solidaria, que se refieren a la experiencia de los sujetos en el contexto histórico de los países y a la conciencia desarrollada a partir de matrices teórico-políticas (socialista, anarquista y humanista-religiosa) de la historia de resistencia y lucha de trabajadores. Con estas referencias teóricas, este trabajo analiza el processo conflictivo y ambiguo de formación de estos nuevos movimientos sociales, en las experiencias y relatos de trabajadores de organizaciones estudiadas en la investigación de campo en São Paulo y Buenos Aires. Delante de la heterogeneidad de experiencias, hay indicaciones de que en Argentina esta formación se hace por un proceso caracterizado en gran parte por relaciones políticas, con énfasis en la autonomía y la igualdad, en contraste con el sentido predominante de la formación en Brasil, que se constituye como un proceso educativo, que en ciertos momentos asume el carácter de formación política fundacional, y en otros, de mantenimiento de relaciones de dependencia y contención social. Analizar el proceso del auto-hacerse, entre la autonomía y la dependencia de estos movimientos de economía solidaria en la historia de estos dos países, exhibe límites y potencialidades, e indica cuestiones para la reflexión y actuación en la academia y en la sociedad actual.
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Capacidades asociativas en emprendimientos de economía solidaria. El caso de las comunas Tsáchila de Santo Domingo en EcuadorEspinoza Lastra, Óscar Roberto 19 May 2017 (has links)
Al investigar sobre capacidades asociativas de la nacionalidad Tsáchila, se pretende identificar las fortalezas y las debilidades presentes en las relaciones económicas de solidaridad de este grupo étnico, de manera que puedan invertir su situación deficitaria hacia un escenario de crecimiento y madurez de organización interna, que derive en aprovechamiento de su potencial ambiental, agroproductivo, turístico y cultural, a través de emprendimientos asociativos para que dignifiquen sus condiciones de vida, recuperen su autoestima e identidad cultural, y se afiancen dentro de la economía solidaria. Por lo que se conoce de los Tsáchilas, podría afirmarse que tienen condiciones propicias para desarrollar proyectos asociativos. Poseen la tierra; fuerza de trabajo; apoyo del sector financiero popular y solidario para dotarles de capital; agendas de desarrollo local que incluyen a la etnia Tsáchila como sectores desfavorecidos; universidades realizando vinculación con la sociedad, entre otros aspectos favorables. Depende entonces de sus capacidades asociativas para la promoción de emprendimientos de economía solidaria. El objetivo general de esta investigación busca evaluar en las comunas Tsáchila, el potencial territorial para promover emprendimientos de economía solidaria, como estrategia para impulsar el desarrollo local. Se plantean también los siguientes objetivos específicos: - Valorar las capacidades asociativas en las comunas Tsáchila de Santo Domingo en Ecuador para la promoción de emprendimientos de economía solidaria. - Diseñar un método para el cálculo de los índices de capacidades asociativas. La estructura de este trabajo de investigación presenta inicialmente un enfoque multidimensional de la nacionalidad Tsáchila. Se trata de una exposición altamente descriptiva, cuyo contenido ayudará a contextualizar y comprender con elevado nivel de detalle, la situación actual de este pueblo nativo y su necesidad de fortalecer sus capacidades asociativas. La estructura de este trabajo de investigación presenta inicialmente un enfoque multidimensional de la nacionalidad Tsáchila. Se trata de una exposición altamente descriptiva, cuyo contenido ayudará a contextualizar y comprender con elevado nivel de detalle, la situación actual de este pueblo nativo y su necesidad de fortalecer sus capacidades asociativas. Posteriormente se incluye un marco analítico que expone los fundamentos de la economía solidaria y de las capacidades asociativas; analiza el funcionamiento de la economía solidaria en el Ecuador desde su parte jurídica, institucional, y operativa, y concluye con un análisis de caso de una comunidad que pudo superar la pobreza extrema, entre otros aspectos, por las bondades del trabajo asociativo. La metodología central es un estudio de caso. Este estudio permite una generalización analítica, cuyos hallazgos pueden reflejarse en otras exposiciones teóricas equivalentes. Particularmente, este estudio de caso no concluye en una generalización estadística ni parametriza resultados, puesto que los hallazgos de la investigación a la nacionalidad Tsáchila mal pueden servir para explicar contextos que excedan los límites de su territorio. Los resultados de la investigación de campo se exponen casi al final. La primera parte consiste en un análisis descriptivo, producto de la relación de variables mediante tablas de contingencia, que permiten explicar algunos comportamientos de la población respecto a la edad, sexo y nivel de escolaridad. La segunda parte presenta el cálculo de los índices de cada dimensión, y de cada uno de los indicadores que las componen. La verificación de la hipótesis se realiza con base a estos últimos resultados.
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De trabalhador a empreendedor: uma análise das formas de produção e reprodução da força de trabalho no Brasil e no Equador / De trabajador a emprendedor: un análisis de las formas de producción y reproducción de la fuerza de trabajo en Brasil y EcuadorMayero, Karina Noel Fortete 27 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar duas práticas de economia solidárias que ocorrem na América Latina e sua vinculação com as atuais estratégias de produção e reprodução da força de trabalho. As experiências escolhidas foram o Banco Palmas, localizado na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, Brasil, e a organização da sociedade civil CEPESIU, com seu programa Sociedades Populares de Inversión, localizada em Quito, no Equador. Para isso, foi realizada uma retrospectiva histórica das diferentes formas de produção e reprodução da força de trabalho, assim como das formas de governo que sustentaram cada uma delas, desde o período imediatamente seguinte à Revolução Industrial até a atualidade. Este percurso oferece elementos que constatam a hipótese inicial de que as práticas chamadas, genericamente, de economia solidária representam a mais nova (e aceita) forma de produção e reprodução da força de trabalho no cenário neoliberal. No decorrer do trabalho, analisam-se os papeis que assumem os diversos agentes envolvidos em cada momento histórico estudado, dando destaque para a atuação do Estado e suas estratégias de intervenção em ambos os países observados. / El presente trabajo tiene como objetivo analizar dos prácticas de economía solidaria realizadas en América Latina y su vinculación con las actuales estrategias de producción y reproducción de la fuerza de trabajo. Las prácticas elegidas fueran el Banco Palmas localizado en la ciudad de Fortaleza, en el estado de Ceará, Brasil y la organización de la sociedad civil CEPESIU, con su programa Sociedades Populares de Inversión, localizada en Quito, en Ecuador. Para eso, fue realizada una retrospectiva histórica de las diferentes formas de producción y reproducción de la fuerza de trabajo así como de las formas de gobierno que sustentan cada una de ellas, desde el período inmediatamente siguiente a la Revolución Industrial hasta la actualidad. El camino realizado ofrece elementos que constatan la hipótesis inicial, de que las prácticas llamadas, genéricamente, de economía solidaria representan la más nueva (y aceptada) forma de producción y reproducción de la fuerza de trabajo, en el escenarios neoliberal. En el transcurso del trabajo, se analiza el papel que asumen los diversos agentes involucrados, de acuerdo al momento histórico identificado, dando destaque para el papel del Estado y sus estrategias de intervención en ambos países seleccionados para el estudio.
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Políticas públicas de apoio à economia solidária em governos locais no BrasilMendonça, Jorge Henrique Teixeira de January 2006 (has links)
p. 1-106 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-03-13T18:56:08Z
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Previous issue date: 2006 / A presente dissertação tem por objetivo conhecer a natureza e as especificidades das
políticas públicas de apoio à economia solidária implementadas em governos locais no Brasil,
no período de 1997 a 2004. O objeto do estudo são as políticas públicas desenvolvidas pelos
municípios de São Paulo, Recife e Porto Alegre. Para tanto, foi necessário um panorama
conceitual e analítico sobre a economia solidária no Brasil e a incorporação deste tema à
agenda pública brasileira, a partir dos anos 90 do século XX. Em seguida, foram analisadas as
experiências das três cidades, identificando suas principais características, os avanços, os
limites e possibilidades dessa política pública. Finalmente, são apontadas algumas tendências
empíricas e teóricas que apontam para uma maior integração entre as políticas de economia
solidária nos três níveis de governo, e destas com as demais políticas sociais, de
desenvolvimento e de trabalho. / Salvador
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De trabalhador a empreendedor: uma análise das formas de produção e reprodução da força de trabalho no Brasil e no Equador / De trabajador a emprendedor: un análisis de las formas de producción y reproducción de la fuerza de trabajo en Brasil y EcuadorKarina Noel Fortete Mayero 27 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar duas práticas de economia solidárias que ocorrem na América Latina e sua vinculação com as atuais estratégias de produção e reprodução da força de trabalho. As experiências escolhidas foram o Banco Palmas, localizado na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, Brasil, e a organização da sociedade civil CEPESIU, com seu programa Sociedades Populares de Inversión, localizada em Quito, no Equador. Para isso, foi realizada uma retrospectiva histórica das diferentes formas de produção e reprodução da força de trabalho, assim como das formas de governo que sustentaram cada uma delas, desde o período imediatamente seguinte à Revolução Industrial até a atualidade. Este percurso oferece elementos que constatam a hipótese inicial de que as práticas chamadas, genericamente, de economia solidária representam a mais nova (e aceita) forma de produção e reprodução da força de trabalho no cenário neoliberal. No decorrer do trabalho, analisam-se os papeis que assumem os diversos agentes envolvidos em cada momento histórico estudado, dando destaque para a atuação do Estado e suas estratégias de intervenção em ambos os países observados. / El presente trabajo tiene como objetivo analizar dos prácticas de economía solidaria realizadas en América Latina y su vinculación con las actuales estrategias de producción y reproducción de la fuerza de trabajo. Las prácticas elegidas fueran el Banco Palmas localizado en la ciudad de Fortaleza, en el estado de Ceará, Brasil y la organización de la sociedad civil CEPESIU, con su programa Sociedades Populares de Inversión, localizada en Quito, en Ecuador. Para eso, fue realizada una retrospectiva histórica de las diferentes formas de producción y reproducción de la fuerza de trabajo así como de las formas de gobierno que sustentan cada una de ellas, desde el período inmediatamente siguiente a la Revolución Industrial hasta la actualidad. El camino realizado ofrece elementos que constatan la hipótesis inicial, de que las prácticas llamadas, genéricamente, de economía solidaria representan la más nueva (y aceptada) forma de producción y reproducción de la fuerza de trabajo, en el escenarios neoliberal. En el transcurso del trabajo, se analiza el papel que asumen los diversos agentes involucrados, de acuerdo al momento histórico identificado, dando destaque para el papel del Estado y sus estrategias de intervención en ambos países seleccionados para el estudio.
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L'économie sociale et solidaire face à la question du travail. Une comparaison Mexique-France / The social and solidarity economy facing the question of work. A comparison Mexico-FranceAlcalde Castro, Reynalda Bérénice 06 November 2017 (has links)
Pendant plusieurs décennies, les théories économiques néolibérales ont essayé de valider le principe d’un marché global en argumentant que toute activité humaine peut être mieux réalisée au sein du libre marché. Cependant, les différentes crises économiques ont montré que les inégalités se sont accentuées et qu'il n'y a pas assez d'emplois pour tout le monde. La question sociale a principalement porté sur la relation entre le revenu et le travail comme moyen de redistribuer la richesse.Un autre "monde" n'est pas seulement souhaitable mais nécessaire. Dans ce contexte, l'économie sociale et solidaire (ESS), est présentée comme un « modèle alternatif » qui fait face au néo-libéralisme. Ce modèle implique une certaine ambivalence, d’une part, le souhait de mettre au centre des préoccupations le bien-être des personnes et non pas le capital, ce qui signifie qu'il faut trouver une logique de travail différent qui soit en mesure de résister à la pression du capitalisme; et d'autre part, être un palliatif qui contribue à résoudre, à court terme, les problèmes auxquels fait face le système en réinsérant, de diverses manières, encore et encore, les personnes qui ont été exclues du marché du travail, en se basant sur l'acceptation de la relation salariale comme accès aux droits fondamentaux.Face à cela, il y a donc lieu de se demander : quelle est la contribution de l'économie sociale et solidaire à la construction d’alternatives en relation à la question du travail ? Sur la base de cette question et à partir d'une étude des concepts et de l'histoire de l’ESS, cette recherche propose, dans un premier temps, neuf principes qui permettront de différencier l'ESS de l'économie capitaliste. Par la suite, l’étude établi cinq axes d’action liées au travail: la finance solidaire; l’accompagnement et la formation socioprofessionnelle; les mécanismes et réseaux de coopération pour la promotion du travail; le développement local et territorial; et la promotion, la sensibilisation et l'intervention en faveur du travail et de l'emploi.Grâce à une analyse comparative entre le Mexique et la France, l’étude distingue les pratiques spécifiques de l’ESS, avec des études de cas, et les axes d'action déterminés résultant de l'utilisation d'instruments quantitatifs et qualitatives. Ainsi elle cherche à montrer les convergences et les divergences afin d’ouvrir le débat et montrer les défis dans la matière. / For several decades, neo-liberal economic theories have attempted to validate the “all market” principle, arguing that human activities can best realized under a free market system. However, the numerous economic crises have further exacerbated inequalities and have highlighted the lack of employment opportunities for all. In response to this problem, the social question has focused mainly on the relationship between income and work as a form of redistribution of wealth.Therefore, another “world” is not only desirable but necessary. Under this context, the social and solidarity-based economy (SSE) is presented as an "alternative model” to neo-liberalism. This model implies a certain ambivalence, on the one hand, is the desire to place people’s welfare at the centre of the concern and not capital, which leads to the search for a different approach capable of resisting the pressure of capitalism. On the other hand, is to be a palliative that contributes to solve, in the short term, the problems that the system faces by continuously reintegrating by various means, , individuals who have been excluded from the labour market, beginning with the acceptance of the fact that wage relations enable access to fundamental rights.In the face of this, it is worth asking: what is the contribution of the social and solidarity economy to the construction of alternative solutions to the issue of work? Based on this question and by exploring the concepts and history of the SSE, this research first presents nine principles to differentiate SSE from capitalist economy. Subsequently, the study establishes five axes of action related to work: solidarity finance; guidance and professional training; cooperation mechanisms and networks for the promotion of work; local and territorial development; and promotion, awareness-raising and intervention in favour of work and employment.Through a comparative analysis between Mexico and France, the research breaks down the specific practices of the ESS, including case studies, and the principles and axes of action determined by the use of quantitative and qualitative instruments. As a result, it seeks to bring out the convergences and divergences, and open room for further debate and to identify new challenges posed by the matter. / Durante varias décadas, las teorías económicas neoliberales han intentado validar el principio de mercado total, sosteniendo que las actividades humanas pueden realizarse mejor en mercados libres. Sin embargo, las diversas crisis han profundizado las desigualdades y han puesto de manifiesto la insuficiencia de empleo para todos. La cuestión social se ha enfocado principalmente alrededor de la relación ingreso y trabajo como forma de redistribución de la riqueza.Otro mundo no sólo es deseable sino necesario; en este contexto, la economía social y solidaria (ESS), es presentada como “un modelo” alternativo al neoliberalismo, la cual conlleva una ambivalencia, por un lado, el anhelo de poner en el centro de su preocupación el bienestar de las personas, y no el capital, lo que implica la búsqueda de una lógica de trabajo distinta capaz de resistir a la presión del capitalismo; y por otro lado, ser un paliativo que contribuye a resolver, a corto plazo, los problemas que enfrenta el sistema, reinsertando por diversas vías, una y otra vez, a los individuos que han sido excluidos del mercado laboral, partiendo de la aceptación de la relación salarial como acceso a derechos fundamentales. Frente a ello, vale la pena preguntarse: ¿cuál es la aportación de la economía social y solidaria a la construcción de alternativas frente la cuestión del trabajo? Con base en esta pregunta y partiendo de un estudio sobre los conceptos e historia de la ESS, primeramente, esta investigación plantea nueve principios para diferenciar a la ESS de la economía capitalista. Posteriormente, se establecen cinco ejes de acción relacionados al trabajo: finanzas solidarias; acompañamiento y formación socio-profesional; mecanismos y redes de cooperación para el impulso al trabajo; desarrollo local y territorial; y promoción, sensibilización e intervención en favor del trabajo y del empleo. A través de una comparación entre México y Francia, se disgrega dentro del complejo quehacer de la ESS, las prácticas específicas de dicha temática, entretejiendo los casos de estudio, con los principios y ejes de acción determinados, producto de la utilización de instrumentos cuantitativos y cualitativos, para poner en evidencia sus convergencias y divergencias, que abren una ventana de debate y desafíos en la materia.
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Tecendo redes a partir da articulação entre economia solidária, feminismo e agroecologia: novas perspectivas de desenvolvimento alternativo no semiárido potiguar / Weaving networks from the articulation between solidarity economy, feminism and agroecology: new perspectives of alternative development in the semi-arid potiguar / Tejiendo redes desde la relación entre economía solidaria, feminismo y agroecología: nuevas perspectivas para el desarrollo alternativo en el semiárido potiguarPereira, Eddla Karina Gomes 17 October 2016 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-07-31T12:50:11Z
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Previous issue date: 2016-10-17 / La valorización del territorio, el medio ambiente y la igualdad de género en la región semiárida, sugiere patrones de desarrollo alternativo, que movilizaron a los pequeños productores y las organizaciones para la construcción de la Rede Xique Xique de Comercialización Solidaria. La propuesta de los diversos actores sociales y políticos involucrados es crear una red que haga posible la comercialización directa de los bienes producidos en el semiárido potiguar, desde una experiencia de desarrollo que alía a la Economía Solidaria (Ecosol), el feminismo y la agroecología, debido a los compromisos que lleve a la justicia social. La creación de la Rede, sin embargo, comenzó a articular la formación política y capacitación técnica de las/os productores/as, en asociación con otras redes sociales y con el gobierno. La EcoSol propone la potenciación económica, social y ambiental de las comunidades por la cooperación y la autogestión del trabajo colectivo, basado en la premisa de que las relaciones de producción más justas, sostenibles y no jerárquicas pueden ser una experiencia viable de desarrollo alternativo, ya que no se centra en el crecimiento económico, pero en la generación de bienestar. Estas perspectivas también son promovidas por la agroecología, que propone sistemas de producción que combinan la ecología a la agricultura, así como por el feminismo, que conecta la EcoSol a la agroecología como estrategias de autonomía de las mujeres. En este contexto, la pregunta central de esta tesis es analizar cómo la agroecología, el feminismo y la EcoSol, por medio de la Rede Xique Xique, han contribuido para promover experiencias de desarrollo alternativo en la región semiárida potiguar. Por tanto, el objetivo general es evaluar los efectos de la EcoSol, junto con la agroecología, en la potenciación de la autonomía de las mujeres potiguares del semiárido a través de experiencias de desarrollo alternativo promovidos por la red Xique Xique. Tratase de una investigación-participante con enfoques cualitativos y descriptivos y exploratorios, con la recogida de datos a través de la investigación de campo, con la realización de entrevistas semiestructuradas y abiertas. Además, se utilizan fuentes de información documental y bibliográfica. Después de interacciones con organizaciones, profesionales, consumidores y con grupos de mujeres, se observó que la organización de las mujeres promovidas por la Rede, basada en una formación política feminista, es una experiencia de desarrollo alternativo, ya que fueran identificados cambios en los patrones productivos y de relación de las mujeres, con una mayor valorización del trabajo y con una mayor seguridad alimentaria colectiva, generando la ampliación de los espacios de participación social de las mujeres, dada su participación en asociaciones, foros, grupos informales. Los miembros de la Rede no hacen la vida separada de trabajo; luchan por políticas que reconozcan el potencial de la región semiárida; están dispuestos a mejorar sus habilidades, lo que hace la Rede un importante apoyo, tanto a la promoción y preservación de los bienes ambientales potiguar región semiárida, como en la corrección de la desigualdad de género histórica, sobre todo en las zonas rurales. Sin embargo, siguen existiendo los problemas de discontinuidad de grupos y de las políticas públicas, como también la desproporción de los ingresos públicos, factores decisivos para el aumento de las experiencias promovidas por la Rede y el cumplimiento de sus principios. / The appreciation of the territory, the environment and gender equality in the semiarid region suggests alternative development standards, which mobilized small producers and organizations for the construction of Xique Xique Network for Partnership Marketing. The proposal of the various social and political actors involved was to create a network that could make feasible the direct marketing of goods produced in the semiarid of Rio Grande do Norte from a development experience that would combine to the Solidarity Economy (Ecosol), the feminism and the agroecology, due to the commitments that those take to social justice. The creation of the Network, however, began to articulate the political training and technical qualification of the producers, in partnership with other social networks and with the government. The ECOSOL proposes economic, social and environmental empowerment of communities from cooperation and self-management of collective work, based on the premise that the training productive relations that are fairer, sustainable and non-hierarchical can be a viable experience of alternative development, not focused on economic growth, but on generating well-being. These perspectives are also promoted by the agroecology, which advocates, in addition, production systems that combine agriculture to ecology, as well as by the feminism, which perceived the ECOSOL and the agroecology as feminist strategies of empowerment. In this context, the central question of this thesis is to analyze the agroecology, the feminism and the ECOSOL through the Xique Xique Network have contributed to promote alternative development experiences in the semiarid region of Rio Grande do Norte. The desired overall objective therefore is to evaluate the effects of the ECOSOL, coupled with agroecology, the empowerment of women of semiarid region of Rio Grande do Norte through alternative development experiences promoted by Network Xique Xique. As for the methodology, it is research-participant with qualitative approaches, descriptive and exploratory, with data collection through field research with carrying out semi-structured and open interviews. In addition, sources of documentary and bibliographic information were used. After interactions with partner organizations, professionals, consumers and network of women's groups, it was observed that women's organization promoted by the network, focused on a feminist political formation, set up as an alternative development experience, as changes on the productive and on the relational female patterns were identified, with a greater appreciation of collective work and food security, and also to realize the expansion of spaces for social participation of women, given their roles in associations, forums, informal groups. Members of the Network, as a rule, do not separate life from work; they fight for policies that recognize the semiarid region's potential; They are willing to improve their skills, which make the network an important support both the promotion and preservation of environmental goods of semiarid region of Rio Grande do Norte, as in the correction of historical gender inequality, particularly in rural areas. However, the challenges of discontinuity groups and public policies, and the disproportion of public investment remain, which are decisive factors for increasing experiences promoted by the network for complying its principles. / A valorização do território, do meio ambiente e da igualdade de gênero no semiárido, sugere padrões de desenvolvimento alternativos, o que mobilizou pequenos produtores e organizações para a construção da Rede Xique Xique de Comercialização Solidária. A proposta dos diversos atores sociais e políticos envolvidos foi criar uma rede que viabilizasse a comercialização direta dos bens produzidos no semiárido potiguar, a partir de uma experiência de desenvolvimento que aliasse à Economia Solidária (EcoSol), o feminismo e a agroecologia, em razão dos compromissos que assumem com a justiça social. A criação da Rede, porém, passou a articular a formação política e a qualificação técnica das/os produtoras/es, em parceria com outras redes sociais e com o poder público. A EcoSol propõe o fortalecimento econômico, social e ambiental das comunidades, a partir da cooperação e da autogestão do trabalho coletivo, com base na premissa de que a formação de relações produtivas mais justas, sustentáveis e não hierarquizadas pode ser uma experiência viável de desenvolvimento alternativo, não focado no crescimento econômico, mas na geração de bem-estar. Estas perspectivas também são promovidas pela agroecologia, que defende, ademais, sistemas produtivos que alie a agricultura à ecologia, bem como pelo feminismo, que percebeu na EcoSol e na agroecologia estratégias empoderamento das mulheres. Nesse contexto, a indagação central da presente tese é analisar se a agroecologia, o feminismo e a EcoSol, por meio da Rede Xique Xique, têm contribuído para fomentar experiências alternativas de desenvolvimento no semiárido potiguar. O objetivo geral pretendido, pois, é avaliar os reflexos da EcoSol, aliada à agroecologia, no empoderamento das mulheres do semiárido potiguar, por meio de experiências de desenvolvimento alternativo promovidas pela Rede Xique Xique. Quanto à metodologia, trata-se de pesquisa-participante, com abordagens qualitativas, do tipo descritivo-exploratório, com coleta de dados via pesquisa de campo e realização de entrevistas semiestruturadas e abertas. Recorreu-se, ainda, a fontes de informação documental e bibliográfica. Após interações com organizações parceiras, profissionais da área, consumidores e grupos de mulheres da Rede, observou-se que a organização das mulheres promovida pela Rede, voltada para uma formação política feminista, configura uma experiência de desenvolvimento alternativo, pois se identificaram mudanças nos padrões produtivos e relacionais femininos, com uma maior valorização do trabalho coletivo e da segurança alimentar, além também de se perceber a ampliação dos espaços de participação social das mulheres, face as suas atuações em associações, fóruns, grupos informais. Os membros da Rede, em regra, não separam a vida do trabalho; lutam por políticas que reconheçam as potencialidades do semiárido; estão dispostos a se aperfeiçoarem, o que faz da Rede um relevante apoio tanto na promoção e preservação dos bens ambientais do semiárido potiguar, como na correção da histórica desigualdade de gênero, sobretudo no meio rural. Subsistem, porém, os desafios da descontinuidade dos grupos e das políticas públicas, além da desproporção dos investimentos públicos, fatores decisivos para o incremento das experiências fomentadas pela Rede e para o cumprimento dos seus princípios.
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Coletivo Cultarte: limites e possibilidades para autonomia e empoderamento de mulheres no antigo quilombo do Cabula.Souza, Helaine, Pereira de 23 February 2018 (has links)
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Tese de Doutorado - Helaine Pereira de Souza (depositar) (1).pdf: 3572049 bytes, checksum: 9c9b1f51186df0bd60fc5546aaaebc62 (MD5) / Capes / O CULTARTE é um coletivo de artesãs, que passaram a se organizar após diagnosticarem demandas comuns, no mercado produtivo. Estas mulheres residem em diversas localidades que compõem o antigo quilombo do Cabula, lócus de atuação do Projeto Turismo de Base Comunitária no Cabula e entorno. Interessa-nos investigar, se seria possível, para essas mulheres, por meio de práticas democráticas mais autônomas, o acesso a serviços e geração de renda. A visibilidade oferecida pelo desenvolvimento de um turismo de base comunitária nas suas localidades, proporcionaria a essas mulheres maior possibilidade de romper com as múltiplas vulnerabilidades que lhes alcançam? Aproximamo-nos, das atuações e práticas dessas mulheres por meio de um estudo de caso, de caso único, que combinou diferentes técnicas de pesquisa, tais como: entrevista às integrantes do CULTARTE e antigos moradores do antigo quilombo do Cabula; observação, por meio de participações em reuniões, assembleias, cursos e feiras promovidas pelo Coletivo; questionários, aplicados instrumentos quantitativos com as integrantes do CULTARTE, de modo a traçar perfil socioeconômico; análise de documentos, em que reunimos o Regimento do Coletivo, documentos dos órgãos oficiais da Prefeitura Municipal, do Governo do Estado e Federal e documentos históricos, tendo a triangulação como forma de análise dos dados. Essa tese apresenta como produto, um objeto digital “Mapa Cultural” como possibilidade de conferir visibilidade ao Coletivo CULTARTE, por compreendermos que ações de associativismos, cooperação entre mulheres favorece autonomia e empoderamento, contribuindo para a superação de vulnerabilidades, na medida em que possibilita maior visibilidade e espaços na esfera produtiva. / ABSTRACT CULTARTE is a collective of artisans, who began to organize after examing
common diagnotic demands to them, in the productive market. These women live in
several localities that compose the old quilombo from Cabula in Bahia-Brasil, locus
of action of the Community Based Tourism Project in Cabula and surroundings. It is
interesting to investigate whether it would be possible for these women, through
more autonomous democratic practices, to access services and generate income?
Would the visibility offered by the development of community-based tourism in their
localities give them greater opportunity to break with their multiple vulnerabilities?
We approach the actions and practices of these women through a case study, a
single case, which combined different research techniques, such as interviews with
members of CULTARTE and former residents of the former quilombo from Cabula
in Bahia-Brasil; observation, through participation in meetings, assemblies, courses
and fairs promoted by the Collective; questionnaires, quantitative instruments were
applied with the members of CULTARTE, in order to draw a socioeconomic profile;
analysis of documents, in which we gathered the Collective Regiment, official
document of the city hall, documents of the State and Federal Government and
historical documents, using triangulation as a form of data analysis. This thesis
presents as a product a digital object "Cultural Map" as a possibility to confer
visibility to the CULTARTE Collective, because we understand that actions of
associations, cooperation among women possibility autonomy and empowerment,
contributing to overcoming vulnerabilities, as it allows greater visibility and spaces in
the productive sphere. / RESUMEN El CULTARTE es un colectivo de artesanas, que pasaron a organizarse después
de diagnosticar demandas comunes en el mercado productivo. Estas mujeres
residen en diversas localidades que componen el antiguo quilombo del Cabula; hoy
barrio de Cabula en la ciudad de Salvador; locus de actuación del Proyecto
Turismo de Base Comunitaria en el Cabula y su entorno. En este caso interesa
investigar si es posible, para esas mujeres, el acceso a servicios y a la generación
de ingresos por medio de prácticas democráticas más autónomas. Al mismo tiempo
conocer si la visibilidad ofrecida por el desarrollo de un turismo de base comunitaria
en sus localidades, proporcionaría mayor posibilidad de romper con las múltiples
vulnerabilidades que les alcanzan. Nos acercamos a esas actuaciones y prácticas
de este grupo de mujeres por medio de un estudio de caso. Combinamos
diferentes técnicas de investigación, como entrevistas a las integrantes del
CULTARTE y a los antiguos residentes de lo que fuera el quilombo del Cabula.
También se realizaron observaciones a través de la participación en reuniones,
asambleas, cursos y ferias promovidas por el Colectivo. Se aplicaron cuestionarios,
cuantitativos a las integrantes del CULTARTE, para trazar un perfil socioeconómico
y se analizó el Reglamento del Colectivo; otros documentos de los órganos
oficiales del Ayuntamiento Municipal, del Gobierno del Estado y Federal y
documentos históricos. Siendo la triangulación el formato de análisis de los datos.
Esta tesis presenta como producto un objeto digital denominado "Mapa Cultural"
con la finalidad de visibilizar las actividades del Colectivo CULTARTE. De esta
manera se intenta comprender que acciones asociativas y de cooperación entre
mujeres favorecen la autonomía y el empoderamiento y contribuyen a la superación
de vulnerabilidades, en la medida en que mejora la visibilidad en los espacios en la
esfera productiva.
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