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Habilidades sociais de pais e mães de crianças do Rio de Janeiro: estudo preliminar sobre sua relação com as práticas e estilos parentais / Parental social abilities: preliminar study corelating with parental style

Priscila Tenenbaum Tyszler 24 November 2010 (has links)
O estilo parental tem influência no desenvolvimento humano e pode ser definido como um padrão de comportamentos identificáveis nos pais quando se relacionam com seus filhos. A literatura tem utilizado alguns parâmetros para compreender os estilos parentais. Um deles se caracteriza pelo binômio: limites-afeto ou responsividade e exigência, delimitando três estilos parentais: Autoritário, Permissivo e Autoritativo. O estilo autoritário caracteriza-se por pais que dão muitos limites e pouco afeto. Estes pais procuram manter a ordem e o controle da família, devendo a obediência ser alcançada ainda que sob padrões punitivos. O estilo permissivo caracteriza-se por pais que dão pouco limite e muito afeto. Nesse caso, há uma crença naturalista segundo a qual a criança deve expressar livremente suas necessidades e aprender por si só. Estes pais não se vêem como responsáveis por ensinar ou modificar comportamentos infantis. O estilo autoritativo caracteriza-se por pais que dão muito limite e muito afeto. O cuidador apresenta condutas intermediárias entre as permissivas e autoritárias, estimulando verbalizações emocionais, permitindo que os filhos participem das decisões, estimulando argumentações, autonomia e disciplina. A empatia é considerada uma habilidade essencial para a manutenção dos laços sociais, que propicia a percepção da necessidade do outro e ao mesmo tempo favorece a sensação de ser compreendido. A assertividade é a habilidade de expressar e defender sua opinião com firmeza e segurança, sem, contudo desrespeitar o outro. Esta pesquisa tem como hipótese a idéia de que pais autoritativos seriam mais empáticos e assertivos do que pais autoritários. O objetivo deste estudo foi correlacionar os Estilos Parentais s Habilidades Sociais: Assertividade e Empatia. Participaram da pesquisa 64 pais, 21 homens e 43 mulheres. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), ao Inventario de Empatia (IE FALCONE) e ao Parental Autority Questionary (PAQ). A Análise dos dados foi feita através do SPSS. Foram efetuadas correlações r de Person entre os fatores do PAQ e os fatores do IHS e do IE. Os resultados apontaram para uma correlação positiva (r = 0,30 ; p < 0,05) entre o fator Enfrentamento e Auto-afirmação do IHS e o estilo Autoritativo. Uma relação negativa (r = -0,24 ; p < 0,05) foi observada entre este mesmo fator e o estilo Autoritário. Em relação a empatia, os fatores Tomada de Perspectiva (r = 0,33 ; p < 0,01), Sensibilidade Afetiva (r = 0,25 ; p < 0,05) e Autruismo (r = 0,25 ; p < 0,05) correlacionaram-se positivamente ao estilos Autoritativo, Em relação ao fator Autoritário, foi verificada uma correlação negativa ( r = -0,24 ; p < 0,05) com o fator Altruísmo do IE. A partir deste resultado, foram realizadas três análises de regressão linear múltipla (stepwise) considerando cada um dos fatores do PAQ como variáveis dependentes dos fatores do IHS e do IE. Os Fatores Enfrentamento e Auto-afirmação do IHS e o fator Autruísmo do IE junto explicam 15% da variância do Fator autoritativo. Os resultados apresentados são discutidos a luz da psicologia do desenvolvimento, psicologia social e neuropsicologia. / The human behavior is not determined by a single factor. The relation between environment, heredity and temperament enables us to understanding what we are and what we become, from childhood to adulthood. Human Development has been influenced by Parental Styles, wich can be defined as a pattern of parents behaviors in their relationship with their children. The Literature has used some parameters to parental style. One of them is the bidimensional relation between limits-affect or responsiveness and demandingness, delimiting three parenting styles: Authoritarian, Permissive and Authoritative. The authoritarian style is characterized by parents who give limits and dont give much affection. These parents goals are to maintain family order and control, been obedience a virtue to be achieved even under punitive standards. The permissive style is characterized by parents who give very little limit and affection. In this case, there is a naturalistic belief that the child should freely express their needs and guide his/herselves. These parents do not see themselves as responsible for teaching or modifying child behavior. The authoritative style is characterized by parents who give limit and affection. The caregiver is in-between permissive and authoritarian, encouraging emotional free expression, allowing the children to participate in decisions, stimulating arguments, autonomy and discipline, with warmth and control. Empathy is considered to be an essential skill for maintaining social bonds, with which is possible to perceive others needs and thus, promotes a feeling of being understood. Assertiveness is the ability to express and defend your on opinion, firmly and securely, without disregarding others. Having as background the evolutionary perspective, this research has hypothesized the idea that authoritative parents are more empathetic and assertive than authoritarian parents. The aim of this study was to correlate the Parenting Styles Social Skills: Empathy and Assertiveness. 64 parents participated in the survey, 21 men and 43 women. The instruments used were: Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), the Inventário de Empatia (IE - FALCONE) and the Parental Autority Questionnaire (PAQ). The data analysis was performed using SPSS. R of Pearson correlation between PAQ factors and IHS and IE were done. Results sHOWEd a positive correlation (r = 0.30, p <0.05) between Coping and Self-affirmation factor of the IHS and style Autoritartivo. A negative relationship (-0.24, p <0.05) was observed between this factor and the authoritarian style. Regarding empathy, the factors Perspective Taking (r = 0.33, p <0.01), Affective Sensitivity (r = 0.25, p <0.05) and Altruism (r = 0.25, p <0.05) have been correlated positively to Authoritative Style. Regarding the Authoritarian factor, there was a negative correlation of -0.24 (p <0.05) with the Altruism factor of IE. After this result, three multiple linear regression analysis (stepwise) within each of the factors PAQ factors as dependent variables of the IHS and IE were done. The Coping and Self-affirmation factor of the IHS and Altruism IE factor together explain 15% of variance of Factor authoritative. The results are discussed in the light of developmental psychology, social psychology and neuropsychology.
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Avaliação de um programa de desenvolvimento da empatia para graduandos de enfermagem / Evaluation of a program to develop empathy for nursing students

Celia Caldeira Fonseca Kestenberg 29 March 2010 (has links)
A empatia é uma habilidade socialmente aprendida e fundamental para as relações interpessoais de ajuda, especialmente em profissões como a enfermagem, cujo objeto é o cuidado ao ser humano em suas diferentes dimensões. Assim sendo, é substancial pensar em tecnologias que possibilitem a potencialização desta habilidade na formação profissional do enfermeiro. Este estudo trata da avaliação da eficácia de um Programa de Desenvolvimento da Empatia (PDE) para graduandos de enfermagem. Foi utilizado o método experimental, no qual 17 estudantes participaram de 16 encontros de treinamento com três horas de duração cada enquanto 16 estudantes compuseram o grupo de controle. Os procedimentos utilizados incluíram: relaxamento, exposição dialogada sobre empatia, vivência, desempenho de papéis com videofeedback e prática das habilidades aprendidas em ambiente natural. Os participantes dos dois grupos foram avaliados antes da intervenção, imediatamente após e com follow-up de 30-40 dias. Os componentes cognitivos e afetivos da empatia foram avaliados através do Inventário da Empatia. Para a avaliação do comportamento empático verbal, foram gravadas em áudio as verbalizações dos participantes eliciadas a partir das interações em situações de desempenho de papéis. Estas verbalizações foram avaliadas por três juízes treinados previamente e cegos para os dois grupos. O PDE foi avaliado pelos sujeitos através de suas verbalizações espontâneas durante o treinamento e através de um questionário respondido no final do programa. Os resultados da análise estatística evidenciaram que o PDE foi eficaz em melhorar significativamente a compreensão e a verbalização empática do grupo experimental quando comparado ao de controle. A avaliação dentro do grupo experimental também revela mudança significativa no desempenho empático verbal dos participantes nos três momentos avaliativos. A análise qualitativa dos relatos dos participantes evidenciou alguns benefícios do programa, entre outros, a redução da angústia pessoal diante do sofrimento do paciente e a generalização das habilidades aprendidas para seus contextos relacionais, o que favoreceu a qualidade de seus relacionamentos em diferentes esferas sociais. / Empathy is a socially learned ability and is fundamental for interpersonal relations of helping, specially for professions as nursing, which object is human caring in all its different dimensions. Thus, it is substantial to think in technologies that make possible the potencialization of this ability in nurse professional formation. The present study approaches on the efficacy evaluation of a Empathy Development Program (EDP) for nursing undergraduate students. Experimental method was used and 17 students participated in 16 three-hour training sessions while 16 students composed control group. The procedures used included: relaxation, dialog exposition on empathy, experience, role playing with videofeedback and natural environment application of learned abilities. The participants of both groups were evaluated before intervention, immediately after and in follow-up of 30-40 days. Cognitive and affective components of empathy were assessed by Empathy Inventory. For the assessment of verbal empathic behavior, the participants verbalizations in role playing interaction situations were recorded in audio. These verbalizations were assessed by three previously trained judges that were blind to group division. The EDP was evaluated by the participants through their spontaneous verbalizations during the training and through a questionnaire, answered at the end of the program. Statistical analyses showed that EDP was effective in improving significantly the empathic comprehension and verbalization of experimental group compared to control group. The evaluation inside experimental group also reveals significant changes in verbal empathic performance of participants over the three evaluation moments. Qualitative analysis of participants reports showed some benefits of the program, such as the reduction of personal anguish face to patients suffering and the generalization of learned abilities over other relational contexts, what favored improvement in relationship quality in different social spheres.
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As relações entre estilos de apego e habilidades sociais em indivíduos com transtornos alimentares / The relations between attachment styles and social skells in subjects with an eating disorders

Juliana Furtado D`Augustin 23 June 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os Transtornos Alimentares são caracterizados por graves perturbações no comportamento alimentar. Entre eles, incluímos a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos no seu desenvolvimento aspectos biológicos, psicológicos, familiares e sociais. Além das complicações clínicas associadas ao transtorno, encontramos também graves dificuldades interpessoais. Esses déficits contribuem para ocorrência de baixa auto-estima, ansiedade, depressão, retraimento social, e insegurança, dificultando também o desenvolvimento de relações afetivas satisfatórias. O objetivo desse estudo foi investigar as relações entre habilidades sociais, estilos de apego e transtornos alimentares A amostra foi composta por 14 indivíduos com anorexia nervosa (AN), 33 indivíduos com bulimia nervosa (BN), 31 indivíduos obesos com transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), 31 obesos sem transtorno alimentar, comparados a um grupo controle sem transtornos alimentares, pareados por idade, sexo e anos de estudo. Os instrumentos utilizados foram: Teste de atitude alimentares; Teste de investigação bulímica de Endiburgo, Escala de Compulsão Alimentar Periódica, Inventário de Empatia (IE), o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e a Escala de Apego Adulto (EAA). A avaliação dos dados foi feita através de estatísticas descritivas e inferenciais (Teste T, ANOVA e correlação de Pearson). Os resultados encontrados confirmaram algumas hipóteses desse estudo e corroboraram dados da literatura que sugerem que indivíduos com TA apresentam déficits em habilidades sociais e estilos de apego inseguro, que podem afetar os relacionamentos interpessoais. Ainda foi possível observar que tais deficiências estariam relacionadas a maior gravidade do TA. / Eating Disorders (ED) are characterized by severe disturbances in eating behavior. These include anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) and binge eating disorder (BED). The etiology of ED is multifactorial, being involved in its development biological, psychological, familial and social factors. In addition to the clinical complications associated with the disorder, is also found serious interpersonal difficulties. These difficulties contribute to the occurrence of low self-esteem, anxiety, depression, social withdrawal and insecurity, also hindering the development of satisfactory emotional relationships. The aim of this study was to investigate the relationship between social skills, attachment styles and eating disorders The sample comprised 14 individuals with AN, 33 individuals with BN, 31 obese subjects with BED, 31 obese without eating disorder, compared to a control group without eating disorders, matched for age, sex and years of study. The instruments used were the Eating Attitudes Test, the Bulimic Investigatory Test Endiburgo, Binge Eating Scale, Inventory of Empathy (IE), the Social Skills Inventory (IHS) and the Adult Attachment Scale (AAS). Data evaluation was performed using descriptive and inferential statistics (t test, ANOVA and Pearson correlation). The results confirmed some hypotheses of this study and corroborate data in the literature suggesting that individuals with ED have deficits in social skills and insecure styles of attachment, which can affect interpersonal relationships. Although it was observed that such deficiencies could be related to increased severity of ED.
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As relações entre as medidas de habilidades sociais do professor do ensino fundamental II e seu desempenho social em sala de aula / The relationship between measures of social skills of elementary school teacher II and its social performance in the classroom

Regina Maria Meireles 25 June 2008 (has links)
O conceito atual de um comportamento socialmente habilidoso deve incluir capacidade de o indivíduo obter satisfação pessoal e, ao mesmo tempo, de desenvolver e manter relacionamentos mutuamente benéficos e sustentadores. No âmbito da educação, identifica-se uma crescente preocupação de pais, diretores de escolas e professores com o desenvolvimento interpessoal dos alunos, com o propósito de reduzir conflitos, aumentar a qualidade das relações entre os alunos e facilitar a aprendizagem. Neste sentido, é necessário que o professor se dedique a desenvolver as próprias habilidades interpessoais para que seja capaz de facilitar o desenvolvimento social e intelectual do aluno. Diante dessas constatações, torna-se relevante identificar que habilidades sociais do professor estão mais relacionadas com o seu desempenho social em sala de aula. Tais constatações fundamentaram esse estudo que avaliou os níveis de habilidades sociais de professores, assim como o desempenho social destes em sala de aula. Participaram da pesquisa oito professoras e dois professores do Ensino Fundamental II (do 6 ao 9 Ano), do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, no Rio de Janeiro. Suas idades variavam entre 24 e 50 anos. Participaram também 198 adolescentes, 100 do sexo masculino e 98 do sexo feminino. Suas idades variavam entre 11 e 15 anos. O desempenho social dos professores em sala de aula foi avaliado pelos próprios professores e pelos alunos, através do Questionário do Desempenho Social do Professor (QDSP). Os professores também responderam ao Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e ao Inventário de Empatia (IE). Os resultados das medidas de auto-relato apontaram níveis de assertividade e de empatia acima da média na maioria dos professores dessa amostra, especialmente nos fatores relacionados a: auto-afirmação com risco; conversação e desenvoltura social; auto-exposição a desconhecidos e a situações novas; autocontrole da agressividade; tomada de perspectiva; flexibilidade; altruísmo e sensibilidade afetiva. As medidas de desempenho social dos professores foram satisfatórias, tanto a partir da perspectiva do professor quanto dos alunos. Entretanto, a auto-avaliação dos professores mostraram-se mais favoráveis do que a avaliação feita pelos alunos. Além disso, com base na avaliação dos alunos, apenas quatro professores apresentaram desempenho social assertivo e empático de forma equilibrada. Tais resultados indicam a necessidade de se desenvolver programas de treinamento em habilidades sociais educativas. / The actual concept of a social skilled behavior should include the ability of the individual to obtain self-satisfaction and, at the same time, to develop and keep mutual beneficial and sustainable relationships. In the educational field, a growing worry of parents, school principals and teachers is identified related to the interpersonal development of their students in order to reduce conflicts, to increase the quality of relationships among students and to help the learning process. Therefore, it is necessary that the teacher dedicates him/herself to develop his/her own interpersonal abilities in order to be able to help the student social and intellectual development as well. According to these findings, it becomes relevant to identify which social skills of the teachers are more related with his/her performance in class. Eight teachers and two elementary (from the 6 to the 9 grade) students from Instituto Nossa Senhora Auxiliadora in Rio took part in this research students. They were between 24 and 50 years old. Other 198 eleven to fifteen-year-old teenagers also participated in it, 100 male students and 98 female ones. The social performance of the teachers was both evaluated by themselves and by their students through the Teachers Social Performance Questionnaire. The teachers also answered the Social Skills Inventory and the Empathy Inventory. The results of self-relate measurement point to levels of assertiveness and of empathy above the average in most teachers of this sample, especially in factors related to: self-affirmation with risk; conversation and social development; self-exposure to unknown people and new situations; self- control of aggressiveness; perspective taking; flexibility; altruism and affective sensitiveness. The measurement of the teachers social performance was satisfactory, not only from the teachers, but also from the students perspective. However, the teachers evaluations results were more favorable than the ones done by the students. Besides that, based in the students evaluation, only four teachers showed both empathic and assertive behavior. These results indicate the need to develop training programs in social educational abilities.
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Uma educação para altertranscender-ser: a empatia como fundamento pedagógico para o ensino religioso

Evanor Daniel de Castro 02 August 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Por meio dos conceitos de preocupação, responsabilidade e cuidado de si em Donald Woods Winnicott conceituou-se uma alteridade empática no ambiente pedagógico do Ensino Religioso. Colocou-se a práxis dessa alteridade como propícia para estabelecer um ambiente suficientemente bom entre os educandos e os profissionais do componente curricular do Ensino Religioso. Tal alteridade propicia um ambiente de segurança, aconchego e confiança que, por conseguinte, forja um ambiente adequado para o exercício da criatividade e da autonomia dos sujeitos. Baseado nos estudos psicanalíticos de Winnicott e de Ana-Maria Rizzuto, sinaliza-se que essa práxis reforça situações de cuidado vivenciadas na tenra infância, bem como enaltecem ou esmaecem as imagens do Transcendente que, em última análise, são reflexos das experiências de cuidado junto aos provedores paternos. Por fim propõe-se uma prática que faça jus ao que o profissional do Ensino Religioso representa na sala de aula nos conteúdos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso. Tal postura de coerência epistemológica garantiria a imaginação, a criatividade e a autonomia dos educandos, o encontro de seus limites e com os limites do outro. E à medida que o docente cria um ambiente favorável ao aprendizado por meio da preocupação, da acolhida e da empatia, o profissional do Ensino Religioso promove um resgate de momentos de descuidado existente na história do educando, permitindo que sua agressividade seja acolhida e canalizada por meio da criatividade. É destruindo o não-eu que o eu sou se manifesta. Na destruição deve haver a sobrevivência do cuidador para poder ser reconhecido como alguém oferecedor de amor. Havendo isso o sujeito passa a estar habilitado para sentir culpa diante da destruição e, por conseguinte, retribuir a quem tanto o quer bem. Essa experiência às vezes precisa ser vivida em sala de aula por quem tem histórico de carência afetiva. A &#8213;sobrevivência&#8214; do docente permite o outro aprender a cuidar de si, do outro e estabelecer os seus limites. Permite ir ao encontro do seu limite e o do outro. Quando isso acontece o outro passa a ser ponte para transcendência. Preocupar-se com o outro permite uma sociedade mais solidária e justa. Tal capacidade empática tem como consequência a transcendência a partir do outro. Por isso altertranscendência. A altertranscendência engloba o cuidado e o reconhecimento do outro, a solidariedade e a acolhida da finitude humana como pressupostos para a fraternidade. Portanto, temas existentes nas diversas culturas religiosas podem ser trabalhados em sala de aula como vislumbre de uma nova realidade social. Como lugar para imaginar e ser diferente. Em suma, a altertranscendência permite a autonomia dos sujeitos por meio do outro, por meio da capacidade de se responsabilizar. / As the concerning concepts responsability and self care, according to Donald Woods Winnicott was concepted an empathic alterity at the religious pedagogical environment . The praxis of this alterity was set as propicious to establish a good enough environment among students and the professional of the religious curricular teaching component. This alterity creates a safe, cosy and confident environment that establish a proper environment for creativity and autonomy of individuals. Based on psicanalitic studies of Winnicott and Ana-Maria Rizzuto, there are signals that this praxis reinforces situations of caring lived in early childhood, as , praise or faint the images of the transcendent, that are reflexes of caring experiences with paternal providers.Finally, it proposes a practice that make sense to what the professional of the religious teaching represents at the classroom, in the contents proposed by the national curricular plans to the religious teaching. This coherent epistemological position would assure the imagination, criativity and independence of the students. It would be the encounter of their limitations and the others limitations.As the docent creates a favorable environment for learning through concerning, reception and empathy, the religious teaching professional promotes a rescue of the non-care moments that occurs in the history of students which allows their agressivity would be received and canalized through creativity. It is destroying the no- me that the I am shows up. In the destruction must have the survival of the carer, so that he will be recognized as someone who offers love.Through this attitude the person is able to feel guilty before destruction, so that he is able to retribute love for those who love him.This experience must be lived in the classroom for those who have a history of affective needing.The &#8213;survival&#8214; of the docent allows others to learn how to take care of themselves and how to establish their own limits. It allows people to encounter their limits and the limits of others. When it finally happens the others become a bridge for transcendence.The act of concerning for the others allows stimulates a more solidary and fair society.This empatic capacity brings the transcendence that comes from the other.Hence, altertranscendence means caring and recognition to the other, the solidarity and the approaching of humans finitude as a presupposition for fraternity. Therefore themes in different religious culture that may be analized in the classroom as a vision of a new social reality, as a spot to imagine and be different. To summarize, the altertranscendence brings the individual autonomy through the other, through the capacity of being responsible.
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Cuidar de si, cuidando do outro, ampliando a consciência do eu

Becker, Sandra Greice January 2004 (has links)
Este estudo busca compreender de que forma os cuidadores de enfermagem se percebem no ampliar da consciência de si, cuidando do outro. A investigação caracteriza-se como um estudo qualitativo, exploratório, descritivo. A pesquisa desenvolveu-se em um Hospital Universitário, geral e de grande porte, localizado na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil, com sete cuidadores de enfermagem. Para produção e coleta das informações realizaram-se oito oficinas de criatividade e sensibilidade que foram posteriormente transcritas e analisadas através da metodologia de análise de Conteúdo proposta por Bardin. A percepção dos cuidadores de enfermagem sobre o ampliar da consciência de si, desvela-se, neste estudo, através das categorias: Eu - Olhando-me no espelho; Meu “estar-com” o outro; Eu- um ser de cuidado; Eu- sentindo o mundo do cuidado, com suas respectivas subcategorias. A primeira se caracteriza pela percepção que o cuidador de enfermagem tem de si mesmo,de como se percebe como ser de sensibilidade, estético, de possibilidades e possuidor de crenças e valores. A segunda, se caracteriza pela relação que o cuidador de enfermagem tem com a sua família, seus colegas e com o Ser cuidado/paciente. A terceira, caracteriza-se pela compreensão do cuidado relacionado à existencialidade do cuidador e, como eles percebem o (des)cuidado de si. A quarta categoria caracteriza-se por expressar os sentimentos dos cuidadores em relação ao mundo do cuidado no hospital, bem como ele vivencia as condições laborais, neste contexto.
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A disfluência comum e gaga / The common and stutterer dysfluency

Vischi, Mariane Carvalho [UNESP] 03 March 2017 (has links)
Submitted by Mariane Carvalho Vischi (mazicarvalho@bol.com.br) on 2017-03-31T02:44:30Z No. of bitstreams: 1 DEFESA - VERSÃO FINAL MARIANE CARVALHO VISCHI.pdf: 6742229 bytes, checksum: 05af4a4bb57ab550fefe7fac1686e50e (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-04-06T17:14:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 vischi_mc_dr_arafcl.pdf: 6742229 bytes, checksum: 05af4a4bb57ab550fefe7fac1686e50e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T17:14:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vischi_mc_dr_arafcl.pdf: 6742229 bytes, checksum: 05af4a4bb57ab550fefe7fac1686e50e (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho investiga e compara a disfluência na fala de pessoas gagas e não gagas. O primeiro tipo foi denominado de disfluência gaga e o segundo, de disfluência comum. De uma maneira geral, as disfluências são caracterizadas pelo não fluir normal dos segmentos sonoros da fala, devido à presença de hesitações e de interrupções durante o processo comunicativo. Inicialmente, foi feita uma revisão bibliográfica sobre a relação da fluência com a disfluência a partir de uma compilação dos principais estudos sobre o assunto. Na sequência, apresentamos os trabalhos da literatura especializada e da linguística para a disfluência gaga, bem como dos aspectos que tratam da articulação da fala e dos elementos suprassegmentais. A metodologia consistiu na gravação semiespontânea de seis informantes gagos e seis não gagos. Como parte da metodologia para a formação do corpus, foi pedido a eles que narrassem algum fato que tivesse marcado suas vidas. Não foi definida de uma temática específica. Os dados foram analisados auditivamente e acusticamente. Para a análise acústica utilizou-se o software PRAAT. Para análise e interpretação dos dados foram usados modelos teóricos referentes à fonologia autossegmental (Pierrehumbert,1980; Ladd, 1996, entre outros) e, como apoio teórico, o da fonologia funcional (Halliday, 1970; Cagliari, 2007). Também foram utilizados os trabalhos relacionados ao estudo da fluência e disfluência da fala de uma maneira geral (Scarpa, 1995; Cruz, 2009; Koch, 2009; Scarpa; Fernandes-Svartman, 2012; Merlo, 2015, entre outros), bem como da disfluência gaga (Van Riper, 1971; Friedman 1986; Azevedo, 2000, entre outros). A investigação acústica estuda os segmentos fonéticos, as pausas, as repetições, as hesitações, os alongamentos e os bloqueios de fala. A interpretação fonológica investiga o comportamento dos fonemas nos dois tipos de disfluências. Os resultados mostraram, em relação à análise da F0 e padrão da intensitade, diferenças pouco significativas para a comparação entre os dois tipos de disfluências. A duração foi o evento que mais distanciou os dois tipos de fala, sendo maior para os falantes com disfluência gaga. Em relação aos tipos de disfluências (repetições, inserções, hesitações, entre outros), tanto os informantes gagos quanto os não gagos realizaram o mesmo tipo de disfluência. A diferença entre eles deve-se à quantidade e à complexidade das disfluências. Nesse caso, os informantes gagos tendem a apresentar um maior número de disfluências por grupo tonal, bem como uma quantidade maior de disfluências complexas. Outra diferença entre os dois grupos está na duração e quantidade de pausas, que tende a ser maior para os informantes com disfluência gaga. A análise fonológica, por sua vez, mostrou que gagos e não gagos tendem a manter o padrão entoacional para as repetições, inserções e hesitações. Esses resultados confirmam a hipótese de que a gagueira estaria mais relacionada a uma questão articulatória que leva, por meio de uma empatia fonética negativa, a quebra na expectativa do interlocutor. Já a disfluência comum, por estar mais relacionada a fenômenos estilísticos, não é sentida da mesma maneira. Mesmo assim, o caminho mais adequado não é o de distanciar negativamente esses dois tipos de fala, uma vez que os eventos são os mesmos, o que muda é o modo como eles são refletidos e sentidos. / The present work investigates and compares the dysfluency speech of stuttering and non-stuttering people. The first type was called stutterer dysfluency and the second common disfluency. In general, dysfluencies are characterized by no expected flow of the phonetic segments of speech due to the presence of hesitations and interruptions during the communication process. A general review of the literature on the relationship between fluency and dysfluency is presented with comments. A special review presents works of linguists, discussing stutterer dysfluency in particular in relation to segmental and suprasegmental articulatory problems. The methodology consists of recordings of semi spontaneous speech by six stutterers and non-stutterers informants. As part of the methodology for the formation of the corpus, the informants were asked to report any fact that marked their lives. Data were analyzed auditorily and acoustically. For acoustic analysis, the PRAAT software was used. Theoretical models regarding autosegmental phonology (Pierrehumbert, 1980; Ladd, 1996 among others) and functional phonology (Halliday, 1970, Cagliari, 2007) were used for theoretical support. The study of fluency and dysfluency discusses in particular the works from Scarpa (1995); Cruz (2009); Koch (2009) and Merlo (2015). On the other hand, stutterer dysfluency reminds the works of Van Riper (1971); Friedman (1986); Azevedo (2000), among others. The acoustic analyses take into consideration the phonetic segments, pauses, repetitions, hesitations, speech stretching and blocking. The phonological interpretation investigates the phoneme behavior in both types of disfluency. The results revealed, in relation to the analysis of F0 and intensity standard, minor differences in comparing the two types of disfluency. The duration was the event that more distanced the two types of speech behavior, being higher for speakers with stutterer dysfluency. The difference between them is due to the amount of occurrences and the types of complex disfluencies. Stuttering informants tend to have a larger number of dysfluency by tonal group as well as a greater amount of complex dysfluency. The phonological analyses, in turn, showed that stuttering and non-stuttering tend to maintain the intonation pattern for repeats, insertions and hesitations. These results confirm the hypothesis that stuttering is more related to an articulation process which leads, through a negative phonetic empathy, to break the expectation of the interlocutor. On the other hand, common dysfluency which is more related to stylistic phenomena is also involved with the same kind of speech problems but in a different dimension. Indeed, the most appropriate conclusion is to set a scale for the events with the two types of disfluency in opposite positions. This scale is interpreted as such by the persons involved in the problem, being framed by different expectations. / CNPq: 141913/2013-4
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Papel evolutivo da dança: seleção de parceiros entre universitários

Sousa, Nilza Coqueiro Pires de [UNESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22Bitstream added on 2014-06-13T18:35:22Z : No. of bitstreams: 1 sousa_ncp_me_bauru.pdf: 1285952 bytes, checksum: 133316275d62775cca16ff402331d5d0 (MD5) / Secretaria de Estado da Educação / A dança é uma das primeiras manifestações registradas de comportamento e comunicação da humanidade, persistindo, retratando e adaptando-se às necessidades, interesses, ansiedades e ideias de cada época. Dentre os vários motivos para dançarmos, podemos dizer que a dança é uma preliminar ao cortejamento, em especial a dança de salão, devido à proximidade e ao contato corporal, que podem ser instrumentos para expressar uma variedade de emoções e desejos para futuros relacionamentos amorosos. Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve por objetivo investigar o papel social da dança, manifestado em diversos ambientes, numa perspectiva evolucionista, visando entender o processo de socialização e escolha de parceiros, através de comparações entre os gêneros e correlações com a sociossexualidade e o nível empático dos participantes. Participaram do estudo duzentos universitários (100 mulheres e 100 homens), de uma universidade pública do interior paulista, oriundos dos cursos de Psicologia, Educação Física, Engenharia Civil, Jornalismo e Física. Os instrumentos utilizados para a coleta das informações foram: questionário sobre a atividade dançante (desenvolvido especificamente para a pesquisa), inventário de Orientação Sociossexual (IOSS) e inventário de Empatia (IE). A análise dos dados foi realizada de forma descritiva (dados qualitativos) e estatística não paramétrica (dados quantitativos). A apresentação e análise das informações foram discutidas á luz da literatura e emergiram os seguintes temas principais: aspectos relacionados com a atividade de dançar, importância da dança na vida e nos relacionamentos, função da dança e selecão de parceiros. O estudo evidenciou as diferenças significativas entre os gêneros, em algumas dimensões das categorias emergidas do questionário e, no que diz respeito à... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo / Dancing is one of the primary manifestations of human communication and behavior that persist and adapt itself to the needs, interests, anxieties and ideas of each epoch. Among the multiple reasons for dancing, we can say that dancing can be considered as a prelude to courtship specially ballroom dance, due to the proximity and bodies contact it propitiate which can be instruments to express a variety of emotions and desires that can end up in a future amorous relationship. The present study is viewing dance through this perspective, with the main purpose of investigationg the social role of dancing showed in different environments in an evolutionist approach, aiming to understand the socialization an partners selection process through comparisons made between genders and correlations to the sociosexuality and empathy level between the participants. Two hundred college students (100 women and 100 men) from a public university from the interior of Sao Paulo State. Brazil, all of them attending to the following courses: Psychology, Physical Education, Civil Engineering, Journalism and Physics. The instrument used for collecting information were: a questionnaire about dancing activity (specially developed for this study); Inventory Orientation (IOSS) and Empathy Inventory (IE). Data analysis was carried out in a descriptive way (qualitative data) and non-parametric statistics (quantitative data). The information and analyzes were discussed based on the literature. The principal thermes emerged: aspects related to dancing activity, the importance of dancing in their lives, and their lives, and their relationships, the role of dancing in partner's selection. This study found significant differences between genders in some dimensions of the questionnaire categories and, related to the sociosexuality, male population was more... (Complete abstract click electronic access below)
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Empatia e treinadores esportivos brasileiros: um estudo exploratório / Empathy and Brazilian sports coaches: an exploratory study

Livia Gomes Viana Meireles 17 November 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A empatia é considerada uma característica humana que se constrói na relação entre as pessoas e está envolvida no estabelecimento de relacionamentos e interações sociais de qualidade. O termo empatia é usado para descrever sentimentos, expressões e comportamentos que qualificam o indivíduo a reconhecer, perceber e responder apropriadamente aos estados emocionais dos outros. A psicologia estuda a empatia em diversos contextos e em diferentes perspectivas teóricas. Entre essas correntes teóricas, a psicologia evolucionista, que embasa esse estudo, compreende a empatia como sendo uma habilidade evolutivamente importante para a sobrevivência da espécie humana ao aumentar a coesão grupal e para manutenção dos relacionamentos sociais. Particularmente, no contexto esportivo o estudo da empatia entre treinadores e atletas, em comparação com outras áreas da psicologia (como aconselhamento, terapia e educação), quase não existe, principalmente com treinadores brasileiros. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi investigar a empatia em treinadores esportivos brasileiros. Para responder a este propósito foi realizada uma pesquisa descritiva e correlacional. Os dados foram obtidos de um total de cem treinadores que responderam ao Inventário de Empatia (IE) (Falcone et a.l, 2008), ao Questionário de Empatia no Contexto Esportivo (QECE) e ao Questionário de informações sociodemográficas. Os dados descritivos apontam que os treinadores participantes tinham idade média de 37,05 anos (DP = 8,27) e atuavam em média há 12,19 anos (DP = 8,52). Foram realizados Teste t de Student, com os dados coletados por meio do IE, e Qui-quadrado, com os dados coletados pelo QECE. Esses testes de comparações de médicas possibilitaram identificar os efeitos independentes das variáveis explicativas (ex-atleta, nível competitivo, categoria, nível de experiência, grau de instrução e sexo) sobre os escores do IE e do QECE. Houve diferença significativa para o fator TP (p = 0,044) e a variável ex-atleta, sendo o grupo de treinadores que não foram ex-atletas os que tiveram maior média nesse fator. Existiu diferença significativa para o fator sensibilidade afetiva (p = 0,019) e a variável experiência, sendo que a maior média encontrada está para os respondentes com pouca experiência. No fator Flexibilidade Interpessoal com relação à variável nível competitivo, houve diferença significativa (p= 0,038) sendo a maior média para treinadores da iniciação esportiva. Em síntese, esse estudo indica que treinadores que não foram atletas no passado têm maior possibilidade de compreender e atender as exigências dos atletas, treinadores menos experientes tendem a ter maior preocupação ou consideração pelas necessidades dos outros e uma tendência a agir de acordo com essas necessidades do que treinadores mais experientes e treinadores que atuam na iniciação esportiva demonstraram ter mais facilidade em aceitar pontos de vista diferentes do que treinadores do alto rendimento. Conclui-se que o fato do treinador ter sido atleta, a experiência e o nível competitivo contribuem de modo diferenciado na empatia dos treinadores, denominada de empatia esportiva que se desenvolve na ambivalência do contexto esportivo e mostra-se importante na relação treinador e atleta
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Empatia e reciprocidade em ratos Wistar: um paradigma para avaliar comportamento pr?-social

Silva, Phi?tica Ra?ssa Rodrigues da 04 May 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-01-03T19:56:08Z No. of bitstreams: 1 PhieticaRaissaRodriguesDaSilva_DISSERT.pdf: 850602 bytes, checksum: c3df10230ac4c12d7ea0817208febe6e (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-01-05T22:16:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PhieticaRaissaRodriguesDaSilva_DISSERT.pdf: 850602 bytes, checksum: c3df10230ac4c12d7ea0817208febe6e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T22:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PhieticaRaissaRodriguesDaSilva_DISSERT.pdf: 850602 bytes, checksum: c3df10230ac4c12d7ea0817208febe6e (MD5) Previous issue date: 2016-05-04 / O comportamento pr?-social se refere a quaisquer a??es que t?m a inten??o de beneficiar outros, independente do ator tamb?m se beneficiar no processo. O termo ? bastante amplo e abrange v?rios subcomponentes, tais como coopera??o, mutualismo, altru?smo e ajuda. A coopera??o geralmente traz um custo para o indiv?duo cooperador que resulta na diminui??o da sua aptid?o. Embora isto pare?a contradit?rio com a teoria da sele??o natural, mecanismos que favorecem a evolu??o da coopera??o foram selecionados, tais como a sele??o de parentesco, a reciprocidade direta e a reciprocidade generalizada. Por tr?s do comportamento pr?-social pode estar um componente emocional motivador, tal como o sentimento de empatia. A empatia ? a capacidade de experienciar rea??es afetivas ao observar a experi?ncia do outro (empatia emocional), partilhando o seu estado emocional, e ser capaz de adotar o ponto de vista do outro (empatia cognitiva). Ainda n?o h? um modelo animal estabelecido para o estudo da empatia como motivador do comportamento pr?-social, em seus diversos aspectos. Dessa forma, utilizamos um protocolo que prop?e avaliar empatia e comportamento pr?-social em ratos (Bartal et al., 2011) visando verificar sua reprodutibilidade e buscando compreender aspectos como ajuda e coopera??o (reciprocidade direta e generalizada) bem como motiva??o para esses comportamentos. O comportamento de ajuda foi avaliado a partir da liberta??o de um colega aprisionado, pela abertura da porta de uma caixa restritora. A posterior retribui??o da ajuda foi o par?metro utilizado para investigar reciprocidade para um rato conhecido (direta) ou n?o (generalizada). Os ratos n?o recebiam treinamento ou recompensa pela tarefa. Reproduzimos os resultados do protocolo original e verificamos a presen?a de reciprocidade, por?m n?o pudemos distinguir a direta da generalizada. Identificamos outros fatores associados com a abertura da porta. Vimos que os animais continuavam abrindo a porta quando submetidos a um teste com a caixa restritora vazia, ap?s ter aprendido como abrir a porta. Vimos tamb?m que os ratos ?libertadores? entravam na caixa ap?s abertura e permanenciam nela a maior parte do tempo durante o teste. Quando os ratos foram submetidos previamente ? caixa vazia e depois ? caixa com um coespec?fico n?o houve abertura em nenhuma das circunst?ncias, indicando um poss?vel efeito de h?bito sobre o comportamento. Sendo assim, ? necess?rio investigar os demais fatores que possam estar envolvidos com a abertura da porta antes de considerar o uso do paradigma aqui estudado para investiga??o de mecanismos relacionados ? empatia e ao comportamento pr?-social. / Prosocial behavior refers to any actions that are intended to benefit others, regardless of benefits to the actor in the process. This is a very broad term that includes many subcomponents, such as cooperation, mutualism, altruism and helping. Cooperation often brings a cost for the cooperator, resulting in a fitness decrease. Therefore, cooperation seems contradictory to the theory of natural selection. However, mechanisms that promote the development of cooperation were selected, such as kin selection, direct reciprocity and generalized reciprocity. Behind prosocial behavior can be a motivating emotional component, such as empathy. Empathy is the capacity to experience emotional reactions when observing the experience of others (emotional empathy), sharing their emotional state, and being able to adopt their point of view (cognitive empathy). There is still no established animal model for the study of empathy as motivating prosocial behavior, in its various aspects. Thus, we use a protocol that proposes to assess empathy and prosocial behavior in rats (Bartal et al., 2011) to verify its reproducibility and try to understand aspects such as helping and cooperation (direct and generalized reciprocity) and the main motivation for these behaviors. The helping behavior was evaluated through the opening of the door of a restraining box, releasing a trapped cagemate. Future retribution in the task was the parameter used to investigate reciprocity to a familiar (direct) or unfamiliar (generalized) animal. The rats received no training or reward for the task. We reproduced the results of the original protocol and verified the presence of reciprocity, but could not discriminate between direct and generalized reciprocity. We identified other factors associated with the door opening. We have seen that the animals kept opening the door when tested with an empty restraining box, after learning how to open the door. We also saw that the ?opener? rats entered the box after opening and stayed there most of the time during the test. When rats were previously submitted to the empty box and after that to the conspecific box there was no opening in any of the circumstances, indicating a possible effect of habit on the behavior. Therefore, it is necessary to investigate other factors that may be involved in door opening before considering the use of the paradigm currently used for investigation of mechanisms related to empathy and prosocial behavior.

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