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Análise comparativa do eletroencefalograma em pacientes com doença de Alzheimer e lesão axonial difusa / Comparative analysis of the electroencephalogram in patients with Alzheimer\'s disease and diffuse axonal injury

Ianof, Jéssica Natuline 09 June 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões encefálicas adquiridas (LEAs) causadas por processos degenerativos, destaca-se a doença de Alzheimer (DA), que é uma demência que acomete uma grande parcela da população idosa e caracteriza-se pela presença de emaranhados neurofibrilares e placas senis. Exames de ressonância magnética (RM) mostram atrofia do córtex entorrinal, hipocampo, amígdala e da região para-hipocampal. Já a tomografia por emissão de pósitrons (PET) aponta redução do metabolismo cerebral de glicose em regiões como o lobo temporal e cíngulo posterior. O alentecimento do eletroencefalograma (EEG) pelo aumento das ondas teta e a diminuição da frequência alfa são mais evidentes em indivíduos com algum tipo de lesão encefálica. O traumatismo cranioencefálico (TCE) caracteriza-se por ser uma LEA não degenerativa e não congênita e é provocado por uma força mecânica externa. Espera-se um prejuízo, permanente ou temporário, nas funções cognitiva, física e psicossocial, com diminuição ou alteração do estado de consciência. Uma das principais causas de TCE é a lesão axonial difusa (LAD), causada por mecanismos de aceleração-desaceleração. Frequentemente as regiões ventral e lateral dos lobos frontal e temporal são danificadas. Objetivo: Entender as diferenças dos mecanismos funcionais entre os grupos - DA e LAD - com queixa de memória, sob o ponto de vista eletroencefalográfico. Métodos: Participaram deste estudo 85 indivíduos adultos. Destes, 34 haviam recebido o diagnóstico de DA, 32 de LAD e 19 eram adultos saudáveis. Foram aplicados o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), o teste do desenho do relógio (TDR) e o teste de fluência verbal (FV) para a categoria animais. Os indivíduos foram submetidos ao EEG de alta resolução com 128 canais. As fontes corticais dos ritmos do EEG foram estimadas pela análise por tomografia eletromagnética exata de baixa resolução (eLORETA). Resultados: Observou-se que a média da frequência registrada no EEG está dentro da normalidade nos grupos DA e LAD. A análise por eLORETA mostrou que, em comparação ao grupo controle (CTL), o grupo DA apresentou aumento da atividade teta nos lobos parietal e frontal e diminuição da atividade alfa 2 nos lobos parietal, frontal, límbico e occipital. Em comparação ao grupo CTL, o grupo LAD apresentou aumento da atividade teta nas áreas límbica, occipital sub-lobar e temporal. Conclusão: Os resultados sugerem que os indivíduos com DA e com LAD apresentam comprometimento da atividade elétrica em áreas importantes para a memória e aprendizagem / Introduction: Acquired brain injuries (ABI) caused by degenerative processes include Alzheimer\'s disease (DA), which is a dementia that affects a large part of the elderly population and is characterized by the presence of neurofibrillary tangles and senile plaques. Magnetic resonance (MR) imaging shows atrophy of the entorhinal cortex, hippocampus, amygdala and para-hippocampal area. Positron emission tomography (PET) points to a reduction in the cerebral metabolism of glucose in regions such as the temporal lobe and posterior cingulate. Traumatic brain injury (TBI) is a non-degenerative and non-congenital ABI and is caused by an external mechanical force. Impairment, permanent or temporary, is expected in cognitive, physical and psychosocial functions, with a decrease or alteration of the state of consciousness. One of the main causes of TBI is diffuse axonal injury (DAI), caused by acceleration-deceleration mechanisms. Often the ventral and lateral regions of the frontal and temporal lobes are damaged. Objective: To understand the differences in the functional mechanisms between the AD and DAI groups - with memory complaints, from the electroencephalographic point of view. Methods: The study included 85 adult subjects. Of these, 34 had received the diagnosis of AD, 32 of DAI and 19 were healthy adults. The Mini-Mental State Examination (MMSE), the clock drawing test (CDT) and the verbal fluency test (VF) for the animals category were applied. Subjects were submitted to high resolution EEG with 128 channels. Cortical sources of EEG rhythms were estimated by exact low resolution electromagnetic tomography (eLORETA) analysis. Results: The eLORETA analysis showed that, in comparison to the control (CTL) group, the AD group presented increased theta activity in the parietal and frontal lobes and decreased alpha 2 activity in the parietal, frontal, limbic and occipital lobes. In comparison to the CTL group, the DAI group presented increased theta activity in the limbic, occipital sublobar and temporal areas. Conclusion: The results suggest that individuals with AD and DAI have impairment of electrical activity in areas important for memory and learning
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A escala de coma de Glasgow como indicador de mortalidade e qualidade de vida em vítimas de trauma cranioencefálico contuso / The Glasgow coma scale as an indicator of mortality and quality of Life in victims with blunt traumatic brain injury

Settervall, Cristina Helena Costanti 30 June 2010 (has links)
As consequências do trauma cranioencefálico contuso incluem além da mortalidade, alterações físicas, cognitivas e comportamentais que alteram a qualidade de vida das vítimas pós-trauma. A Escala de Coma de Glasgow é reconhecida na literatura científica, como um indicador com potencial para estimar o prognóstico das vítimas de trauma cranioencefálico contuso e tem sido extensivamente estudada para prever resultados a curto e longo prazos. No entanto, por tratar-se de um índice fisiológico, sujeito a oscilações decorrentes de mudanças nas condições clínicas das vítimas, esta escala suscita divergências em relação ao valor que apresenta melhor desempenho para prognosticar desfechos de interesse clinico. Perante tais divergências, este estudo teve como objetivos: verificar o desempenho dos escores da escala observados nas primeiras 72 horas, após trauma para predizer o estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde; comparar o valor preditivo desses escores para prognosticar esses desfechos e verificar a associação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da qualidade de vida das vitimas, após um ano do evento traumático. Trata-se de um estudo longitudinal que analisou valores da Escala de Coma de Glasgow nas primeiras 72 horas, após trauma, durante a internação hospitalar e resultados da avaliação de qualidade de vida das vítimas de trauma cranioencefálico contuso, um ano após o evento traumático. Os valores da escala analisados foram os obtidos, após a reanimação inicial intra-hospitalar, além dos piores e melhores resultados da escala nas primeiras 72 horas pós-trauma. A capacidade preditiva dos valores da escala para estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde foi avaliada, utilizando-se a curva Reciever Operator Characteristic. A qualidade de vida das vítimas foi avaliada por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36), e os resultados da Escala de Coma de Glasgow foram confrontados com os valores dos domínios dessa escala. Foram estudadas 277 vítimas, com trauma cranioencefálico contuso de diferentes gravidades. O desempenho dos escores da Escala de Coma de Glasgow para Estado Vital à Saída hospitalar foi moderado, as áreas sob a curva variaram de 0,74 a 0,79. Para a mudança percebida do estado de saúde, um ano pós-trauma, os valores dessas áreas ficaram entre 0,63 e 0,71. Não houve diferença significativa entre as áreas sob a curva nos valores da Escala de Coma de Glasgow atribuídos pós-reanimação inicial, melhores e piores resultados nas primeiras 72 horas pós-trauma, tanto ao estado vital, como ao estado de saúde atual. Correlação significativa foi observada, porém foi fraca entre os três escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da SF-36: Capacidade funcional, Aspectos físicos e Aspectos sociais. O pior resultado correlacionou-se com o maior número de domínios. No geral, os resultados indicaram que qualquer um dos três valores da Escala de Coma de Glasgow analisados podem ser aplicados na prática clínica para estimar o prognóstico das vitimas de trauma cranioencefálico contuso, considerando-se, no entanto seu moderado poder discriminatório. / The consequences of blunt traumatic brain injury go beyond high mortality to include, modifications in physical, cognitive and behavioral aspects, thus altering the Quality of Life of the victims. The Glasgow Coma Scale is scientifically recognized as a potential indicator to estimate prognosis and predict short and long term outcomes of blunt traumatic brain injury victims. Although it is a physiological index, and sensitive to changes of clinical variables, the Glasgow Coma Scale attempts to cause divergence in the relationship of values that can better predict clinical outcomes. The aims of this research are, to analyze the performance of three different scores of the Glasgow Coma Scale in the first 72 hours of in-hospital assistance in predicting Hospital Mortality and changes of the health status perception after trauma; to compare the predictive performance of these scores, and correlate them to quality of life subscales after one year of trauma. The Glasgow Coma Scale, chosen in this present study, include the score obtained after initial resuscitation; the highest value and the lowest value in the first 72 hours of in hospital assistance. The capacity of prognosis of the scores, were evaluated by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve. Quality of life was assessed by the Medical Outcome Study- a 36-item Short Form Health Survey (SF-36). All Glasgow Coma Scale scores were confronted with SF36 subscales. This study included 277 victims of different severity blunt traumatic brain injuries. The performance of the three scores, which were analyzed to predict Hospital Mortality, was moderate, with an area under the curve between 0.74 and 0.79. The area under the curve for change of the health status perception, after one year of trauma, ranged from 0.63 to 0.71. There were no significant differences between the Glasgow Coma Scale scores studied in both analyses. A significant, but weak correlation was observed between the Glasgow Coma scale scores and the subscales of SF-36 Physical Functioning, Physical Role and Social Functioning. The worst Glasgow Coma Scale score, obtained in the first 72 hours after trauma, correlated to the dominions of the SF-36 subscales. These findings suggest that any one of the 3 scores studied, can be applied in clinical practice to predict the outcome of victims with blunt traumatic brain injuries, taking into consideration its moderate discriminatory power.
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Mudanças comportamentais das vítimas de lesão axonal difusa após trauma / Behavior change of diffuse axonal injury victims after trauma

Sardinha, Débora Souza 19 December 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões traumáticas, a lesão axonal difusa (LAD) tem sido apontada como a que ocasiona os piores desfechos. Destacam-se entre as consequências dessa lesão as mudanças comportamentais das vítimas que frequentemente rompem o equilíbrio em sua vida social e de seus familiares. Logo, conhecer as mudanças de comportamento dessas vítimas e os fatores relacionados foi relevante para contribuir para uma reabilitação adequada que facilitasse a reintegração das vítimas de LAD à sociedade, além de fundamentar uma melhor assistência aos familiares. Objetivos: Descrever as mudanças comportamentais das vítimas após LAD segundo informações de familiares, nos períodos de 3, 6 e 12 meses após o trauma, e identificar fatores associados a essas mudanças e a sua evolução. Método: Foram incluídas no estudo vítimas de LAD de 18 a 60 anos de idade, atendidas em hospital referência para lesões traumáticas na cidade de São Paulo e incluídas em serviço ambulatorial específico para seu tratamento. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com três abordagens às vítimas e familiares: 3, 6 e 12 meses após LAD. Para avaliar as mudanças comportamentais foi aplicado um questionário elaborado para identificar tais mudanças segundo percepção de familiares. A diferença da pontuação na Escala Likert desse questionário, antes e após o trauma, permitiu identificar as mudanças comportamentais das vítimas. Foi aplicado o modelo de efeitos mistos para identificar as mudanças comportamentais significativas e o efeito do tempo na sua evolução. Esse modelo também foi utilizado para verificar associações entre variáveis sociodemográficas, gravidade da LAD e mudanças comportamentais. Resultados: Mudanças comportamentais desfavoráveis foram observadas na grande maioria dos participantes deste estudo (81,2% a 91,6%). Alterações favoráveis foram menos frequentes, apontadas em torno de 50% dos casos. Predominaram entre os comportamentos com mudanças desfavoráveis a irritabilidade, o esquecimento e a dependência, presentes em 54,6% dos casos, seguidos pela ansiedade (45,8%), depressão (39,6%) e oscilação de humor (31,2%). Quanto às mudanças favoráveis, foram mais frequentes a impulsividade (18,7%), a irritabilidade (16,7%), a oscilação de humor (16,7%) e o temperamento explosivo (14,6%). Entre antes e após o trauma, houve diferença estatisticamente significativa (p0,05) para ansiedade, dependência, depressão, irritabilidade, esquecimento e oscilação de humor. Para esses comportamentos, as médias da intensidade das alterações foram sempre negativas, evidenciando a tendência de mudança desfavorável após LAD. A análise da evolução desses comportamentos mostrou que as mudanças observadas após a lesão mantiveram-se na mesma intensidade até 12 meses após trauma. Na análise de fatores associados, observou-se relação entre depressão e renda per capita familiar mensal, bem como entre idade e irritabilidade. A gravidade da LAD se associou com dependência e com a evolução da ansiedade entre 3 e 12 meses após trauma. Conclusão: Mudanças comportamentais foram consequências muitíssimo frequentes para as vítimas de LAD e não foi notada melhora dessas alterações até 12 meses após lesão. A irritabilidade, o esquecimento e a dependência foram comportamentos alterados na maioria dos casos, gerando impacto negativo sobre a participação dos indivíduos na comunidade. A renda per capita familiar mensal, a idade e gravidade da LAD tiveram relação com as alterações comportamentais. / Introduction: Among traumatic injuries, diffuse axonal injury (DAI) has been reported as the one that causes the worst outcomes. Behavioral changes are consequences of this injury that frequently break the balance between victims social life and their families. Thus, learning about behavioral changes of these victims and the related factors was relevant to contribute to a suitable rehabilitation that facilitates the reintegration of the victims of DAI in the society besides providing a better assistance to relatives. Objectives: Describe behavioral changes of DAI victims according to relatives information in the periods of 3, 6 and 12 months after trauma and identify associated factors to these changes and its course. Method: The study included victims of DAI, aged between 18 and 60 years old, assisted in a referral hospital for traumatic injuries in Sao Paulo and included in specific ambulatory service for treatment. A prospective cohort study of three assessments was carried out with victims and relatives: 3, 6 and 12 months after DAI. To evaluate behavioral changes, a questionnaire was designed as per identify such changes according to the perception of family members. The difference in the Likert Scale Score based on this questionnaire, before and after trauma, lead to identify behavioral changes of the victims. The mixed effects model was used to identify significant behavioral changes and the effect of time on the evaluation. This model was also used to verify associations with sociodemographic variables, severity of DAI and behavior changes. Results: Unfavourable behavioral changes were observed in the majority of the participants of this study (81.2% to 91.6%). Favourable changes were less frequent, indicated in around 50% of the cases. Irritability, memory deficits and dependence were prevalent among the behaviours with unfavourable changes in 54.6% of the cases, followed by anxiety (45.8%), depression (39.6%) and liability of mood (31.2%). When it comes to favourable changes, impulsivity (18.7%), irritability (16.7%), liability of mood (16.7%) and explosive temperament (14.6%) were more frequent. Comparing before and after trauma, there was significant statistical difference (p0,05) in anxiety, dependence, depression, irritability, memory deficits and liability of mood. Regarding these behaviours the alterations in intensity means were always negative, demonstrating the tendency of unfavourable changes after DAI. The analysis of the evolution of these behaviours showed that the changes observed after injury remained at the same intensity up to 12 months post trauma. In the analysis of the associated factors, there was relationship between depression and monthly family per capita income, age and irritability, and the severity of DAI was associated to dependence and anxiety evolution between 3 and 12 months after trauma. Conclusion: Behavioral changes were frequent consequences for DAI victims and no improvement of these alterations was noticed until 12 months after injury. Irritability, memory deficits and dependence were changed behaviours in most cases, generating a negative impact on the participation of individuals in the community. Monthly per capita family income, age and severity of DAI were related to behavioral changes
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.
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Reduzir a dose de radiação em crianças que realizaram tomografia computadorizada de crânio não traz prejuízo ao diagnóstico, motiva a educação permanente e promove campanha de radioproteção / Reducing radiation dose in children who underwent computed tomography does not bring harm to the diagnosis, motivates continuing education and promotes radioprotection campaign

Bernardo, Mônica Oliveira 17 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Oliveira Bernardo.pdf: 3960791 bytes, checksum: cdb03a40c1d26631a8419067ae0e81eb (MD5) Previous issue date: 2013-12-17 / Radiological examinations have greatly increased, especially in children after craniocerebral trauma (CCT). Recent studies indicate a higher incidence of cancer and cataracts in children undergoing computed tomography (CT) compared to those without exposure. Some countries have promoted campaigns to avoid unnecessary CT and reducing the radiation dose. Objectives: 1. To assess whether the reduction of radiation dose in CT affect exam interpretation and diagnosis in children with CCT. 2. To stimulate discussion and implementation of measures to reduce the radiation dose received by children requiring health care and, also, stimulating awareness of pediatricians and families about the radiation dangers. Methods: We selected two groups of CT from children with CCT that underwent to CT performed in Philips 64 channels Multi Slice CT scanner at Unimed Hospital (Sorocaba-SP) from January to August 2012. We initially selected the 30 last CT performed with usual radiation dose in children. Then to the next CT for CCT we apply the protocols to reduce radiation load (approximately 50%) according to the guidelines of The Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging. We reduced the kilovoltage (KV) to the maximum shown by tomography equipment and set a limit to the milliamperes per second (mAs) according to analysis of the tomography equipment after the completion of digitized radiography tomography, according to thickness and length of area of the patient being examined. We oriented the technical team to restrict the exam to the extent of the area requested by the doctor. The two CT series were presented to 19 pediatricians and 02 neurosurgeons from the Emergency Unit and to 7 radiologists from Unimed Hospital blind to the technical differences. The participants answered a specific questionnaire asking if they noticed any difference comparing the two series of exams; if they had any difficulty in making the diagnosis and taking the necessary conduct; if they need any training to exam the CTs and to assess the load of radiation and, finally, if they consider useful to implement a booklet for each child to register his/her radiological examinations. Results: Four participants noticed differences between the CT series and reported greater "noise" (image graininess) in those with reduced radiation load, had no difficulty in making a diagnosis and take the right conduct; most would like to have training and education on radioprotection and all agreed that the booklet to register and control radiological examinations would be useful for education and surveillance of parents and health professionals. Conclusion: This study showed that is possible to reduce the radiation dose in CT scans of children up to 50% without loss in the diagnosis accuracy; health professionals are motivated for continuing education and have attitudes to reduce the load of radiation. The direction of the hospital implemented the booklet to record radiological examinations. The campaign was publicized in the local media and on websites of Unimed Sorocaba and Unimed Brazil and has been well accepted by the hospital community and families / Os exames radiológicos têm aumentado muito, especialmente em crianças pós-trauma crânio-encefálico (TCE). Estudos recentes indicam maior incidência de câncer e catarata em crianças submetidas à tomografia quando comparadas àquelas sem exposição. Alguns países já promovem campanhas para evitar exames desnecessários e reduzir a dose de radiação. Objetivos: 1. Avaliar se a redução da dose de radiação em tomografias computadorizadas (TC) de crânio prejudica a interpretação do exame e o diagnóstico em crianças com TCE. 2. Desencadear no ambiente de trabalho a discussão e implementação de medidas capazes de reduzir a dose de radiação recebida por crianças que necessitem atenção à saúde estimulando também a conscientização dos pediatras e dos familiares. Métodos: Selecionamos dois grupos de TC de crianças com TCE, realizados em tomógrafo Philips Multi Slice de 64 canais no Hospital da Unimed de Sorocaba no período de janeiro a agosto de 2012. Inicialmente selecionamos as 30 últimas TC realizadas com dose de radiação habitual. A seguir, aos próximos exames, aplicamos os protocolos de redução da carga de radiação (aproximadamente 50%) segundo as diretrizes da The Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging. Reduzimos a Quilovoltagem (KV) ao máximo demonstrado pelo equipamento de tomografia e estabelecemos um limite para a Miliamperagem por segundo (mAs) de acordo com a análise do equipamento de tomografia após a realização da radiografia digitalizada na tomografia, de acordo a espessura e o comprimento da área a ser analisada do paciente. Orientamos a equipe técnica para que restringisse a extensão do exame somente à região solicitada no pedido médico. As duas séries de exames foram apresentados a 19 pediatras, 2 neurocirurgiões da Unidade de Emergência e a 7 radiologistas do Hospital da Unimed Sorocaba que desconheciam as diferenças técnicas. Os participantes responderam por um questionário específico se encontraram diferenças entre os exames; se tiveram dificuldade em fazer o diagnóstico e tomar a conduta necessária; se sentiam necessidade de capacitação para avaliar os exames e a carga de radiação e se consideravam útil a implantação de uma caderneta individual de registro dos exames radiológicos. Resultados: Quatro participantes viram diferenças entre os exames e referiram maior "ruído" (granulação da imagem) naqueles com redução da carga de radiação; não tiveram dificuldade em realizar o diagnóstico e orientar a conduta; a maioria gostaria de ter capacitação e educação preventiva e todos concordam que a caderneta de controle de registro de exames radiológicos seria útil para a educação e vigilância dos pais e profissionais de saúde. Conclusão: O estudo evidenciou ser possível reduzir a dose de radiação em TC de crianças em até 50% sem prejuízo no diagnóstico e na conduta; os profissionais de saúde estão motivados a se capacitarem e a ter atitudes visando reduzir a carga de radiação. A direção do hospital implantou a caderneta de registro de exames radiológicos. A campanha foi divulgada na mídia local e nos sites da Unimed de Sorocaba e na Unimed do Brasil e tem sido bem aceita pela comunidade hospitalar e familiares
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.
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A escala de coma de Glasgow como indicador de mortalidade e qualidade de vida em vítimas de trauma cranioencefálico contuso / The Glasgow coma scale as an indicator of mortality and quality of Life in victims with blunt traumatic brain injury

Cristina Helena Costanti Settervall 30 June 2010 (has links)
As consequências do trauma cranioencefálico contuso incluem além da mortalidade, alterações físicas, cognitivas e comportamentais que alteram a qualidade de vida das vítimas pós-trauma. A Escala de Coma de Glasgow é reconhecida na literatura científica, como um indicador com potencial para estimar o prognóstico das vítimas de trauma cranioencefálico contuso e tem sido extensivamente estudada para prever resultados a curto e longo prazos. No entanto, por tratar-se de um índice fisiológico, sujeito a oscilações decorrentes de mudanças nas condições clínicas das vítimas, esta escala suscita divergências em relação ao valor que apresenta melhor desempenho para prognosticar desfechos de interesse clinico. Perante tais divergências, este estudo teve como objetivos: verificar o desempenho dos escores da escala observados nas primeiras 72 horas, após trauma para predizer o estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde; comparar o valor preditivo desses escores para prognosticar esses desfechos e verificar a associação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da qualidade de vida das vitimas, após um ano do evento traumático. Trata-se de um estudo longitudinal que analisou valores da Escala de Coma de Glasgow nas primeiras 72 horas, após trauma, durante a internação hospitalar e resultados da avaliação de qualidade de vida das vítimas de trauma cranioencefálico contuso, um ano após o evento traumático. Os valores da escala analisados foram os obtidos, após a reanimação inicial intra-hospitalar, além dos piores e melhores resultados da escala nas primeiras 72 horas pós-trauma. A capacidade preditiva dos valores da escala para estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde foi avaliada, utilizando-se a curva Reciever Operator Characteristic. A qualidade de vida das vítimas foi avaliada por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36), e os resultados da Escala de Coma de Glasgow foram confrontados com os valores dos domínios dessa escala. Foram estudadas 277 vítimas, com trauma cranioencefálico contuso de diferentes gravidades. O desempenho dos escores da Escala de Coma de Glasgow para Estado Vital à Saída hospitalar foi moderado, as áreas sob a curva variaram de 0,74 a 0,79. Para a mudança percebida do estado de saúde, um ano pós-trauma, os valores dessas áreas ficaram entre 0,63 e 0,71. Não houve diferença significativa entre as áreas sob a curva nos valores da Escala de Coma de Glasgow atribuídos pós-reanimação inicial, melhores e piores resultados nas primeiras 72 horas pós-trauma, tanto ao estado vital, como ao estado de saúde atual. Correlação significativa foi observada, porém foi fraca entre os três escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da SF-36: Capacidade funcional, Aspectos físicos e Aspectos sociais. O pior resultado correlacionou-se com o maior número de domínios. No geral, os resultados indicaram que qualquer um dos três valores da Escala de Coma de Glasgow analisados podem ser aplicados na prática clínica para estimar o prognóstico das vitimas de trauma cranioencefálico contuso, considerando-se, no entanto seu moderado poder discriminatório. / The consequences of blunt traumatic brain injury go beyond high mortality to include, modifications in physical, cognitive and behavioral aspects, thus altering the Quality of Life of the victims. The Glasgow Coma Scale is scientifically recognized as a potential indicator to estimate prognosis and predict short and long term outcomes of blunt traumatic brain injury victims. Although it is a physiological index, and sensitive to changes of clinical variables, the Glasgow Coma Scale attempts to cause divergence in the relationship of values that can better predict clinical outcomes. The aims of this research are, to analyze the performance of three different scores of the Glasgow Coma Scale in the first 72 hours of in-hospital assistance in predicting Hospital Mortality and changes of the health status perception after trauma; to compare the predictive performance of these scores, and correlate them to quality of life subscales after one year of trauma. The Glasgow Coma Scale, chosen in this present study, include the score obtained after initial resuscitation; the highest value and the lowest value in the first 72 hours of in hospital assistance. The capacity of prognosis of the scores, were evaluated by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve. Quality of life was assessed by the Medical Outcome Study- a 36-item Short Form Health Survey (SF-36). All Glasgow Coma Scale scores were confronted with SF36 subscales. This study included 277 victims of different severity blunt traumatic brain injuries. The performance of the three scores, which were analyzed to predict Hospital Mortality, was moderate, with an area under the curve between 0.74 and 0.79. The area under the curve for change of the health status perception, after one year of trauma, ranged from 0.63 to 0.71. There were no significant differences between the Glasgow Coma Scale scores studied in both analyses. A significant, but weak correlation was observed between the Glasgow Coma scale scores and the subscales of SF-36 Physical Functioning, Physical Role and Social Functioning. The worst Glasgow Coma Scale score, obtained in the first 72 hours after trauma, correlated to the dominions of the SF-36 subscales. These findings suggest that any one of the 3 scores studied, can be applied in clinical practice to predict the outcome of victims with blunt traumatic brain injuries, taking into consideration its moderate discriminatory power.
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Perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico em unidade de terapia intensiva referenciada / Epidemiological profile of traumatic brain injury in a referenced intensive care unit

Maximino, Natalia Patrizi 26 February 2018 (has links)
Submitted by Natalia Patrizi Maximino (natalia.maximino@hotmail.com) on 2018-04-20T13:51:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Natalia Maximino .pdf: 3583367 bytes, checksum: af81291ae78c8dea7ca6eda126a62c87 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-20T14:37:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 maximino_np_me_bot.pdf: 3583367 bytes, checksum: af81291ae78c8dea7ca6eda126a62c87 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-20T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maximino_np_me_bot.pdf: 3583367 bytes, checksum: af81291ae78c8dea7ca6eda126a62c87 (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 / Introdução: O traumatismo cranioencefálico constitui um dos principais problemas de saúde pública e está entre as principais causas de morte, incapacidade ou invalidez. As suas características variam de acordo com a população envolvida, sendo de expressiva importância o conhecimento das características das internações de modo a elaborar diretrizes básicas para programas de prevenção e também intervenções específicas na área assistencial. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico (TCE) na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base de Bauru e elaborar um Guia de orientações pós-alta hospitalar para o cuidador. Métodos: Estudo quantitativo, retrospectivo e de natureza documental, baseado na análise de prontuários eletrônicos de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico internados no período de janeiro a julho de 2016. Resultados: Foram admitidos 156 pacientes (29,65%) com traumatismo cranioencefálico; 139 prontuários atendiam os critérios de inclusão e foram analisados. Houve predomínio de idosos e adultos (idade 41 anos ou mais), representando 58,28% da amostra; prevalência do sexo masculino (82%) e traumatismos causados por quedas (39,57%), seguidos de espancamentos (15,11%) e acidentes motociclísticos (14,39%). Desses pacientes, 24 evoluíram a óbito; 19 pacientes receberam alta com algum déficit (neurológico, motor ou visual) e com 27 dispositivos invasivos. Conclusão: Apesar das altas taxas de prevalência de traumatismo cranioencefálico no Brasil e do seu significativo impacto econômico e social, o número de estudos com dados epidemiológicos consistentes permanece escasso. Este estudo pode contribuir para direcionar ações de saúde e políticas públicas na região de Bauru em relação ao cuidado com as vítimas de TCE, assim como do agente causador. Pode também ajudar na efetivação do processo de cuidar da população vulnerável e investir em programas de prevenção, reduzindo sequelas e minimizando os custos ao Sistema Único de Saúde. Produto da dissertação: O Guia “Orientações pós-alta hospitalar para o cuidador de pacientes acamados” foi elaborado para orientar os cuidadores e apoiar as principais ações no domicílio, proporcionando assistência de qualidade. / Cranioencephalic trauma is a major public health problem and is among the main causes of death, incapacity or disability. Its characteristics vary according to the population involved, and the knowledge of the characteristics of hospitalizations is of significant importance in order to elaborate basic guidelines for prevention programs and also specific interventions in the care area. Objectives: To characterize the epidemiological profile of Traumatic Brain Injury (TBI) in the Intensive Care Unit of Bauru Base Hospital and to prepare a post-discharge guidebook with orientations to caregivers. Methods: Quantitative, retrospective and documental study based on the analysis of the electronic records of patients with traumatic brain injury hospitalized from January to July, 2016. Results: A total of 156 patients (29.65%) were admitted with traumatic brain injury; 139 medical records met the inclusion criteria and were analyzed. There was a predominance of elderly and adults (age 41 years or older), representing 58.28% of the sample; male prevalence (82%) and injuries caused by falls (39.57%), followed by beatings (15.11%) and motorcycle accidents (14.39%). Of these patients, 24 evolved to death; 19 patients were discharged with some neurological, motor or visual deficit, and another 27 with invasive devices. Conclusion: Despite the high rates of prevalence of cranioencephalic trauma in Brazil, and its significant economic and social impact, the number of studies with consistent epidemiological data remains scarce. This study may contribute to orientate health actions and public policies in the region of Bauru related to the care for the victims of TBI, as well as those regarding the causative agent. It can also help with the effectiveness of the process of caring among segments of the population considerd vulnerable, as well as in investiments in prevention programs, reducing sequelae and minimizing costs to the Unified Health System. Outcome of the dissertation: The guidebook Post-discharge guidelines for the caregiver of bedridden patients was developed to guide caregivers and support main actions at home, helping to provide quality care.
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.
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Mudanças comportamentais das vítimas de lesão axonal difusa após trauma / Behavior change of diffuse axonal injury victims after trauma

Débora Souza Sardinha 19 December 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões traumáticas, a lesão axonal difusa (LAD) tem sido apontada como a que ocasiona os piores desfechos. Destacam-se entre as consequências dessa lesão as mudanças comportamentais das vítimas que frequentemente rompem o equilíbrio em sua vida social e de seus familiares. Logo, conhecer as mudanças de comportamento dessas vítimas e os fatores relacionados foi relevante para contribuir para uma reabilitação adequada que facilitasse a reintegração das vítimas de LAD à sociedade, além de fundamentar uma melhor assistência aos familiares. Objetivos: Descrever as mudanças comportamentais das vítimas após LAD segundo informações de familiares, nos períodos de 3, 6 e 12 meses após o trauma, e identificar fatores associados a essas mudanças e a sua evolução. Método: Foram incluídas no estudo vítimas de LAD de 18 a 60 anos de idade, atendidas em hospital referência para lesões traumáticas na cidade de São Paulo e incluídas em serviço ambulatorial específico para seu tratamento. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com três abordagens às vítimas e familiares: 3, 6 e 12 meses após LAD. Para avaliar as mudanças comportamentais foi aplicado um questionário elaborado para identificar tais mudanças segundo percepção de familiares. A diferença da pontuação na Escala Likert desse questionário, antes e após o trauma, permitiu identificar as mudanças comportamentais das vítimas. Foi aplicado o modelo de efeitos mistos para identificar as mudanças comportamentais significativas e o efeito do tempo na sua evolução. Esse modelo também foi utilizado para verificar associações entre variáveis sociodemográficas, gravidade da LAD e mudanças comportamentais. Resultados: Mudanças comportamentais desfavoráveis foram observadas na grande maioria dos participantes deste estudo (81,2% a 91,6%). Alterações favoráveis foram menos frequentes, apontadas em torno de 50% dos casos. Predominaram entre os comportamentos com mudanças desfavoráveis a irritabilidade, o esquecimento e a dependência, presentes em 54,6% dos casos, seguidos pela ansiedade (45,8%), depressão (39,6%) e oscilação de humor (31,2%). Quanto às mudanças favoráveis, foram mais frequentes a impulsividade (18,7%), a irritabilidade (16,7%), a oscilação de humor (16,7%) e o temperamento explosivo (14,6%). Entre antes e após o trauma, houve diferença estatisticamente significativa (p0,05) para ansiedade, dependência, depressão, irritabilidade, esquecimento e oscilação de humor. Para esses comportamentos, as médias da intensidade das alterações foram sempre negativas, evidenciando a tendência de mudança desfavorável após LAD. A análise da evolução desses comportamentos mostrou que as mudanças observadas após a lesão mantiveram-se na mesma intensidade até 12 meses após trauma. Na análise de fatores associados, observou-se relação entre depressão e renda per capita familiar mensal, bem como entre idade e irritabilidade. A gravidade da LAD se associou com dependência e com a evolução da ansiedade entre 3 e 12 meses após trauma. Conclusão: Mudanças comportamentais foram consequências muitíssimo frequentes para as vítimas de LAD e não foi notada melhora dessas alterações até 12 meses após lesão. A irritabilidade, o esquecimento e a dependência foram comportamentos alterados na maioria dos casos, gerando impacto negativo sobre a participação dos indivíduos na comunidade. A renda per capita familiar mensal, a idade e gravidade da LAD tiveram relação com as alterações comportamentais. / Introduction: Among traumatic injuries, diffuse axonal injury (DAI) has been reported as the one that causes the worst outcomes. Behavioral changes are consequences of this injury that frequently break the balance between victims social life and their families. Thus, learning about behavioral changes of these victims and the related factors was relevant to contribute to a suitable rehabilitation that facilitates the reintegration of the victims of DAI in the society besides providing a better assistance to relatives. Objectives: Describe behavioral changes of DAI victims according to relatives information in the periods of 3, 6 and 12 months after trauma and identify associated factors to these changes and its course. Method: The study included victims of DAI, aged between 18 and 60 years old, assisted in a referral hospital for traumatic injuries in Sao Paulo and included in specific ambulatory service for treatment. A prospective cohort study of three assessments was carried out with victims and relatives: 3, 6 and 12 months after DAI. To evaluate behavioral changes, a questionnaire was designed as per identify such changes according to the perception of family members. The difference in the Likert Scale Score based on this questionnaire, before and after trauma, lead to identify behavioral changes of the victims. The mixed effects model was used to identify significant behavioral changes and the effect of time on the evaluation. This model was also used to verify associations with sociodemographic variables, severity of DAI and behavior changes. Results: Unfavourable behavioral changes were observed in the majority of the participants of this study (81.2% to 91.6%). Favourable changes were less frequent, indicated in around 50% of the cases. Irritability, memory deficits and dependence were prevalent among the behaviours with unfavourable changes in 54.6% of the cases, followed by anxiety (45.8%), depression (39.6%) and liability of mood (31.2%). When it comes to favourable changes, impulsivity (18.7%), irritability (16.7%), liability of mood (16.7%) and explosive temperament (14.6%) were more frequent. Comparing before and after trauma, there was significant statistical difference (p0,05) in anxiety, dependence, depression, irritability, memory deficits and liability of mood. Regarding these behaviours the alterations in intensity means were always negative, demonstrating the tendency of unfavourable changes after DAI. The analysis of the evolution of these behaviours showed that the changes observed after injury remained at the same intensity up to 12 months post trauma. In the analysis of the associated factors, there was relationship between depression and monthly family per capita income, age and irritability, and the severity of DAI was associated to dependence and anxiety evolution between 3 and 12 months after trauma. Conclusion: Behavioral changes were frequent consequences for DAI victims and no improvement of these alterations was noticed until 12 months after injury. Irritability, memory deficits and dependence were changed behaviours in most cases, generating a negative impact on the participation of individuals in the community. Monthly per capita family income, age and severity of DAI were related to behavioral changes

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