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A influencia da traqueostomia no tempo de ventilação mecanica, internação hospitalar e incidencia de pneumonia em pacientes com traumatismo craniencefalico / The influence of tracheostomy in the mechanical ventilation time, incidence of pulmonary infection and hospital length of stay in patients with traumatic brain injury

Pasini, Renata Lenize 08 September 2007 (has links)
Orientador: Yvens Barbosa Fernandes, Sebastião Araujo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pasini_RenataLenize_M.pdf: 1921410 bytes, checksum: 17bcb0d3a217f0284da26d92e3b8a5da (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A traqueostomia é um procedimento comumente realizado em pacientes dependentes da ventilação mecânica (VM), internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Alguns autores acreditam que a realização precoce desse procedimento em tais pacientes diminui o tempo de dependência do aparelho ventilatório, bem como apresenta outros benefícios associados. Entretanto, o período mais adequado para a realização do procedimento ainda não se encontra bem estabelecido para pacientes com traumatismo craniencefálico (TCE), o que justificou a realização do presente estudo, cujo objetivo foi avaliar a influência da traqueostomia no tempo de ventilação mecânica e tempo de internação hospitalar de pacientes com TCE. Foi realizado um estudo prospectivo e não intervencionista, em que foram avaliados 33 pacientes com TCE de moderado a grave, cuja pontuação na escala de coma de Glasgow (ECG) foi = 10, com idade entre 14 e 80 anos e necessidade de traqueostomia. Os pacientes foram distribuídos em três grupos determinados a partir do momento da realização da traqueostomia: traqueostomia precoce (TP), realizada até o 6º dia de VM; traqueostomia intermediária (TI), realizada entre o 7° e 11° dias de VM; e a traqueostomia tardia (TT), realizada após o 12° dia de VM. Dos 33 pacientes avaliados, 28 eram do sexo masculino, com idade média de 30,7 ± 14,0 anos para a TP; 39,0 ± 18,4 anos para a TI e 37,7 ± 18,4 anos para a TT. No grupo submetido à traqueostomia precoce houve redução do tempo de ventilação mecânica e tendência a uma diminuição do tempo de internação hospitalar. O momento de realização da traqueostomia não influenciou na incidência de infecção pulmonar e mortalidade / Abstract: Tracheostomy has been performed frequently in ventilator-dependent patients in intensive care unit (ICU). Some authors believe that early tracheostomy can reduce mechanical ventilation (MV) time and can provide other associated benefits. However, its influence on weaning from MV is not clear in pacients with traumatic brain injury (TBI). The aim of this study was to evaluate the influence of tracheostomy on MV weaning in TBI patients. It was a prospective and non interventional study; including 33 patients with TBI (GCS < 10), aging between 14 and 80 years and that were submitted to a tracheostomy. The patients had been distributed into three groups: early tracheostomy (ET) (performed until 6th day of MV); intermediate tracheostomy (IT) (performed from the 7th to 11th day of MV) and late tracheostomy (LT) (performed after the 12th day of MV). Of the 33 evaluated patients, 28 were male and 5 female, aging 30.7 ± 14.0 years in ET group; 39.0 ± 18.4 years in IT group; and 37.7 ± 18.4 years in LT group. In the ET group, those patients with lower GCS and higher APACHE II at admission have shown a lesser hospital length of stay (HLOS); the IT group has shown a lesser HLOS in younger individuals and with lower APACHE II values. Regarding total MV time (orotracheal tube + tracheostomy), ET group has shown a lesser average time in relation to the other groups. However weaning times with tracheostomy alone were not different between groups. Also, pulmonary infection incidences have not been different between groups. Early tracheostomy can reduce total MV time and HLOS in patients with severe TBI, but it appears to have no influence on weaning time, incidence of pulmonary infection and mortality / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Impacto do nascimento pre-termo e com baixo peso nas funções neuropsicologicas de escolares / Impact of preterm birth and low birth weight on the neuropsychological function of scholl-age children

Riechi, Tatiana Izabele Jarorski de Sa 19 March 2008 (has links)
Orientadores: Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro, Silvia Maria Ciasca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T12:07:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Riechi_TatianaIzabeleJarorskideSa_D.pdf: 7337748 bytes, checksum: 0efb01b99750b80257e9ddb8bcd6d435 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do nascimento pré-termo e com baixo peso (PT-BPN) no neurodesenvolvimento, na formação das funções mentais superiores e conseqüentemente na aprendizagem acadêmica, de crianças e adolescentes em idade escolar. A intensificação dos cuidados pré e peri natais e a evolução técnico-profissional das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal melhorou as condições de sobrevivência dos bebês PT-BPN, gerando o aumento progressivo das taxas de sobrevivência neonatal e com elas, novas expectativas quanto às morbidades resultantes ao longo da infância, juventude e até, a fase adulta. Questões relativas a quais alterações longitudinais, cognitivo-comportamentais, poderiam ser assinaladas como possíveis efeitos da interrupção abrupta e precoce do processo gestacional. Mediante a vulnerabilidade do Sistema Nervoso Central (SNC), alterações estruturais e funcionais podem ocorrer, gerando circuitos cerebrais alternativos e/ou compensatórios, que resultam em Transtornos do Desenvolvimento como, o Distúrbio de Aprendizagem. Foi desenvolvido um estudo transversal caso controle em 120 escolares com idades entre 06 anos e 15 anos e 11 meses, regularmente matriculados no Ensino Fundamental e pareados sócio-economicamente. Todos foram submetidos ao protocolo de Avaliação Neuropsicológica, Neurológica e Escolar. O Grupo Propósito (GP) foi formado por 60 escolares nascidos no CAISM-FCM/UNICAMP com idade gestacional < 37 semanas e peso < 2.500 g. O Grupo Controle (GC) foi composto de 24 escolares irmãos dos sujeitos GP e, 36 escolares vizinhos colegas dos sujeitos GP, ambos nascidos com peso = 2.500g e idade gestacional = 37 semanas. Entre os instrumentos utilizados estão: WISC III, Teste Guestáltico Visomotor Bender, Trail Making Test, Figura Complexa de Rey, Teste Neuropsicológico Luria Nebraska-C, Escala Comportamental A2 de Rutter, Lista de Verificação Comportamental para Crianças e Adolescentes (CBCL) e Teste de Desempenho Escolar. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre GP e GC, com resultados inferiores para GP indicando comprometimento de: Coordenação Viso-Motora (86,7%), Desenvolvimento Psicomotor Geral (75,0%), Habilidade Viso-Construtiva (73,3%), Raciocínio Matemático (66,1%), Habilidade Tátil-Cinestésica (65,0%) e Memória Visual (60,0%), todos com p-valor=0,001. O QI dos sujeitos do GP mostrou-se na média, em geral, 10 pontos abaixo do GC. Observou-se prevalência no GP de: Distúrbios de Aprendizagem (33,3%), Dificuldade Escolar (35,0%), Lateralidade Cruzada (46,6%) e problemas Psicológicos e/ou Psiquiátricos (61,7%). Os escolares brasileiros PT-BPN desta pesquisa apresentaram alterações funcionais cerebrais específicas, associadas a transtornos cognitivo-comportamentais e de aprendizagem, mais expressivos do que os sujeitos do GC e também dos resultados descritos na literatura internacional / Abstract: The objective of this study was to evaluate the impact of preterm birth and low birth weight (PT-LBW) on neurodevelopment, on the formation of high mental functions, and, consequently, on the academic learning of school-age children and teenagers. The intensification of pre- and peri-natal cares and the technical-professional evolution of Newborn Intensive Care Units have improved the survival conditions of PT-LBW babies, therefore generating a progressive increase of newborn survival rates and, with that, new expectations regarding the resultant morbidities through childhood, youth and even the adult phase. Issues regarding which longitudinal, cognitive-behavioral alteration could be branded as possible effects of the abrupt and premature interruption of the gestational process. Through the vulnerability of the Central Nervous System (CNS), structural and functional alterations might occur, generating alternative and/or compensational brain circuits, which result on Development Derangements such as the Learning Disorder. A cross-sectional case-control study was conducted on 120 school-age children with ages between 06 years-old and 15 years-old and 11 months, regularly enrolled at Elementary Schools and socio-economically paired. All were submitted to the Neuropsychological, Neurological and Academic Assessment protocol. The Purpose Group (PG) was formed by 60 school-age children born at the CAISM-FCM/UNICAMP having gestational ages lower than 37 weeks and birth weight lower than 2,500 g. The Control Group (CG) was composed by 24 school-age children siblings of the PG subjects and 36 school-age children neighbors and colleagues of the PG subjects, all born with weights higher or equal 2,500 g and gestational ages higher or equal 37 weeks. Among the research instruments used we find: WISC III, Bender Visual-Motor Gestalt Test, Trail Making Test, Rey Complex Figure, Luria Nebraska-C Neuropsychological Test, Rutter¿s Behavioral Scale A2, the Child Behavior Checklist (CBCL) and Test of School Performance. Statistically significant differences were found between PG and CG, PG having lower results that indicate impairments of: Visual-Motor Coordination (86,7%), General Psychomotor Development (75,0%), Visual-Constructive Skill (73,3%), Mathematical Thinking (66,1%), Tactile-Kinesthetic Skill (65,0%) and Visual Memory (60,0%), all with a p-value = 0,001. The IQ of the PG subjects was, generally, in an average of 10 points lower than CG¿s. On the PG the prevalence of the following was observed: Learning Disorders (33,3%), School Learning Problem (35,0%), Crossed Laterality (46,6%) and Psychological and/or Psychiatric Problems (61,7%). The Brazilian PT-LBW school-age subjects of this research displayed specific brain functional alterations, associated to cognitive-behavioral and learning disorders, which are more outstanding than those of the CG subjects, and also than results described on international literature about the matter / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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A relação dinamica da linguagem oral com a escrita e gestos na afasia

Flosi, Luciana Claudia Leite 16 April 2003 (has links)
Orientador: Maria Irma Hadler Coudry / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flosi_LucianaClaudiaLeite_M.pdf: 3213492 bytes, checksum: 7cf8b782684621f5d732b3d253a30ee5 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Os dados produzidos por sujeitos afásicos durante uma avaliação lingüisticamente orientada mostram dificuldades lingüístico-cognitivas, bem como manifestações da força criadora da linguagem. A abordagem discursiva dos estudos da linguagem na afasia se interessa por compreender as dificuldades apresentadas pelo sujeito em diversos contextos verbais e não verbais, e não por classificar os possíveis desvios de linguagem que podem ocorrer em contextos patológicos. Tais dados foram produzidos por MG e NF, durante avaliação e acompanhamento terapêutico cujo objetivo foi auxiliar essas pessoas afásicas, promovendo a utilização da linguagem em diversas situações discursivas e configurações contextual. Trata-se de uma Jargonofasia e de uma Anomia, respectivamente, de acordo com o paradigma clássico de estudos da afasia. O tema central desta pesquisa - e que justifica seu nome - é a relação dinâmica entre sistemas (gestualidade, desenho, percepção, memória) não verbais e verbais na afasia, condição cognitiva que ajuda na (re) elaboração das dificuldades afásicas. Em atividades e práticas discursivas que envolvem o uso da leitura e da escrita, a função reflexiva da linguagem favoreceu as relações entre esses sistemas simbólicos.O trabalho terapêutico (fonoaudiológico) desenvolvido nesta pesquisa foi baseado em princípios teórico-metodológicos lingüisticamente informados e produziu efeitos favoráveis na recuperação dessas pessoas afásicas / Abstract: The data produced by aphasic people during a linguistically oriented evaluation show linguistic and cognitive difficulties such as manifestations of the language' s creative strength. The discursive broach of the language's studies in aphasia is interested in understanding the difficulties shown by the patient in different verbal and non-verbal contexts and it is not interested in classifying the possible language's deflection that may occur in pathological contexts. MG and NF produced such data during evaluation and therapeutical accompaniment in order to help these aphasic people by promoting the language's utilization in different discursive situations and contextual configurations. This is about Jargonaphasia and an Anomia, respectively, according to the classic paradigm of the aphasia studies. The main theme of this research -what justifies its name- is the dynamics relation between verbal and non-verbal systems (gesticulation, draw, perception, memory) in aphasia cognitive condition that helps with the (re) elaboration ofthe aphasic difficulties. In activities and discursive practices that involve the use of the reading and writing, the reflexive function of the language has favored the relations between these symbolic systems. The therapeutic job (speech therapist) developed in this present research was based on theoretical and methodological principIes linguistically informed and it has produced favorable results in the recuperation of these aphasic people / Mestrado / Mestre em Linguística
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Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva

SILVA NETO, Ângelo Raimundo da 24 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-25T12:32:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Angelo-tese doutorado.pdf: 2038180 bytes, checksum: be401d99f221bbdf4a8d892feb579538 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-25T12:32:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Angelo-tese doutorado.pdf: 2038180 bytes, checksum: be401d99f221bbdf4a8d892feb579538 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que 33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE, diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08; 95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico. / In patients undergoing decompressive craniectomy(DC) for traumatic brain injury(TBI) there has been reported an incidence of hydrocephalus between 0-45%. Hydrocephalus affects long term survival and needs a prompt and correct diagnosis. There are several radiological and clinical features described in association with development of hydrocephalus. For study the influence of these factors we conducted a retrospective observational single-center cohort study in a tertiary care center with special attention to the transcalvarial brain herniation volume(TCH) after DC. Methods: We selected 50 patients that underwent DC after closed head injury between january 2014 and January 2015. Hydrocephalus was defined as a modified frontal horn index greater than 33%, Gudeman CT scan criteria or insertion of ventriculoperitoneal Shunt. Variables we analyzed were: age, post-resuscitation Glasgow Coma Scale (GCS) score, pupil reactivity, Zunkeller index, presence of hygroma, TCH volume, craniectomy diameter and distance of craniectomy from midline. Logistic regression was used with hydrocephalus as the primary outcome measure. Results: 17 patients developed hydrocephalus(34%). TCH volume after decompression ( p<0.001), subdural hygroma ( p ), lower admission Glasgow Coma Scale score ( p=0.015), unilateral pupil reactivity(p=0.042) and higher Zumkeller index(p=0.044) were significant risk factors for hydrocephalus after decompressive craniectomy. Logistic regression analysis showed that factors independently associated with the development of hydrocephalus was the TCH volume (odds ratio 11.08; 95%CI 2.10, 58.4; p = 0.0046), and presence of hygroma (odds ratio 49.59; 95%IC 4.1, 459; p=0.002). Conclusions: There is a clear association between severity of TBI, TCH volume and subdural hygroma with the development of hydrocephalus. Clinicians should follow closely patients with those findings in order to avoid late deterioration.
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Estudo das alterações microcirculatórias e da evolução do processo inflamatório em modelo de morte encefálica em ratos / Study of microcirculatory alterations and evolution of inflammatory process in a brain death rat model

Simas, Rafael 02 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos indicam que a morte encefálica está associada com alterações hemodinâmicas, hormonais e inflamatórias, comprometendo a viabilidade dos órgãos para o transplante. Porém, é necessário esclarecer quais destas alterações são decorrentes da morte encefálica e quais são devidas ao trauma associado. Este estudo tem por objetivo avaliar a microcirculação mesentérica, quantificar marcadores sistêmicos da resposta inflamatória, e analisar as alterações histopatológicas em ratos submetidos à morte encefálica comparados com ratos falso-operados. MÉTODOS: Ratos Wistar machos (300 50 g), anestesiados com isoflurano (5-2 %), foram intubados e mecanicamente ventilados (10 mL/kg, 70 ciclos/min). Através de uma trepanação, um cateter Fogarty® 4 F foi inserido no espaço intracraniano e rapidamente insuflado com 500 L de água para indução da morte encefálica. Após a indução da morte encefálica o anestésico foi retirado e os animais receberam solução salina 0,9 % endovenosa (2 mL/h). Animais falso-operados foram apenas trepanados. Pressão arterial média e frequência cardíaca foram monitoradas ao longo de todo tempo de experimento. Após 30, 180 ou 360 min, foram avaliados os seguintes parâmetros: 1) avaliação da perfusão e interação leucócito-endotélio na microcirculação mesentérica por técnica de microscopia intravital; 2) expressão de moléculas de adesão endoteliais (P-selectina e ICAM-1) por imunohistoquímica; 3) quantificação das citocinas (TNF-?, IL-1?, IL-6, e IL-10), quimiocinas (CINC-1 e CINC-2) e corticosterona séricas; 4) determinação do leucograma, hematócrito e gasometria; 5) avaliação histológica do coração, pulmão, fígado e rim. RESULTADOS: A morte encefálica resultou em imediato pico hipertensivo seguido de episódio de hipotensão, associado com queda na perfusão mesentérica para aproximadamente 30% de microvasos com fluxo sanguíneo normal (p<0,0001). A interação dos leucócitos com o endotélio apresentou um menor número de leucócitos rollers (p<0,0001), com maior migração leucocitária (p=0,03) para o tecido perivascular de ratos com morte encefálica, decorridos 180 min de experimento. A expressão de P-selectina não diferiu entre os grupos, enquanto que ICAM-1 teve sua expressão aumentada na terceira hora após a indução da morte encefálica (p<0,01). As concentrações séricas de citocinas e quimiocinas foram iguais entre animais com morte encefálica e falso-operados. Observou- se queda acentuada nos níveis séricos de corticosterona de animais com morte encefálica após 3 h de experimento (p<0,0001). O número de leucócitos totais nos animais com morte encefálica foi menor quando comparado com animais falso-operados (p<0,05), sendo observado aumento na razão neutrófilo/linfócito, após 3h de experimento, em ambos os grupos. Não foram observadas alterações significativas nos dados gasométricos e hematócrito. A morte encefálica induziu alterações histopatológicas nos quatro órgãos avaliados, sendo observada congestão vascular no coração (p=0,02) e pulmão (p=0,02), edema alveolar pulmonar (p=0,001), infiltrado leucocitário no fígado (p=0,01), e edema tubular renal (p=0,04). CONCLUSÕES: A morte encefálica desencadeou instabilidade hemodinâmica associada com hipoperfusão tecidual, além de queda na concentração de corticosterona endógena, resultando em aumento da expressão de ICAM-1 com maior migração de leucócitos na microcirculação mesentérica, além de leucopenia. Os órgãos sólidos apresentaram maior congestão vascular, sendo que os pulmões foram os órgãos mais comprometidos / BACKGROUND: Studies indicate that brain death is associated with hemodynamic, hormonal and inflammatory alterations, compromising the viability of organs to transplantation. However, it is necessary to clarify which of these alterations are consequences of brain death and which are due to brain death-associated trauma. This study aims to evaluate the mesenteric microcirculation, quantify systemic markers of the inflammatory response, and analyze the histopathological changes in rats submitted to brain death compared with sham operated animals. METHODS: Male Wistar rats (300 50 g) anesthetized with isoflurane (5-2 %) were intubated and mechanically ventilated (10 mL/kg, 70 breaths/min). Through trepanation, a Fogarty 4 F catheter was inserted intracranially and quickly inflated with 500 L of water to induce brain death. After brain death confirmation, anesthesia was stopped and the animals received 0.9 % saline solution intravenously (2 mL/h). Sham operated animals were just trepanned. Mean arterial blood pressure and heart rate were continuously monitored. After 30, 180 or 360 min, the following parameters were evaluated: 1) perfusion of microvessels and leukocyte- endothelial interactions in the mesenteric microcirculation by intravital microscopy; 2) expression of endothelial adhesion molecules (P-selectin and ICAM-1) by immunohistochemistry; 3) quantification of serum cytokines (TNF-?, IL-1?, IL-6 and IL-10), chemokines (CINC-1 and CINC-2), and corticosterone; 4) determination of white blood cell counts, hematocrit, and blood gases; 5) histological assessment of heart, lung, liver, and kidney. RESULTS: Brain death induced an immediate hypertensive peak followed by hypotension associated with a reduction in mesenteric perfusion to 30% of microvessels with normal blood flow (p<0.0001). Number of rolling leukocytes was reduced (p<0.0001), and migrated leukocytes to perivascular tissue increased after 180 min (p=0.03). The expression of P-selectin did not differ between groups, whereas the expression of ICAM-1 was increased 3 h after brain death induction (p<0.01). Increased serum concentrations of cytokines and chemokines were observed in both brain death and sham operated rats. Brain death rats showed a decrease in serum corticosterone levels after 3 h (p<0.0001). Total white blood cell counts in brain death rats was reduced when compared with sham operated rats (p<0.05), associated with an increase in neutrophil/lymphocyte ratio after 3 h in both groups. No significant changes in hematocrit and blood gases were observed. Brain death induced histopathological alterations in the evaluated organs: vascular congestion in the heart and lungs (p=0.02), pulmonary alveolar edema (p=0.001), leukocyte infiltration in the liver (p=0.01), and renal tubular edema (p=0.04). CONCLUSIONS: Brain death triggered hemodynamic instability associated with tissue hypoperfusion, and a decrease in the concentration of endogenous corticosterone, resulting in increased expression of ICAM-1 with increased migration of leukocytes at mesenteric microcirculation, associated with a paradoxical leukopenia. The main histopathological alteration in brain death rats was vascular congestion, and the lungs are the most compromised organs
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Perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico em unidade de terapia intensiva referenciada

Maximino, Natalia Patrizi January 2018 (has links)
Orientador: Liciana Vaz de Arruda Silveira / Resumo: Introdução: O traumatismo cranioencefálico constitui um dos principais problemas de saúde pública e está entre as principais causas de morte, incapacidade ou invalidez. As suas características variam de acordo com a população envolvida, sendo de expressiva importância o conhecimento das características das internações de modo a elaborar diretrizes básicas para programas de prevenção e também intervenções específicas na área assistencial. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico (TCE) na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base de Bauru e elaborar um Guia de orientações pós-alta hospitalar para o cuidador. Métodos: Estudo quantitativo, retrospectivo e de natureza documental, baseado na análise de prontuários eletrônicos de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico internados no período de janeiro a julho de 2016. Resultados: Foram admitidos 156 pacientes (29,65%) com traumatismo cranioencefálico; 139 prontuários atendiam os critérios de inclusão e foram analisados. Houve predomínio de idosos e adultos (idade 41 anos ou mais), representando 58,28% da amostra; prevalência do sexo masculino (82%) e traumatismos causados por quedas (39,57%), seguidos de espancamentos (15,11%) e acidentes motociclísticos (14,39%). Desses pacientes, 24 evoluíram a óbito; 19 pacientes receberam alta com algum déficit (neurológico, motor ou visual) e com 27 dispositivos invasivos. Conclusão: Apesar das altas taxas de prevalência de traumatismo cra... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Estudo das alterações microcirculatórias e da evolução do processo inflamatório em modelo de morte encefálica em ratos / Study of microcirculatory alterations and evolution of inflammatory process in a brain death rat model

Rafael Simas 02 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos indicam que a morte encefálica está associada com alterações hemodinâmicas, hormonais e inflamatórias, comprometendo a viabilidade dos órgãos para o transplante. Porém, é necessário esclarecer quais destas alterações são decorrentes da morte encefálica e quais são devidas ao trauma associado. Este estudo tem por objetivo avaliar a microcirculação mesentérica, quantificar marcadores sistêmicos da resposta inflamatória, e analisar as alterações histopatológicas em ratos submetidos à morte encefálica comparados com ratos falso-operados. MÉTODOS: Ratos Wistar machos (300 50 g), anestesiados com isoflurano (5-2 %), foram intubados e mecanicamente ventilados (10 mL/kg, 70 ciclos/min). Através de uma trepanação, um cateter Fogarty® 4 F foi inserido no espaço intracraniano e rapidamente insuflado com 500 L de água para indução da morte encefálica. Após a indução da morte encefálica o anestésico foi retirado e os animais receberam solução salina 0,9 % endovenosa (2 mL/h). Animais falso-operados foram apenas trepanados. Pressão arterial média e frequência cardíaca foram monitoradas ao longo de todo tempo de experimento. Após 30, 180 ou 360 min, foram avaliados os seguintes parâmetros: 1) avaliação da perfusão e interação leucócito-endotélio na microcirculação mesentérica por técnica de microscopia intravital; 2) expressão de moléculas de adesão endoteliais (P-selectina e ICAM-1) por imunohistoquímica; 3) quantificação das citocinas (TNF-?, IL-1?, IL-6, e IL-10), quimiocinas (CINC-1 e CINC-2) e corticosterona séricas; 4) determinação do leucograma, hematócrito e gasometria; 5) avaliação histológica do coração, pulmão, fígado e rim. RESULTADOS: A morte encefálica resultou em imediato pico hipertensivo seguido de episódio de hipotensão, associado com queda na perfusão mesentérica para aproximadamente 30% de microvasos com fluxo sanguíneo normal (p<0,0001). A interação dos leucócitos com o endotélio apresentou um menor número de leucócitos rollers (p<0,0001), com maior migração leucocitária (p=0,03) para o tecido perivascular de ratos com morte encefálica, decorridos 180 min de experimento. A expressão de P-selectina não diferiu entre os grupos, enquanto que ICAM-1 teve sua expressão aumentada na terceira hora após a indução da morte encefálica (p<0,01). As concentrações séricas de citocinas e quimiocinas foram iguais entre animais com morte encefálica e falso-operados. Observou- se queda acentuada nos níveis séricos de corticosterona de animais com morte encefálica após 3 h de experimento (p<0,0001). O número de leucócitos totais nos animais com morte encefálica foi menor quando comparado com animais falso-operados (p<0,05), sendo observado aumento na razão neutrófilo/linfócito, após 3h de experimento, em ambos os grupos. Não foram observadas alterações significativas nos dados gasométricos e hematócrito. A morte encefálica induziu alterações histopatológicas nos quatro órgãos avaliados, sendo observada congestão vascular no coração (p=0,02) e pulmão (p=0,02), edema alveolar pulmonar (p=0,001), infiltrado leucocitário no fígado (p=0,01), e edema tubular renal (p=0,04). CONCLUSÕES: A morte encefálica desencadeou instabilidade hemodinâmica associada com hipoperfusão tecidual, além de queda na concentração de corticosterona endógena, resultando em aumento da expressão de ICAM-1 com maior migração de leucócitos na microcirculação mesentérica, além de leucopenia. Os órgãos sólidos apresentaram maior congestão vascular, sendo que os pulmões foram os órgãos mais comprometidos / BACKGROUND: Studies indicate that brain death is associated with hemodynamic, hormonal and inflammatory alterations, compromising the viability of organs to transplantation. However, it is necessary to clarify which of these alterations are consequences of brain death and which are due to brain death-associated trauma. This study aims to evaluate the mesenteric microcirculation, quantify systemic markers of the inflammatory response, and analyze the histopathological changes in rats submitted to brain death compared with sham operated animals. METHODS: Male Wistar rats (300 50 g) anesthetized with isoflurane (5-2 %) were intubated and mechanically ventilated (10 mL/kg, 70 breaths/min). Through trepanation, a Fogarty 4 F catheter was inserted intracranially and quickly inflated with 500 L of water to induce brain death. After brain death confirmation, anesthesia was stopped and the animals received 0.9 % saline solution intravenously (2 mL/h). Sham operated animals were just trepanned. Mean arterial blood pressure and heart rate were continuously monitored. After 30, 180 or 360 min, the following parameters were evaluated: 1) perfusion of microvessels and leukocyte- endothelial interactions in the mesenteric microcirculation by intravital microscopy; 2) expression of endothelial adhesion molecules (P-selectin and ICAM-1) by immunohistochemistry; 3) quantification of serum cytokines (TNF-?, IL-1?, IL-6 and IL-10), chemokines (CINC-1 and CINC-2), and corticosterone; 4) determination of white blood cell counts, hematocrit, and blood gases; 5) histological assessment of heart, lung, liver, and kidney. RESULTS: Brain death induced an immediate hypertensive peak followed by hypotension associated with a reduction in mesenteric perfusion to 30% of microvessels with normal blood flow (p<0.0001). Number of rolling leukocytes was reduced (p<0.0001), and migrated leukocytes to perivascular tissue increased after 180 min (p=0.03). The expression of P-selectin did not differ between groups, whereas the expression of ICAM-1 was increased 3 h after brain death induction (p<0.01). Increased serum concentrations of cytokines and chemokines were observed in both brain death and sham operated rats. Brain death rats showed a decrease in serum corticosterone levels after 3 h (p<0.0001). Total white blood cell counts in brain death rats was reduced when compared with sham operated rats (p<0.05), associated with an increase in neutrophil/lymphocyte ratio after 3 h in both groups. No significant changes in hematocrit and blood gases were observed. Brain death induced histopathological alterations in the evaluated organs: vascular congestion in the heart and lungs (p=0.02), pulmonary alveolar edema (p=0.001), leukocyte infiltration in the liver (p=0.01), and renal tubular edema (p=0.04). CONCLUSIONS: Brain death triggered hemodynamic instability associated with tissue hypoperfusion, and a decrease in the concentration of endogenous corticosterone, resulting in increased expression of ICAM-1 with increased migration of leukocytes at mesenteric microcirculation, associated with a paradoxical leukopenia. The main histopathological alteration in brain death rats was vascular congestion, and the lungs are the most compromised organs
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A ressonância magnética em tumores astrocitários: avaliação da associação de padrão existente com a graduação histopatológica

de Fátima Viana Vasco Aragão, Maria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1352_1.pdf: 7067984 bytes, checksum: a39af80977e313a9db5380a7802c739f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / O objetivo foi revisar as principais aplicações da espectroscopia de prótons por ressonância magnética (ERM), perfusão sanguínea cerebral, permeabilidade e difusão associada à imagem por ressonância magnética (IRM), na avaliação dos astrocitomas encefálicos, enfatizando seu desempenho na graduação tumoral, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde. Foram selecionados 136 artigos, publicados no período 1973 a 2009, identificados por pesquisas no PubMed, além de seis livros, publicados no período de 1999 a 2009. A revisão abordou a graduação dos astrocitomas encefálicos, caracterizando suas diferenças epidemiológicas e os problemas técnicos envolvidos nessa graduação, tanto na histopatologia como na radiologia. Também comentou sobre as novas técnicas de IRM (a ERM que avalia a bioquímica encefálica, a perfusão que avalia a microvasculatura usando o volume sanguíneo relativo, a permeabilidade que avalia a permeabilidade vascular, ou seja, a quebra de barreira hemato-encefálica e a difusão que avalia a microvasculatura do tecido cerebral, por analisar o movimento da água nos tecidos) como métodos complementares para auxiliar na graduação dos astrocitomas, enfatizando a evolução histórica dos critérios adotados. Por fim, foram explicadas as atuais aplicações dessas novas técnicas de ressonância associada à IRM, na avaliação dos astrocitomas encefálicos, incluindo: a diferenciação entre as massas intracranianas, a graduação, a orientação para biópsia, o planejamento radioterápico e cirúrgico e a distinção entre astrocitoma residual ou recorrente e radionecrose
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Espectroscopia de prótons por ressonância magnética na avaliação da graduação histológica dos astrocitomas encefálicos

de Fátima Viana Vasco Aragão, Maria January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8697_1.pdf: 4316174 bytes, checksum: 6a01604831fcb964d95f24076b171f70 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O objetivo foi revisar as principais aplicações da espectroscopia de prótons por ressonância magnética (1H+ ERM) associada à imagem por ressonância magnética (IRM), na avaliação dos astrocitomas encefálicos, enfatizando seu desempenho na graduação tumoral, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde. Foram selecionados 54 artigos, publicados no período de 1973 a 2005, a partir dos bancos de dados do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Medline, Cochrane e American Society of Neuroradiology (ASNR), além de cinco livros, publicados no período de 1999 a 2004. A revisão abordou a graduação dos astrocitomas encefálicos, caracterizando suas diferenças epidemiológicas e os problemas técnicos envolvidos nessa graduação, tanto na histopatologia como na radiologia. Também apresentou a IRM e a H+ ERM que avalia a bioquímica encefálica como métodos complementares para auxiliar na graduação dos astrocitomas, enfatizando a evolução histórica dos critérios adotados. Por fim, foram explicadas as atuais aplicações da 1H+ ERM associada à IRM, na avaliação dos astrocitomas encefálicos, incluindo: a graduação, a orientação para biópsia, o planejamento radioterápico e cirúrgico, a diferenciação entre tumor primário e secundário e a distinção entre astrocitoma residual ou recorrente e radionecrose
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Graduação histológica e aspectos clínico-patológicos relacionados em meningiomas de cães / Histological grading and related clinical and pathological aspects of canine meningioma

Areco, Walter Vicente Cardozo 19 December 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Meningioma is the primary neoplasm of the central nervous system (CNS) most commonly reported in dogs and is the most frequently diagnosed primary tumor in the CNS of dogs in the Laboratory of Veterinary Pathology (LPV) of the Federal University of Santa Maria (UFSM). In this study, twenty two cases of meningiomas in dogs, diagnosed in about 18 years, were analyzed. The neoplasms were histologicaly classified and graded according to the World and Health Organization (WHO of 2007) for human meningiomas, adapted for dogs, in Grade I (G-I; beningn), Grade II (G-II; atypical), and Grade III (G-III; anaplastic or malignant). Aditional data about gender, age, breed, skull conformation, clinical course and signs, anatomic localization, gross and histological findings were obtained from the necropsy reports. Intracranial and supratentorial meningiomas were the most frequent in relation to the other intracranial or intraspinal sites. The intracranial ones were characterized mainly by clinical signs of thalamic-cortical alteration. Intraspinal ones were mainly characterized by ataxia. G-I meningiomas were the most frequent in dogs, followed by G-III and G-II. GI were characterized by having the psammomatous subtype as the most frequent, more than one morphological pattern in the same tumor, one third presenting areas of invasion of nervous tissue, 71.4% of cases involving females, a mean age of 11 years, pure breed dogs as the most affected and for having the longest survival time after the manifestation of clinical signs. G-II meningiomas were characterized by having the chordoid subtype as the most frequent, invasion of nervous tissue in one third of cases, only females affected, a mean age of 12 years, two-thirds of the dogs affected were mongrels and the maximum survival time of 20 days. The G-III meningiomas were characterized by having the papillary subtype as the most frequent, invasion of the nervous tissue in 80% of the cases, 60% of the cases involving females, a mean age of 8 years, 80% of dogs affected were Boxers and the maximum survival time of 90 days. In conclusion, this study allowed to establish a relationship between the three histological grades observed in 22 cases of meningiomas in dogs with various clinical-epidemiological and pathological parameters, providing useful information for a better understanding of the correlation between the histological grading and the clinical evolution of these neoplasms. / O meningioma é o neoplasma primário do sistema nervoso central (SNC) mais comumente reportado em cães e é o tumor primário mais frequentemente diagnosticado no SNC de cães no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Neste estudo, vinte e dois casos de meningiomas em cães, diagnosticados num período de cerca de 18 anos no LPV-UFSM, foram revisados. Os neoplasmas foram graduados e classificados histologicamente de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS de 2007) para meningiomas em humanos adaptados para cães, em Grau I (G-I; benignos), Grau II (G-II; atípicos) e Grau III (G-III; anaplásico ou maligno). Dos protocolos de necropsias foram retiradas adicionalmente informações referentes ao sexo, idade, raça, evolução clínica, sinais clínicos, localização anatômica e achados macroscópicos. Os meningiomas intracranianos supratentoriais foram os mais frequentes em relação às demais localizações intracranianas ou intraespinhais. Os intracranianos caracterizaram-se principalmente por sinais clínicos de alteração tálamo-cortical. Os intraespinhais caracterizaram-se principalmente causarem por ataxia. Meningiomas G-I foram os mais frequentes em cães, seguidos pelos G-III e G-II. Os G-I caracterizaram-se por ter o subtipo psammomatoso como o mais frequente, mais de um padrão morfológico num mesmo tumor, um terço apresentando áreas de invasão do tecido nervoso, 71,4% dos casos acometendo fêmeas, uma média de idade de 11 anos, cães com raça definida como os mais acometidos e por ter o maior tempo de sobrevivência após a manifestação dos sinais clínicos. Os meningiomas G-II caracterizaram-se por ter o subtipo cordoide como o mais frequente, invasão do tecido nervoso em um terço dos casos, somente fêmeas acometidas, uma média de idade de 12 anos, dois terços dos cães acometidos sem raça definida e o tempo máximo de sobrevivência de 20 dias. Os meningiomas G-III caracterizaram-se por ter o subtipo papilar como o mais frequente, invasão do tecido nervoso em 80% dos casos, 60% dos casos acometendo fêmeas, uma média de idade de 8 anos, 80% dos cães acometidos da raça Boxer e o tempo máximo de sobrevivência de 90 dias. Concluindo, este estudo permitiu estabelecer uma relação entre os três graus histológicos observados em 22 casos de meningiomas em cães com vários parâmetros clínico-epidemiológicos e patológicos, fornecendo informações úteis para um melhor conhecimento da correlação entre a graduação histológica e a evolução clínica desses neoplasmas.

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