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A experiência subjetiva do uso de psicotrópicos na perspectiva de pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia / The subjective experience of the psychotropic use on the people perspective with a schizophrenia diagnosisBenini, Iara Scaranelo Penteado, 1983- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Erotildes Maria Leal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:50:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O presente estudo teve como objetivo discutir a experiência subjetiva do uso de psicotrópicos na perspectiva de pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia. Trata-se de um estudo qualitativo de base fenomenológica hermenêutica ou interpretativa, que ocorreu a partir da análise de narrativas produzidas em grupos focais, realizados por uma pesquisa matriz intitulada pesquisa Experiência, narrativa e conhecimento: a perspectiva do psiquiatra e a do usuário. A pesquisa matriz se deu a partir da parceria entre o Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (DSC/FCM/UNICAMP), Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) e o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicopatologia e Subjetividade do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ). Participaram dos grupos focais 16 usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) das cidades de Campinas, Rio de Janeiro e Salvador. Foram recrutados em um processo de quatro etapas. Na primeira etapa apresentou-se um vídeo com auto-relato de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia, para que posteriormente, em conversa, os usuários pudessem manifestar sua identificação empática, ou não, com a experiência narrada (auto-atribuição de experiência). Na segunda, o instrumento diagnóstico MINIPLUS, aplicado pelos pesquisadores àqueles usuários que haviam se identificado com a experiência apresentada em vídeo, identificou aqueles que tinham transtornos do espectro esquizofrênico e considerou-se ainda a avaliação diagnóstica de esquizofrenia realizada pela própria equipe do CAPS. Na terceira e na quarta etapas foram selecionados, dentre os usuários que passaram pelas etapas anteriores, aqueles que, estando em tratamento nos referidos CAPS, aceitaram participar do estudo. A partir da análise das narrativas, as unidades de significados foram extraídas e sintetizadas em nove temas: sintoma, crise, cura, efeitos indesejáveis, compreensão diagnóstica, funcionalidade do sujeito no seu meio, cenários de cuidado, escolha ou obrigação e rotinas do tratamento medicamentoso. Esses temas, forneceram a base para descrição e análise da estrutura da experiência de uso dos medicamentos, sendo constitutivos da experiência do uso de psicotrópicos e funcionando em certa medida como o seu arcabouço. Concluiu-se que a experiência do uso dos medicamentos é muito variável. Envolve uma trama complexa, constituindo-se a partir de uma multiplicidade de relações existentes entre os medicamentos e outros elementos da vida dos usuários, a partir da articulação dessas relações. Assim sendo, a experiência que um usuário tem com o uso da medicação depende do contexto, do entendimento que o sujeito tem do processo de adoecimento, do que o levou ao uso de medicação, da sua história de vida passada e de como o medicamento foi experienciado no jogo de suas relações familiares, sociais e culturais; da relação estabelecida com o médico prescritor ou sua equipe de referência, da sua expectativa quanto ao uso de medicamentos e assim por diante. Por fim, concluiu-se serem importantes mais estudos nesse âmbito a fim de contemplarem a experiência dos usuários de psicotrópicos, auxiliando em uma maior compreensão dessa trama complexa de relações, na desnaturalização do uso de medicamentos nos serviços de atenção psicossocial e construindo novas políticas públicas em saúde mental / Abstract: This study aimed to discuss the subjective experience of the psychotropic use on the people perspective with a schizophrenia diagnosis. This is a basic qualitative study phenomenological hermeneutic or interpretive, which took place from the analysis of narratives produced in focus groups, conducted by a research survey entitled matrix experience, narrative and knowledge: the psychiatrist perspective and the user. The research matrix occurred through a partnership between the Public Health Department, Faculty of Medical Sciences, State University at Campinas (DSC / FCM / UNICAMP), Public Health Institute of the Federal University at Bahia (ISC / UFBA) and the Laboratory Studies and Research in Psychopathology and Subjectivity of Psychiatry Institute of the Federal University at Rio de Janeiro (IPUB / UFRJ). Participated in the focus groups 16 users of the Psychosocial Care Centers (CAPS) at Campinas, Rio de Janeiro and Salvador. Were recruited in a four-step process. In the first stage was presented a video with self-report of people diagnosed with schizophrenia, so that later, in conversation, users could express their empathic identification, or not, with the narrated experience (self-attribution of experience). In the second, the diagnostic tool MINIPLUS applied by researchers to those users who had identified with the experiment shown in the video, identified those who had the schizophrenic spectrum disorders and also held up the diagnostic evaluation of schizophrenia performed by the CAPS team. In the third and fourth stages were selected, among users who have passed through the previous steps, those who, being in treatment in these CAPS, agreed to participate. From the analysis of the narratives, the units of meaning were extracted and synthesized into nine themes: symptom, crisis, cure, side effects, diagnostic understanding of the subject in their midst functionality, care scenarios, choice or obligation and routines of drug treatment. These themes, provided the basis for description and analysis of the structure of the drug user experience, being constitutive of the use of psychotropic experience and working to some extent as its framework. It was concluded that the use experience of drugs is very variable. Involves a complex plot, becoming from a multiplicity of relationships between drugs and other elements of life of users, from the articulation of these relationships. Therefore, the experience a user has with the use of medication depends on the context, the understanding that the subject has the disease process, which led to the medication, its history of past life and how the drug was experienced in the game of their family, social and cultural relations; of the relationship with the prescriber or his team of reference, their expectations about the use of drugs and so on. Finally, it was found to be important in this context further studies in order to contemplate the experience of psychotropic users, assisting in a greater understanding of this complex network of relations in the denaturalization of drug use in psychosocial care services and building new public policies mental health / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestra em Saúde Coletiva
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Efeito da adição de n-acetilcisteína ao tratamento com clozapina na perfusão cerebral de pacientes com esquizofrenia refratária / Effects of adjunct n-acetylcysteine to the treatment with clozapine in resting state cerebral perfusion of subjects with refractory schizophreniaSouza, Roberto Mascarenhas 31 May 2019 (has links)
A esquizofrenia continua sendo um dos transtornos mais desafiadores para a clínica psiquiátrica, apesar dos estudos atuais que tentam elucidar sua fisiopatologia e buscar novas opções de tratamento. A n-acetilcisteína (NAC) é uma droga utilizada há mais de 30 anos na clínica médica no tratamento da intoxicação por acetaminofeno e como mucolítico na DPOC, entre outros. Evidências recentes apoiam o seu uso no tratamento de diversos transtornos neuropsiquiátricos, como depressão, transtorno afetivo bipolar, dependência química e esquizofrenia. A droga tem como provável mecanismo de ação um aumento na atividade antioxidante através do aumento nos níveis de glutationa (GSH) e modulação da neurotransmissão glutamatérgica. Nas duas últimas décadas, o estudo dos mecanismos neurobiológicos subjacentes aos transtornos psiquiátricos, bem como a investigação dos possíveis mecanismos e regiões cerebrais influenciados por substâncias psicofarmacológicas, recebeu importante contribuição das técnicas de neuroimagem funcional. Apesar disto, até o momento existem poucos estudos que avaliaram os mecanismos centrais relacionados às propriedades antipsicóticas da NAC em humanos. Este estudo tem o objetivo de investigar os efeitos da NAC em indivíduos portadores de esquizofrenia refratária em uso exclusivo de clozapina através de medidas de sintomas positivos e negativos e da avaliação da perfusão cerebral através de ressonância magnética nuclear utilizando a técnica de arterial spin labeling (ASL). Foram avaliados 20 sujeitos com esquizofrenia refratária em uso de clozapina em um estudo com distribuição aleatória, duplo-cego e controlado por placebo, utilizando a dose de 2000mg por dia de NAC. Do total da amostra, 14 tiveram as imagens perfusão sanguínea cerebral analisadas. O estudo teve a duração de oito semanas, com avaliações a cada quatro semanas e realização das RMN no início e ao final do período. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos placebo e NAC nas escalas BPRS e PANSS-N. O grupo que recebeuNAC apresentou mais efeitos colaterais, porém no geral a medicação foi bem tolerada. Também não se observou diferenças no FSC das diversas ROI analisadas. A NAC não produziu mudanças estatisticamente significativas nas escalas de sintomas e no FSC nesta amostra, apesar de outros estudos mostrarem diferenças significativas favorecendo a NAC. O presente estudo não mostrou melhora do FSC, mesmo após oito semanas, o que pode significar que a ASL pode não ser um método adequado para avaliar os efeitos cerebrais desta droga / Schizophrenia continues to be one of the most challenging psychiatric disorders in the clinical practice, despite recent studies that attempt to elucidate its pathophysiology and search for new treatment options. N-acetylcysteine (NAC) is a drug that has been used for more than 30 years in clinical medicine, in situations like acetaminophen intoxication and as mucolytic in COPD, among others. Recent studies support its therapeutic use in neuropsychiatric disorders such as depression, bipolar disorder, substance abuse and schizophrenia. The mechanism of action of NAC seems to occur in antioxidant activity, through the increase of glutathione levels (GSH) and in the modulation of glutamatergic neurotransmission. In the last two decades, the study of the neurobiological mechanisms underlying psychiatric disorders, as well as the investigation of the possible mechanisms and brain areas influenced by psychopharmacological substances received a significant contribution of functional neuroimaging techniques. Despite this, there are few studies that have evaluated the central mechanisms related to the antipsychotic properties of NAC in humans. This study aims to investigate the effects of NAC in subjects with refractory schizophrenia, exclusively on clozapine use, through measure of positive and negative symptoms and the evaluation of cerebral perfusion by magnetic resonance imaging, using the arterial spin labeling technique (ASL) . Twenty subjects with refractory schizophrenia were evaluated in a randomized, double-blind, placebo-controlled study using a dose of 2000mg per day of NAC. From the total sample, 14 had cerebral perfusion images analyzed. The study had a duration of eight weeks, with evaluations at each four weeks and MRI sessions before the beginning of NAC and at the end of the period. The results did not show statistically significant differences between placebo and NAC groups onthe BPRS and PANSS-N scales. The NAC group presented more side effects, although the medication was well tolerated in general. There were also no differences in the cerebral blood flow (CBF) among the regions of interest analyzed. Although there was no difference regarding symptoms scales the CBF in this sample, other studies found differences favoring NAC. The present study did not show changes of the CBF, which might mean that ASL is not an adequate technic to evaluate neurochemical effects of this drug
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Las trayectorias de la violencia y la conducta criminalSanchez-SanSegundo, Miriam 13 July 2017 (has links)
La presente tesis doctoral se enmarca en la línea de investigación "Las Trayectorias de la Violencia y la Conducta Criminal”. Este trabajo consta de 9 capítulos articulados en los siguientes apartados: a) introducción, b) estudios empíricos publicados, c) estudios empíricos en revisión, d) discusión general, limitaciones y perspectivas de futuro, y d) conclusiones. Los estudios empíricos que conforman este trabajo se han centrado en dos colectivos de interés: adolescentes que se inician en el consumo de alcohol y delincuencia adulta en pacientes con Esquizofrenia y otros Trastornos Psicosis. Hasta la fecha, la mayor parte de los estudios realizados que analizan el desarrollo de la violencia y la conducta criminal en la población adolescente y adulta procede de investigaciones realizadas en Norteamerica, Canadá y algunas regiones de Europa. En España sin embargo, existen muy pocos trabajos publicados que analicen los factores determinantes de la delincuencia juvenil y las trayectorias del comportamiento criminal que presentan los individuos que cometen los crímenes más graves y violentos internados en centros psiquiátricos de máxima seguridad. La presente tesis doctoral realiza un recorrido por los factores que motivan el inicio de la delincuencia con especial énfasis en el rol que ejerce el consumo temprano de alcohol y la presencia de trastornos mentales graves vinculados con los delitos violentos cometidos por la población psiquiátrica encarcelada. Para ello, se han determinado 6 objetivos fundamentales de investigación, cada uno de los cuáles deriva en un estudio empírico. Los principales resultados de cada uno de los estudios aparecen recogidos en los capítulos 3-8. En la última sección (capítulo 9), se discuten los hallazgos más significativos obtenidos en cada uno de las investigaciones, las limitaciones y las perspectivas de futuro basadas en los aportes de la Neurocriminología que abren nuevas vías investigación. En el primer estudio examinamos la relación entre el consumo de alcohol adolescente y variables relacionadas con la delincuencia, el desempeño académico, los vínculos sociales y otras conductas problemáticas juveniles. En este estudio 567 estudiantes adolescentes de 14 a 19 años de edad cumplimentaron la Encuesta Estatal sobre Uso de Drogas. Controlando el efecto de la edad y el tipo de institución educativa (pública vs privada), nuestros resultados mostraron que los predictores más significativos del consumo de alcohol adolescente estuvieron relacionados con el número de expulsiones recibidas en los centros educativos, la vinculación con amigos infractores consumidores de alcohol, la participación en peleas, el número de salidas nocturnas y la hora de regreso a casa. Estos factores explicaron el 32.3% de la varianza del consumo alcohol adolescente. En el segundo estudio analizamos, la asociación entre el consumo de alcohol adolescente y la calidad de la relación familiar, el establecimiento de normas, la información sobre el uso de drogas y los comportamientos y actitudes parentales hacia el consumo, en una muestra de 565 estudiantes escolarizados de 14 a 19 años de edad. Los resultados de este estudio mostraron una relación significativa entre el consumo de alcohol y vivir en un entorno familiar caracterizado por la baja supervisión parental, caracterizado por tener un progrenitor consumidor de alcohol y una madre con actitudes permisivas hacia el consumo. En el tercer estudio evaluamos la asociacióne entre un nuevo fenómeno emergente de la conducta alimentaria denominado “Drunkorexia” caracterizado por la restricción del consumo de alimentos con alto contenido calórico para compensar el exceso de calorías proporcionado por la ingesta abusiva de alcohol y alcanzar más rápidamente los efectos de intoxicación etílica con el patrón de Binge Drinking. En este estudio 120 estudiantes universitarios de Nutrición Humana y Dietética cumplimentaron un cuestionario online sobre hábitos alimentarios y consumo de alcohol. La prevalencia de Drunkorexia obtenida en nuestro estudio fue del 10%. La Drunkorexia estuvo fuertemente relacionada con el consumo de alcohol en forma de binge drinking. Los participantes que redujeron intencionalmente el consumo de calorías tuvieron 2.5 (95% CI 1.46-4.27) veces más probabilidades de ser Binge drinkers. Los tres últimos artículos se centran en la población de delincuentes con Esquizofrenia y otras Psicosis, encarcelados en centros psiquiátricos de maxima seguridad por la comisión de crímenes violentos. Investigaciones previas han demostrado que la presencia de trastornos de conducta en la infancia (CD) antes de los 15 años de edad se relacionan con el comportamiento agresivo y la conducta criminal en individuos con Esquizofrenia y otros Trastornos Psicóticos (Hodgins, Cree, Alderton, y Mak, 2008). En nuestro cuarto estudio, analizamos la tipología de delincuentes con enfermedad mental internados en un centro psiquiátrico de maxima seguridad, clasificando a estos pacientes de acuerdo a la presencia antecedents de CD en la infancia y las escalas de predicción de la conducta violenta HCR-20 y la psicopatía PCL:SV. La presencia de CD antes de los 15 años de edad estuvo fuertemente relacionada con un patrón de conducta criminal así como con elevadas puntuaciones en los instrumentos HCR-20 y PCL:SV. Un mayor número de pacientes con Esquizofrenia y CD mostraron un diagnóstico adicional de trastorno de la personalidad. Consistente con estudios previos, nuestros resultados confirmaron que la mayoría de estos pacientes habían experimentado un mayor número de abusos físicos en la infancia, tasas más prevalentes de hiperactividad infantil y habían sido condenados a lo largo de la vida por un mayor número de delitos violentos y no violentos. En el estudio 5, presentamos los resultados del primer estudio longitudinal realizado en España sobre la validez predictiva de los instrumentos HCR-20 y PCL:SV en delincuentes internados en centros psiquiátricos de máxima seguridad. En este estudio 107 pacientes con Esquizofrenia y otras Psicosis fueron monitorizados durante 24 meses en la institución con el objetivo de analizar la capacidad predictiva de estos instrumentos. A lo largo del periodo de seguimiento, un 29.2% de la muestra manifiestó actos de agresión y violencia. Ambos instrumentos fueron capacidades de discriminar a los delincuentes de alto riesgo con niveles de precision moderados con valores de AUCs=.72–.83 para el HCR-20 y (AUCs=.70–.80]) para la PCL:SV. Estos resultados confirmaron la utilidad clínica de estas medidas en delincuentes con trastornos mentales en España. Por último, el estudio 6 examinó la validez predictiva de la versión española del Suicide Risk Assessment Measure (S-RAMM) para la evaluación del riesgo de comportamiento suicida en delincuentes violentos con Esquizofrenia y otras Psicosis. Los pacientes fueron monitorizados dentro de la institución a lo largo de 18 meses de seguimiento para registrar los incidentes de suicidio y violencia utilizando los instrumentos S-RAMM y HCR-20. A lo largo el período de seguimiento, un 25% de los delincuentes cometió algún incidente de carácter suicida incluyendo actos de autolesión, ideación e intentos suicidas y un 34% se comportó violentamente. El S-RAMM y el HCR-20 estuvieron fuertemente correlacionados y fueron capaces de predecir estas conductas con un moderado-largo tamaño de efecto (AUCs = .81-.85; AUCs= .78-.80 rrespectivamente). Los pacientes que puntuaron por encima de la media en el S-RAMM (>20 puntos) y el HCR-20 (>21 puntos) tuvieron un riesgo 5 veces superior de conducta suicida (OR = 5.15, 95% CI = 2.75-9.80) y 7 veces más probabilidades de manifestar actos de violencia (OR= 7.04, 95% CI= 2.1-23.3). Estos resultados confirman el valor predictivo de ambas medidas en delincuentes internados en centros psiquiátricos de máxima seguridad. En el capítulo 9, discutimos los principales resultados obtenidos en cada estudio empíricos y destacamos las limitaciones y perspectivas de futuro que abren nuevas vías de investigación. Por último, se presentan las conclusiones derivadas del presente trabajo (capítulo 10).
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[pt] DEFICIÊNCIA ESTRUTURAL NA ESQUIZOFRENIA: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE OS DOMÍNIOS NOMINAL E SENTENCIAL / [en] STRUCTURAL DEFICIENCY IN SCHIZOPHRENIA: AN EXPLORATORY STUDY OF THE NOMINAL AND SENTENTIAL DOMAINSMONICA DE FREITAS FRIAS CHAVES 18 May 2022 (has links)
[pt] A presente tese apresenta um estudo exploratório sobre deficiência
estrutural na esquizofrenia, no qual foi investigado o uso de sujeitos pronominais e
o tipo de sentenças em narrativas produzidas por falantes nativos do Português do
Brasil coloquial diagnosticados com esquizofrenia. Tomando como base a Teoria
da Gramática Gerativa, na qual a gramática humana é definida como um mecanismo
computacional cognitivo, exploramos a hipótese de que a esquizofrenia acarreta um
empobrecimento estrutural no nível sintático. Dois corpora de relatos de sonho e de
vigília foram examinados considerando o sujeito pronominal e o tipo de sentenças.
No geral, nossos resultados mostram que, comparado ao grupo controle, os
participantes com diagnóstico de esquizofrenia produziram uma proporção
significativamente maior de sentenças matriz, de pronomes nulos, em especial de
nulos referenciais de 3ª. pessoa. Nossos resultados estão de acordo com a hipótese
de empobrecimento estrutural na esquizofrenia, especialmente se pronomes nulos
forem considerados elementos que apresentam redução estrutural em comparação
com pronomes plenos. Nossos resultados corroboram ainda com a hipótese de que
a gramática em face da esquizofrenia, possivelmente, apresenta um déficit em
termos de categorias funcionais, o que levaria ao empobrecimento estrutural e às
anomalias no uso referencial de pronomes (Tovar et al., 2019). Nossos resultados
são, portanto, evidência extra de que a deficiência estrutural e uma característica
universal da esquizofrenia, ao mesmo tempo em que sugerem que a manifestação
dessa deficiência depende da língua, estando, assim, sujeita à variação paramétrica. / [en] The present dissertation is an exploratory study of structural deficiency in
schizophrenia, in which the usage of subject pronouns and type of sentence in
narratives produced by native speakers of Colloquial Brazilian Portuguese
diagnosed with schizophrenia is investigated. Couched within Generative Grammar
Theory, in which human grammar is defined as a computational cognitive device,
we explored the hypothesis that schizophrenia leads to structural impoverishment
at the syntactic level. Two corpora of narratives of dream and waking reports were
examined considering subject pronouns and type of sentences. Overall, our results
showed significant higher proportion of matrix sentences and null pronouns,
particularly of 3Person referential null pronouns in the schizophrenia group as
compared to the control group. These findings are in line with the hypothesis of
structural impoverishment in schizophrenia, especially if null pronouns are taken to
be elements with reduced structure in comparison to full pronouns. Also, our results
corroborate with the hypothesis that grammar in the face of schizophrenia might
present a deficit in terms of functional categories, which leads to structural
impoverishment and to anomalies in the referential use of pronouns (Tovar et al.,
2019). Our findings are thus extra evidence that structural deficiency is a universal
feature of schizophrenia, while suggesting manifestations of this deficiency is
language dependent, being, thus, subject to parametric variation.
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[pt] PRONOMES EM ESQUIZOFRENIA: ANÁLISE DE TEXTOS ESCRITOS NO CONTEXTO DE MÍDIA SOCIAL / [en] PRONOUNS IN SCHIZOPHRENIA: WRITTEN-TEXTS ANALYSIS ON SOCIAL MEDIAJOAO VICTOR DE OLIVEIRA M E SILVA 26 April 2022 (has links)
[pt] A presente dissertação é um estudo teórico-experimental sobre linguagem na
esquizofrenia, com foco no uso de pronomes em textos escritos por nativos do
inglês, disponíveis na plataforma Reddit, com análise adicional da complexidade
sintática no nível sentencial. A esquizofrenia é um distúrbio mental que se
apresenta como uma heterogeneidade de disfunções neuropsicológicas, sendo uma
de suas principais características disfunções linguísticas, em especial no uso e
compreensão de expressões nominais e na redução da complexidade sintática.
Foram coletados, analisados e comparados um total de 78 textos (39 de usuários
com autodeclaração de esquizofrenia e 39 de controles pareados). Os textos
coletados foram anotados sintaticamente e tratados estatisticamente considerando
fatores relativos à complexidade sintática no nível sentencial e pronominal.
Comparações intergrupais revelaram diferenças significativas no domínio
sentencial e pronominal, com o grupo esquizofrenia apresentando menor volume
de truncamento sentencial não-anômalo e maior volume de anomalias no emprego
de pronomes plenos de terceira pessoa com leitura referencial. Estes resultados
estão de acordo com as conclusões de estudos anteriores. Partindo do
entendimento de que a Gramática é um mecanismo computacional cognitivo, as
observações obtidas indicam que a esquizofrenia leva a uma redução na
complexidade sintática de processos gramaticais responsáveis pela construção do
significado. / [en] The present dissertation is a theoretical-experimental study on language in
schizophrenia, focusing on the usage of pronouns in written texts produced by
native speakers of English and published on Reddit, considering in addition
syntactic complexity at the sentential level. Schizophrenia is a mental disorder
characterized by a set of heterogeneous dysfunctions, with
language-malfunctioning being one of its main characteristics. In particular,
misuse and misinterpretation of nominal expressions and syntactic-complexity
reduction are linguistic hallmarks of schizophrenia. 78 texts (39 from Reddit users
with self-declaration of schizophrenia and 39 from paired controls) were
automatically collected, manually tagged and statistically compared. The tagging
process was based on syntactic complexity at the sentential and nominal level.
Between-group statistical comparisons showed significant differences, with the
schizophrenic group exhibiting less non-anomalous sentential truncations
(ellipsis) and more anomalous 3Person referential pronouns. This is in accordance
with previous independent studies. Assuming human Grammar to be a
computational apparatus of the cognitive system, we interpret the obtained results
as suggesting that schizophrenia leads to reductions on meaning-building
derivational grammatical processes.
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Avaliação longitudinal de alterações microestruturais cerebrais estado-dependentes em indivíduos com primeiro episódio psicótico, associadas à atividade da enzima fosfolipase A2 / Longitudinal evaluation of state-dependent microstructural brain abnormalities in first-episode psychosis patients, associated to the activity of phospholipase a2 enzymeSerpa, Mauricio Henriques 10 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais psicóticos são condições frequentes na população geral e estão associados a grande morbidade e disfuncionalidade. Apesar disso, as bases fisiopatológicas destes transtornos ainda estão em investigação. Estudos neuropatológicos post-mortem e de neuroimagem in vivo sugerem haver comprometimento da microestrutura de substância branca (SB) cerebral nestas condições clínicas, associado a alterações da conectividade cerebral. No entanto, nenhuma investigação prévia de neuroimagem avaliou especificamente se tais anormalidades microestruturais podem ser dependentes do estado clínico do paciente, i.e., se tais alterações podem variar de acordo com a fase da doença. Outra linha de investigação biológica em psicoses aponta para alterações na atividade da fosfolipase A2 (PLA2), uma enzima essencial a diversas funções na homeostase cerebral, incluindo manutenção de membrana celular, mielinização e atividade inflamatória. Estudos prévios sugerem haver relação entre alterações na atividade desta enzima e as fases da esquizofrenia. Entretanto, não há estudos translacionais que tenham avaliado como tais alterações se relacionam com anormalidades microestruturais de SB em pacientes psicóticos. OBJETIVOS: Investigar a hipótese de que alterações de microestrutura de SB presentes em pacientes em fase aguda do primeiro episódio psicótico (PEP) sejam potencialmente reversíveis após estabilização clínica; investigar também possíveis alterações estado-dependentes da atividade de PLA2 no PEP; e examinar interações entre manifestações clínicas, microestrutura de SB cerebral e atividade de PLA2 na fisiopatologia do PEP. METODOLOGIA: Pacientes em PEP não afetivo foram avaliados em dois períodos no tempo: durante a fase aguda da doença (T0); após remissão estável de sintomas (T1). Um grupo controle de voluntários saudáveis (CS) também foi avaliado longitudinalmente. Para investigar alterações de microestrutura de SB estado-dependentes, análises voxel-a-voxel de mapas cerebrais de índices de anisotropia (fractional anisotropy, FA) e difusividade (trace, TR) foram conduzidas, assim como o cálculo de correlações entre tais índices de DTI, variáveis clínicas e atividade de PLA2. A atividade dos três principais subgrupos de PLA2 em plaquetas foi estimada através de um método radioenzimático. RESULTADOS: 25 pacientes PEP e 51 CS foram avaliados em T0, com coleta de dados clínico-demográficos, ressonância magnética (RM) e amostra de sangue. Destes, 21 PEP e 36 CS realizaram a segunda aquisição de RM. No baseline (T0), os pacientes PEP apresentaram redução difusa de FA (p < 0,05, FDR), afetando principalmente SB fronto-límbica e fascículos associativos, projetivos e comissurais. As análises longitudinais demonstraram que a remissão clínica se associou a aumentos de FA em tratos de SB acometidos em T0 (p < 0,001, não corrigido), além de robustas correlações inversas entre aumentos de FA e redução sintomas ao longo do tempo (p < 0,05, FDR). As análises de PLA2 não demostraram efeitos estado-dependentes ou correlações consistentes com os índices de DTI. CONCLUSÃO: Alterações da microestrutura de SB afetando tratos cerebrais essenciais para a integração de informação perceptual, cognição e emoções são detectáveis logo após o início do PEP e podem ser parcialmente revertidas em relação direta com a remissão de sintomas psicóticos agudos. Nossos achados reforçam a visão de que anormalidades de SB de tratos cerebrais são um componente neurobiológico central nos transtornos psicóticos agudos, e que a recuperação de tal patologia de SB pode levar à melhora clínica. Por outro lado, a atividade de PLA2 não parece ter associação direta com o estado de doença ou moderar as alterações microestruturais dinâmicas de SB aqui observadas. Estudos com amostras maiores e com um maior número de avaliações ao longo do tempo são necessários para confirmar e ampliar os resultados aqui apresentados / INTRODUCTION: Psychotic disorders are frequent conditions in the general population and are associated to severe morbidity and functional impairment. Notwithstanding, the pathophysiological basis of such disorders is still under investigation. Post-mortem neuropathologic investigations and in vivo neuroimaging studies have pointed to the occurrence of abnormalities in the microstructure of brain white matter (WM) in such clinical conditions, which are associated to changes in brain connectivity. However, no previous neuroimaging investigation has specifically examined whether such microstructural abnormalities would be state-dependent, i.e., whether such changes could relate to the illness phase. Another field of biological investigation in psychosis points to changes in the activity of phospholipase A2 enzyme (PLA2), which is essential to several functions implicated in brain homeostasis, such as the maintenance of cellular membrane, myelination and inflammatory activity. Previous studies suggest the existence of a relationship between changes on PLA2 activity and schizophrenia phase. Nonetheless, no translational study to date has examined the potential interplay between PLA2 activity and WM microstructural abnormalities in psychotic patients. OBJECTIVES: To investigate the hypothesis that WM microstructural changes observed in patients during the acute first-episode psychosis (FEP) are potentially reversible following clinical remission; to investigate possible state-dependent changes in PLA2 activity in FEP; and to examine interactions between clinical manifestations, brain WM microstructure and PLA2 activity in the pathophysiology of FEP. METODOLOGY: Patients with non-affective FEP were evaluated in two time points: during the acute phase (T0) and following sustained remission (T1). A control group of healthy volunteers (HC) was also longitudinally studied. In order to investigate state-dependent WM microstructure changes, voxelwise analyses of brain maps of anisotropy (fractional anisotropy, FA) and diffusivity (trace, TR) indexes were conducted, as well as correlations between such DTI metrics, clinical variables and PLA2 activity. The activity of the three main PLA2 subgroups was assessed in platelets using a radioenzymatic method. RESULTS: 25 FEP and 51 HC were evaluated at T0 (clinical and demographic data, MRI scanning, and blood collection). Out of these, 21 FEP and 36 HC also underwent a second MRI acquisition. At baseline (T0), FEP patients presented widespread reduction of FA (p < 0.05, FDR), affecting mainly fronto-limbic WM and associative, projective and commissural fasciculi. Longitudinal analyses showed that clinical remission was associated with FA increase in WM tracts that were affected at T0 (p < 0.001, uncorrected), besides robust inverse correlations between FA increase and symptoms reduction over time (p < 0.05, FDR). PLA2 analyses failed to show state-dependent effects or consistent correlations to DTI indexes. CONCLUSION: WM changes affecting brain tracts critical to the integration of perceptual information, cognition and emotions are detectable soon after the onset of FEP and may partially reverse in direct relation to the remission of acute psychotic symptoms. Our findings reinforce the view that WM abnormalities are a key neurobiological feature of acute psychotic disorders, and that recovery from such WM pathology can lead to amelioration of symptoms. In the other hand, it seems that PLA2 activity has no direct relationship to the disease state or modulatory effects on the dynamic WM changes observed herein. Studies with larger samples and with more time points evaluations are necessary to confirm and expand the findings reported herein
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Avaliação longitudinal de alterações microestruturais cerebrais estado-dependentes em indivíduos com primeiro episódio psicótico, associadas à atividade da enzima fosfolipase A2 / Longitudinal evaluation of state-dependent microstructural brain abnormalities in first-episode psychosis patients, associated to the activity of phospholipase a2 enzymeMauricio Henriques Serpa 10 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais psicóticos são condições frequentes na população geral e estão associados a grande morbidade e disfuncionalidade. Apesar disso, as bases fisiopatológicas destes transtornos ainda estão em investigação. Estudos neuropatológicos post-mortem e de neuroimagem in vivo sugerem haver comprometimento da microestrutura de substância branca (SB) cerebral nestas condições clínicas, associado a alterações da conectividade cerebral. No entanto, nenhuma investigação prévia de neuroimagem avaliou especificamente se tais anormalidades microestruturais podem ser dependentes do estado clínico do paciente, i.e., se tais alterações podem variar de acordo com a fase da doença. Outra linha de investigação biológica em psicoses aponta para alterações na atividade da fosfolipase A2 (PLA2), uma enzima essencial a diversas funções na homeostase cerebral, incluindo manutenção de membrana celular, mielinização e atividade inflamatória. Estudos prévios sugerem haver relação entre alterações na atividade desta enzima e as fases da esquizofrenia. Entretanto, não há estudos translacionais que tenham avaliado como tais alterações se relacionam com anormalidades microestruturais de SB em pacientes psicóticos. OBJETIVOS: Investigar a hipótese de que alterações de microestrutura de SB presentes em pacientes em fase aguda do primeiro episódio psicótico (PEP) sejam potencialmente reversíveis após estabilização clínica; investigar também possíveis alterações estado-dependentes da atividade de PLA2 no PEP; e examinar interações entre manifestações clínicas, microestrutura de SB cerebral e atividade de PLA2 na fisiopatologia do PEP. METODOLOGIA: Pacientes em PEP não afetivo foram avaliados em dois períodos no tempo: durante a fase aguda da doença (T0); após remissão estável de sintomas (T1). Um grupo controle de voluntários saudáveis (CS) também foi avaliado longitudinalmente. Para investigar alterações de microestrutura de SB estado-dependentes, análises voxel-a-voxel de mapas cerebrais de índices de anisotropia (fractional anisotropy, FA) e difusividade (trace, TR) foram conduzidas, assim como o cálculo de correlações entre tais índices de DTI, variáveis clínicas e atividade de PLA2. A atividade dos três principais subgrupos de PLA2 em plaquetas foi estimada através de um método radioenzimático. RESULTADOS: 25 pacientes PEP e 51 CS foram avaliados em T0, com coleta de dados clínico-demográficos, ressonância magnética (RM) e amostra de sangue. Destes, 21 PEP e 36 CS realizaram a segunda aquisição de RM. No baseline (T0), os pacientes PEP apresentaram redução difusa de FA (p < 0,05, FDR), afetando principalmente SB fronto-límbica e fascículos associativos, projetivos e comissurais. As análises longitudinais demonstraram que a remissão clínica se associou a aumentos de FA em tratos de SB acometidos em T0 (p < 0,001, não corrigido), além de robustas correlações inversas entre aumentos de FA e redução sintomas ao longo do tempo (p < 0,05, FDR). As análises de PLA2 não demostraram efeitos estado-dependentes ou correlações consistentes com os índices de DTI. CONCLUSÃO: Alterações da microestrutura de SB afetando tratos cerebrais essenciais para a integração de informação perceptual, cognição e emoções são detectáveis logo após o início do PEP e podem ser parcialmente revertidas em relação direta com a remissão de sintomas psicóticos agudos. Nossos achados reforçam a visão de que anormalidades de SB de tratos cerebrais são um componente neurobiológico central nos transtornos psicóticos agudos, e que a recuperação de tal patologia de SB pode levar à melhora clínica. Por outro lado, a atividade de PLA2 não parece ter associação direta com o estado de doença ou moderar as alterações microestruturais dinâmicas de SB aqui observadas. Estudos com amostras maiores e com um maior número de avaliações ao longo do tempo são necessários para confirmar e ampliar os resultados aqui apresentados / INTRODUCTION: Psychotic disorders are frequent conditions in the general population and are associated to severe morbidity and functional impairment. Notwithstanding, the pathophysiological basis of such disorders is still under investigation. Post-mortem neuropathologic investigations and in vivo neuroimaging studies have pointed to the occurrence of abnormalities in the microstructure of brain white matter (WM) in such clinical conditions, which are associated to changes in brain connectivity. However, no previous neuroimaging investigation has specifically examined whether such microstructural abnormalities would be state-dependent, i.e., whether such changes could relate to the illness phase. Another field of biological investigation in psychosis points to changes in the activity of phospholipase A2 enzyme (PLA2), which is essential to several functions implicated in brain homeostasis, such as the maintenance of cellular membrane, myelination and inflammatory activity. Previous studies suggest the existence of a relationship between changes on PLA2 activity and schizophrenia phase. Nonetheless, no translational study to date has examined the potential interplay between PLA2 activity and WM microstructural abnormalities in psychotic patients. OBJECTIVES: To investigate the hypothesis that WM microstructural changes observed in patients during the acute first-episode psychosis (FEP) are potentially reversible following clinical remission; to investigate possible state-dependent changes in PLA2 activity in FEP; and to examine interactions between clinical manifestations, brain WM microstructure and PLA2 activity in the pathophysiology of FEP. METODOLOGY: Patients with non-affective FEP were evaluated in two time points: during the acute phase (T0) and following sustained remission (T1). A control group of healthy volunteers (HC) was also longitudinally studied. In order to investigate state-dependent WM microstructure changes, voxelwise analyses of brain maps of anisotropy (fractional anisotropy, FA) and diffusivity (trace, TR) indexes were conducted, as well as correlations between such DTI metrics, clinical variables and PLA2 activity. The activity of the three main PLA2 subgroups was assessed in platelets using a radioenzymatic method. RESULTS: 25 FEP and 51 HC were evaluated at T0 (clinical and demographic data, MRI scanning, and blood collection). Out of these, 21 FEP and 36 HC also underwent a second MRI acquisition. At baseline (T0), FEP patients presented widespread reduction of FA (p < 0.05, FDR), affecting mainly fronto-limbic WM and associative, projective and commissural fasciculi. Longitudinal analyses showed that clinical remission was associated with FA increase in WM tracts that were affected at T0 (p < 0.001, uncorrected), besides robust inverse correlations between FA increase and symptoms reduction over time (p < 0.05, FDR). PLA2 analyses failed to show state-dependent effects or consistent correlations to DTI indexes. CONCLUSION: WM changes affecting brain tracts critical to the integration of perceptual information, cognition and emotions are detectable soon after the onset of FEP and may partially reverse in direct relation to the remission of acute psychotic symptoms. Our findings reinforce the view that WM abnormalities are a key neurobiological feature of acute psychotic disorders, and that recovery from such WM pathology can lead to amelioration of symptoms. In the other hand, it seems that PLA2 activity has no direct relationship to the disease state or modulatory effects on the dynamic WM changes observed herein. Studies with larger samples and with more time points evaluations are necessary to confirm and expand the findings reported herein
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Prevalência de experiências psicóticas na gestação e fatores de risco associados em uma amostra comunitária / Prevalence of psychotic experiences during pregnancy and risk factors in a community sampleCintra, Mariana Vieira 09 September 2016 (has links)
O presente estudo investigou a prevalência e a validade de construto das experiências psicóticas (EPs) na gestação e os fatores de risco associados em uma amostra comunitária do município de São Paulo. Foram investigados fatores de risco sociodemográficos, ambientais, transtornos psiquiátricos no presente e ao longo da vida, violência doméstica, capacidade intelectual e histórico familiar de transtornos psiquiátricos. Foram também avaliados desfechos da gestação e do parto. Trata-se de um estudo prospectivo, com início no 3º trimestre de gestação. As entrevistas de avaliação foram realizadas por psicólogos treinados. Para a avaliação das EPs, foi utilizado o instrumento de entrevista diagnóstica padronizada breve - Mini International Neuropsyquiatric Interview (M.I.N.I), validado para a realidade brasileira. Para os fatores de risco sociodemográficos, foram aplicados: questionário socioeconômico (QSE), densidade demográfica (DM) e utilizado o critério de classificação econômica do Brasil CCEB, pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e World Health Organization - WHO para violência doméstica. Foi realizada a avaliação da capacidade intelectual através da Escala de Inteligência Wechsler para adultos, terceira versão (WAISS-III) e investigado o histórico familiar para transtornos mentais através do The Family History Screen (FHS). Os resultados apontaram uma prevalência de 19,22% das EPs na gestação e compartilhando os fatores de risco presentes na esquizofrenia, como: urbanicidade, gestantes jovens, o uso de drogas e álcool, desvantagem socioeconômica, baixo nível de escolaridade, exposição à situações de violência, a presença dos transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade, e histórico familiar para qualquer condição psiquiátrica. Este estudo, realizado em uma região urbana da cidade de São Paulo, com altos índices de vulnerabilidade social, indica que a prevalência de EPs em gestantes é alta, afetando cerca de 1 em 6 mulheres. A presença de EPs associa-se fortemente com psicopatologia geral e com amplos fatores de risco. Neste sentido, a presença de EPs pode se constituir em um importante indicador de risco a ser avaliado em ambientes clínicos durante a gestação. Estudos futuros que possam investigar a sua utilidade para indicação de intervenções são necessários, assim como estudos que investiguem o curso de EPs apos o período gestacional e a sua associação com desfechos de saúde nas mulheres e em seus filhos / This research investigated the prevalence and construct validity of psychotic experiences (PEs) during pregnancy and the risk factors in a community sample in the city of São Paulo. Sociodemographic and environmental risk factors, psychiatric disorders, domestic violence, intellectual capacity and family history of psychiatric disorders in the present and throughout life were the investigated elements. Pregnancy and delivery outcomes were also evaluated. This is a prospective research, starting in the 3rd trimester of pregnancy. The evaluation interviews were conducted by trained psychologists. For the evaluation of PEs, the brief standardized diagnostic interview tool was used - Mini International Neuropsyquiatric Interview (M.I.N.I), validated for the Brazilian reality. For the sociodemographic risk factors, both socioeconomic questionnaire (SEQ) and population density (PD) were applied and the criterion of economic classification in Brazil (CECB) was used by the Brazilian Association of Research Companies (BARC) and World Health Organization - WHO for domestic violence. The intellectual capacity evaluation was carried out, using the Wechsler Intelligence Scale for Adults, third version (Waiss-III), and the family history of mental disorders was investigated through The Family History Screen (FHS). The results indicated a prevalence of 19.22% of PEs during pregnancy and sharing the risk factors present in schizophrenia, such as urbanicity, young pregnant women, use of drugs and alcohol, socioeconomically disadvantaged, low educational level, exposure to situations of violence, the presence of psychiatric disorders such as depression and anxiety, and family history of any psychiatric condition. This research, conducted in an urban area of the city of São Paulo, with high social vulnerability, indicates that the prevalence of PEs in pregnant women is high, affecting about 1 in 6 of them. The presence of PEs is strongly associated with general psychopathology and broad risk factors. In this sense, the presence of PEs may constitute an important risk factor to be evaluated in clinical environments during pregnancy. Future researches intending to look into its usefulness for indication of interventions are needed, as well as studies to search into the course of PEs after pregnancy and its association with health outcomes for women and their children
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Conectividade inter-hemisférica com respeito ao gênero na esquizofrenia: um estudo de tractografia baseado em imagem de ressonância magnética por tensor de difusão / Interhemispheric connectivity with respect to gender in schizophrenia: a tractography study based on diffusion tensor magnetic resonance imaging.Prado, Daniel Barbosa de Almeida 24 May 2013 (has links)
A esquizofrenia é um transtorno mental de alta complexidade e até o presente momento nenhuma teoria conseguiu explicar completamente sua etiologia. Uma dessas teorias acredita que a transferência de informações entre os hemisférios de pacientes com esquizofrenia, que ocorre através do corpo caloso, comissura anterior e posterior, pode estar comprometida. Os objetivos do nosso estudo foram avaliar se existem alterações de conectividade inter-hemisférica (IH) e se essas alterações sofrem influência do gênero, em pacientes portadores de esquizofrenia quando comparados com seus parentes em primeiro grau e controles saudáveis, utilizando-se da imagem de ressonância magnética por tensor de difusão (IRMTD). Participaram do estudo 30 pacientes portadores de esquizofrenia, diagnosticados pelos critérios do Manual diagnóstico e estatístico das doenças mentais em sua quarta edição, os quais foram selecionados entre os pacientes do grupo de medicações atípicas do ambulatório de esquizofrenia e da enfermaria psiquiátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 30 parentes em primeiro grau desses pacientes; e 30 voluntários saudáveis. Todos os sujeitos do estudo foram submetidos a um exame de ressonância magnética, realizado no Centro de Ciências das Imagens e Física Médica de nossa instituição, onde foram adquiridas as sequências volumétricas e difusionais utilizadas em nosso estudo. Em posse das imagens de ressonância magnética dos 90 sujeitos do estudo, realizamos o pós-processamento dessas imagens, utilizando o software BrainVoyager QX® versão 2.4, com o intuito de obtermos, por meio dos dados provenientes da IRMTD, os mapas de anisotropia fracional (AF) e difusibilidade média (DM). Com esses mapas em mãos, procedemos à análise estatística do estudo, denominada de análise de covariância voxel a voxel (VANCOVA), no cérebro todo. Nessa análise, utilizamos a idade como covariável e verificamos a influência do gênero nos resultados encontrados. Nossos resultados 6 evidenciaram que os pacientes portadores de esquizofrenia apresentaram valores de AF e DM alterados em estruturas homólogas ao corpo caloso e áreas frontais adjacentes. Assim, podemos afirmar que descobrimos perda de conectividade IH nesses mesmos pacientes. Por meio de nosso estudo, descobrimos também a influência do gênero nos valores de AF e DM encontrados e então, consequentemente, podemos dizer que a conectividade IH de pacientes portadores de esquizofrenia sofreu influência do sexo. A idade também mostrou influenciar a conectividade IH de nossos pacientes. Com o atual conceito de que alterações de AF e DM podem ser encaradas como indicativos de comprometimento da mielina, e sabendo que a mielina participa diretamente das reações neuroquímicas do sistema glutamatérgico cerebral, também podemos dizer que o sistema glutamatérgico que participa da conectividade IH desses pacientes encontrava-se comprometido. / Schizophrenia is a highly complex mental disorder and no theory to date was able to fully explain the etiology of this disorder. One of the existing theories advocates that interhemispheric communication, which occurs through the corpus callosum and the anterior and posterior commissures, might be impaired in schizophrenia. Our study was designed to investigate whether there are interhemispheric connectivity (IC) alterations in schizophrenia and whether these alterations are influenced by gender through the comparison of schizophrenia patients with their first-degree relatives and healthy controls using diffusion tensor imaging (DTI). We enrolled 30 schizophrenia patients diagnosed according to the fourth edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders and selected from the Group of Atypical Medications of the Schizophrenia Outpatient Clinic and the psychiatric ward of the Ribeirão Preto Medical School University Hospital, 30 first-degree relatives of these patients and 30 healthy volunteers. All subjects underwent magnetic resonance imaging (MRI) scans for the acquisition of volumetric and diffusion sequences. The images were post-processed using BrainVoyager QX® version 2.4 to create fractional anisotropy (FA) and mean diffusivity (MD) maps from DTI data. The resulting data were analyzed using voxel-to- voxel analysis of covariance (VANCOVA) for the whole brain. In this analysis, we used age as a co-variable and assessed the influence of gender. Our results showed that schizophrenia patients had altered FA and MD values in structures homologous to the corpus callosum and adjacent frontal areas, suggestive of IC loss in the patients. We also found that gender influenced FA and MD values and, therefore, that IC in schizophrenia patients is influenced by gender. Age was also found to influence IC in our patients. Based on the current conception that FA and MD alterations may indicate myelin impairment and knowing that myelin participates directly in neurochemical reactions of the glutamatergic system in the brain, we can infer that the glutamatergic system, which is implicated in IC, is affected in schizophrenia and is influenced by gender.
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Padrão da atividade locomotora e expressão de EAAC1 e GLT1 no córtex pré-frontal e entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame / Pattern of locomotor activity and expression of EAAC1 and GLT1 in prefrontal and entorhinal cortex of rats reared in isolation from weaningBosaipo, Nayanne Beckmann 20 July 2012 (has links)
O estresse por isolamento social aplicado em ratos a partir do desmame e mantido durante o desenvolvimento encefálico tem sido utilizado como um modelo experimental de desordens psiquiátricas como a esquizofrenia. Tem sido demonstrado que o isolamento induz alterações morfológicas, comportamentais (como hiperatividade em um novo ambiente) e neuroquímicas semelhantes àquelas que ocorrem em humanos esquizofrênicos. Evidências sugerem que as sinapses glutamatérgicas sejam o sitio primário das anormalidades que ocorrem na esquizofrenia, sendo as alterações dopaminérgicas secundárias às glutamatérgicas. Nesse sentido, alterações nos mecanismos de regulação desta neurotransmissão pelos transportadores de glutamato podem contribuir para o desenvolvimento e/ou manutenção da esquizofrenia. Neste estudo analisamos o padrão de atividade locomotora e a expressão de transportadores de glutamato (EAAC1 e GLT1) no córtex pré-frontal e córtex entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame. Ratos Wistar machos (PND21) foram aleatoriamente alocados em 2 grupos (n=11-12): controle (agrupados, 3 animais/caixa) ou isolados (1 animal/caixa) por 10 semanas. Os animais foram testados no campo aberto (arena) durante 20 min. e registrados: números de cruzamentos (exploração horizontal), número de levantamentos (exploração vertical) e tempo despendido, tanto no centro como na periferia da arena. Os grupos foram comparados utilizando ANOVA ou teste t de Student (significante quando p 0.05). Os animais foram anestesiados (uretana-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfundidos e os encéfalos retirados, congelados e posteriormente utilizados nos experimentos de imunoistoquímica. Secções (40m) do córtex pré-frontal (CPF) e córtex entorrinal (CE) foram utilizadas para o estudo da expressão de EAAC1 e GLT1. A criação em isolamento induziu hiperatividade, com um aumento no número total de cruzamentos em relação aos animais agrupados (F1,22=0,38; p<0,05), sendo mais consistente na periferia da arena e após 5 minutos de teste (73%, (F1,22=14,08; p<0,001). Em contraste, o isolamento induziu redução no número total de levantamentos (F1,22=0,27; p=0,05), principalmente no centro da arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), nos primeiros 15 minutos de teste e significante no 1° e 3° blocos de tempo (BT1 e BT3). Na periferia o isolamento induziu aumento significante no número de levantamentos em BT2 e BT3. O tempo despendido no centro e na periferia da arena pelos animais criados em isolamento foi, respectivamente, reduzido (54%; F1,22=11,11; p<0,001) e aumentado (65%; F1,22=11,20; p<0,01) quando comparados aos animais agrupados. A expressão de EAAC1 foi significantemente aumentada pelo isolamento no CPF (38%, t= 2,730, p=0,017). Em contraste, nenhuma diferença foi encontrada no CE (t= 1,892; p= 0,081). O isolamento não induziu alteração no número de células imunopositivas para GLT1 no CPF (t=-1,28; p=0,21). Entretanto, marcação fluorescente de GLT1 foi observada associada a células gliais e neuroniais do CPF e CE. Os resultados comportamentais sugerem: i) ratos Wistar criados em isolamento social apresentam hiperatividade em novo ambiente; ii) a hiperatividade locomotora somente é detectável após períodos maiores que cinco minutos de exposição a um novo ambiente; iii) o padrão de exploração apresentado pelos animais demonstra clara preferência pela periferia da arena. Os resultados moleculares fornecem evidências para a participação dos transportadores de glutamato na redução da neurotransmissão glutamatérgica no CPF de ratos criados em isolamento a partir do desmame. / Isolation rearing of rats from weaning has been used as an experimental model of psychiatric disorders like schizophrenia. It has been demonstrated that isolation induces morphological, behavioral (like hyperactivity in a novel environment) and neurochemical changes similar to those reported for humans with schizophrenia. Evidence suggest that glutamatergic synapses might be the site of primary abnormalities in this disorder with the dopaminergic changes being secundary to the glutamatergic ones. In this context, changes on the mechanisms of regulation of the glutamatergic neurotransmission through glutamate transporters may contribute to the development and/or maintenance of schizophrenia. In this study we analyzed the pattern of locomotor activity and the expression of glutamate transporters (EAAC1 and GLT1) in prefrontal cortex and entorhinal cortex of rats reared in social isolation from weaning. Male Wistar rats (PND 21) were randomly allocated in 2 groups (n=11-12): control (grouped, 3 animals/cage) or isolated (1 animal/cage) for 10 weeks. The animals were tested in the open field (arena) for 20min. and recorded: number of crossings (horizontal exploration), number of rearings (vertical exploration) and time spent either at the center or at the periphery of the arena. The groups were compared using ANOVA or Sudents \"t\" test (significance level was set at p 0.05). The animals were anesthetized (urethane-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfused and the brains removed, frozen and further used on the experiments of immunohistochemistry. Sections (40m) of the prefrontal córtex (PFC) and entorhinal córtex (EC) were used for studying the expression of EAAC1 and GLT1. Isolation rearing induced hyperactivity, with an increase in the number of crossings related to grouped animals (F1,22=0,38; p<0,05), being more consistent at the periphery of the arena and after 5 minutes of test (F1,22=14,08; p<0,001). In contrast, isolation induced a decrease in the total number of rearings (F1,22=0,27; p=0,05), mainly in the center of the arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), in the first 15 minutes of test and significant on the 1st and 3rd blocks of time (BT1 e BT3). In the periphery isolation induced a significant increase in the number of rearings in BT2 and BT3. The time spent in both center and periphery of the arena by the rats reared in isolation was, respectively, decreased (54%; F1,22=11,11; p<0,01) and increased (65%; F1,22=11,20; p<0,01) when compared to grouped rats. The expression of EAAC1 was significantly increased by isolation in PFC (38%, t = 2,730, p = 0,017). In contrast, no change was found in EC (t = 1,892, p = 0,081). Isolation rearing did not induce alterations in the number of immunopositive cells for GLT1 in PFC (t= -1,28; p = 0,21). However, fluorescent labeling of GLT1 was seen associated to both glial cells and neuronal cells. The behavioral results suggest: i) Wistar rats reared in social isolation present hyperactivity in a novel environment; ii) the hyperactivity is only detectable after periods longer than 5 minutes; iii) the pattern of exploration showed by the animals demonstrate clear preference for the periphery of the arena. The molecular results provide evidence for the involvement of glutamate transporters on the reduction of glutamatergic neurotranmission in PFC of rats reared in isolation from weaning.
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