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Comparação da expressão gênica do KRAS mutante, KU70, TACSTD2 e SERIN1 em tecidos tumoral e normal de pacientes com câncer colorretal pela técnica de PCR em tempo real / The comparison of the gene expression of mutant KRAS, KU70, TACSTD2 and SERIN1 in the tumoral and normal tissues of patients with colorectal cancer through the technique of PCR in real time

Ghezzi, Tiago Leal January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O estudo das vias moleculares e das alterações específicas responsáveis pela progressão desfavorável de pacientes com CCR parece essencial para o desenvolvimento de terapias mais efetivas. OBJETIVO: Comparar a expressão quantitativa dos genes TACSTD2, Ku70, KRAS mutante e SERIN1 em amostras de tecidos normal e tumoral de pacientes com CCR e relacionar sua expressão com variáveis clínico-patológicas. MÉTODOS: Foram estudados 37 pacientes com CCR submetidos à ressecção cirúrgica entre julho de 2005 e julho de 2009 e cujas amostras congeladas de tecidos tumoral e normal foram armazenadas em um banco de tecidos. Através da RT-PCR foi sintetizado o cDNA a partir do RNA extraído das amostras teciduais. A expressão dos genes TACSTD2, KRAS mutante, Ku70 e SERIN1 foi quantificada pela técnica de PCR em tempo real. RESULTADOS: A expressão do KRAS mutante foi maior no tecido tumoral do que no normal (p = 0,024). A expressão tumoral dos genes Ku70, TACSTD2 e SERIN1 foi respectivamente menor, igual e maior que o tecido normal, porém sem significância estatística. Associação estatisticamente significativa também foi observada entre idade e expressão de KRAS mutante no tecido normal e tumores pouco diferenciados e expressão de Ku70 no tecido normal. Não foram observadas outras associações estatisticamente significativas. CONCLUSÕES: A expressão do KRAS mutante no tecido tumoral é maior do que no tecido normal (p = 0,024) na casuística de 37 pacientes com CCR estudados através da técnica de PCR em tempo real. / INTRODUCTION: Knowledge of the molecular pathways and of the specific alterations responsible for the unfavorable progression of patients with CCR appears essential for the development of more effective therapies. PURPOSE: To compare the quantitative expression of the genes TACSTD2, mutant KRAS, Ku70 and SERIN1 in samples of normal and tumoral tissues of patients with CCR and to relate their expression to clinicopathologic characteristics. METHODS: 37 patients with CCR were studied. The patients had been operated on between July 2005 and July 2009, and their frozen samples of tumoral and normal tissues had been stored in a tissue bank. The expression of the genes TACSTD2, mutant KRAS, Ku70 and SERIN1 was quantified through the technique of real time polymerase chain reaction. RESULTS: The mutant KRAS expression was higher in the tumoral tissue than in the normal tissue (p = 0,024). Although not significant, the tumoral expression of the genes Ku70, TACSTD2 and SERIN1 was respectively lower, equal to, and higher than in the normal tissue. Statistically significant association was also observed between age and mutant KRAS expression in normal tissue and between poorly-differentiated tumors and Ku70 expression in normal tissue. No other statistically significant associations were observed. CONCLUSIONS: Tumoral tissues express mutant KRAS at higher levels than normal tissues in the casuistic of 37 patients with CCR studied through the technique of PCR real time.
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A tomografia por emissão de pósitrons - 18F-fluorodesoxiglicose-PET e a PET-CT no estadiamento e tratamento do câncer do esôfago / Positron emission tomography - 18F-fluorodeoxyglucose-PET and PET-CT in staging and treatment of esophagus cancer

Allan Garms Marson 21 September 2017 (has links)
Introdução: O câncer do esôfago é uma das neoplasias do aparelho digestivo com maior gravidade e que apresenta grande morbimortalidade, mesmo quando o diagnóstico é precoce. A maioria dos pacientes é diagnosticado nos estágios avançados. O tratamento depende do estadiamento da neoplasia que avalia a profundidade de invasão do tumor (T), a disseminação linfonodal (N) e a presença de metástases a distância (M) e segue as orientações da União Internacional Contra o Câncer (UICC). Nas últimas décadas o estadiamento era realizado convencionalmente pela tomografia computadorizada (TC) e atualmente com a utilização de equipamentos que avaliam o metabolismo glicolítico do tumor como o 18F-FDG-PET e o PET-CT. Este estudo teve como Objetivo avaliar a relação entre a tomografia computadorizada e os métodos metabólicos como o 18F-FDG-PET e PET-CT, no estadiamento e tratamento do Adenocarcinoma e do Carcinoma Espinocelular (CEC) do esôfago. Método: Foram avaliados 331 pacientes com diagnóstico de Adenocarcinoma e CEC do esôfago entre 2008 e 2014. Destes, 55 pacientes (16,6%) apresentaram Adenocarcinoma e 276 (83,4%) apresentaram CEC. A idade variou de 38 a 92 anos, com média de 62,9 (+/- 9,8) anos. Inicialmente foram submetidos ao estadiamento com TC e proposta de conduta cirúrgica curativa ou tratamento paliativo. Posteriormente foram avaliados com a inclusão do 18F-FDG-PET ou do PET-CT e foi definida a conduta final. Resultados: A proporção de linfonodos positivos (N+) na tomografia foi de 71%, enquanto que nos métodos metabólicos foi de 70,1% (p=0,834), contudo, com pequena concordância (Kappa=0,339). A proporção de metástases (M1) encontradas na TC foi de 44,1% e no PET-CT 47,1%. Para metástases, o teste Kappa mostrou que os dois métodos apresentam uma concordância regular (0,452), apresentando mudanças de estadiamento em 36,5% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 17,2% com subestadiamento. Entretanto, apenas 63 pacientes (19%) apresentaram mudança de conduta final e esta foi maior nos pacientes com sobre estadiamento (67,2%) (p < 0,005). Nos pacientes com Adenocarcinoma, observou-se um número maior de subestadiamento (32,7%), comparado àqueles com CEC (15,4%) (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa quando avaliada a mudança de conduta. Avaliando individualmente os 140 pacientes estadiados com 18F-FDG-PET, 52,9% apresentaram linfonodos positivos (N+), valor semelhante à tomografia (p=0,053), entretanto com concordância pequena, cerca de 32,9% destes com metástases (M1) (p=0,749) e com concordância regular entre os métodos. Após o estadiamento, ocorreu uma mudança de conduta de 23,6% quando avaliado por equipe multidisciplinar. Com o uso do PET-CT, a proporção de tumores T4 foi de 27,2% (p=0,071), porém, com concordância boa com a tomografia (Kappa=0,616). A proporção de linfonodos positivos (N+) foi de 82,7%, com pequena concordância com a tomografia (Kappa=0,392). A proporção de metástases (M1) no PET-CT foi de 57,6%, com concordância regular (Kappa=0,465). Apresentaram mudança de estadiamento 34% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 14,7% com subestadiamento. Entretanto, dos 191 pacientes, apenas 30 (15,7%) apresentaram mudança de conduta final, sendo que 67,6% ocorreu nos casos com sobre estadiamento, quando comparada aos casos com subestadiamento (17,9%) (p < 0,005). Pacientes com Adenocarcinoma apresentaram um número maior de subestadiamento (30%), comparado àqueles com CEC (11,8%), (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa. A sobrevida global, quando avaliados com PET-CT, foi em torno de 30% após 30 meses, sendo semelhante tanto no grupo de pacientes em que houve mudança de conduta quanto no grupo em que esta mudança de conduta não ocorreu. Conclusão: Conclui-se, portanto, que no estadiamento tomográfico com 18F-FDG-PET e com PET-CT foi identificado um número expressivo de pacientes em estágios avançados, entretanto estes achados muitas vezes diferem entre si. A mudança de conduta ocorre em número expressivo de pacientes e geralmente nos casos em que ocorre sobre estadiamento. Embora o Adenocarcinoma apresente um número maior de casos de subestadiamento que o CEC, esta mudança de estadiamento não se reflete na mudança de conduta quando comparados. Torna-se importante, portanto, a avaliação multiprofissional em serviço de excelência no momento de decisão sobre a melhor terapêutica. Por fim, observamos a mesma curva de sobrevida entre aqueles pacientes em que há certeza da conduta a ser tomada e aqueles em que a conduta foi mudada após o uso do PET-CT, o que corrobora a necessidade da utilização em conjunto desses dois métodos / Introduction: Esophagus cancer is one of the most serious neoplasms of the digestive tract that presents great morbidity and mortality even in early diagnosis. Most patients are diagnosed in advanced stages. Treatment depends on tumor staging, which evaluates the depth of tumor invasion (T), lymph node spread (N) and the presence of distant metastases (M) and follow the guidelines of Union for International Cancer Control (UICC). In the last decades, staging was performed conventionally by computed tomography (CT) and currently with the use of equipments that evaluates tumor glycolytic metabolism such as 18F-FDG-PET and PET-CT. This study has as main Objective to evaluate the relationship between computed tomography and metabolic methods such as 18F-FDG-PET and PET-CT in the staging and treatment of Adenocarcinoma and Spinocellular Carcinoma (SCC) of the esophagus. Method: A total of 331 patients diagnosed with adenocarcinoma and esophageal SCC were evaluated between 2008 and 2014. 55 of these patients (16.6%) had adenocarcinoma and 276 (83.4%) had CPB, ranging from 38 to 92 years, mean age of 62.9 (+/- 9.8) years. Initially they underwent staging with CT and it was proposed a curative surgical management or palliative treatment. Lately they were evaluated with the inclusion of 18F-FDG-PET or PET-CT and then the final management was defined. Results: The proportion of positive lymph nodes (N +) on the CT scan was 71%, whereas in the metabolic methods it was 70.1% (p=0.834), however, with a fair agreement (Kappa=0.339). The proportion of metastases (M1) found in CT was 44.1% and in PET-CT, 47.1%. For metastases, the Kappa test showed that the two methods presented a moderate agreement (0.452), presenting staging changes in 36.5% of subjects, being 19.3% with upstaging and 17.2% with downstaging. However, only 63 patients (19%) showed changes in the final management and this was higher in upstaging patients (67,2%) (p < 0,005). In patients with Adenocarcinoma, a greater number of downstaging was observed (32.7%), compared to those with CPB (15.4%) (p < 0.0001), however, without any statistically significant difference when the change of management was evaluated. Evaluating individually the 140 patients staged with 18F-FDG-PET, 52.9% presented positive lymph nodes (N +), data similar to tomography (p = 0.053), however with fair agreement, about 32.9% of these had metastases (M1) (P=0.749) and with moderate agreement between the methods. After the staging, a conduct change of 23.6% occurred when evaluated by a multidisciplinary team. With the use of PET-CT, the proportion of T4 tumors was 27.2% (p = 0.071), but with good agreement with tomography (Kappa=0.616). The proportion of positive lymph nodes (N+) was 82.7%, with fair agreement with the tomography (Kappa=0.392). The proportion of metastases (M1) in PET-CT was 57.6%, with moderate agreement (Kappa=0.465). 34% of the individuals presented staging change, 19.3% with upstaging and 14.7% with downstaging. However, only 30 (15.7%) out of 191 presented a final change of behavior, 67.6% of which occurred in cases with upstaging when compared to cases with downstaging (17.9%) (p < 0.005). Patients with adenocarcinoma had a greater number of downstaging (30%) compared to those with CPB (11.8%), (p < 0.0001), however, with no statistically significant difference. Overall survival when staged with PET-CT was around 30% after 30 months, being similar both in the group of patients where there was change of management and in the group where this change of management did not occur. Conclusion: It was concluded that in the tomographic staging with 18F-FDG-PET and with PET-CT an expressive number of patients in advanced stages was identified, however these findings often differ from each other. The change in management occurs in an expressive number of patients, and usually in cases where upstaging occurs. Although Adenocarcinoma presents a greater number of cases of downstaging than CPB, this change in staging is not reflected in the change of management when both are compared. It is important, therefore, the multiprofessional evaluation in service of excellence when deciding on the best therapeutics. Finally, we observed the same survival curve between those patients in which there is certainty of the management to be taken and those in which the management was changed after the use of PET-CT, which corroborates with the need to use these two methods together
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Validação da escala de estadiamento e progressão da demência frontotemporal (FTD-FRS) / Validation of the frontotemporal dementia staging and progression scale (FTD-FRS)

Thais Bento Lima da Silva 22 February 2018 (has links)
Introdução: No Brasil há carência de instrumentos validados para a análise do curso da Demência Frontotemporal (DFT). Dessa forma, torna-se relevante a validação da Escala de Estadiamento e Progressão da Demência Frontotemporal (FTD-FRS). Em nosso meio, as escalas de estadiamento das demências, como a Clinical Dementia Rating (CDR), foram elaboradas para graduar a doença de Alzheimer (DA) e não incluem os sintomas específicos da DFT. Objetivos: 1. Realizar a tradução, adaptação transcultural e validação da FTD-FRS para o contexto brasileiro. 2. Avaliar a capacidade da FTD-FRS detectar alterações em pacientes com DFTvc, afasia progressiva primária (APP) e DA após 12 meses da avaliação inicial, em comparação com a escala CDR para DLFT, e com a CDR original. Métodos: Participaram do estudo 101 indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, com escolaridade formal acima de dois anos, sendo 31 pacientes com diagnóstico de DFT variante comportamental (DFTvc), doze pacientes com afasia progressiva primária (APP), 28 pacientes com doença de Alzheimer (DA), oito com comprometimento cognitivo leve (CCL) e 22 controles normais (CN). Foram entrevistados os familiares ou cuidadores que tinham contato frequente com o paciente. Os pacientes com DA, e com os subtipos de DFT foram pareados quanto à gravidade da doença, segundo a CDR. Resultados: Foi realizado o processo de adaptação transcultural da FTD-FRS. Consistiu em: tradução, retrotradução (realizadas por tradutores independentes), discussão com especialistas sobre a versão em português e equivalência com a versão original, e desenvolvimento da versão final. A consistência interna da FTD-FRS, estimada pelo alfa de Cronbach foi 0,975, e o coeficiente de correlação intra-classe, para a estabilidade no teste e reteste em seis meses foi de 0,977. A análise fatorial revelou a existência de quatro fatores que se correlacionaram significativamente com os domínios da CDR-DLFT. Os pacientes com DFTvc apresentaram progressão mais rápida em 12 meses do que os demais subtipos de demência na FTD-FRS, na CDR-DLFT e na CDR-original. Considerações finais: A FTD-FRS tem propriedades psicométricas adequadas para seu uso clínico no Brasil. Este instrumento pode auxiliar na caracterização de sintomas clínicos relevantes para o diagnóstico e estadiamento da DFT. Também pode documentar os resultados relacionados à intervenção terapêutica. Este estudo fornece aos clínicos e pesquisadores um instrumento válido para estadiamento e acompanhamentode de pacientes diagnosticados com DFT / Introduction: In Brazil there is a shortage of validated instruments for the analysis of the course of Frontotemporal Dementia (FTD). Thus, the validation of the Frontotemporal Dementia Staging and Progression Scale (FTD-FRS) becomes relevant. In our setting, dementia staging scales, such as the Clinical Dementia Rating (CDR), were designed to stage Alzheimer\'s disease (AD) and did not include the specific symptoms of FTD. Objectives: 1. To perform the translation, cross-cultural adaptation and validation of the FTD-FRS for the Brazilian context. 2. Evaluate the ability of the FTD-FRS to detect changes in patients with bvFTD, primary progressive aphasia (PPA) and AD after 12 months of the initial evaluation, compared to the CDR scale for FTLD, and with the original CDR. Methods: A total of 101 individuals aged 40 years and older, with formal schooling above two years of age, were included in the study. Twenty-one patients were diagnosed with bvFTD, twelve patients with PPA, 28 AD, eight with mild cognitive impairment (MCI) and 22 normal controls (NC). Family members or caregivers who had frequent contact with the patient were interviewed. Patients with AD and with FTD subtypes were matched for disease severity, according to CDR. Results: The process of cross-cultural adaptation of the FTD-FRS was carried out. It consisted of: translation, back-translation (carried out by independent translators), discussion with experts about the Portuguese version and equivalence with the original version, and development of the final version. The internal consistency of the FTD-FRS, estimated by the Cronbach\'s alpha was 0.975, and the intra-class correlation coefficient for the test and retest stability at six months was 0.977. Factor analysis revealed the existence of four factors that correlated significantly with the CDR-DLFT domains. Patients with bvFTD showed faster progression at 12 months than the other dementia subtypes in the FTD-FRS, CDR-DLFT and CDR-original version scales. Final considerations: FTD-FRS has psychometric properties suitable for clinical use in Brazil. This instrument may aid in the characterization of clinical symptoms relevant to the diagnosis and staging of FTD. It can also document the results related to therapeutic interventions. This study provides clinicians and researchers with a valid instrument for staging and follow-up of patients diagnosed with FTD
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A importância da tríplice endoscopia no diagnóstico de neoplasias primárias múltiplas em pacientes com carcinoma epidermóide de vias aerodigestivas superiores / Importance of triple endoscopy in the diagnosis of multiple primary tumors in patients with upper aerodigestive tract squamous cell carcinoma

Antonio Vitor Martins Priante 12 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com carcinomas das vias aerodigestivas superiores (VADS) apresentam um alto risco de desenvolver outros cânceres tanto simultaneamente quanto subsequentemente. A maioria destes tumores ocorre nas VADS, pulmões ou esôfago. A tríplice endoscopia (laringoscopia, endoscopia digestiva alta e broncoscopia) possibilita o diagnostico de lesões precursoras e de tumores invasivos. No entanto, a maioria dos estudos limita-se a descrever a frequência de diagnósticos, mas não os resultados do tratamento e o impacto na sobrevida. OBJETIVOS: Avaliar a importância da tríplice endoscopia para o diagnóstico de neoplasias primárias múltiplas e as diferenças no estadiamento e nas taxas de sobrevida de pacientes com carcinoma epidermóide de VADS. Caracterizar o perfil e analisar fatores de risco para neoplasias primárias múltiplas. MÉTODOS: Trata-se de estudo caso-controle retrospectivo em que foram incluídos pacientes com carcinoma epidermóide de VADS, submetidos à tríplice endoscopia antes do início do tratamento (grupo tríplice endoscopia), pareados, por sexo, idade e localização, estádio clínico e tratamento do tumor primário, com pacientes não submetidos à tríplice endoscopia na avaliação inicial (grupo controle). RESULTADOS: Foram incluídos 135 pacientes em cada grupo. No grupo tríplice endoscopia ocorreram mais diagnósticos de segundo tumor primário (STP), 34 (17 simultâneos e 17 metacrônicos), do que no grupo controle, 20 (1 simultâneo e 19 metacrônicos). Não foi identificada diferença significativa entre o estadiamento dos tumores de grupo tríplice endoscopia e do grupo controle. As curvas de sobrevida global, específica por câncer, livre de doença e pós-STP foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida livre de STP foi maior no grupo controle. Na análise multivariada foram identificados como fatores prognósticos independentes para a sobrevida, o sexo (feminino, RR 0,51, IC 0,30 0,88), a idade (maior que 57 anos, RR 1,73, IC 1,29 2,31), a localização do tumor primário (laringe, RR 0,60, IC 0,39 0,93), o estádio N (N2 e N3, RR 1,78, IC 1,26 2,51) e o estádio clínico do tumor primário (III e IV, RR 2,75, IC 1,69 4,46). As variáveis independentes relacionadas ao diagnóstico e à ocorrência de STP foram a realização de tríplice endoscopia (RR 1,93; IC 95% 1,02 - 3,65), o tipo de tratamento do tumor primário (cirurgia exclusiva, RR 3,14; IC 95% 1,11 - 8,85) e o tempo de seguimento (maior que 24 meses, RR 3,69; IC 95% 1,19 - 11,47). CONCLUSÃO: Não ocorreu diferença no estádio clínico dos STP e nas sobrevidas global, específica por câncer, livre de doença e pós-STP entre o grupo tríplice endoscopia e o grupo controle. Foram identificados como fatores independentes relacionados ao diagnóstico e a ocorrência de STP o tratamento realizado (cirurgia exclusiva), o tempo de seguimento (maior que 24 meses) e a realização da tríplice endoscopia. / INTRODUCTION: Patients with upper aerodigestive tract (UADT) carcinomas have a high risk of developing others cancers simultaneously or subsequently. Most of these tumors occur in UADT, lungs or esophagus. Triple endoscopy (laryngoscopy, endoscopy and bronchoscopy) enables the diagnosis of premalignant and invasive tumors. However, most of the studies describe only the frequency of the diagnosis, but not the results of treatment and its impact on survival. OBJECTIVES: To evaluate the importance of triple endoscopy for the diagnosis of multiple primary tumors and the differences in clinical stage and survival rates of patients with squamous cell carcinoma of the UADT. To characterize and to analyze the risk factors for multiple primary tumors. METHODS: This is a case-control study that included patients with squamous cell carcinoma of the UADT, that were submitted to a triple endoscopy before the first treatment (triple endoscopy group), matched by sex, age and location, clinical stage and treatment of primary tumor, with patients not undergoing triple endoscopy in the initial evaluation (control group). RESULTS: One hundred and thirty five patients were included in each group. The diagnosis of second primary tumor (SPT) was more frequent in the triple endoscopy group than in the control group, 34 (17 simultaneous and 17 metachronous) and 20 cases (1 simultaneous and 19 metachronous), respectively. No significant difference was found between the clinical stage of triple endoscopy group and the control group. The curves of overall survival, cancer specific, disease-free and after SPT were similar in both groups. The SPT free survival was higher in the control group. In the multivariate analysis were identified as independent prognostic factors for survival, sex (women, RR 0.51, CI 0.30 - 0.88), age (older than 57 years, RR 1.73, CI 1.29 - 2.31), the primary tumor site (larynx, RR 0.60, CI 0.39 - 0.93), N stage (N2 and N3, RR 1.78, CI 1.26 - 2.51) and the clinical stage of primary tumor (III and IV, RR 2.75, CI 1.69 - 4.46). The independent variables related to the diagnosis and the occurrence of SPT were triple endoscopy (RR 1.93, 95% CI 1.02 - 3.65), the primary tumor treatment (surgery alone, RR 3.14, 95% CI 1.11 - 8.85) and follow-up (greater than 24 months, RR 3.69, 95% CI 1.19 - 11.47). CONCLUSION: There was no difference in the clinical stage of the SPT and overall survival, cancer specific, disease-free and post SPT between the triple endoscopy group and control group. As independent predictors for the diagnosis and the occurrence of SPT were treatment performed (just surgery), follow-up time (greater than 24 months) and triple endoscopy.
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Análise dos fatores de risco para complicações pulmonares em pacientes laringectomizados : estudo retrospectivo do período de 1985 a 1996 / Risk factors analysis to pulmonary complications in postoperative laryngeal cancer patients: restrospective study from 1985 to 1996

Melo, Giulianno Molina de 22 November 2002 (has links)
Os objetivos deste estudo foram identificar os fatores de risco para complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes laringectomizados por carcinoma espinocelular de laringe, assim como os fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e os fatores de risco para apresentação de segundo tumores primários em pulmão destes pacientes no período de 1985 a 1996. O estudo consistiu em uma análise retrospectiva de 291 pacientes admitidos no Hospital do Câncer A. C. Camargo, no período de 1985 a 1996, portadores de carcinoma espinocelular de laringe, submetidos a tratamento cirúrgico com intenção curativa seguido ou não de radioterapia. Foram analisados as variáveis demográficas, as comorbidades, a localização do sítio primário, o estadiamento clínico, o tratamento do tumor primário e do pescoço, o tratamento radioterápico, a diferenciação celular, as margens cirúrgicas, as recidivas locais, as recidivas regionais, a presença de complicações maiores, de complicações menores, as metástases pulmonares e a presença de múltiplos tumores primários pulmonares. O teste de associação do qui-quadrado foi utilizado para análise univariada descritiva das diversas variáveis comparando-se os grupos com complicação pulmonar e sem complicação pulmonar. A análise multivariada através da regressão logística foi utilizada na determinação dos fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores primário pulmonares. A incidência de complicações pulmonares foi de 31,3%, foram identificados como fatores de risco para complicações pulmonares somente a epiglote (p=0,004; RR 2,1), tendo a variável gênero associação marginal (p=0,081; RR 2,8). As metástases pulmonares tiveram incidência de 7,2%, na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,032), diferenciação histológica (p=0,004), margens cirúrgicas (p=0,017) e recidivas locoregionais (0,002). Os múltiplos tumores primários pulmonares apresentaram incidência de 3,1% e na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,048) e sítio aritenóide (p=0,001). Na análise multivariada foram significativos somente a diferenciação histológica: moderamente diferenciado (p=0,007; RR 2,9) e pouco diferenciado (p=0,032; RR 4,0); e as margens cirúrgicas: exíguas (p=0,003; RR 6,4) para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores pulmonares. Este estudo demonstra a importância do estadiamento clínico como fator de risco para complicações pulmonares, metástases à distância e múltiplos tumores primário em pulmão. Os fatores de risco determinantes para aparecimento de metástases pulmonares e múltiplos tumores primários pulmonares foram a diferenciação histológica e as margens cirúrgicas / Objective: To identify the risk factors to postoperative pulmonary complications in laryngeal cancer patients submitted to surgical treatment, the risk factors to development of lung metastasis and second lung primary tumor. Patients and Methods: Retrospective study of a cohort of 291 patients admitted at Hospital do Câncer A.C.Camargo from January, 1985 to December 1996. All patients were submitted to some kind of laryngectomy with curative intent as part of treatment of a proven laryngeal cancer, followed or not by radiotherapy. The following variables were analized: demographic, comorbidities, primary site, clinical stage, primary and neck surgical treatment, histopathologic differentiation grade, surgical margins, recurrences, postoperative pulmonary complications, lung metastasis and second lung primary tumor. The univariate and multivariate analysis were utilized to built the model to predict the risks factors and the factors of prognostic significance. Results: The overall pulmonary complications incidence were 31,3%, epiglottis were identified as significant single risk factor to pulmonary complications (p=0.004; RR 2,1). Lung metastasis had 7,2% incidence to this, the risk factors were N stage (p=0.032 ), histopathologic differentiation grade (p=0.004), surgical margins (p=0.017) and locoregional recurrence (p=0.002). The second lung primary tumor incidence were 3,1%, univariate analysis showed N stage (p=0,048) and arithenoid site (p=0,001) as significant risk factors. The multivariate analysis showed the histopathologic differentiation: moderate grade (p=0.007 RR 2,9) and poor grade (p=0.032 RR 4,0) and surgical margins: close (p=0.003 RR 6,4) as prognostic factors to deveopment of lung metastasis and second lung primary tumor. Conclusions: This study showed the clinical stage importance as risk factor to development of postoperative pulmonary complication, lung metastasis and second lung primary tumor in laryngectomy cancer patients. The prognostic factors associated with lung metastasis and second lung primary tumor were the histopathologic differentiation and the surgical margins
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"Estudo comparativo entre ressonância magnética e ultra-sonografia com power-Doppler no estadiamento local do câncer prostático: correlação com resultados anátomo-patológicos" / Local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging versus power-Doppler ultrasound : comparison with hystopathological findings

Ronaldo Hueb Baroni 29 September 2004 (has links)
O adenocarcinoma prostático (ACP) é um tumor freqüente, que ocupa a segunda posição tanto em mortalidade quanto em incidência dentre as neoplasias malignas masculinas. O estadiamento local do ACP, que consiste na avaliação de extensão extracapsular (EEC) e invasão das vesículas seminais, tem importância fundamental na escolha do tratamento adequado e no prognóstico da doença, destacando-se que a prostatectomia radical é geralmente considerada o tratamento de escolha em tumores confinados à próstata. Os exames clínico-laboratoriais, e a graduação histológica de Gleason pré-operatória, não apresentam eficácia adequada no estadiamento local destes tumores, com elevadas taxas de subestadiamento. O objetivo deste trabalho foi comparar as eficácias da ultra-sonografia endorretal com power-Doppler (USD) e da ressonância magnética com bobina endorretal (RM) no estadiamento local do ACP. Quarenta e dois pacientes com diagnóstico de ACP confirmado por biópsia prostática foram prospectivamente estudados por RM, e 36 destes foram estudados também por USD, sendo os achados obtidos por estes métodos comparados com aqueles observados no estudo anátomo-patológico (AP) pós-prostatectomia radical. Na avaliação de extensão extracapsular por sextantes contíguos, os resultados de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia para EEC foram persistentemente superiores para a RM em relação ao USD, devendo-se salientar que tanto a RM quanto o USD apresentaram altos valores de especificidade ( > 85%), considerado o critério mais importante no sentido de se evitar diagnósticos falso-positivos. Tanto o USD quanto a RM apresentaram acurácia adequada na avaliação de invasão das vesículas seminais. No USD, foi observada associação estatisticamente significante entre abaulamento irregular do contorno prostático e presença de EEC, enquanto na RM, os critérios de abaulamento irregular do contorno prostático e principalmente presença de tecido sólido na gordura periprostática apresentaram associação estatisticamente significante com EEC. Os resultados obtidos mostraram que o emprego dos métodos de imagem no estadiamento local pode reduzir as taxas de subestadiamento clínico. Observou-se também que ambos os métodos apresentam baixa especificidade na localização tumoral, e que não houve diferença significativa na avaliação do volume prostático pelo USD, RM e AP. / Prostatic adenocarcinoma is a common tumor, corresponding to the second most common type of cancer and the second most common cause of cancer deaths among men. Local staging of prostatic cancer, which consists in the evaluation of extracapsular extension and seminal vesicle invasion, is an important factor for the prognosis and treatment of the disease, being radical prostatectomy one of the gold-standard treatment modalities for localized cancers. Rectal exam, PSA levels and pre-surgical Gleason stage are not reliable exams for local staging, with high understaging scores. The purpose of this study was the evaluation of endorectal power-Doppler ultrasound (US) and endorectal magnetic resonance imaging (MRI) for local staging of prostate cancer. Forty-two patients with biopsy-proven prostatic cancer were prospectively studied with endorectal MRI, and 36 of them were also studied with endorectal Doppler US, with the imaging results compared to the post-surgical hystopathological results.Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy results for extracapsular spread of disease were better for MRI than for US, however both methods obtained high ( > 85%) specificity results, which is considered the most important criteria for local staging. Accuracy for seminal vesicle invasion was adequate for both USD and MRI. At US, statistically significant correlation was observed between extracapsular extension of tumor and irregular bulging of the prostatic contour, while at MRI, statistically significant correlation was observed for irregular bulging and extraprostatic solid tissue. Our results showed that the use of imaging methods for local staging of prostatic tumors could reduce the rates of clinical understaging. Additional findings were the low specificity of both imaging methods for tumor localization, and the absence of differences between US, MRI and pathology for prostatic volume measurement.
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"Estudo comparativo entre ressonância magnética e ultra-sonografia com power-Doppler no estadiamento local do câncer prostático: correlação com resultados anátomo-patológicos" / Local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging versus power-Doppler ultrasound : comparison with hystopathological findings

Baroni, Ronaldo Hueb 29 September 2004 (has links)
O adenocarcinoma prostático (ACP) é um tumor freqüente, que ocupa a segunda posição tanto em mortalidade quanto em incidência dentre as neoplasias malignas masculinas. O estadiamento local do ACP, que consiste na avaliação de extensão extracapsular (EEC) e invasão das vesículas seminais, tem importância fundamental na escolha do tratamento adequado e no prognóstico da doença, destacando-se que a prostatectomia radical é geralmente considerada o tratamento de escolha em tumores confinados à próstata. Os exames clínico-laboratoriais, e a graduação histológica de Gleason pré-operatória, não apresentam eficácia adequada no estadiamento local destes tumores, com elevadas taxas de subestadiamento. O objetivo deste trabalho foi comparar as eficácias da ultra-sonografia endorretal com power-Doppler (USD) e da ressonância magnética com bobina endorretal (RM) no estadiamento local do ACP. Quarenta e dois pacientes com diagnóstico de ACP confirmado por biópsia prostática foram prospectivamente estudados por RM, e 36 destes foram estudados também por USD, sendo os achados obtidos por estes métodos comparados com aqueles observados no estudo anátomo-patológico (AP) pós-prostatectomia radical. Na avaliação de extensão extracapsular por sextantes contíguos, os resultados de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia para EEC foram persistentemente superiores para a RM em relação ao USD, devendo-se salientar que tanto a RM quanto o USD apresentaram altos valores de especificidade ( > 85%), considerado o critério mais importante no sentido de se evitar diagnósticos falso-positivos. Tanto o USD quanto a RM apresentaram acurácia adequada na avaliação de invasão das vesículas seminais. No USD, foi observada associação estatisticamente significante entre abaulamento irregular do contorno prostático e presença de EEC, enquanto na RM, os critérios de abaulamento irregular do contorno prostático e principalmente presença de tecido sólido na gordura periprostática apresentaram associação estatisticamente significante com EEC. Os resultados obtidos mostraram que o emprego dos métodos de imagem no estadiamento local pode reduzir as taxas de subestadiamento clínico. Observou-se também que ambos os métodos apresentam baixa especificidade na localização tumoral, e que não houve diferença significativa na avaliação do volume prostático pelo USD, RM e AP. / Prostatic adenocarcinoma is a common tumor, corresponding to the second most common type of cancer and the second most common cause of cancer deaths among men. Local staging of prostatic cancer, which consists in the evaluation of extracapsular extension and seminal vesicle invasion, is an important factor for the prognosis and treatment of the disease, being radical prostatectomy one of the gold-standard treatment modalities for localized cancers. Rectal exam, PSA levels and pre-surgical Gleason stage are not reliable exams for local staging, with high understaging scores. The purpose of this study was the evaluation of endorectal power-Doppler ultrasound (US) and endorectal magnetic resonance imaging (MRI) for local staging of prostate cancer. Forty-two patients with biopsy-proven prostatic cancer were prospectively studied with endorectal MRI, and 36 of them were also studied with endorectal Doppler US, with the imaging results compared to the post-surgical hystopathological results.Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy results for extracapsular spread of disease were better for MRI than for US, however both methods obtained high ( > 85%) specificity results, which is considered the most important criteria for local staging. Accuracy for seminal vesicle invasion was adequate for both USD and MRI. At US, statistically significant correlation was observed between extracapsular extension of tumor and irregular bulging of the prostatic contour, while at MRI, statistically significant correlation was observed for irregular bulging and extraprostatic solid tissue. Our results showed that the use of imaging methods for local staging of prostatic tumors could reduce the rates of clinical understaging. Additional findings were the low specificity of both imaging methods for tumor localization, and the absence of differences between US, MRI and pathology for prostatic volume measurement.
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Avaliação imunohistoquímica da densidade microvascular em adenocarcinoma gástrico / Immunohistochemistry avaliation of microvascular density in gastric adenocarcinoma

Marinho, Eneida Ribeiro 13 October 2003 (has links)
O crescimento e a progressão tumorais estão associados à indução da angiogênese. O objetivo deste estudo foi avaliar a imunoexpressão do VEGF e a densidade de microvasos em adenocarcinomas gástricos. Espécimes cirúrgicos de 89 pacientes submetidos à ressecção gástrica com dissecção linfonodal a D2 foram analisados quanto à densidade microvascular tumoral. Testes imunohistoquímicos foram realizados utilizando-se os anticorpos CD31, CD34, Fator VIII e VEGF através do método da streptavidina-biotina. Os vasos foram contados nas áreas de maior vascularização tumoral e o VEGF foi graduado de 0 a 3, de acordo com a intensidade da imunocoloração. Os resultados imunohistoquímicos foram comparados com os dados patológicos e de extensão loco-regional da doença. Sessenta pacientes (67,4%) eram do sexo masculino e a média de idade foi 59,9 (±13,8) anos. Os tumores foram classificados em tipo intestinal em 62 casos (69,7%) e em difuso em 27 (30%). Onze pacientes (12,4%) apresentaram tumores precoces. A densidade microvascular apresentou média de 67,8 (±31,5) para o anticorpo CD31 e 94,2 (±39,0) para o CD34. A média do número de vasos corados pelo Fator VIII foi 9,2 (±8,2). Houve uma correlação entre os resultados imunohistoquímicos para CD31 e CD34, com r=0,57 e p=0,01. Segundo o VEGF os tumores foram: grau 0 = 16 (18%), I = 48 (53,9%), II = 16 (18%) e III = 9 (10,1%). Não houve associação entre a DMV e os dados patológicos: tipo histológico, grau de diferenciação, tamanho do tumor, invasão da parede gástrica, metástases linfonodais e metástase à distância. A imunoexpressão do VEGF foi associada com alta DMV (p=0,03) e com o estádio tumoral - TNM (p=0,003). Os resultados deste estudo permitiram concluir que a coloração imunohistoquímica com o Fator VIII não é segura como um marcador de células endoteliais; que os anticorpos CD31 e CD34 foram úteis na avaliação da DMV; e que a imunoexpressão do VEGF pode identificar um comportamento biológico mais agressivo / Tumor growth and progression, particularly in aggressive and malignant tumors, are associated with the induction of angiogenesis. The aim of this study was to evaluate the role of VEGF immunoexpression and microvascular density in gastric adenocarcinomas. Specimens from eightynine patients who underwent gastric resection with DII lymph node dissection were analyzed regarding microvascular density of the tumors. Immunohistochemistry for CD31, CD34, Factor VIII and VEGF were performed using the streptavidin-biotin-method. The vessels were counted in a hot spot area of the tumors and VEGF was categorized as grade 0 to III, according to the intensity. Immunohistochemical results were compared to pathological data and loco-regional extension of the disease. In the results of 89 patients, sixty (67.4%) were men, and the mean age was 59.9 ± 13.8 years. The tumors were classified as intestinal type in 62 (69.7%) and diffuse in 27 (30.3%). Eleven (12.4%) were early gastric tumors. Microvascular density showed a mean of 67.8 (± 31.5) for CD31 and 94.2 (± 39) for CD34 vessels. The mean number of vessels revealed by the antibody Fator VIII was 9.2 (± 8.2). There was a correlation between immunohistochemistry for CD31 and CD34, r = 0.57, p < 0.01. The tumors were classified for VEGF as: grade 0 = 16 (18%); I = 48 (53,9%); II = 16 (18%) and III = 9 (10,1%). There was no association between immunohistochemistry and pathological data including: histologic type, grade of differentiation, tumor size, tumor depth, lymph node metastasis and distant metastasis. However, VEGF immunoexpression was associated with high microvascular density (p = 0,03) and there was an association between the immunoexpression of VEGF and the tumor stage - TNM (p = 0,003). It was concluded that immunohistochemical staining for anti-Factor VIII was not reliable as a microvascular density marker; CD31 and CD34 were useful to demonstrate microvascular density and VEGF immunoexpression may identify tumors with more aggressive biological behavior
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Pacientes com carcinoma papilífero de tireoide tratados com tireoidectomia total e não submetidos a dose ablativa com iodo radioativo: evolução da captação cervical do iodo radioativo e da tireoglobulina / Evolution of cervical radioactive iodine uptake and serum thyroglobulin after total thyroidectomy for the treatment of papillary thyroid carcinoma without radioiodine remnant ablation

Cardoso, Cesar Augusto 06 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento e o seguimento do carcinoma papilífero de tireoide (CPT) são individualizados pelos riscos de recorrência e mortalidade. A indicação do iodo radioativo (iodo-131) para ablação de remanescente tireóideo captante é controversa em casos classificados como de baixo risco. Por diminuir a massa tireóidea remanescente, a dose ablativa com iodo-131 (DAIR) facilita o seguimento pós-operatório, mas tem riscos e onera o tratamento. Não se encontrou na literatura estudo demonstrando a evolução da captação cervical do iodo-131 e da concentração sérica de tireoglobulina (TG) em pacientes submetidos à tireoidectomia total por CPT de riscos muito baixo e baixo, sem DAIR. OBJETIVO: Avaliar a evolução da captação cervical do iodo-131 e da concentração sérica de TG em pacientes com CPT de baixo e muito baixo risco, após tireoidectomia total e não submetidos a DAIR. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo não randomizado em pacientes com CPT de baixo e muito baixo risco submetidos a tireoidectomia total, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período setembro de 2008 novembro de 2011. Após a tireoidectomia foi ministrada levotiroxina na dose necessária para manter a concentração de hormônio tireo-estimulante (TSH) entre 0,5 e 1,0 U/ml. Dosagem sérica de TG, pesquisa de corpo inteiro com iodo-131 (PCI) e dosagem de iodo urinário foram realizadas sob estímulo de TSH endógeno elevado por interrupção da reposição hormonal com levotiroxina, por 30 dias, e dieta pobre em iodo por 15 dias. Foram realizadas ultrassonografias cervicais três e 12 meses após a tireoidectomia. As concentrações séricas de TSH e tiroxina livre sem supressão do TSH foram realizadas seis, nove e 12 meses após a tireoidectomia. RESULTADOS: Dos 26 pacientes incluídos, 22 eram do sexo feminino (84,6%), e quatro, do masculino (15,4%), com idade variando de 27 a 45 anos (média de 38,5 anos e mediana de 39,5 anos). Onze pacientes (42,3%) foram estratificados como de muito baixo risco, e 15 (57,7%), como de baixo risco. Todos os pacientes estavam em hipotireoidismo, no momento da avaliação inicial e final (TSH > 30?U/ml), e os exames realizados seis, nove e 12 meses após a operação, com ingestão de levotiroxina, mostraram as medianas da concentração de TSH de 3,4 ?U/mL, 0,3 ?U/mL e 1,5 ?U/mL, respectivamente. A média da captação de iodo-131 caiu de 1,9% na avaliação inicial para 0,5% na final, e a média da concentração sérica de TG estimulada caiu de 3,1 ng/mL para 1,9 ng/ml. CONCLUSÃO: Houve diminuição estatisticamente significativa da captação cervical do iodo-131 e da concentração sérica de TG sem DAIR nos pacientes submetidos a tireoidectomia total por CPT de baixo e muito baixo risco, sem supressão do TSH / INTRODUCTION: The treatment and follow-up of papillary thyroid carcinoma (PTC) are individualized according to the risk of recurrence and mortality. Radioiodine ablation of thyroid remnant is controversial in low-risk patients. By reducing the thyroid remnant, ablation with radioiodine facilitates the follow-up, but it adds risks and increases the cost of the treatment. We found no published study showing the outcome of cervical uptake of radioactive iodine and the serum concentration of thyroglobulin (TG) in patients undergoing total thyroidectomy for PTC classified as very low risk and low risk who did not undertake ablative dose of radioactive iodine. OBJECTIVE: The aim of this study was to document changes in the cervical uptake of radioiodine and changes in TG concentrations in low-risk and very low-risk PTC patients not submitted to radioiodine remnant ablation (RRA). METHODS: We conducted a prospective non-randomized study in patients with PTC classified as low risk and very low risk undergoing total thyroidectomy at the General Hospital of the University of Sao Paulo, School of Medicine, from September 2008 to November 2011. Levothyroxine was administered after thyroidectomy at a dose required to maintain the concentration of thyroid stimulating hormone (TSH) between 0.5 and 1.0 ?U/ml. Serum thyroglobulin, whole body scan with iodine-131 and urinary iodine were evaluated under high endogenous TSH stimulation after 30 days levothyroxine withdrawal and iodine-poor diet for 15 days. Neck ultrasounds were performed three and 12 months after thyroidectomy. The concentration of serum TSH and free thyroxine without TSH suppression were measured six, nine and 12 months after thyroidectomy. RESULTS: Of the 26 patients included, 22 were female (84.6%) and four were male (15.4%), aged ranged from 27 to 45 years (mean 38.5 years, median 39.5 years). Eleven patients (42.3%) were classified as very low risk and 15 (57.7%) as low risk. All subjects were hypothyroidism at the time of the initial and final evaluations (TSH> 30 ?U/ml). Tests performed six, nine and 12 months after the operation with levothyroxine showed the median concentration of TSH 3.4 ?U/ml, 0.3 U/ml and 1.5 ?U/ml, respectively. The average uptake of iodine-131 dropped 1.9% at baseline to the end of 1.5% and higher mean serum thyroglobulin fell from 3.1 ng/mL to 1.9 ng/ml. CONCLUSION: There was a statistically significant reduction in cervical radioiodine uptake and in stimulated TG level over one year\'s observation of low-risk and very low-risk papillary thyroid carcinoma patients who were not treated with RRA, even in the absence of TSH suppression
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Análise dos fatores de risco para complicações pulmonares em pacientes laringectomizados : estudo retrospectivo do período de 1985 a 1996 / Risk factors analysis to pulmonary complications in postoperative laryngeal cancer patients: restrospective study from 1985 to 1996

Giulianno Molina de Melo 22 November 2002 (has links)
Os objetivos deste estudo foram identificar os fatores de risco para complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes laringectomizados por carcinoma espinocelular de laringe, assim como os fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e os fatores de risco para apresentação de segundo tumores primários em pulmão destes pacientes no período de 1985 a 1996. O estudo consistiu em uma análise retrospectiva de 291 pacientes admitidos no Hospital do Câncer A. C. Camargo, no período de 1985 a 1996, portadores de carcinoma espinocelular de laringe, submetidos a tratamento cirúrgico com intenção curativa seguido ou não de radioterapia. Foram analisados as variáveis demográficas, as comorbidades, a localização do sítio primário, o estadiamento clínico, o tratamento do tumor primário e do pescoço, o tratamento radioterápico, a diferenciação celular, as margens cirúrgicas, as recidivas locais, as recidivas regionais, a presença de complicações maiores, de complicações menores, as metástases pulmonares e a presença de múltiplos tumores primários pulmonares. O teste de associação do qui-quadrado foi utilizado para análise univariada descritiva das diversas variáveis comparando-se os grupos com complicação pulmonar e sem complicação pulmonar. A análise multivariada através da regressão logística foi utilizada na determinação dos fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores primário pulmonares. A incidência de complicações pulmonares foi de 31,3%, foram identificados como fatores de risco para complicações pulmonares somente a epiglote (p=0,004; RR 2,1), tendo a variável gênero associação marginal (p=0,081; RR 2,8). As metástases pulmonares tiveram incidência de 7,2%, na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,032), diferenciação histológica (p=0,004), margens cirúrgicas (p=0,017) e recidivas locoregionais (0,002). Os múltiplos tumores primários pulmonares apresentaram incidência de 3,1% e na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,048) e sítio aritenóide (p=0,001). Na análise multivariada foram significativos somente a diferenciação histológica: moderamente diferenciado (p=0,007; RR 2,9) e pouco diferenciado (p=0,032; RR 4,0); e as margens cirúrgicas: exíguas (p=0,003; RR 6,4) para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores pulmonares. Este estudo demonstra a importância do estadiamento clínico como fator de risco para complicações pulmonares, metástases à distância e múltiplos tumores primário em pulmão. Os fatores de risco determinantes para aparecimento de metástases pulmonares e múltiplos tumores primários pulmonares foram a diferenciação histológica e as margens cirúrgicas / Objective: To identify the risk factors to postoperative pulmonary complications in laryngeal cancer patients submitted to surgical treatment, the risk factors to development of lung metastasis and second lung primary tumor. Patients and Methods: Retrospective study of a cohort of 291 patients admitted at Hospital do Câncer A.C.Camargo from January, 1985 to December 1996. All patients were submitted to some kind of laryngectomy with curative intent as part of treatment of a proven laryngeal cancer, followed or not by radiotherapy. The following variables were analized: demographic, comorbidities, primary site, clinical stage, primary and neck surgical treatment, histopathologic differentiation grade, surgical margins, recurrences, postoperative pulmonary complications, lung metastasis and second lung primary tumor. The univariate and multivariate analysis were utilized to built the model to predict the risks factors and the factors of prognostic significance. Results: The overall pulmonary complications incidence were 31,3%, epiglottis were identified as significant single risk factor to pulmonary complications (p=0.004; RR 2,1). Lung metastasis had 7,2% incidence to this, the risk factors were N stage (p=0.032 ), histopathologic differentiation grade (p=0.004), surgical margins (p=0.017) and locoregional recurrence (p=0.002). The second lung primary tumor incidence were 3,1%, univariate analysis showed N stage (p=0,048) and arithenoid site (p=0,001) as significant risk factors. The multivariate analysis showed the histopathologic differentiation: moderate grade (p=0.007 RR 2,9) and poor grade (p=0.032 RR 4,0) and surgical margins: close (p=0.003 RR 6,4) as prognostic factors to deveopment of lung metastasis and second lung primary tumor. Conclusions: This study showed the clinical stage importance as risk factor to development of postoperative pulmonary complication, lung metastasis and second lung primary tumor in laryngectomy cancer patients. The prognostic factors associated with lung metastasis and second lung primary tumor were the histopathologic differentiation and the surgical margins

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