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Consumo alimentar, seus fatores explicativos e a associação com a obesidade abdominal em população de etnia negra de Salvador

Barbosa, Simone Janete Oliveira 30 May 2012 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-10-29T17:20:56Z No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Simone Janete Oliveira Barbosa.pdf: 1492976 bytes, checksum: 6a37cf306a0bab37d7e480c9309f0956 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-11-11T15:52:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Simone Janete Oliveira Barbosa.pdf: 1492976 bytes, checksum: 6a37cf306a0bab37d7e480c9309f0956 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-11T15:52:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Simone Janete Oliveira Barbosa.pdf: 1492976 bytes, checksum: 6a37cf306a0bab37d7e480c9309f0956 (MD5) / Ministério da Saúde; CNPQ / Objetivo: Descrever o padrão alimentar de adultos de etnia negra segundo o perfil demográfico, socio-econômico, nutricional, atividade física e de saúde. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 2.305 indivíduos com idade ≥20 anos, residentes em Salvador, Bahia, Brasil. Foram realizadas entrevistas contendo perguntas de caráter sóciodemográfico, de saúde, e inquérito sobre o consumo alimentar habitual (repetido em 4 dias da semana) cujas respostas foram registradas em questionários específicos. Características gerais do perfil do consumo alimentar foram descritas e os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial (AF) por componentes principais. Calculou-se ainda o tercil dos padrões, obtendo-se a sua distribuição percentual segundo as variáveis estudadas. Resultados: Dos 2.305 indivíduos estudados, 39,1% eram homens; 53,6% eram de nível socioeconômico médio; 23,0% eram fisicamente ativos; 53,0% tinham obesidade abdominal; 32,1% eram hipertensos e 5,7% diabéticos. Os maiores percentuais de consumo foram para cereais refinados, carnes gordas, doces, café e feijão. A frequência de mais de três refeições/dia foi referida por 48,0% dos indivíduos. Quanto aos padrões de consumo alimentar foram identificados quatro: no 1º houve predomínio dos itens alimentares: feijão, arroz, farinha; carnes gordas e ovo frito. O 2º padrão foi integrado por cereais refinados, manteiga e/ou margarina, leite e derivados integrais; no 3º houve predomínio de frutas, legumes e verduras, e o 4º com predomínio de carnes gordas e ovos fritos e fast foods. Conclusões: Identificaram-se quatro padrões alimentares, os quais se distribuíram diferenciadamente entre os indivíduos investigados segundo as características demográficas, socio-econômicas e de saúde.
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Práticas e cuidados em saúde reprodutiva de mulheres da etnia Kambiwá

Silva, Leonildo Severino da 07 1900 (has links)
Submitted by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-12-17T14:54:18Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LEONILDO SEVERINO DA SILVA.pdf: 2359601 bytes, checksum: ccb79467900c4302d3c27922a4e1c961 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-12-18T16:15:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LEONILDO SEVERINO DA SILVA.pdf: 2359601 bytes, checksum: ccb79467900c4302d3c27922a4e1c961 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-18T16:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LEONILDO SEVERINO DA SILVA.pdf: 2359601 bytes, checksum: ccb79467900c4302d3c27922a4e1c961 (MD5) / Características culturais da vida reprodutiva de mulheres indígenas exigem uma atenção especial, tendo em vista a produção de cuidados coerentes e adequados prestados por serviços de saúde e profissionais, especialmente por enfermeiras. Assim, os objetivos desse estudo foram: descrever as práticas em saúde reprodutiva de mulheres da etnia Kambiwá; identificar o autocuidado das mulheres Kambiwá e o cuidado oferecido por serviços de saúde, principalmente pela equipe de enfermagem, relacionado à saúde reprodutiva; e, analisar práticas e cuidados em saúde reprodutiva de mulheres da etnia Kambiwá à luz da teoria transcultural do cuidado. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa que se utilizou da etnoenfermagem, como proposta metodológica e da Teoria Transcultural do Cuidado. Foi realizada na Aldeia Baixa da Alexandra, em Ibimirim - Pernambuco, com vinte mulheres no período de setembro de 2012 a maio de 2014. A seleção das entrevistadas ocorreu por meio de informantes gerais e informantes-chaves. Utilizamos para obtenção dos dados: formulário etnodemográfico – socioeconômico, técnica da Observação-Participação-Reflexão e roteiro de entrevista semiestruturado da História de Vida e Cuidados em Saúde. Os modos de vida da etnia Kambiwá, semelhantes a uma comunidade rural não indígena, com casas de alvenaria, energia elétrica, água de poço artesiano, entre outros aspectos, são de muita relevância para a manutenção das condições de sobrevivência, e, nem por isso, descaracterizam suas particularidades étnicas. A religiosidade praticada por meio dos rituais como o Praiá e os “trabalhos de mesa”, é uma forma de cuidado tradicional para cura e proteção física e espiritual. As entrevistadas têm entre 22 e 85 anos de idade com escolaridade até o ensino médio. A maioria convive com parceiro sexual em domicílios com até quinze pessoas. Realizam o trabalho doméstico e praticam a agricultura de subsistência, com renda básica do Programa Bolsa Família. Têm em média seis filhos(as). A contracepção é praticada por utilização de contraceptivos modernos e práticas tradicionais como beber água antes e após a relação sexual, banhos com “água de sal” e amamentação. Identificam a gravidez por meio do entojo e da amenorreia. Os cuidados durante a gravidez estão dirigidos a manutenção gestacional, evitando o aborto: satisfazer o desejo por alimentos, não ter sustos, evitar quedas e atividades pesadas. O parto, fisiológico, é permeado por práticas xamânicas de autocuidado e pela atenção hospitalar, apresentando-se em um modelo híbrido de cuidado. No pós-parto, geralmente, permanecem em repouso por 30 dias, delegando o trabalho doméstico as parentas e companheiro, além dos cuidados relacionados à higiene pessoal, seguindo um ritual que inclui um tempo determinado para retornar às suas atividades. As práticas e cuidados de mulheres Kambiwá em relação à saúde reprodutiva mostraram que é constituída dentro de um contexto cultural no qual diferentes sistemas de saúde atuam na construção de sentidos que lhes são peculiares. A cultura é dinâmica, possui forte influência do modelo de saúde hospitalocêntrico e medicalizado, e pode interferir na manutenção do cuidado tradicional.
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O papel dos polimorfismos do gene da proteína de ligação à manose em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana

Silva, Gabriela Kniphoff da January 2010 (has links)
A Proteína de Ligação à Manose (MBL) é um membro da família das colectinas humanas que atua como molécula de defesa e desempenha um papel importante na imunidade inata. A MBL se liga a carboidratos na superfície de microorganismos, desencadeando a opsonização e fagocitose. Essa ligação também resulta na ativação do sistema complemento. Já foi descrito que a MBL reconhece e se liga a proteína gp120 do Vírus da Imunodeficiência Humana-1 (HIV-1), mas o papel dessa molécula na infecção pelo HIV-1 ainda não está claro. Vários polimorfismos no gene MBL2 foram descritos como capazes de alterar a conformação da proteína, levando a baixos níveis séricos de MBL, e susceptibilidade aumentada a infecções. Entre eles, duas variantes na região promotora (-550 H/L e -221 X/Y), e três variantes no éxon 1, Arg52Cys, Gly54Asp e Gly57Glu (coletivamente chamadas de alelo 0, enquanto a combinação dos três alelos selvagens é chamada de A) foram analisadas no presente trabalho. Nosso objetivo foi investigar o papel da MBL na infecção pelo HIV-1, através da análise dos polimorfismos localizados nas regiões promotora e do éxon 1 do gene MBL2. Nós investigamos a prevalência dos alelos variantes em 410 pacientes infectados pelo HIV-1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 345 indivíduos não infectados. Todos os indivíduos são da região Sul do Brasil. As variantes localizadas na região promotora foram genotipadas usando a técnica PCR-SSP e as variantes do éxon 1 foram analisadas por PCR em tempo real, usando um ensaio de temperatura de melting e confirmação por PCR-RFLP. As freqüências genotípicas e alélicas foram comparadas entre os dois grupos analisados, indivíduos positivos para HIV-1 e controles, usando o teste de qui-quadrado. As análises foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica. Entre os indivíduos Euro-descendentes, uma maior freqüência do genótipo LX/LX foi observada entre pacientes, quando comparada com controles (p<0,001). As análises haplotípicas também demonstraram uma maior freqüência dos haplótipos associados com baixos níveis de MBL entre os pacientes infectados pelo HIV-1 (p=0,0001). Entre os indivíduos Afro-descendentes, as freqüências dos genótipos LY/LY e HY/HY foram maiores entre os pacientes, quando comparadas com os controles (p=0,009 e p=0,02). Nosso trabalho encontrou uma maior freqüência dos genótipos associados com baixos níveis de MBL entre os pacientes Euro-descendentes, sugerindo um papel potencial para a MBL na susceptibilidade à infecção pelo HIV-1 entre indivíduos Eurodescendentes. / Mannose-binding lectin (MBL) is a member of the collectin protein family that acts as a defence molecule and plays an important role in innate immune responses. MBL binds to carbohydrates on the surface of microorganisms, leading to opsonisation and phagocytosis. This binding also results in activation of the complement system. It was already described that MBL recognizes and binds to gp120 protein of human immunodeficiency virus-1 (HIV-1), but the role of such molecule on HIV infection is still debated. Several MBL2 gene polymorphisms were described as capable of disrupting the MBL protein resulting in low serum levels and increased susceptibility to infections. Among them, two variants in the promoter region (-550 H/L and -221 X/Y) and three variants in exon 1, Arg52Cys, Gly54Asp and Gly57Glu (that are collectively called allele 0, while the combination of the three wild-type alleles is called A), were analyzed in the present work. Our aim was to investigate the role of MBL on HIV-1 infected subjects through the analysis of the polymorphisms located in the MBL2 promoter and exon 1 regions. We investigated the prevalence of the variant alleles in 410 HIV-1 infected patients from the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), and in 345 uninfected individuals. All individuals are from Southern Brazil. The variants from the promoter were genotyped using PCRSSP and the variants from the exon 1 were analyzed by Real-time PCR using a melting temperature assay and were confirmed by PCR-RFLP. Polymorphisms genotype and allele frequencies in the two groups analyzed, namely HIV-1 positive subjects and controls, were compared using Chi-square-test. The analyses were performed subdividing the individuals according to their ethnic origin. Among Euro-derived individuals a higher frequency of the LX/LX genotype in patients was observed when compared to controls (p<0.001). The haplotypic analysis also showed a higher frequency of the haplotypes associated with lower MBL levels among HIV-1 infected patients (p=0.0001). Among Afro-derived individuals the frequencies of LY/LY and HY/HY genotypes were higher in patients when compared to controls (p=0.009 and p=0.02). An increased frequency of genotypes associated with low MBL levels was observed among Euro-derived patients, suggesting a potential role for MBL in the susceptibility to HIV-1 infection in Euro-derived individuals.
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Os desafios da sociedade cubana frente à imigração antilhana (1902-1933)

Couto, Kátia Cilene do January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-10T22:36:33Z No. of bitstreams: 1 tese de Kàtia Cilene do Couto.pdf: 2587692 bytes, checksum: 0599a6515938c89029b99aa6fb7bb7e9 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-11-12T13:47:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese de Kàtia Cilene do Couto.pdf: 2587692 bytes, checksum: 0599a6515938c89029b99aa6fb7bb7e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-12T13:47:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese de Kàtia Cilene do Couto.pdf: 2587692 bytes, checksum: 0599a6515938c89029b99aa6fb7bb7e9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Neste trabalho analisamos o impacto da migração de trabalhadores negros originários do Caribe, que se deslocaram para Cuba para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar durante as três primeiras décadas do século XX. Logo após a independência da Espanha (1898), Cuba é alimentada pelo capital norte-americano que investe no país através da reconstrução da indústria açucareira. A dependência econômica da maior das Antilhas em relação aos Estados Unidos coloca em xeque o projeto nacional-burguês pautado em questões raciais que priorizava o branco como expressão maior dos valores ideais para o progresso da Nação. A entrada dos trabalhadores negros antilhanos reacende o debate sobre o ideal de imigrantes que deveriam aportar no país e contrapõe os interesses das companies norte-americanas e da burguesia cubana, criando um impasse entre o crescimento econômico que dependia do capital estrangeiro e a manutenção do projeto nacional criollo que excluía o negro. Vimos que a migração dos trabalhadores antilhanos ao mesmo tempo em que despertou e ativou o racismo da burguesia cubana, favoreceu a transculturação, a conscientização do negro através da relação e participação do trabalhador cubano com as manifestações e associações introduzidas em Cuba por haitianos, jamaicanos e demais imigrantes das outras Antilhas. Esses imigrantes dentro da escala salarial eram os mais explorados, contudo, foram participativos e atuantes, contribuindo com sua cultura e sua visão de mundo para enriquecer o panteon étnico da então jovem República cubana. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this study we analyze the impact of the migration of Caribbean black workers, who had moved to Cuba to work in the sugarcane plantations during the three first decades of the 20th century. In the aftermath of the independence from Spain (1898), Cuba was feed by American capital which invested in the country through the sugar industry reconstruction. The economic dependence of the biggest island of the Antilles to the USA calls into question the national bourgeois project based on racial issues which gave priority to the white man as the greatest expression of the ideal values for the progress of the Cuban nation. The entry of Black Caribbean immigrants rekindles the debate about the ideal immigrants who should to come into the country and sets the American companies against the Cuban bourgeoisie interests, creating a deadlock between the economic growth which was dependent of foreign capital and the maintenance of the Creole national project which excluded the Blacks. We have seen that the Carebbean workers migration at the same time that aroused and activated the racism of the Cuban bourgeoisie, it had favored the transculturation and the Black awareness through the relationship and the participation of the Cuban Worker with the incorporated manifestations and associations introduced in Cuba by Haitian, Jamaican and other immigrants of the Caribbean. These immigrants within the wage scale were the most exploited. However, they were participant and active, contributing with their culture and their world vision to enrich the ethnic pantheon of young Cuban Republic.
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O papel dos polimorfismos do gene da proteína de ligação à manose em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana

Silva, Gabriela Kniphoff da January 2010 (has links)
A Proteína de Ligação à Manose (MBL) é um membro da família das colectinas humanas que atua como molécula de defesa e desempenha um papel importante na imunidade inata. A MBL se liga a carboidratos na superfície de microorganismos, desencadeando a opsonização e fagocitose. Essa ligação também resulta na ativação do sistema complemento. Já foi descrito que a MBL reconhece e se liga a proteína gp120 do Vírus da Imunodeficiência Humana-1 (HIV-1), mas o papel dessa molécula na infecção pelo HIV-1 ainda não está claro. Vários polimorfismos no gene MBL2 foram descritos como capazes de alterar a conformação da proteína, levando a baixos níveis séricos de MBL, e susceptibilidade aumentada a infecções. Entre eles, duas variantes na região promotora (-550 H/L e -221 X/Y), e três variantes no éxon 1, Arg52Cys, Gly54Asp e Gly57Glu (coletivamente chamadas de alelo 0, enquanto a combinação dos três alelos selvagens é chamada de A) foram analisadas no presente trabalho. Nosso objetivo foi investigar o papel da MBL na infecção pelo HIV-1, através da análise dos polimorfismos localizados nas regiões promotora e do éxon 1 do gene MBL2. Nós investigamos a prevalência dos alelos variantes em 410 pacientes infectados pelo HIV-1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 345 indivíduos não infectados. Todos os indivíduos são da região Sul do Brasil. As variantes localizadas na região promotora foram genotipadas usando a técnica PCR-SSP e as variantes do éxon 1 foram analisadas por PCR em tempo real, usando um ensaio de temperatura de melting e confirmação por PCR-RFLP. As freqüências genotípicas e alélicas foram comparadas entre os dois grupos analisados, indivíduos positivos para HIV-1 e controles, usando o teste de qui-quadrado. As análises foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica. Entre os indivíduos Euro-descendentes, uma maior freqüência do genótipo LX/LX foi observada entre pacientes, quando comparada com controles (p<0,001). As análises haplotípicas também demonstraram uma maior freqüência dos haplótipos associados com baixos níveis de MBL entre os pacientes infectados pelo HIV-1 (p=0,0001). Entre os indivíduos Afro-descendentes, as freqüências dos genótipos LY/LY e HY/HY foram maiores entre os pacientes, quando comparadas com os controles (p=0,009 e p=0,02). Nosso trabalho encontrou uma maior freqüência dos genótipos associados com baixos níveis de MBL entre os pacientes Euro-descendentes, sugerindo um papel potencial para a MBL na susceptibilidade à infecção pelo HIV-1 entre indivíduos Eurodescendentes. / Mannose-binding lectin (MBL) is a member of the collectin protein family that acts as a defence molecule and plays an important role in innate immune responses. MBL binds to carbohydrates on the surface of microorganisms, leading to opsonisation and phagocytosis. This binding also results in activation of the complement system. It was already described that MBL recognizes and binds to gp120 protein of human immunodeficiency virus-1 (HIV-1), but the role of such molecule on HIV infection is still debated. Several MBL2 gene polymorphisms were described as capable of disrupting the MBL protein resulting in low serum levels and increased susceptibility to infections. Among them, two variants in the promoter region (-550 H/L and -221 X/Y) and three variants in exon 1, Arg52Cys, Gly54Asp and Gly57Glu (that are collectively called allele 0, while the combination of the three wild-type alleles is called A), were analyzed in the present work. Our aim was to investigate the role of MBL on HIV-1 infected subjects through the analysis of the polymorphisms located in the MBL2 promoter and exon 1 regions. We investigated the prevalence of the variant alleles in 410 HIV-1 infected patients from the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), and in 345 uninfected individuals. All individuals are from Southern Brazil. The variants from the promoter were genotyped using PCRSSP and the variants from the exon 1 were analyzed by Real-time PCR using a melting temperature assay and were confirmed by PCR-RFLP. Polymorphisms genotype and allele frequencies in the two groups analyzed, namely HIV-1 positive subjects and controls, were compared using Chi-square-test. The analyses were performed subdividing the individuals according to their ethnic origin. Among Euro-derived individuals a higher frequency of the LX/LX genotype in patients was observed when compared to controls (p<0.001). The haplotypic analysis also showed a higher frequency of the haplotypes associated with lower MBL levels among HIV-1 infected patients (p=0.0001). Among Afro-derived individuals the frequencies of LY/LY and HY/HY genotypes were higher in patients when compared to controls (p=0.009 and p=0.02). An increased frequency of genotypes associated with low MBL levels was observed among Euro-derived patients, suggesting a potential role for MBL in the susceptibility to HIV-1 infection in Euro-derived individuals.
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A Colônia Francesa de Pelotas e seus Acervos Culturais: Memória, História e Etnia / A Colônia Francesa de Pelotas e seus Acervos Culturais: Memória, História e Etnia

Betemps, Leandro Ramos 30 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro_Ramos_Betemps_Dissertacao.pdf: 21600776 bytes, checksum: 8ca9bcd9a077ff46cfca7f96ab17f3d2 (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 / Cette étude historique vise à comprendre les supports de mémoire qui sont formés, sélectionnés et utilisés par un groupe d'individus, descendants de familles françaises qui sont arrivés à la ville de Pelotas, au sud du Rio Grande do Sul en 1880, pour fonder l implantation agricole de Santo Antonio. Ces supports sont de différents types, écrite, visuelle, orales ou des matériaux et forment un fond culturel capable de fournir une compréhension de l'espace, de les relations sociales, des permanences et des ruptures historiques et de l'identité de ce groupe ethnique, dit français. Les supports sont été créé au cours de la trajectoire historique du groupe en tant que les individus cherchaient des stratégies pour la survie économique et pour la reproduction culturelle. Par conséquent, la recherche se concentre sur la relation entre la mémoire sociale et les supports de mémoire de la communauté ethnique. Dans cette recherche, trois familles d origine française, descendants des fondateurs de l implantation agricole, ont été interrogés, dans chaque famille jusqu à quatre générations, ont donné des témoignages. Le choix de ces familles a été par la différence dans leur trajectoire historique qui ont eu. L une est toujours vivant dans à Saint Antoine, l autre a migré dans la zone urbaine et l autre encorea a sorti à une autre municipalité. Chaque famille a un niveau différent par rapport à la colonie et groupe ethnique. Ainsi, lorsque le groupe ethnique fait la gestion de ses fonds culturels, il utilize les supports de mémoire pour garder sa mémoire sociale, raconter son histoire et construire son identité ethnique. Individuellement, les besoins sociaux de chacun contextualisent les différents supports pour révéler les aspects évoqués à la mémoire, de l'histoire et de l'appartenance ethnique / Este estudo histórico pretende conhecer os suportes de memória formados, escolhidos e utilizados por um grupo de indivíduos, descendentes de famílias francesas que chegaram ao município de Pelotas, sul do Rio Grande do Sul em 1880, para fundar a Colônia Francesa de Santo Antônio. Estes suportes são de diversos tipos, escritos, visuais, materiais ou orais e formam um acervo cultural capaz de possibilitar a compreensão do espaço, das relações sociais, das permanências e rupturas históricas e da identidade deste grupo étnico, dito francês. Os suportes foram criados durante a trajetória histórica do grupo enquanto os indivíduos buscavam estratégias de sobrevivência econômica e reprodução cultural. Portanto, a pesquisa enfoca a própria relação entre memória social e os suportes de memória da comunidade étnica. Nesta pesquisa, três famílias descendentes dos franceses fundadores da Colônia foram entrevistadas, em cada família até quatro gerações deram testemunho. A escolha destas famílias se deu pela diferença de trajetória histórica que tiveram. Uma permanece vivendo na Colônia Francesa, outra migrou para a cidade e outra saiu do município de Pelotas. Cada família possui um grau diferente na sua relação com a Colônia e o grupo étnico. Assim, quando o grupo étnico faz a gestão de seus acervos culturais, ele utiliza os suportes de memória para manter sua memória social, contar sua história e construir a identidade étnica. Individualmente, as necessidades sociais de cada um contextualizam diferentes suportes para revelar aspectos evocados à memória, da história e sua etnicidade
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Preval??ncia da hipertens??o do avental branco e fatores associados

Bezerra, K??tia Floripes 24 August 2018 (has links)
Submitted by Carla Santos (biblioteca.cp2.carla@bahiana.edu.br) on 2018-10-30T13:18:08Z No. of bitstreams: 1 K??tia Floripes Bezerra.pdf: 5774006 bytes, checksum: e366ab881d08fcc02ab48b490cdb1ddf (MD5) / Approved for entry into archive by JOELMA MAIA (ebmsp-bibliotecacp2@bahiana.edu.br) on 2018-10-30T19:31:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 K??tia Floripes Bezerra.pdf: 5774006 bytes, checksum: e366ab881d08fcc02ab48b490cdb1ddf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-30T19:31:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 K??tia Floripes Bezerra.pdf: 5774006 bytes, checksum: e366ab881d08fcc02ab48b490cdb1ddf (MD5) Previous issue date: 2018-08-24 / A Hipertens??o do Avental Branco (HAB) ?? uma condi????o cl??nica multifatorial caracterizada por n??veis elevados de Press??o Arterial no Consult??rio (PAC) que n??o se mant??m nas medidas realizadas fora da presen??a do m??dico. Os riscos de eventos cardiovasculares e metab??licos s??o semelhantes aos encontrados nos hipertensos. A literatura ?? controversa sobre o assunto, havendo escassez de estudos no nordeste do Brasil. A referida tese sera apresentada em artigos cientif??cos. OBJETIVO: Avaliar a preval??ncia da HAB e fatores associados na aten????o prim??ria. M??TODOS: Estudo observacional de coorte transversal. Foram estudados 178 pacientes com PAC???140/90mmHg, sem diagn??stico pr??vio de hipertens??o. Tais pacientes realizaram Monitoriza????o Residencial da Press??o Arterial (MRPA), sendo considerados portadores de HAB aqueles com m??dia de PA abaixo de 135/85 mmHg na vig??lia. Utilizamos o SPSS vers??o 20 para todas as an??lises estat??sticas. RESULTADOS: A preval??ncia de HAB encontrada foi de 46,63%; IC 95%: (39.38 - 53.98) entre indiv??duos com PAC???140/90mmHg. Indice de Massa Corporea (IMC), Rela????o Cintura Quadril (RCQ), Glicemia de jejum, triglic??rides e espessura das paredes do Ventr??culo Esquerdo n??o apresentaram diferen??a significativa quando comparados os grupos de HAB e hipertensos. Encontramos intera????o significativa entre antecedentes familiares de hipertens??o e etnia afrodescendente na regress??o log??stica. Ao dividir a amostra de acordo com a etnia, a presen??a de antecedentes familiares de hipertens??o em afrodescendentes aumentou sobremaneira a chance de ter HAB quando comparado ?? hipertensos. CONCLUS??O: A preval??ncia da HAB de 46,63% e as altera????es metab??licas desfavor??veis ocorreu de maneira similar em portadores de HAB e de Hipertenso. Analisando portadores de HAB e hipertensos negros, ficou evidente que ter antecedentes familiares de hipertens??o reflete uma alt??ssima chance de ter HAB em afrodescendentes.
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Caracterização de aspectos geneticos e imunologicos envolvidos no desenvolvimento de inibidores em hemofilia A e B / Genetic and immunologic aspects related to the development of inhibitors in hemophilia A and B

Santos, Andrey dos 15 August 2018 (has links)
Orientador: Margareth Castro Ozelo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T17:29:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_Andreydos_D.pdf: 4770033 bytes, checksum: 92cd7a4adf25e169140e6fbbb68fe9d2 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Uma complicação decorrente do tratamento da hemofilia é a formação de anticorpos neutralizadores da atividade coagulante do fator VIII ou IX (inibidores). Diversos fatores estão relacionados com o desenvolvimento desses inibidores em indivíduos com hemofilia, incluindo fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores genéticos, a mutação associada ao diagnóstico da hemofilia é um fator de risco bem documentado. Recentemente foi observada a maior ocorrência de inibidores em indivíduos da etnia negra. O objetivo deste trabalho foi analisar os aspectos genéticos e não genéticos envolvidos no desenvolvimento de inibidores. Foram incluídos nesse estudo 411 pacientes hemofílicos, sendo 321 com hemofilia A (HA) (238 famílias) e 99 com hemofilia B (HB) (59 famílias). A presença de inibidores foi constatada apenas entre os pacientes HA graves. Do total de 220 HA graves desse estudo, 46 (20,9%) apresentaram inibidor detectado em pelo menos uma ocasião após sua inclusão no estudo. Mutações consideradas de alto-risco para o desenvolvimento de inibidores foram identificadas em 125/220 pacientes HA graves (58,8%), e 33 deles desenvolveram inibidores (26,4%). Considerando o grupo étnico de acordo com traços físicos e ancestralidade, 38% dos pacientes HA graves foram classificados como negros. A incidência de inibidores foi maior nesse grupo de pacientes (31% do total de pacientes HA graves classificados como negros) quando comparada aos pacientes caucasóides (20% do total de pacientes HA graves classificados como caucasóides). Recentemente, foi observado que a maior incidência de inibidores em uma população norte-americana de pacientes com HA, estava relacionada com a presença de determinados haplótipos no gene do fator VIII. Esta observação poderia ser explicada pelo fato dos as proteínas expressas pelos haplótipos que aparecem exclusivamente entre a população negra (denominados H3 e H4), estarem ausentes nos concentrados de fator VIII recombinantes utilizados rotineiramente no tratamento desses pacientes. Em nossa análise a presença desses haplótipos não está relacionada com a maior freqüência de inibidor na população negra desse estudo. Além disso, a distribuição dos diferentes haplótipos do gene do fator VIII, classificados de H1 a H6, foi distinta entre todos os grupos étnicos brasileiros e norte-americanos. Essa observação pode ser explicada pela origem distinta entre os negros que imigraram da África para o Brasil e para a América do Norte, assim como o alto índice de miscigenação de nossa população. Em outra fase desse estudo, foi realizada a análise comparativa da expressão gênica a partir de amostras de RNA mensageiro (RNAm) extraídas em pool leucocitário de pacientes com HA grave, com ou sem a presença de inibidores. Na avaliação que incluiu numa primeira análise pacientes de uma mesma família discordante para a presença de inibidor e, em uma segunda fase, indivíduos não relacionados, foram observados 50 genes mais expressos e 16 genes menos expressos em pacientes com inibidor em comparação aos sem inibidor. Dentre esses genes foram selecionados dez, levando-se em conta sua participação na resposta imune ou sua correlação prévia com o desenvolvimento de inibidores em outros estudos. Pela técnica de PCR em tempo real, observou-se que os genes da interleucina 8 (IL-8) e da cistatina F (CST7) demonstraram ser mais expressos em pacientes com inibidor, enquanto que o gene da interleucina 10 (IL-10) foi menos expresso nesse grupo de pacientes. Dessa forma, nossos resultados fortalecem a idéia de que o mecanismo de desenvolvimento de inibidores em hemofilia é complexo e ainda não totalmente esclarecido e que existe um grande envolvimento de diversos genes relacionados com sistema imune na formação desses inibidores. O estudo em diferentes populações é uma importante etapa para o entendimento dos fatores de risco para o desenvolvimento de inibidores. Esse foi o primeiro trabalho realizado no Brasil incluindo pacientes de diversas regiões e analisando simultaneamente diferentes fatores e seu envolvimento com o desenvolvimento de inibidores. A determinação desses fatores de risco ajudará no futuro a determinar um tratamento diferenciado para o controle e sobretudo prevenção do desenvolvimento de inibidores / Abstract: The most serious complication of the treatment of hemophilia is the development of neutralizing antibodies to coagulation activity of factor VIII or IX (inhibitors). Several risk factors are related to the development of these inhibitors in patients with hemophilia, including genetic and environmental factors. Among genetic factors, the mutation associated with the diagnosis of hemophilia is a risk factor well documented. Recently, it was observed a higher incidence of inhibitors in African ancestry patients. The aim of this study was to analyze the genetic and non-genetic factors involved in the development of inhibitors. The study included 411 hemophilia patients, of which 321 with hemophilia A (HA) and 99 with hemophilia B (HB), belonging to a total of 238 and 59 families, respectively. The inhibitors were observed only in severe HA patients. From the 220 severe HA, 46 (20.9%) had inhibitor. The high risk mutation for the development of inhibitors were identified in 125 / 220 (58.8 %) severe HA patients, and 33 (26.4 %) of them developed inhibitors. Considering the ethnic group according to physical traits and ancestry, 38 % of severe HA patients were classified as black. The incidence of inhibitors is higher in this group of patients (31%) when compared to Caucasian patients (20%). The higher risk of inhibitor among African-Brazilians, could not be explained by the presence of the distinct factor VIII haplotypes, such as H3 and H4, as suggested in previous study. In fact, the prevalence rates of these haplotypes were distinct between Brazilians and North Americans, probably due to the fact that migrations of blacks to Brazil and to North America were originated from different geographic areas of Africa. In another phase of this study, we performed a comparative analysis of gene expression in samples of messenger RNA (mRNA) extracted from leukocytes of inhibitor and non-inhibitor patients with severe HA was performed. The evaluation consisted of an initial analysis of severe HA patients siblings, or from the same family, discordant for inhibitor development and in a second phase a group of unrelated individuals. Using the bioarrays technology 50 genes were upregulated and 16 were downregulated in inhibitor patients compared with non-inhibitor patients. Ten genes were selected among them, which are involved in immune response and were related to inhibitors development in other studies. It was observed by real time PCR that the genes for interleukin 8 (IL-8) and cystatin F (CST7) were upregulated and for interleukin 10 (IL-10) was downregulated in inhibitor patients. In conclusion, our results strengthen the idea that the mechanism of inhibitor development in hemophilia is complex, not clear and there is a large involvement of several genes related to the immune system in the development of these inhibitors. The study in different populations is important to understand the risk factors for the development of inhibitors. This is the first work in Brazil, to study patients from various regions and to performe analysis of different factors and their involvement in the development of inhibitors. The determination of these risk factors will help in the future to determine differential treatment for the control and in particular, for preventing the development of inhibitors / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Bom Retiro: imagens, culturas e identidades / -

Edson Viggiani Junior 10 November 2016 (has links)
Esta pesquisa tem por objeto identificar e compreender as difusas fronteiras e os encontros entre as distintas etnias, culturas e nacionalidades presentes no bairro do Bom Retiro, zona central de São Paulo. A abordagem é multidisciplinar, e a fotografia é utilizada como método de pesquisa, meio de informação e expressão. A urbanização do lugar iniciou-se na última década do século XIX e intensificou-se com a construção da estação da Luz, no início do século XX. Desde então, o bairro é o mais cosmopolita do Brasil, porta de entrada para as mais diferentes origens; uma de suas principais características é a conexão residência-trabalho, desde a formação do bairro até os dias de hoje. O Bom Retiro tornou-se uma referência do comércio de confecções na capital paulista a partir da inserção da comunidade judaica no início do século XX, depois desenvolvido pela comunidade coreana e, mais recentemente, com o trabalho dos sul-americanos. É um pequeno universo de acentuadas diferenças étnicas e culturais e classes sociais distintas em convivência. A luta pela construção da própria narrativa pelos diferentes grupos alimentou identidades e alteridades, criando um espaço singular de polifonia cultural e de relações incomuns. / This research has the purpose to identify and understand the diffuse borders and encounters between different races, cultures and nationalities present in the neighborhood of Bom Retiro, in central Sao Paulo. The approach is multidisciplinary, and photography is used as a research method, means of information and expression. The urbanization of the place began in the last decade of the nineteenth century and intensified with the construction of the Estação da Luz, in the early twentieth century. Since then, the neighborhood is the most cosmopolitan of Brazil, gateway to the most different origins; one of its main features is the connection home-to-work, since the formation of neighborhoodup to the present day. The Bom Retiro became a reference on trading of clothing goods in São Paulo from the insertion of the Jewish community in the early twentieth century, then developed by the Korean community and more recently with the work of the South Americans. It\'s a micro world of sharp ethnic and cultural differences and coexistence of different social classes. The struggle for the construction of the narrative itself by different groups fed identities and otherness, creating a unique space of cultural polyphony and unusual relationships.
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INỸ - HISTÓRIA E IDENTIDADE CULTURAL ÍNDIOS KARAJÁ DE BURIDINA

Araujo Junior, Mozart Martins de 14 December 2012 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-01-09T12:55:25Z No. of bitstreams: 1 MOZART MARTINS DE ARAUJO JUNIOR.pdf: 3168367 bytes, checksum: ec8bb893ae54266b08061c24eaf71ced (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T12:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MOZART MARTINS DE ARAUJO JUNIOR.pdf: 3168367 bytes, checksum: ec8bb893ae54266b08061c24eaf71ced (MD5) Previous issue date: 2012-12-14 / Why Karaja survived before the occupation process of the national society in its traditional territory? The answer is simple, because there is something in the process of resistance Karajá kept in its historical memory revealed in the unity of traditional cultural identity: The INY, which can be translated into Portuguese the word WE. Traditionally, Karajá call themselves INY, which means the traditional dialect society held in plurality of said name. This is the subjectivity that the cultural identity maintained cohesion, unity and survival of this ancient race, inhabitants of the forests of the Rio Araguaia. This study aims to revisit and discuss the memory and cultural identity of Indians in Karajá Aruanã Goiás, with the intention of addressing, historically, the trajectory of this indigenous nation, from the retreat in the remote past to the present. Strictly speaking, for the research, looked at the universe of theoretical references available, the historical and anthropological literature authors who studied the ethnic linguistic branch of macro-Ge, where they are ranked the Karajá and its subgroups. Thus, the scope of analysis of the dissertation, elect to historians who actually studied the Karajá: Zoroaster (1941), Ataídes (1970), Metatti (1970), Prous (1997), Davis (1997), Socorro (2001), Amaral (1992), Barbosa (2002), Silva; Rocha (2006), et Funare. al. (2007), Silva (2009) et.al. It is noteworthy that the Karajá Burdina seen gradually being undermined their traditional territories, to the point where, until recently, been confined to a small group of houses on the edge of a ravine that is slowly being eroded by the action time and Araguaia River. The Karajá over the last two centuries, trying to preserve their culture based on the struggle for the survival of their ethnic groups supported the cultural resistance against the violence and the various forms that were faced with the presence of the colonizer in the occupation of their ancient territory and, in the course of its history were submerged by the actions of the process of settlement of the colonizer in Brazil and the inevitable occupation of their traditional lands, reducing them to three fragmented areas and pressure from livestock, agriculture, and more recently by tourism. It is due to this historical process, the Karajá seek to organize from the strategy in defending its territory millennial who is at risk of unavoidable due to the rapid occupation of cerrado biome. In this scenario disappear, that Karajá millennially preserve the flora and fauna, which are also natural heritage that is at risk of disappearing. It is in this context of degradation of indigenous territory promoted by the presence of the colonizer, that indigenous communities seek to maintain their physical and cultural integrity, fading in the shadow of deforestation and other forms of environmental degradation plaguing the city municipality Arowana. Dipped one hand, the tradition that mark the Rio Araguaia as the linchpin of their cosmology and, secondly, the urban ethos of a municipality that meets the demands of global capitalism, it Karajá to face the numerous challenges to their survival physical and cultural. The population of Brazil, and consequently of Goiás, for centuries associated with that occupation of the territory with the development of an economy geared exclusively to the metropolis, giving birth to an expansion process that triggered the reduction, fragmentation and loss of traditional territories, committing violently identity INY maintained to the present. / Por que os Karajá sobreviveram diante do processo de ocupação da sociedade nacional em seu território tradicional? A resposta é simples, pois, existe algo no processo de resistência dos Karajá mantido na sua histórica memória revelada na unidade da identidade cultural tradicional: Os INY, que em português pode ser traduzido na palavra NÓS. Tradicionalmente, os Karajá se autodenominam INY, que no dialeto tradicional quer dizer a sociedade mantida na pluralidade do referido nome. Esta é a subjetividade, que na identidade cultural manteve a coesão, a unidade e a sobrevivência desta etnia centenária, habitantes das matas do Rio Araguaia. Assim, este trabalho tem o objetivo de retomar e discutir a memória e a identidade cultural da etnia Karajá de Aruanã Goiás, com a pretensão de abordar, historicamente, a trajetória desta nação, a partir do recuo no passado remoto até a atualidade, a rigor, para a realização da pesquisa, procurei, no universo das referências teóricas disponíveis, a literatura histórica e antropológica os autores que estudaram as etnias do tronco linguístico macro-jê, onde se encontram classificados os Karajá e seus subgrupos. Assim, no escopo de análise da dissertação, elegem-se historiadores que, de fato, estudaram os Karajá: Zoroastro (1941), Ataídes (1970), Melatti (1970), Socorro (2001), Amaral (1992), Barbosa (2002), Silva; Rocha (2006), Funare et. al. (2007), Silva (2009) et.al. Ressalta-se que, os Karajá de Buridina viram, aos poucos, seus territórios tradicionais serem minados, ao ponto de, até muito recentemente, terem sido confinados a um pequeno conjunto de casas à beira de um barranco que está sendo aos poucos erodido pela ação do tempo e do rio Araguaia. Os Karajá, ao longo dos dois últimos séculos, tentam preservar a sua cultura com base na luta de sobrevivência, na resistência cultural, face à violência das diversas e diferentes formas que se viram confrontados com a presença do colonizador na ocupação de seu território milenar e, que no decurso de sua história foram atropelados pelas ações do processo de povoamento do colonizador no Brasil e a inevitável ocupação de seus territórios tradicionais, reduzindo-os a três áreas fragmentadas e pressionadas pela pecuária, agricultura e, mais recentemente, pelo turismo. É em decorrência desse processo histórico, que os Karajá procuram se organizar a partir da estratégia na defesa de seu território milenar, que corre riscos inevitáveis de por conta da ocupação acelerada do bioma do cerrado. Neste desaparecer de cenário, os Karajá tentam preservar a fauna e a flora, que também são patrimônios naturais que podem desaparecer. É neste contexto de degradação do território indígena promovido pela presença do colonizador, que as comunidades indígenas procuram manter a sua integridade física e cultural, desvanecendo-se à sombra dos desmatamentos e de outras formas de degradação ambiental que assolam o município da cidade de Aruanã. Mergulhados, por um lado, na tradição que marca o Rio Araguaia como o eixo central de sua cosmologia e, por outro, no ethos urbano de um município que atende as demandas do capitalismo global, aos Karajá cabe o enfrentamento dos inúmeros desafios a sua sobrevivência física e cultural. O povoamento do Brasil e, consequentemente de Goiás, ao longo dos séculos associou a referida ocupação do território com o desenvolvimento de uma economia voltada exclusivamente para a metrópole, dando inicio a um processo expansionista que desencadeou a redução, fragmentação e perda dos territórios tradicionais, comprometendo, violentamente, a identidade INY mantida até o presente.

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