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O surgimento da ética da libertação em Enrique DusselSilva, Renan Evangelista 26 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-26 / The philosopher Enrique Dussel has sought throughout his thinking and his works, make a new approach and reinterpretation of the colonizing process in Latin America. Our part of the author's thesis that the year 1492 was the beginning of the Amerindian masking by a domineering and violent ethos brought by Europeans. In the first chapter of the thesis, presents the historical context of Latin American from 1492 with the arrival of Columbus and the beginning of the deployment of European colonization process from the idea that culture and life of the natives did not have any ethical value and cultural, forcing the indigenous culture to give rise to the culture of the colonizers. In the second chapter, it is critical to the concept of Euro centrism, especially the Hegelian view of history, starting from the liberating practice of Fray Bartolome de Las Casas, who knew how to understand and respect the differences between Indians and settlers and to develop a "Good Colonization" , respecting differences and customs of the natives. In the chapter sees himself as the philosopher Enrique Dussel presents a new way of conceiving ethics Latino Americana, a new release called ethos, in which the otherness of lost Latino Americano resumed though the awakening of the victims, through their awareness the situation of oppression. This principle of freedom will find in the philosopher's ethics E. Lévinas support needed to understand the dimension of otherness and respect for the victims of the process of Euro centrism / O filósofo Enrique Dussel vem buscando ao longo de seu pensamento e de suas obras, fazer uma nova abordagem e releitura do processo colonizador na América Latina. Nosso autor parte da tese de que o ano de 1492 foi o começo do encobrimento do ameríndio por um éthos dominador e violento trazido pelos europeus.
No primeiro capítulo da dissertação, apresenta-se o contexto histórico latinoamericano a partir de 1492 com a chegada de Colombo, e o início da implantação do processo colonizador europeu, a partir da ideia de que a cultura e a vida dos nativos não possuíam nenhum valor ético e cultural, obrigando a cultura indígena a dar lugar à cultura dos colonizadores.
No segundo capítulo, faz-se a crítica ao conceito do eurocentrismo, principalmente à visão hegeliana da história, partindo da prática libertadora de Frei Bartolomeu de Las Casas, que soube entender e respeitar as diferenças entre índios e colonizadores e desenvolver uma Boa Colonização , respeitando as diferenças e os costumes dos nativos.
No terceiro capítulo vê-se como o filósofo Enrique Dussel apresenta uma nova maneira de se conceber a ética latinoamericana, um novo éthos chamado libertação, em que a alteridade perdida do latinoamericano é retomada através do despertar das vítimas, por meio de sua tomada de consciência da situação de opressão. Esse princípio de libertação encontrará na ética do filósofo E. Lévinas o seu apoio necessário para entender a dimensão da alteridade e do respeito para com as vítimas do processo do eurocentrismo
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Caminhos da copaAbreu, Karen Cristina Kraemer January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A partir da visitação à história do futebol no mundo e no Brasil e da origem da FIFA faz-se uma análise da trajetória da Copa do Mundo de Futebol e da escolha dos países-sede pela Associação Internacional das Federações de Futebol - FIFA no decorrer dos oitenta e quatro anos de existência do campeonato. Para referendar as informações consultou-se autores como Guterman, Voser, Guimarães e Ribeiro, Scliar e Cattani, Caldas, Soares, dentre outros. Esta pesquisa propõe-se, então, a verificação da existência de fundamentos eurocêntricos, conforme estabelecem Stam e Shohat (2006), sobre o comportamento e a imposição de modelos aos países terceiromundistas, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, na composição deste roteiro geopolítico que, em princípio, se mostrava como um ato de celebração da "paz entre os povos" a fim de valorizar a disputa esportiva entre nações. A partir do aporte teórico referendado pelos Estudos Culturais e de contribuições de autores como Hall, Anderson, Turner, Escosteguy, Garramuño, Juliano, dentre outros, buscou-se relacionar a construção das identidades nacionais e a situação brasileira, visto que o Brasil é reconhecido mundialmente como o país do futebol. Através de uma pesquisa qualitativa, em especial de um Estudo de Caso, avaliou-se os "Caminhos da Copa e do Futebol no Brasil" onde buscou-se identificar as motivações da trajetória resultante das escolhas da FIFA ao estabelecer os locais das disputas do torneio mundial de futebol / Starting from the visit to football history in the world and in Brazil and from FIFA origin, we make an analysis of the Footbal World Cup course and the host countries choice by the International Federation of Football Associations - FIFA during the 84 years of the championship existence.In order to give references to the information we have consulted authors such as Guterman, Voser, Guimarães e Ribeiro, Scliar e Cattani, Caldas, Soares, among others.So, this research has the intent of verifying the eurocentric foundations existence, as stated by Stam and Shohat (2006), about the behavior and models imposition to thirld world, underdeveloped or developing countries, as Brazil, in this geopolitical roadmap composition that, in principle, was presented as a "peace among the nations" celebration act in order to enhance the sport contest among nations. From the theoretical input endorsed by the Cultural Studies and from the contribuitions of authors such as Hall, Anderson, Turner, Escosteguy, Garramuño, Juliano, among others, we aimed to relate the national identities construction and the brazilian situation, since Brazil is worldwide recognized as the country of football .Through a qualitative research, in special a Case Study, the "Cup and Footbal course in Brazil" were evaluated and we have tried to identify the motivations of history resulting from FIFA choices to establish the places for football world contest tournaments
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Como se fossem insetos : África e ideologia no cinema contemporâneoMelo, Marcos Jose de 20 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The image of Africa in contemporary hegemonic film does not make up a mere object to be aesthetic appreciation or depreciation, and moreover, that image is a tangible indicator of a contemporary political practice whose roots are embedded in the Eurocentric colonial discourse of the nineteenth century. In this dissertation, the intellectual effort is directed towards showing the ways in which hegemonic contemporary cinema represents the African continent, what is done after a historical review of how this image of Africa was built by European intellectuals in the late nineteenth century , which served the interests invented this image, which supplied him with arguments legitimizing support and ways by which this image was popularized. At the end, is made a sketch of the bridge that connects the political situation of the late nineteenth century, which spawned the invention of Africa, the beginning of the century, which means that the image remains popular, and some considerations on the relationship between films and craft of the historian. More than mere curiosity or pursuit of scholarship, this dissertation is a conscious attempt to engage in a broad intellectual effort of decolonization of knowledge. / A imagem da África no cinema hegemônico contemporâneo não compõe um mero objeto passível de apreciação ou depreciação estética; para além disso, essa imagem é um dos indicadores palpáveis de uma prática política contemporânea cujas raízes estão fincadas no discurso colonial eurocêntrico do século XIX. Nesta dissertação, o esforço intelectual é direcionado no sentido de mostrar as maneiras pelas quais o cinema hegemônico contemporâneo representa o continente africano, após o quê é feita uma revisão histórica de como essa imagem da África foi construída pela intelectualidade europeia, em fins do século XIX, a que interesses essa imagem inventada atendia, quais argumentos legitimadores lhe forneceram sustentação e por quais modos tal imagem foi popularizada. Ao final, é feito um esboço da ponte que liga a conjuntura política do final do século XIX, que engendrou a invenção da África, à do início do século XXI, que faz com que aquela imagem permaneça popular, e algumas considerações sobre a relação entre os filmes e o ofício do historiador. Mais do que simples exercício de curiosidade ou erudição, esta dissertação constitui uma tentativa consciente de participar em um esforço intelectual amplo de descolonização do conhecimento.
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Marx e o colonialismo / Marx and colonialismGabriel Pietro Siracusa 21 February 2018 (has links)
Teria sido Marx um pensador inescapavelmente eurocêntrico? Como Marx pensou o colonialismo? Qual sua análise a respeito de formações sociais ditas periférias? Esta dissertação pretende propor algumas respostas para estas questões. Para isso, acompanhamos as idas e vindas do autor em textos sobre a colonização britânica na Índia, na China e Irlanda. Como ponto de partida de nossa análise, seguimos o princípio metodológico de observar como as lutas sociais impactaram o filósofo alemão. Mostramos que seu pensamento político está intimamente ligado a seu contexto histórico. Marx é interpelado pelas lutas dos povos periféricos e responde a elas. Sua reflexão se constitui, assim, em um pensamento-luta. Com efeito, a alcunha também serve para descrever outra face do filósofo: seu profundo engajamento com essas mesmas lutas. Se Marx se deixou contaminar por elas foi porque ele se encontrava envolvido, seja diretamente no caso da Irlanda , seja indiretamente no caso de Índia e China, se solidarizando com a luta do povo oprimido. Nessa chave, observar o percurso da análise do filósofo a respeito do colonialismo implica um olhar duplo: por um lado, teremos de percorrer suas inflexões teóricas que se manifestam em suas análises conjunturais; por outro, é preciso observar sua mudança de postura para com os povos outros todos aqueles com os quais Marx não se identifica a princípio, sejam indianos e chineses (orientais), russos (eslavos) ou irlandeses (celtas). Espera-se, com isso, evidenciar algumas mudanças na visão do autor, que irá, progressivamente, se des-europeizar, assumindo uma concepção de história multilinear e estabelecendo uma crítica contumaz do colonialismo. Destacamos no decorrer da pesquisa alguns momentos-chave dessas mudanças: 1857-1858 para a Índia e a China, 1867 para a Irlanda e os textos do fim da vida, sobre a Comuna Russa. Estes, considerados uma espécie de culminação desta nova visão de Marx sobre a história, são analisados em nossa conclusão, de modo a marcar a perspectiva marxiana final. Por fim, procuramos defender, a partir desta nova posição encontrada, a possibilidade de um diálogo mais profundo entre a obra de Marx e o chamado pós-colonialismo. Dado que a posição de Marx com relação ao colonialismo e ao capitalismo irá se modificar no decorrer de sua vida, movendo-se em um sentido mais crítico, indagamos se não haveria a possibilidade profícua de, por meio de um diálogo com a perspectiva marxiana, reconectar a teoria pós-colonial à crítica do capitalismo contemporâneo. / Had Marx been an inescapably Eurocentric thinker? How did Marx think colonialism? What is his analysis about so-called peripheral social formations? This dissertation intends to propose some answers to these questions. Thus, we follow the comings and goings of the author in texts on British colonization in India, China and Ireland. As a starting point for our analysis, we follow the methodological principle of observing how social struggles affected the German philosopher. We show that there is a connection between his political thinking and the historical context. When challenged by the struggles of the peripheral peoples, Marx responded to them and thence reelaborated his theories. His reflection thus constitutes a \"thought-struggle\". In fact, the label also serves to describe another face of the philosopher: his deep commitment to these same struggles. If Marx allowed himself to be contaminated by them, it was because he was involved, either directly - in the case of Ireland - or indirectly - in the case of India and China, in solidarity with the struggle of the oppressed people. For this reason, to observe the course of the philosopher\'s analysis of colonialism implies a double look: on the one hand, we will have to go through his theoretical inflections that show themselves in his conjuncture analyzes. On the other hand, it is necessary to observe the change of attitude towards the \"other\" peoples - all those with whom Marx does not identify at first, whether Indian or Chinese (\"oriental\"), Russian (Slavic) or Irish (Celtic). It is hoped, therefore, to point out some changes in the author\'s vision, which will progressively \"de-Europeanize\", assuming a multilinear conception of history and establishing a contumacious critique of colonialism. In the course of our research, we highlight some key moments of these changes: 1857-1858 for India and China, 1867 for Ireland and the texts of the end of his life, on the Russian Commune. These specifically are considered a kind of culmination of this new vision on history, and therefore are analyzed in our conclusion, in order to mark the final Marxian perspective. Finally, we try to defend, from this new perspective, the possibility of a more fruitful dialogue between Marx\'s work and the so-called post-colonialism. Since Marx\'s position on colonialism and capitalism will change over the course of his life, moving in a more critical sense, we ask whether there would be no fruitful possibility of, through a dialogue with the Marxian perspective, reconnecting postcolonial theory with the critique of contemporary capitalism.
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A constituição disciplinar da história global e a superação de uma dicotomia no debate entre modernidade e pósmodernidade (1990-2010) / The disciplinary constitution of global history and the overcoming of a dichotomy in the debate between modernity and postmodernity (1990-2010)Alves, Frederick Gomes 26 May 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-06-01T18:46:04Z
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Previous issue date: 2017-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to present global history as a subfield of history. It constituted itself in the three
last decades incorporating the great issues of the final years of the twentieth century, and
seeking to understand also the significance of the events of the 2000s. Therefore, the object of
analysis is the global historiography produced between 1990 and 2010. The first chapter will
seek to analyze a set of works of this trend in order to present his outlines: tasks, sources,
methods, periodization and the strategies of narrative construction that capture and explain
globalization; thus exposing thematic preferences of the authors. The second chapter asks about
historiographical antecedents that led to the formation of this trend, and traces the history of the
tension between cosmopolitanism and parochialism in several historiographical traditions,
underlining the first’s suppression since the nineteenth century and its return in the second half
of the twentieth century in the current of world history, from where global history emerges. The
third chapter addresses the modernity/postmodernity debate documenting how it was present in
the formation of global studies in the 1980s and of global history itself in the 1990s. By
exposing the debate and analyzing its constitutive role in the trend of global history, it will be
possible to show how the latter overcame the dichotomies of the first, incorporating: the critique
of eurocentrism and of the nation-state – from postmodern thought; and fundamentally the
metanarrative as the mode of writing the history of humanity – from modern thought. Thus this
subfield of history recovers and actualizes a modern element through postmodern experience,
the result of which is a global metanarrative, more prepared to face the dangers of Eurocentric
and nation-state discourse, and more adequate to provide historical meaning in a globalized
world. / Trata-se de apresentar a história global como um subcampo da ciência histórica. Ela se
constituiu nas três últimas décadas, incorporando as grandes questões dos anos finais do século
XX, e buscando compreender também o significado dos acontecimentos dos anos 2000.
Portanto, o objeto de análise é a historiografia global produzida entre 1990 e 2010. O primeiro
capítulo buscará analisar um conjunto de obras dessa corrente a fim de apresentar seus
contornos: tarefas, fontes, métodos empregados, a periodização e as estratégias de construção
narrativa que apreendem e explicam a globalização; expondo assim as preferências temáticas
dos autores. O segundo capítulo pergunta pelos antecedentes historiográficos que levaram à
formação dessa corrente, e traça a história da tensão entre cosmopolitismo e paroquialismo em
diversas tradições historiográficas, sublinhando a supressão do primeiro desde o século XIX e
seu retorno na segunda metade do século XX na corrente da história mundial, de onde a história
global emerge. O terceiro capítulo aborda o debate modernidade/pós-modernidade,
documentando como ele esteve presente na formação dos estudos globais, na década de 1980,
e da própria história global, na década de 1990. Mediante a exposição do debate e a análise de
seu papel constitutivo na corrente da história global, será possível evidenciar o modo como esta
última superou as dicotomias do primeiro, incorporando: a crítica do eurocentrismo e do
Estado-nação – do pensamento pós-moderno; e, fundamentalmente, a metanarrativa como
modo de escrita da história da humanidade – do pensamento moderno. Assim, este subcampo
da história recupera e atualiza um elemento moderno através da experiência pós-moderna, cujo
resultado é uma metanarrativa global, mais preparada para enfrentar os perigos do discurso
eurocêntrico e do Estado-nação, e mais adequada para fornecer sentido histórico num mundo
globalizado.
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Pensamento eurocêntrico, modernidade e periferia: reflexões sobre o Brasil e o Mundo muçulmano / Eurocentric thought, modernity and periphery: reflections on Brazil and the Muslim WorldJosé Henrique Bortoluci 01 July 2009 (has links)
Na recente literatura em Ciências Sociais, o paradigma eurocêntrico da modernidade vem sofrendo ataques de diferentes naturezas. Entretanto, esse paradigma ainda fornece as categorias e formas de pensar hegemônicas para a análise sobre a modernidade e os obstáculos a ela, em sociedades periféricas. Este trabalho busca analisar o setor sociológico de uma estrutura de atitudes e referências eurocêntricas e as apropriações deste para a reflexão sobre os dilemas da modernidade, no Brasil e nas sociedades muçulmanas. A partir disso, busca-se avançar na crítica a esse paradigma eurocêntrico, por meio de um diálogo interparadigmática pós-colonial este entendida como um programa de estudos críticos à modernidade, elaborado a partir de um ponto de vista periférico. Por fim, pretende-se mostrar que uma série de elementos dessas abordagens antieurocêntricas estão presentes em análises históricas e sociológicas acerca da modernidade no Brasil e nas sociedades árabes e muçulmanas. / The Eurocentric paradigm of modernity has been suffering several kinds of attacks in the recent literature of Social Sciences. Nevertheless, such paradigm still provides the hegemonic categories and structures of thought for the reflection about modernity and the obstacles imposed to it in peripheral societies. This work intends to analyze the sociological sector of a eurocentric structure of attitudes and references, and the appropriations of such structure for reflections about the dilemmas of modernity, in Brazil and in Muslim societies. Furthermore, it intends to advance a criticism about that eurocentric paradigm, by means of an interparadigmatic postcolonial dialogue such a dialogue understood as a programme of critical studies on modernity, formulated from a peripheral point of view. Finally, this work tries to demonstrate that many elements of those anti-eurocentric approaches are present in historical and sociological analysis about modernity in Brazil and in Arab and Muslim societies.
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Eurocentrismo y Colonialidad en Doña BárbaraValdez Guillén, Octavio 16 August 2022 (has links)
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Las lágrimas del bosque. La construcción de modelos de alteridad a través de la experiencia de Roger Casement en el PutumayoBi, Yuting 26 March 2019 (has links)
Este trabajo busca analizar la construcción de la noción de alteridad a través de la experiencia del cónsul británico, el irlandés Roger Casement, en las áreas que rodean las dos riberas del Putumayo, acercamiento para el cual nos hemos basado tanto en sus escritos como en sus informes, correspondencia y, sobre todo, sus diarios personales. En primer lugar, se pasa revista a la realidad social y al imaginario del poblador de la Amazonía peruana, particularmente en la época de la explotación del caucho, surgida cuando la zona era de muy difícil acceso. La economía cauchera provocó en la Amazonía una prosperidad impresionante pero efímera, debido a la gran competencia del caucho asiático, de modo que la economía basada en este producto natural desapareció rápidamente, apareciendo una gran desocupación, acompañada de desaceleración económica, emigración masiva, destrucción del medio ambiente y reducción demográfica, entre otros graves problemas. En la historia de la producción del caucho lo más escandaloso fueron los abusos, maltratos y crímenes en contra de los indígenas, por medio de acciones tan crueles como la tortura, el asesinato, los castigos con látigo, incluso el genocidio.
En esta tesis se utilizan como fuentes primarias fundamentales los textos del propio Casement, Diario del Amazonas y el informe Libro Azul Británico: informe de Roger Casement y otras cartas sobre las atrocidades en el Putumayo. Sobre la base de ellos, analizaremos cómo se construyeron las nociones de alteridad respecto de la población autóctona en la zona del Putumayo, lo cual se traducía, entre otros puntos, en su constante reclamo por los derechos humanos de los indígenas. En efecto, el cónsul británico guardaba simpatía por las poblaciones aborígenes, lo que se evidenciaba ya desde la época de su estancia en el Congo, y se concretaría al llegar a la Amazonía peruana. Roger Casement era un católico tradicional irlandés, lo que, a la postre, fue factor determinante en su simpatía por los explotados y desposeídos. Casement veía las cosas desde un punto de vista religioso, lo que en su caso lo empujaba a denunciar los crímenes ocurridos en el Putumayo, enfrentando asimismo muchos obstáculos y arriesgando su propia vida con sus reclamos.
Sin embargo, Casement, un luchador y héroe de su época, no era perfecto. Muchas veces su manera de comportarse lo mostraba como un hombre contradictorio. Como católico el cónsul Casement consideraba que todos los seres humanos, sean europeos o indígenas, eran iguales, porque todos eran hijos de Dios. Por otro lado, estaba de acuerdo en que hay razas más civilizadas, menos civilizadas y razas salvajes. Respecto de la civilización, observaba con beneplácito la civilización y modernidad de Alemania y pensaba que, en vez de España e Inglaterra, Alemania sería la única esperanza para los “salvajes” indígenas de poder salir adelante. Otra contradicción consistía en que Casement apoyaba la expansión capitalista hacia todo el mundo, para conquistar y civilizar las regiones “salvajes”. No solo lo apoyaba, también hizo un gran esfuerzo en favor de dicha expansión. Podría afirmarse, por tanto, que Casement era un hombre ambigüo: por una parte, un católico bondadoso, muy generoso con su prójimo, pero al mismo tiempo un entusiasta de las ideas eurocéntricas etnicistas y eugenésicas de la época, un “racista” en buena cuenta quizás sería más apropiado decir, aunque siempre tomando en consideración los criterios positivistas de la época, que fusionaban ambas caras, un “representante de civilización”, es decir, un buen cristiano victoriano, un paternalista “defensor y protector de los más débiles”. / Tesis
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O eurocentrismo nos programas curriculares de história do estado de São Paulo: 1942-2008Martins, Marcel Alves 28 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The teaching of History in Brazil was markedly influenced by a Eurocentric paradigm of
history throughout the nineteenth century until the mid-twentieth century, along the lines of
the History of French Civilization. This model, together with its canonical repertoire and its
Western view of the historical process was consolidated in school curricula and teaching
materials. Attempts to break with this paradigm, held in the process of curriculum reform in
the 1980s and 1990s were not sufficient for this model were no longer present in the
curriculum of São Paulo. The discussions around the contents of the 2008 History Curriculum
Proposal for the State of São Paulo disregard the production on the teaching of History of the
last thirty years and point to a setback regarding the selection and content organization,
rescuing the Eurocentric model curriculum school. In presenting critics on some elements that
make up the Eurocentrism and analyzing the historical background (1942-2008) of knowledge
in school History curricula, this research is to identify the moving object of learning content
in the curriculum, its continuities or discontinuities, checking the extent to which the 2008
Proposed Structure for the State of São Paulo represents a setback in the content selection of
History / O ensino de História no Brasil foi marcantemente influenciado por um paradigma
eurocêntrico de História ao longo do século XIX até meados do século XX, nos moldes da
História da Civilização francesa. Tal modelo, juntamente com seu repertório canônico e sua
visão Ocidental do processo histórico, consolidou-se nos currículos escolares e nos materiais
didáticos. As tentativas de rupturas com este paradigma, realizadas no processo de
reformulação curricular dos anos 1980 e 1990, não foram suficientes para que esse modelo
deixasse de estar presente no currículo paulista. As discussões em torno dos conteúdos de
História na Proposta Curricular do Estado de São Paulo de 2008 desconsideram a produção
sobre o ensino de História dos últimos trinta anos e apontam para um retrocesso no tocante à
seleção e organização dos conteúdos, resgatando o modelo eurocêntrico no currículo escolar.
Ao apresentar críticas a alguns dos elementos que compõem o eurocentrismo e analisar o
percurso histórico (1942-2008) dos saberes escolarizados pelos currículos de História, a
presente pesquisa tem por objeto identificar o movimento dos conteúdos de ensino nos
currículos, suas permanências ou descontinuidades, verificando até que ponto a Proposta
Curricular do Estado de São Paulo de 2008 representa um retrocesso na seleção de conteúdos
de História
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Marxismo, Eurocentrismo e América Latina : uma análise a partir da obra de José Carlos MariáteguiSilva, Erick Vargas da January 2017 (has links)
Esta pesquisa procurou investigar as tensões teóricas existentes entre o marxismo e o eurocentrismo, a partir de uma análise do pensamento marxista e latino-americano do peruano José Carlos Mariátegui. O eurocentrismo, ao generalizar a experiência europeia para o resto do mundo, produziu distorções e legitimou desigualdades com múltiplas e variadas incidências. Mesmo o marxismo, a mais radical das críticas ao sistema capitalista, reproduziu o problema do eurocentrismo, principalmente na sua versão hegemônica. A América Latina, como continente de enunciação de um marxismo periférico, teve em Mariátegui o primeiro pensador marxista a realizar este desafio. Seu pensamento apresenta aspectos inovadores, provocativos e atuais, ainda que não livre de limites. Ao explorar esta questão controversa, o presente estudo buscou assim analisar a dinâmica de penetração e ruptura do eurocentrismo dentro do próprio campo marxista, principalmente pela sua versão periférica e latino-americana, personificada na obra original de José Carlos Mariátegui. / The present study examines the theoretical tensions between Marxism and Eurocentrism through the Peruvian thinker José Carlos Mariátegui. The great problem of Eurocentrism is its ability to generalize the European experience to the rest of the world and promote inequality regards the non-hegemonic knowledge and thinking. Even the Marxism, the most important critic to capitalist system, was able to reproduce the problem of Eurocentrism in its hegemonic version. José Carlos Mariátegui was the first thinker to consider this challenge in Latin America, which is an important continent of enunciation of peripheral Marxism. The richness of Mariátegui’s thinking brought to Marxist field innovative and current aspects, even with limits. The present study sought to demonstrate the controversial question about the reproduction and rupture of Eurocentrism within Marxism, mostly in the original and Latin American Marxism of José Carlos Mariátegui.
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