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Respostas musculares à realização de ações excêntricas em diferentes velocidades e sua influência no efeito da carga repetida / Muscular responses to eccentric action performed at different velocities and its influence in the repeated bout effect

Silva, Renato Barroso da 07 December 2007 (has links)
A realização de uma sessão com ações excêntricas provoca dano na estrutura muscular. Durante o processo de recuperação, essa estrutura sofre adaptações que a protegem da ocorrência de dano nas sessões subseqüentes. Essas adaptações são chamadas de Efeito da Carga Repetida (ECR). Esse efeito foi estudado com a realização de apenas duas sessões de exercícios. A velocidade da ação excêntrica também pode contribuir para a variabilidade do dano induzido. O objetivo desse estudo foi investigar através da análise dos indicadores indiretos, creatina quinase (CK), força, dor, circunferência e amplitude de movimento (ADM), o dano induzido por diferentes velocidades da ação excêntrica e o efeito da carga repetida com a realização das diferentes velocidades (60ºs-1 (Exc60) e 180ºs-1 (Exc180)); e verificar se o efeito da carga repetida seria maior com a realização de três sessões de exercícios. Os resultados dos indicadores analisados tiveram alterações semelhantes nos grupos Exc60 e Exc180, sugerindo que as diferentes velocidades parecem não interferir na magnitude do dano induzido. O ECR não foi diferente entre as velocidades, pois o comportamento das variáveis analisadas foi semelhante entre os dois grupos nas duas sessões iniciais. A realização da terceira sessão de exercícios excêntricos não promove o aumento do efeito protetor, visto que não houve diferenças significantes entre a segunda e a terceira sessão. Indicando que o ECR advém principalmente da realização da primeira sessão / Performing a bout of eccentric exercise causes muscle damage. During recovery, some adaptations occur that can protect muscle structure. These adaptations are known as Repeated Bout Effect. However, this phenomenon has been studied with two bouts. Velocity of eccentric action has been referred as one possible factor which can affect the extension of muscle damage. The aim of this study was to investigate muscle damage induced by different velocities, the repeated bout effect with different velocities and to verify if the repeated bout effect could be larger if three bouts of eccentric exercise were performed. Results of indirect markers of muscle damage (CK, DOR, upper-arm circumference, maximal isometric force) showed similar alterations in groups Exc60 and Exc180, suggesting that different velocities do not affect the extension of muscle damage. Repeated bout effect is not different between velocities, because changes in markers were comparable in both groups after the first two bouts. After performing a third bout of eccentric exercise, there was not any significant differences between second and third bouts. It indicates that the first bout is responsible for the adaptations of the repeated bout effect
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Respostas musculares à realização de ações excêntricas em diferentes velocidades e sua influência no efeito da carga repetida / Muscular responses to eccentric action performed at different velocities and its influence in the repeated bout effect

Renato Barroso da Silva 07 December 2007 (has links)
A realização de uma sessão com ações excêntricas provoca dano na estrutura muscular. Durante o processo de recuperação, essa estrutura sofre adaptações que a protegem da ocorrência de dano nas sessões subseqüentes. Essas adaptações são chamadas de Efeito da Carga Repetida (ECR). Esse efeito foi estudado com a realização de apenas duas sessões de exercícios. A velocidade da ação excêntrica também pode contribuir para a variabilidade do dano induzido. O objetivo desse estudo foi investigar através da análise dos indicadores indiretos, creatina quinase (CK), força, dor, circunferência e amplitude de movimento (ADM), o dano induzido por diferentes velocidades da ação excêntrica e o efeito da carga repetida com a realização das diferentes velocidades (60ºs-1 (Exc60) e 180ºs-1 (Exc180)); e verificar se o efeito da carga repetida seria maior com a realização de três sessões de exercícios. Os resultados dos indicadores analisados tiveram alterações semelhantes nos grupos Exc60 e Exc180, sugerindo que as diferentes velocidades parecem não interferir na magnitude do dano induzido. O ECR não foi diferente entre as velocidades, pois o comportamento das variáveis analisadas foi semelhante entre os dois grupos nas duas sessões iniciais. A realização da terceira sessão de exercícios excêntricos não promove o aumento do efeito protetor, visto que não houve diferenças significantes entre a segunda e a terceira sessão. Indicando que o ECR advém principalmente da realização da primeira sessão / Performing a bout of eccentric exercise causes muscle damage. During recovery, some adaptations occur that can protect muscle structure. These adaptations are known as Repeated Bout Effect. However, this phenomenon has been studied with two bouts. Velocity of eccentric action has been referred as one possible factor which can affect the extension of muscle damage. The aim of this study was to investigate muscle damage induced by different velocities, the repeated bout effect with different velocities and to verify if the repeated bout effect could be larger if three bouts of eccentric exercise were performed. Results of indirect markers of muscle damage (CK, DOR, upper-arm circumference, maximal isometric force) showed similar alterations in groups Exc60 and Exc180, suggesting that different velocities do not affect the extension of muscle damage. Repeated bout effect is not different between velocities, because changes in markers were comparable in both groups after the first two bouts. After performing a third bout of eccentric exercise, there was not any significant differences between second and third bouts. It indicates that the first bout is responsible for the adaptations of the repeated bout effect
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Efeitos do treinamento isocinético excêntrico do joelho em indivíduos sadios e após reconstrução do ligamento cruzado anterior / Efeitos do treinamento isocinético excêntrico do joelho em indivíduos sadios e após reconstrução do ligamento cruzado anterior

Santos, Heleodório Honorato dos 03 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1817.pdf: 1985468 bytes, checksum: fb452343a4fa048bb3300da37d684570 (MD5) Previous issue date: 2008-03-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Não consta / Não consta
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Efeito agudo e crônico do exercício resistido de alta intensidade sobre o torque, atividade eletromiográfica do vasto lateral e freqüência cardíaca de homens idosos.

Quitério, Robison José 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRJQ.pdf: 1695894 bytes, checksum: 92c4a4461ffef4e296ad9f79e693e3db (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / The objective of this study was to investigate the acute and chronic effects of high intensity resistance physical exercise on the magnitude of maximal average torque response normalized by body mass (MAT), RMS amplitude of eletromyographic signals (EMGs) of the vastus lateralis and heart rate variation (&#8710;HR). Subjects were nine non-smoking men (ages 61.7+1.7 years, weight 72.5+6.5 Kg., height 1.69+0.06 meters) with an active lifestyle, who did not use medications or any type of drug, and were evaluated as healthy by laboratory tests and clinical examination. The experimental protocol was carried out with the volunteer in seated position with hip flexed at 85º in a computerized isokinetic dynamometer (Biodex Multi Joint System III) and consisted of 6 tests of maximal voluntary contraction (MVC): 10 sec. of isometric knee flexion at 30º (IEx) and isometric extension at 60º (IF); 5 MVC concentric of the knee at 60º/s (C60) and 8 at 120º/s (C120); 5 MVC eccentric of the knee at 60º/sec. (E60) and 8 at 120º/sec. (E120). The values for MAT were normalized for body mass (N.m/Kg). EMGs of the vastus lateralis were registered; RMS amplitude values of eletromyographic signals were calculated and then normalized for RMS of MVC isometric knee extension at 60o. HR was recorded beat to beat in bpm for 60 seconds at rest, during tests and for 120s during recuperation, by a one-channel heart monitor (TC 500 ECAFIX), interfaced to a microcomputer (PC-AT 486 DX-4) by an analogdigital converter (Lab.PC + National Instruments, Co.). The volunteers were monitored at modified MC5 derivation. For the variables studied (MAT, EMGs and HR), the mean of 3 repetitions of each test was calculated for later statistical analysis. At an intensity of 70-80% of MVC, the volunteers performed 2-4 series of 8-12 repetitions of eccentric resistance exercises in twice weekly sessions at angular velocity of 60º/s for three months. The intensity was corrected from fortnightly evaluations of the torque peak. At the end of the training period the same ones were revalued. The MAT eccentric was similar to the isometric and both were superior to the concentric in both flexion and extension. The MAT in C60 was greater than C120 for flexion and extension. The RMS of the concentric tests were superior to the eccentric (P<0,05). The &#8710;HR (heart rate variation) for the isometric tests was smaller than those for the dynamic (P<0,05). After training was verified: significant increase of MAT eccentric at 60o/s and 120o/s for flexion and extensior; increase in RMS at IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; &#8710;HR was greater in the concentric tests at 120o/s and eccentric at 60o/s. The data suggest that: greater MAT and lower EMG values during eccentric exercise, when compared to values obtained during concentric contractions, may be attributed to an additional contribution of passive elastic components to the greater force during eccentric contractions; the &#8710;HR depends on the mechanics of the exercise (static or dynamic) and is independent of torque level, magnitude of muscular activation and angular velocity during short duration exercise; after resistance training only MAT adaptations were observed to be mode specific as no such adaptations occurred in relation to EMGs and &#8710;HR. / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos agudos e crônicos do exercício físico resistido de alta intensidade sobre a magnitude das respostas de torque máximo médio (TMM) normalizado pela massa corporal, RMS da amplitude do sinal eletromiográfico (EMGs) do vasto lateral e da variação da freqüência cardíaca (FC). Foram estudados 09 homens, 61,7+1,7 anos, 72,5+6,5 Kg, 1,69+0,06 m de estatura, com padrão ativo de vida, não fumantes e não usuários de medicamentos ou qualquer tipo de droga, considerados saudáveis após as avaliações clínicas e laboratoriais. O protocolo experimental foi realizado com o voluntário na posição sentada com o quadril fixado em 85º de flexão em um dinamômetro computadorizado (Biodex Multi Joint System III) e constou de 6 testes de contração voluntária máxima (CVM): 10 s de flexão isométrica do joelho em 30º (IF) e extensão isométrica em 60º (IEx); 5 CVM concêntricas do joelho em 60º/s (C60) e 8 em 120º/s (C120); 5 CVM excêntricas do joelho em 60º/s (E60) e 8 em 120º/s (E120). Os valores de TMM foram normalizados pela massa corporal dos voluntários (N.m/Kg). Foi registrada a EMGs do vasto lateral, calculado os valores de RMS da amplitude do sinal eletromiográfico e após, esses dados foram normalizados pelos valores de RMS obtidos durante a CVM isométrica de extensão do joelho em 60o. A FC (bpm) foi registrada, batimento a batimento, a partir de um monitor cardíaco de um canal (TC 500 ECAFIX), interfaceado a um microcomputador (PC-AT 486 DX-4), por meio de conversor analógico-digital (Lab.PC + National Instruments, Co.), durante 60 s de repouso; durante os testes e por 120 s de recuperação. Os voluntários foram monitorizados na derivação MC5 modificada. Para as variáveis estudadas (TMM, EMGs e FC), calculou-se a média das 3 repetições de cada teste para posterior aplicação de análise estatística. Os voluntários foram submetidos a 2 sessões semanais de treinamento resistido excêntrico na velocidade angular de 60º/s, durante 3 meses, com intensidade de 70-80% da CVM, 2-4 séries de 8-12 repetições. A intensidade foi readequada a partir de avaliações quinzenais do torque pico. Ao final do período 14 de treinamento os mesmos foram reavaliados. O TMM excêntrico for similar ao isométrico e ambos foram superiores ao concêntrico, tanto para flexão quanto para extensão. O TMM C60 foi superior ao C120 para flexão e extensão. Os valores de RMS obtidos durante os testes concêntricos foram maiores que o dos excêntricos (P<0,05). A variação da freqüência cardíaca (&#8710;FC) dos testes isométricos foi menor que a dos dinâmicos (P<0,05). Após o treinamento foi verificado: aumento significativo do TMM de flexão e extensão excêntrica em 60o/s e 120o/s; aumento da RMS da EMGs em IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; aumento da &#8710;FC em C120 e E60. Os dados sugerem que: o maior TMM e menores valores de EMG durante excêntrico quando comparados aos obtidos durante as contrações concêntricas, pode ser atribuído à contribuição adicional, dos componentes elásticos passivos na maior geração de força durante a contração excêntrica; a &#8710;FC depende da mecânica do exercício (estático ou dinâmico) e independe do nível de torque, magnitude da ativação muscular e velocidade angular durante exercício de curta duração; após o treinamento resistido foi observado que as adaptações do TMM são modo-específicas, porém, esta especificidade não ocorre em relação a EMGs e a &#8710;FC. Palavras chaves: envelhecimento, isocinético, concêntrico, excêntrico, isométrico, freqüência cardíaca, eletromiografia.
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Efeitos da cafeína e do diclofenaco sobre o estresse oxidativo e a inflamação em ratos submetidos ao exercício físico / The effects of caffeine and diclofenac on oxidative stress and inflammation on exercised rats

Barcelos, Rômulo Pillon 01 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Exercise can represent a physical stress that disrupts the homeostasis. Elevated muscle oxygen consumption increases reactive oxygen species (ROS) and inflammatory proteins production, leading to oxidative stress and systemic inflammation. Nowadays, both caffeine, a commonly compound present in many commercial beverages and medicines, and the non-steroidalanti-inflammatory drugs (NSAIDs), including diclofenac, have been used in sports competitions events. Considering that athletes intent to improve their sports performance, mainly on high intensity competitions and short duration that can lead to inflammation and pain, a great number of athletes consume caffeine and NSAIDs due they ergogenic effects or avoid inflammation and loss of performance. However, little is known about the physical exercise and concomitant use of caffeine/diclofenac. Considering the sport specificity, most authors have focused exercise in skeletal muscle studies. In view of the important role of liver during physical activities, one of the goals of this work was to analyze the effect of caffeine and diclofenac on cell damage, hepatic inflammation and oxidative stress markers in exercised rats. In two papers, we highlight the effect of caffeine on the oxidative damage, inflammation and tissue adaptation in liver, muscle and plasma of training rats. The experimental protocol included four groups: sedentary-saline, sedentary-diclofenac, exercise-saline, and exercise-diclofenac. The exercised groups performed a 4-week aerobic swimming training protocol and were treated with saline or caffeine (6 mg/kg). We found significant changes on citrate synthase (CS), superoxide desmutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) and acetylcholinesterase (AChE) enzyme activities and aspartate aminotransferase (AST) and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) levels after training. These modifications were reverted by caffeine treatment. In the manuscript, we highlight the effects of diclofenac (10 mg/kg) on the inflammation induced by an acute exercise. Rats were divided in 4 groups: control-saline (CS), control-diclofenac (CD), exercise-saline (ES) and exercise-diclofenac (ED). The animals from the C and E groups received saline, while the groups CD and ED received diclofenac treatment during seven days previous to the exercise bout, which consisted in an acute bout of eccentric exercise lasting 90 min. We identified an increase in both gene expression and levels of proteins TLR4, MyD88, TRIF, NFκB, p65, IL-6, TNF-α and iNOS in the exercised groups. Diclofenac treatment blunted these responses exercised-induced. Taken together, the data indicate that diclofenac and caffeine interfere on oxidative and inflammation responses induced by physical exercise, altering the adaptive mechanisms of tissues under exercise. / O exercício físico pode representar um tipo de estresse por alterar a homeostase corporal. O elevado consumo de oxigênio pelo músculo esquelético durante o exercício físico aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e proteínas inflamatórias, desencadeando estresse oxidativo e inflamação sistêmica. Atualmente, a cafeína, um composto presente em diversas bebidas e medicamentos, e os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), incluindo o diclofenaco, têm sido amplamente usados em competições esportivas. Considerando que os atletas treinam com o objetivo de melhorar o seu desempenho esportivo, principalmente em provas de alta intensidade e curta duração e que essas podem levar à sensação de dor e processo inflamatório, um grande número desses atletas usa tanto cafeína e AINEs como recursos ergogênicos ou até mesmo para evitar perdas de performance em suas provas. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da associação entre treinamento físico e o uso concomitante de cafeína/diclofenaco nos tecidos. Levando em consideração a especificidade esporte, a maioria dos estudos são referentes a associação exercício físico e músculo esquelético. Entretanto, as respostas adaptativas ao exercício físico não são restritas ao tecido muscular. Considerando o importante papel do fígado durante a atividade física, um objetivo desta tese foi analisar os efeitos da cafeína e, em um segundo momento, do diclofenaco, sobre marcadores hepáticos de estresse oxidativo, dano tecidual e inflamação em ratos treinados. Nos artigos destacamos o papel da cafeína em modular as respostas de dano, estresse oxidativo, inflamação e adaptação causadas pelo treinamento físico em fígado, músculo e plasma. O protocolo experimental foi realizado com 4 grupos distintos: sedentário-salina, sedentário-cafeína, exercício-salina e exercício-cafeína. Os grupos exercício foram submetidos a 4 semanas de treinamento aeróbio de natação e os grupos tratados foram suplementados com cafeína (6 mg/kg), durante o treinamento. Identificamos mudanças significativas na atividade das enzimas citrato sintase (CS), superóxido desmutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e acetilcolinesterase (AChE), e nos níveis da aspartato aminotransferase (AST) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) após treinamento. Todas essas alterações foram revertidas pelo tratamento com cafeína. No manuscrito destacamos o papel modulador do diclofenaco sobre a inflamação gerada por exercício agudo. O protocolo consistiu em uma sessão de 90 mim de exercício excêntrico agudo em esteira em ratos tratados previamente com salina ou diclofenaco (10mg/kg) (grupos: controle-salina, exercício-salina, controle-diclofenaco, exercício-diclofenaco). Após o exercício, foi identificado um aumento na expressão gênica e níveis da proteínas TLR4, MyD88, TRIF, NFκB p65, IL-6, TNF-α e iNOS. Essas respostas geradas pelo exercício excêntrico foram bloqueadas pelo tratamento com diclofenaco. Os dados obtidos nos permitem concluir que o diclofenaco e a cafeína interferem nas respostas adaptativas de cunho oxidativo/inflamatório geradas pelo exercício físico, podendo assim alterar os mecanismos de hormesis dos tecidos ao exercício físico.
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Efeitos da suplementação de taurina sobre os parâmetros de estresse oxidativo muscular induzidos por exercício excêntrico / Efeitos da suplementação de taurina sobre os parâmetros de estresse oxidativo muscular induzidos por exercício excêntrico / Taurine supplementation effects on muscle oxidative stress induced by eccentric exercise / Taurine supplementation effects on muscle oxidative stress induced by eccentric exercise

Vieira, Lilian Cardoso 30 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lilian.pdf: 1551232 bytes, checksum: c1c7318479a8b0ae5bf784930ff5f056 (MD5) Previous issue date: 2009-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study was to investigate the effects of taurine supplementation on biomarkers of oxidative stress after eccentric exercise. Twenty four male rats Wistar were divided into the following groups (n=6): control (C); eccentric exercise (EE); eccentric exercise plus taurine (EET); eccentric exercise plus saline (EES). Taurine was administered with solution of 1ml water 300mg/Kg body weight (BW)/day by oral lavage, for two weeks before and 2, 12, 24 and 48 hours after the exercise session. The animals were submitted to one downhill run session with duration of 90 minutes and velocity constant of 16,6 m.min-1. Forty-eight hours after the exercise session, the animals were killed and the quadriceps muscle were surgically removed. Production of superoxide anion, lipoperoxidation, carbonylation, total thiol content and antioxidant enzyme were analyze. The results show the EET group had a significant reduction (p <0.05) in the production of superoxide anion (0,09 + 0.2 nmol / min / mg protein) when compared with the EE group (1.62 0.3 nmol / min / mg protein) and the EES group (1,55 0,3 nmol/ min/ mg protein). Lipid peroxidation was diminished as EET showed 0,13 0,001nmol/ mg protein of tiobarbituric acid reactive species (TBARS) significantly lower (p < 0,05) than other groups (EES - 0,18 0,03 nmol/mg protein and EE - 0,18 0,05 nmol/mg protein). The total thiol content were higher (p < 0,05) in EET (18,8 0,3 nmol TNB/ mg protein) when compared with EES (13,8 1 nmol TNB/ mg protein) and EE (12,2 1 nmol TNB/ mg protein). The EET group showed a lower value (p < 0.05) of proteins carbonyl (0,20 0,2 nmol/ mg protein) compared to other groups (EES - 0,30 0,03 nmol/ mg protein and EE - 0,30 0,025 nmol/ mg protein). The activity of antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) had no significant difference (p <0.05) with supplementation of taurine. The values of SOD activity in the groups were: EE 1,22 0,25 U of SOD/ mg protein; EET 1,18 0,15 U of SOD / mg protein; EES 1,22 0,12 U of SOD / mg protein; and the values of CAT were: EE - 6,12 0,19 U of CAT/ mg protein; EET- 5,85 0,62 U of CAT/ mg protein; EES 5,61 0,45 U of CAT/ mg protein. In conclusion, the present study demonstrates that taurine supplementation decreased damage oxidative but did not affect antioxidant enzyme activity after eccentric exercise. / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação de taurina sobre biomarcadores do estresse oxidativo após o exercício excêntrico. Vinte e quatro ratos da raça Wistar machos foram divididos nos seguintes grupos (n = 6): controle (C); exercício excêntrico (EE); exercício excêntrico com a suplementação de taurina (EET); exercício excêntrico com a suplementação de salina (EES). A quantidade de taurina administrada foi de 300mg/Kg de peso corporal / dia em solução de 1 ml de água deionizada por gavagem oral, por duas semanas antes e 2, 12, 24 e 48 horas após a sessão de exercício. Os animais foram submetidos a uma sessão única de corrida em declive com duração de 90 minutos e velocidade constante de 16,6 m.min-1. Quarenta e oito horas após a sessão de exercício, os animais foram sacrificados e os músculos do quadríceps removidos cirurgicamente. Produção do ânion superóxido, lipoperoxidação, carbonilação das proteínas, conteúdo total de tióis e atividade de enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) foram analisados. Os resultados mostram que o grupo EET apresentou uma redução significativa (p<0,05) na produção do ânion Superóxido (0,9 0,2 nmol/min/mg proteína) quando comparado com o grupo EE (1,62 0,2 nmol/min/mg proteína) e o grupo EES (1,55 0,3 nmol/min/mg proteína). A lipoperoxidação foi diminuída já que EET apresentou quantidade de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) de 0,13 0,001nmol/mg proteína, significativamente menor (p<0,05) aos outros grupos (EES - 0,18 0,03 nmol/mg proteína e EE - 0,18 0,05 nmol/mg proteína). O conteúdo total de tióis apresentou-se aumentado (p<0,05) no grupo EET (18,8 0,3 nmol TNB/mg proteína) em comparação com EES (13,8 1 nmol TNB/mg proteína) e EE (12,2 1 nmol TNB/mg proteína). O grupo EET demonstrou um valor menor (p<0,05) na carbonilação de proteínas (0,20 0,2 nmol/mg proteína) em relação aos demais grupos (EES - 0,30 0,03 nmol/mg proteína; e EE - 0,30 0,025 nmol/mg proteína). Entretanto, a atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT não teve diferença significativa (p<0,05) com a suplementação da taurina. Os valores da atividade da SOD nos grupos foi de: EE 1,22 0,25 U de SOD/mg proteína; EET 1,18 0,15 U de SOD /mg proteína; EES 1,22 0,12 U de SOD /mg proteína; e da CAT foi: EE - 6,12 0,19 U de CAT/mg proteína; EET- 5,85 0,62 U de CAT/mg proteína; EES 5,61 0,45 U de CAT/mg proteína. Em conclusão, o estudo demonstra que a suplementação de taurina diminuiu o dano oxidativo, mas não afetou a atividade das enzimas antioxidantes após exercício excêntrico.
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Das invasões às fogueiras: os discursos excêntricos em Saramago e Pepetela. / From the invasions to the fires: the ex-centric speeches in Saramago and Pepetela.

Mantolvani, Rosangela Manhas 20 August 2010 (has links)
Os romances Memorial do Convento, de José Saramago, e A gloriosa família: o tempo dos flamengos, de Pepetela, são considerados como novos romances históricos, cuja forma tem origem tanto na estrutura do romance histórico de matriz realista, teorizado por Lukács, quanto nos primeiros novos romances históricos criados em Cuba, por Alejo Carpentier, a partir de 1949, consideradas suas singulares diferenças em relação aos contextos de origem, pois confirmam diálogos com certos elementos da tradição dos romances produzidos em cada um de seus sistemas literários. Assim, por pertencerem a um subgênero que estabelece uma ruptura com o paradigma dos romances históricos produzidos no momento do Romantismo e do Realismo, essa nova forma apresenta características próprias, cujos discursos projetam tanto as ideologias dominantes de época quanto outras formas de pensamento, as quais asseguram um contradiscurso que percorre os textos, como enunciados secundários, articulados a partir de discursos primários. Os posicionamentos enunciativos, bem como a configuração de seus narradores revelam lugares sociais considerados excêntricos, assim como os discursos que veiculam em relação à história oficial, à qual procuram tanto parafrasear, estilizar quanto parodiar. E, algumas vezes, lidam com apropriações do texto histórico canônico, exatamente com o objetivo de subverter o sentido dessa escrita como um discurso bem sucedido das elites do tempo histórico-diegético, privilegiando a visão dos narradores e das personagens excêntricos. Dessa maneira, os discursos excêntricos possuem algumas temáticas que se alinham à história percebida como pesadelo, enfatizadas em ambos os romances e desveladas pelos implícitos e inferências, como a crítica aos Impérios e seus valores; crítica ao Monopólio e suas dinâmicas; à dominação de outros povos e grupos por meio da força bruta; ao caos existencial gerado pelas elites sobre as dinâmicas sócio-culturais dos grupos submetidos; à ideologia monódica, em confronto com outras formas culturais; aos prejuízos materiais e emocionais impostos pelas elites às classes subalternas: às desigualdades sociais como geradoras de exclusões, entre outras. Trazem implícitos, também, os discursos sobre a formação de identidades singulares pela constante mestiçagem ou pela exclusão racial ou social. / Memorial do Convento a novel, by José Saramago, and A gloriosa família: o tempo dos flamengos, a novel by Pepetela, are considered new historical novels, their form has its origin in the structure of the historical novel of realistic matrix theorized by Lukács, as well as in the first new historical novels written in Cuba by Alejo Carpentier, since 1949, considering their natural differences in relation to the original contexts, for they confirm dialogues with certain elements of the tradition of novels produced in each literary system. Thus, they belong to a subgenre that provides a rupture with paradigm of historical novels in Romanticism and Realism this new form has its own characteristics, whose discourses project the dominant ideologies of the time as well as other forms of thought, which provide a counter-discourse throughout the texts, as secondary enunciator, articulated from the primary discourse. The enunciation placements, as well the configuration of the narrator reveal social places considered ex-centric, similar to the speeches that propagate in relation to the official history, which intend to paraphrase, style as well as parody. Sometimes, they deal with appropriations of canonical historical text, intending to subvert the meaning of this text into a successful discourse of historical-diegetic time elites, favoring the narrators view and excentric characters. Thus, the ex-centric discourses have themes that align with history perceived as nightmares, emphasized in both novels and unveiled by implicit inferences, as a criticism of Empires and of their values; criticism of Monopoly and its dynamics, the domination of other people and groups by brute force, the existential chaos generated by elites on the social an cultural dynamics groups submitted to the monodic ideology in comparison with other cultural forms, the emotional and material damages imposed by the elites onto lower classes: social inequalities which lead to social exclusion, among others. They bring implicit discourses about a singular forming of identities caused by a constant miscegenation or by racial or social exclusion.
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Efeito da suplementação com extrato de chá verde sobre o dano muscular e dor muscular de início tardio / Effect of green tea supplementation on muscle damage and muscle soreness

Silva, Willian da January 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-09-27T17:10:28Z No. of bitstreams: 1 WILLIAN DA SILVA.pdf: 1484606 bytes, checksum: b09c4375bb0dae5662922161c28677b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-09-27T17:10:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 WILLIAN DA SILVA.pdf: 1484606 bytes, checksum: b09c4375bb0dae5662922161c28677b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T17:10:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WILLIAN DA SILVA.pdf: 1484606 bytes, checksum: b09c4375bb0dae5662922161c28677b5 (MD5) Previous issue date: 2017 / O extrato de chá verde possui potencial antioxidante e anti-inflamatório, que pode contribuir para recuperar o equilíbrio metabólico e estresse oxidativo pós-exercício intenso, colaborando assim para diminuir episódios de dor muscular de início tardio (DMIT). Neste estudo, buscamos determinar os efeitos da suplementação com extrato de chá verde sobre a DMIT, dano muscular e oxidativo e status antioxidante. Em um ensaio randomizado, triplo cego, placebo controle, 20 homens não treinados com idade média de 24 (±5) anos realizaram exercício para indução da DMIT no tríceps sural antes e depois de 15 dias de suplementação com extrato de chá verde (500 mg/dia) (GT, n=10) ou placebo (PL, n=10). A DMIT foi determinada pela escala visual analógica de dor (pré e pós-suplementação) antes, imediatamente após e 48 horas após o exercício. Amostras sanguíneas foram tomadas para determinar marcadores bioquímicos de dano muscular como creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH) e marcadores de estresse oxidativo como níveis de malondialdeido (TBARS), produção de espécies reativas de oxigênio (DCFH-DA), juntamente com a carbonilação de proteínas e status antioxidante como capacidade antioxidante total do plasma (FRAP) e atividade da glutationa (GSH) além da atividade da acetilcolinesterase (AChe). O exercício induziu DMIT e a suplementação com GT reduziu um marcador de dano estrutural (CK), mas não atenuou a DMIT e marcadores de estresse oxidativo e status antioxidante. Este efeito protetivo ao dano estrutural interessa especialmente ao uso desta suplementação como possível fator adjunto para a prevenção de dano muscular e auxílio na recuperação de esforços intensos. / Green tea extracts supplementation (GT) is recognized as a source of antioxidants and anti-inflammatory substances that may contribute to the recovery after intense exercise when muscle soreness (MS) occurs. In this study we determine the effects of GT on MS, muscle damage, oxidative stress and antioxidant status. Here we present a randomized trial triple blind placebo control including 20 adults aged 25 (5) years and physically active that underwent sessions exercise for induction of muscle damage in the triceps sural before and after 15 days of supplementation with GT at dose of 500 mg/day (GT, n=10) or placebo (PL, n=10). MS was determined using a visual analogic scale. Blood samples were collected to determination of biochemical markers of damage considering activity of creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase (LDH), oxidative stress considering levels of malondialdehyde (TBARS), reactive species of oxygen (DCFH), protein carbonylation, and antioxidant status considering total antioxidant capacity (FRAP), glutathione activity (GSH), and acetylcholinesterase (AChE) activity. Exercise induced MS and GT reduces a marker of structural muscle damage without effects on oxidative stress and antioxidant status. This protective effect may be support the use of this supplementation as a possible correlate strategy to prevent muscle damage and therefore contribute to the recovery of intense exercise.
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Efeito de sessão repetida de exercício excêntrico na expressão de genes pró e anti-inflamatórios no músculo esquelético. / Repeated session effect of eccentric exercise in expression of pro and anti-inflammatory genes in skeletal muscle.

Silva, Gislaine dos Santos 27 November 2015 (has links)
As contrações excêntricas causam lesão muscular envolvendo a ruptura dos sarcômeros. Todavia, uma sessão repetida de exercício excêntrico acarreta na redução dessa lesão. Esse mecanismo protetor é conhecido como efeito da carga repetida (ECR). Visando contribuir para o melhor entendimento do ECR, em especial, a expressão de genes pró e anti-inflamatórios após o dano promovido pelo exercício excêntrico, camundongos foram submetidos a uma ou duas sessões de exercício. Os músculos sóleos foram avaliados após 24 horas e 3 dias. A análise histológica mostra que houve lesão de fibras dos animais submetidos à 1ª sessão, com atenuação do dano após a 2ª sessão. A expressão gênica das citocinas pró-inflamatórias (TNF-&alpha;, iNOS e IL-1&beta;) e anti-inflamatórias (IL-10, YM1, Fizz-1 e Arginase-1) foi alta em 24 h após a 1ª sessão, e reduziu aos níveis basais em 24 h após a 2ª sessão. Nossos resultados sugerem que a elevação da expressão gênica dessas citocinas no músculo antes da 2ª sessão pode ter contribuído para o ECR. / The eccentric contractions cause muscle injury involving rupture of the sarcomeres, with subsequent activation of proteolysis. However, repeated session of eccentric exercise cause attenuation of this damage. This protective mechanism is known as \"repeated bout effect\" (RBE). In order to contribute to a better understanding of the RBE, in particular, the gene expression of pro and anti-inflammatory after injury induced by eccentric exercise, mice were subjected to one or two sessions of exercise and soleus muscles were evaluated after 24 h or 3 days. Histological analysis shows that there was injury of myofiber from animals subjected to the 1st session, with attenuation of damage after 2nd session. The gene expression of pro-inflammatory (TNF-&alpha;, iNOS and IL-1&beta;) and anti-inflammatory (IL-10, YM1, Fizz-1 and Arginase-1) cytokines was high at 24h after the 1st session, and reduced to baseline levels at 24 h after 2nd session. Our results suggest that the elevated gene expression of these cytokines in muscle before the 2nd session may have contributed to the RBE.
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Alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho na postura em pé: efeito sobre a amplitude de movimento e torque muscular. / Active stret ching program of the knee flexor muscle in a standing posture: effect on the ROM and muscle torque.

Batista, Lucia Helena 28 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLHB.pdf: 2237464 bytes, checksum: a9f2e45dc713b4d16aefdcfdf7b78613 (MD5) Previous issue date: 2005-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The relation between flexibility alterations and muscular torque posstretching is not so exploited in literature. There are many stretching techniques and posture used in clinics and sportive activities. The technique of eccentric active stretching in a standing posture, with weight unloading in the stretched limb, is one of them. Thus, a better knowledge of the alterations caused after its application will provide scientific support for its usage. Objective: To evaluate the effects of an eccentric active stretching program of the knee flexor muscles in the standing posture on the evaluated limb on: knee extension ROM, passive torque of knee flexor muscles and isometric and isokinetic concentric and eccentric torque of flexor and extensor muscles of the knee. Methodology: 34 healthy and sedentary volunteers, both genders (34,42 ± 9,3 years) were evaluated. All of them had 20° or more knee flexor muscles shortening. The stretching program was performed twice a week, for four weeks and consisted of 7 consecutive repetitions of 1 min each one with a 30s rest between them. Knee ROM and knee torque were evaluated using an Isokinetic Dynamometer before and after four weeks of intervention. The passive torque and knee ROM were measured passively, while the isometric, concentric and eccentric torque of the flexor and extensor of the knee were measured through maximal voluntary contractions (speeds 30°/s, 60°/s). Results: There was an increase in the knee extensor ROM from 53,7 ± 13° to 30,1 ± 16° (p = 0,0001). No alteration occurred in the passive torque (from 11,2 ± 3N to 10,6 ± 3N; p = 0,09). The isometric extensor and flexor torque increased from 68 ± 67,8N to 187,58 ± 73,5N (p = 0,006) and from 89,68 ± 32,62N to 93,87 ± 33,12N (p = 0,01), respectively. There was a gain of knee extensor concentric torque at 60°/s from 144,44 ± 51,6N to 151,57 ± 58,2N (p = 0,02) and knee extensor eccentric torque at 30°/s from 175,4 ± 71,6N to 189,9 ± 73,8N (p = 0,01). There was an improvement in the flexor eccentric and concentric torque at 30º /s (from 100,3 ± 34,2N to 105,63 ± 35N; p = 0,02 and from 90,7 ± 31,7N to 96,7 ± 31,8N; p = 0,001, respectively). Conclusions: The eccentric active stretching program of the knee flexor muscles in a standing posture was effective to increase knee extension ROM, improving flexibility in the knee flexor muscles, although there was no change in the passive torque. It also improved the isometric and isokinetic peak torque from the muscle group submitted to the stretching and its antagonist group. / A relação entre alterações na flexibilidade e torque muscular pósalongamentos tem sido pouco explorada pela literatura. São inúmeras as técnicas e posturas de alongamento sendo utilizadas tanto nas clínicas quanto em atividades esportivas. A técnica de alongamento ativo excêntrico realizada na postura em pé, com descarga de peso no membro alongado, estão entre elas. Sendo assim, o maior conhecimento das alterações geradas após sua aplicação, dará suporte para que sejam executadas mediante evidências científicas que comprovem sua eficácia. Objetivo: foi avaliar o efeito de um programa de alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho na postura em pé com descarga de peso no membro avaliado, sobre as variáveis: Amplitude de movimento (AM) de extensão do joelho, torque passivo dos músculos flexores do joelho e torque isométrico e isocinético dos músculos extensores e flexores do joelho. Metodologia: foram selecionados 34 voluntários, de ambos os sexos, com idade de 34,42 ± 9,3 anos, sedentários, saudáveis e com, no mínimo, 20º de encurtamento dos músculos flexores do joelho. Todas as variáveis estudadas foram avaliadas pré e pós-programa de alongamento, em um Dinamômetro Isocinético (Biodex Multi-joint System 3). O programa de alongamento dos músculos flexores do joelho foi realizado duas vezes por semana durante quatro semanas. Cada sessão de alongamento consistiu de sete repetições de 1min de alongamento intercaladas com 30 s de repouso. A avaliação da Amplitude de movimento e do torque passivo foram realizados passivamente. O toque isométrico e isocinético concêntrico e excêntrico dos músculos extensores e flexores do joelho, foram testados por meio de contrações voluntárias máximas Contração Voluntária Máxima (CVM) nas velocidades a 30º/s e 60º/s. Resultados: demonstraram aumento na amplitude de movimento de extensão do joelho de 53,7 ± 13° para 30,1 ± 16° (p = 0,0001). O valor do torque passivo não alterou significativamente (11,2 ± 3N para 10,6 ± 3N; p = 0,09). O torque isométrico extensor aumentou de 178,68 ± 67,8N para 187,58 ± 73,5N (p = 0,006) e o flexor de 89,68 ± 32,62N para 93,87 ± 33,12N (p = 0,01). O torque isocinético concêntrico dos músculos extensores aumentou a 60°/s de 144,44 ± 51,6 N para 151,57 ± 58,2N; (p = 0,02) e o excêntrico a 30°/s de 175,4 ± 71,6 N para 189,9 ± 73,8 N; (p = 0,01). O torque isocinético tanto excêntrico quanto concêntrico dos músculos flexores do joelho aumentou a 30°/s (de 100,3 ± 34,2 N para 105,63 ± 35 N; p = 0,01 e de 90,7 ± 31,7 N para 96,7 ± 31,8 N; p = 0,001, respectivamente). Conclusão: o programa de alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho, realizado na postura em pé, foi efetivo em aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho, sendo assim aumentou a flexibilidade dos flexores do joelho, embora não tenha constatado alteração no torque passivo. Também se mostrou eficaz em aumentar o pico de torque isométrico e isocinético tanto do grupo muscular submetido ao alongamento quanto do seu antagonista.

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