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Efeito do exercício intervalado na reatividade pressórica e biodisponibilidade do óxido nítrico

Santos, Marcela Estevão dos 30 August 2017 (has links)
Blood pressure control occurs through the interaction between the autonomic nervous system and substances secreted by different cell types, including endothelial cells, causing changes in any of these mechanisms, leading to the development of arterial hypertension. The practice of physical exercises is shown as a non-pharmacological treatment capable of significantly reducing both systolic and diastolic blood pressure, attenuating blood pressure reactivity and increasing the bioavailability of nitric oxide. The objective of the present study was to observe blood pressure, heart rate and vasoactive (nitric oxide) response after an interval aerobic exercise session in hypertensive women. Two protocols were used: one exercise interval (sequence alternating 30 sec/ 90% and 90 sec/ 60% maximal aerobic velocity) and one control session (without exercise). As a result, it was observed that the pressure and heart rate behavior in the post-exercise were similar to the control session, and no attenuation of pressure reactivity after stress test (CPT) was observed when systolic blood pressure was observed in relation to rest: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x Rest: 122.4 ± 18.58 mmHg and after 60 minutes recovery: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x 60 min: 121.4 ± 13.87 mmHg. As well as were not observed in relation to the diastolic blood pressure (CPT 99.3 ± 16.19 mmHg x Rest 75.4 ± 15.17 mmHg, moment immediately after exercise: 82.5 ± 9.42 mmHg, and after 60 Min of recovery: 76.3 ± 13.18 mmHg. Regarding the heart rate, no reactivity was noted in the post-exercise period, showing elevation, only when the moment immediately after exercise was observed. Similarly, no differences were observed between the pre and post values related to the bioavailability of nitric oxide, in both protocols. It is concluded that, in the intensity and volume evaluated, physical exercise is not able to attenuate vascular reactivity, nor does it influence nitric oxide concentrations. / O controle da pressão arterial se dá através da interação entre o sistema nervoso autônomo e substâncias secretadas por diferentes tipos de células, entre elas as endoteliais, fazendo com que alterações em algum desses mecanismos acarretem no desenvolvimento da hipertensão arterial. A prática de exercícios físicos se mostra como um tratamento não-farmacológico capaz de reduzir significativamente tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica, atenuar a reatividade pressórica e aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico. O objetivo do presente estudo foi observar a resposta pressórica, da frequência cardíaca e de substância vasoativa (óxido nítrico) após uma sessão de exercício aeróbio intervalado em mulheres hipertensas. Para tanto foram realizados dois protocolos, sendo um de exercício intervalado (sequência alternando 30 seg/ 90% e 90 seg/ 60% da velocidade aeróbia máxima) e uma sessão controle (sem exercício). Como resultado, observou-se que o comportamento pressórico e da frequência cardíaca no pós-exercício mostraram-se semelhantes à sessão controle, não sendo evidenciada atenuação da reatividade pressórica pós teste de estresse (CPT) quando observadas a pressão arterial sistólica com relação ao repouso: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x Repouso: 122,4 ± 18,58 mmHg e após 60 minutos de recuperação: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x 60 min: 121,4 ± 13,87 mmHg. Bem como não foram observadas em relação à pressão arterial diastólica (CPT 99,3 ± 16,19 mmHg x Repouso 75,4± 15,17 mmHg; momento imediatamente após o exercício: 82,5± 9,42 mmHg; e, após 60 min de recuperação: 76,3± 13,18 mmHg. Com relação à frequência cardíaca, não foi apontada reatividade no pós exercício, tendo apresentado elevação, apenas, quando observado o momento imediatamente após o exercício. De igual modo, não foram observadas diferenças entre os valores pré e pós relacionados à biodisponibilidade do óxido nítrico, em ambos os protocolos. Conclui-se que, na intensidade e volume avaliados, o exercício físico não é capaz de atenuar a reatividade vascular, assim como não influencia nas concentrações de óxido nítrico. / São Cristóvão, SE
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Avaliação antropométrica e de composição corporal em mulheres sedentárias pós-menopausa com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) submetidas à atividade física / Anthropometric evaluation and body composition in sedentary postmenopausal women with Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) submitted to physical activity

Sebastião Mauro Bezerra Duarte 02 June 2015 (has links)
A Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das formas mais comuns de doença hepática, acometendo cerca de 20 a 30% da população adulta, sendo mais frequente em indivíduos obesos (70 a 80%). Os principais fatores de risco associados à doença são os componentes da Síndrome metabólica. Até o momento, não há um tratamento farmacológico específico para a DHGNA e modificações no estilo de vida com redução de peso e exercício físico são sempre preconizados. Existem poucos dados sobre o impacto da atividade física e uma estratégia nutricional ideal no tratamento da DHGNA. Visto a necessidade de elucidar o impacto da atividade física e a busca por uma estratégia nutricional ideal no tratamento da DHGNA, propusemos um estudo randomizado controlado avaliando os efeitos de uma dieta hipocalórica e hiperproteica e do exercício físico aeróbio associado a esta dieta nos parâmetros metabólicos e antropométricos de mulheres sedentárias pós-menopausa. Foram incluídas 40 mulheres sedentárias pós-menopausa com DHGNA, que possuíam biópsia hepática em um período igual ou menor que 2 (dois) anos. Essas pacientes foram randomizadas em 2 grupos: grupo TREINO: treinamento aeróbio associado à dieta hipocalórica e hiperproteica e grupo DIETA: somente dieta hipocalórica e hiperproteica e, acompanhadas por um período de 6 meses. Na análise intra-grupo das variáveis antropométricas nos períodos pré e pós-intervenção dietética ou exercício físico aeróbio não foram observadas diferenças significativas em ambos os grupos. Na análise intra-grupo das variáveis bioquímicas, o HDL mostrou-se estatisticamente diferente (p= 0,004) no grupo TREINO. Na análise inter-grupos das variáveis bioquímicas observamos um aumento significativo para HDL-C (p= 0,036) no grupo TREINO. Na análise intra-grupo das variáveis ergoespirométricas observamos diferença significativa para as variáveis VO2máx Relativo (p= 0,04), Tempo LA (p= 0,001), Tempo PCR (p= 0,003) e Tempo Pico (p= 0,001) no grupo TREINO. Na análise inter-grupo das variáveis ergoespirométricas a análise das variáveis VO2máx Relativo (p= 0,042), Tempo LA (p= 0,011), Tempo PCR (p= 0,002) e Tempo Pico (p= 0,007) foram estatisticamente diferentes. Nossos dados mostram uma estreita relação entre a intervenção nutricional, exercício aeróbio e a melhora da DHGNA. Apesar do tempo proposto de exercício semanal ter sido relativamente pequeno, nossos dados mostram que tanto a dieta hipocalórica e hiperproteica quanto o tratamento com exercício aeróbio duas vezes por semana associado a esta dieta podem ser eficazes para o tratamento da DHGNA em mulheres sedentárias pós-menopausa. Salientamos a importância do exercício aeróbio associado à dieta hipocalórica e hiperproteica para o aumento do HDL-C sérico e melhora da aptidão cardiorrespiratória neste grupo de mulheres. Consideramos que ambos os tratamentos podem ser recomendados de acordo com a particularidade de cada indivíduo, respeitando suas dificuldades e limitações / The Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is the most common form of liver diseases, affecting approximately 20-30% of the adult population and is more common in obese individuals (70-80%). The main risk factors associated with the disease are the components of the Metabolic syndrome. To date, there is no specific pharmacological treatment for NAFLD and changes in lifestyle with weight reduction and exercise are always recommended. Few datas exist on the impact of physical activity and optimal nutritional strategy for the treatment of NAFLD. Seen the need to elucidate the impact of physical activity and the search for an ideal nutritional strategy in the treatment of NAFLD, we proposed a randomized controlled trial evaluating the effects of a hypocaloric high-protein diet and aerobic exercise associated with this diet on metabolic and anthropometric parameters in sedentary postmenopausal women. 40 sedentary postmenopausal women with NAFLD who had liver biopsy for a period equal to or less than 2 (two) years were included. These patients were randomized into 2 groups: TRAINING group: aerobic training with hypocaloric high-protein diet and DIET group: only hypocaloric high-protein diet, and followed for a period of six months. In intra-group anthropometric variables pre and post dietary intervention or aerobic exercise analysis, no significant differences were observed in both groups. In intra-group analysis of biochemical variables, HDL was statistically different (p= 0.004) on the TRAINING group. In inter-group analysis of biochemical variables observed a significant increase in HDL-C (p= 0.036) on TRAINING group. In the analysis of intra-group ergospirometric variables significant differences were observed for the variables Relative VO2max (p= 0.04), Time at VAT (p= 0.001), Time at RCP (p= 0.003) and Time at peak (p= 0.001) in TRAINING group. In the analysis of inter-group ergospirometric variables Relative VO2máx (p= 0.042), Time at VAT (p= 0.011), Time at RCP (p= 0.002) and Time at peak (p= 0.007) were significantly different. Our data shows a close relationship between nutrition intervention, aerobic exercise and improvement of NAFLD. Although the proposed weekly exercise time was relatively small, our data show that both a low-calorie diet and protein levels as treatment with aerobic exercise twice a week associated with this diet may be effective for treating NAFLD in postmenopausal women sedentary. Stress the importance of aerobic exercise associated with low-calorie and high-protein diet for the increase in serum HDL-C and improves cardiorespiratory fitness in this group. We believe that both treatments may be recommended according to the particularity of each individual, respecting their difficulties and limitations
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Efeito agudo do exercício aeróbio contínuo, intervalado e resistido na pressão arterial em idosas hipertensas / Acute effect of continuous aerobic exercise, interval and resistive on blood pressure in hypertensive elderly women

Giulliard de Oliveira Campos 18 September 2017 (has links)
Objetivo: O presente estudo investigou as respostas hemodinâmicas agudas da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC), imediatamente e nas 24 horas após o exercício, em idosas hipertensas, submetidas a 3 tipos de exercícios físicos e um momento controle (C). Métodos: Participaram do estudo 30 idosas hipertensas sob terapia medicamentosa. Todas as idosas foram submetidas aos protocolos de exercício aeróbio contínuo (AC), exercício aeróbio intervalado (AI), exercício resistido (ER) e a (C), com o intervalo mínimo de 7 dias para assegurar o efeito agudo de cada intervenção, em ordem randomizada. Todas as participantes foram submetidas previamente ao teste ergométrico, utilizando-se o protocolo de rampa devido a sua melhor acurácia para a população em estudo. A prescrição do AC e do AI foi feita por meio da frequência cardíaca máxima (FCM) obtida no teste. Na intervenção do AC foi calculada a frequência cardíaca de treinamento (FCT), com a intensidade de 70% FCM, com duração de 40 minutos de exercício. No AI foi utilizado a alternância de 80% da FCM no período de condicionamento, durante 2 minutos, e 60% da FCM, durante 2 minutos, para o período de recuperação, com duração de 40 minutos de exercício. O ER foi conduzido após obtenção de uma repetição máxima (1RM) em três exercícios para os principais grupos musculares: chest press, leg press e remada sentada e mais seis exercícios resistidos comumente utilizados para a prescrição do treinamento de força nas academias, utilizando o número de repetições adequadas por meio da escala de percepção subjetiva de esforço (PSE). A intensidade do ER foi de 50% de 1RM para dez repetições para o aquecimento específico e, após 1 minuto, a carga era ajustada para 70% de 1RM e realizava-se uma série entre 6 e 10 repetições para o condicionamento em todos os exercícios. Os valores da PAS, PAD e FC foram obtidos antes e após as sessões dos exercícios pelo método oscilométrico e, após cada sessão era realizada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas nos 4 momentos. Os dados foram avaliados pelo modelo de efeitos mistos. Resultados: Os dados obtidos no período pré e pós exercícios, mostraram redução em menor valor da variável PAS após a realização do AI e AC comparados ao ER no momento pós exercício (p<0,01). Na FC foi observado aumento no período pós exercício em AI e AC em comparação com ER e de ER em relação ao C (p<0,01). As observações nas 24 horas subsequentes foram obtidas por meio da MAPA, com maior redução da PAS em AI nas 24 horas do que nos outros grupos, sendo a redução da PAS em ER também maior do que em AC e C (p<0,01). Na PAD, a redução em AI e ER foram similares. Considerando apenas o período de vigília, a redução de PAS em AI foi superior aos outros grupos. No período de sono, AI e ER promoveram maiores reduções na PAS, com maior redução da variável PAD em ER (p<0,01). Conclusão: A prática de exercício físico intervalado e resistido promovem maior hipotensão pósexercício (HPE) ao longo das 24 horas subsequentes, em relação ao AC e C. O exercício aeróbio contínuo promove apenas redução da pressão arterial nas primeiras horas após o exercício. / Objective: The present study investigated the acute hemodynamic responses of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR), immediately and within 24 hours after exercise, in hypertensive elderly women submitted to 3 types of physical exercise and control. Methods: Thirty hypertensive elderly women in drug therapy participated of the study. They all underwent to continuous aerobic exercise (CA), interval aerobic (IA), resistance exercise (RE) and control (C), with a minimum interval of 7 days, in random order. All participants were previously submitted to the treadmill stress test, using the ramp protocol due to its better accuracy for the study population. The prescription of the CA and the IA was done by maximum heart rate (MHR) obtained by the test. In the CA intervention, training heart rate (THR) was calculated, with the intensity of 70% MHR, with duration of 40 minutes of exercise. In the IA, we used 80% of the MHR during the conditioning period for 2 minutes and 60% of the MHR during 2 minutes for the recovery period, lasting 40 minutes. The ER was conducted after obtaining a maximal repetition (1RM) in three exercises for the main muscle groups: chest press, leg press and seated paddling, and six more commonly used resistance exercises for the prescription of strength training in the academies, using the number of adequate repetitions through the subjective perception of effort scale (PES). The RE intensity was 50% of 1RM for ten replicates for the specific heating and after 1 minute the load was adjusted to 70% of 1RM, and a range of 6 to 10 replicates were performed for the conditioning. The SBP, DBP and HR values were obtained before and after the exercise sessions by the oscillometric method and after that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) was performed in the 4 moments. The data were evaluated by the mixed effects model. Results: Data obtained in the pre and post exercise period showed a decrease in the SBP variable after IA and CA compared to the RE (p <0.01). In the HR, we observed increase in the post-exercise period in IA and CA compared to RE and RE in relation to C (p <0.01). The observations in the subsequent 24 hours were obtained through ABPM, with a greater fall in SBP in IA in 24 hours than in the other groups, with a decrease in RE also greater than in CA and C (p <0.01). In DBP, IA and RE fall were similar. Considering only the waking period, the SBP decrease in IA was higher than the other groups. In the sleep period, IA and RE promoted fall in SBP, with a greater fall in DBP in RE (p <0.01). Conclusion: The practice of interval aerobic and resistance exercise promoted greater post-exercise hypotension (PEH) during the subsequent 24 hours, compared to CA and C. Continuous aerobic exercise promotes only drop in the first hours after exercise.
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Quantificação do limiar de anaerobiose ventilatório no exercício físico dinâmico em cardiopatas chagásicos utilizando-se métodos visuais e computacionais / Quantification of anaerobic threshold during dynamic exercise in chagasic cardiac patients using visual and computerized methods.

Julio César Crescencio 29 May 2007 (has links)
Os avanços tecnológicos ocorridos na última década trouxeram enormes benefícios, no sentido de possibilitar o uso de equipamentos computadorizados, que permitem a aquisição, processamento e armazenamento de um grande número de variáveis respiratórias e metabólicas em exercício físico, em tempo real e a cada ciclo respiratório. Inserido neste novo cenário, o estudo realizado com esta nova geração de equipamentos, nas respectivas áreas de conhecimento, pôde ser direcionado, usando-se métodos matemáticos e estatísticos computadorizados, os quais possibilitam a aplicação de procedimentos automáticos e/ou semi-automáticos na solução de problemas específicos. É dentro deste contexto que se insere o presente estudo, que tem por objetivo estudar, em pacientes portadores de doença de Chagas e em indivíduos sadios, do sexo masculino, o limiar de anaerobiose ventilatório, durante o exercício físico dinâmico, realizado em cicloergômetro, usando-se métodos baseados em modelos matemáticos, automáticos e semi-automáticos, comparativamente com o método visual gráfico. Foram estudados 51 voluntários do sexo masculino, sendo 24 chagásicos e 27 saudáveis, a média de idade dos grupos chagásico e saudável foi de 33,77 ± 7,86 e 35,91 ± 9,84 anos, respectivamente. Todos eles foram submetidos a dois testes de esforço físico dinâmico, com um protocolo contínuo do tipo rampa e um outro protocolo de esforço físico descontínuo, ambos na posição sentada, em cicloergômetro de frenagem eletromagnética, acoplado a um ergoespirômetro (CPX/D MedGraphics), que possibilitou o cálculo e armazenamento de múltiplas variáveis cardiorrespiratórias, como: ventilação pulmonar (VE), produção de CO2 (VCO2), consumo de O2 (VO2), equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) e de CO2 (VE/VCO2), frações parciais do O2 (PET O2) e do CO2 (PET CO2) no final da expiração, quociente de trocas respiratórias (RER), freqüências respiratória (RR) e cardíaca (FC), além dos valores de potência aplicada e da velocidade de pedalagem no cicloergômetro. Os valores do LAV, durante o protocolo contínuo, foram calculados por seis diferentes métodos, que usam como critério de medida deste parâmetro, a mudança de inclinação da , em relação ao tempo ou da em relação ao . Estes métodos foram os seguintes: 1- método visual; 2- método automático, usando algoritmo, incorporado ao sistema MedGraphics; 3- modelo bissegmentado linear-linear aplicado à resposta da em função do tempo; 4- modelo bissegmentado linear-quadrático aplicado à resposta da em função do tempo; 5- modelo bissegmentado linear-linear aplicado à resposta da em função do consumo de O2; e 6- modelo bissegmentado linear-quadrático aplicado à resposta da em função do consumo de O2. Os modelos bissegmentados se basearam na aplicação da soma dos quadrados dos resíduos, quando o conjunto de dados é ajustado pelo método dos mínimos quadrados, para uma reta inicial e final ou uma reta inicial e uma curva quadrática final. Foram aplicados, aos dados do protocolo descontínuo, nas várias potências estudadas, um modelo semiparamétrico que ajusta uma reta por meio de uma regressão linear. Após análise qualitativa e quantitativa apropriada aos conjuntos de dados, chegou-se às seguintes conclusões: 1- os modelos matemáticos bissegmentados usados no presente estudo, do tipo linear-linear e linear-quadrático, mostrando a resposta das variáveis VCO2 vs. tempo e VCO2 vs. VO2, com protocolos contínuos em rampa, puderam ser aplicados em 64% dos voluntários estudados (16 chagásicos e 17 saudáveis), e os valores do limiar de anaerobiose ventilatório, expressos em potência e consumo de oxigênio, não diferiram estatisticamente dos obtidos pelo método visual gráfico, nos grupos de pacientes chagásicos e de indivíduos saudáveis; 2- o método automático, incorporado ao ergoespirômetro MedGraphics, possibilitou a determinação limiar de anaerobiose em todos os voluntários estudados nos grupos chagásico (n=24) e saudável (n=27); entretanto, com valores do limiar de anaerobiose ventilatório subestimados comparativamente ao método visual gráfico; 3- não houve diferença estatisticamente significante entre a comparação dos coeficientes (inclinação e intercepto) das retas de regressão, que relacionam a potência com o consumo de oxigênio dos valores do limiar de anaerobiose ventilatório calculados para os seis métodos usados; 4- as análises das retas de regressão dos modelos semiparamétricos, aplicados no protocolo descontínuo, mostraram porcentagem pequena de casos, em que a mudança de inclinação das retas coincidiu com o valor do limiar de anaerobiose ventilatório, o que ainda torna questionável a utilidade desta abordagem, pelo menos nas condições em que os protocolos progressivos do tipo degrau tenham 6 minutos de duração; 5- Os quatro modelos bissegmentados testados e o método automático do equipamento, aplicados às respostas das variáveis ventilatórias, usando-se o protocolo de rampa, se mostraram adequados, como ferramentas úteis para se quantificar o limiar de anaerobiose ventilatório durante o exercício dinâmico; 6- o janelamento dos dados, durante a aplicação da rampa de potência em esforço, se mostrou de fundamental importância para permitir o uso adequado dos modelos matemáticos bissegmentados e do método automático, visando à quantificação do limiar de anaerobiose ventilatório. / With the advance of digital computers it was possible to develop high quality equipments and specific software for the acquisition, processing and storage of a great number of cardio respiratory variables. In this context, exercise physiology has shown a substantial progress, particularly with the use of ergospirometric systems that allow a simultaneous recording of respiratory and metabolic variables during dynamic exercise. The aim of the present study was to evaluate the usefulness of a special kind of mathematical models, the so called bisegmentar models, linear-linear (L-L) and linear-quadratic (L-Q), applied to the ventilatory variables during dynamic exercise for identification of the ventilatory anaerobic threshold (VAT) in chagasic patients. In this study 51 volunteers were included: 24 chagasic patients (mean ± age= 33.77 ± 7.86 years) and 27 healthy men (35.91 ± 9.84 years), paired for sex, age and aerobic capacity. The chagasic patients presented the undetermined and the cardiac form of the disease; in this last condition the patients did not show any increase of heart dimension on echocardiography. All subjects studied were submitted to two different types of exercise protocols, undertaken in cycle ergometer in seated position: 1- a continuous ramp type test; 2- a progressive step type test, interrupted in each exercise level for the return of variables to basal values. An electronic braked cycle ergometer (CORIVAL 400 Quinton) was used in both cases. A computerized ergospirometric system (MedGraphics CPX/D) was used to apply the exercise tests. This system allowed the recording and processing of all ventilatory variables for application of the mathematical models: oxygen uptake (VO2), CO2 production (VCO2), minute respiratory ventilation (VE), respiratory equivalents (VE/VCO2,VE/VO2), power (Watts), rotation speed, and others. The ramp was calculated considering sex, age, weight and aerobic capacity, evaluated on the basis of a questioner of physical activity. The VAT was measured by visual manner (mean values obtained from 3 different observers), and also by the automatic method supplied by the MedGraphics equipment (AuT), based on the VCO2-VO2 inclination changes of the straight lines, and the ones obtained by the bisegmentar methods adjusted to the response of VO2 related to time (L-L VCO2, L-Q VCO2) and of VCO2 in relation to VO2 (L-L VCO2/VO2, L-Q VCO2/VO2). The bisegmentar models were based on the measure of the square sum of residual values related to fitting of two functions, linear-linear and linear-quadratic applying the least square method. After a qualitative and quantitative analysis of data, it was possible to reach to the following conclusions: 1- all four bisegmentar models applied to ramp type tests could be used in 64% of cases (16 chagasics an 17 healthy), and the calculated VAT values were not statistically different from the ones obtained by VM and AuT methods ? also, the VAT values were not different comparing the two groups; 2- the AuT method could be used in all volunteers studied, including the chagasic (n=24) and the control (n=27) groups; 3- the intercepts and inclination coefficients that relate power and of VAT values obtained by all 6 methods were not statistically significant in both groups studied; 4- the inclination changes of linear fitting obtained from step tests were coincident with the VAT values calculated from ramp tests in a small percentage of cases, what makes this method questionable, at least in protocols with 6 minute duration; 4- all bisegmentar models and AuT method using the ramp protocols have shown an adequate tool to quantify the VAT; 6- the use of appropriate windows to analyze the data during ramp exercise protocols is of uppermost importance to achieve a good performance of the mathematical models and the automatic method for quantifying the VAT.
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Hipertrofia cardíaca e síntese de colágeno induzidos pelo uso de esteróides anabolizantes associado ao treinamento físico por natação em ratos: participação do sistema renina angiotensina aldosterona / Cardiac hyperthrofic and collagen systhesis induced by anabolic steroids associated to swimming training in rats: renin angiotensin aldosteron system participation

Everton Crivoi do Carmo 16 December 2009 (has links)
O uso de esteróide anabolizante é cada vez maior por pessoas que praticam exercícios como forma de lazer, sem se importarem com os possíveis efeitos colaterais, o que vem se tornando um importante problema de saúde pública. Dentre os seus principais efeitos colaterais, destacamos a hipertrofia cardíaca, que parece ser ainda mais pronunciada quando associado ao treinamento físico, sendo esta relacionada a maior atividade da enzima conversora de angiotensina cardíaca. Tendo em vista esse cenário, o presente trabalho visa verificar a participação do sistema renina angiotensina aldosterona sobre a hipertrofia cardíaca e síntese de colágeno induzida pelo esteróide anabolizante, associado ao treinamento físico por natação em ratos, por meio do bloqueio de receptores AT1 com Losartan e dos receptores de mineralocorticóides com Espironolactona. Resultados mostram que a administração de esteróide anabolizante aumenta a ativação do sistema renina angiotensina aldosterona cardíaco, o qual está diretamente relacionado aos seus efeitos colaterais, visto que o bloqueio dos receptores AT1 ou dos RM inibiu esses efeitos. Sendo mostrado pela primeira vez, os efeitos do esteróide anabolizante sobre o aumento na expressão do gene da aldosterona sintase e da enzima 11-HSD2, sugerindo os efeitos dos esteróides anabolizantes sobre o aumento da síntese e atividade da aldosterona cardíaca / The anabolic steroid use is growing by recreational exercise practitioners, without worried about the possible collateral effects, becoming an important problem of public health. Among its deleterious effects we detach the cardiac hypertrophy, that looks to be still bigger when the swimming training was associated, being is related to bigger activity of the cardiac angiotensin converter enzime. With that, the present work is going to verify the renin angiotensin aldosteron system participation about the cardiac hypertrophy and collagen synthesis prompted by the anabolic steroid and the association with the swimming training in rat by means of the AT1 receivers blockade with Losartan and of the mineralocorticoids receivers blockade with Espironolacton. Our results show that the anabolic steroid administration increased the cardiac rennin angiotensin aldosteron system activity, that is straightly related to its deleterious effects, seen that the AT1 receivers blockade or the mineracorticoids receivers blockade inhibited those effects. Being shown by the first time the anabolic steroids effects about the increase of the aldosterone sintase gene expression and of the 11-HSD2 enzyme, suggesting the anabolic steroids effects about the cardiac aldosterone synthesis and activity increase
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Associação da proteína sericina ao exercício de natação na regeneração do músculo plantar após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos wistar / Association of sericin protein to swimming exercise in plantar muscle regeneration after sciatic nerve compression of Wistar rats

Santana, André Junior 04 August 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-02-23T19:34:28Z No. of bitstreams: 2 André_Santana2017.pdf: 2268024 bytes, checksum: d4eee1d456e910253f049c57a48abf85 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-23T19:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 André_Santana2017.pdf: 2268024 bytes, checksum: d4eee1d456e910253f049c57a48abf85 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-04 / Peripheral nerve damage causes a number of morphological changes, resulting in functional, nerve and muscle complications. There are several therapeutic measures applied in rehabilitation, such as physical exercise in the aquatic environment, which has been extensively studied in terms of functional improvement, although its regenerative potential needs more evidence. Also, it is important to search for substances with therapeutic potential and that can be used in association with physical exercise, in order to intensify recovery. The protein biopolymer, sericin, obtained from the cocoon of the silkworm (Bombyx mori), presents a series of important regenerative pharmacological effects, with cicatrizant action in the treatment of burns, improvement in the aerobic performance and the oxidation of fat at rest. In this sense, the objective of this study was to analyze the effect of sericin associated or not to physical swimming exercise on the muscular recovery of Wistar rats, submitted to sciatic nerve injury. The experiment was carried out in a sample composed of 40 animals, 10 ± 2 weeks old, randomly divided into five groups: Ct: control; Ls: injury; Being: injury + sericin; Nat: injury + swimming; Ser + Nat: injury + sericina + physical exercise. The animals were anesthetized and submitted to compression injury of the right sciatic nerve. Immediately after the nerve compression, a dose of 100 μL of hydrolyzed sericin was applied to the injured nerve in Ser and Ser + Nat animals. On the other hand, the animals of the Nat and Ser + Nat groups, 72 hours after the injury, were treated with resisted physical exercise of swimming, with overload of 10% of body weight, during three weeks, five days a week. The animals performed fifteen minutes of swimming in the first week, 20 minutes in the second and 25 minutes in the third week. During the treatment, the grip strength of the right pelvic limb of all animals was evaluated. At the end of the experimental period, the animals were anesthetized for dissection and collection of the plantar muscle, and the proximal part was processed and analyzed histomorphologically, and the distal for histoenzymological analysis. Regarding the functional data of muscular strength of grip, morphology and morphometry of the 8 neuromuscular junctions, no significant influence on the neuromuscular regeneration process was observed. The same occurred with the musculoskeletal properties, which did not suffer significant changes in the association of sericin and swimming. Although physical swimming exercise alone was efficient in maintaining the intramuscular conjunctiva, the association with sericin was not able to alter the plantar muscle phenotype, although experimental axonotmosis did so. / Lesões nervosas periféricas causam uma série de alterações morfológicas, resultando em complicações funcionais, nervosas e musculares. Várias são as medidas terapêuticas aplicadas na reabilitação, como, por exemplo, o exercício físico em meio aquático, que vem sendo amplamente estudado no que diz respoieto à melhora funcional, embora seu potencial regenerativo necessite de maiores comprovações. Ainda, é importante a busca de substâncias com potencial terapêutico e que possam ser utilizadas em associação ao exercício físico, de forma a intensificar a recuperação. O biopolímero protéico sericina, obtido do casulo do bicho-da-seda (Bombyx mori), apresenta uma série de efeitos farmacológicos regenerativos importantes, com ação cicatrizante no tratamento de queimaduras, melhora no desempenho aeróbico e na oxidação de gordura em repouso. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da sericina associada ou não ao exercício físico de natação sobre a recuperação muscular de ratos Wistar, submetidos à lesão nervosa isquiática. O experimento foi desenvolvido numa amostra composta por 40 animais, com 10±2 semanas de idade, separados aleatoriamente em cinco grupos: Ct: controle; Ls: lesão; Ser: lesão + sericina; Nat: lesão + natação; Ser+Nat: lesão + sericina + exercício físico. Os animais foram anestesiados e submetidos à lesão por compressão do nervo isquiático direito. Imediatamente após a compressão nervosa, nos animais dos grupos Ser e Ser+Nat, foram aplicadas uma dose de 100 μL de sericina hidrolisada sobre o nervo lesionado. Já os animais dos grupos Nat e Ser+Nat, 72 horas após a lesão, foram tratados com exercício físico resistido de natação, com sobrecarga de 10% da massa corporal, durante três semanas, cinco dias por semana. Os animais realizaram quinze minutos de natação na primeira semana, 20 minutos na segunda e 25 minutos na terceira semana. No decorrer do tratamento, avaliou-se a força de preensão do membro pélvico direito de todos os animais. Ao término do período experimental, os animais foram anestesiados para dissecação e coleta do músculo plantar, sendo que a parte proximal foi processada e analisada histomorfologicamente, e a distal para análise histoenzimológica. Com relação aos dados funcionais de força muscular de preensão, morfologia e morfometria das junções neuromusculares, não foi observado influência significativa sobre o processo de regeneração neuromuscular. O mesmo ocorreu com as propriedades músculo esqueléticas, que não sofreram alterações significativas na associação da sericina e da natação. Embora o exercício físico de natação sozinho tenha sido eficiente na manutenção do conjuntivo intramuscular, a associação com sericina não foi capaz de alterar o fenótipo do músculo plantar, embora a axonotmese experimental o tenha feito.
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Associação da proteína sericina ao exercício de natação na regeneração do músculo plantar, após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos Wistar / Association of sericin protein to swimming exercise in plantar muscle regeneration after sciatic nerve compression of Wistar rats

Santana, André Júnior 04 August 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-03-06T17:41:31Z No. of bitstreams: 2 Andre_Santana2017.pdf: 2268027 bytes, checksum: 9d06e9ab0f5b41d9bdfbfbafcbba9200 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-06T17:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Andre_Santana2017.pdf: 2268027 bytes, checksum: 9d06e9ab0f5b41d9bdfbfbafcbba9200 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-04 / Peripheral nerve damage causes a number of morphological changes, resulting in functional, nerve and muscle complications. There are several therapeutic measures applied in rehabilitation, such as physical exercise in the aquatic environment, which has been extensively studied in terms of functional improvement, although its regenerative potential needs more evidence. Also, it is important to search for substances with therapeutic potential and that can be used in association with physical exercise, in order to intensify recovery. The protein biopolymer, sericin, obtained from the cocoon of the silkworm (Bombyx mori), presents a series of important regenerative pharmacological effects, with cicatrizant action in the treatment of burns, improvement in the aerobic performance and the oxidation of fat at rest. In this sense, the objective of this study was to analyze the effect of sericin associated or not to physical swimming exercise on the muscular recovery of Wistar rats, submitted to sciatic nerve injury. The experiment was carried out in a sample composed of 40 animals, 10 ± 2 weeks old, randomly divided into five groups: Ct: control; Ls: injury; Being: injury + sericin; Nat: injury + swimming; Ser + Nat: injury + sericina + physical exercise. The animals were anesthetized and submitted to compression injury of the right sciatic nerve. Immediately after the nerve compression, a dose of 100 μL of hydrolyzed sericin was applied to the injured nerve in Ser and Ser + Nat animals. On the other hand, the animals of the Nat and Ser + Nat groups, 72 hours after the injury, were treated with resisted physical exercise of swimming, with overload of 10% of body weight, during three weeks, five days a week. The animals performed fifteen minutes of swimming in the first week, 20 minutes in the second and 25 minutes in the third week. During the treatment, the grip strength of the right pelvic limb of all animals was evaluated. At the end of the experimental period, the animals were anesthetized for dissection and collection of the plantar muscle, and the proximal part was processed and analyzed histomorphologically, and the distal for histoenzymological analysis. Regarding the functional data of muscular strength of grip, morphology and morphometry of the 8 neuromuscular junctions, no significant influence on the neuromuscular regeneration process was observed. The same occurred with the musculoskeletal properties, which did not suffer significant changes in the association of sericin and swimming. Although physical swimming exercise alone was efficient in maintaining the intramuscular conjunctiva, the association with sericin was not able to alter the plantar muscle phenotype, although experimental axonotmosis did so / Lesões nervosas periféricas causam uma série de alterações morfológicas, resultando em complicações funcionais, nervosas e musculares. Várias são as medidas terapêuticas aplicadas na reabilitação, como, por exemplo, o exercício físico em meio aquático, que vem sendo amplamente estudado no que diz respoieto à melhora funcional, embora seu potencial regenerativo necessite de maiores comprovações. Ainda, é importante a busca de substâncias com potencial terapêutico e que possam ser utilizadas em associação ao exercício físico, de forma a intensificar a recuperação. O biopolímero protéico sericina, obtido do casulo do bicho-da-seda (Bombyx mori), apresenta uma série de efeitos farmacológicos regenerativos importantes, com ação cicatrizante no tratamento de queimaduras, melhora no desempenho aeróbico e na oxidação de gordura em repouso. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da sericina associada ou não ao exercício físico de natação sobre a recuperação muscular de ratos Wistar, submetidos à lesão nervosa isquiática. O experimento foi desenvolvido numa amostra composta por 40 animais, com 10±2 semanas de idade, separados aleatoriamente em cinco grupos: Ct: controle; Ls: lesão; Ser: lesão + sericina; Nat: lesão + natação; Ser+Nat: lesão + sericina + exercício físico. Os animais foram anestesiados e submetidos à lesão por compressão do nervo isquiático direito. Imediatamente após a compressão nervosa, nos animais dos grupos Ser e Ser+Nat, foram aplicadas uma dose de 100 μL de sericina hidrolisada sobre o nervo lesionado. Já os animais dos grupos Nat e Ser+Nat, 72 horas após a lesão, foram tratados com exercício físico resistido de natação, com sobrecarga de 10% da massa corporal, durante três semanas, cinco dias por semana. Os animais realizaram quinze minutos de natação na primeira semana, 20 minutos na segunda e 25 minutos na terceira semana. No decorrer do tratamento, avaliou-se a força de preensão do membro pélvico direito de todos os animais. Ao término do período experimental, os animais foram anestesiados para dissecação e coleta do músculo plantar, sendo que a parte proximal foi processada e analisada histomorfologicamente, e a distal para análise histoenzimológica. Com relação aos dados funcionais de força muscular de preensão, morfologia e morfometria das junções neuromusculares, não foi observado influência significativa sobre o processo de regeneração neuromuscular. O mesmo ocorreu com as propriedades músculo esqueléticas, que não sofreram alterações significativas na associação da sericina e da natação. Embora o exercício físico de natação sozinho tenha sido eficiente na manutenção do conjuntivo intramuscular, a associação com sericina não foi capaz de alterar o fenótipo do músculo plantar, embora a axonotmese experimental o tenha feito.
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Influência do treinamento aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, sobre a capacidade funcional e a pressão arterial de portadores de doença renal crônica

Henrique, Diane Michela Nery 13 March 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-07-19T14:58:19Z No. of bitstreams: 1 dianemichelaneryhenrique.pdf: 7655862 bytes, checksum: 28c817a6bfd0f9b2a6f1809cbed1cc96 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-09T12:19:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dianemichelaneryhenrique.pdf: 7655862 bytes, checksum: 28c817a6bfd0f9b2a6f1809cbed1cc96 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T12:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dianemichelaneryhenrique.pdf: 7655862 bytes, checksum: 28c817a6bfd0f9b2a6f1809cbed1cc96 (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na população geral, a prática regular de exercícios físicos se associa à melhora da capacidade funcional e à redução de eventos cardiovasculares. Por outro lado, em portadores de doença renal crônica, uma população que apresenta significativo comprometimento da capacidade funcional, alta prevalência de hipertensão arterial e elevadas taxas de mortalidade cardiovascular, poucos são os estudos que avaliam o efeito da atividade física na capacidade funcional e no controle da hipertensão arterial. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do treinamento aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, sobre a capacidade funcional e sobre a pressão arterial de pacientes renais crônicos. Foram avaliados 14 indivíduos portadores de doença renal crônica sob tratamento hemodialítico, antes e depois de 12 semanas de treinamento aeróbico realizado em cicloergômetro de membros inferiores, durante as sessões de hemodiálise. Constatou-se que dentre os pacientes, quatro eram homens e 10 eram mulheres, com média de idade de 47,6 ± 12,79 anos, cinco eram brancos e nove eram negros e que o tempo de hemodiálise variou de 93,7 ± 43,90 meses. Os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas, ao teste de caminhada de 6 minutos e ao teste cardiopulmonar de exercício tanto antes como depois do período de treinamento (p < 0,05). Após o período de treinamento aeróbico, observou-se aumento da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos de 509 ± 91,9 m para 555 ± 105,8 m (p < 0,001), além de redução da pressão arterial sistólica de 151 ± 18,4 mm Hg para 143 ± 14,7 mm Hg (p = 0,08), pressão arterial diastólica de 94 ± 10,5 mm Hg para 91 ± 9,6 mm Hg (p = 0,05), pressão arterial média de 114 ± 13,0 mm Hg para 109 ± 11,4 mm Hg (p = 0,07), pressão arterial sistólica no sono de 150 ± 23,9 mm Hg para 140 ± 19,3 mm Hg (p = 0,02), pressão arterial diastólica no sono de 93 ± 15,3 mm Hg para 88 ± 14,3 mm Hg (p = 0,01), pressão arterial média no sono de 112 ± 18,0 mm Hg para 106 ± 16,1 mm Hg (p = 0,04). O valor de pico de consumo de oxigênio no primeiro e segundo limiar ventilatório aumentou de 20,6 ± 6,92 mUkg.m-1 para 21,2 ± 10,13 milkg.m-1 (p = 0,45) no pré e pós-treinamento aeróbico. Nas variáveis laboratoriais a hemoglobina aumentou de 10,8 ± 1,20 g/dL para 11,6 ± 11,6 g/dL (p = 0,04), o hematócrito aumentou de 32,8 ± 3,57% para 35,2 ± 2,76 (p = 0,03) e os triglicérides aumentou de 96,6 ± 35,17 mg/dL para 127,0 ± 54,56 (p = 0,04) no pré e pós-treinamento aeróbico. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que o treinamento aeróbico realizado durante as sessões de hemodiálise contribuiu para a melhora da capacidade funcional e para o melhor controle da hipertensão arterial de pacientes portadores de doença renal crônica. / In general population, physical fitness has been shown to improve functional capacity and to reduce cardiovascular events. On the other hand, in patients with chronic kidney disease, which have significant reduction of functional capacity, high prevalence of hypertension and high rates of cardiovascular mortality, there are only a few studies evaluating the effects of exercise training on functional capacity and on blood pressure control. Therefore, the objective this study was to evaluate the effect of aerobic training performed during hemodialysis sessions on functional capacity and hypertension control of patients with chronic kidney disease. Fourteen patients with chronic kidney disease on hemodialysis treatment were evaluated before and after 12 weeks of aerobic training cycle held in the lower limbs during the hemodialysis sessions. Patients underwent 24 hours ambulatory blood pressure monitoring, six-minute walking test and exercise cardiopulmonary test before and after the period of 12 weeks of training (p < 0,05). It was found that among the patients, four males and 10 females, mean age 47,6 ± 12,79 years, five were white and nine were black and the time of hemodialysis ranged from 93,7 ± 43,90 months. The patients underwent ambulatory blood pressure monitoring, 24 hours, the test for 6 minutes of walking and exercise cardiopulmonary test both before and after the period of training (p < 0.05). After the period of aerobic training, there is increasing distance in the test of the 6 minute walk 509 m to 555 ± 91.9 ± 105.8 m (p < 0, 001), and reduction of systolic blood pressure of 151 ± 18.4 mm Hg to 143 ± 14,7 mm Hg (p = 0,08), diastolic blood pressure of 94 ± 10,5 mm Hg to 91 ± 9,6 mm Hg (p = 0,05), pressure mean blood of 114 ± 13.0 mm Hg to 109 ± 11.4 mm Hg (p = 0,07), systolic blood pressure in the sleep of 150 ± 23,9 mm Hg to 140 ± 19,3 mm Hg (p = 0,02), diastolic blood pressure in the sleep of 93 ± 15,3 mm Ng to 88 ± 14,3 mm Ng (p = 0,01), mean arterial pressure during sleep was 112 ± 18.0 mm Hg to 106 ± 16.1 mm Hg (p = 0,04). The value of peak oxygen consumption in the first and second ventilatory threshold increased from 20,6 ± 6,92 mL/kg.m-1 to 21,2 ± 10,13 mL/kg.m-1 (p = 0,45) in pre-and post-aerobic training. Laboratory variables in the hemoglobin increased from 10,8 ± 1.20 g/dL to 11,6 ± 11,6 g/dL (p = 0,04), the hematocrit increased from 32,8 ± 3,57% to 35,2 ± 2,76 (p = 0,03) and triglycerides increased from 96,6 ± 35,17 mg/dL to 127,0 ± 54,56 (p = 0,04) in pre-and post-aerobic training. Based on the results we can conclude that aerobic training performed during hemodialysis sessions improved functional capacity and contributed to hypertension control of patients with chronic kidney disease.
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O processo inflamatório após a indução de infarto agudo do miocárdio é atenuado por treinamento físico prévio em ratos - análise dos mecanismos de cardioproteção induzida com o exercício / The inflammatory process after induced myocardial infarcts in rats is attenuated by previous exercise: analysis of the mechanisms of cardioprotection induced with the exercise

Marilia Harumi Higuchi dos Santos 08 February 2010 (has links)
O exercício é hoje reconhecidamente um fator de proteção para morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de extensos dados de estudos epidemiológicos e de intervenção, os mecanismos subjacentes cardioprotetores do exercício ainda não estão bem elucidados. Alguns autores acreditam que o treinamento físico induz o desenvolvimento de células miocárdicas mais resistentes a agressões externas e maior vascularização. Além disso, o exercício parece exercer grande influência sobre o sistema imunológico. O entendimento dos mecanismos através dos quais o exercício influencia o desfecho clínico do infarto agudo do miocárdio (IM) pode trazer uma melhor compreensão das diferentes evoluções clínicas de indivíduos aparentemente semelhantes. O estudo de quais moléculas e sistemas estão envolvidas nessa cardioproteção e de como medeiam e integram a resposta miocárdica ao estresse pode influenciar futuras terapias. O objetivo do presente trabalho é testar a hipótese de que a ocorrência de IM em animais previamente treinados é acompanhada de melhor função ventricular pós-IM, maior vascularização, em associação com menor expressão de marcadores inflamatórios e moduladores do metabolismo, e menos apoptose. Materiais e Métodos: Sessões de 60 min/dia, 05 dias/semana, por 08 semanas foram aplicadas no grupo exercício. Após este período os animais exercitados e sedentários foram randomizados para cirurgia de IM através da ligadura da artéria coronária esquerda (EI e SI, respectivamente), ou cirurgia controle (ES e SS, respectivamente), seguido de um período de sedentarismo de 04 semanas. A função ventricular esquerda foi obtida através da ecocardiografia, bem como o tamanho do infarto. A técnica de imunohistoquímica foi utilizada para detecção de PPAR-&#945;, PPAR-&#947;, TNF-&#945;, NF-kB, e &#945;-actina, e os resultados foram quantificados através de um sistema de análise de imagens automática por detecção de cores. A técnica de TUNEL foi utilizada para marcação de apoptose. Foram estudadas três regiões do coração: infarto (I), peri-infarto (P), e miocárdio sem infarto (M). Resultados: a mortalidade relacionada ao infarto foi maior no grupo sedentário em relação ao exercitado (25% vs 12%; P<0,05), sem diferença em relação a tamanho de IM. Comparado ao grupo EI, SI exibiu menor fração de encurtamento, maior taxa de apoptose, e aumento dos marcadores inflamatórios NF-kB e TNF-&#945; em I. O grupo SI mostrou correlações negativas entre quantidades de: a) PPAR-&#945; em M vs TNF-&#945; em I (R:-0,826, P=0,005); b) PPAR-&#945; vs NF-kB em I (R: -0,576, P=0,02) e em P (R:-0,505, P=0,03); c) TNF-&#945; em I e PPAR-alpha e PPAR-&#947; em M (R:-0,826, P=0,005 e R:-0,786, P=0,02); d) NF-kB em I e PPAR-&#945; em M (R:- 0,576, P=0,01) e e) NF-kB em P e PPAR-&#945; em M (R:-0,505, P=0,03). Houve correlação positiva entre NF-kB e PPAR-&#947; em P (R: 0,596, P=0,02). A densidade arteriolar não diferiu entre os dois grupos infartados, porém no grupo EI houve correlação negativa entre a densidade arteriolar em I e PPAR-&#947; em P (R: - 0,76, P=0,02). O número de células apoptóticas por campo (mediana) em SI e EI foi, respectivamente, 3,97 e 1,90 em I; 3,67 e 1,57 em P; e 1,41 e 1,13 em M. Houve menor número de células em apoptose em M em relação a I e P (P < 0,001) no grupo SI. Em EI, o número de células em apoptose/campo não diferiu entre as regiões estudadas. O número de células em apoptose por campo foi maior em SI comparado a EI em I (3,97 ± 0,61 vs 1,90 ± 1,82; P < 0,05) e em P (3,67 ± 0,73 vs 1,57 ± 1,07; P < 0,01). Conclusão: Os achados do presente trabalho suportam a hipótese de que a ocorrência de IM em animais previamente treinados é acompanhada de menor inflamação, menores taxas de apoptose, melhor função ventricular e possivelmente melhor interrelação entre moduladores do metabolismo energético e do sistema imunológico. / Exercise is a well recognized protective factor for cardiovascular morbidity and mortality. In spite of extensive data from epidemiologic studies and intervention, the subjacent cardioprotective mechanisms of exercise are still non clear. Some authors believe that the physical training induces development of more resistant myocardial fibers against external injuries and increased vascularization. Also, exercise seems to influence the modulation of the immune system. The understanding of mechanisms by which the exercise acts in the acute myocardial infarction (MI) progression may bring a better comprehension of different clinical outcome in apparently similar individuals. The knowledge of which molecules and systems are involved in this cardioprotection and how they mediate and integrate the stress myocardial response may help future therapies. The objective of the present work is to test the hypothesis that the occurrence of MI in previously trained animals is associated with a better post MI ventricular function, major vascularization, in association with lower expression of inflammatory markers and of metabolic modulators, and less apoptosis. Material and Methods: Sessions of 60 min/day, 05 days/week, for 08 weeks were applied in the exercised group. After this period, the exercised and sedentary animals were randomized to surgery for myocardial infarction, through the ligature of left coronary artery (EI and SI, respectively), or control surgery (ES and SS, respectively), followed by a 04 week sedentary period. The left ventricular function was obtained by the echocardiography as also the infarct size. Immunohistochemistry was used for detection of PPAR-&#945;, PPAR-&#947;, TNF-&#945;, NF-kB, ad &#945;-actin, and the results were quantified in an image analysis system by automatic collor detection. TUNEL technique was used for detection of apoptosis. Three regions of the heart were studied: infarcted (I), peri-infarcted (P), and non infarcted myocardium (M). Results: Infarction-related mortality was higher in SI comparing to EI group (25% vs 12%; P < 0.05), without differences in MI size. Compared to EI, SI group exhibited lower shortening fraction, higher apoptosis rate and higher local levels of inflammatory markers, such as NF-kB and TNF-&#945; at I. SI group showed negative correlations between the quantities of PPARs and inflammatory cytokines: a) PPAR-&#945; at M vs TNF-&#945; at I (R:-0.826, P=0.005); b) PPAR-&#945; vs NF-kB at I (R: -0.576, P=0.02) and P (R:-0.505, P=0.03); c) TNF-&#945; at I vs PPAR-&#945; and PPAR-&#947; at M (R:-0.826, P=0.005 e R:-0.786, P=0.02); d) NF-kB at I vs PPAR-&#945; at M (R:-0.576, P=0.01); and e) NF-kB at P vs PPAR-&#945; at M (R:-0.505, P=0.03). There was a positive correlation between NF-kB vs PPAR-&#947; at P (R: 0.596, P=0.02). The arteriolar density did not differ between the two infarcted groups. However, the exercised infarcted group showed a negative correlation between the arteriolar density at I and PPAR-&#947; at P (R:-0.76, P=0.02). Conclusion: These findings support the hypothesis that the occurrence of MI in previously trained animals is followed by lower local inflammatory markers, better ventricular function, and possibly a better interrelationship between modulators of the energetic metabolism and of the immune system.
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Efeitos de dois tipos de recuperação ativa na realização de esforços intervalados de alta intensidade : estudo com pessoas de diversos tipos de aptidão aeróbica / Effects of two types of active recovery on high intensity interval efforts: a study with people of various types of aerobic fitness

Del Vecchio, Anelita Helena Michelini 30 August 2013 (has links)
Submitted by Márcio Ropke (ropke13marcio@gmail.com) on 2017-02-10T12:16:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) anelita.dissertacao.final.2013.12.04a.pdf: 2072554 bytes, checksum: e3cf58b92127a94864f0503af16ab9ff (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-02-16T20:09:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 anelita.dissertacao.final.2013.12.04a.pdf: 2072554 bytes, checksum: e3cf58b92127a94864f0503af16ab9ff (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-02-16T20:14:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 anelita.dissertacao.final.2013.12.04a.pdf: 2072554 bytes, checksum: e3cf58b92127a94864f0503af16ab9ff (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T20:15:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 anelita.dissertacao.final.2013.12.04a.pdf: 2072554 bytes, checksum: e3cf58b92127a94864f0503af16ab9ff (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Sem bolsa / Introdução: Na prescrição do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) o tempo de recuperação entre esforços é aspecto relevante. No entanto, o tipo de recuperação tem se mostrado como determinante do desempenho subsequente, e a maioria dos estudos tem indicado que a recuperação ativa (RA) tende a ser superior à passiva (RP). Especificamente quanto à RA, ela pode ser com o mesmo grupo muscular exercitado, com segmento corporal oposto ou com região do tronco. No entanto, esta última estratégia tem sido pouco investigada. Objetivo: Investigar os efeitos de dois tipos de RA nas respostas fisiológicas e no desempenho físico subsequente a treino intervalado de alta intensidade, considerando dois diferentes níveis de aptidão aeróbia. Materiais e métodos: O estudo foi desenvolvido com 25 homens, entre 18 e 35 anos, os quais foram alocados em um destes dois grupos: Alta Aptidão (AACR),Baixa Aptidão (BACR). Os envolvidos realizaram três dias de atividades. Na primeira visita foram mensurados: massa corporal, estatura, dobras cutâneas, frequência cardíaca, lactato sanguíneo e pressão sanguínea em repouso, além da realização de teste de potência máxima (Pmax) em cicloergômetro e teste de tempo limite (TLim a 120% da Pmax), quinze minutos após. A classificação em AACR ou BACR decorreu da Pmax obtida no teste progressivo em cicloergômetro, e alocação de acordo com a mediana. Nas vistas dois e três os sujeitos realizaram: i) aquecimento padronizado, ii) HIIT com dois blocos com quatro estímulos supramáximos cada (30 s a 60 rpm e com carga de 120% da Pmax, 30 s de recuperação passiva) e iii) TLim após o HIIT. Após aquecimento, entre os blocos do HIIT e antes do TLim, os envolvidos executaram um dos dois modos de recuperação ativa: recuperação ativa na bicicleta (bike) e recuperação ativa com exercícios estabilizadores do tronco (core). Na recuperação bike, pedalava-se a 30% da Pmax durante 3 min e na core, realizavamse três exercícios, com duração de 50 s cada um. Para análise dos dados, contou-se com estatística descritiva e os dados foram analisados com análise de variância de dois caminhos (nível de aptidão aeróbia e tipo de recuperação) com medidas repetidas. Assumiu-se p<0,05 como nível de significância. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante considerando nível de aptidão e tipo de recuperação para o TLim. Para recuperação core, BACR e AACR atingiram, respectivamente, 118±25 s e 142±62 s. Na recuperação bike, os valores foram de 110±24 s e 134±72 s. A recuperação bike proporcionou valores inferiores de lactato sanguíneo, mas apenas antes da segunda série de esforços (BACR: 3,62±0,76mmol para core e 2,99±0,90mmol para bike; AACR: 3,23±0,52mmol para core e 2,83±0,66mmol para bike, F=6,38, p=0,01). A9 recuperação core, por sua vez, diminui a frequência cardíaca de modo mais pronunciado antes da primeira e da segunda série do HIIT, bem como antes do TLim(F≥33,8, p<0,001). Conclusão: Considerando-se dois tipos de recuperação ativa e dois níveis de aptidão física aeróbia, não se observaram diferenças significantes no tempo limite após exercício intervalado de alta intensidade. A recuperação com uso de bicicleta apresentou maior remoção de lactato após a segunda série de esforço e a recuperação com exercícios do core exibiu maior contribuição na diminuição da frequência cardíaca durante os períodos de recuperação entre os dois blocos de esforços. / Introduction: In the prescription of high intensity interval training (HIIT) the recovery time between efforts is relevant aspect. However, the type of recovery has been shown to be a determinant of subsequent performance, and most studies have indicated that active recovery (RA) tends to be superior to passive (PR) recovery. Specifically regarding RA, it can be with the same muscle group exercised, with opposite body segment or with trunk region. At the However, the latter strategy has been little investigated. Objective: To investigate the effects of two types of RA on physiological responses and physical performance subsequent to high intensity interval training, considering two different levels of aerobic fitness. Materials and methods: The study was developed with 25 men, aged between 18 and 35 years, who were allocated in one of two groups: High Aptitude (AACR), Low Aptitude (BACR). Those involved had three days of activities. At the first visit, body mass, height, skinfolds, heart rate, blood lactate and resting blood pressure were measured, Of maximum power test (Pmax) on cycle ergometer and time-out test (TLim to 120% of Pmax), fifteen minutes after. The classification in AACR or BACR was from the Pmax obtained in the progressive test in cycle ergometer, and allocation according to the median. In the two and three views the subjects performed: i) standardized heating, ii) HIIT with two blocks with four supramaximal stimuli each (30 s at 60 rpm and with 120% load of Pmax, 30 s of passive recovery) and iii) TLim after Or HIIT. After heating, between the HIIT blocks and before the TLim, participants performed one of two modes of active recovery: active bike recovery and active recovery with core stabilization exercises. In the bike recovery, 30% of the Pmax was cycled for 3 min and in the core, three exercises were performed, each lasting 50 s. To analyze the data, we counted With descriptive statistics and data were analyzed with two-way analysis of variance (aerobic fitness level and recovery type) with repeated measurements. We assumed p <0.05 as a level of significance. Results: There was no statistically significant difference considering the level of fitness and type of recovery for TLim. For core recovery, BACR and AACR reached, respectively, 118 ± 25 s and 142 ± 62 s. In bike recovery, the values ​​were 110 ± 24 s and 134 ± 72 s. The bike recovery provided lower values ​​of blood lactate, but only before the second series of efforts (BACR: 3.62 ± 0.76mmol for core and 2.99 ± 0.90mmol for bike; AACR: 3.23 ± 0.52mmol for core and 2.83 ± 0.66mmol for bike, F = 6.38 , P = 0.01). A9 core recovery, in turn, decreases heart rate more pronouncedly before the first and second series of HIIT, as well as before TLim (F≥33.8, p <0.001). Conclusion: Considering two types of active recovery and two levels of aerobic physical fitness, no significant differences were observed in the time limit after high intensity interval exercise. Recovery with bicycle showed greater lactate removal after the second effort series and recovery with core exercises showed a greater contribution in decreasing heart rate during the recovery periods between the two blocks of effort.

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