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Parâmetros antropométricos e fatores de risco para doenças cardiovascularesOliveira, Mirele Arruda Michelotto de January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
252765.pdf: 745530 bytes, checksum: a9a319d4756c5b1ef0819e355aab6b63 (MD5) / Estudos epidemiológicos têm demonstrado uma correlação clara entre a gordura depositada junto às vísceras e os fatores de risco cardiovasculares. Marcadores antropométricos para gordura abdominal, como por exemplo a circunferência da cintura (CC) e a relação cintura-quadril (RCQ), têm sido amplamente utilizados em estudos epidemiológicos, porém poucos estudos têm explorado a precisão dessas medidas em países subdesenvolvidos, e existem controvérsias com relação ao melhor indicador para gordura abdominal. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre parâmetros antropométricos e fatores de risco para doenças cardiovasculares em pacientes adultos atendidos numa clínica de Florianópolis. A amostra constituiu-se de 300 pacientes, com idade entre 19 e 59 anos, distribuídos entre os dois sexos. Foram coletados dados de identificação; história clínica; dados laboratoriais; antropométricos de peso, altura, percentual de gordura, circunferência da cintura e do quadril; dados relativos à pressão arterial e ao estilo de vida. O diagnóstico do estado nutricional foi realizado segundo o IMC, utilizando-se pontos de corte preconizados pela OMS (1998). Além disso, os valores obtidos da CC, RCQ e percentual de gordura, bem como as técnicas utilizadas no exame antropométrico, obedecem aos procedimentos descritos no Anthropometric Standardization Reference Manual (LOHMAN, 1991). Para verificar a relação entre os indicadores antropométricos e as variáveis de perfil lipídico, glicêmico e pressão arterial, utilizou-se o Teste de Correlação de Spearman. A diferença entre as médias foi obtida através do teste de Mann-Whitney. A amostra caracterizou-se como eutrófica (51%). O sedentarismo foi observado em 58% da amostra, assim como o tabagismo em 35% e o uso de álcool em 47%. Os níveis médios de colesterol total, LDL-colesterol, glicose e pressão arterial sistólica e diastólica foram caracterizados como dentro dos limites normais para ambos os sexos, não havendo diferença estatística entre os dois grupos. O HDL-colesterol foi menor para os homens e os valores de triglicerídeos mais elevados nas mulheres, sendo esta diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. IMC e percentual de gordura correlacionaram-se significativamente com CC e RCQ, porém estiveram mais fortemente correlacionados com CC para ambos os sexos. IMC, CC e RCQ tiveram correlação positiva e significativa com HDL-c e triglicerídeos, sendo que a correlação foi mais forte para RCQ, especialmente no sexo masculino (r = 1; P 0,001), similar para CC (r = 0,83; P 0,001) e mais fraca para IMC (r= 0,68; P 0,001). Conclui-se que RCQ foi o marcador antropométrico com maior capacidade preditiva para o perfil lipídico, em especial no sexo masculino e, além disso, que a distribuição da gordura corporal caracterizada pelo depósito de gordura a nível central, é relevante para o desenvolvimento de fatores de risco para doenças cardiovasculares na população estudada.
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Inatividade física no lazer e associações com indicadores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em adultos de FlorianópolisMartins, Taís Gaudencio January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2012-10-24T05:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
255211.pdf: 624443 bytes, checksum: e7078a9331ce09c05bdebd45697eee41 (MD5) / O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da inatividade física no lazer (IFL) com fatores sóciodemográficos e indicadores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos residentes em domicílios com linha telefônica fixa, no município de Florianópolis. Os dados primários foram coletados no ano de 2005, integrando o projeto #SIMTEL-CINCO CIDADES: implantação, avaliação e resultados de um sistema municipal de monitoramento de fatores de risco nutricionais para doenças crônicas não transmissíveis a partir de entrevistas telefônicas em cinco municípios brasileiros#. O estudo caracteriza-se por ser observacional, transversal, com base populacional, realizado por meio de inquérito epidemiológico. A amostra foi constituída por 1.858 indivíduos com idade entre 18 e 65 anos (47,4% homens). As etapas da análise incluíram descrição da amostra, análises de associação bruta e ajustada das características sóciodemográficas e dos indicadores de risco para DCNT com inatividade física no lazer (IFL). A análise de associação, realizada através de regressão de Poisson, foi baseada no modelo hierárquico, tendo como variável dependente a IFL. As variáveis independentes foram agrupadas em duas categorias hierárquicas, o nível distal abrangendo as características sóciodemográficas e o nível proximal incluindo os indicadores de risco para DCNT. A prevalência de IFL foi de 53,8% (46,9% para os homens e 60,5% para as mulheres). A prevalência de fatores de risco para DCNT foi diferente entre os sexos, com os homens apresentando maior exposição aos indicadores de risco para DCNT, com exceção da IFL. O modelo final de análise mostrou, para os homens, que a IFL foi positivamente associada com a idade e anos de estudo; e negativamente associada com o trabalho. Nas análises multivariadas ajustadas pelas variáveis sóciodemográficas mostrou, para os homens, que a IFL foi negativamente associada com o consumo abusivo de álcool e positivamente associada com o tabagismo e ao não consumo de leite. Para as mulheres, as análises multivariadas, para as variáveis sóciodemográficas, mostraram que a IFL foi positivamente associada com os anos de estudo e negativamente associada com o trabalho. Após a análise multivariada ajustada pelas variáveis sóciodemográficas, para as mulheres, a prevalência de IFL foi positivamente associada com a freqüência diária de consumo de FVL e ao consumo de leite com baixo teor de gordura. Os achados mostram uma alta prevalência de IFL (53,8%) quando comparada a outros estudos conduzidos no Brasil. Em conclusão, a prática regular de exercícios parece estar integrada num estilo de vida saudável com os aspectos dietéticos, especialmente para as mulheres. A preocupação com a saúde parece ter especial importância na determinação das relações de atividades físicas e escolhas alimentares na vida dos indivíduos.
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Epidemiologia molecular, fatores de risco e prognóstico da infecção por Enterococcus spp resistentes à vancomicina em situação de introdução recente : um estudo em dois hospitais públicos de Bauru-SP /Correa, Adriana Aparecida Feltrin. January 2014 (has links)
Orientador: Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza / Coorientador: Antônio Carlos C. Pignatari / Banca: Silvana Torossian Coradi / Banca: Maria de Lourdes Ribeiro de Souza / Resumo: Antes da emergência da resistência à vancomicina, Enterococcus spp não eram considerados patógenos de grande risco para pacientes submetidos a cuidados em saúde. Estas bactérias raramente causavam infecções sistêmicas e eram isoladas principalmente de infecções urinárias. Atualmente, são considerados uma grande ameaça no ambiente hospitalar, devido à emergência dos enterococos resistentes à vancomicina (Vancomycinresistant enterococci, VRE). Nosso estudo pretendeu abordar de forma ampla a epidemiologia, os fatores de risco, a clonalidade e o prognóstico da aquisição de VRE em dois hospitais consorciados: O Hospital Estadual Bauru (HEB) e o Hospital Estadual Manuel de Abreu (HEMA), ambos pertencentes à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Para tanto, combinamos metodologias de epidemiologia clássica e molecular. O período de coleta de isolados foi de janeiro de 2010 a junho de 2012, correspondendo à época de emergência e disseminação dos VRE nos hospitais do estudo. Foram incluídos 122 sujeitos que adquiriram VRE em um dos hospitais, e 8 casos classificados como importados (isto é, procedentes de outros serviços de saúde). Os isolados eram procedentes de culturas clínicas (solicitadas pelos médicos responsáveis) ou de vigilância (swabs retais coletados sob orientação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Foram caracterizados por métodos usuais de identificação de espécie e antibiograma. Todos foram submetidos a tipagem molecular por Eletroforese de Campo Pulsado (Pulsed-Field Gel Electrophoresis, PFGE), utilizando a enzima de restrição smaI. Foram realizados estudos caso-controle (com análise multivariada), excluindo os sujeitos que adquiriram VRE em outros serviços. Para os 122 casos remanescentes, foram selecionados 244 controles, nos quais o VRE não foi identificado. Dentre os casos identificados nos hospitais do estudo, 113 (86,9%) foram caracterizados ... / Abstract: In the decades that preceded the emergence of vancomycin resistance, Enterococcus spp. were not considered pathogens of greatest risk for patients undergoing health care. These bacteria rarely caused systemic infections and were isolated mainly from urinary tracr infections. Presently, they are considered a major threat in hospitals due to the emergence of vancomycin-resistant Enterococci (VRE). Our study sought to provide a wide evaluation of the epidemiology, risk factors, clonality and outcome of VRE colonization/infection in two hospitals from a public health consortium: Hospital Estadual Bauru (HEB) and Hospital Estadual Manuel de Abreu (HEMA) Hospital , both belonging to São Paulo State Health Secretariat. We combined classic epidemiological methods and molecular epidemiology. The study period extended from January 2010 through June 2012 , corresponding to the time of emergence and spread of VRE in hospitals in the study. We included 122 subjects who acquired VRE in one of the study hospitals, and 8 cases classified as imported (i.e., who acquired VRE in other health services) . The isolates were obtained from clinical cultures (requested by attending physicians) or surveillance cultures (rectal swabs collected under the guidance of the Committee on Hospital Infection Control). VRE were characterized by the usual methods of species identification and antibiotic susceptibility. All isolates were subjected to molecular typing using Pulsed-Field Gel Electrophoresis (PFGE) using the restriction enzyme SmaI . Case-control studies (with multivariable analysis) were performed excluding subjects who acquired VRE in other services. For the remaining 122 cases , 244 controls were selected , in which VRE was not identified. Among the cases from the study hospitals, 113 (86.9%) were identified as Enterococcus faecium and 17 (13.1%) and Enterococcus faecalis. Overall, 88 (67.7%) were isolated in HEB and 42 (32.7%) in HEMA . The autochthony was ... / Mestre
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Distribuição de espécies, perfil de suscetibilidades ao fluconazol e fatores de risco para candidemia no Hospital de Clínicas de Porto AlegreAquino, Valério Rodrigues January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência de depressão pós-parto na cidade de Porto Alegre e seus fatores de riscoTannous, Leila January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV em indivíduos testados para o HIV em centros de aconselhamento de Porto AlegreBarcellos, Nêmora Tregnago January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Fatores genéticos de risco na doença hipertensiva da gestaçãoDalmaz, Caroline Abrão January 2006 (has links)
Introdução: Os distúrbios hipertensivos da gestação (DHG) abrangem um amplo espectro de doenças, desde hipertensão gestacional até pré-eclâmpsia (PE) severa. A PE é uma doença específica da gestação e é caracterizada pela elevação da pressão arterial e proteinúria, em mulheres previamente normotensas. Há diversos fatores de risco identificados para o desenvolvimento dos DHG - o que é primordial para a detecção precoce, bem como para o tratamento dos DHG. A gestação por si representa um fator de risco ao estado de hipercoagulabilidade associada à mudanças nos fatores hemostáticos e esta condição tem sido descrita como participante da patogênese de algumas doenças obstétricas, incluindo a PE. Ainda, o óxido nítrico que auxilia na regulação da pressão arterial, agregação plaquetária, durante a gestação e parto, tem sido sugerido envolvido na patogênese da PE. A patofisiologia da PE, no entanto, permanece não completamente esclarecida; há evidências da predisposição genética que tem sido bem documentadas e genes envolvidos com trombofilias e polimorfismos do gene do óxido nítrico sintetase (eNOS) têm sido sugeridos como possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da PE. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a freqüência dos fatores de risco nos DHG e analisar a relação entre 7 variantes moleculares de DNA distribuídos em 5 genes relacionados à hemostasia [o polimorfismo C677T do gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), a mutação G20210A do gene da protrombina (F II), a mutação G1691A do gene do fator V (FV Leiden) e o polimorfismo de inserção e deleção (4G/5G) no gene do inibidor tipo 1 ativador do plasminogênio (PAI-1)] e ao estresse oxidativo (polimorfismos Glu298Asp, intron-4, –786T→C) do gene da eNOS e a ocorrência e/ou a severidade da PE, independentemente ou em combinações. Materiais e Métodos: A população de estudo foi composta por 330 participantes (161 pacientes com DHG e 169 controles) pareadas por idade e etnia, oriundas do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Todos as pacientes foram submetidas a exame físico, entrevista por meio de questionário padronizado e exames específicos para o diagnóstico dos DHG. A PE foi definida como a presença de hipertensão arterial em mulheres previamente normotensas e proteinúria. A análise dos polimorfismos foi realizada por meio das técnicas de PCR e PCR-RFLP para os produtos de PCR que foram submetidos à digestão enzimática com a enzima HinfI para o polimorfismo da MTHFR, HindIII para as mutações da F II e FV e com BanII para o polimorfismo Glu298Asp e MspI para o polimorfismo –786T→C do gene da eNOS. Para a identificação dos fatores de risco foram utilizados teste t de student, teste exato de Fisher e Qui-quadrado. A análise de regressão multivariada foi realizada para estimar as variáveis clínicas, sociais e demográficas que foram associadas com a ocorrência de DHG na análise univariada. Resultados: O grupo das pacientes foi composto de 73% de mulheres caucasianas e a média de idade foi de 29,1 anos (13-48 anos). Na análise multivariada as variáveis significantemente associadas com os DHG foram: a presença de história familiar de preeclampsia [p=0,02; razão de chances (RC)=7,05; 95% intervalo de confiança (IC)=1,99- 24,92], a presença de diabetes (p<0,01; RC=3,87; 95% IC=1,22-12,27) e ocorrência de hipertensão crônica (p=0,02; RC=1,70; 95% IC=0,54-5,32). Dos 7 polimorfismos analisados, observou-se que as distribuições genotípicas e as freqüências alélicas dos polimorfismos C677T do gene da MTHFR (RC=2,07; 95% IC=0,99-4,30), G20210A do gene da F II (RC=8,11; 95% IC=0,89-73,92), G1691A do gene do FV (RC=3,94; 95% IC=0,35-44,23), 4G/5G do gene do PAI-1 (RC=1,63; 95% IC=0,87-3,05) não parecem estar associadas isoladamente à ocorrência da PE em gestantes com essa complicação quando comparadas à gestantes normotensas, nem mesmo na forma severa. Entretanto, quando investigada uma possível interação entre os genótipos de risco e a PE, a RC para um genótipo de risco, de um ou dois genótipos de risco e dois genótipos de risco comparado com grupo sem genótipos de risco foi [1,97 (95% IC=1,08-3,59), 2,21 (95% IC=1,25-3,92) e 4,27 (95% IC=1,3-13,9)], respectivamente. Em relação aos polimorfismos do gene da eNOS, a distribuição genotípica do polimorfismo Glu298Asp foi significativamente diferente entre as pacientes com PE e as mulheres normotensas caucasóides (p=0.040; Asp/Asp versus Glu/Glu + Glu/Asp: RC=2,65; 95% IC=1,045- 6,69), no entanto não foi diferente nas pacientes afro-brasileiras (p>0,05). Ainda, as distribuições genotípicas e as freqüências alélicas dos polimorfismos intron-4 e –786T→C do gene da eNOS não estão associadas à ocorrência e/ou severidade da PE em gestantes com essa complicação quando comparadas à gestantes normotensas, seja no grupo das caucasóides ou das afro-brasileiras. As freqüências dos haplótipos Glu298Asp, intron-4 e – 786T→C foram diferentes nas mulheres com PE quando comparadas à gestantes normotensas no grupo de mulheres afro-brasileiras (<0,001). O haplótipo Asp298-786T-4b foi mais freqüente nos casos do que nos controles. A análise com o grupo das caucasianas não foi significativamente diferente (p=0,14). Conclusões e perspectivas futuras: Os fatores de risco associados aos DHG são similares aos reportados em outros países e o conhecimento dos fatores de risco de nossa população pode auxiliar nas condutas do pré-natal. Na população analisada, a presença dos genótipos de risco nos genes ligados à trombofilias não estiveram associados ao desenvolvimento da PE nem na PE grave, quando analisados independentemente. Entretanto, uma possível interação entre os polimorfismos dos genes MTHFR, F II, FV e PAI-1 e o desenvolvimento de PE foi sugerido. Em relação aos polimorfismos do gene da eNOS, uma associação entre o polimorfismo Glu298Asp e o desenvolvimento da PE em pacientes caucasóides foi encontrado. O haplótipo Asp298-786T-4b pode estar relacionado com PE em mulheres afro-brasileiras. / Background: Hypertensive disorders of pregnancy (HDP) cover a broad spectrum of diseases ranging from gestacional hypertension to severe preeclampsia. Preeclampsia (PE), a pregnancy-specific syndrome is characterized by clinically defined as elevated blood pressure and proteinuria, in women previously normotensive. There are several risk factors identified to the development to HDP - this is very important to early defection and treatment of HDP. Pregnancy itself represents a risk factor for a hypercoagulable state associated with acquired changes in hemostatic factors, and a condition of hypercoagulation has been described as a major factor in the pathogenesis of some obstetric pathologies, including PE. In addition, the nitric oxide regulates blood pressure, platelet aggregation, myometrial quiescence during pregnancy and parturition, and may be involved in the pathogenesis of PE. Although the pathophysiology of PE remains unclear, genetic evidences for an inherited predisposition to PE are well known and trombophilic genes and polymorphisms in the endothelial nitric oxide synthase (eNOS) have been suggested as a risk factor to the development of PE. Aim: The aim of this study was to identify the frequency of risk factors for hypertensive disorders in pregnancy in Southern Brazil and analyze the relationship between 7 DNA polymorphisms distributed in 5 genes related to the haemostasis (the C677T polymorphism of the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene, the G20210A mutation of prothrombin gene (F II), the G1691A mutation of factor V (FV Leiden) and an insertion/deletion polymorphism (4G/5G) in the promoter of the plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1) gene and to endothelial dysfunction (– Glu298Asp, intron-4 and 786T→C in the eNOS gene) and the occurrence and/or the severity of the preeclampsia, independently or in combination. Materials and Methods: The study population was composed of 330 individuals (161 patients with HDP and 169 controls) matched by age and ethnicity from Hospital Nossa Senhora da Conceição. All patients underwent a standardized clinical evaluation that consisted of a questionnaire. Preeclampsia was defined as the presence of hypertension associated with proteinuria in women known to be normotensive beforehand. Genotype analysis was performed using the PCR methods and PCR-RFLP method for the PCR products were subjected to digestion with the restriction enzymes HinfI for the polymorphism in the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene, the HindIII for polymorphisms in the prothrombin mutation (F II), and factor V Leiden (FV) genes, the BanII for the Glu298Asp polymorphism and MspI for –786T→C polymorphism in the eNOS gene. The frequencies of the risk factors were compared between the groups by Fisher’s exact test, Chi-square and Student t tests. A multivariate logistic regression was performed to assess the independent role of the clinical, social and demographic variables, which were significantly associated with occurrence of the hypertensive disease in pregnancy in the univariate analysis. Student t test was employed for comparison of the quantitative variables between the groups. Differences in proportions were tested by Student’s t test, Fisher’s exact test or χ2 test. Relative risks were estimated by the odds ratio and P – values of < 0.05 were considered to be significant. Results: We found 73% of Caucasians and the mean age was 29.1 years (13–48 years). In the multivariate analysis, the variables significantly associated with hypertensive disease in pregnancy were the following: family history of preeclampsia [p=0.02; odds ratio (OR) = 7.05; 95% confidence interval (CI)=1.99-24.92], diabetes (p<0.01; OR=3.87; 95% CI=1.22–12.27) and chronic hypertension (p=0.02; OR=1.70; 95% CI=0.54-5.32). When we analyzed the polymorphisms independently and the development of preeclampsia no association was observed [methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) 677TT genotype, OR 2.07, 95% CI=0.99-4.30; prothrombin mutation (F II) (GA or AA genotypes) OR 8.11, 95% CI=0.89-73.92; factor V Leiden (FV Leiden) OR 3.94, 95% CI=0.35-44.23; plasminogen activator inhibitor (PAI-1) 4G/4G genotype, OR 1.63, 95% CI=0.87-3.05] not even with severe preeclampsia subgroup analysis. However, when we investigated a possible interaction among these polymorphisms on the development of the preeclampsia, the OR for having one risk genotype, one or two genotype risk factors and two genotype risk factors compared to those without genotype risk factors were 1.97 (95% CI=1.08-3.59), 2.21 (95% CI=1.25-3.92) and 4.27 (95% CI=1.3-13.9), respectively. Regarding to the polymorphisms in the eNOS gene the genotype distribution was significantly different between preeclamptic and normotensive women for the Glu298Asp polymorphism in Caucasians (p=0.040; Asp/Asp versus Glu/Glu + Glu/Asp: OR=2.65; 95% CI=1.045-6.69) but it was not different in African-Brazilians (p>0.05). The genotype frequencies for the intron-4 and –786T→C polymorphisms did not differ in Caucasians and African-Brazilians (p>0.05). The estimated haplotype frequencies considering the eNOS Glu298Asp, the intron-4, and the –786T→C polymorphisms were different between women with preeclampsia and control women in African-Brazilians (p<0.001). The Asp298-786T-4b haplotype was more frequent in cases than in controls. The analysis with the Caucasian group did not demonstrate significant differences (p=0.14). Conclusions and future perspectives: In conclusion, the risk factors associated with hypertensive disorders in pregnancy appear to be similar to those reported in other countries and our results reflect behavioral factors whereby women may be predisposed to an increased risk of preeclampsia, thus the knowledge of the risk factors could be helpful in a prenatal care. In the population analyzed, the presence of the genotype risk factors in the trombophilic genes alone does not seem to be associated with the development of preeclampsia even in the severe presentation form. Nevertheless, a possible interaction among the MTHFR, F II, FV and PAI-1 gene polymorphisms on the development of the preeclampsia was suggested. Regarding to the polymorphisms in the eNOS gene, a possible association between the Glu298Asp polymorphism on the development of the preeclampsia in the Caucasian group was suggested. It was also indicated that the Asp298- 786T-4b haplotype may be related to occurrence of preeclampsia in African-Brazilian women.
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Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C em portadores do vírus da imunodeficiência humana : genótipos e fatores de riscoWolff, Fernando Herz January 2007 (has links)
Base teórica: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é responsável pela contaminação de mais de 38,6 milhões de pessoas no mundo, sendo que 4 a 5 milhões estão co-infectadas pelo vírus da hepatite C (HCV). No Brasil, estima-se que aproximadamente 0,5% da população brasileira adulta seja portadora do HIV. A prevalência de co-infecção é altamente variável, dependendo das prevalências das infecções pelo HCV, pelo HIV e de usuários de drogas nas populações estudada. O genótipo do HCV é um dos principais fatores prognósticos para a resposta viral sustentada após tratamentos com interferon e, consequentemente, determinante também da relação de custo-benefício do tratamento. Estudos realizados em diferentes partes do mundo mostraram prevalências distintas dos genótipos do HCV entre países e entre regiões de um mesmo país. Estudos envolvendo centros gaúchos têm mostrado prevalência elevada do genótipo 3 em relação à maioria dos estados brasileiros. Poucos dados sobre a genotipagem em pacientes co-infectados estão disponíveis em nosso meio. Na medida em que a sobrevida dos pacientes com AIDS aumenta, através do controle de infecções oportunistas e manutenção da imunidade, a hepatopatia crônica relacionada à infecção pelo HCV em portadores do HIV torna-se uma das importantes causas de morbimortalidade entre os portadores do HIV, exigindo, por parte dos gestores e serviços de saúde em todo mundo atenção crescente. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores associados à co-infecção HIV-HCV e aos genótipos do HCV em pacientes em atendimento em um centro de referência ambulatorial para tratamento do HIV/AIDS em Porto Alegre, Brasil. Verificar também a prevalência de resolução espontânea da hepatite C e características associadas. Métodos: Estudo Transversal: foram revisados todos os prontuários de pacientes registrados no serviço para determinação da prevalência de co-infecção. Estudo de Caso-Controle: foram consecutivamente incluídos como casos, os portadores de co-infecção HIV-HCV, e como controles, os pacientes com sorologia negativa para o HCV em atendimento com o mesmo médico. Pesquisa do HCV-RNA e genotipagem do HCV foi realizada em todos os casos. Resultados: Entre os 1313 pacientes em acompanhamento, foram anti-HCV positivos 357 (31,2%) dos 1143 pacientes para os quais se obteve sorologia para o HCV. Através de amostragem consecutiva foram incluídos 227 casos (63% homens; 40,3±8,7 anos) e 370 controles (44,6% homens; 38,9±9,8 anos). Após análise por regressão logística permaneceram associados à co-infecção sexo masculino, menor escolaridade, compartilhamento de objetos de higiene pessoal, uso de drogas injetáveis, uso de cocaína inalada, uso de crack, e consumo de maconha. Menor contagem de linfócitos CD4 e história de tuberculose também foi observada entre os pacientes co-infectados HIV-HCV. Entre os 207 indivíduos que realizaram pesquisa do HCV-RNA foi detectada viremia em 83,6% dos casos. Observou-se o genótipo 1 em 81,5%, genótipo 2 em 1,7% e genótipo 3 em 16,2%. Conclusão: Neste estudo identificaram-se fatores de risco para co-infecção pelo HCV em portadores do HIV. As características associadas à transmissão sexual não foram confirmadas. Acrescentou-se informação sobre um novo fator de risco - o compartilhamento de objetos de uso pessoal – ao conjunto de exposições associadas à co-infecção HIV-HCV. A alta prevalência de co-infecção encontrada e o amplo predomínio do genótipo 1 devem ter implicação direta sobre o planejamento de políticas públicas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dos portadores do HIV. / Introdution: It has been estimated that 38.6 million people are infected by the human immunodeficiency virus (HIV) all over the world, being 4 to 5 million coinfected with hepatitis C virus (HCV). In Brazil, it is estimated that about 0.5% of the adult population is infected with HIV. The prevalence of HIV-HCV coinfection is directly associated with the characteristics of the population under study, particularly the use of injecting drugs, the source of the participants, and the frequency of each infection. Of the risk factors shared by HIV and HCV infections, injecting drug use (IDU) has been shown to be the most important, followed by exposure to contaminated blood at transfusions. However, 25-30% of individuals infected with HCV deny exposure to parenteral risk factors. The response rate to HCV infection treatment is lower than 50%, and treatments may have clinically important adverse effects. The response to HCV treatment depends on the genotype of the virus. Beside the prognostic importance, HCV genotype is a key factor for the cost-effectiveness of treatment. Study Aims: This study investigated the prevalence of HIV-HCV coinfection, HCV RNA carriers, and HCV genotypes in patients attending to an AIDS outpatient reference center in Southern Brazil. Independent risk factors for HIV-HCV coinfection using a hierarchical conceptual approach to multivariate analysis were detected. Methods: Cross Sectional Study: all registries from 3490 patients with HIV infection were reviewed. Case-Control Study: Cases were HIV infected subjects identified among 357 patients coinfected by HCV. Controls were selected among 786 patients with HIV infection and anti-HCV negative test. Results: The registry has 3490 patients recorded. Of this total, 1313 (37.6%) were currently under follow up, and 1143 were tested for anti-HCV. The prevalence of anti-HCV was 31.2% (95%CI 28.5-33.9%). Two hundred and twenty seven cases, out of 357, and 370 controls, out of 786, were interviewed, and 207 had RNA HCV testing performed. Genotype 1 was more frequent (81.5%; 95% CI 75.7-87.3), followed by genotype 3 (16.2%; 95% CI 10.7-21.7), and few genotype 2 cases (1.7%; 95% CI 0-3.6). HCV RNA was negative in 16.4% of the study participants. Male gender, being 30 to 49 years of age, elementary school education, family income lower than one minimum wage (approximately US$160), earlier age of the first sexual intercourse, higher number of sexual partners in the previous month, sharing of personal hygiene objects, using of injecting drugs, and the use of crack cocaine were associated to HIV-HCV coinfection even after adjustment for confounding factors. The practicing of anal sex became statistically associated with HIV-HCV coinfection only after multivariate analysis. Conclusion: About a third of the patients on treatment for HIV/AIDS in Porto Alegre present coinfection by HCV. The virus with genotype 1 is the most prevalent among the infected by HIV, but beside male gender, there is no apparent reason for this distribution. Despite the presence of infection by HIV, some patients have spontaneous clearing of the HCV. A small innoculum may favor the spontaneous negativation of RNA HCV. We identified a risky profile for HCV coinfection in patients with HIV. The risk of sharing personal hygiene objects is a novel finding and may explain part of the transmission of virus C even in non-AIDS patients. The high prevalence of coinfection by HCV in patients under treatment for HIV, with the predominance of genotype 1 virus, have direct implications for the planning of public health policies for the treatment of persons infected with HIV.
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Alterações nutricionais em transplantados renais : prevalência, fatores de risco e complicaçõesMoreira, Thais Rodrigues January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência das alterações nutricionais em transplantados renais (TR) e sua influência na evolução desses pacientes. Método: estudo de coorte retrospectivo com transplantados renais de 01/01/2000 a 31/12/2007. Excluídos: prontuários incompletos, idade < 18 anos e pacientes transplantados de múltiplos órgãos. Os dados foram coletados antes do transplante renal, 1, 2 e 5 anos pós-transplante. Fatores em estudo: estado nutricional pré-transplante conforme o IMC (Classificação segundo a OMS) e mudança de estado nutricional 1 ano pós-TR. Variáveis: raça, idade, gênero, tipo de doador, esquema imunossupressor, número de hospitalizações, tempo de isquemia fria, dislipidemia, tempo em diálise, e painel de reatividade. Desfechos: incidência de função tardia do enxerto (DGF), complicações da ferida operatória, sobrevida do enxerto, sobrevida do paciente, perda precoce do enxerto, rejeição aguda, eventos cardiovasculares, filtração glomerular estimada pela fórmula de MDRD e desenvolvimento de Diabetes Mellitus (DM) pós-TR. Análise estatística: Qui-Quadrado, ANOVA, análise sobrevida pelo teste de Kaplan-Meier e o modelo de Equações de Estimação Generalizada para avaliar o comportamento ao longo do tempo da TFG. Para significância estatística foi considerado o valor de P<0,05. Resultados: Foram avaliados 447 pacientes e a distribuição do estado nutricional pré-TR foi de 31 (6,9%) desnutridos, 248 (55,5%) eutróficos, 120 (26,8%) sobrepesos e 48 (10,7%) obesos. As mudanças de estado nutricional no primeiro ano pós-TR mostraram que 228 (64,3%) pacientes não mudaram de estado no período, 13 (2,9%) desnutridos tornaram-se eutróficos, 5 (1,1%) eutróficos tornaram-se desnutridos, 63 (14,1%) eutróficos migraram para sobrepeso/obesidade, 15 (3,3%) com sobrepeso/obesidade tornaram-se eutróficos. Em relação à avaliação de estado nutricional pré e os desfechos em 1 ano observou-se que os receptores com desnutrição e obesidade tiveram maior número de perdas precoces do enxerto (9,7% e 12,5%) quando comparados aos grupos eutróficos e sobrepeso (3,2% e 6,2%), P=0,042. Os receptores com sobrepeso e obesidade tiveram mais desenvolvimento de DM pós-TR (25% e 26,3%) em comparação com os outros grupos (15,4% e 12,4%), P=0,018, o que manteve-se na análise de 5 anos pós-TR (P=0,017). Não houve diferença significativa na análise de sobrevida de enxerto e de pacientes em 1 e 5 anos em relação ao estado nutricional pré-TR. Encontrou-se que os pacientes com obesidade e sobrepeso diminuem significativamente suas taxas de TFG em 5 anos em relação aos demais pacientes, P=0,002. Conclusão: Encontrou-se uma prevalência de sobrepeso e obesidade pré-transplante de 26,8% e 10,7%. Estas alterações estão associadas com desenvolvimento de DM pós-TR, perda precoce do enxerto e diminuição da TFG ao longo do tempo.
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Complicações vasculares pós-transplante hepático pediátrico incidência e fatores de riscoOrlandini, Mariana Seidl Gomes January 2010 (has links)
Diferentemente do que ocorre em adultos, fatores que influenciam a sobrevida do enxerto e da criança transplantada são menos conhecidos. A incidência e fatores de risco para complicação vascular foram estudados em 99 pacientes menores de 18 anos com hepatopatia crônica submetidos a transplante hepático de doador falecido, de março de 1995 a novembro de 2009, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre / Rio Grande do Sul, Brasil. As variáveis analisadas incluem idade, gênero e peso do doador e receptor, indicação do transplante, escores de gravidade (PELD/MELD), aspectos cirúrgicos, complicações vasculares pós-operatórias e sobrevida. Complicação vascular ocorreu em 19,1%, sendo que a complicação arterial é mais freqüente, ocorre mais precoce e está associada a taxas elevadas de perda do enxerto e óbito do paciente. Alguns fatores de risco foram estatisticamente significativos, dentre eles: veia porta com diâmetro ≤3 mm, razão peso doador/peso receptor, tempo de isquemia prolongado e uso de enxerto na anastomose arterial. A escolha do tratamento depende do momento do diagnóstico, entretanto neste estudo, a revisão da anastomose, trombectomia cirúrgica e retransplante tiveram resultado inferior ao tratamento percutâneo. Redução dos fatores de risco e detecção precoce da complicação vascular são importantes para o sucesso do transplante. / Unlike in adults, risk factors influencing graft and patient survival after liver transplantation in children have not been clearly established. The incidence of and possible risk factors for vascular complications were studied in 99 under-18 patients with chronic liver disease who underwent deceased donor orthotopic liver transplantation between March 1995 and November 2009 at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. The variables analyzed included donor and recipient age, gender, and weight; indication for transplant; relevant severity scores (PELD/MELD); surgical aspects; postoperative vascular complications; and survival. Vascular complications occurred in 19 patients. Arterial events were most common, occurred earlier in the postoperative period, and were associated with high graft loss and mortality rates. On multivariate analysis, the following risk factors were identified: portal vein diameter ≤ 3 mm, donor-to-recipient body weight ratio, prolonged ischemic time, and use of arterial conduits for reconstruction at the site of anastomosis. The choice of treatment depends on the timing of diagnosis; however, in this sample, revision of anastomoses and surgical correction produced outcomes inferior to those obtained with percutaneous angioplasty. Reduction of risk factors and early detection of vascular complications are key to successful transplantation.
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