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Uso alternado de antipiréticos para tratamento de febre em crianças

Pereira, Gracian Li January 2012 (has links)
A febre é uma das queixas mais comuns na procura por atendimento pediátrico de emergência. Embora não haja consenso sobre a necessidade de se tratar agressivamente o aumento de temperatura como resposta fisiológica contra processos infecciosos, o uso de medicamentos antipiréticos é a primeira medida tomada pela maioria dos pais quando os filhos apresentam febre, como demonstrado em pesquisas sobre o comportamento de pais e pediatras diante da criança febril em países da Europa, Ásia, América Latina e nos Estados Unidos. Nesses estudos, pelo menos 50% dos pais utilizam a alternância de medicamentos, prática que poderia ser considerada exagerada e com riscos agregados a administração de sobredose de medicamentos. Conduzimos uma revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia do uso de terapia alternada de antipiréticos para tratamento de crianças até 12 anos. Identificamos quatro ensaios clínicos randomizados utilizando ibuprofeno e/ou paracetamol com doses semelhantes, mas esquemas de administração diversos. Individualmente, nenhum dos estudos foi capaz de responder nossa questão de pesquisa, mostrando uma tendência à maior eficácia do ibuprofeno, alternado ou não, sobre o paracetamol para diminuir a temperatura das crianças, porém com uma diferença em graus clinicamente discutível (de no máximo 1,5°C ao final de 6 horas de observação). Também conduzimos uma pesquisa sobre o uso de antipiréticos em crianças febris em Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, e encontramos uma menor utilização de terapia alternada de antipiréticos que em estudos prévios em países desenvolvidos, concentrada em crianças maiores de 1 ano, cujos pais são os principais cuidadores, tem mais de oito anos de estudo e pertencem à classe alta. No entanto, encontramos um desacordo entre as temperaturas consideradas como febre pelos pais e as que constam nos compêndios de pediatria, e das doses utilizadas para tratamento da mesma nas crianças, apesar da maioria dos pais informarem que agem baseados nas informações recebidas pelo médico. Concluímos que não só a terapia alternada de antipiréticos é uma prática não baseada em evidências como também os pais podem não estar recebendo a correta orientação quanto à utilização dos medicamentos, administrando-os mesmo quando não são necessários. / Fever is one of the most common complaints that lead to a consultation on a pediatric emergency. Although there is no agreement about the need to treat aggressively the higher temperature as physiological response against infectious processes, the use of antipyretic drugs is the first action that parents take when their children have a fever, as seen in several studies performed on countries in Europe, Asia, Latin America and North America. These studies shows that at least 50% of parents use alternating antipyretics, something that must be considered exaggerated and that aggregates risks of drug overdose. We conduct a systematic review of the literature looking for randomized clinical trials that researched the use of alternated antipyretics to treat fever in children up to 12 years old. We found four randomized clinical trials using ibuprofen and/or acetaminophen with similar doses but very different times between doses. None of them was capable to answer alone our question although all showed a tendency of better efficacy to ibuprofen, alternated or not, against acetaminophen to lower temperature in children, although the temperature difference between groups seem clinically irrelevant (at most 1,5°C in after the first 6 hours of treatment). We also conducted a survey about the use of antipyretics in febrile children in Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, and found less utilization of alternated antipyretics therapy than that found in another studies in developed countries, with higher risk of use in children older than 12 months, whose parents are the caretakers, have better socioeconomic status and at least eight years of formal education. Nevertheless we found a lack of agreement between standard accepted temperature and antipyretics dosage in fever in the literature and the ones that are employed by parents, even though most parents reported acting based upon physicians orientations. We concluded that alternating antipyretics to treat fever in children is a practice not yet confirmed by evidence and that parents may not be receiving adequate information about fever and its correct treatment.
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Fatores de risco para ocorrência da Febre Hemorrágica do Dengue.

Figueiredo, Maria Aparecida Araújo January 2009 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-25T02:58:43Z No. of bitstreams: 2 capa TESE - Final.pdf: 98644 bytes, checksum: 537c9c01cde085e81f84ad839c05a03f (MD5) TESE parte 2. Maria Aparecida.pdf: 582678 bytes, checksum: 9f54f0b6f6cc52e6a8ad64444116757f (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-25T02:59:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 capa TESE - Final.pdf: 98644 bytes, checksum: 537c9c01cde085e81f84ad839c05a03f (MD5) TESE parte 2. Maria Aparecida.pdf: 582678 bytes, checksum: 9f54f0b6f6cc52e6a8ad64444116757f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-25T02:59:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 capa TESE - Final.pdf: 98644 bytes, checksum: 537c9c01cde085e81f84ad839c05a03f (MD5) TESE parte 2. Maria Aparecida.pdf: 582678 bytes, checksum: 9f54f0b6f6cc52e6a8ad64444116757f (MD5) / Introdução: A partir da introdução do DENV3, no final do ano 2000, e a intensa circulação deste sorotipo nos anos subsequentes, algumas importantes mudanças na epidemiologia e expressão clínica do dengue passaram a ser observadas no Brasil. Objetivo: Analisar a relação entre a introdução do sorotipo DENV3 no Brasil e as mudanças no padrão de ocorrência da FHD, no período de 2001 a 2008. Métodos: Estudo ecológico, de agregados espaço-temporal, conduzido a partir dos casos, internamentos e óbitos por FHD no Brasil, entre 2001 a 2008, utilizando região geográfica e ano-calendário como unidades de análise. A evolução temporal da FHD foi analisada a partir da comparação da magnitude dos coeficientes anuais de incidência, hospitalização, mortalidade e letalidade, segundo a idade, por região geográfica. A existência de associação entre a variável de exposição (idade) e as variáveis de efeito (incidência, hospitalização, mortalidade e letalidade por FHD) foi avaliada mediante estimativa do Risco Relativo (RR), tomando como referência o grupo de menores de 15 anos. Os programas Epi-info (versão 6) e o SPSS (versão 13.0) foram empregados para a análise dos dados. Resultados: A linha de tendência da incidência da FHD no Brasil foi semelhante à linha de tendência da incidência FD, embora com menor magnitude. Ambas apresentaram elevação em 2002, seguida de um declínio em 2004, voltando a crescer a partir de 2005. Entre 2001 e 2008, foram notificados no Brasil 11.064 casos de FHD. O Risco Relativo inicialmente caracterizado por associações negativas entre a ocorrência de FHD e idade inferior a 15 anos (RR=0,38 em 2001) aumentou linearmente, atingindo, em 2008, um valor quase cinco vezes maior entre as crianças (RR=3,16), quando comparado aos adultos, em relação ao mesmo período. A taxa de hospitalização por FHD foi mais elevada entre os indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos até o ano de 2006, contudo, nos anos 2007 e 2008 o RR de hospitalização entre crianças foi 2,05 e 3, 27, respectivamente, quando comparados aos adultos. Entre 2001 a 2006, o RR de óbitos por FHD foi maior entre os adultos, entretanto, a partir de 2007, as crianças passaram a ser o grupo de maior risco de morrer (RR = 1,20), alcançando RR= 2,20 em 2008. Com exceção do ano 2004, a letalidade foi maior entre os adultos em todo o período. Discussão: Os resultados indicam um deslocamento do risco e da gravidade da FHD para os menores de 15 anos, seis anos após a introdução do DENV3 no país. O período entre 2001 a 2006 foi caracterizado pela predominância dos casos de FHD em adultos, enquanto os anos de 2007 e 2008 foram marcados por elevação da incidência, mortalidade e hospitalização em crianças que passaram a ser o grupo de maior risco. A diminuição dos casos de FHD entre adultos, observada nos anos 2007 e 2008, pode ter resultado da alta imunidade de grupo entre esses indivíduos. O atual cenário da FHD no Brasil parece sinalizar para uma tendência de permanência do maior risco entre crianças. Considerações finais: As repercurssões no perfil epidemiológico, mensuradas pela magnitude e gravidade da doença, apontam para a necessidade aportar subsídios que venham contribuir no aprimoramento de protocolos de manejo dessas crianças, na perspectiva de redução da morbi-mortalidade por dengue severo.
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Resposta febril induzida por endotoxina bacteriana em ratas : influência dos hormônios sexuais

Brito, Haissa Oliveira January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Aleksander Roberto Zampronio / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 29/04/2016 / Inclui referências : f. 91-116 / Área de concentração / Resumo: A febre pode ser definida como um aumento controlado da temperatura corporal interna de um organismo para níveis acima dos normais, decorrente de uma alteração do ponto de termorregulagem hipotalâmico (set point). Existem diferentes maneiras de mimetizar a febre em animais de laboratório, porém o modelo de administração intraperitoneal de lipopolissacarídeo (LPS) é amplamente utilizado e estável. Uma vez injetada, essa substância se liga à receptores do tipo Toll-Like 4 em células do sistema imune como macrófagos, que passam a sintetizar e liberar diversos pirogênios endógenos, tais como interleucina(IL) -1?, IL-1?, IL-6, IL-8, proteína inflamatória de macrófago (MIP-1?) e o ligante do receptor ativador de fator nuclear ?B (RANKL) entre outros. Estes mediadores induzem a formação e liberação de diversos mediadores centrais como prostaglandinas (PG), endotelina-1 (ET-1), fator liberador de corticotrofina (CRF), substância P (SP), opióides endógenos e endocanabinóides que por sua vez irão atuar em respostas complexas culminando na resposta febril. Entretanto, esses estudos foram todos realizados em animais de experimentação machos. Considerando-se que há evidências de diferenças na resposta inflamatória e febril relacionadas ao gênero em animais experimentais e que mulheres possuem maior incidência de patologias inflamatórias e relacionadas à dor, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta febril induzida por LPS e por diferentes mediadores que são liberados por este pirogênio em ratas, bem como a influência de hormônios sexuais femininos nestas respostas. Em complementação, investigamos a expressão de ciclooxigenase-2 (COX-2) e de diversos receptores destes mediadores centrais em ratas e a influência da ovariectomia sobre esta expressão. Verificamos que fêmeas ovariectomizadas (OVX) apresentaram temperaturas basais maiores que fêmeas falso-operadas. A injeção de LPS (50 ?g/kg,i.p.) em animais falso-operados induziu uma resposta febril significativamente menor quando comparado com ratas OVX. Estas apresentaram um perfil de resposta febril similar ao observado em machos. O tratamento subcrônico com 17?-estradiol (1 mg/kg, s.c.) em animais OVX reduziu a febre induzida pelo LPS. Fêmeas OVX apresentaram uma redução nos níveis de estradiol plasmático. A administração de LPS aumentou os níveis de testosterona em animais falso-operados e OVX. A administração intracerebroventricular (i.c.v.) de TNF-? (250 ng) e MIP-1? (500 ng) promoveram um aumento da temperatura corporal em animais falso-operados que foi abolida em ratas OVX. Já a administração de IL-1? (3.1 pg) em animais falso-operados e OVX induziu uma resposta febril similar em ambos os grupos. O tratamento com antagonista para RANK, osteoprotegerina, aboliu a resposta febril induzida pelo LPS em animais OVX, porém não modificou essa resposta em animais falso-operados. A administração de LPS aumentou a expressão de receptores RANK em neurônios hipotalâmicos de ratas falso-operadas e este aumento foi reduzido após a ovariectomia. A fim de avaliar o envolvimento de prostaglandinas nestas respostas, observamos que o tratamento com o inibidor não seletivo de ciclooxigenase indometacina reduziu a resposta febril induzida pelo LPS tanto em animais falso-operados e OVX. A injeção de LPS aumentou a concentração de PGE2 no fluido cerebroespinhal tanto em animais falso-operados como em OVX mas os níveis deste eicosanoide foi significativamente maior em animais OVX quando comparado com falso-operados. A administração de LPS também aumentou a expressão de COX-2 no hipotálamo em ambos os grupos mas a expressão desta enzima foi significativamente maior em OVX quando comparado com animais falso-operados. A administração i.c.v. de PGE2 (250 ng) também induziu uma resposta febril maior em animais OVX quando comparado com animais falso-operados. No mesmo sentido, a expressão de receptores de prostaglandinas EP3 aumentou em neurônios hipotalâmicos de ambos os grupos após a administração de LPS mas foi significativamente maior em animais OVX quando comparada à animais falso-operados. A injeção i.c.v. de CRF (2,5?g), ET-1 (1 pg), do agonista opiodérgico morfina (10 ?g) e de substância P (500 ng) induziu febre em animais falso-operados. A ovariectomia reverteu a resposta febril induzida por CRF, ET-1 e substância P mas não aquela induzida por morfina. Por outro lado, a administração de LPS aumentou a expressão de receptores CRFI/II, ?-opioidérgicos, e NK1 sem alterar significativamente a expressão de receptores ETB em animais falso-operados. A ovariectomia não modificou o aumento promovido pelo LPS de receptores de CRF e de opióides, mas um aumento significativo na expressão de receptores ETB e NK1 foi observado em fêmeas OVX que receberam LPS quando comparadas a falso-operadas. No presente estudo discutimos as relações entre estes diferentes mediadores e seus receptores na resposta febril e a modulação destas respostas por hormônios ovarianos. Os dados obtidos sugerem que a resposta febril em fêmeas, embora menor do que em machos envolve mediadores similares. No entanto, a ação de alguns destes mediadores é modificada pela na ausência dos hormônios gonadais apresentando-se mais dependente de prostaglandinas nesta condição que simula a menopausa do que de outros mediadores centrais. Palavras-chave: Febre, Lipopolissacarídeo, Endotoxina, Hormônios sexuais. / Abstract: Fever can be defined as a controlled increase in internal body temperature resulting from a change in the hypothalamic thermoregulatory set point. There are different ways to mimic this phenomenon in laboratory animals, but the model of intraperitoneal administration of lipopolysaccharide (LPS) is widely used and stable. Once injected, LPS binds to Toll-Like type 4 receptor in immune cells such as macrophages, and induces the synthesis and release various endogenous pyrogens such as interleukin (IL) -1?, IL-1?, IL-6, IL -8, macrophage inflammatory protein (MIP-1?) and the receptor-activator of nuclear factor ?B ligand (RANKL), among others. These mediators induce formation and release of several central mediators such as prostaglandins (PG), endothelin-1 (ET-1), corticotrophin-releasing factor (CRF), substance P (SP), endogenous opioids and endocannabinoids which in turn will act in complex ways culminating in the febrile response. However, these studies were all performed in male experimental animals. Considering that there is evidence of differences in inflammatory and febrile response related to gender in experimental animals and that women have a higher incidence of inflammatory disorders and related pain, the aim of this study was to evaluate the fever induced by LPS and different mediators that are released by this pyrogen in female rats as well as the influence of female sex hormones in these responses. Additionally, we investigated the expression of cyclooxygenase-2 (COX-2) and various receptors of these central mediators in female rats and the influence of ovariectomy on this expression. We found that ovariectomized (OVX) female rats had higher baseline temperatures than sham-operated female rats. The injection of LPS (50 ?g/kg, i.p.) in sham-operated animals induced a significantly lower febrile response when compared to OVX rats. OVX female rats had a febrile response similar to that observed in males. The subchronic treatment with 17?-estradiol (1 mg/kg, s.c.) in OVX animals reduced the LPS-induced fever. OVX females showed a reduction in plasma oestradiol levels. The LPS administration increased testosterone levels in sham-operated and OVX animals. The intracerebroventricular (i.c.v.) administration of TNF-? (250 ng) and MIP-1? (500 ng) promoted an increase in body temperature sham-operated animals was abolished in OVX rats. However, the administration of IL-1? (3.1 pg) in sham-operated and OVX animals induced a similar febrile response. The treatment with RANK receptor antagonist, osteoprotegerin, abolished the fever induced by LPS in OVX animals but did not modify this response in sham-operated animals. The LPS administration increased expression of RANK receptors on hypothalamic neurons of sham-operated rats, and this increase was reduced after ovariectomy. In order to assess the involvement of prostaglandins in these responses, we observed that the treatment with the nonselective cyclooxygenase inhibitor indomethacin reduced the fever induced by LPS in both sham-operated and OVX animals. The injection of LPS increased the PGE2 concentration in the cerebrospinal fluid in both sham-operated and OVX animals but the levels of this eicosanoid was significantly higher in OVX rats compared to sham-operated ones. The LPS administration also increased COX-2 expression in the hypothalamus in both groups but the expression of this enzyme was significantly higher in OVX female rats compared to sham-operated animals. The i.c.v. administration of PGE2 (250 ng) also induced a higher febrile response in OVX compared to sham-operated animals. Similarly, the expression of prostaglandin EP3 receptors was increased in hypothalamic neurons of both groups after administration of LPS but was significantly higher in OVX compared to sham-operated animals. The i.c.v. injection of CRF (2,5?g), ET-1 (1 pg), opiod receptor agonist morphine (10 g) and substance P (500 ng) induced fever in sham-operated animals. The ovariectomy reversed the febrile response induced by CRF, ET-1 and substance P but not that induced by morphine. Moreover, LPS administration increased the expression of CRFI/II, ?-opioid and NK1 receptors without significantly altering the expression of ETB receptors sham-operated animals. Ovariectomy did not affect the increase in the expression of CRF and ?-opioid receptors promoted by LPS but a significant increase in the expression of NK1 and ETB receptors was observed in OVX females which received LPS as compared to sham-operated rats. In the present study we discuss the relationship between these different mediators and their receptors in the febrile response and modulation of these responses by ovarian hormones. The data suggest that the febrile response in females, although lower than in males involves similar mediators. However, the action of some of these mediators is modified by the absence of gonadal hormones, being more dependent on prostaglandin synthesis in this condition that simulates menopause than other central mediators. Key-words: Fever, Lipopolysaccharide, Endotoxin, Sexual Hormones.
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Avaliação da resposta imune protetora à vacina contra a febre amarela em pessoas vivendo com HIV/aids

Bernal, Helena Barroso 05 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-04-19T14:32:18Z No. of bitstreams: 1 2011_HelenaBarrosoBernal.pdf: 907376 bytes, checksum: f450bd3e860b09ea496e8692bc749556 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-20T10:45:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_HelenaBarrosoBernal.pdf: 907376 bytes, checksum: f450bd3e860b09ea496e8692bc749556 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-20T10:45:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_HelenaBarrosoBernal.pdf: 907376 bytes, checksum: f450bd3e860b09ea496e8692bc749556 (MD5) / Intodução: A resposta imune protetora à vacina contra febre amarela (VFA) em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) ainda hoje permanece pouco estudada. A associação entre a resposta imune e o nível de linfócitos T-CD4+ (LT-CD4+) e carga viral para o HIV é descrita na literatura. A região central do Brasil é uma área crítica para febre amarela, assim é fundamental que estratégias de imunização contemplem PVHA nesta localidade. Objetivo: Avaliar a resposta imune protetora à VFA em PVHA e verificar a existência de associação entre essa resposta e a contagem de LT-CD4+ e o nível de carga viral plasmática de HIV em PVHA, além de outros possíveis fatores preditivos da resposta à vacina. Metodologia: Estudo transversal realizado em Brasília de 2009 a 2010. Critérios de inclusão: PVHA vacinadas contra febre amarela há mais de 30 dias, sem relato de infecção prévia pelo vírus amarílico. O nível de anticorpos neutralizantes contra febre amarela foi mensurado por meio do teste de neutralização em placas redutoras (PNRT), avaliando-o concomitantemente à contagem de LT-CD4+ e à carga viral. Estudou-se a associação e a correlação entre a resposta à vacina e às demais variáveis. Adotou-se para todos os testes estatísticos um nível de significância de p<0,05. Resultados: Coletaram exames laboratoriais de 58 PVHA. A idade média foi 41 anos, 55% do sexo masculino, 78% apresentavam-se com HIV/aids na categoria clínica A de classificação do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) e 93% estavam em uso de terapia antirretoviral combinada (TARV), média do nadir de LT-CD4+ foi 214 cel/mm3, a média de tempo da última dose da vacina contra febre amarela foi 2 anos, 45% dos investigados já haviam recebido mais de uma dose e 3% dos pacientes descreveram eventos adversos leves relacionados à vacina. Apenas 53 pacientes (91%) apresentavam níveis protetores de anticorpos neutralizantes. Não se observou associação entre a contagem de LT-CD4+ e a resposta à vacina, todavia demonstrou-se uma correlação positiva fraca entre estas variáveis (r: 0,27; p = 0,03). Identificou-se indícios de associação negativa entre o nível de carga viral e a resposta a vacina (p: 0,05) e foi observada uma correlação negativa moderada entre estas variáveis (r:-0,41, p < 0,01). Observou-se uma tendência no grupo com níveis protetores de apresentarem-se mais na categoria A (CDC), possuirem menos infecções oportunistas no passado e terem um menor de tempo transcorrido desde a última dose da vacina, porém estas diferenças não foram estatisticamente significativas (p>0,05).Conclusão: PVHA responderam pior à vacina contra febre amarela no que se refere à proteção imune, comparando-se a indivíduos não infectados pelo HIV, todavia a vacina mostrou-se segura. Não foi possível identificar associação entre a reposta à vacina e a contagem de LT-CD4+, apesar de existir uma correlação positiva entre estas variáveis. Há indícios de associação entre o nível de carga viral e a resposta à vacina, e uma correlação negativa entre estas variáveis. Não foram identificados outros possíveis fatores preditivos da resposta à vacina. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The protective immune response to yellow fever vaccine (YFV) in people living with HIV/aids (PLWHA) still remains little studied. The association between immune response and the level of CD4+ T lymphocytes and viral load of HIV is described in the literature. The central region of Brazil is a high incidence area for yellow fever, so it is important that immunization strategies include PLWHA living in this region. Objective: To evaluate the protective immune response to YFV in PLWHA and check the association between the immune response against yellow fever and the LT CD4+ count and plasma viral load of HIV in PLWHA, and other possible predictors of response to the vaccine. Methodology: Cross-sectional study in Brasilia from 2009 to 2010. Inclusion criteria: PLWHA vaccinated against yellow fever after more than 30 days, with no history of prior infection for yellow fever virus. The level of neutralizing antibodies against yellow fever was measured by plaque reduction neutralization test (PNRT), evaluated concurrently with LT-CD4+ count and viral load. The association and correlation between vaccine responses and other variables were studied. For all statistical tests a significance level of p<0.05 was adopted. Results: Fifty-eight PLWHA collected laboratory tests. The mean age was 41 years, 55% male, 78% infected by HIV were at the stage A according to CDC and 93% were in HAART, mean nadir CD4 + LT was 210 cell/mm3, the average time of the last dose of vaccine against yellow fever was 3 years, 45% of those investigated has received more than one dose and 3% of patients reported mild adverse events related to the vaccine. Only 53 patients (91%) had protective levels of neutralizing antibodies. No association was found between LT-CD4+ count and response to the vaccine, however, a positive correlation between these variables was demonstrated (r: 0.27, p= 0.03). Evidence of association between viral load and response to vaccine (p=0.05) and a moderate negative correlation between these variables (r: -0.41, p <0.01) were observed. Although statistical significance could not be achieved, a few trends could be observed in the group of responders: stage A (CDC criteria); low prevalence of opportunistic infections history and shorter time elapsed since the last dose of vaccine. Conclusion: PLWHA presents a worse response to YFV compared to individuals not infected with HIV. However the vaccine was safe. Association between the response to the vaccine and the LT-CD4+ count was not identified, although there is a positive correlation between these variables. There is evidence of association between viral load and response to the vaccine, and a negative correlation between these variables. Other possible predictors of response to the vaccine were not found.
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Expressão da proteína NS1 do vírus da febre amarela em sistema procariótico (E.coli) e eucariótico (células de inseto) visando o uso dessa proteína como insumo para diagnóstico

Chaves, Lorena Carvalho de Souza 28 February 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-05-14T13:46:12Z No. of bitstreams: 1 2012_LorenaCarvalhodeSouzaChaves.pdf: 2104640 bytes, checksum: 8d444129ca0c1b47390b577e4c879cea (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-05-14T14:38:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LorenaCarvalhodeSouzaChaves.pdf: 2104640 bytes, checksum: 8d444129ca0c1b47390b577e4c879cea (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-14T14:38:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LorenaCarvalhodeSouzaChaves.pdf: 2104640 bytes, checksum: 8d444129ca0c1b47390b577e4c879cea (MD5) / Febre amarela é uma doença infecciosa, endêmica nas florestas tropicais da África, Américas Central e do Sul. O agente etiológico da febre amarela é o vírus da febre amarela pertencente ao gênero Flavivirus, e espécie-tipo da família Flaviviridae. O genoma contêm 10.233 pares de bases (bp) , que codifica as proteínas estruturais (Capsídeo – C, Membrana – Pré M/M, Envelope – E) e não estruturais (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B, NS5). NS1 é um gene essencial requerido para replicação eficiente do RNA viral. O diagnóstico mais utilizado para febre amarela é o teste MAC-ELISA para a detecção de IgM (pesquisa de anticorpos recentes). As reações cruzadas entre o vírus amaralíco e outros flavivirus são fatores que dificultam o diagnóstico sorológico, principalmente em áreas endêmicas de múltiplos flavivirus. Desta forma, nesse trabalho, a proteína NS1 do vírus da febre amarela foi expressa em sistemas procariótico (Escherichia coli) e eucariótico (células de inseto) com o objetivo de utilizá-la no diagnóstico precoce de infecção pelo vírus da febre amarela. Para expressão da proteína NS1 de YFV em sistema procariótico, foi utilizado o sistema de recombinação sítio específica Gateway® (Invitrogen). A proteína recombinante expressa em E. coli foi purificada e inoculada em camundongos para produção do anti-soro policlonal anti-NS1. Para expressão da proteína NS1 em sistema eucariótico, foi utilizada a técnica de transposição sítio específica Bac-to-Bac® (Invitrogen). O gene NS1 foi fusionado ao gene da poliedrina do baculovírus AcMNPV e introduzido no genoma viral. O vírus recombinante foi usado para infectar células de inseto e a proteína recombinante foi detectada por Western blot. Ambos os sistemas de expressão foram utilizados com sucesso e as proteínas recombinantes serão testadas como antígenos para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico de infecção pelo vírus da febre amarela. Palavras chaves: NS1; Baculovírus; Febre Amarela; Poliedrina; AcMNPV. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Yellow Fever is an infectious disease, endemic in African, Central and South American tropical forests. The etiologic agent of the yellow fever is the Yellow Fever Virus belonging to the genus Flavivirus, and the type-species of the family Flaviviridae. The genome has 10.233 base pairs (bp), which encodes structural (Capsid – C, Membrane – Pre M/M, Envelope – E) and non-structural (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B, NS5) proteins. NS1 is an essential gene required for an efficient RNA viral replication. The most used diagnosis test to confirm yellow fever is the MAC-ELISA for the detection of IgM (survey about recent antibodies). The cross-reactivities between the amarilic virus and other flaviviruses are factors that hinder the serological diagnosis, especially in endemic areas with multiple flaviviruses. Hence, in this work, the NS1 protein of the yellow fever virus was expressed in prokaryotic (Escherichia coli) as well as in eucariotic systems (insect cells) with the aim of using this protein in the early diagnosis of yellow fever virus infection. For the expression of the YFV NS1 protein in a prokaryotic system it was used the site-specific recombinant system Gateway® (Invitrogen). The recombinant protein expressed in E. coli was purified and inoculated in mice for the production of polyclonal anti-serum anti-NS1. For the expression of the NS1 in a eukaryotic system, the Bac-to-Bac® (Invitrogen) site-specific transposition was used. The NS1 gene was fused to the polyhedrin gene of the baculovirus AcMNPV and introduced into the viral genome. The recombinant virus was used to infect insect cells and the recombinant protein detected by Western blot. Both expression systems were used with success and the recombinant proteins will be tested as antigens for the development of new diagnostic methods for yellow fever virus infection.
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Febre maculosa no Brasil : situação epidemiológica atual e a distribuição geográfica de carrapatos em cenários de mudanças climáticas

Oliveira, Stefan Vilges de 20 February 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulo 3 / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-02T20:24:04Z No. of bitstreams: 1 2017_StefanVilgesdeOliveira.pdf: 12446465 bytes, checksum: 9748db968748c5e16823e9c23091faf6 (MD5) / Rejected by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br), reason: Boa noite, Trata-se de uma publicação parcial. Por favor, seguir as normas da publicação. Atenciosamente, on 2017-06-21T21:20:51Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-28T21:13:19Z No. of bitstreams: 1 2017_StefanVilgesdeOliveira_PARCIAL.pdf: 12260679 bytes, checksum: 3a6683430fe5df9cf89dfe4f747cc8b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-12T00:00:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_StefanVilgesdeOliveira_PARCIAL.pdf: 12260679 bytes, checksum: 3a6683430fe5df9cf89dfe4f747cc8b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-12T00:00:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_StefanVilgesdeOliveira_PARCIAL.pdf: 12260679 bytes, checksum: 3a6683430fe5df9cf89dfe4f747cc8b7 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / No Brasil os quadros clínicos da febre maculosa (FM) podem ser resultantes da infecção por duas espécies de riquétsias. Rickettsia rickettsii é registrada na região Sul e Sudeste e está relacionada a casos graves da doença. Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica foi identificada no sul, sudeste e nordeste causando FM mais branda. FM é doença de notificação compulsória ao Ministério da Saúde que promove ações de vigilância epidemiológica e assistência médica com objetivo de reduzir a morbimortalidade. No entanto, a doença ainda é pouco conhecida. Sabe-se que os carrapatos do gênero Amblyomma atuam como vetores, podendo parasitar hospedeiros silvestres, domésticos e eventualmente o homem. O conhecimento da distribuição geográfica potencial destes vetores torna-se importante nas ações de vigilância epidemiológica. Desta forma, o presente estudo tem os seguintes objetivos: 1) Atualizar o perfil epidemiológico da FM no Brasil; 2) Avaliar preditores de evolução fatal por febre maculosa; 3) Analisar a distribuição geográfica potencial de carrapatos do Complexo Amblyomma cajennese em cenário atual e futuro sob influência das mudanças climáticas. Métodos: Estudos epidemiológicos (descritivo e analítico) e modelagem de nicho ecológico. Resultados e Conclusões: Na primeira abordagem verificamos o crescente número de registros da doença nos últimos anos e observamos a expansão espacial da FM no país com uma ascendente taxa de letalidade. A partir destes registros, um estudo do tipo caso-controle avaliou fatores preditores de evolução fatal por FM. Neste, verificou-se que residir em área urbana, relatar a presença de carrapato e apresentar quadro clínico com presença de linfadenopatia são fatores protetores. Enquanto os sinais de gravidade como hipotensão, choque, estupor, coma e convulsão estão associados as maiores chances de morte. Quando analisamos a distribuição geográfica potencial de carrapatos do Complexo Amblyoma cajenennese utilizando a modelagem de nicho ecológico, verificamos que áreas do Cerrado, Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica apresentam ampla adequabilidade para manutenção destas espécies. No entanto, em cenários de mudanças climáticas verificamos uma tendência de redução destas áreas (nos anos de 2050 e 2070). Nossos dados indicam que a presença do vetor pode ser restringida (e consequentemente a doença), se considerarmos a não adaptação dos carrapatos aos novos climas. Os métodos empregados neste estudo buscam de forma complementar o entendimento epidemiológico da FM e poderão ser utilizados para predição, prevenção e consequentemente para redução da morbimortalidade desta importante doença no Brasil. / In Brazil, two species of rickettsiae are responsible for the clinical manifestations of spotted fever (SF). Rickettsia rickettsii is registered in the South and Southeast region and is related to severe cases of the disease. Rickettsia sp. Strain Atlantic Forest was identified in the south, southeast and northeast causing milder SF. SF is a notifiable disease to the Ministry of Health that promotes actions of epidemiological surveillance and medical assistance aimed at reducing morbidity and mortality. However, the disease is still poorly understood. It is known that the ticks of the genus Amblyomma act as vectors, being able to parasitize wild hosts, domestic and eventually man. Knowledge of the potential geographical distribution of these vectors becomes important in epidemiological surveillance actions. Thus, the present study has the following objectives: 1) Update the epidemiological profile of SF in Brazil; 2) Evaluate predictors of fatal evolution due to spotted fever; 3) Analyze the potential geographic distribution of ticks of the Amblyomma cajennese Complex in current and future scenarios under the influence of climate changes. Methods: Epidemiological studies (descriptive and analytical) and ecological niche modeling. Results and Conclusions: In the first approach, we verified the increasing number of records of the disease in recent years and observed the spatial expansion of SF in the country with an ascending lethality rate. From these records, a case-control study evaluated predictors of fatal SF progression. In this study, it was verified that residing in urban areas, reporting the presence of ticks and presenting clinical features with presence of lymphadenopathy are protective factors. While signs of severity such as hypotension, shock, stupor, coma, and seizure, were strongly associated with the risk of death. When analyzing the potential geographic distribution of ticks from the Amblyoma cajenennese Complex using ecological niche modeling, we found that areas of the Cerrado, Amazon, Pantanal and Atlantic Forest present wide suitability for the maintenance of these species. However, in climate change scenarios we have seen a tendency to reduce these areas (in the years 2050 and 2070). Our data indicate that the presence of the vector may be restricted (and consequently the disease) if we consider the non-adaptation of ticks to the new climates. The methods used in this study seek to complement the epidemiological understanding of SF and can be used for prediction, prevention and consequently to reduce the morbimortality of this important disease in Brazil.
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Uso de baculovírus como ferrramenta para produção de antígenos vacinais e “virus like particles” (VLPs)

Chaves, Lorena Carvalho de Souza 15 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2016. / Texto liberado parcialmente pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulo 2 e Anexos. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-26T16:10:44Z No. of bitstreams: 1 2016_LorenaCarvalhodeSouzaChaves_Parcial.pdf: 2413443 bytes, checksum: c9dc564135b9d2985ba35dcfc919d239 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-08T19:10:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LorenaCarvalhodeSouzaChaves_Parcial.pdf: 2413443 bytes, checksum: c9dc564135b9d2985ba35dcfc919d239 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T19:10:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LorenaCarvalhodeSouzaChaves_Parcial.pdf: 2413443 bytes, checksum: c9dc564135b9d2985ba35dcfc919d239 (MD5) / Os baculovírus são vírus de insetos amplamente utilizados no controle biológico de pragas agrícolas e também como ferramenta para expressão de proteínas heterólogas. Os baixos custos, a segurança na manipulação e as diferentes formas de expressão de proteínas tornam os baculovírus e células de inseto uma escolha eficaz para a correta expressão de antígenos vacinais e produção de VLPs (“Virus like particles”). No capítulo 1 deste trabalho, foi avaliado o potencial imunogênico de BVs (“Budded virus”) recombinantes contendo o EDIII (Domínio III da proteína de envelope do vírus da Febre amarela – FA) fusionado à proteína GP64 dos baculovírus Autographa californica multiple nucleopolyhedrovirus (AcMNPV) e Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV); e também de uma massa protéica gerada pela fusão de EDIII com a proteína poliedrina de AcMNPV. O EDIII interage com os receptores celulares e contém os epítopos reconhecidos pelos anticorpos neutralizantes, sendo assim alvo para a produção de uma vacina de subunidade. Foi mostrado neste trabalho, a confirmação da correta expressão das proteínas recombinantes (GP64 + EDIII e Poliedrina + EDIII) por Western blot, microscopia de luz e confocal. No caso do EDIII fusionado à GP64 de AcMNPV e AgMNPV, as partículas virais recombinantes foram purificadas e inoculadas em camundongos. O teste de proliferação de linfócitos indicou uma maior proliferação em camundongos inoculados com o vírus recombinante contendo o EDIII fusionado à proteína GP64 do baculovírus AgMNPV quando comparado com o controle LPS. Testes complementares serão feitos, para avaliar o perfil da resposta imunológica e confirmar a obtenção de um antígeno vacinal contra FA. No capítulo 2, o sistema baculovírus de expressão foi utilizado para expressar o precursor da proteína GAG (Pr55) de HIV-1. A expressão de Pr55 HIV-1 é suficiente para a montagem de VLPs na membrana plasmática da célula do hospedeiro. Porém, a proteína GP64 de baculovírus é altamente imunogênica e também é expressa na superfície de células infectadas e normalmente está presente na superfície da VLP. Neste trabalho, mostramos que não é possível separar BVs e VLPs produzidos em um mesmo ciclo de infecção por baculovírus mesmo usando diferentes metodologias de separação. Então, utilizando um sistema que consegue produzir baculovírus recombinantes livres de GP64, foi construído o vírus recombinante vGAGHIV-1 GP64 null e utilizado na infecção de células Sf9. Por Western blot foi observado a perda do sinal da proteína GP64 de baculovírus no extrato de células infectadas com esse vírus recombinante. Essas mesmas células foram visualizadas por microscopia eletrônica de transmissão (MET), mostrando que mesmo quando GP64 não está presente (o que resulta na ausência de produção de BVs), o brotamento de VLPs continua a acontecer. Essa técnica mostrou-se eficiente para a produção de VLPs livres de partículas ou proteínas baculovirais. Este trabalho confirma a eficiência do uso do sistema de expressão baseado em baculovírus para a expressão de proteínas e VLPs de interesse famacológico. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Baculoviruses are insect viruses widely used in the biological control of agricultural pests and as a tool for heterologous protein expression. Their low production costs, security in manipulation and the many ways of protein expression, make baculoviruses and insect cells an effective choice for the efficient expression of vaccine antigens and VLPs (Virus like particles) production. In chapter 1 of this work, it was evaluated the immunogenic potential of recombinant BVs (Budded virus) containing EDIII (Yellow fever virus -YF- envelope protein domain III) fused to the Autographa californica multiple nucleopolyhedrovirus (AcMNPV) and Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) GP64 protein; and also of a protein mass generated by the fusion of the EDIII and AcMNPV polyhedrin protein. The EDIII interacts with cell receptors and contains epitopes recognized by neutralizing antibodies, being the target for the production of a subunit vaccine. We showed in this work the confirmation of the correct recombinant protein expression (GP64 + EDIII and Polyhedrin + EDIII) by Western blot, optical and confocal microscopy. In the case of the EDIII fused with AcMNPV and AgMNPV GP64, the recombinant viral particles were purified and inoculated in mice. The lymphocyte proliferation assay showed a higher proliferation in mice immunized with recombinant virus containing the EDIII fused with the GP64 from the AgMNPV baculovirus comparing to the LPS control. Complementary assays will be carried out in order to evaluate the immunological response pattern and to confirm the production of a vaccine antigen against YF. In chapter 2, the baculovirus expression system was used to express the GAG protein precursor (Pr55) of HIV-1. The Pr55 expression is sufficient to VLP assembly on the cell host plasma membrane. However, the GP64 baculovirus protein is highly immunogenic and is also expressed on the surface of infected cells and is also present on the surface of the VLP. In this work, we showed that is not possible to separate BVs and VLPs produced in the same baculovirus infection cycle using different separation methodologies. Then, using a system able to produce GP64 free recombinant baculovirus, the recombinant virus vGAGHIV-1 GP64 null was produced and used to infect Sf9 cells. By Western blot analyses, it was shown that the baculovirus protein GP64 signal was missing in the recombinant virus infected cell extract. These same cells were observed by transmission electron microscopy (MET), showing that even when the GP64 is absent (which results in the absence of BVs production), VLPs budding continues to happen. This technique was shown to be efficient for VLPs production, free of baculvirus particles or proteins. This work confirms the efficiency of the baculovirus expression system for protein expression and VLPs of pharmacological interest.
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Genomica funcional da neurovirulência por vírus dengue sorotipo-1 em modelo murino

Bordignon, Juliano 23 September 2009 (has links)
No description available.
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Efeito do pré-tratamento com amitraz sobre a febre induzida por lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli ou interleucina-1beta (IL-1beta), em coelhos

Souza, Adriana Helena de [UNESP] 02 1900 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-02Bitstream added on 2014-06-13T19:50:50Z : No. of bitstreams: 1 souza_ah_me_jabo.pdf: 135909 bytes, checksum: 8630e91d950b872f828e910f5c4dd484 (MD5) / A endotoxemia é uma afecção importante nas diversas espécies animais decorrente da ação de lipopolissacarídeos liberados na circulação durante o choque séptico, os quais ativam a cascata inflamatória induzindo a síntese e liberação de citocinas (TNF, IL-1, IL-6), capazes de produzir febre. É bastante comum, em eqüinos, quadros de cólica gastrintestinal devido à intoxicação por amitraz (AMZ), um acaricida formamidínico. A compactação de cólon é uma das conseqüências dessa intoxicação principalmente, pela ação desta substância sobre receptores adrenérgicos a-2. Sabendo-se que as substâncias agonistas de receptores a-2 produzem um aumento do tônus vagal e que a estimulação das fibras vagais, aferentes e eferentes reduz a liberação de TNF-a, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do AMZ sobre a febre, quando administrado antes da indução experimental de endotoxemia com LPS ou da administração de IL-1ß. Foram utilizados, em duas fases experimentais, 40 coelhos machos, raça Branco da Nova Zelândia, com peso entre 2,5 e 3,5 kg. Na primeira fase, para determinação da dose hipnótica 50% do AMZ (DHA50%), os animais foram separados em 4 grupos iguais de cinco animais (G1, G2, G3, G4). Na segunda fase experimental os animais foram divididos em 8 grupos iguais (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI, GVII, GVIII), compostos de cinco animais cada, os quais foram pré-tratados com salina (NaCl 0,9%), AMZ (0,3 mg.kg-1) ou DMSO e desafiados com salina, LPS(1,5 æg.kg-1) ou IL-1ß (100 ng.kg-1). A DHA50% e DSHA, para coelhos, foi 0,55 mg.kg-1 e 0,3 mg.kg-1, respectivamente. A febre observada no grupo AMZ-LPS foi inferior àquela demonstrada pelo grupo sal-LPS e superior àquela anotada no grupo DMSO-LPS. Concluiu-se que o AMZ, na dose de 0,3 mg.kg-1, diminui a intensidade da resposta febril ao LPS, mas o DMSO demonstra maior efetividade sobre a febre induzida por LPS. O AMZ não bloqueia a febre causada pela IL-1ß. / Endotoxemia is an important condition in several species being induced by lipopolysaccharides. Released into the bloodstream during the septic shock, they activate the inflammatory cascade leading to syntheses and release of cytokines (TNF, IL-1, IL-6) which are able to produce fever. Colic in horses is frequently observed after treatment with amitraz, a formamidine pesticide. Large colon impactation is one of the consequences of intoxication, mainly by acting on a-2-adrenergic receptors. As a-2 agonists has been proven to produce an increase of the vagus tone, ant that the stimulation of afferent and efferent vagus has been shown to reduced TNF release, the main goal of this study was to evaluate the effects of amitraz over fever when administered before induction of experimental endotoxemia with LPS or IL-1ß administration. Forty male rabbits of the New Zealand white breed weighing 2.5-3.5 kg were used. The present study consisted of two experimental phases. In the first phase, to determine the 50% hypnotic dose of amitraz (DHA50%), the rabbits were divided into four groups (n=5). In the second phase, the rabbits were divided into eight groups (n=5). They were submited to treatment with saline (NaCl 0,9%), AMZ (0.3 mg.kg-1) or DMSO 10 minutes before intravenous injection of saline, LPS (1.5 mg.kg-1) or IL-1ß (100 ng.mg.kg-1). The DHA50% and DSHA for rabbits was 0.55 mg.kg-1 and 0.3 mg.kg-1, respectively. The results demonstrated that the fever observed in AMZ-LPS group was comparatively lower than the fever induced in the group sal-LPS and higher than the fever induced in the group DMSO-LPS. Therefore, It was concluded that amitraz, at the dose of 0,3 mg/kg, decreases the intensity of febrile response to LPS, despite the fact that DMSO is more effective over fever induced by LPS. On the other hand, amitraz does not interfere with the febrile response induced by intravenous administration of IL-1ß.
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Avalição do desfecho clínico da febre reumática durante duas décadas no Hospital das Clínicas de Botucatu

Carvalho, Simone Manso de [UNESP] 02 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-02Bitstream added on 2014-06-13T19:38:45Z : No. of bitstreams: 1 carvalho_sm_me_botfm.pdf: 851185 bytes, checksum: eea10cd209e9c4f24efd8d9bd0d1f8fb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A febre reumática (FR) é uma doença pós-infecciosa, causada pelo Streptococus β hemolítico do Grupo A de Lancefield, de mecanismo auto-imune. As suas manifestações clínicas principais são denominadas sinais maiores, incluindo a artrite, cardite, coréia, nódulos subcutâneos e eritema marginado. Entre as manifestações denominadas sinais menores estão o aumento do intervalo P-R no eletrocardiograma, febre, provas de fase aguda positivas, como a VHS e a proteína C reativa. A comprovação de infecção recente pelo estreptococo é considerada um critério essencial. A FR é ainda prevalente nos países em desenvolvimento e emergentes, tendo como complicações crônica o dano valvular causado pela cardite. A sua prevenção é realizada com a erradicação do estreptococo na orofaringe, por meio da profilaxia primária com penicilina benzatina e a profilaxia secundária com a manutenção da penicilina benzatina em intervalos de 21 dias, de acordo com a recomendação da OMS. Como a FR pode apresentar seqüelas, impacto social e na qualidade de vida, justifica-se a avaliação do desfecho clínico e as suas manifestações em longo prazo. Examinar a epidemiologia, as características clínicas e o desfecho da FR em uma série de casos, nos últimos 20 anos em uma unidade acadêmica dedicada à reumatologia pediátrica (HC-FMB-UNESP). 178 casos foram identificados no período de 1986 a 2007 e destes, 134 foram revisados de acordo com um protocolo listando as manifestações clínicas e laboratoriais, o uso de medicação, o período de acompanhamento e os episódios de recorrência durante o seguimento para vigilância da profilaxia secundária. Os dados demográficos, assim como as manifestações clínicas, laboratoriais e de desfecho são apresentados por meio de freqüência para os dados categóricos e pela estatística descritiva para variáveis contínuas. A probabilidade... / Rheumatic Fever (RF) is a post-infectious disease caused by group A Streptococcus, with autoimmune mechanism. The main clinical features are named major signs as arthritis, carditis, chorea, subcutaneous nodules and erythema marginatum. Among other features, there are the minor signs as increased P-R interval on electrocardiogram (ECG), fever and acute phase reaction measured by erythrocyte sedimentation rate (ESR) or C-reactive protein (CRP). Evidence of previous streptococcal infection is considered a core criteria. RF is highly prevalent in developing countries, where the main complication is damaged heart valves due to carditis. Prophylaxis is called primary when long-acting benzyl penicilin is administered for the first time after diagnosis and it is called secondary prophylaxis for maintenance treatment with long-acting benzyl penicilin every 3 weeks, according to the WHO guidelines. As RF may result in heart damage with both quality of life and social impact, it is valuable to assess its long term outcome. To examine epidemiology , clinical features and outcome of RF in a paediatric case series, seen in an academic unit dedicated to paediatric rheumatology (HC-FMB-UNESP) during the last 20 years. 178 cases were identified from 1986 to 2007, of those 134 were fully revised according to a standardized protocol checking for clinical and laboratorial features, treatment, follow up and acute RF relapse during follow up for prophylaxis surveillance. Demographics, clinical and laboratorial features as well as outcome data are reported by frequency for categorical variables. Continuous variables are presented by descriptive statistics. The probability of carditis, valve damage and RF relapses were examined by survival analysis with actuarial survival plots. Of 134 revised cases, age at onset was from 4 to 13.8 years, follow up duration was from 1.1 to 16.9 years mean 6.8 SD (3.6) and median... (Complete abstract click electronic access below)

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