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Análise comparativa de curvas de crescimento fetal em gestação gemelar com insuficiência placentária grave / Comparison of fetal growth reference ranges in twin pregnancies with severe placental insufficiency

Nakano, Julianny Cavalheiro Nery 02 September 2015 (has links)
Objetivo: Comparar o desempenho de diferentes curvas de referência de crescimento fetal em gestações gemelares com insuficiência placentária grave. Método: Estudo retrospectivo envolvendo gestações gemelares (n=47), com fluxo diastólico zero ou reverso, no estudo dopplervelocimétrico da artéria umbilical de um dos fetos, e ambos os fetos vivos no momento do diagnóstico. Não foram incluídas gestações com anomalia fetal \"major\", síndrome de transfusão feto-fetal, ou de ordem maior. Em ambos os fetos (acometido, FA; e cogemelar, CG), as estimativas de peso fetal foram convertidas em escore zeta de acordo com os critérios de Hadlock, Liao e Araújo. As medidas de circunferência abdominal foram convertidas de acordo com as curvas de Hadlock, Liao, Araújo, Ong e STORK. A análise estatística foi realizada segundo modelos de equações de estimação generalizada. Resultados: A idade materna média foi 27,8 ± 7,4 anos, 24 (51%) pacientes eram primigestas, 12 (25,5%) apresentavam antecedentes clínicos significativos e 61,7% (n=29) eram monocoriônicas. A idade gestacional média no momento do diagnóstico da diástole zero ou reversa foi de 27,4 ± 4,7 semanas. A idade gestacional média do parto foi de 32,9 ± 2,9 semanas e o peso médio ao nascimento dos fetos acometidos foi de 1075 ± 469 g, e dos cogemelares, 1749 ± 544 g. No modelo investigado, foram preditores significativos do escore-zeta: sexo fetal (p < 0,001) e a interação sub-grupo (feto acometido/cogemelar) e critério (p < 0,001). As estimativas do escore zeta médio (erro padrão) para o peso fetal estimado segundo cada critério examinado foram Hadlock FA: -2.98 (0,18), CG: -1,16 (0,15), Liao FA: -2,89 (0,24), CG: -0,58 (0,19), Araújo FA: -3,05 (0,29), CG: - 0,75 (0,18). Para circunferência abdominal, Hadlock FA: -3,14 (0,26), CG: - 1,13 (0,19), Liao FA: -2,63 (0,27), CG: -0,42 (0,19), Araújo FA: -2,44 (0,22), CG: -0,71 (0,14), Ong FA: -3,36 (0,34), CG: -1,48 (0,23) e STORK FA: -2,36 (0,14), CG: -1,18 (0,10). Conclusão: Em gestações gemelares, com diástole zero ou reversa em um dos fetos, as curvas que melhor diferenciaram os fetos acometidos de seus cogemelares foram as curvas nacionais, publicadas por Liao et al. e Araújo et al / Objectives: To compare the performance of different fetal growth reference curves in twin pregnancies with severe placental insufficiency. Methods: Retrospective analysis of 47 twin pregnancies with absent or reverse end diastolic flow in the umbilical artery in one fetus, and both twins alive at diagnosis. Pregnancies with major fetal abnormality, twin-twin transfusion and higher order were not included. At each ultrasound evaluation, estimated fetal weight zeta-scores were calculated for both fetuses (abnormal Doppler, AD; co-twin, CT) according to the following criteria: Hadlock, Liao and Araújo. Abdominal circumference zeta-scores were calculated according to Hadlock, Liao, Araújo, Ong and STORK. Statistical analysis was performed with generalized estimating equation regression. Results: Mean maternal age was 27.8 ± 7.4 years, 24 (51%) women were primigravida, 12 (25.5%) had a previous clinical history and 29 (61.7%) were monochorionic. Gestational age at abnormal Doppler diagnosis was 27.4 ± 4.7 weeks. Gestational age at delivery was 32.9 ± 2.9 weeks and mean birthweight was 1075 ± 469 g for AD twin, and 1749 ± 544 g in CT group. Zeta-score values were significantly related to fetal sex (p < 0.001) and subgroup (abnormal Doppler/co-twin) versus criteria interaction (p < 0.001). Estimated fetal weight mean zeta-score (standard error) according to each criteria were: Hadlock AD: -2.98 (0.18), CT: -1.16 (0.15), Liao AD: -2.89 (0.24), CT: -0.58 (0.19), Araújo AD: -3.05 (0.29), CT: -0.75 (0.18). Values for abdominal circumference were: Hadlock AD: -3.14 (0.26), CT: -1.13 (0.19), Liao AD: -2.63 (0.27), CT: -0.42 (0.19), Araújo AD: -2.44 (0.22), CT: -0.71 (0.14), Ong AD: -3.36 (0.34), CT: -1.48 (0.23) and STORK AD: -2.36 (0.14), CT: -1.18 (0.10). Conclusion: In twin pregnancies with absent or reversed end diastolic flow in the umbilical artery of one fetus, affected fetuses and their co-twins are best differentiated by Liao et al. and Araújo et al. reference ranges
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Estudo histoquímico e ultra-estrutural da distribuição das fibras da matriz extracelular na prega vocal humana fetal no período perinatal / Histochemical and ultrastructural study on the distribution of the extracellular matrix fibers in the human fetal vocal fold

Nita, Luciana Miwa 12 March 2008 (has links)
Acredita-se que nos humanos, o ligamento vocal se desenvolva após o nascimento. No entanto, não há consenso na literatura sobre qual a faixa etária de seu aparecimento. Muitos estudos indicam que no neonato, a lâmina própria da prega vocal apresenta-se com algumas fibras esparsas sem uma organização particular. O principal objetivo deste estudo foi obter informação a respeito das fibras colagênicas e do sistema elástico (sob a luz dos conhecimentos atuais sobre a matriz extracelular), na lâmina própria de pregas vocais de fetos no período perinatal. Laringes obtidas por autópsia de fetos entre sete a nove meses foram estudadas através de microscopia de luz e eletrônica de transmissão. Fibras contendo colágeno foram identificadas através do Método da Picrossírius-polarização, fibras do sistema elástico foram descritas utilizando-se o método de Resorcina-fucsina de Weigert após oxidação com oxona. Os resultados histoquímicos coincidem com as observações da microscopia eletrônica, evidenciando populações de fibras de colágeno segregadas em diferentes compartimentos na lâmina própria. Assim, em sua região central as fibras de colágeno se mostraram finas, fracamente birrefringentes de coloração esverdeada, enquanto que as regiões superficiais e profundas apresentaram fibras grossas de colágeno com forte birrefringência de cor vermelho-amarelada, quando estudadas através do método da Picrossírius-polarização. Estas características sugerem que as fibras finas da região central são compostas principalmente por colágeno tipo III, enquanto o colágeno tipo I predomina nas regiões superficial e profunda, em concordância com as observações da literatura relacionada com o estudo da prega vocal de adultos. Assim como o componente colagênico, as fibras do sistema elástico mostraram uma distribuição diferencial ao longo da lâmina própria. Em certo sentido, esta distribuição é complementar àquela das fibras de colágeno: a região central, na qual fibras colagênicas eram escassas e finas, apresentou maior densidade de fibras do sistema elástico, em comparação às regiões superficial e profunda. Assim, a presença de um padrão de distribuição diferencial das fibras da matriz extracelular na prega vocal humana fetal equivalente à descrição clássica do ligamento vocal adulto nos permitiu concluir que o ligamento vocal já está presente ao nascimento. As implicações funcionais destes achados foram discutidas. O conceito corrente de que os estímulos externos, como a fonação, são essenciais para a determinação da estrutura em camadas da lâmina própria, faz com que nossos resultados sejam surpreendentes ao evidenciar a presença de uma distribuição complexa e organizada dos componentes do tecido conjuntivo na lâmina própria de pregas vocais de fetos no período perinatal. A idéia de que a contribuição genética poderia desempenhar um papel importante na organização destas camadas, independentemente do estímulo mecânico, poderia explicar melhor a presença das estruturas observadas já ao nascimento, uma vez que o mecanismo genético pode agir antes de qualquer estímulo mecânico externo, como a fonação. / It is currently believed that, in humans, the vocal ligament develops after birth. However, there is no consensus in the literature about the age of its surge. Most papers describe that in the newborn, the lamina propria shows the presence of some sparse fibers without any particular organization. The main purpose of this study was to obtain information regarding collagenous and elastic system fibers (in the light of the current knowledge on extracellular matrix) in the lamina propria of fetal vocal fold. Larynges obtained from autopsy of human fetuses aged seven to nine months were studied by means of light and electron microscopy. Collagen containing fibers were assessed by the Picrosirius-polarization method, elastic system fibers were described using Weigert\'s resorcin-fuchsin with previous oxidation with oxone. The histochemical results coincide with the electron microscope observations in showing collagen populations segregated into different compartments of the lamina propria. Thus, in its central region the collagen shows up as thin, weakly birefringent, greenish fibers while the superficial and deep regions consist of thick collagen fibers which display a strong birefringence of red or yellow color when studied with the aid of the Picrosirius-polarization method. These characteristics strongly suggest that the thin fibers in the central region are composed mainly of type-III collagen, whereas type-I collagen predominates in the superficial and deep regions, in agreement with the observations in the literature pertaining to studies of adult vocal folds. As well as collagen, the elastic system fibers show a differential distribution throughout the lamina propria. This distribution is complementary, in a sense, to that of the collagen fibers: the central region, with thin collagenous fibers, presents the greatest density of elastic system fibers in comparison to the superficial and deep regions. Thus, the presence of a differential distribution of the extracellular matrix fibers in the fetal vocal fold equivalent to the classical description of the adult vocal ligament allowed the conclusion that a vocal ligament is already present in the newborn. The functional implications of the foregoing findings are discussed. Current ideas sustaining that stimuli like phonation are essential to the determination of the layered structure of the lamina propria would make it surprising that a newborn baby could present a complex and organized distribution of connective tissue components as our results show to be the case. The idea that genetic contrivance instead should play a role in the organization of these layers seems to explain better the observed structures once it would act before any mechanical stimulus similar to phonation could take place.
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Avaliação do processo inflamatório induzido pela circulação extracorpórea em fetos de ovinos submetidos ao pré-condicionamento isquêmico remoto / Assessment of inflammatory process induced by extracorporeal circulation in fetal lambs submitted to remote ischemic preconditioning

Guedes, Marcelo Gentil Almeida 29 March 2019 (has links)
Fundamentos: A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) permanece como uma das principais causas de disfunção de órgãos associada à circulação extracorpórea (CEC) na maioria dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, especialmente em neonatos submetidos à correção de cardiopatias congênitas com auxílio de CEC. A circulação extracorpórea (CEC) neonatal é uma ferramenta essencial para a correção cirúrgica de grande parte das cardiopatias congênitas. Apesar dos avanços importantes na técnica, a CEC geralmente promove uma lesão multi-órgãos, cujo mecanismo inclui a lesão de isquemia-reperfusão (IR) e a resposta inflamatória sistêmica. Na arena clínica, a complicação mais importante pós-CEC neonatal consiste na lesão pulmonar e a disfunção respiratória, com consequente congestão vascular pulmonar e aumento do liquido intersticial. No cenário fetal, a disfunção placentária representa a principal causa de morbi-mortalidade durante e após a CEC fetal. O pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) tem sido aplicado como alternativa terapêutica capaz de mitigar os danos teciduais consequentes ao processo inflamatório desencadeado pela lesão de IR e proteger tecidos à distância da isquemia subsequente. No entanto, o impacto desta estratégia não foi ainda demonstrado na CEC fetal, para determinar se esta forma de intervenção terapêutica não-invasiva poderia oferecer uma proteção multi-órgãos fetais, como os pulmões e a placenta. Objetivo: Testar a hipótese de que o PCIR em fetos de ovinos submetidos a CEC reduz a inflamação sistêmica fetal e a disfunção placentária. Método: Foram estudados 18 fetos de ovinos com pesos comparáveis (p > 0,87), divididos em 3 grupos: Controle Negativo (2,68kg ± 0,2kg), CEC simples, isto é, fetos submetidos à CEC sem PCIR (2,98kg ± 0,4kg) e Grupo PCIR, que contempla fetos submetidos ao PCIR antes de serem submetidos à CEC (2,96kg ± 0,4kg). O PCIR foi realizado antes da manipulação cirúrgica fetal, com quatro ciclos de isquemia intermitente de um dos membros traseiros (cinco minutos de garroteamento do membro, alternados com dois minutos de reperfusão). Ambos os grupos de estudo foram submetidos à CEC normotérmica durante 30 minutos. O perfusato foi composto de Ringer simples (61,33 ml ± 6,57 ml) aquecido (38º C). Os fetos foram monitorizados durante 120 minutos após a CEC. Foram analisados os marcadores inflamatórios sistêmicos fetais, trocas gasosas através da placenta e alterações morfológicas da placenta e dos pulmões fetais. Resultados: Foi observada uma queda progressiva da pressão arterial sistêmica dos animais do grupo CEC simples ao longo do protocolo em relação ao grupo Controle Negativo (p=0,006). O grupo PCIR não diferiu dos demais grupos (p < 0,53). O maior fluxo sanguíneo da CEC fetal foi atingido no grupo PCIR (191,4 ± 36 ml.min-1.Kg-1), quando comparado ao grupo CEC simples (137,0 ± 16,3 ml.min-1.Kg-1; p=0,0002). Quanto à função placentária, a partir do estabelecimento da CEC, ambos os grupos de estudo (Controle Positivo e PCIR) evoluíram com uma queda significativa da saturação de oxigênio arterial em relação ao grupo Controle Negativo (p < 0,04), sendo pior no grupo CEC simples em relação ao grupo PCIR (p=0,02). Em relação à avaliação metabólica, os animais submetidos a CEC, com ou sem PCIR, desenvolveram acidose mista progressiva (p < 0,0001), níveis inferiores de bicarbonato de Sódio (p < 0,0001) e hiperlactatemia (p < 0,0003), quando comparados ao grupo Controle Negativo. A avaliação histológica dos pulmões não evidenciou diferenças significativas em relação ao edema interlobular (p=0,589), porém foi observado maior espessamento de parede das arteríolas bronquiolares no grupo da CEC simples, quando comparadas aos demais grupos (p=0,009). A avaliação imuno-histoquímica do receptor Toll-Like-4 (TLR-4) e das moléculas de adesão intercelular-1 (ICAM-1) e vascular-1 (VCAM-1) nos pulmões fetais não evidenciou diferenças significativas entre os grupos. Em relação à placenta, houve um adensamento da fração de área dos núcleos das células similar entre os três grupos (p=0,91). Entretanto, foi observado um menor percentual de área de vasculatura intersticial no grupo CEC simples, sinal indireto de maior edema placentário neste grupo (p < 0,04). A análise imunohistoquímica dos marcadores inflamatórios ICAM-1, VCAM-1 e TLR-4 no interstício placentário também não evidenciou diferenças significativas entre os grupos no momento final do protocolo, embora tenha sido observada maior expressão da molécula ICAM-1 na vasculatura placentária de ambos os grupos de estudo. Os níveis séricos dos marcadores pró-inflamatórios tromboxana A2 e Interleucina-1 do grupo PCIR foram significativamente menores que aqueles do grupo CEC simples, uma hora após a CEC (p < 0.01). Os valores séricos da Prostaglandina E2 e Interleucina-6 do grupo PCIR foram significativamente maiores que os valores do grupo CEC simples, também uma hora após a CEC (p=0,02). Os marcadores pró-inflamatórios Interleucina-10 e Fator de Necrose Tumoral Alfa não apresentaram variações significativas entre os grupos ou durante os diversos tempos do protocolo (p > 0,08). Conclusão: O PCIR preservou melhor a hemodinâmica fetal, permitindo maior fluxo sanguíneo durante a CEC fetal. A expressão dos marcadores inflamatórios nos tecidos pulmonar e placentário, após a CEC fetal, não foi modificada pelo PCIR, embora o grupo PCIR tenha apresentado menores valores séricos de marcadores próinflamatórios tromboxana A2 (TXA2) e interleucina-1 (IL-1Beta). Paradoxalmente, o PCIR não impediu a elevação dos marcadores pró-inflamatórios Interleucina-6 e Prostaglandina E2. Esta forma de terapia não invasiva, PCIR, não impediu a disfunção placentária nem a hipoperfusão tecidual em fetos de ovinos submetidos à circulação extracorpórea, embora o edema placentário e a saturação de oxigênio tenham sido melhor preservados nos fetos submetidos ao PCIR / Background: Systemic inflammatory response Syndrome (SIRS) remains one of the major causes of cardiopulmonary bypass (CPB) associated organ injury in the majority of patients undergoing cardiovascular surgery, especially in neonates submitted to surgical correction of congenital heart lesions with CPB support. Despite significant advances in the technique, CPB is still complicated by multisystem injury, the mechanisms of which include ischemia-reperfusion (IR) injury and a detrimental systemic inflammatory response. In the clinical arena, pulmonary injury and dysfunction remain important complication after CPB, with consequent pulmonary vascular congestion and increase in interstitial fluid. In the fetal scenario, placental dysfunction remains the major cause of mortality during and after fetal CPB. Remote ischemic preconditioning (RIPC) has been applied as an alternative therapy to attenuate tissue injury related to the effects of inflammatory mediators triggered by IR injury. The preconditioning stimulus has systemic effects to protect distant tissues from subsequent ischemia. At the present, the impact of this strategy has not been yet demonstrated on fetal CPB, to determine whether this non-invasive therapeutic intervention can offer fetal multi-organ protection, such as the lungs and placenta. Objective: To test the hypothesis that RIPC applied to fetal lambs under CPB reduces fetal systemic inflammation and placental dysfunction. Method: 18 fetal lambs with comparable weights (p > 0.87) were divided into 3 groups: Negative Control (2.68kg ± 0.2kg), Sham (CPB without RIPC; 2.98kg ± 0.4kg) and RIPC Group (CPB plus RIPC; 2.96kg ± 0.4kg). RIPC stimulus was applied prior to fetal surgical manipulation, with tourniquet occlusion of blood flow to one hind limb with four cycles of 5-minute occlusion followed by 2-minute reperfusion. Animals from both study groups underwent 30 minutes of normothermic CPB. Blood-free priming solution consisted of only warm Ringer Solution (61.33 ml ± 6.57 ml; 38° C). Fetuses were monitored for 120 minutes after CPB. Fetal systemic inflammatory markers, fetal gas exchange, and morphological changes of the placenta and fetal lungs were assessed. Results: There was a progressive decrease of the systemic blood pressure in the Sham group throughout the protocol, as compared to Negative Control group (p= 0.006). The RIPC group did not differ from the other groups (p < 0.53). Animals from the RIPC group reached highest blood flow during CPB (191.4 ± 36.0 ml.min-1.Kg-1), when compared to Sham group (137.0 ± 16.3 ml.min-1.Kg-1; p = 0.0002). Regarding placental function, both groups (Sham and RIPC) developed a significant decrease in arterial oxygen saturation since the very beginning of CPB, as compared to the Negative Control group (P < 0.04). That change was even worse in the Sham group, when compared to PCIR group (p=0.02). Concerning metabolic assessment, the animals from both study groups developed progressive mixed acidosis (p < 0.0001), lower levels of sodium bicarbonate (p < 0.0001) and hyperlactatemia (p < 0.0003), when compared to Negative Control group. Histological assessment of fetal lungs did not show significant differences of interlobular inflammatory edema among the three groups (p > 0,05), although the animals from Sham group presented increased thickness of the bronchiolar arterioles, when compared to the other groups (p=0.009). Fetal lung immunohistochemical assessment of Toll-Like Receptor-4 (TLR-4), as well as the intercellular adhesion molecule ICAM-1 and the vascular adhesion molecule VCAM-1 did not show significant differences among the three groups. Regarding the area fraction of the placental cellular nuclei, there was no significant differences among the three groups (p=0.91). However, Sham group presented with a smaller area fraction of interstitial vasculature, an indirect signal of increased placental edema (p < 0.04). The analysis of placental interstitial inflammatory markers ICAM-1, VCAM-1 and TLR-4 did not show significant differences among the three groups at the end of the protocol, although an increased expression of ICAM-1 was observed in the placental perivascular area of both study groups. The pro-inflammatory thromboxane A2 and interleukin-1 levels were significantly lower in the RIPC group than in Sham group, at 60-minute post-CPB (p < 0.01). Prostaglandin E2 and interleukin-6 levels were significantly higher in the RIPC group than in the Sham group at 60-minute post-CPB (p=0.02). Tumor necrosis factor-alpha and interleukin-10 did not show significant differences among the three groups nor throughout the protocol (p > 0.08). Conclusion: RIPC better preserved fetal hemodynamics, allowing for increased blood flow during fetal CPB. The expression of inflammatory markers on placenta and fetal lungs were not modified by RIPC after CPB, although the RIPC group presented with lower values of pro-inflammatory markers thromboxane A2 and Interleukin-1. Paradoxically, the RIPC did not prevent the increase of the pro-inflammatory markers interleukin-6 and Prostaglandin E2. The RIPC non-invasive therapy did not prevent placental dysfunction or tissue hypoperfusion in fetal lambs under CPB, although placental edema and oxygen saturation were better preserved in fetuses submitted to RIPC
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O princípio do devido processo legal na defesa dos fetos anencéfalos

Freitas, Patrícia Marques 25 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:28:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Marques Freitas.pdf: 645702 bytes, checksum: 147be98066eb087c7b1e72fdcc0fe618 (MD5) Previous issue date: 2009-03-25 / Thanks to advances in Medicine, it is now possible to identify problems such as anencephaly in fetus formation while at the intra-uterine stage. It has led pregnant women to appeal to courts to authorize abortions. They explain about all the suffering they will have to endure during pregnancy as well as the issue of infant s short life expectation. This study analyzed the possibility of using due process of law to protect anencephalus fetuses, as the Brazilian Supreme Federal Court may decide by authorizing the abortion. Such a decision would be erga omnes and of binding effect, there is also the issue of the draft bill changing the Brazilian Criminal Code by including eugenic abortion as a non-punishable crime. Specific objectives include: to consider the legal, philosophical and ethical issues regarding protecting the fetus s right to live; to observe the ethical and legal parameters on the dignity of human beings specifically regarding fetuses in the 1988 Brazilian Federal Constitution; to define how the present issue is part of Constitutional BioLaw and Bioethics; to verify how current legislation addresses abortion; to study scientific aspects that involve anencephalic fetuses; to analyze legal discourse in jurisprudence; and, at lastly, to analyze arguments arising from the Allegation of. Violation of Fundamental Precept. The methodology used in this study was interdisciplinary descriptive bibliographic research, based on the most recent doctrinal studies on the proposed theme, comprising not only the legal field, but also History, Philosophy, Medicine and Bioethics. In addition to Jurisprudence, Judgments handed down by Brazilian Courts were studied, as well as documentary research involving international treaties and conventions, laws and bills of law. This paper advocates protection of anencephalus fetuses as living beings, pursuant to the principle of due process of law, guaranteed by the constitution, and based on the principle of human dignity, with the enshrined right to life prevailing. Opposing the fetus s inviability as a reason for abortion, we argue that such reasoning follows the ethics of utilitarianism. The paper concludes that fetuses must be supported by the human rights ethics and Constitutional BioLaw, as this is understood as a positive and universal affirmation of human rights and 21st Century Constitutionalism / A partir do avanço na área da Medicina Fetal, passou a ser possível a identificação de malformações fetais ainda em fase intrauterina, como a anencefalia. Isto tem levado várias gestantes a recorrer aos Tribunais a fim de solicitar autorizações para interrupção da gravidez, alegando o sofrimento por que passam, assim como a inviabilidade do bebê. O estudo objetivou analisar o cabimento do princípio do devido processo legal na defesa da vida dos fetos anencéfalos, frente à possibilidade de decisão do Supremo Tribunal Federal pela autorização do abortamento, de eficácia vinculante e efeito erga omnes, bem como do anteprojeto de modificação do Código Penal brasileiro pela inclusão do abortamento eugênico como cláusula de exclusão da ilicitude. Como objetivos específicos, cabe citar: a consideração dos aspectos jurídicos e filosóficos, bem como éticos da defesa da vida do feto; a observação de parâmetros ético-jurídicos quanto à dignidade da pessoa humana referente ao feto na Constituição Federal de 1988; a delimitação de como a presente questão se apresenta inserida nos âmbitos do Biodireito Constitucional e da Bioética; averiguação do tratamento do aborto pela legislação atual; realização de um estudo quanto aos aspectos científicos que envolvem o caso dos fetos anencefálicos; análise dos discursos jurídicos proferidos pela jurisprudência; e, finalmente, a apreciação dos argumentos suscitados pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n.54. Como metodologia, recorreu-se a pesquisa bibliográfica descritiva de caráter interdisciplinar, tomando por base a produção doutrinária mais atualizada sobre o tema proposto, abrangendo não só a área jurídica, mas também a História, a Filosofia, a Psicologia, a Medicina e a Bioética. Foi efetuada também pesquisa jurisprudencial, com o acompanhamento de Acórdãos proferidos pelos Tribunais brasileiros, além de pesquisa documental, envolvendo tratados e convenções internacionais, leis e projetos de leis. Considerando o feto anencéfalo como um ser-vivo, buscou-se defender o princípio do devido processo legal, garantido constitucionalmente, tendo por base o princípio da dignidade da pessoa humana, bem como o primado do exercício do direito à vida. Em contraposição à inviabilidade do feto como autorização do aborto, argumentou-se no sentido de que o entendimento obedece à ética utilitarista. Entendeu-se, portanto, que considerando a afirmação positiva e universal dos direitos humanos e o fenômeno do Constitucionalismo do século XXI, que reaproxima o Direito à ética, as decisões acerca dos fetos anencéfalos devem ter por referência a ética dos direitos humanos e o Biodireito Constitucional
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Personalidade jurídica do anencéfalo / Personality of the anencephalic

Villaverde, Roberta Marques Benazzi 07 December 2011 (has links)
A tese de doutorado que ora se apresenta trata do diagnóstico da anencefalia e seus desdobramentos para o Direito, em especial no que tange à existência ou não de personalidade jurídica em seus portadores. Analisam-se, então, os princípios informadores que se relacionam com a matéria em questão, demonstrando a existência de diferentes planos de apreciação. O trabalho explora, ainda, os direitos da personalidade, discutindo as diferentes teorias que se pronunciam acerca do momento em que a personalidade jurídica se inicia, destacando quais as consequências que derivam da adoção de uma ou outra teoria. A pesquisa traça conceitos e distinções, como a diferenciação entre personalidade e capacidade. Trata-se, então, dos momentos que limitam a existência humana, discorrendo acerca dos marcos em que se inicia e termina a vida humana. Ao cuidar do fim da existência humana, arrolam-se os diferentes conceitos de morte, com as consequências de cada um na seara jurídica. Neste ponto, destaca-se a morte encefálica, com enfoque na Lei de Transplantes de Órgãos e Tecidos. A análise deste panorama deságua no estudo da anencefalia, com posições médicas sobre esta doença, levantando-se os demais casos de anomalias encefálicas que podem se apresentar em um ser humano, bem como suas implicações na vida biológica e relacional daquele ser. Analisa-se, então, a aplicação dos critérios de morte encefálica no que tange à anencefalia, traçando as perspectivas de vida que um ser nestas condições apresenta. Discorre-se acerca da existência de vida e sua manutenção nos casos em esta anomalia é detectada. Uma abordagem sobre a interrupção da gestação nos casos de diagnóstico pré-natal desta doença é realizada, com enfoque na atual tipificação do crime de aborto, nas suas excludentes de ilicitude, nos conceitos de aborto eugênico e aborto anencefálico e as decorrências jurídicas de cada um deles. Os resultados são comparados com as posições dos Tribunais brasileiros e estrangeiros sobre o aborto anencefálico, colocando o debate que existe sobre as ações de Wrongful Life e Wrongful Birth. Cuida-se, por fim, da situação do anencéfalo nascido, que venceu a barreira da gestação, colocando o debate médico que existe sobre a viabilidade de existência extrauterina, com a repercussão jurídica na atribuição ou não de personalidade a este ser. Conclui-se que portadores de anencefalia são dotados de personalidade jurídica, explicitando a não aplicação dos conceitos de morte encefálica em seu diagnóstico. / The scope of this present Doctoral Dissertation comprises the diagnosis of anencephaly and its involvement with Law, especially in what concerns the problem of bearers thereof having or not a juridical personality. Informing principles relevant to the matter at issue are then analysed, and two different plans come into evidence for appreciation. Personality rights and different theories on the moment when the legal personality begins are also examined and discussed so as to highlight the consequences deriving from each theory. Concepts and distinctions are elicited by this research, such as differentiation between personality and capacity. The moments limiting human existence are then studied by considering the initial and final landmarks of human life. When dealing with the end of human life, different concepts of death are evoked, as well as the consequences of each one in the juridical field. Encephalic death is then highlighted with a focus on the Organ and Tissue Transplant Law. Analysis of this panorama leads to the study of anencephaly and medical opinions on this disease, while examining all the other cases of encephalic anomalies a human being is prone to, as well as their implications in the biological and relational life of such beings. The application of encephalic death criteria to cases of anencephaly is then analysed on the basis of life perspectives expected for a human being in such conditions. The conditions of existence and life maintenance once such anomaly is detected are discussed. A possible termination of pregnancy in cases of early diagnosis of this disease makes the object of an approach in the light of not only the current characterization of abortion as a crime, but also of the elements excluding its illicit character, concepts concerning eugenic abortion and anencephalic abortion, as well as of the legal consequences of each one of these cases of exclusion. The results are compared to Brazilian and foreign courts\' positions with respect to anencephalic abortion, placing the existing debate on actions of Wrongful Life and Wrongful Birth. Finally, attention is given to the situation of the anencephalic infant who has overcome the gestation barrier, raising medical argumentation about the viability of extrauterine existence without juridical repercussion on the dilemma of attributing or not juridical personality to such a being. It is concluded that bearers of anencephaly are entitled to legal personality, non-application of encephalic death concepts to such diagnosis being therefore explicit.
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Associação da presença de trombofilias com resultados maternos e fetais em pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia / Association of the presence of thrombophilia with maternal and fetal outcomes in patients with severe preeclampsia

Fernanda Spadotto Baptista 11 October 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar se as trombofilias pioram os desfechos maternos e fetais entre pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia (PE). MÉTODO: De outubro/2009 a outubro/2014, foi realizada uma coorte retrospectiva de gestantes com PE grave diagnosticada antes de 34 semanas e seus recém-nascidos (RNs), internados no Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram incluídas pacientes que tinham ausência de cardiopatias, nefropatias, diabetes pré-gestacional, moléstia trofoblástica gestacional, malformação fetal, gemelidade e que realizaram pesquisa de trombofilias no período pós-natal. Foram excluídas gestações subsequentes de uma mesma paciente no período de estudo, confirmação de alteração morfológica, genética ou cromossômica fetal, após o nascimento, e ainda as que realizaram uso de heparina ou ácido acetil salicílico durante a gestação. Foram pesquisados: fator V de Leiden, a mutação G20210A da protrombina, antitrombina, proteína C, proteína S, homocisteína, anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina IgG e IgM. Compararam-se os grupos com e sem trombofilia em relação a parâmetros clínicos e laboratoriais maternos e desfechos perinatais. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da FMUSP. RESULTADOS: Entre as 127 pacientes selecionadas, 30 (23,6%) apresentaram diagnóstico de pelo menos uma trombofilia, hereditária ou adquirida. Entre as pacientes com trombofilia, tivemos mais pacientes da raça branca (p= 0,036). A análise de parâmetros maternos mostrou uma tendência das trombofílicas terem mais plaquetopenia (p=0,056) e evidenciou piora de parâmetros laboratoriais quando analisados em conjunto (aspartato aminotransferase >= 70 mg/dL, alanina aminotransferase>=70 mg/dL, plaquetas < 100.000/mm3, creatinina sérica >= 1,1 mg/dL); p=0,017. Não houve diferença quanto aos achados perinatais fetais. CONCLUSÃO: A presença de trombofilia associa-se à piora em parâmetros laboratoriais maternos, em pacientes com formas graves de PE, sem, contudo, piorar os desfechos perinatais, ao menos na amostra estudada / OBJECTIVE: To evaluate whether thrombophilia worsens maternal and foetal outcomes among patients with severe preeclampsia (PE). METHOD: From October 2009 to October 2014, a retrospective cohort study was performed on pregnant women with severe PE diagnosed before 34 weeks of gestation and their newborns hospitalized at the Clinics Hospital, FMUSP. Patients who had no heart disease, nephropathies, pre-gestational diabetes, gestational trophoblastic disease, foetal malformation, or twin pregnancy and who underwent thrombophilia screening during the postnatal period were included. Subsequent pregnancies of the same patient during the study period; cases of foetal morphological, genetic, or chromosomal abnormalities after birth; and women who used heparin or acetylsalicylic acid during pregnancy were excluded. Factor V Leiden, G20210A prothrombin mutation, antithrombin, protein C, protein S, homocysteine, lupus anticoagulant, and anticardiolipin IgG and IgM antibodies were analysed. The groups with and without thrombophilia were compared regarding their maternal clinical and laboratory parameters and perinatal outcomes. This research was approved by the Ethics Committee for the Analysis of Research Projects of FMUSP. RESULTS: Of the 127 patients selected, 30 (23.6%) had a diagnosis of at least one thrombophilia, either hereditary or acquired. Among the patients with thrombophilia, we observed more white patients (p = 0.036). Analysis of maternal parameters showed a tendency of thrombophilic women to have more thrombocytopenia (p = 0.056) and showed worsening of laboratory parameters when analysed jointly (aspartate aminotransferase >= 70 mg/dL, alanine aminotransferase >= 70 mg/dL, platelets < 100,000/mm3, serum creatinine >= 1.1 mg/dL; p = 0.017). There were no differences in foetal perinatal findings. CONCLUSION: The presence of thrombophilia is associated with worsening of maternal laboratory parameters in patients with severe forms of PE but not with the worsening of perinatal outcomes, at least in the sample studied
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Associação da presença de trombofilias com resultados maternos e fetais em pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia / Association of the presence of thrombophilia with maternal and fetal outcomes in patients with severe preeclampsia

Baptista, Fernanda Spadotto 11 October 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar se as trombofilias pioram os desfechos maternos e fetais entre pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia (PE). MÉTODO: De outubro/2009 a outubro/2014, foi realizada uma coorte retrospectiva de gestantes com PE grave diagnosticada antes de 34 semanas e seus recém-nascidos (RNs), internados no Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram incluídas pacientes que tinham ausência de cardiopatias, nefropatias, diabetes pré-gestacional, moléstia trofoblástica gestacional, malformação fetal, gemelidade e que realizaram pesquisa de trombofilias no período pós-natal. Foram excluídas gestações subsequentes de uma mesma paciente no período de estudo, confirmação de alteração morfológica, genética ou cromossômica fetal, após o nascimento, e ainda as que realizaram uso de heparina ou ácido acetil salicílico durante a gestação. Foram pesquisados: fator V de Leiden, a mutação G20210A da protrombina, antitrombina, proteína C, proteína S, homocisteína, anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina IgG e IgM. Compararam-se os grupos com e sem trombofilia em relação a parâmetros clínicos e laboratoriais maternos e desfechos perinatais. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da FMUSP. RESULTADOS: Entre as 127 pacientes selecionadas, 30 (23,6%) apresentaram diagnóstico de pelo menos uma trombofilia, hereditária ou adquirida. Entre as pacientes com trombofilia, tivemos mais pacientes da raça branca (p= 0,036). A análise de parâmetros maternos mostrou uma tendência das trombofílicas terem mais plaquetopenia (p=0,056) e evidenciou piora de parâmetros laboratoriais quando analisados em conjunto (aspartato aminotransferase >= 70 mg/dL, alanina aminotransferase>=70 mg/dL, plaquetas < 100.000/mm3, creatinina sérica >= 1,1 mg/dL); p=0,017. Não houve diferença quanto aos achados perinatais fetais. CONCLUSÃO: A presença de trombofilia associa-se à piora em parâmetros laboratoriais maternos, em pacientes com formas graves de PE, sem, contudo, piorar os desfechos perinatais, ao menos na amostra estudada / OBJECTIVE: To evaluate whether thrombophilia worsens maternal and foetal outcomes among patients with severe preeclampsia (PE). METHOD: From October 2009 to October 2014, a retrospective cohort study was performed on pregnant women with severe PE diagnosed before 34 weeks of gestation and their newborns hospitalized at the Clinics Hospital, FMUSP. Patients who had no heart disease, nephropathies, pre-gestational diabetes, gestational trophoblastic disease, foetal malformation, or twin pregnancy and who underwent thrombophilia screening during the postnatal period were included. Subsequent pregnancies of the same patient during the study period; cases of foetal morphological, genetic, or chromosomal abnormalities after birth; and women who used heparin or acetylsalicylic acid during pregnancy were excluded. Factor V Leiden, G20210A prothrombin mutation, antithrombin, protein C, protein S, homocysteine, lupus anticoagulant, and anticardiolipin IgG and IgM antibodies were analysed. The groups with and without thrombophilia were compared regarding their maternal clinical and laboratory parameters and perinatal outcomes. This research was approved by the Ethics Committee for the Analysis of Research Projects of FMUSP. RESULTS: Of the 127 patients selected, 30 (23.6%) had a diagnosis of at least one thrombophilia, either hereditary or acquired. Among the patients with thrombophilia, we observed more white patients (p = 0.036). Analysis of maternal parameters showed a tendency of thrombophilic women to have more thrombocytopenia (p = 0.056) and showed worsening of laboratory parameters when analysed jointly (aspartate aminotransferase >= 70 mg/dL, alanine aminotransferase >= 70 mg/dL, platelets < 100,000/mm3, serum creatinine >= 1.1 mg/dL; p = 0.017). There were no differences in foetal perinatal findings. CONCLUSION: The presence of thrombophilia is associated with worsening of maternal laboratory parameters in patients with severe forms of PE but not with the worsening of perinatal outcomes, at least in the sample studied
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Estudo do desenvolvimento morfológico fetal e pós-natal dos sulcos cerebrais / Study of the fetal and post-natal morphological development of the sulci of the brain

Nishikuni, Koshiro 12 September 2006 (has links)
O estudo foi realizado através de avaliação de 214 hemisférios cerebrais, de 107 espécimes humanos, com a idade variando desde 12 semanas de gestação até 8 meses pós-natal. A idade gestacional dos fetos foi calculada através do seu peso corpóreo. Os fetos com malformações congênitas ou com encéfalos danificados foram excluídos. Após a fixação do encéfalo em solução de formol a 10%, foi removida a aracnóide para a análise dos sulcos do cérebro, os quais foram então estudados, desde o seu aparecimento, até sua formação completa. A principal finalidade desse estudo foi estabelecer os padrões de desenvolvimento morfológico dos sulcos cerebrais característicos de cada idade gestacional. Tendo como base a análise dos resultados, foram estabelecidas tabelas de referências cronológicas pertinentes à formação de cada sulco em toda superfície do cérebro. / The study was done through the analysis of 214 brain hemispheres of 107 human brains, with their ages ranging from 12 weeks of gestation to 8 months of postnatal life. The gestational age was calculated from their body weight. The fetuses with congenital abnormalities and or damaged brains were excluded from the study. After the brain fixation with 10% formalin, the arachnoid was removed for the study of the sulci and fissures of the brain, since their appearance until their complete development. The aim of this anatomical study was to establish a reliable sulci morphological pattern characteristic of each gestational age. Based in our findings, reference tables pertinent to the appearance of each sulci of all brain surface were built and are here presented.
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Perfil epidemiolÃgico e resultados perinatais em pacientes com sÃndromes hipertensivas na gravidez / Epidemiological profile and perinatal outcome in patients with hypertensive disorders in pregnancy.

Eugenia Carla Sousa Batista 11 November 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: obter o perfil epidemiolÃgico e resultados perinatais de pacientes com diagnÃstico de hipertensÃo na gravidez. Analisar a hipertensÃo grave, presente nas patologias prÃ-eclÃmpsia grave, prÃ-eclÃmpsia superposta à hipertensÃo crÃnica, sÃndrome HELLP e eclÃmpsia, como fator de risco para complicaÃÃes maternas e neonatais em relaÃÃo a sÃndromes hipertensivas menos graves como prÃ-eclÃmpsia leve, hipertensÃo crÃnica e hipertensÃo gestacional. Sujeitos e mÃtodos: realizou-se estudo transversal na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand entre junho de 2007 e agosto de 2008 com 201 pacientes com sÃndromes hipertensivas na gravidez. Agruparam-se pacientes com sÃndromes hipertensivas mais graves e seus desfechos perinatais usando o teste do qui-quadrado e seguiu-se anÃlise comparativa de suas caracterÃsticas sÃcio-demogrÃficas e obstÃtricas e resultados perinatais com mulheres com sÃndromes hipertensivas menos graves. Para mensurar a magnitude do risco foi calculado o odds ratio. Resultados: observaram-se 81,6% de pacientes pertencentes ao grupo da hipertensÃo mais grave, sendo 52,7% de prÃ-eclÃmpsia grave. As pacientes nulÃparas representaram 47%, sobrepeso 41% e obesidade 38%. Encontrou-se 44,2% de prematuridade, 37% recÃm-nascidos com peso abaixo de 2.500g e taxa de 65 Ãbitos por mil nascidos vivos. A anÃlise comparativa das caracterÃsticas das mulheres e resultados perinatais em sÃndromes hipertensivas graves em relaÃÃo as menos graves nÃo mostrou associaÃÃo significativa pelo odds ratio. ConclusÃo: o perfil das mulheres com sÃndromes hipertensivas graves foi similar ao de pacientes com quadros menos graves. Destacaram-se alta incidÃncia de prÃ-eclÃmpsia grave, sobrepeso e obesidade e altas taxas de prematuridade e de Ãbito neonatal. NÃo foi observada diferenÃa entre o comprometimento neonatal conforme os grupos de sÃndromes. / Objectives: To obtain epidemiological profile and perinatal outcome of patients diagnosed with hypertension in pregnancy. To analyze the severe hypertension, present in the pathologies pre-eclampsia, preeclampsia superimposed on chronic hypertension, HELLP syndrome and eclampsia as a risk factor for maternal and neonatal complications for hypertensive disorders and less severe mild preeclampsia, chronic hypertension and gestational hypertension. Subjects and methods: cross-sectional study was carried out in Maternidade Escola Assis Chateaubriand between June 2007 and August 2008 with 201 patients with hypertensive disorders in pregnancy. Patients with more severe hypertensive disorders and their perinatal outcomes were grouped using the chi-square test and followed up a comparative analysis of their socio-demographic characteristics and obstetric and perinatal outcomes of women with less severe disorders. To measure the magnitude of risk was calculated odds ratio. Results: there were 81.6% of patients in the group of more severe hypertension, and 52.7% of pre-eclampsia. The nulliparous patients accounted for 47%, 41% overweight and obesity 38%. It was found 44.2% of preterm births, 37% of newborns weighing less than 2500g and the rate of 65 deaths per thousand live births. The comparative analysis of characteristics of women and perinatal outcome in severe hypertensive disorders in relation to less serious showed no significant association by odds ratio. Conclusions: The profile of women with severe hypertensive disorders was similar to patients with less severe disorders. Of note is the high incidence of severe preeclampsia, overweight and obesity and high rates of prematurity and neonatal deaths. No difference was observed between the impairment groups as neonatal syndromes.
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"Fenda facial diagnosticada no pré-natal: aspectos epidemiológicos, ultra-sonográficos e pós-natais" / Antenatally diagnosed facial cleft: epidemiologic, ultrasound and postnatal findings

Marcio José Rosa Requeijo 24 May 2006 (has links)
Noventa e sete fetos portadores de fenda facial diagnosticados entre Maio de 1995 e Novembro de 2004 foram avaliados no setor de medicina fetal da Clínica Obstétrica do Hospital das clinicas da universidade de São Paulo.Houve excelente correlação entre o tipo de fenda facial diagnosticada pela ultra-sonografia no período gestacional e o tipo de fenda facial observado no pós-natal. A avaliação do palato foi o maior problema técnico para o diagnóstico da fenda facial. A idade gestacional no diagnóstico da fenda facial foi tardia. Fetos com fenda facial isolada apresentaram excelente prognóstico e fetos com outras malformações apresentaram alta taxa de mortalidade independente de presença de aneuploidia / Ninety seven fetuses presenting facial cleft diagnosed from May 1995 to November 2004 at the Fetal Medicine Unit of the Obstetric Clinic at University of São Paulo Medical School Hospital were reviewed. An excellent correlation was found between the type of prenatally diagnosed cleft and the type of cleft observed after birth. Palate integrity evaluation was the main technical limitation of prenatal ultrasound. Diagnosis of the facial cleft occurred late in pregnancy in this series. Fetuses with isolated facial cleft had an excellent prognosis and fetus with other malformations presented very high mortality rate independently of the presence of chromosomal abnormality

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