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Le comportement stratégique face à une rupture institutionnelle programmée

Remili, Naoufel 05 1900 (has links) (PDF)
L'objectif de cette thèse est de contribuer à une meilleure compréhension de la formulation et du renouvellement des stratégies à travers le temps. Nous avons pour ce faire choisi d'analyser les comportements stratégiques de trois entreprises face à un choc prévisible annoncé plusieurs années d'avance. Il s'agit de l'abolition des quotas à l'importation de vêtements décidée par l'Organisation Mondiale du Commerce en 1995, et qui devait prendre effet en 2005. La recherche a porté sur les deux questions suivantes : • Quels sont les facteurs qui peuvent nous aider à comprendre la réaction et le comportement d'une entreprise à la suite d'une rupture institutionnelle programmée? • Existe-t-il des régularités qui se dégagent de l'évolution du processus stratégique prenant place à la suite d'une rupture institutionnelle programmée? La recherche est exploratoire et qualitative. Elle a été guidée par un modèle interactif de type contextualiste construit à partir de la littérature, qui met en relation trois éléments centraux : la création de sens par les décideurs, le contexte de chaque entreprise et les ressources relationnelles liant les entreprises et leurs parties prenantes. Ce modèle est globalement validé par le terrain. Il nous a permis, d'une part, de saisir les logiques sous-jacentes aux réponses formulées par les entreprises face à la rupture annoncée et, d'autre part, de replacer ces logiques dans l'évolution générale de la stratégie de ces entreprises à travers le temps. L'analyse de nos résultats nous a révélé l'existence d'une forte cohérence entre les différents éléments de réponse aux questions posées. Nous proposons de les intégrer dans un modèle centré sur le concept de « maturité stratégique », défini comme l'acquisition par une entreprise de l'expertise nécessaire à la construction et au renouvellement de sa vision et de son action stratégiques. La maturité stratégique est faite à la fois de clairvoyance proactive et de capacité d'action. Elle s'enrichit dans le temps au cours d'un processus collectif d'apprentissage au contact des différentes problématiques internes et externes auxquelles les dirigeants sont appelés à se mesurer. La maturité stratégique expliquerait ainsi pourquoi les entreprises d'une même industrie ont su profiter mieux que d'autres du délai de dix ans dont elles disposaient avant l'abolition définitive des quotas à l'importation. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : formation des stratégies, rupture institutionnelle programmée, dirigeant, contexte, ressources relationnelles, création de sens, industrie du vêtement, abolition des quotas.
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Impact d'une alliance globale sur la profitabilité attendue des firmes membres et non membres : étude événementielle de Star Alliance et Oneworld /

Lainesse, Mélissa. January 2002 (has links)
Thèse (de maîtrise)--Université Laval, 2002. / Bibliogr.: f. [61]-67. Publié aussi en version électronique.
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O complexo Tupi da Amazônia Oriental / The Eastern Amazonic Tupi complex

Almeida, Fernando Ozorio de 25 March 2008 (has links)
Este estudo tem como base a análise do material cerâmico do sítio arqueológico Cavalo Branco, um sítio Tupi de terra firme encontrado em área periférica amazônica, próximo ao curso médio-baixo do rio Tocantins. A comparação dos resultados desse com os de outros sítios estudados nas proximidades permitiu inferir sobre diversos aspectos dos Tupi do leste amazônico. O conjunto de dados relacionados à arqueologia, etno-história e etnografia indicou um caráter singular para esses "novos" Tupi, desde aspectos relacionados à cerâmica a padrões de assentamento e morfologia aldeã. Os resultados sugerem um diferencial para esses grupos, que não podem ser relacionados nem com a sub-tradição Guarani nem com a sub-tradição Tupinambá. / The main aim of this study is the analysis of the ceramic material from the Cavalo Branco site, a highland Tupi site, located in the Amazon periphery, near the Tocantins River. Comparing the results obtained from this material with those from other nearby sites it was possible to make inferences about several aspects of the eastern Amazonic Tupi. The archaeological, ethno-historic, and ethnographic data indicated a singular characterization for these "new" Tupi, such as aspects related to the ceramics, settlement patterns and village morphology. The results suggested a differential for these groups, which cannot be related to the Guarani or the Tupinambá sub-tradition.
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Estratigrafia e petrogênese das sequências vulcânicas paleoproterozóicas na região de São Félix do Xingu (PA), Província Mineral de Carajás / Stratigraphy and petrogenesis of the paleoproterozoic volcanic sequences in the São Félix do Xingu (PA) region, Carajás Mineral Province

Fernandes, Carlos Marcello Dias 12 November 2009 (has links)
Próximo à cidade de São Félix do Xingu, centrosul do Estado do Pará, no contexto da Província Mineral de Carajás, ocorre um amplo vulcanoplutonismo Paleoproterozóico (1,88 1,87 Ga) excepcionalmente preservado e agrupado nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas unidades são genericamente correlacionadas ao vulcanoplutonismo do Supergrupo Uatumã, um magmatismo com abrangência estimada de 1.500.000 km2 e registrado em praticamente todo o Cráton Amazônico. Essas rochas vulcânicas encontram-se sobrepostas ao Granito Parauari, do Paleoproterozóico, e às unidades do embasamento arqueano, dos domínios do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas e do Terreno GranitoGreenstone do Sul do Pará. Maciços Granitóides mineralizados a estanho da Suíte Intrusiva Velho Guilherme de 1,86 Ga invadem as unidades supracitadas. Apesar da evolução do conhecimento nos últimos anos nesta região, há uma grande carência de dados geológicos, geoquímicos e isotópicos mais detalhados e precisos acerca dessa associação vulcânica no Cráton Amazônico como um todo. Essa escassez de informações é decorrente, em parte, das dificuldades de acesso às áreas e da densa cobertura vegetal e de solo, características peculiares da região Amazônica; descontinuidade lateral e vertical das unidades; e principalmente pelos poucos grupos de pesquisa especializados nesta temática. O mapeamento geológico intensivo realizado neste trabalho revelou que a unidade basal Formação Sobreiro é composta por fácies coerente de fluxo de lavas predominantemente andesítica, com subordinados dacito e riodacito; bem como por fácies vulcanoclástica caracterizada por tufo, lapilli-tufo e brechas polimítica maciça. Estas rochas exibem fenocristais de augita, magnesiohastingsita e plagioclásio de variável composição em uma matriz microlítica ou traquítica. Magnetita e apatita figuram como os principais acessórios primários. A variação sistemática da mineralogia de andesito basáltico para riodacito e dacito, bem como as características petrográficas destes litotipos, sugerem que as rochas dessa unidade diferenciaram-se por cristalização fracionada com provável assimilação crustal. Análises litoquímicas mostram que possui assinatura geoquímica de granitóides de arco vulcânico, enquadra-se na série magmática cálcio-alcalina de alto potássio e tem composição metaluminosa. A associação superior, Formação Santa Rosa, é formada por fácies coerente maciça de riolitos e subordinadamente riodacitos com variáveis conteúdos modais de feldspato potássico, plagioclásio e megacristais de quartzo envoltos por matriz constituída de quartzo e feldspato potássico intercrescidos, comumente esferulítica. Localmente ocorrem esferulitos de até 10 cm de diâmetro. Biotita é uma fase varietal, embora de abundância reduzida, apontando para uma unidade extremamente evoluída. Zircão, apatita e, subordinadamente óxidos de Fe e Ti, são acessórios primários. Fácies vulcanoclásticas de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais félsicos e brechas polimíticas maciças representam um ciclo de vulcanismo explosivo nesta unidade. Essa associação vulcanoclástica possui mineralogia e características geoquímicas muito similares à fácies coerente. Diques métricos e stocks de pórfiros graníticos e granitóides equigranulares completam esta suíte. A deposição desta foi controlada por grandes fissuras crustais de até 30 km de comprimento de direção NESW, e subordinadamente NW-SE, materializado por fluxo magmático predominantemente vertical. Estas rochas exibem afinidade geoquímica intraplaca, composição peraluminosa e características transicionais entre subalcalina e alcalina. Zonas hidrotermalmente alteradas foram identificadas nestas suítes, sugerindo um potencial metalogenético para as mesmas. A grande quantidade de blocos isolados em uma topografia plana lembra um sistema eruptivo monogenético na Formação Sobreiro. Os altos topográficos podem ter sido originados pela acumulação de lava do tipo scutulum. Os depósitos vulcanoclásticos que ocorrem na porção superior dos fluxos de lavas estão associados à fragmentação autoclástica, embora possam estar associados também ao regime de fluxo de piroclástico originado nas elevações. O modelo de erupção da unidade superior é muito semelhante ao da seqüência ignimbrítica Sierra Madre Ocidental, localizada na América do Norte. A presença deste vulcanismo fissural na região de São Félix do Xingu poderia estar relacionada a um batólito ou um conjunto de batólitos formados em um regime distensivo. A integração de dados de isótopos de Nd com o possível zonamento metalogenético que ocorre na porção sul do Cráton Amazônico, entre as regiões do Gráben da Serra do Cachimbo e São Félix do Xingu, sugere que evolução desta porção está vinculada ao desenvolvimento de uma orogênese oceanocontinente orientada aproximadamente lesteoeste, e materializada pela geração de arcos magmáticos gradativamente mais jovens entre 2,1 1,88 Ga. A geração do vulcanismo cálcio-alcalino de 1,88 Ga na região de São Félix do Xingu estaria relacionada à suavização do ângulo de subducção e posterior migração do arco magmático, a exemplo do Cinturão Andino e Montanhas Rochosas. Neste cenário, o vulcanismo exclusivamente crustal de 1,87 Ga representado pela Formação Santa Rosa estaria vinculado a um evento distensivo identificado em várias regiões do Cráton Amazônico e que extendeu-se até o Mesoproterozóico. / Near the São Félix do Xingu city, centersouth portion of the Pará state, in the context of the Carajás Mineral Province, occur extensive Paleoproterozoic volcanoplutonism (1.88 1.87 Ga) exceptionally well-preserved and grouped in the Sobreiro and Santa Rosa formations. These suites are generically correlated to Uatumã Supergroup volcanoplutonism, a magmatic event that covers approximately 1,500,000 km2 and is registered in several areas of the Amazonian craton. These volcanic rocks overlap the paleoproterozoic Parauari Granite, and units of the archean basement included in the Itacaiúnas Shear Belt and South Pará GraniteGreenstone terrain. Later tin-bearing 1.86 Ga A-type granitoid massifs of the Velho Guilherme Intrusive Suite intrude above units. Although knowledge improvement in the last years in this region, there is necessity of more detailed and precise geologic, geochemical, and isotopic data for this volcanic association in the Amazonian craton. This gap of information is partially explained by access difficulties to the studied areas and dense forest cover; lateral and vertical discontinuities of the units; and especially by few researchers groups focalized in this thematic. The intensive geologic mapping developed for this thesis showed that the basal Sobreiro Formation has coherent lava flow facies mainly andesitic, with subordinate dacite and rhyodacite; as well volcaniclastic facies with tuff, lapilli-tuff, and massive polymictic breccia. These rocks show augite, magnesiohastingsite, and plagioclase of variable compositions phenocrysts set in microlithic or traquitic groundmass. Magnetite and apatite are the primary accessories. The systematic mineralogic variation from basaltic-andesite to rhyodacite and dacite, and the petrographical characteristics of these rocks, suggest that the fractional crystallization was the prevailing differentiation process with probable crustal contamination. Their geochemical signature is similar to those of volcanic-arc related granitoids, with high-K calc-alkaline affinity, and metaluminous composition. The upper Santa Rosa Formation is formed by massive coherent facies of rhyolite and subordinate rhyodacite with variable modal contents of K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts in groundmass formed by intergrowth of quartz and potassic feldspar, commonly spherulitic. Spherical spherulites until 10 cm diameter occur locally. Biotite is a varietal phase modally reduced. Zircon, apatite, and Fe-Ti oxides are primary accessories, suggesting an extremely evolved unit. Volcaniclastic facies of ignimbrites, lapilli-tuffs, felsic crystal tuffs, and massive polymictic breccias represent an explosive volcanism cycle in the Santa Rosa Formation. This volcaniclastic association has mineralogic and geochemical characters very similar to the coherent facies. Metric dikes and stocks of granitic porphyries and equigranular granitoids complete this formation. The deposition was driven by large ~ 30 km length NESW crustal fissures, and subordinate NWSE, where magmatic flow are predominantly vertical. These upper volcanic rocks and associated porphyries and granites exhibit intraplate geochemical affinity, peraluminous composition, and transitional subalkaline to alkaline characteristics. Hydrothermally altered zones were identified in these suites, pointing to a metallogenetic potential for them. The presence of several isolated blocks in a flat topography resembles monogenetic eruptive system in the Sobreiro Formation. The topographic highs could have been originated scutulum-type lava accumulation. The volcaniclastic deposits that occur in the top of the lava flow are related to autoclastic fragmentation processes, although can be related to pyroclastic flow regime originated in the hills. The eruption model for the upper unit is very similar to Sierra Madre Occidental ignimbritic sequence, located in North America. The fissure-controlled volcanism in the São Félix do Xingu region could have been related to a batholith or series of batholiths generated in extensional tectonic regime occurred in the Amazonian craton. The integration of Nd isotope data with the possible metallogenetic zoning that occurs in the south portion of the Amazonian craton, between Serra do Cachimbo Graben and São Félix do Xingu region, suggests that the evolution of this portion is related to an approximately eastwest oceancontinent orogenesis, materialized by progressively younger 2.1 1.88 Ga magmatic arcs. The generation of 1.88 Ga calc-alkaline volcanism in the São Félix do Xingu region can be explained by flattening in the subduction angle and following arc migration, as occurs in the Andes Belt and Rocky Mountains. In this scenario, the exclusively crustal 1.87 Ga volcanism of the Santa Rosa Formation could have been linked to extensional tectonic identified in several regions of the Amazonian craton that extended until Mesoproterozoic.
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Produção de serapilheira e incremento diamétrico de árvores em uma floresta de terra firme na Amazônia central

Ourique, Lucas Kosvoski de 12 March 2014 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2015-12-23T14:28:21Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Lucas Kosvoski de Ourique.pdf: 4577131 bytes, checksum: 051515947484e187baa6aed27d160782 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-23T14:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Lucas Kosvoski de Ourique.pdf: 4577131 bytes, checksum: 051515947484e187baa6aed27d160782 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-03-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The above ground production in tropical forest has the litter and trunk increment of trees the main components of net primary production. The growth in the trunk is the way to capture carbon from the atmosphere and allocate in woody tissues. The litter fall is like as loss of carbon in the system, but is essential for the recycling of nutrients, which keeps the Amazon forest with high biomass in poor soils. The different types of soils and rainfall seasonality in central Amazon require adaptive differences of vegetation, and thus, the growth and yield of trees variable depending on their position. Therefore, the study objects to quantify litter fall production and the trunk increment of trees in two topographic classes (plateau and “baixio”), with different soils and their relations with precipitation and soil moisture in an old growth forest in central Amazon. This study was carried out in the ZF-2 Experimental Station of the National Institute for Research in the Amazon (INPA), some 90 km North of Manaus, Brazil. Litter production and diameter increment in two transects with (20x2500m) were monitored. The collection was performed with 120 litter traps (60 plateau, 60 “baixio”) with dimensions of 0.5 x 0.5 meters, with an area of 0.25 m2 were systematically arranged in two equidistant lines at 40 meters. The material was collected in the period 15-30 days, dried 65°C until constant weight, and separated into leaves, twigs (diameter < 2cm) and miscellaneous for weight. The collection of diametric increment was performed in 250 trees with “dendrometer” bands, with 125 in each topographic class (plateau and valley), randomly distributed among individual trees of different diameters. The data accumulated rainfall and soil water potential were collected with the aid of automatic equipment installed in the study area. Litter production and diameter increment were analyzed with a factorial analysis of variance with repeated measures. Pearson correlations with Bonferroni probability were performed to verify the tightness of the relationships analyzed in the study. Sampling was conducted between September 2012 and October 2013. Litter production on the plateau was 7.1 ± 0.2 Mg. ha- 1.yr - 1 (CI=95%) and was significantly higher than in the valley 6.3 ± 0.1 Mg. ha- 1.yr - 1 (n = 120 p = 0.008). Litter production for the period was variable during the year, with peak production in the dry season (June to October), with a correlation with rainfall (r = -0.77, p = 0.0029 ). Litter production had leaf production with approximately 70% of the total, with most of the production. The increase in mean diameter was 1.43 ± 0.18 millimeters.yr-1 did not differ between the topographies. However, the increments were slightly higher on the plateau. Rates increase followed trends in rainfall, where diameter growth was higher in the rainy season than in the dry season (r=0.56, p = 0.005). Trees with a diameter greater than 30 cm showed higher increments. The increment and litter fall showed no correlation with soil water potential. The correlation between litter production and the increment was (r=-0.60, p=0.06) where as the highest values for litter fall with to the smallest increment values. These results suggest that trees in the study site invest in growth propitious moments, especially with the presence of abundant water. When there is less water available, the plant decreases the cambial activity and is intended to maintain the minimum investment in your physiology / A produção da floresta acima do solo tem a serapilheira e o incremento das árvores como os componentes principais da produção primária líquida. O crescimento do tronco é a forma captar carbono da atmosfera e alocar em tecidos lenhosos. A serapilheira funciona como perda de carbono no sistema, porém é essencial para a reciclagem de nutrientes, o que mantém a floresta amazônica com alta biomassa em solos pobres. Os diferentes tipos de solos e a sazonalidade das chuvas da Amazônia central exigem diferenças adaptativas da vegetação, sendo nesse sentido, o crescimento e a produção das árvores variável em função da sua posição. Assim, este estudo teve como objetivo quantificar a produção de serapilheira e o incremento de árvores em duas classes topográficas (platô e baixo), com solos distintos e as suas relações com a precipitação e a umidade dos solos em uma floresta madura na Amazônia central. A área de estudo encontra-se na estação de silvicultura tropical do INPA no ramal ZF2, em duas transecções com (20x2500m). A coleta de serapilheira foi realizada com 120 coletores (60 platô, 60 baixio) com dimensões de 0,5 x 0,5 metros, com área de 0,25 m2 que foram dispostos sistematicamente em 2 linhas equidistantes em 40 metros. O material foi coletado em período de 15 a 30 dias, foi secado 65°C até obter peso constante, sendo separado em folhas, galhos (diâmetro < 2cm) e miscelânea e pesado. A coleta de incremento diamétrico foi realizada em 250 árvores com bandas dendrométricas, sendo 125 em cada classe topográfica (platô e baixio), distribuídas aleatoriamente entre indivíduos arbóreos de diferentes diâmetros. Os dados de precipitação acumulada e potencial hídrico dos solos foram coletados com o auxilio de equipamentos automáticos instalados na área de estudo. A produção de serapilheira e o incremento em diâmetro foram analisados com uma análise de variância fatorial, com medidas repetidas. As correlações de Pearson com a probabilidade de Bonferroni foram feitas para verificar a relação entre as variáveis analisadas no estudo. As coletas foram realizadas entre o mês de setembro de 2012 a outubro de 2013. A produção de serapilheira no platô foi de 7,1 ± 0,2 t.ha- 1.ano-1 (IC 95%) e foi significativamente maior do que no baixio 6,3 ± 0,1 t.ha-1.ano-1 (n=120 p = 0,008). A produção de serapilheira para o período foi variável durante o ano, tendo pico de produção no período mais seco (junho a outubro), com uma correlação com a precipitação (r=-0,77, p =0,0029). A produção de folhas com aproximadamente 70% do total da serapilheira foi a maior parte da produção. O incremento em diâmetro médio foi de 1,43 ± 0,18 milímetros.ano-1, que não diferiram entre as topografias. Porém, os incrementos foram levemente superiores no platô. As taxas de incremento seguiram as tendências das chuvas, onde o crescimento do diâmetro foi maior no período chuvoso do que no período mais seco (r=0,56, p=0,005). As árvores com diâmetro acima de 30 cm apresentaram maiores taxas de incrementos. O incremento e a produção de serapilheira não apresentaram correlações com o potencial hídrico dos solos. A correlação entre a produção de serapilheira e o incremento foi de (r=-0,60, p=0,06) sendo que os maiores valores de serapilheira se correlacionaram com os menores valores de incremento. Estes resultados sugerem que as árvores no local de estudo investem em crescimento em momentos propícios, principalmente com a presença de água abundante. Quando há menores quantidades de água disponível, a planta diminuí a atividade cambial e destina investimento em manter ao mínimo a sua fisiologia, dispersando material senil e se preparando para renovar suas folhas e reproduzir.
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Estratigrafia e petrogênese das sequências vulcânicas paleoproterozóicas na região de São Félix do Xingu (PA), Província Mineral de Carajás / Stratigraphy and petrogenesis of the paleoproterozoic volcanic sequences in the São Félix do Xingu (PA) region, Carajás Mineral Province

Carlos Marcello Dias Fernandes 12 November 2009 (has links)
Próximo à cidade de São Félix do Xingu, centrosul do Estado do Pará, no contexto da Província Mineral de Carajás, ocorre um amplo vulcanoplutonismo Paleoproterozóico (1,88 1,87 Ga) excepcionalmente preservado e agrupado nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas unidades são genericamente correlacionadas ao vulcanoplutonismo do Supergrupo Uatumã, um magmatismo com abrangência estimada de 1.500.000 km2 e registrado em praticamente todo o Cráton Amazônico. Essas rochas vulcânicas encontram-se sobrepostas ao Granito Parauari, do Paleoproterozóico, e às unidades do embasamento arqueano, dos domínios do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas e do Terreno GranitoGreenstone do Sul do Pará. Maciços Granitóides mineralizados a estanho da Suíte Intrusiva Velho Guilherme de 1,86 Ga invadem as unidades supracitadas. Apesar da evolução do conhecimento nos últimos anos nesta região, há uma grande carência de dados geológicos, geoquímicos e isotópicos mais detalhados e precisos acerca dessa associação vulcânica no Cráton Amazônico como um todo. Essa escassez de informações é decorrente, em parte, das dificuldades de acesso às áreas e da densa cobertura vegetal e de solo, características peculiares da região Amazônica; descontinuidade lateral e vertical das unidades; e principalmente pelos poucos grupos de pesquisa especializados nesta temática. O mapeamento geológico intensivo realizado neste trabalho revelou que a unidade basal Formação Sobreiro é composta por fácies coerente de fluxo de lavas predominantemente andesítica, com subordinados dacito e riodacito; bem como por fácies vulcanoclástica caracterizada por tufo, lapilli-tufo e brechas polimítica maciça. Estas rochas exibem fenocristais de augita, magnesiohastingsita e plagioclásio de variável composição em uma matriz microlítica ou traquítica. Magnetita e apatita figuram como os principais acessórios primários. A variação sistemática da mineralogia de andesito basáltico para riodacito e dacito, bem como as características petrográficas destes litotipos, sugerem que as rochas dessa unidade diferenciaram-se por cristalização fracionada com provável assimilação crustal. Análises litoquímicas mostram que possui assinatura geoquímica de granitóides de arco vulcânico, enquadra-se na série magmática cálcio-alcalina de alto potássio e tem composição metaluminosa. A associação superior, Formação Santa Rosa, é formada por fácies coerente maciça de riolitos e subordinadamente riodacitos com variáveis conteúdos modais de feldspato potássico, plagioclásio e megacristais de quartzo envoltos por matriz constituída de quartzo e feldspato potássico intercrescidos, comumente esferulítica. Localmente ocorrem esferulitos de até 10 cm de diâmetro. Biotita é uma fase varietal, embora de abundância reduzida, apontando para uma unidade extremamente evoluída. Zircão, apatita e, subordinadamente óxidos de Fe e Ti, são acessórios primários. Fácies vulcanoclásticas de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais félsicos e brechas polimíticas maciças representam um ciclo de vulcanismo explosivo nesta unidade. Essa associação vulcanoclástica possui mineralogia e características geoquímicas muito similares à fácies coerente. Diques métricos e stocks de pórfiros graníticos e granitóides equigranulares completam esta suíte. A deposição desta foi controlada por grandes fissuras crustais de até 30 km de comprimento de direção NESW, e subordinadamente NW-SE, materializado por fluxo magmático predominantemente vertical. Estas rochas exibem afinidade geoquímica intraplaca, composição peraluminosa e características transicionais entre subalcalina e alcalina. Zonas hidrotermalmente alteradas foram identificadas nestas suítes, sugerindo um potencial metalogenético para as mesmas. A grande quantidade de blocos isolados em uma topografia plana lembra um sistema eruptivo monogenético na Formação Sobreiro. Os altos topográficos podem ter sido originados pela acumulação de lava do tipo scutulum. Os depósitos vulcanoclásticos que ocorrem na porção superior dos fluxos de lavas estão associados à fragmentação autoclástica, embora possam estar associados também ao regime de fluxo de piroclástico originado nas elevações. O modelo de erupção da unidade superior é muito semelhante ao da seqüência ignimbrítica Sierra Madre Ocidental, localizada na América do Norte. A presença deste vulcanismo fissural na região de São Félix do Xingu poderia estar relacionada a um batólito ou um conjunto de batólitos formados em um regime distensivo. A integração de dados de isótopos de Nd com o possível zonamento metalogenético que ocorre na porção sul do Cráton Amazônico, entre as regiões do Gráben da Serra do Cachimbo e São Félix do Xingu, sugere que evolução desta porção está vinculada ao desenvolvimento de uma orogênese oceanocontinente orientada aproximadamente lesteoeste, e materializada pela geração de arcos magmáticos gradativamente mais jovens entre 2,1 1,88 Ga. A geração do vulcanismo cálcio-alcalino de 1,88 Ga na região de São Félix do Xingu estaria relacionada à suavização do ângulo de subducção e posterior migração do arco magmático, a exemplo do Cinturão Andino e Montanhas Rochosas. Neste cenário, o vulcanismo exclusivamente crustal de 1,87 Ga representado pela Formação Santa Rosa estaria vinculado a um evento distensivo identificado em várias regiões do Cráton Amazônico e que extendeu-se até o Mesoproterozóico. / Near the São Félix do Xingu city, centersouth portion of the Pará state, in the context of the Carajás Mineral Province, occur extensive Paleoproterozoic volcanoplutonism (1.88 1.87 Ga) exceptionally well-preserved and grouped in the Sobreiro and Santa Rosa formations. These suites are generically correlated to Uatumã Supergroup volcanoplutonism, a magmatic event that covers approximately 1,500,000 km2 and is registered in several areas of the Amazonian craton. These volcanic rocks overlap the paleoproterozoic Parauari Granite, and units of the archean basement included in the Itacaiúnas Shear Belt and South Pará GraniteGreenstone terrain. Later tin-bearing 1.86 Ga A-type granitoid massifs of the Velho Guilherme Intrusive Suite intrude above units. Although knowledge improvement in the last years in this region, there is necessity of more detailed and precise geologic, geochemical, and isotopic data for this volcanic association in the Amazonian craton. This gap of information is partially explained by access difficulties to the studied areas and dense forest cover; lateral and vertical discontinuities of the units; and especially by few researchers groups focalized in this thematic. The intensive geologic mapping developed for this thesis showed that the basal Sobreiro Formation has coherent lava flow facies mainly andesitic, with subordinate dacite and rhyodacite; as well volcaniclastic facies with tuff, lapilli-tuff, and massive polymictic breccia. These rocks show augite, magnesiohastingsite, and plagioclase of variable compositions phenocrysts set in microlithic or traquitic groundmass. Magnetite and apatite are the primary accessories. The systematic mineralogic variation from basaltic-andesite to rhyodacite and dacite, and the petrographical characteristics of these rocks, suggest that the fractional crystallization was the prevailing differentiation process with probable crustal contamination. Their geochemical signature is similar to those of volcanic-arc related granitoids, with high-K calc-alkaline affinity, and metaluminous composition. The upper Santa Rosa Formation is formed by massive coherent facies of rhyolite and subordinate rhyodacite with variable modal contents of K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts in groundmass formed by intergrowth of quartz and potassic feldspar, commonly spherulitic. Spherical spherulites until 10 cm diameter occur locally. Biotite is a varietal phase modally reduced. Zircon, apatite, and Fe-Ti oxides are primary accessories, suggesting an extremely evolved unit. Volcaniclastic facies of ignimbrites, lapilli-tuffs, felsic crystal tuffs, and massive polymictic breccias represent an explosive volcanism cycle in the Santa Rosa Formation. This volcaniclastic association has mineralogic and geochemical characters very similar to the coherent facies. Metric dikes and stocks of granitic porphyries and equigranular granitoids complete this formation. The deposition was driven by large ~ 30 km length NESW crustal fissures, and subordinate NWSE, where magmatic flow are predominantly vertical. These upper volcanic rocks and associated porphyries and granites exhibit intraplate geochemical affinity, peraluminous composition, and transitional subalkaline to alkaline characteristics. Hydrothermally altered zones were identified in these suites, pointing to a metallogenetic potential for them. The presence of several isolated blocks in a flat topography resembles monogenetic eruptive system in the Sobreiro Formation. The topographic highs could have been originated scutulum-type lava accumulation. The volcaniclastic deposits that occur in the top of the lava flow are related to autoclastic fragmentation processes, although can be related to pyroclastic flow regime originated in the hills. The eruption model for the upper unit is very similar to Sierra Madre Occidental ignimbritic sequence, located in North America. The fissure-controlled volcanism in the São Félix do Xingu region could have been related to a batholith or series of batholiths generated in extensional tectonic regime occurred in the Amazonian craton. The integration of Nd isotope data with the possible metallogenetic zoning that occurs in the south portion of the Amazonian craton, between Serra do Cachimbo Graben and São Félix do Xingu region, suggests that the evolution of this portion is related to an approximately eastwest oceancontinent orogenesis, materialized by progressively younger 2.1 1.88 Ga magmatic arcs. The generation of 1.88 Ga calc-alkaline volcanism in the São Félix do Xingu region can be explained by flattening in the subduction angle and following arc migration, as occurs in the Andes Belt and Rocky Mountains. In this scenario, the exclusively crustal 1.87 Ga volcanism of the Santa Rosa Formation could have been linked to extensional tectonic identified in several regions of the Amazonian craton that extended until Mesoproterozoic.
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L'entreprise virtuelle à travers l'organisation des activités industrielles : le cas de la société Logistock / The virtual enterprise through the organisation of industrial activities : the case of the Logistock company

Maumus, Gilles 11 December 2015 (has links)
L’inadaptation des organisations hiérarchiques à l’émergence de la virtualité s’exprime à travers les exigences suivantes : les dirigeants modernes doivent composer entre « organisations dures » et « organisations molles », entre science quantitative et qualitative, entre flexibilité et productivité maximale, entre performance de l'entreprise et qualité de la vie au travail, entre qualité des produits et désir des clients. Nous appuyant sur l’abductivité de notre propre expérience, c'est-à-dire en faisant des allers-retours entre les cadres théoriques et les observations de terrain, cette recherche tend à montrer que la firme virtuelle est l’une des réponses organisationnelles apportée à l’adaptation au nouveau contexte économique.Face aux incertitudes entourant le concept d’entreprise virtuelle et surtout à la multiplicité des références utilisées en la matière, il nous a semblé nécessaire de le clarifier, ce qui nous a conduit à élaborer un cadre théorique spécifique faisant la synthèse des aspects divers de la littérature sur l’entreprise virtuelle, puis à nous interroger sur la disparition de l’entrepreneur pour enfin envisager l’avenir de ce type d’organisation comme business model. Ainsi, dans ce nouvel environnement, un nouveau type d'entreprise est née : mince, flexible, dont l'objectif est de limiter son activité interne à ses seules compétences stratégiques et d'externaliser toutes les autres fonctions en les confiant à des fournisseurs, des sous-traitants, ou des partenaires extérieurs. Ainsi l'entreprise se concentre sur ce qu'elle sait le mieux faire et peut croître rapidement ou lancer régulièrement de nouveaux produits avec moins de capitaux et des structures de management plus réduites. / The inadequacy of hierarchical organizations to the emergence of virtuality is expressed through the following requirements: modern leaders must compromise between « hard organizations » and « soft organizations », quantitative and qualitative sciences, flexibility and maximum productivity, company performance and quality of work life, product quality and customer’s desires. Building on the abductivity of our own experience, that is to say by going back and forth between theoretical frameworks and field observations, this research suggests that the virtual firm is one of the organizational responses adapted to the new economic environment. Facing the uncertainties surrounding the concept of virtual enterprise, and especially the multiplicity of references used, it seemed necessary to clarify it, which led us to develop a specific theoretical framework summarizing the various aspects of literature on the virtual enterprise, and to wonder about the disappearance of the head-manager to finally consider the future of this type of organization as a business model. Thus, in this new environment, a new type of company is born: thin, flexible, which aims to limit its internal activity to its own strategic competencies and outsource all other functions by entrusting them to suppliers, subcontractors or external partners. Thus, the company focuses on what it knows better and can grow quickly or regularly launch new products with less capital and smaller management structures.
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Le défilé de mode comme «événement» théâtral : trois cas d'analyse : Viktor & Rolf, Alexander McQueen et John Galliano

Simard, Jean-Pascal January 2006 (has links) (PDF)
Ce mémoire porte sur trois défilés de mode au cours desquels furent présentées les créations du duo Viktor & Rolf, d'Alexander McQueen et de John Galliano. Il s'agit d'une étude sémiotique du défilé de mode comme « événement », comme présentation spectaculaire dans le sens théâtral du terme. Le concept d'événement est ici de prime importance, car il reconduit l'idée que le défilé est une présentation hors du commun, originale et unique des créations. Cette problématique du défilé comme événement commande une analyse minutieuse et systématisée de tous les aspects de la présentation et de tous les intervenants impliqués dans sa mise en forme, cela en tenant compte que chaque défilé se déroule dans des circonstances spatiales et temporelles spécifiques mais a toujours pour but de créer des atmosphères aptes à séduire un public bien particulier trié sur le volet par les organisateurs. Au chapitre premier, une description formelle de chacun des trois défilés de mode est développée selon trois axes définissant chacune des présentations, soit l'environnement, les vêtements et les mannequins. Ces trois pôles sont développés suivant la chronologie des événements et mettent en lumière les principaux éléments qui seront repris en profondeur au cours des analyses. Le chapitre second présente les théories d'Anne Ubersfeld publiées dans deux de ses ouvrages majeurs Lire le théâtre I et II qui traitent du modèle actantiel développé en regard du théâtre. Ce modèle, fondé sur la théorie sémiotique de Greimas, tient compte des rôles actantiels tenus par le destinateur, le sujet, le destinataire, l'objet, l'adjuvant et l'opposant, et ce sont ces paradigmes qui sont ici retenus dans le but de faire ressortir les interrelations qui se tissent au sein de chacun des défilés de mode selon des circonstances spatio-temporelles spécifiques. Le troisième chapitre, qui est essentiellement celui des analyses de cas, met le modèle actantiel en pratique mais tient également compte de trois aspects particuliers du défilé de mode: le récit, au sens théâtral du terme, les enjeux financiers et les artifices de création. Ces adaptations du modèle actantiel aux cas d'analyse conduisent, dans une certaine mesure, à la construction d'un nouveau gabarit analytique. En conclusion à ce mémoire et relativement à l'aspect séducteur du défilé de mode, ce sont les hypothèses développées par Jean Baudrillard qui servent d'assises théoriques. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Défilé, Mode, Événement, Théâtre, Spectacle, Sémiologie, Viktor & Rolf, Alexander McQueen, John Galliano.
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Les réactions stratégiques de l'industrie pharmaceutique face aux controverses sur l'accès aux médicaments anti-Sida dans les pays les moins avancés : étude des cas GlaxoSmithKline et Pfizer Inc.

Korrich, Oumayma 09 1900 (has links) (PDF)
L'idée de cette recherche part du constat qu'il existe, encore aujourd'hui, de fortes inégalités d'accès aux médicaments entre le Nord et le Sud. Ces inégalités sont frappantes pour bon nombre de maladies mais le cas du VIH/Sida, maladie qui touche aussi bien les pays développés que les pays pauvres et qualifiée de « pandémie du XXIème siècle », a retenu notre attention. En effet, depuis l'apparition des trithérapies en 1996, la gravité de la situation dans les pays les moins avancés à cause des ravages de la maladie a attiré l'attention du monde entier sur la nécessité de l'amélioration de l'accès aux médicaments anti-Sida dans ces pays. Partagée entre sa vocation de santé publique et sa perpétuelle recherche de profit, l'industrie pharmaceutique devient alors la cible de nombreuses critiques. Ainsi, le but de cette recherche est de montrer comment certaines entreprises de l'industrie pharmaceutique ont réagi face aux pressions exercées par leur environnement face à la controverse de l'accès aux médicaments anti-Sida dans les pays les moins avancés. Cette recherche qualitative repose sur l'analyse de deux études de cas d'entreprise: GlaxoSmithKline et Pfizer Inc, en se basant sur les pressions exercées par leur environnement dans le cadre de la controverse de l'accès aux médicaments anti-Sida. C'est par le biais de la théorie institutionnelle et de la théorie de la dépendance de ressources que nous avons analysé ces pressions. Le modèle des stratégies de réponse au conflit de Thomas et Pasquero nous a permis, quant à lui, d'identifier les stratégies adoptées. Nous constatons, à l'issue de cette étude, que les stratégies des laboratoires pharmaceutiques ont évolué dans le temps, pour passer de la compétition à la collaboration, en passant par le compromis et l'accommodement, les stratégies variant en intensité selon la position de l'entreprise sur le marché. L'adoption de ces stratégies a été entraînée par les pressions exercées à la fois par l'environnement institutionnel et l'environnement organisationnel des laboratoires, les pressions les plus importantes ayant été exercées d'un côté par les ONG et de l'autre par la croissance du marché des génériques. La prise de décision des entreprises serait ainsi motivée par la recherche de profit mais activée par une quête de légitimité sociale. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Industrie pharmaceutique, stratégies de réponse aux pressions, accès aux médicaments, VIH/Sida, théorie institutionnelle, théorie de dépendance des ressources, GlaxoSmithKline, Pfizer Inc., légitimité sociale.
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Le concept de "routine organisationelle" entre cognition et institution

Mangolte, Pierre-André 06 January 1998 (has links) (PDF)
Le concept de routine organisationnelle a été avancé par Nelson et Winter en 1982 pour expliquer le comportement des firmes dans une perspective évolutionniste. La thèse propose une interprétation et redéfinition du concept qui permet d'intégrer dans la routine elle-même la dimension institutionnelle de l'économie. La routine est rattachée à un principe général d'explication du comportement, en termes d'habitudes. Ce principe appliqué aux organisations conduit à distinguer des "répertoires" de routines (ou dépôts) qui mémorisent des connaissances productives situées, (2) et les performances actuelles ou "routines en acte" qui en sont l'expression dans un certain contexte. Les connaissances ainsi stockées sont articulées ou tacites, et cet aspect de la théorie sépare cette approche d'autres théories de l'organisation (Simon, March, Cyert, etc.). les routines permettent d'expliquer la performance d'ensemble de la firme dans une hypothèse de trêve du "conflit intra-organisationnel", car la trêve maintient l'ensemble des membres de l'organisation dans le cadre du circuit routinier inscrit dans les répertoires. En levant cette hypothèse, on aboutit à une redéfinition des routines organisationnelles selon deux dimensions, cognitive et sociale. Les répertoires cristallisent alors aussi des relations sociales, qui une fois stabilisées deviennent institutions. Le cognitif et l'institutionnel ne relèvent pas des mêmes logiques de formation, ce qui oblige à envisager différemment les processus de transformation des différentes routines.

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